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GRANDEZAS FOTOMÉTRICAS E MÉTODO DE LUMÉNS AULA 20

O que é luz? Luz – Princípios Gerais

Luz é a radiação eletromagnética capaz de produzir sensação visual.


Fonte de luz – radiação eletromagnética – diferentes comprimentos de onda
sensibilidade do olho – espectro visível (380 a 780 nm)
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Sensibilidade Visual Luz – Princípios Gerais


depende:
● do comprimento de onda
● da luminosidade

Menor comprimento de onda


(violeta e azul)
Maior intensidade de sensação
luminosa com pouca luz

Maior comprimento de onda curva internacional de luminosidade espectral relativa ou curva


de sensibilidade do olho a radiações monocromáticas
(laranja e vermelho)
Menor intensidade de sensação visão escotópica (noturna):
luminosa com pouca luz baixos níveis de luminância (0,001 cd / m2)
A curva de sensibilidade indica como visão fotópica (diurna):
varia a sensibilidade do olho humano altos níveis de luminância (> 3 cd / m2)
aos diferentes comprimentos de onda.
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Luz – Princípios Gerais


Luz e cores
A aparência de um objeto é resultado da luz que incide sobre ele.
LUZ BRANCA

MAÇÃ VERMELHA

REFLEXÃO ABSORÇÃO
porção vermelha do outros comprimentos de
espectro onda
Composição das cores

LUZ BRANCA 3 cores primárias VERMELHO – VERDE – AZUL

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Tipos de Lâmpadas
Lâmpadas Incandescentes
São as mais comuns; apresentam
vida útil curta, mas têm custo Vantagens:
inicial baixo. - tamanho reduzido;
- funcionamento imediato;
- não necessita equipamentos
Funcionamento: auxiliares (exceto halógenas);
produção de luz a partir da - IRC de 100%.
elevação da temperatura de um
filamento de tungstênio, que se
torna incandescente quando
submetido à corrente elétrica. Desvantagens:
-baixa eficiência luminosa (muita
dissipação de calor);
- possibilidade de ofuscamento.
Tipos:
comum, refletora, halógena.

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Tipos de Lâmpadas
Incandescente Comum
apresenta-se em bulbo claro ou
leitoso;

a alta temperatura do filamento Incandescente comum – bulbo


causa evaporação do tungstênio, claro
que se deposita no bulbo,
resultando na depreciação do fluxo
luminoso;

vida útil curta (~ 1.000 horas);

custo inicial baixo, mas custo


global alto (inicial + operação + Incandescente comum – bulbo
manutenção). leitoso

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Tipos de Lâmpadas
Incandescente Refletora

Possui refletor interno parabólico


ou elíptico para direcionamento
da luz;

esse direcionamento da luz que


seria emitida para os lados e para
cima, pode melhorar a eficiência
do sistema. Incandescente refletora

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Tipos de Lâmpadas
Halógena
Com bulbo de quartzo, que suporta A lâmpada halógena apresenta:
grandes temperaturas, a lâmpada
halógena também possui filamento, ● depreciação menor do fluxo
mas trabalha em conjunto com um luminoso;
gás halogênio (iodo, cloro ou
bromo).
● maior eficiência;
A função do gás é combinar-se
com o tungstênio desprendido e ● vida útil de aproximadamente 2.000
redepositá-lo no filamento. horas;

Esse ciclo regenerativo que ocorre ● dimensões reduzidas.


no interior do bulbo serve para
evitar o escurecimento e prolongar
a vida útil da lâmpada. A maioria dos modelos funciona em
12V, necessitando transformadores.

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Tipos de Lâmpadas
Halógena
É apresentada nos modelos:
● Cápsula
● Palito
● Dicróica
● PAR Halógena Cápsula Halógena Palito
● AR

Esses três últimos modelos são


equipados com refletores Dicróica PAR
dicróicos que refletem grande
parte da radiação visível e
transmitem aproximadamente
65% da radiação térmica para
trás.
AR

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Tipos de Lâmpadas
Lâmpadas de Descarga Vantagens:
boa eficiência luminosa, vida média
Nessas lâmpadas o fluxo luminoso
alta.
é gerado pela passagem de
corrente através de um gás, ou de
uma mistura de gases ou vapores, Desvantagens:
sem a existência de filamento. requerem equipamentos auxiliares
(reatores e starters).
Funcionamento:
a excitação de um gás contido entre Tipos:
dois eletrodos gera radiação ● fluorescente tubular
ultravioleta que, ao atingir as ● fluorescente compacta
paredes internas de um bulbo
● vapor de mercúrio
revestido de substância
fluorescente, emite luz. ● vapor de sódio
● multi-vapor metálico.

