Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ARQUITETURA AÇO
ARQUITETURA AÇO Uma publicação do Centro Brasileiro da Construção em Aço número 24 dezembro de 2010
Metrô
9 7 7 1 6 7 8 1 1 2 1 1 1 24
9771678112111 24
Sidnei Palatnik
4 ARQUITETURA&AÇO
Colocando o país
nos trilhos
Enquanto o país segue um ritmo acelerado de crescimento, e a
frota de automóveis aumenta ano a ano, pouco se tem feito para melho-
rar a mobilidade nas grandes cidades. O caos atinge todas as classes
sociais e, o que é pior, como mostra um estudo sobre o congestionamento
nas cidades brasileiras da Fundação Dom Cabral, com perda considerável
na produtividade. Até 2009, o trânsito nas grandes cidades gerava uma
perda de 5% na produtividade – considerando-se o quanto se produz e
o quanto se gasta na produção – e, na média, um cidadão em São Paulo
demorava cerca de duas horas e meia para chegar ao trabalho, com uma
velocidade média de 24 km/h, enquanto em Nova York a velocidade era
de 42 km/h, Berlim 38 km/h e Londres 30 km/h.
E quais seriam as soluções para este problema? Uma delas é o
incremento do transporte público, e certamente a principal é o metrô.
Curiosamente, o primeiro projeto para um sistema metroviário em São
Paulo data de 1927, embora o metrô na capital paulista tenha entrado em
funcionamento apenas em 1974!
Hoje, as capitais brasileiras correm atrás do tempo perdido e inves-
tem pesado na ampliação e construção de seus sistemas metroviários. E
o resultado tem agradado aos usuários. As novas estações inauguradas
recentemente em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre são modernas
e imprimem ares de cidadania e sustentabilidade em seus projetos – são
arejadas, têm iluminação zenital, preocupam-se com a qualidade espacial
e acessibilidade dos usuários e ainda com a melhoria do entorno – pré-
-requisitos básicos para qualquer obra contemporânea.
Como veremos nesta edição, os sistemas construtivos e a estética
desta tipologia avançaram muito e as soluções tecnológicas têm em
comum um elemento: o uso do aço.
Boa leitura.
Sidnei Palatnik
ARQUITETURA&AÇO 1
Arquitetura & Aço nº 24
dezembro 2010
sumário
Marcelo Scandaroli
Foto e capa:
Estação Alto do Ipiranga 04. 24. 26. 28. 32.
ENDEREÇOS 34
04. Como marcos urbanos, as estações da Linha 2 – Verde do Metrô de São Paulo inovam com o uso de elementos
como o aço e cerâmica. 10. Para a Linha 4 – Amarela, Companhia do Metropolitano de São Paulo opta pelo uso
do aço inox nas fachadas das estações. 16. Ilvio Artioli, chefe do Departamento de Arquitetura do Metrô de São Paulo,
explica as diretrizes para as novas linhas. 18. Estação Largo 13, em São Paulo, projeto de João Valter Toscano,
é inspiração para as novas estações. 20. Arcos em aço da Estação Cidade Nova mudam a paisagem carioca.
24. A praia mais famosa do Brasil finalmente ganha sua primeira estação de metrô, a General Osório. 26. No Rio
Grande do Sul, Estação Liberdade segue a tendência das coberturas em aço e iluminação zenital. 28. Com projeto
do escritório GMP, Estação Central de Berlim explora o aço para unir o passado e o futuro. 32. Santiago Calatrava
assina o projeto da Estação Intermodal de Lisboa: cobertura em aço remete às copas das palmeiras.
