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Sistema estelar

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Um sistema estelar normalmente é composto por um pequeno


número de estrelas que orbitam entre si, conectadas por atração
gravitacional. [1] O termo sistema estelar também pode ser usado
para referir-se a sistemas planetários de estrelas solitárias, similares
ao Sistema Solar. [2][3] Um número muito grande de estrelas que
estão agrupadas gravitacionalmente, embora sejam também sistemas
estelares, é normalmente chamado de aglomerado estelar.

Índice Impressão artísitca das órbitas de


HD 188753, um sistema estelar
Sistema planetário
múltiplo.
Sistema binário
Sistemas estelares multiplos
Referências

Sistema planetário
Um sistema planetário consiste em objetos não-estelares que orbitam uma estrela, tal como planetas,
Satélites Naturais, asteróides, meteoros, cometas e poeira cósmica. [4][5] O sistema planetário ao qual
pertence o planeta Terra é denominado Sistema Solar. Aos demais, se dá a denominação de extra-solares.

Sistema binário
Um sistema estelar binário é um sistema composto por duas estrelas orbitando em torno de um centro
gravitacional comum. Segundo recenseamentos efetuados entre as estrelas da Via Láctea, ao menos um terço
dos sistemas estelares são binários. Normalmente aparentam ser uma única estrela à olho nu, ou dependendo
das distâncias envolvidas, até mesmo quando vistas por sistemas especiais.

O período de revolução do sistema pode ser breve - menos de 20 minutos em certos casos extremos; outras
vezes, ao contrário, é muito longo. Gama de Virgem, próxima de Spica (Alfa da Virgem), é constituída por
duas estrelas que tem exatamente o mesmo brilho, com período de revolução de 180 anos.

Sistemas estelares multiplos


Sistemas estelares múltiplos sao sistemas compostos por mais de duas estrelas. [6] Sistemas estelares
múltiplos com tres estrelas são denominados triplos; com quatro, quádruplos; com cinco, quíntuplos, e
assim sucessivamente. Estes sistemas sao menores do que os chamados clusters, grupos de estrelas
compostos em torno por 100 a 1.000 estrelas.[7]
Em teoria, compreender um sistema estelar múltiplo é mais difícil do que compreender um sistema binário,
já que a dinâmica do sistema pode ser aparentemente caótica, e inicialmente nao se sabe o número exato de
corpos celestes envolvidos.

Dependendo de sua configuração, um sistema múltiplo pode ser instável, já que uma estrela, devido ao
excesso de aproximação com uma de suas companheiras, pode receber uma aceleração que a faça ser ejetada
do sistema. [8] A instabilidade não ocorre em sistemas denominados hierárquicos. [9] Em um sistema
hierárquico as estrelas pertencentes ao conjunto se encontram divididas em dois ou mais sub-grupos e os
sub-grupos orbitam em torno de um centro gravitacional comum. [10].

Devido à mencionada instabilidade, sistemas estelares triplos geralmente são hierárquicos: duas estrelas em
um sistema binário formando um sistema triplo com uma companheira mais distante. O sistema estelar
Castor (Alpha Geminorum), por exemplo, constituido por seis estrelas, consiste em duas estrelas binárias
distantes orbitando dois pares de binárias mais próximos. [11]

Referências
7. p. 24, Galactic Dynamics, James Binney and
1. "Star system" in Modern Dictionary of
Scott Tremaine, Princeton University Press,
Astronomy and Space Technology. A.S.
Bhatia, ed. New Delhi: Deep & Deep 1987, ISBN 0691084459. (em inglês)
Publications, 2005. ISBN 81-7629-741-0 8. Multiple Stellar Systems: Types and Stability,
Peter J. T. Leonard, in Encyclopedia of
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just like our own Solar System (http://outreac Astronomy and Astrophysics, P. Murdin, ed.,
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2007. S. Evans, Quarterly Journal of the Royal
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4. Dsrling, David J. (2004). The Universal Book 19 de setembro de 2006, no Wayback
Machine., A. Tokovinin, in "Massive Stars in
of Astronomy, from the Andromeda Galaxy
to the Zone of Avoidance (em inglês). New Interacting Binaries", August 16–20, 2004,
Quebec (ASP Conf. Ser., in print).
Jersey: Wiley. p. 394. ISBN 0471265691
11. Castor A and Castor B resolved in a
5. Illingworth, Valerie (2000). Collins Dictionary
of Astronomy (em inglês). Londres: Collins. simultaneous Chandra and XMM-Newton
observation (http://adsabs.harvard.edu/abs/2
ISBN 0007102976
003A%26A...402..719S), B. Stelzer and V.
6. Understanding Variable Stars, John R. Burwitz, Astronomy and Astrophysics 402
Percy, Cambridge: Cambridge University (May 2003), pp. 719–728.
Press, 2007, ISBN 0521232538. (em inglês)

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