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Equipe Responsável:
Autores:
Wanderson Alves Porto
Outubro 2005
Agradecimentos:
Minha Esposa Elisabeth e os meus Filhos Ana Elise e Paulo Rafael.
Pelos inúmeros sábados que passaram sem mim.
A Equipe do CIEP 302 pelo apoio dado.
Aos colegas de curso.
Aos professores Massena, Marta, Nadja e Sérgio, pelo carinho e
Presteza, por acreditarem em um país melhor, investindo seus tempos
em nós professores do Ensino Médio.
Na verdade este símbolo mostra que uma determinada área possui material com um
nível de radioatividade além das que normalmente convivemos, pois não estamos
isento a radioatividade.
Veja
Até mesmo em vegetais pode ser detectada a radioatividade: as batatas, por exemplo,
contêm potássio-40. As plantas, o carbono-14.
O trocadilho é intencional, queremos tornar fácil o que pelo senso comum chamamos
de complicado. Usarei primeiramente duas máximas sobre o processo de ensino-
aprendizagem, pois quem ensina aprende, e quem aprende a medida que aprende
também ensina.
Máxima 1:
“Posso fazer com que o outro faça algumas economias de tempo e de meios, mas
jamais posso aprender em seu lugar (...)” (MEIRIEU 1998:35)
Máxima 2:
“O papel do educador é ”suscitar e desenvolver” competências identificadas em função
de sua utilidade social, de que a educação não é então a admiração beata da aptidões
que despertam, mas o fato de fornecer instrumentos precisos que permitem que os
indivíduos se integrem em um grupo social determinado, que nele encontrem um lugar,
o seu lugar” (MEIREIEU 1998:36)
É fundamental que o professor que utilize este material dê suma importância aos
organizadores prévios sugeridos, tais como textos suplementares, poesias e poemas,
sugestão de filmes, trechos de livros que instiguem o aluno a pesquisa e leitura,
debates interdisciplinares e outros. Esta postura vai fazer distinção entre aprendizagem
que Ausubel chama de significativa da aprendizagem puramente mecânica.
Infelizmente nossa tradição escolar retratada na maioria dos livros didáticos, isto diz
respeito a educação química no Brasil, privilegia uma abordagem mecanicista do
conteúdo, que tem sua origem no academicismo dos “encastelados mestre e
phdeuses”. Nesta abordagem as informações estão desligadas da realidade vivida e
não se busca a correlação entre assuntos, o foco é o quanto se pode acumular de
conhecimento dito científico por transmissão de informações, o que Paulo Freire já
protestava chamando esta abordagem de educação bancária. Em contrapartida temos
uma educação dialógica, que é libertadora, no sentido que esta constrói no sujeito um
senso de cidadania. No próprio PCN de química chama atenção para um ensino da
Química que combine uma visão sistêmica, que seja capaz de instrumentalizar o
aprendiz para uma melhor interpretação do seu mundo, que demonstre o caráter
dinâmico desta área do conhecimento, com sua historicidade e construção, numa visão
de mundo mais articulada, em detrimento a uma visão fragmentada do conhecimento;
com a formação da cidadania, que vai submeter o conhecimento advindo da Química
a uma avaliação de natureza ética e que irá contribuir para o desenvolvimento de
valores humanos.
O
que chamamos de aprendizagem significativa ?
Ausubel acredita que uma aprendizagem para ser significativa seja um
processo pelo qual uma nova informação é relacionada a um aspecto relevante
que já existe na estrutura cognitiva de um indivíduo, ou seja, é importante buscar aquilo
que o sujeito já sabe.
Uma categoria importante para Ausubel é a de conceito subsunçor, estes são
conceitos existentes na estrutura cognitiva do indivíduo. Durante a aprendizagem
significativa a nova informação é assimilada por subsunçores relevantes pré-existentes
na estrutura cognitiva do aprendiz. Cada nova informação apreendida, durante o
processo de aprendizagem significativa, resulta em aumento e transformação de
subsunçores pré-existentes.