Marcelo Scandaroli
Marcelo Scandaroli
Nos trilhos do futuro
Com a expansão da rede metroviária de São Paulo, a cidade Nas novas estações da Linha 2
tem recebido não apenas mais estações, mas uma nova concepção – Verde, a identidade visual é garan-
funcional e estética destes espaços públicos. O visual moderno tida por amplas coberturas em aço e
das estações recém-inauguradas na Linha 2 – Verde, como Alto do vidro. Os elementos não só qualificam
Ipiranga e Vila Prudente, evidencia a tendência atual: atendimento os espaços como oferecem eficiên-
às necessidades técnicas, sem deixar de lado a plasticidade do pro- cia energética. “Buscamos, com essas
jeto arquitetônico e a qualidade de vida dos usuários e funcionários. grandes aberturas, integrar o metrô à
“Nosso trabalho é traduzir todas estas condicionantes em um superfície e possibilitar a penetração
edifício que, além de contemplar especificidades técnicas, valori- de ar e luminosidade naturais até os
ze seu entorno imediato e, consequentemente, a experiência dos níveis mais profundos, como as plata-
cidadãos que dele usufruam”, diz o arquiteto Ilvio Artioli, chefe formas”, afirma o arquiteto.
do Departamento de Concepção de Arquitetura da Companhia do Na Estação Vila Prudente, por
Metropolitano de São Paulo (Metrô). exemplo, a cobertura em aço e vidro,
Com esta abordagem, as tradicionais construções subterrâneas, com formato de uma imensa grelha,
como os antigos caixotes de concreto das linhas mais antigas, dividida em duas áreas circulares de
começam a dar lugar a prédios de volumetria sofisticada, que se diâmetros diferentes, se destaca no
destacam na paisagem urbana. entorno da Zona Leste paulistana. O
4 ARQUITETURA&AÇO
Marcelo Scandaroli
Marcelo Scandaroli
ARQUITETURA&AÇO 5
Divulgação / Cia do Metropolitano
Marcelo Scandaroli
Marcelo Scandaroli
conjunto é formado pela combinação de painéis de vidro (lami- painéis laminados refletivos de 10 mm.
nado, autolimpante e com controle solar) fixados in loco sobre a As peças foram encapsuladas em sili-
estrutura metálica pintada de branco. cone sobre a estrutura formada por
Em geometria circular, a estrutura em aço e vidro cobre os dois anéis de aço. Além de fundamental
poços verticais da estação, de 32 m de profundidade. Para a cober- para vencer o grande vão, o material
tura foram utilizados 250 toneladas de aço e 2 mil m2 de vidros foi escolhido por sua eficiente interfa-
especiais. Os acabamentos internos da estação são de concreto ce com a caixilharia de vidro.
aparente, pastilhas cerâmicas em cores claras e aço inox. O principal equipamento de cir-
Boa parte do programa da Alto do Ipiranga é solucionado culação desta estação aproveita as
nos subsolos, e na superfície encontram-se as salas técnicas e os vantagens da construção metálica.
ambientes operacionais. Nesse conjunto, a claraboia transparen- Trata-se do mezanino suspenso sobre
te, em forma de um tronco de cone inclinado, dá as boas-vindas os trilhos, que tem estrutura em aço e
aos usuários. São 406 m2 de área envidraçada, constituída por lajes do tipo steel deck. Com o sistema,
6 ARQUITETURA&AÇO
Claraboia transparente em forma de tronco de
cone inclinado da Estação Alto do Ipiranga: o
aço, além de fundamental para vencer o grande
vão, foi escolhido por sua eficiente interface
com a caixilharia de vidro. Na foto ao lado, o
mezanino sobreposto aos trilhos com estrutu-
ra modulada em aço e laje do tipo steel deck.
Este sistema possibilitou abrir mão de apoios
e tornou o elemento uma passarela totalmente
suspensa, atirantada ao teto do túnel
Divulgação / Cia do Metropolitano
ARQUITETURA&AÇO 7
A identidade visual da Linha 2 – Verde é garan-
tida por amplas coberturas em aço e vidro, ele-
mentos que qualificam os espaços e oferecem
eficiência energética
8 ARQUITETURA&AÇO
Mais bonitas e modernas, as recen-
tes edificações podem ultrapassar a
condição de simples locais de passa-
gem e assumir o caráter de verdadei-
ros centros de convivência, como acon-
tece em países de Primeiro Mundo.
