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Londres, Inglaterra 1250 d.

c, a Inglaterra consegue alcançar uma frágil estabilidade política


após a segunda coroação de Henrique III, o monarca passa a governar sem muitas influências
políticas das cortes, de nobres e barões. Tomando suas próprias decisões sobre questões
políticas e terreritoriais. Henrique III ainda sonha com a retomada dos territórios franceses na
Normandia, após as tentativas militares fracassadas.

O rei se aproxima ainda mais da Igreja em busca de apoio político para suas pretensões. Inicia
uma pressão e um rígido controle sobre os judeus e suas atividades econômicas, além de
garantir a hegemonia da religião católica por meio da perseguição ao paganismo através da
recém criada Inquisição . Sob influência da rainha Leonor da Provença, distribuí cargos e terras
a seus parentes franceses e do sul da Itália, garantindo maioria na corte e apoio a suas
decisões, e irritando nobres tradicionais ingleses que viam essa atitude como
enfrancesamento da Inglaterra. Tornando o ambiente político inglês um pouco frágil e
perigoso.

Sendo a cidade de Londres o centro dessas questões, uma cidade em crescente expansão com
uma população de cerca de 61.000 habitantes, que abria caminho para se tornar a cidade mais
importante da Inglaterra.

Dividida em regiões onde nobres exercem seu poder e influência em nome do rei, cobrando
impostos e fazendo-se cumprir a lei e a ordem pela coroa. A falta de espaço nas cortes e o
distânciamento das políticas reais , faz com que a aristocracia inglesa se concentre mais nas
políticas locais principalmente nos arredores de Londres. Enquanto esperam uma
oportunidade de influenciar a monarquia a atender seus próprios interesses.

Londres é governada por um prefeito escolhido anualmente e referendado pelo rei. Além disso
conta com o auxílio de um conselho composto pelas principais famílias nobres, cada uma
fazendo questão de ocupar e demarcar sua influência nós limites de seus domínios. Além
disso, nobres que compõem a corte, observam atentos as ações e atitudes do rei, analisando o
momento de colocar seus interesses e planos nas pautas monárquicas de forma sútil.

Entretanto Henrique III governa sob a égide da Magna Carta, sem muitas brechas para
questionamentos apesar de tomar decisões que contrariam muitas vezes os interesses
pessoais de nobres e barões. Por enquanto mantém um governo estável, mas ninguém sabe
exatamente quanto tempo essa paz irá durar.

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