A bomba A bomba
chora nas noites de chuva, enrodilha-se
nas chaminés
A bomba A bomba
é uma flor de pânico apavorando os faz week-end na Semana Santa
floricultores A bomba
A bomba tem 50 megatons de algidez por 85 de
é o produto quintessente de um ignomínia
laboratório falido A bomba
A bomba industrializou as térmites convertendo-
é estúpida é ferotriste é cheia de as em balísticos
rocamboles interplanetários
A bomba A bomba
é grotesca de tão metuenda e coça a sofre de hérnia estranguladora, de
perna amnésia, de mononucleose,
A bomba de verborréia
dorme no domingo até que os morcegos A bomba
esvoacem não é séria, é conspicuamente tediosa
A bomba A bomba
não tem preço não tem lugar não tem envenena as crianças antes que
domicílio comece a nascer
A bomba A bomba
amanhã promete ser melhorzinha mas continua a envenená-las no curso da
esquece vida
A bomba A bomba
não está no fundo do cofre, está respeita os poderes espirituais, os
principalmente onde não está temporais e os tais
A bomba A bomba
mente e sorri sem dente pula de um lado para outro gritando: eu
A bomba sou a bomba
vai a todas as conferências e senta-se A bomba
de todos os lados é um cisco no olho da vida, e não sai
A bomba A bomba
é redonda que nem mesa redonda, e é uma inflamação no ventre da
quadrada primavera
A bomba A bomba
tem horas que sente falta de outra para tem a seu serviço música estereofônica
cruzar e mil valetes de ouro,
A bomba cobalto e ferro além da comparsaria
multiplica-se em ações ao portador e A bomba
portadores sem ação tem supermercado circo biblioteca
esquadrilha de mísseis, etc. A bomba
A bomba desenha sinais de trânsito
não admite que ninguém acorde sem ultreletrônicos para proteger
motivo grave velhos e criancinhas
A bomba A bomba
quer é manter acordados nervosos e não admite que ninguém se dê ao luxo
sãos, atletas e paralíticos de morrer de câncer
A bomba A bomba
mata só de pensarem que vem aí para é câncer
matar A bomba
A bomba vai à Lua, assovia e volta
dobra todas as línguas à sua turva A bomba
sintaxe reduz neutros e neutrinos, e abana-se
A bomba com o leque da reação
saboreia a morte com marshmallow em cadeia
A bomba A bomba
arrota impostura e prosopéia política está abusando da glória de ser bomba
A bomba A bomba
cria leopardos no quintal, não sabe quando, onde e porque vai
eventualmente no living explodir, mas preliba
A bomba o instante inefável
é podre A bomba
A bomba fede
gostaria de ter remorso para justificar-se
mas isso lhe é vedado A bomba
A bomba é vigiada por sentinelas pávidas em
pediu ao Diabo que a batizasse e a torreões de cartolina
Deus que lhe validasse o batismo A bomba
A bomba com ser uma besta confusa dá tempo
declare-se balança de justiça arca de ao homem para que se salve
amor arcanjo de fraternidade A bomba
A bomba não destruirá a vida
tem um clube fechadíssimo O homem
A bomba (tenho esperança) liquidará a bomba.
pondera com olho neocrítico o Prêmio
Nobel
A bomba
é russamenricanenglish mas agradam-
lhe eflúvios de Paris
A bomba
oferece de bandeja de urânio puro, a
título de bonificação, átomos
de paz
A bomba
não terá trabalho com as artes visuais,
concretas ou tachistas
Rosa de Hiroshima
Vinicius de Morais Responda as questões abaixo:
Pensem nas crianças 1-) Quem são os autores? Eles são
Mudas telepáticas contemporâneos? Em que época eles
Pensem nas meninas viverão?
Cegas inexatas 2-) Qual a principal preocupação destes
autores?
Pensem nas mulheres 3-) Onde podemos encontrar paralelos
Rotas alteradas entre as duas poesias?
Pensem nas feridas 4-) O que você entende do verso:
Como rosas cálidas “A bomba
Mas oh! não se esqueçam é produto quintessente de um
laboratório”.
Da rosa da rosa
5-) De Carlos Drummond, dê exemplos
Da rosa de Hiroxima versos em que o autor personifica a
A rosa hereditária bomba? Isto é uma figura de
A rosa radioativa linguagem? Qual?
Estúpida e inválida 6-) “A bomba
A rosa com cirrose tem 50 megatons de algidez por 85 de
ignomínia”.
A anti-rosa atômica Você entende este verso? Justifique
Sem cor sem perfume sua resposta?
Sem rosa sem nada. 7-) Carlos Drummond de Andrade cita
alguns elementos químicos, quais são
eles?
8-) Comente: “A bomba
pondera com olho neocrítico o
prêmio Nobel”.
9-) Mostre e tente explicar a contradição
no verso:
“A bomba
oferece de bandeja de urânio puro, a
título de bonificação, átomos
de paz”.
Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi
chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou
depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se
aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a
partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.
O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de
Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e
a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a
individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e
fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele
se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si
mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas,
enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e
desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética
desse modo de ser e estar.
Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como
escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de
agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta
Drummond de Andrade.
Vinícius de Moraes
Dele disse Carlos Drummond de Andrade: "Vinicius é o único poeta brasileiro que
ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural". "Eu
queria ter sido Vinicius de Moraes".