O novo paradigma parece ter vindo
para ficar. “A avaliação dos usuários Barreira acústica em steel framing
tem aprovado as premissas e partidos Os estudos de impacto sonoro do trecho da Linha 2 - Verde entre
atualmente praticados”, garante Ilvio as Estações Sacomã e Vila Prudente indicaram a necessidade de
Artioli. (C.P.) M utilização de barreiras acústicas laterais ao longo de todo o elevado
da Estação Tamanduateí e de coberturas acústicas em trechos do
mesmo elevado. E também, de forma a atender aos parâmetros
determinados por lei, do emprego de revestimento acústico em
superfícies de concreto nos emboques dos túneis, e ainda da
instalação de atenuadores de ruído nas saídas de ventilação e de
> Gerência de Concepção Civil barreiras acústicas no Pátio Tamanduateí.
(GCI): eng. Ricardo Luiz
Leonardo Leite No caso da Estação Tamanduateí, buscando uma unidade visual,
>C
hefe do Depto. de Arquitetura foi proposto um desenho de estrutura em arco que acompanha o
(GCI/CIA): arq. Ilvio Artioli
desenho da sua cobertura. Ao mesmo tempo, os arcos permitem a
>C
oordenadoria de Acabamento
(CIA/CAC): arq. Ana Maria G. de T. sustentação das barreiras acústicas de modo independente por meio
Ponzoni da conexão direta com a estrutura principal que suporta o elevado,
>C
oordenadoria de Arquitetura
facilitando a sua fixação e sem sobrecarregar a estrutura da via.
(CIA/CAU): arq. Ivan Lubarino
Piccoli dos Santos Os painéis acústicos das barreiras laterais são estruturados em
perfis leves de aço galvanizado, tipo steel framing, com isolamento
Estação Vila Prudente
acústico em lã de vidro e fechamento com placas de fibrocimento, e
>Á
rea construída: 19.729 m²
>V
olume do aço: 2.794 t. janelas de vidro alinhadas com as janelas dos trens, para permitir a
>F
ornecimento da estrutura visão da paisagem por quem trafega neste trecho do Metrô.
metálica: Forte Metal
>E
xecução da obra: Andrade
Gutierrez
>P
rojeto executivo: Luiz Esteves
Arquitetura Ltda.
>C
onclusão: 2010
>Á
rea construída: 13.262 m²
>V
olume do aço: 220 t.
>F
ornecimento da estrutura
metálica: Construmet
>E
xecução da obra: Consórcio
CBPO/Odebrecht
>P
rojeto executivo: Maubertec
>C
onclusão: 2007
ARQUITETURA&AÇO 9
Fotos Marcelo Scandaroli
Aço inox
para as modernas
estações paulistanas
&
Fotos Marcelo Scandaroli
ARQUITETURA&AÇO 11
Fotos Marcelo Scandaroli
O imponente prédio administrativo da Estação Butantã recebeu aço inox em seu fechamento, elemento escolhido por sua durabilidade,
resistência a riscos e intempéries e facilidade de manutenção. O acesso às plataformas também recebeu aço e vidro
“Para os acabamentos das estações, o Departamento de Arquitetura foi desenvolvido um sistema de fixação
do Metrô de São Paulo elaborou diretrizes que preveem o uso de cores e que aproveitasse ao máximo as chapas de
materiais modernos e resistentes para que as estações se tornem marcos aço e evitasse a ondulação da superfície.
urbanos e não desapareçam no tecido da cidade, como aconteceu com as Este sistema foi testado em laboratório,
linhas mais antigas”, informam os arquitetos Marc Duwe, Arno Hadlich com pressões e ventos superiores à reali-
e Eduardo Velo, da Tetra Projetos, responsáveis pelo projeto das Estações dade. Além disso, o aço inox é um material
Butantã e Faria Lima. reciclável, resistente, não muda de cor e,
Assim, nas fachadas destas estações foram utilizados o aço inox, principalmente, atendendo as diretrizes da
vidro laminado e pastilhas cerâmicas coloridas. Segundo os arquitetos, Linha 4 – Amarela criou uma fachada que
a opção por estes materiais levou em conta a resistência a ações de é um marco na paisagem.”
