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RESOLUÇÃO DE QUESTÃO

1)

A) Houve nulidade da sentença por ferir princípio processual, cerceamento de defesa. Devendo
ser sustentado pelo Pedro Ibis. Ressaltando que apenas tomou o conhecimento de sua
existência e que esta presenciou os fatos quando ocorreu a oitiva da vítima. Desta forma,
podemos classificar a testemunha como referida, o que segundo preceito legal, previsto no art.
401, § 1º do CPP não será contabilizada no rol máximo de 8 testemunhas.

B) Deve ser suscitado por Pedro Ibis que não há argumentos validos que possa justificar o
aumento acima do mínimo, que venha a ser de 1/3. Não podendo então a pena ser majorada
em 3/8 conforme preceitua a sumula 443 do STJ.

2)

A) De imediato, deve ser reconhecida a nulidade de sentença. Já que na denúncia consta


apenas que o acusado guardava em seu local de trabalho, duas armas de fogo de calibre
restrito. Enquanto o magistrado condena por dois crimes. Fere então o princípio do
contraditório e a ampla defesa. O MP deveria aditar a denúncia em prazo de 5 dias,
conforme art. 384 do CPP. Como não foi feito e, o juiz, condenou por dois crimes há uma
nulidade de sentença.
B) Vale ressaltar que em acordo com art. 16 da Lei 10.826/03, no inciso IV do §1° deixa
claro que o crime cometido é único e não dois crimes autônomos.

3)

A) A princípio cabe ressaltar que o juiz não pode participar das negociações realizadas
entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o
delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério
Público, ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e
seu defensor. O juiz teria o papel apenas de homologar o acordo. Conforme preceitua o
art. Art. 4º, § 6º, da Lei nº 12.850/2013.
B) Deve ser observado que apesar de ter mais de 3 agentes e cada um com suas funções
predefinidas o intuito era apenas de cometer um ÚNICO crime e não vários como é
definido pelo art. 288 do CP. Desta forma não há o que se falar em organização
criminosa como preceitua o art. 2º da Lei nº 12.850/2013.

4)

A) Da decisão de pronúncia caberá recurso em sentido estrito, nos termos do Art. 581,
inciso IV, do CPP. Todavia, se fosse por impronuncia, não seria possível a interposição
de recurso em sentido estrito. Devendo nesses casos ser interposta Apelação conforme
art. 416 do CPP.
B) Uma vez que a suposta ré fora ameaçada pela vítima, essa agiu em sua legitima defesa.
Ressaltando que a acusada foi ameaçada com a seguinte frase: “se Maria a xingasse
novamente, ela a mataria gastando apenas uma munição da sua arma”. Houve um
equívoco por parte de Maria, situação de fato que, se existisse, tornaria a ação
legítima. Conforme prevê o art. 20, §1º CP.

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