O que torna Vinicius um grande poeta é a percepção do lado obscuro do
homem. E a coragem de enfrentá-lo. Parte, desde o princípio, dos temas fundamentais:
o mistério, a paixão e a morte. Quando deixa a poesia em segundo plano para se
tornar show-man da MPB, para viver nove casamentos, para atravessar a vida
viajando, Vinicius está exercendo, mais que nunca, o poder que Drummond descreve,
sem conseguir dissimular sua imensa inveja: "Foi o único de nós que teve a vida de
poeta".
Marcus Vinitius da Cruz e Mello Moraes aos nove anos de idade parece que
pressente o poeta: vai, com a irmã Lygia ao cartório na Rua São José, centro do Rio, e
altera seu nome para Vinicius de Moraes. Nascido em 19-10-1913, na Rua Lopes
Quintas, 114 — bairro da Gávea, na Cidade Maravilhosa, desde cedo demonstra seu
pendor para a poesia. Criado por sua mãe, Lydia Cruz de Moraes, que, dentre outras
qualidades, era exímia pianista, e ao lado do pai, Clodoaldo Pereira da Silva Moraes,
poeta bissexto, Vinicius cresce morando em diversos bairros do Rio, infância e
juventude depois contadas em seus versos, que refletiam o pensamento da geração de
1940 em diante.
Em 1929, ano em que Vinicius bacharela-se em Letras no Santo Inácio. No ano
seguinte entra para a faculdade de Direito da rua do Catete, sem vocação especial.
Defende tese sobre a vinda de d. João VI para o Brasil, para ingressar no "Centro
Acadêmico de Estudos Jurídicos e Sociais" (CAJU).
Em 1936, substitui Prudente de Moraes Neto como representante do Ministério
da Educação junto à Censura Cinematográfica. Publica, em separata, o poema "Ariana,
a mulher". Conhece o poeta Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, dos
quais se torna amigo.
No ano de 1946, assume seu primeiro posto diplomático: vice-consul do Brasil
em Los Angeles, Califórnia (USA). Ali permanece por quase cinco anos, sem retornar
ao seu país.
Visita o poeta Pablo Neruda, no México, que se encontrava gravemente
enfermo. Ali conhece o pinto Diogo Siqueiros e reencontra o pintor Di Cavalcanti. Morre
seu pai. Volta ao Brasil, em 1950.
Em 1969, é exonerado do Itamaraty. No ano seguinte inicia parceria com o
violonista Toquinho.
Inconstante no amor (seus biógrafos dizem que teve, oficialmente, 09
mulheres), um dia foi questionado pelo parceiro Tom Jobim: "Afinal, poetinha, quantas
vezes você vai se casar?".
Num improviso de sabedoria, Vinicius respondeu: "Quantas forem necessárias".
É PRECISO CONHECER O ÁTOMO...
CONHECENDO OS MODELOS
Espero que com esta idéia você tenha entendido o que é um modelo
científico.
Sistema I:
Sistema II
Vamos responder as mesmas perguntas:
Sistema III
Responda de novo:
Espero que seu professor tenha trabalhado bastante com você estes conceitos.
Mas há conceitos que este modelo não pode nos responder, por isso vamos
avançar para outros modelos.
Um pouco de História....
O âmbar, uma pedra amarelada usada por povos antigos como jóia e para
ornamentação. Provém da seiva que há muito tempo escorreu de árvores tipo o
pinheiro e que, ao longo de séculos, foi endurecendo até se transformar em um
sólido semitransparaente o qual, quando polido, toma aspecto ornamental.
Registro sobre o efeito âmbar só existem a partir do século IV a. C, quando
Platão, no Timeu, menciona o “maravilhoso poder de atração desta pedra”. Mas foi
Thales de Mileto, 6 a.C, o primeiro a observar o fenômeno que o âmbar quando
atritado com pedaços de lã, era capaz de atrair corpos leves.
Porém só a partir do século XVII, que o matemático G. Cardano despertado pelas
propriedades de valor medicinal que, para alguns, o âmbar teria, ainda somando-
se o fato dos conhecimentos acumulados por ele, pode estabelecer claramente as
diferenca entre as propriedades do âmbar e as do imã. Foi William Gilbert no final
do mesmo século que trouxe significativas contribuições para compreenderos
fenômenos elétricos. “Foi Gilbert quem, por exemplo, baseado em suas
experiências e inspirado pelo termo elektron (nome que os gregos davam ao
âmbar) denominou de elétricos os corpos que se comportavam como âmbar, e de
não elétricos, os que assim não o faziam” (Rocha 2002:190).
Lendo este texto você pode fazer algum questionamento sobre o modelo de
Dalton?
C
OMO UMA DESCOBERTA PODE MUDAR TUDO....