vandalismo e custo competitivo. O aço e, principalmente, o aço inox, A arquitetura das estações da Linha 4
foi extensivamente utilizado nas estruturas da cobertura, revestimen- – Amarela também valoriza a iluminação
tos de fachada, revestimentos internos, guarda-corpos, suportes para natural a partir de grandes claraboias, e o
comunicação visual e mapas, no mobiliário, como bancos e lixeiras, e uso de cores visa o bem-estar dos usuá-
acabamentos de elevadores. rios, "ao mesmo tempo em que os mate-
Em especial para a fachada da Estação Butantã, foram estudadas diver- riais resistentes e de fácil manutenção
sas alternativas de materiais e optou-se pelo aço inox por sua durabilidade, têm como objetivo facilitar a operação da
resistência a riscos e intempéries e facilidade de manutenção. “Para tanto, estação”, concluem os arquitetos. (D.P.) M
12 ARQUITETURA&AÇO
Entrada da Estação Faria Lima: aço inox, pasti-
lhas cerâmicas e vidro laminado imprimem um
padrão estético leve e iluminado, oferecendo
aos usuários conforto e sensação de bem-estar
ARQUITETURA&AÇO 13
Fotos Marcelo Scandaroli
Estação Butantà Estação Faria Lima
> Projetoarquitetônico: Marc > Projetoarquitetônico: Marc
Duwe, Arno Hadlich e Eduardo Duwe, Arno Hadlich e Eduardo
Velo (Tetra Projetos) Velo (Tetra Projetos)
> Área construída: 12.987 m² > Área construída: 11.739 m²
> Aço empregado: MR25 – ASTM 36 > Projeto estrutural: Figueiredo
> Projeto
estrutural: Themag Ferraz
Engenharia / Intentu Engenharia > Execuçãoda obra: Consórcio
> Fornecimento da estrutura Construtor – CVA / Consórcio
metálica: Sul Metais / Cobertura da Via Amarela
e claraboia: Construmet > Local: São Paulo, SP
> Execuçãoda obra: Consórcio > Data do projeto: 2005
Construtor – CVA / Consórcio > Conclusão da obra: início de 2011
da Via Amarela
> Local: São Paulo, SP
O aço está presente, inclusive, nas
> Data do projeto: 2005
catracas, guarda-corpos, placas de
comunicação, pontos de iluminação e > Conclusão da obra: início de 2011
equipamentos, como bancos e lixeiras
14 ARQUITETURA&AÇO
ARQUITETURA&AÇO 15
Ilvio Silva Artioli
“ Há inúmeras
vantagens
na adoção da
tecnologia do aço,
16 ARQUITETURA&AÇO
AA – Há uma preocupação objetiva em mente nas estruturas civis dos edifícios. Houve, ainda, um período
transformar as estações de metrô em em que adotamos fortemente o uso de coberturas em estruturas
verdadeiros centros de convivência? espaciais, especialmente em estações de superfície. Hoje, o que
IA – Nossas estações são projetadas, temos de novidade é a aplicação do aço também em estruturas para
prioritariamente, para permitir mobi- coberturas de poços complementadas por vedações transparentes,
lidade aos usuários de forma segura com o objetivo de ampliar o nível de iluminação dos ambientes
e confortável. Contudo, há a intenção subterrâneos. Há inúmeras vantagens na adoção da tecnologia do
de, na medida do possível, adequar os aço, mas a principal é o ganho de tempo para conclusão das etapas.
espaços das estações ao perfil de seus
usuários, bem como ao seu atual estilo AA – Na medida em que oferecem o aumento da iluminação natural,
de vida. Este deve ser um exercício con- as coberturas de vidro e aço também ajudam a economizar energia
tínuo de aprimoramento do processo elétrica. O Metrô de São Paulo tem aumentado sua preocupação com
de projeto. a sustentabilidade? Que outras decisões ecologicamente corretas têm
sido utilizadas?
