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Matéria: Pentateuco
Evolução
A verdade Absoluta?
Este assunto é muito relevante para nós hoje pois, saber sobre nossas origens,
ajudará na descoberta de quem nós somos.Devemos nos perguntar então: as
características que a natureza tem, (sua complexidade, variedade, grandeza, fragilidade,
etc) evidenciam que processos naturais não guiados trouxeram tudo isso a existência,
ou, que uma mente inteligente orquestrou tudo?
Alfred Russel Wallace e Charles Darwin criaram uma teoria chamada “evolução
das espécies” em meados do século XIX. A teoria foi publicada em 1859, desde então,
todo aquele que se propõe a ser um cientista, ou falar “cientificamente”, precisa ser
adepto da teoria de evolução das espécies, do contrário, ele não estará sendo condizente
com a “realidade”.
O cerne da teoria diz que “todas as variedades de formas de vida provêm de uma
simples célula ou ancestral comum”, e que, “o processo pelo qual plantas e animais se
adaptam a um ambiente em transformação durante um longo período de tempo” é a
seleção natural. Anomalias no código genético (mutações) permitem ao ser vivo
adequar-se as condições do ambiente, fazendo com que sua espécie se adapte e
sobreviva.
Essa adaptação passa a fazer parte do código genético da espécie, e isso faz com
que a próxima geração traga as características adquiridas pelo ancestral, ou seja,
sobrevivem somente os mais adaptados as condições do ambiente, e assim, esse
organismo passa a ter uma nova característica genética.
Essas formas transitórias não são encontradas até hoje! Sendo o gradualismo um
ponto chave para que a especiação acontecesse até termos a variedade biológica atual,
muitas formas transicionais, em cada espécie, deveriam ser evidentes até hoje. Este é
apenas um dos problemas que a evolução biológica enfrenta.
Podemos listar ainda o efeito criativo que a seleção natural “tem” quando
mencionada. A seleção natural seleciona a “prole mais forte” e deixa a mais fraca
morrer, o problema é que ela faz exatamente isso, seleciona a prole mais forte, ou seja,
essa prole já existe.
Além disso, quando olhamos para as células de cada ser vivo e as comparamos,
vemos que todas tem praticamente os mesmos mecanismos de funcionamento. Os
papéis do DNA, do RNAm e da proteína são idênticos, de tal forma que é impossível
dizer qual seria o modelo primitivo de uma célula.
Para que tal “evolução” acontecesse, era necessário que o ambiente onde a vida
habitava, tivesse ao menos um pouco mais de tempo que a própria vida. Pensando nisso,
era necessário datar a idade geológica de acordo com a teoria da evolução, para assim,
tudo se encaixar logicamente.
Chumbo ou Hélio?
No ano de 1947, um homem chamado Clair Peterson foi convocado para utilizar
um espectrômetro de massa em cristais de Zircônio (ZnSiO 4) para calcular a quantidade
de chumbo que escapava dos cristais, chegando assim a idade definitiva da Terra.
A ideia é que, em sua forma inicial, o átomo de Urânio (U) que está dentro do
Zircônio se torna Tório (Th), o Tório se torna Protactínio (Pa), até que finalmente decai
para sua ultima camada e se torna Chumbo (Pb), o elemento mais estável deles. Se você
souber qual a fração em que o urânio está se tornando chumbo, então saberia a quanto
tempo isso estaria acontecendo.
Após seis anos de pesquisa, Clair Peterson chegou a conclusão de que a idade
“real” da Terra era de aproximadamente 4,6 bilhões de anos. O que bate com a
descrição de 3,8 bilhões de anos de evolução biológica, propiciando a adaptação da vida
num ambiente totalmente inóspito como a Terra.
Este método é o mais antigo e refinado que existe. Acredita-se que a sua
porcentagem de precisão gira em torno de 0,1% ( 1 milhão de anos ) e 1% (4,5 bilhões
de anos). Os problemas com a idade da terra já começam com a datação. Este método é
muito impreciso, além de não trazer uma real leitura do que está acontecendo dentro da
rocha.
Isso significa dizer que a ideia de um universo estático, ou de que existe uma
força reguladora mantendo a ordem do universo, não condiz com a realidade. Era
impensável, até então, a ideia de um universo que não fosse eterno, estático, mas com a
teoria da relatividade geral de Einstein, temos agora um universo em movimento, e
melhor, que teve um início.