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Tipos de Lâmpadas
Fluorescentes

Geralmente tubulares, são lâmpadas São apresentadas em três tipos:


de descarga de baixa pressão que ● fluorescentes tubulares
possuem um eletrodo em cada ponta. ● fluorescentes compactas
integradas
Utilizam dispositivos de partida: ● fluorescentes compactas não
Reator – que fornece alta voltagem integradas
inicial para começar a descarga e
rapidamente limitar a corrente;
Starter – que proporciona a tensão
necessária para a descarga inicial
através de pulsações da corrente.

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Tipos de Lâmpadas
● Fluorescentes tubulares: ● Fluorescentes compactas
integradas:
- apresentam diâmetros de 16 a 33,5
mm - apresentam bulbo compacto de
diversos formatos
- IRC ≥ 70
- dispositivos de partida
- boa eficiência luminosa (4 a 6X
integrados
maior que as incandescentes)
- alta eficiência luminosa
- vida média alta (6.000 a 9.000
horas) - IRC>80
- baixa luminância (menor - vida média alta (5.000 a 6.000
possibilidade de ofuscamento). horas).

Fluorescentes Tubulares Fluorescentes Compactas Integradas

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Tipos de Lâmpadas

● Fluorescentes compactas não


integradas:
- conexão com 2 ou 4 pinos
- recomendadas para áreas
comerciais onde a iluminação fica
ligada por períodos muito longos
- alta eficiência luminosa
- IRC>80
- vida média alta (5.000 a 6.000
horas). Fluorescentes Compactas Não Integradas

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Tipos de Lâmpadas
Vapor de Mercúrio
Características:
O vapor de mercúrio é - eficiência luminosa de 55 lm/W
submetido à alta pressão no - IRC de 40 a 48%
interior de um tubo, que está
- cor branca-azulada
contido no bulbo, ajudando a
manter constante a - vida média alta (6.000 a 9.000
temperatura da lâmpada. horas)
- potências elevadas

Desvantagens:
Exigem equipamento auxiliar - custo inicial elevado
para funcionamento (exceto - baixo IRC
as mistas). - tempo longo de acendimento

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Tipos de Lâmpadas
Vapor de Mercúrio
● Mista:
consiste na mesma lâmpada de
bulbo fluorescente, mas com o tubo
de descarga ligado em série a um
filamento de tungstênio, que age Lâmpada de Vapor
como reator, dispensando o de Mercúrio
emprego deste e permitindo que a
lâmpada seja ligada diretamente à
rede (opera em 220V).

- IRC de 60 a 63%
- cor amarela
- eficiência de até 22 lm/W. Lâmpada Mista

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Tipos de Lâmpadas
Vapor de Sódio
● Alta pressão:
Pode ser de baixa ou de alta pressão.
o tubo de descarga interno contém
- necessita equipamento auxiliar (reator e um excesso de sódio.
ignitor)
Emite radiação de tonalidade
- longa vida média (6.000 a 9.000 horas)
alaranjada, tem eficiência luminosa
- longo tempo de acendimento. de 130 lm/W e IRC<25.

● Baixa pressão:
o tubo de descarga interno contém sódio e
uma mistura de gases inertes (neônio e
argônio) com os eletrodos nas
extremidades.
Emite radiação monocromática amarela e
possui elevada eficiência luminosa (160 a
180 lm/W).
Lâmpadas de Vapor de Sódio

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Tipos de Lâmpadas

Multi-Vapor Metálico Características:


- necessitam equipamento
auxiliar (reator e ignitor)
Possuem tubo de descarga cerâmico ou
- IRC de 75 a 96%
de quartzo (dependendo do modelo)
preenchido com mercúrio de alta - baixo consumo
pressão e uma mistura de vapores, com - alta eficiência
a adição de sódio e tálio para correção - diversidade de formatos e
da cor e da descarga do tubo. potências.