AA – Com a experiência de quem tra- IA – Sim, é crescente nossa preocupação com a sustentabilidade por
balha há 25 anos no Departamento de questão de responsabilidade. E tal preocupação permeia todas as
Arquitetura do Metrô de São Paulo, é etapas dos empreendimentos, desde o projeto funcional e básico,
possível afirmar que a arquitetura das com a busca por soluções de trajetos e métodos que gerem menor
estações reflete a arquitetura pratica- impacto ambiental e obras mais enxutas, até a fase executiva, com
da na cidade em cada época? a especificação de equipamentos e materiais que garantam maior
IA – De certo modo sim, mas não com- eficiência energética. Como exemplo dessas escolhas, podemos citar
pletamente, uma vez que a arquite- o uso de escadas rolantes inteligentes, louças e acessórios sanitá-
tura metroviária deve atender às rios que promovem menor consumo de água, revestimentos com
especificidades técnicas dos sistemas material-base proveniente de fontes renováveis etc.
de transporte. Mais do que a arquite-
tura praticada na cidade, procuramos AA – Quais são os maiores desafios das obras metroviárias atualmen-
acompanhar a tendência e a evolução te no Brasil?
arquitetônica praticadas em sistemas IA – Os sistemas metroviários diferem de acordo com o tamanho
similares de outros países, possibili- e o grau de adensamento das cidades. Por exemplo, em cidades
tadas pelo desenvolvimento de novas como São Paulo e Rio de Janeiro, cujas áreas urbanas estão densa-
tecnologias e métodos construtivos. mente ocupadas e verticalizadas, o grande desafio é criar trajetos
e obras com o menor nível de impacto ambiental, pois as cidades
AA – Nas estações inauguradas recen- não conseguem mais absorver altos graus de interferência. Este
temente, nota-se o crescente uso do aço, fato termina por influenciar e determinar os métodos e caracte-
como em coberturas, mezaninos etc. rísticas construtivas. As soluções arquitetônicas devem obriga-
Quais as principais vantagens práticas toriamente basear-se em eficientes relações custo/benefício e
da adoção desta tecnologia? certamente o uso do aço atende a essa necessidade, agregando o
IA – O aço sempre foi material-base em diferencial da agilidade dos processos e a versatilidade de propos-
nossos processos construtivos, notada- tas arquitetônicas. (C.P.) M
ARQUITETURA&AÇO 17
A primeira da história...
Uso do aço orientou a concepção arquitetônica da Estação Largo 13
de Maio, primeira estação ferroviária com estrutura em aço do Brasil,
e permitiu apostar em novas formas de organização espacial
18 ARQUITETURA&AÇO
memória
ARQUITETURA&AÇO 19
Maior vão ferroviário
brasileiro
Passarela com estrutura em aço liga a Estação Cidade Nova, do Metrô
do Rio de Janeiro, à Prefeitura da cidade e se destaca na paisagem pelos
grandes vãos em arco
Devido à localização na Avenida Presidente Vargas, centro do a vencer desafios: a primeira, sua loca-
Rio de Janeiro, e em frente à Prefeitura, havia uma grande preocu- lização junto ao pátio de manutenção
pação com o impacto que a construção da Estação Cidade Nova do do Metrô, e a segunda, a necessidade
Metrô Rio de Janeiro teria na paisagem. de ligar os dois lados da avenida que,
As diretrizes estabelecidas pela Concessão Metroviária do Rio além da largura e do tráfego intenso,
de Janeiro S.A. - Metrô Rio levou o projeto arquitetônico da estação é passagem obrigatória de ônibus e
20 ARQUITETURA&AÇO
A transposição da Avenida Presidente Vargas
através de grandes arcos em aço: dois com
vãos de 90 m cada, e um terceiro de 43 m sobre
o pátio ferroviário, à esquerda. No detalhe a
direita, a ligação dos tirantes com a estrutura
do piso da passarela. Segundo os arquitetos, a
utilização do aço foi a mais adequada por miti-
gar os efeitos de construção no congestionado
local de intervenção
ARQUITETURA&AÇO 21
em dias de chuva com vento, evitando
danos nos equipamentos internos. As
escadas rolantes de acesso à passarela
têm fechamento em vidro e são dota-
dos de ventiladores movidos a energia
solar. Nos vestiários a água quente é
proveniente de um aquecedor solar e as
águas da chuva são coletadas e armaze-
nadas para a irrigação dos jardins.