Em 1896, o cientista francês Henri Becquerel envolveu e guardou uma
amostra de óxido de urânio em uma gaveta que continha algumas
placas fotográficas. Becquerel ficou surpreso ao observar que as placas ficaram
escurecidas pela ação do óxido de urânio que estas haviam sido envolvidas.
Becquerel achou que a propriedade de emissão era do composto de urânio.
Mas foi Marie Sklodowska Curie, esta brilhante mulher, ainda uma jovem polonesa
estudante de doutorado, mostrou que as emissões eram independente do estado
de combinação química do urânio. Concluiu que a fonte era os próprios átomos de
urânio. Ainda, junto com seu marido Pierre, descobriu que os átomos de tório,
rádio e polônio eram emissores de partículas. Ao fenômeno destas emissões
desconhecidas deu-se o nome de radioatividade.
P
OR QUÊ ESTUDAR A RADIOATIVIDADE
É através do estudo da radioatividade que passamos a conhecer o
“poder” do núcleo dos átomos. A química nuclear é utilizada na medicina
tanto para produzir imagens de órgãos internos de corpos vivos, como no
combate ao câncer. Ainda pode ser usada para conservação de alimentos, em
arqueologia para datação de fósseis e na investigação de reações químicas.
Portanto um dos usos mais conhecidos é o uso bélicos nas armas atômicas e
também para geração de energia nas usinas nucleares.
A descoberta do núcleo...
Uma vez tendo conhecimento das partículas alfa (α) e sabedor que estas
emissões se deslocavam com enormes velocidades, propôs o
bombardeamento de átomos por estas partículas, com a finalidade de conhecer o
átomo por dentro.
A experiência de Rutherford consistia no seguinte: Utilizando uma fonte
radioativa emissora de partículas alfa (a), no caso foi um composto de polônio
envolvido em uma caixa de chumbo com um pequeno orifício, bombardeou-se
uma fina lâmina de ouro de 0,0006 mm de espessura. Ao fundo foi colocada uma
tela fluorescente, onde ficaram marcadas as partículas alfa, já que estas
desprendem pequenas faíscas que permitiam então conhecer suas trajetórias.
⇒ A maior parte das partículas alfa havia atravessado a lâmina sem modificar sua
trajetória;
⇒ Uma pequena parte havia-se desviado de um pequeno ângulo;
⇒ Umas poucas haviam voltado para trás, como se houvessem sido
“ricocheteadas de volta pela lâmina de ouro”.
4 9 12 1
2 α + 4 B e → 6 C + 0 n
Estas equações mostram a transmutação nuclear: transformação de um nuclídeo
em outro, provocada pelo bombardeamento com uma partícula.
Z=P
Já que escrevemos que o elétron é 2000 vezes menor, e que a tabela mostra que
pesos de prótons e nêutrons são praticamente iguais, responda:
Onde está concentrada a massa do átomo?
Como P = Z, temos
A=Z+N
A A
Z E ou Z E ou E A
Z
a-) 10Ne20
b-) 92U238
c-) 36Br84
2-) Um átomo possui 38 prótons. Seu número de massa é 92.
Determine:
a-) seu número atômico;
b-) seu número de nêutrons;
c-) seu número de elétrons;
d-) represente-os sabendo que o símbolo do elemento é Sr (estrôncio).
Sabendo que o número atômico do urânio é 92, represente segundo a IUPAC, o(s)
átomo(s) de urânio citado no texto.
Teve dificuldades? Talvez sim, pois fala de dois tipos de átomos de urânio:
235 238
O urânio-235: 92U e o urânio-238: 92U
76 76
32Ge e 34Se
E ainda:
ISÓTONOS são átomos diferentes com mesmo número de nêutrons
Exemplos: 5B11 e 6C12
Aproveite este exemplo e mostre porque o número de nêutrons é igual.
Infelizmente como toda grande descoberta, podemos canalizá-la para o bem como
para o mal. O problema nunca foi a radioatividade, mas é o seu uso e também a
falta de informação sobre o assunto.
V
ocê sabia que...
Antes da descoberta dos raios X por Wilhelm Röntgen (1845-1923),
uma simples fatura levava logo a amputação do membro. Que era
por isso que os cirurgiões eram chamados de “açogueiros”.
Pois bem, foi em um de seus experimentos com raios catódicos que Röntgen
observou que um negativo de filme fotográfico virgem tinha se sensibilizado. A
partir desta observação acidental, que Röntgen pode fazer experiências
posteriores constatando que este raios provocavam a fluorescência em alguns
materiais, como o platinocianeto de bário. Como esses raios não eram desviados
por um campo magnético, Röntgen concluiu que eles não eram raios catódicos,
por isso os denominou raio X.