Modelos de Lâmpadas de Multi-Vapor Metálico

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Grandezas e Conceitos

Fluxo Luminoso (Φ) Intensidade Luminosa (I)


unid.: lúmen (lm) unid.: candela (cd)

É a quantidade total de luz É o Fluxo Luminoso emitido por uma


emitida por uma fonte. fonte numa determinada direção.

Fluxo Luminoso Intensidade Luminosa

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Grandezas e Conceitos

Curva de Distibuição Luminosa (CDL)


unid.: candela (cd)

É a representação da
Intensidade Luminosa em todos
os ângulos em que ela é
direcionada num plano.

Curva de Distribuição de Intensidades


Luminosas para uma lâmpada
fluorescente isolada (A) ou associada a
um refletor (B)

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Grandezas e Conceitos
Iluminância (E)
unid.: lux (lx)
É a quantidade de luz que atinge uma
unidade de área de uma superfície por
segundo.
Indica o fluxo luminoso que incide sobre uma
superfície situada a uma certa distância da
fonte de luz, e também a relação entre a
intensidade luminosa e o quadrado da
distância. Iluminância

E=Φ E= I
1 lux = 1 lúmen / m2
A d2

Na prática, é a quantidade de luz num É medida com o auxílio de um


ambiente. luxímetro.
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Grandezas e Conceitos

Luminância (L)
unid.: candela por metro quadrado (cd/m2)

É a Intensidade Luminosa que


atinge o observador, refletida por
uma superfície ou por uma fonte
de luz, numa determinada
direção.

Ou seja, é a Intensidade
Luminosa que emana de uma
superfície, pela sua superfície
aparente.

Luminância

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Grandezas e Conceitos

Luminância (L)
unid.: candela por metro quadrado (cd/m2)

L= I
A . cos α

L= ρ.E
π
I – Intensidade Luminosa (cd)
A – Área projetada (m2)
α – Ângulo considerado (graus) Representação da Superfície Aparente e do
ρ – Refletância ou coeficiente de reflexão Ângulo considerado para o cálculo da
E – Iluminância sobre a superfície (lx) Luminância

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Características das Lâmpadas e Acessórios

Eficiência Energética (ηω)


unid.: lúmen por watt (lm / W)

É calculada pela divisão entre o Fluxo Luminoso emitido (lm) e


a Potência consumida pela lâmpada (W).

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Características das Lâmpadas e Acessórios

Temperatura de Cor (T)


unid.: Kelvin (K)

Expressa a aparência de cor da luz


emitida pela fonte.

Quanto mais alta a temperatura de cor,


mais clara é a tonalidade de cor da luz.

Não tem vinculação com a eficiência


energética da lâmpada, não sendo válida
a impressão de que quanto mais clara a
lâmpada, mais potente.
Temperatura de Cor

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Características das Lâmpadas e Acessórios

Índice de Reprodução Cromática (IRC)


Quantifica a fidelidade com que as cores são
reproduzidas sob uma determinada fonte de luz.


IRC = 70 / 85 / 100

O IRC não tem


relação com a
Temperatura de
Cor.

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Características das Lâmpadas e Acessórios

Fator de Fluxo Luminoso (BF)


unid.: porcentagem (%) Exemplo:

Como a maioria das lâmpadas de descarga Uma lâmpada fluorescente de 32W,


opera em conjunto com reatores, o fluxo com Fluxo Luminoso de 2.700 lm
luminoso emitido por elas depende do
desempenho dos reatores.
● utilizando um reator com BF=1,1:
Fluxo Luminoso Obtido = 2.970 lm
O Fator de Fluxo Luminoso determina qual
será o fluxo luminoso emitido pela lâmpada.
● utilizando um reator com BF = 0,9:
BF = Fluxo Luminoso Obtido Fluxo Luminoso obtido = 2.430 lm
Fluxo Luminoso Nominal

Quanto maior o Fator de Fluxo Luminoso, maior


será a energia consumida pelo reator.

