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Articulador político, Geddel Vieira Lima ocupa

Secretaria de Governo
Brasília (DF) - Geddel Vieira Lima, de Salvador, vai ocupar o cargo de
secretário de Governo da Presidência da República na gestão do presidente
interino Michel Temer. Ele ocupou o cargo de presidente do PMDB da Bahia
por muitos anos.

Em março deste ano, foi eleito primeiro secretário da Comissão Executiva


Nacional do partido e vinha fazendo a articula...

Geddel Vieira Lima (PMDB), ministro da Secretaria de


Governo de Temer
Peemedebista será ministro da Secretaria de Governo de Temer.
Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica na Caixa Econômica.
Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) assume a articulação política de o governo Michel
Temer no cargo de ministro da Secretaria de Governo. É atribuição da pasta
coordenar o relacionamento do presidente com o Congresso, movimentos e
partidos, assim como o gerenciamento de crises institucionais.

Geddel foi ministro da Integração Nacional do governo Lula, entre 2007 e 2010,
depois de ter sido crítico ferrenho do primeiro mandato do petista e defensor do
governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). No ministério, encampou a
transposição do Rio São Francisco, que prometeu efetivar em seu mandato.
Atuou como vice-presidente de Pessoa Jurídica na Caixa entre 2011 e 2013, cargo
do qual chegou a pedir exoneração pelo Twitter à presidente Dilma, pela
possibilidade de concorrer nas eleições seguintes. Quem oconvidou para o cargo
foi Temer. Foi derrotado por Otto Alencar (PSD) na eleição ao Senado.
Formado em administração de empresas pela Universidade de Brasília, é natural
de Salvador, onde foi assessor da Casa Civil da Prefeitura entre 1988 e 1989. Foi
diretor da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) em 1989 e
presidente na Bahia da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
(Emater) em 1990.
Em 1990, filiou-se ao PMDB, partido pelo qual foi eleito cinco vezes deputado
federal. No Congresso, foi líder de bancada, presidente da Comissão de Finanças
e Tributação e primeiro secretário da Mesa Diretora.
Presidente do PMDB na Bahia, foi um dos que se manifestaram pelo rompimento
do partido com o governo Dilma, afirmando em entrevista ao jornal "Folha de
S.Paulo", em março deste ano, que o modelo da administração petista “se
exauriu”.
Lava Jato
Segundo reportagem do jornal 'O Globo', durante sua passagem pelo Ministério
da Integração Nacional, auditoria do Tribunal de Contas da União apontou
favorecimento ao estado da Bahia na liberação de verbas para prevenção de
catástrofes. Em 2010, Geddel deixou o cargo de ministro para concorrer a
governador da Bahia, mas perdeu a eleição.
Além disso, mensagem apreendida pela Operação Lava Jato revelaram que o ex-
deputado federal pode ter usado sua influência política para atuar em favor de
interesses da construtora OAS dentro da Caixa e também na Secretaria de
Aviação Civil e junto à Prefeitura de Salvador. À GloboNews, ele afirmou que não
foram cometidas "irregularidades".
Em 1993, foi citado no escândalo dos Anões do Orçamento, em que parlamentares
foram acusados de manipular emendas com a participação de empreiteiras no
desvio de verbas. Foi inocentado pela CPI dos Anões.
Em bate-boca famoso em 2002, foi chamado pelo ex-presidente Itamar Franco,
então governador de Minas que disputaria as prévias do partido à Presidência, de
"percevejo de gabinete" – uma alusão a peemedebistas que buscavam se aliar a
governos em troca de cargos. Geddel defendia que o partido apoiasse a
candidatura de José Serra (PSDB) e rebateu, chamando Itamar de “nômade
partidário”.
Em 2001, um vídeo intitulado “Geddel vai às compras” foi divulgado pelo então
presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), sobre o suposto
enriquecimento ilícito de Geddel e sua família.
Já em 2011, Geddel uniu-se a ACM Neto (DEM), neto de seu histórico inimigo
político, em uma aliança contra Jaques Wagner nas eleições municipais do ano
seguinte. ACM Neto saiu vencedor, com 53,51% dos votos válidos, derrotando
o candidato de Wagner, o petista Nelson Pelegrino.