Logo se descobriu uma importante aplicação para os raios X, a de que estes
permitem que tenhamos uma visão do interior de nosso corpo. Assim pode ser
usado no diagnóstico para tratamento de várias doenças e nas fraturas ósseas.
U
MA MULHER ALÉM DE SEU TEMPO...
Foi durante a primeira grande Guerra
Mundial (1914-1918) que a polonesa,
naturalizada francesa, Marie Curie com o patrocínio
da industria automobilística Renault, criou
ambulâncias com unidades de raios X. Ela mesma
foi para front tirando fotografia de soldados feridos,
ajudando em seus tratamentos. Ela liderou uma
equipe de 18 jovens, em que sua própria filha fazia
parte, eram chamadas “pequenas Curies”. Uma das ambulâncias está no exposta
no Museu Nacional de História Natural, em Paris, como mostrado na foto acima.
R
UTHERFORD E AS RADIAÇÕES
Já dissemos que Rutherford identifcou os três tipos de radiações. Ele fez
passá-las por um campo magnético.
Já estudamos as radiações do tipo alfa (α), estas foram atarídas para o pólo
negativo do campo magnético. Rutherford percebeu que as partículas do tipo alfa
4 +2
2 He
(α) deveria ser o núcleo do átomo de hélio . (professor discuta com seus
alunos esta representação)
4
α
A partícula alfa é assim representada:
------
α
γ
++++ β
A experiência de Rutherford
Rutherford também encontrou outro tipo de radiação, e que esta era atraída pelo
pólo negativo do campo magnético. Medindo a relação carga/massa dessas
partículas, previu que eram elétrons. Tinham alta velocidade e massa
praticamente desprezível, ou seja, seu número de massa estimado é zero (0).
Estas partículas foram denominadas beta (β). Podemos representá-la da seguinte
maneira:
−1
0 β
O núcleo pode emitir elétrons ou radiação beta (β) quando um nêutron é
convertido num próton, num elétron e num neutrino (ν). Esta transformação pode
ser representada pela seguinte equação:
1
0 n→11 p+ −01 e + ν
Discuta com seus colegas sobre esta equação e sobre a estabilidade do nêutrons.
0
0 γ
E
stamos comemorando este ano o centenário da
primeira menção da teoria da relatividade por
Albert Einstein, sem dúvida um paradigma na maneira de ver o
mundo. A música seguir de Gilberto Gil retrata um pouco destas mudanças,
depois a discutiremos junto com um pequeno texto retirado do livro de Stephen
Hawking: O Universo Numa Casaca de Noz.
Quanta Gilberto Gil
Quanta do latim
Plural de quantum
Quando quase não há
Quantidade que se medir
Qualidade que se expressar Uma Breve História da relatividade
Stephen Hawking
Fragmento infinitésimo
Quase que apenas mental “ Uma conseqüência muito importante
Quantum granulado no mel da relatividade é a relação entre
Quantum ondulado do sal massa e energia. O postulado de
Mel de urânio, sal de rádio Einstein de que a velocidade da luz
Qualquer coisa quase ideal deveria parecer a mesma para todos
implicava que nada poderia mover-se
Cântico dos cânticos
mais rápido que a luz. Acontece que
Quântico dos quânticos
quando a energia é utilizada para
Canto de louvor acelerar qualquer coisa, seja uma
De amor ao vento partícula, seja uma espaçonave, a
Vento arte do ar sua massa aumenta, tornando ainda
Balançando o corpo da flor mais difícil acelerá-la.. Acelerar uma
Levando o veleiro pro mar partícula até a velocidade da luz seria
Vento de calor impossível porque consumiria uma
De pensamento em chamas quantidade infinita de energia. Massa
Inspiração e energia são equivalentes, conforme
Arte de criar o saber sintetizado na famosa equação de
Arte, descoberta, invenção
Teoria em grego quer dizer
Einstein E= mc2. Essa é provalvel a
O ser em contemplação única equação da física que qualquer
pessoa na rua reconhece. Entre suas
Cântico dos cânticos conseqüências estava a percepção
Quântico dos quânticos de que, se o núcleo de um átomo de
urânio se fissionar em dois núcleos
Sei que a arte é irmã da ciência com massa total ligeiramente menor,
Ambas filhas de um Deus fugaz uma tremenda quantidade de energia
Que faz num momento será liberada.
E no mesmo momento desfaz Em 1939, diante da crescente
perspectiva de uma outra guerra
Esse vago Deus por trás do mundo
mundial, um grupo de cientistas que
Por detrás do detrás
percebeu essa potencialidade
Cântico dos cânticos persuadiu Einstein a superar seus
Quântico dos quânticos escrúpulos pacifistas e, exercendo
sua autoridade científica, escrever
uma carta ao presidente Roosevelt
exortando os Estados Unidos a iniciar
um programa de pesquisa nuclear.