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Fatores de Desempenho
Eficiência da Luminária (ηL) Eficiência do Recinto (ηR)
ou Rendimento da Luminária Dependendo das qualidades físicas
do recinto, o Fluxo Luminoso
Como as lâmpadas são geralmente
instaladas em luminárias, o fluxo irradiado por uma luminária poderá
luminoso final é menor que o irradiado se propagar com maior ou menor
pela lâmpada. facilidade, devido às características
de reflexão e absorção dos
Isso se dá devido à absorção, reflexão e materiais e da trajetória até o plano
transmissão da luz pelos materiais da de trabalho.
luminária.

ηL = Fluxo Luminoso da luminária Valor tabelado fornecido pelos


Fluxo Luminoso da lâmpada fabricantes de luminárias, e
relacionado aos Coeficientes de
Valor normalmente indicado pelos Reflexão do teto, paredes e piso, e
fabricantes das luminárias ao Índice do Local.

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Fatores de Desempenho
Índice do Local (K)
ou Índice do Recinto
É a relação entre as dimensões do
local, e é dado por:
Iluminação Direta:
K= a.b
h . (a + b)

Iluminação Indireta: Pé-direito útil


K= 3.a.b é o valor do pé-direito total do recinto
(H), menos a altura do plano de
2 . h’ . (a + b) trabalho (hpl tr), menos a altura do
pendente da luminária (hpend).
a – comprimento do recinto
b – largura do recinto
h – pé-direito útil Isto é, a distância real entre a luminária
h’ – altura do teto ao plano de trabalho e o plano de trabalho.

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Fatores de Desempenho
Fator de Utilização (Fu) Alguns catálogos fornecem tabelas de Fator de
Utilização para suas luminárias.
Avalia o Fluxo Luminoso Final que
incidirá sobre o plano de trabalho. Estas tabelas, apesar de serem semelhantes
às de Eficiência do Recinto, apresentam
Indica, portanto, a Eficiência
valores que não precisam ser multiplicados
Luminosa do conjunto lâmpada,
pela Eficiência da Luminária.
luminária e recinto.
Cada tabela é específica para uma luminária e
já considera a perda na emissão do Fluxo
Fu = ηL . ηR Luminoso.

ηL – Eficiência da Luminária
ηR – Eficiência do Recinto

Tabela de Fator de Utilização de uma


luminária
Teto / Parede / Piso

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Fatores de Desempenho
Fator de Depreciação (Fd)
Ao longo da vida útil da lâmpada ocorre uma diminuição do fluxo luminoso
emitido, devido à depreciação normal do fluxo da lâmpada e devido ao
acúmulo de poeira sobre a lâmpada e o refletor.

O Fator de Depreciação deve ser considerado no cálculo para que não haja
uma diminuição do nível de Iluminância Média ao longo da vida útil da
lâmpada.

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Projeto de Iluminação

– Um projeto de iluminação pode ser resumido em:

● Escolha da lâmpada e da luminária mais adequada

● Cálculo da quantidade de iluminação

● Disposição das luminárias no recinto

● Cálculo de viabilidade econômica

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Aspectos a serem considerados no Projeto de Iluminação

● a função do ambiente e o nível de iluminação necessário para realização


das tarefas

Quanto maior a exigência visual da tarefa a ser realizada,


maior deve ser o nível de Iluminância Média (NBR – 5413).

● a forma e as dimensões físicas do ambiente

● a disposição do mobiliário e da estrutura

● os materiais e cores empregados nos acabamentos e mobiliário

● o índice de reprodução de cores

● as características e o posicionamento de lâmpadas e luminárias

● a limpeza e manutenção do ambiente


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Aspectos a serem considerados no Projeto de Iluminação


● a ausência de ofuscamento

O ofuscamento gera uma redução na capacidade de visualização dos objetos e


desconforto visual.

Pode ser de dois tipos:


- Ofuscamento Direto:
ocorre pela visualização direta da fonte
de luz (lâmpada ou luminária).
Pode ser neutralizado pela utilização de
aletas ou difusores nas luminárias

-Ofuscamento Indireto:
ocorre quando a reflexão da luz sobre o
plano de trabalho atinge o campo visual.
Pode ser causado pelo excesso de luz no
ambiente ou pelo mau posicionamento
das luminárias.