BRASÍLIA -  O chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, confirmou


nesta quarta-feira, 18, a escolha do deputado André Moura (PSC-SE) para a
liderança do governo na Câmara.  Mais cedo, o deputado federal Lúcio Vieira
Lima (PMDB-BA) havia confirmado o nome de Moura, afirmando que a decisão
de Temer foi tomada durante a madrugada.
O parlamentar é aliado do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ). Na briga pela vaga, estava o deputado Rodrigo Maia (DEM-
RJ), que inicialmente tinha a preferência da cúpula do governo, como
de Moreira Franco, responsável pela área de infraestrutura, e dos partidos da
antiga oposição (PSDB, DEM, PPS).
Em meio à pressão do grupo de partidos da Câmara conhecido como
"Centrão", Temer já se reuniu na terça, 17, com Moura e Geddel no
Planalto para tratar sobre a condução da liderança do governo. O cargo tem,
entre outras funções, a de articular com as demais bancadas a votação de
projetos de interesse do Executivo.
“Basta fazer as contas. Ele [Rodrigo Maia] só tem 25 votos. Nós temos 300. É
bem simples”, afirmou o líder do PP, Agnaldo Ribeiro (PP-PB), que encabeça o
grupo do Centrão formado por outros 12 partidos (PR, PSD, PRB, PSC, PTB,
Solidariedade, PHS, PROS, PSL, PTN, PEN e PtdoB).
Entre as resistências iniciais ao nome de André Moura está o fato de ele ser
muito ligado a Cunha, afastado da presidência da Câmara e do mandato pelo
Supremo Tribunal Federal. “Sou amigo de Eduardo Cunha, mas tenho
identidade”, ressaltou André Moura que nega já ter sido escolhido por Temer.
“Entendemos que ele tem uma boa interlocução e essa proximidade com todos
os partidos e deputados certamente facilitará muito a sua locução para aprovar
as medidas que são necessárias”, disse na terça o deputado Jovair Arantes
(GO), líder do PTB, logo após a reunião dos líderes com Temer. No
encontro, entretanto, os parlamentares ouviram que a nomeação do líder de
governo era uma prerrogativa do governo e não da Câmara.
A oficialização do nome do deputado deve ocorrer após o presidente em
exercício também definir quem será o líder do governo no Senado. Temer se
reúne com lideranças da Casa na manhã de desta quarta, no Palácio do
Jaburu. Entre os nomes cotados para assumir a função está os das
senadoras Ana Amélia (PP-RS) e Simone Tebet (PMDB-MS). A senadora
pepista enfrenta, contudo, resistências em razão de partido já ter ocupado
espaços estratégicos no novo governo como os ministérios da Saúde,
Agricultura e a presidência da Caixa Econômica Federal.
Geddel Vieira Lima (PMDB), ministro da Secretaria de
Governo de Temer

Geddel Vieira Lima, presidente do PMDB na Bahia (Foto: Divulgação)


Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) assume a articulação política do governo
Michel Temer no cargo de ministro da Secretaria de Governo. É atribuição da
pasta coordenar o relacionamento do presidente com o Congresso,
movimentos e partidos, assim como o gerenciamento de crises institucionais.
Geddel foi ministro da Integração Nacional do governo Lula, entre 2007 e 2010,
depois de ter sido crítico ferrenho do primeiro mandato do petista e defensor do
governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). No ministério, encampou a
transposição do Rio São Francisco, que prometeu efetivar em seu mandato.

Atuou como vice-presidente de Pessoa Jurídica na Caixa entre 2011 e 2013,


cargo do qual chegou a pedir exoneração pelo Twitter à presidente Dilma, pela
possibilidade de concorrer nas eleições seguintes. Quem o convidou para o
cargo foi Temer. Foi derrotado por Otto Alencar (PSD) na eleição ao Senado.
Formado em administração de empresas pela Universidade de Brasília, é
natural de Salvador, onde foi assessor da Casa Civil da Prefeitura entre 1988 e
1989. Foi diretor da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) em
1989 e presidente na Bahia da Empresa de Assistência Técnica e Extensão
Rural (Emater) em 1990.
Em 1990, filiou-se ao PMDB, partido pelo qual foi eleito cinco vezes deputado
federal. No Congresso, foi líder de bancada, presidente da Comissão de
Finanças e Tributação e primeiro secretário da Mesa Diretora.
Presidente do PMDB na Bahia, foi um dos que se manifestaram pelo
rompimento do partido com o governo Dilma, afirmando em entrevista ao jornal
“Folha de S.Paulo”, em março deste ano, que o modelo da administração
petista “se exauriu”.
Lava-Jato
Segundo reportagem do jornal ‘O Globo‘, durante sua passagem pelo Ministério
da Integração Nacional, auditoria do Tribunal de Contas da União apontou
favorecimento ao estado da Bahia na liberação de verbas para prevenção de
catástrofes. Em 2010, Geddel deixou o cargo de ministro para concorrer a
governador da Bahia, mas perdeu a eleição.
Geddel também está na mira da Lava Jato, da Polícia Federal. Mensagens
apreendidas revelaram que o ex-deputado federal pode ter usado sua
influência política para atuar em favor de interesses da construtora OAS dentro
da Caixa e também na Secretaria de Aviação Civil e junto à Prefeitura de
Salvador. À GloboNews, ele afirmou que não foram cometidas
“irregularidades”.

Em 1993, foi citado no escândalo dos Anões do Orçamento, em que


parlamentares foram acusados de manipular emendas com a participação de
empreiteiras no desvio de verbas. Foi inocentado pela CPI dos Anões.

Em bate-boca famoso em 2002, foi chamado pelo ex-presidente Itamar Franco,


então governador de Minas que disputaria as prévias do partido à Presidência,
de “percevejo de gabinete” – uma alusão a peemedebistas que buscavam se
aliar a governos em troca de cargos. Geddel defendia que o partido apoiasse a
candidatura de José Serra (PSDB) e rebateu, chamando Itamar de “nômade
partidário”.

Em 2001, um vídeo intitulado “Geddel vai às compras” foi divulgado pelo então
presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), sobre o suposto
enriquecimento ilícito de Geddel e sua família.
Já em 2011, Geddel uniu-se a ACM Neto (DEM), neto de seu histórico inimigo
político, em uma aliança contra Jaques Wagner nas eleições municipais do ano
seguinte. ACM Neto saiu vencedor, com 53,51% dos votos válidos, derrotando
o candidato de Wagner, o petista Nelson Pelegrino.
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Temer apareceu primeiro em Jornal ON.

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