Isso levou ao projeto Manhattan e,
conseqüentemente, as bombas que
explodiram sobre Hiroshima e doutrina políticas ou econômicas ,
nagasaki em 1945. Algumas pessoas mas por causa do imenso progresso
jogaram a culpa da bomba em tecnológico possibilitando avanços na
Einstein, por Ter descoberto a ciência básica. Quem simboliza
relação entre massa e energia, mas melhor estes avanços que Albert
isso é como culpar Newton pelas einstein?”
quedas de aviões, por ter descoberto Junto a sua afirmação ele faz uma
a gravidade. O próprio Einstein não pergunta, vamos ousar respondê-la?
participou do projeto Manhattan e
ficou horrorizado com a queda da 3-) A musica retrata uma mudança de
bomba.” (HAWKING 2001:12, 13) paradigma? Qual?
Exemplo: 223
88 Ra→ 42 α + 219
86 Rn
2. Quando um elemento emite uma partícula beta, o novo elemento terá o mesmo
número de massa que o anterior mas número atômico uma unidade maior.
Exemplo:
211
82 Pb→ −01 β + 211
83 Bi
1
1 p→ 01 n+ +01 β + 00 γ + 00 ν
O pósitron ou partícula beta positiva, é na verdade uma antipartícula beta
negativa. Quando o pósitron e uma partícula beta se chocam, há extinção de
matéria e liberação de energia na forma de radiação gama.
0
+1 β + −01 β → 00 γ
3. A captura de elétrons acontece quando o núcleo captura um elétron da
camada interna K e assim converter um próton num nêutron e num neutrino.
1
1 p+ −01 e→ 01 n + ν
10
19 K + −01 e→ 40
18 Ar + ν
Infelizmente a energia liberada não pode ser utilizada para ser transformada
em eletricidade, mas para fins bélicos, ou seja as famosas armas nucleares.
Nem todos os núcleos de urânio que absorvem nêutron formam exatamente o
mesmo produto.
Vejam alguns produtos possíveis:
140 93 1
56 Ba + 36 Kr +3 0 n
Nas bombas atômicas , os nêutrons 144 90 1
54 Xe + 38 Sr +2 0 n
adicionais são usados para induzir a uma 143
1 235 87 1
fissão muito rápida de todo urânio em volume 0 n+ 92 U → 57 La + 35 Br +3 0 n
pequeno; assim a energia é liberada na 144 90 1
55 Cs + 37 Rb +2 0 n
forma de explosão, ao contrário de uma
166 Sm+ 72 Zn + 4 1 n
liberação gradativa, como em um reator 62 30 0
Leia o texto e discuta com seus alunos estes fins não éticos?
Revista GALILEU – Agosto 2005 – n° 169
U
rânio Enriquecido
A quantidade de urânio-235 na natureza é muito pequena: para cada 1.000
átomos de urânio, 7 são de urânio-235 e 993 são de urânio-238 (a
quantidade dos demais isótopos é desprezível).
Para ser possível a ocorrência de uma reação de fissão nuclear em cadeia, é
necessário haver quantidade suficiente de urânio-235, que é fissionado por
nêutrons de qualquer energia, como já foi dito.
Nos Reatores Nucleares do tipo PWR, é necessário haver a proporção de
32 átomos de urânio-235 para 968 átomos de urânio-238, em cada grupo de 1.000
átomos de urânio, ou seja, 3,2% de urânio-235.
O urânio encontrado na natureza precisa ser tratado industrialmente, com o
objetivo de elevar a proporção (ou concentração) de urânio-235 para urânio-238,
de 0,7% para 3,2%.
Para isso deve, primeiramente, ser purificado e convertido em gás.
E
nriquecimento de Urânio
O processo físico de retirada de urânio-238 do urânio natural, aumentando,
em conseqüência, a concentração de urânio-235, é conhecido como
Enriquecimento de Urânio.
Se o grau de enriquecimento for muito alto (acima de 90%), isto é, se
houver quase só urânio-235, pode ocorrer uma reação em cadeia muito rápida, de
difícil controle, mesmo para uma quantidade relativamente pequena de urânio,
passando a constituir-se em uma explosão: É a bomba atômica.
Foram desenvolvidos vários processos de enriquecimento de urânio, entre
eles o da Difusão Gasosa e da Ultracentrifugação (em escala industrial), o do Jato
Centrífugo (em escala de demonstração industrial) e um processo a Laser (em
fase de pesquisa).
Por se tratarem de tecnologias sofisticadas, os países que as detém
oferecem empecilhos para que outras nações tenham acesso a elas.
