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É difícil colocar um ponto final nesses experimentos porque, se já é possível atingir as pressões
desejadas, ainda é muito complicado testar a amostra no interior da bigorna de diamante conforme
ela vai sendo pressionada - é por isso que algumas equipes estão tentando transformar os defeitos no
diamante em sensores para monitorar essas condições extremas.
Loubeyre lidou com esse desafio lançando um feixe de luz infravermelha no centro da bigorna. Sob
condições normais, a luz pode passar direto pelo hidrogênio gasoso. Mas, se encontrar um metal pelo
caminho, a luz é bloqueada ou refletida.
Os dados indicam que, quando a bigorna atinge 425 GPa, toda a luz infravermelha e visível é refletida,
o que sugere que o hidrogênio se tornou metálico nessa pressão.
A equipe conhece bem o campo em que está trabalhando e, certos de que o resultado levantará muita
polêmica, anunciaram que já estão se preparando para realizar novos testes para reforçar suas
conclusões. Desta vez, eles vão testar se a amostra conduz eletricidade.
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