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Aspectos a serem considerados no Projeto de Iluminação


● a uniformidade da iluminação

Diferenças muito grandes entre as luminâncias dos diferentes


planos podem causar fadiga visual.

Para que esse desconforto seja evitado, é recomendado que:

-as luminâncias de piso,


parede e teto estejam na
proporção de 1:2:3;

- e que o plano de
trabalho apresente, no
mínimo, 1/3 da iluminação
da tarefa.

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Cálculo de Iluminação Geral – Método de Lúmens

Método de Lúmens:

É o cálculo da iluminação global a partir da determinação do iluminamento


médio do plano de trabalho.

Calcula o fluxo luminoso necessário.

● Dados pré-cálculo
- Local
- Atividades
- Objetivos Iluminação
- Dimensões Físicas do Recinto
- Materiais de Construção e Equipamentos (teto, parede, piso,
mobiliário)

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Cálculo de Iluminação Geral – Método de Lúmens

● Cálculo do Fluxo Luminoso Necessário


1º - Determinação da
Iluminância Média (E) requerida no
plano de trabalho

É função do tipo de atividade


visual a ser exercida no ambiente.
(NBR 5413)

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Cálculo de Iluminação Geral – Método de Lúmens

2º - Cálculo do Índice do Local (K)


ou Índice do Recinto

Depende das dimensões do recinto.

a – comprimento do ambiente (m)


K= a .b b – largura do ambiente (m)
h . (a + b) h – pé-direito útil (m)
distância da fonte de luz ao plano de trabalho

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Cálculo de Iluminação Geral – Método de Lúmens

3º - Determinação do Fator de Utilização (Fu)


É definido a partir de tabela que relaciona o índice do local e os fatores de
reflexão (ρ) do teto, paredes e piso.
● Cruzar o valor do índice do local
(K) com os índices de refletância do
ambiente.
● O primeiro algarismo do
cabeçalho indica a reflexão do teto
● O segundo algarismo, a reflexão
das paredes
● O terceiro algarismo, a reflexão
do piso

Os números 10, 20, 30, 50, 70 e 80 indicam a porcentagem de reflexão das superfícies escuras,
médias, claras e brancas.
Considerando um local com teto claro e paredes e piso escuros, obtém-se refletâncias de números
511 ou, 50 10 10.

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Cálculo de Iluminação Geral – Método de Lúmens

Coeficiente de Reflexão de
alguns materiais e cores
(Tabela de Refletâncias)

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Cálculo de Iluminação Geral – Método de Lúmens

4º - Fator de Depreciação (Fd)

Com esses dados é possível determinar o Fluxo Luminoso (Φ)


necessário no ambiente:
E – Iluminância média requerida no plano de
trabalho (lx)
Φ= E.A A – Área do recinto (m2)
Fu . Fd Fu – Fator de Utilização
Fd – Fator de Depreciação de serviço da luminária

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Cálculo de Iluminação Geral – Método de Lúmens

● Cálculo do Número de Luminárias


Com o valor do fluxo luminoso necessário pode-se, então, calcular o
número de luminárias e o número de lâmpadas

N=Φ N – número de luminárias

Φlum Φ – Fluxo Luminoso total (lm)


Φlum – Fluxo Luminoso da luminária
Φlâmp – Fluxo Luminoso da lâmpada
Φlum = Φlâmp . n n – número de lâmpadas

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Cálculo de Iluminação Geral – Método de Lúmens

Também é possível fazer apenas um cálculo para determinar o


número de luminárias, a partir da fórmula:

N – número de luminárias
a – Comprimento do local (m)
N= a.b.E
b – Largura do local (m)
Φlum . Fu . Fd Φlum – Fluxo Luminoso da luminária (lm)
Fu – Fator de Utilização (%)
Fd – Fator de Depreciação (%)

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Cálculo de Iluminação Geral – Método de Lúmens

● Distribuição das Luminárias


O espaçamento entre luminárias depende de sua altura em relação ao plano
de trabalho (altura útil) e da sua distribuição de luz.
Esse valor situa-se entre 1X e 1,5X a altura útil, em ambas as direções. O
espaçamento até as paredes corresponde à metade desse valor.

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