C
ontrole da Reação de Fissão Nuclear em Cadeia
Descoberta a grande fonte de energia no núcleo dos átomos e a forma de
aproveitá-la, restava saber como controlar a reação em cadeia, que
normalmente não pararia, até consumir quase todo o material físsil (= que
sofre fissão nuclear), no caso o urânio-235.
Como já foi visto, a fissão de cada átomo de urânio-235 resulta em 2
átomos menores e 2 a 3 nêutrons, que irão fissionar outros tantos núcleos de
urânio-235. A forma de controlar a reação em cadeia consiste na eliminação do
agente causador da fissão: o nêutron. Não havendo nêutrons disponíveis, não
pode haver reação de fissão em cadeia.
Alguns elementos químicos, como o boro, na forma de ácido bórico ou de
metal, e o cádmio, em barras metálicas, têm a propriedade de absorver nêutrons,
porque seus núcleos podem conter ainda um número de nêutrons superior ao
existente em seu estado natural, resultando na formação de isótopos de boro e de
cádmio.
A grande aplicação do controle da reação de fissão nuclear em cadeia é nos
Reatores Nucleares, para geração de energia elétrica.
O REATOR NUCLEAR
De uma forma simplificada, um Reator Nuclear é um equipamento onde se
processa uma reação de fissão nuclear, assim como um reator químico é um
equipamento onde se processa uma reação química.
Um Reator Nuclear para gerar energia elétrica é, na verdade, uma Central
Térmica, onde a fonte de calor é o urânio-235, em vez de óleo combustível ou de
carvão. Portanto, uma Central Térmica Nuclear.
A grande vantagem de uma Central Térmica
Nuclear é a enorme quantidade de energia
que pode ser gerada, ou seja, a potência
gerada, para pouco material usado (o urânio).
m0 m0 m0
m0
2 4 8
Generalizando podemos utilizar a expressão matemática:
m0
m =
2x
C
uidado
É por isso que precisamos de um tempo necessário para que a média dos átomos
se desintegre, chamaremos vida média.
A vida média do tório 232 é 2,01 . 1010, significa que os átomos individualmente
podem desintegrar em tempos diferentes, de tal modo que, em média, cada átomo
gasta 2,01 . 1010 anos para desintegrar-se.
E
m unidade de tempo....
Podemos medir a grandeza que mede a probabilidade de cada átomo
desintegrar-se na unidade de tempo, é a constante radiotativa.
1
C=
Vm
Para o tório:
1 −1
C= 10 anos
2,01x10
O
texto que vamos ler a seguir é muito interessante. Sugerimos que seja
feita uma discussão com os professores de Educação Religiosa e Filosofia.
O professor de Química deve buscar se possível a interdiscipliridade com
estas áreas do conhecimento discutindo a relação entre ciência e religião.
Santo Sudário
Nós vimos que o cálculo da massa final de um radioisótopo pode ser dada por:
m
log 0
m m m m m
m = n0 ⇒ 2 n = 0 ⇒ log 2 n = log 0 ⇒ n.log2 = log 0 ⇒ n =
2 m m m log 2
N0
Assim no desafio abaixo vamos usar: log
N
n=
log 2
D
ESAFIO
Uma amostra de carbono com 1,00 g de massa de madeira encontrada
em um sítio arqueológico no Arizona produziu 7900 desintegrações para
o carbono-14 em um período de 20 horas. Em um mesmo período, 1,00
g do carbono-14 de uma fonte recente produziu 18400 desintegrações. Calcule a
idade da amostra.
“Quando um homem coloca limite naquilo que pode ser, ele terá colocado
limite naquilo que poderia ser”. (Myles Munroe)
O
utros Usos...
Lembranças trágicas
Infelizmente guardamos péssimas lembranças sobre os efeitos da
radioatividade. A bomba atômica sobre Iroshima e Nagasaki na segunda Guerra
Mundial, o acidente nuclear de Chernobyl na ex-URSS e o desastre com o Césio
137 em Goiânia, marcaram profundamente o imaginário coletivo, associando
radioatividade a malefícios à saúde e à morte. Sem dúvida, conhecer o passado
nos deixa mais atentos e mais críticos em relação ao presente e ao futuro, mas é
preciso ser prudente e não deixar que as trágicas lembranças provoquem cegueira
e intransigência. A informação, nesse caso, pode ser um excelente colírio.