Esse postulado não foi bem aceito pela comunidade científica pois, derrubou
séculos de pensamento científico construído sobre um Éter. Até então, somente a Bíblia
dizia que o universo tivera um início, mas agora alguém estava propondo
cientificamente que o universo tivera um início e que isso poderia ser testado para ser
comprovado.
Essa ideia de um universo que teve inicio é mais antiga que a teoria da evolução.
Em 1848 Edgar Allan Poe publicou um livro chamado Eurekaonde sugere que o
universo foi criado por Deus, do nada, através de uma enorme explosão de uma
partícula primordial.
Hubble observou que as galáxias estavam se afastando umas das outras, e que
cada um se movia em grupos. Isso só foi perceptível com a utilização de um método
chamado “desvio espectrográfico da luz das galáxias para o vermelho” (redshift). Isso
significa que quanto mais uma galáxia se distancia, mais a cor dela se torna
avermelhada.
Logo, seria fácil encontrar galáxias que estivessem se formando, mas não é isso
que vemos quando olhamos para o universo. Vemos galáxias com aparência de adultas,
completamente formadas, e se o universo não é eterno, então porque todas as galáxias
parecem ser adultas?
O próprio Thomas Huxley escreveu que uma vida cheia de moralidade, uma vida
eticamente correta, é incompatível com o “sucesso na luta cósmica pela existência”. Em
outras palavras, para ser coerente com o evolucionismo, o homem deve abandonar a
perspectiva que tem daquilo que é certo ou errado pois, nada mais é do que um
organismo como trilhões de átomos que vieram a existência sem propósito algum.
Isso abre portas para homens como Friedrich Nietzsche, Karl Marx, Ernst
Haeckel criarem filosofias que diminuem o ser humano (comunismo, racismo, nazismo)
e, assim, propagar um modo de vida sem sentido ou propósito, no qual só resta a falta
de esperança de que “virá a ajuda de algum lugar para nos salvar de nós próprios”
O homem é mais do que uma mera máquina, mais do que uma bola de átomos
ambulante. De onde vem o desejo de se ter um sentido para a vida? De onde vem a
noção de certo e errado? De onde vem o ciúme, o amor, a alegria, a tristeza, são meros
elementos químicos agindo em nosso cérebro sob determinadas condições sanguíneas e
neurológicas?
Não existe um método científico pelo qual se entenda a causa desse “desejo pela
eternidade implantado no coração do homem”. Deus assim o fez para que esse pudesse
reconhecer quem fez todas as coisas e pudesse dar glória ao Criador por tudo quanto
fez.
Conclusão
As evidências nos levam para uma mente inteligente que projetou todo o
universo. A interpretação delas muda de acordo com a perspectiva do observador. A
sinceridade do cientista em buscar de fato compreender aquilo que vê deve ser mais
forte do que suas convicções pois, as evidências nem sempre nos levarão aonde
queremos.
Gênesis nos ensina que Deus criou o mundo em 6 dias, pela sua palavra, e viu
que tudo era bom (Gên 1:31), logo, a humanidade é mais do que um simples conjunto
de átomos. O homem é feito a imagem e semelhança de Deus e nada do que ele diga
poderá negar isso.
É importante saber de aonde viemos pois isso nos ajudará a entender quem
somos, mas a palavra de Deus já o faz perfeitamente, e a evidência científica aponta
para isso. O evolucionismo não consegue responder a questões como o porque sabemos
que é errado matar, nem o porque de uma mãe sentir-se tão feliz ao ter o filho nos
braços.
Deus é o criador de todas as coisas, e a Ele deve ser dada toda honra e toda
glória por tudo que fez. A natureza "evidencia a obra de suas mãos" e " um dia discursa
a outro dia" (Sl 19: 1, 2) que tudo isso foi criado por Ele. A Deus seja toda honra e toda
glória para todo sempre.
Referências
C. LENNOX, John. Por que a ciência não consegue enterrar Deus. São Paulo:
Mundo Cristão, 2011.
J. B. LOURENÇO, Adauto. Como tudo começou. São Paulo: Editora Fiel, 2007.
LUCAS, Ernest. Gênesis hoje – gênesis e as questões da ciência. São Paulo: ABU
Editora, 1994.