O interesse dos pesquisadores em saúde pública pela irradiação dos
alimentos existe há pelo menos 100 anos. Nos Estados Unidos, o Instituto de
Tecnologia de Massachussets (MIT) vem realizando pesquisas nessa área desde
1899 e na Europa, cientistas alemães e franceses mostravam interesse pelo
assunto a partir de 1914. Entretanto, os resultados dessas pesquisas não foram os
mais animadores porque o processo de irradiação provocava alterações que
comprometiam a aceitação do produto pelos consumidores. Mas as pesquisas não
pararam por aí. A partir de 1950, novos estudos começavam a revelar benefícios
trazidos pela irradiação dos alimentos. Além do potencial de diminuir a incidência
de intoxicações alimentares, a irradiação inibe o brotamento de raízes e
tubérculos, desinfesta frutos, vegetais e grãos, atrasa a decomposição, elimina
organismos patogênicos e aumenta o tempo de prateleira de carnes, frutos do
mar, frutas, sucos de frutas que podem ser conservados durante muito tempo
(anos) sem refrigeração.
Os elementos tratados por irradiação se tornam radioativos?
Não. A irradiação em condições controladas não faz com que os alimentos
se tornem radioativos. Tudo em nosso meio ambiente, incluindo os alimentos,
contém quantidades típicas de radioatividade, o que significa que esta quantidade
típica (cerca de 150 a 200 Bq) de radioatividade natural (procedente de elementos
tais como o potássio) é inevitável em nossa dieta diária.
Nos países em que é permitida a irradiação de alimentos, tanto as fontes de
radiação como os níveis de energia estão regulamentados e controlados. O
processo de irradiação supõe a passagem do alimento, a uma determinada
velocidade que controla a quantidade de energia ou a dose absorvida, por um
campo de radiação. O alimento em si nunca entra em contato direto com a fonte
de radiação. As energias máximas admitidas para os elétrons e raios X, de fontes
instrumentais de radiação que podem ser utilizadas, são 10MeV e 5MeV,
respectivamente. Mesmo se os alimentos fossem expostos a doses muito
elevadas, procedentes destas fontes, o nível máximo de radioatividade induzida
seria tão somente um milésimo de Bequerel por quilograma de alimento. Esta cifra
é 200.000 vezes menor que o nível de radioatividade natural existente nos
alimentos.
E
NTREVISTA
A visão científica sobre a energia nuclear
Goldemberg - Não. Grande parte do custo foi absorvido pelo Tesouro, incluindo
juros. A única coisa que é possível recuperar é o custo de operação.
Cerqueira Leite - Os investimentos feitos em Angra 2 (6 bilhões de dólares)
dificilmente seriam recuperados nos 20 ou 25 anos de vida que têm, em média,
reatores deste porte. Mas o faturamento talvez seja suficiente para pagar o
decomissionamento do sistema e o tratamento do lixo nuclear.
6. O Brasil tem efetivamente o domínio de todo o ciclo?
Se no núcleo não há elétrons, como é possível que ele emita partículas beta
(β )?
Se os prótons são todos positivos, porque não se repelem?
Que tipo de força podem manter unidos os prótons dentro do núcleo?
(A) 4,5 h
(B) 18 h
(C) 28,8 h
(D) 32 h
(E) 36 h
(A) 72
(B) 98
(C) 128
(D) 256
(E) 512
Q07-) (vunesp-SP) O tecnésio-99, um isótopo radioativo utilizado em medicina, é
produzido a partir do molibdênio, segundo o processo esquematizado a seguir:
Mo 99 99
42 → Tc 43 + x
↓ t 1 = 6,0h
2
Y+γ
Define-se t1/2 (tempo de meia-vida) como o tempo necessário para que ocorra
desintegração de metade do total de átomos radioativos inicialmente presentes.
É correto afirmar que:
Cálcio é um dos elementos principais da estrutura óssea dos seres humanos. Uma
doença muito comum em pessoas idosas, principalmente em mulheres após a
menopausa, é a osteoporose, que consiste na desmineralização óssea causada
pela perda de Ca+2, provocando fraturas freqüentes e encurvamento da coluna
vertebral.
Uma das formas utilizadas pelos médicos para estudar a osteoporose consiste em
administrar aos pacientes uma dieta contendo sais de estrôncio e acompanhar a
taxa de absorção do mesmo pelo organismo. O estrôncio tem a capacidade de
substituir o cálcio em seus compostos.
a) A partir da estrutura atômica dos dois elementos, explique por que o
estrôncio pode ser utilizado no lugar do cálcio.
b) Uma alternativa a sais de estrôncio no procedimento anterior para estudar a
osteoporose é utilizar sais de cálcio radioativo. O isótopo 47 desse elemento, por
exemplo, decai emitindo uma partícula beta e formando um elemento X.
Baseado na equação de decaimento apresentada a seguir, dê o nome e o
símbolo do elemento X.
Sites da Internet:
www.nutriweb.org.br
www.eletronuclear.gov.br
www.cienciahoje.org.br