“O resultado final, o conjunto da
obra e sua inserção no meio urbano
garantiram a conexão de dois lados
da avenida que anteriormente não se
comunicavam. A passarela foi proje-
> Projetoarquitetônico:
João Batista Martinez Corrêa,
Beatriz Pimenta Corrêa, Emiliano
Homrich, Cecília de Souza Pires e
Gabriela Assis Guerra Costa (JBMC
Arquitetura e Urbanismo S/C Ltda.)
> Área construída: 2.500 m²
> Aço empregado: aço de maior
resistência à corrosão
> Volume de aço: 1.830 t
> Consultoriaestrutural: eng. Paulo
Ricardo de Barros Mendes
> Projeto
estrutural, instalações e
sistemas: Noronha Engenharia S/A.
> Projetista: Flavio Baraboskin
> Especificações técnicas: Marco
Pelaes
> Fornecimento da estrutura
metálica: Usiminas Mecânica S/A.
> Execução da obra: Odebrecht
> Local: Rio de Janeiro
> Data do projeto: junho de 2009
> Conclusão da obra: julho de 2010
22 ARQUITETURA&AÇO
Galvanização
Galvanização a Fogo: um meio versátil e
econômico de proteger estruturas, peças 100%
brasileira
metálicas e equipamentos contra a corrosão
A
Galvânica Beretta vem se destacando no mercado
de galvanização à fogo desde 1981, com sua
indústria localizada em Nova Santa Rita - RS.
ARQUITETURA&AÇO 23
Galvânica Beretta Ltda. ® Todos os direitos reservados
Enfim, Ipanema
A população do Rio de Janeiro recebe uma nova e moderna estação,
transformando a região e integrando-a ao sistema de metrô
24 ARQUITETURA&AÇO
Para atender ao maior número possível de
usuários, a estação possui três acessos em
pontos estratégicos, sendo uma para o Bairro
de Copacabana, localizado no final da Rua Sá
Ferreira, e outros dois para Ipanema – um na Rua
Jangadeiros com passagem subterrânea para a
Praça General Osório e o terceiro na confluência
das ruas Barão da Torre com Teixeira de Melo
otimizar o fluxo de usuários do siste- branca para os tubos foi adotada para transmitir maior leveza e
ma metroviário. O acesso às platafor- transparência ao conjunto”, ressalta o arquiteto.
mas se dá por um extenso mezanino Tanto na estação como em seus acessos, o aço foi empregado
que, por meio de diversas aberturas no como elemento complementar em corrimãos e guarda-corpos, pai-
piso, contribui com uma melhor venti- néis de revestimento, postes de iluminação e comunicação visual,
lação e direciona os fluxos para as esca- armários técnicos e dutos de insuflação.
das de acesso aos trens. Apesar de ter sido executada no método construtivo para túneis
Na superfície, destaca-se a estrutu- em rocha, a arquitetura da estação, em seu corpo principal – áreas
ra em tubos de aço que cobre a entrada de embarque e desembarque de passageiros –, não transmite a
da Estação General Osório. A ideia, sensação de confinamento, pois seu projeto, segundo Heitor, gerou
segundo Heitor, era criar um marco a maior seção de túnel em rocha em meio urbano até hoje no Brasil.
na praça, reforçando a chegada do Além disso, o mezanino “recortado” propicia uma volumetria dife-
Metrô ao bairro, e foi inspirada, numa renciada, oferecendo mais conforto aos usuários.
referência à proximidade da estação A acessibilidade e a sustentabilidade também são caracterís-
com o mar, na forma dos crustáceos, ticas da Estação General Osório: nos acessos com maior extensão
como lagostas e camarões, que pos- foram instaladas esteiras e escadas rolantes, e o planejamento da
suem em seus exoesqueletos cama- obra teve como foco interferir o mínimo possível no cotidiano de
das superpostas independentes, pro- seu entorno. Mais um ponto para a tecnologia dos modernos siste-
piciando sua curvatura. mas construtivos. (D.P.) M
“A estrutura da cobertura foi con-
cebida em quatro seções superpostas
e de tamanhos diferentes, com a parte
superior na forma de arcos abatidos.
Considerou-se a estrutura tubular em
arco como a mais adequada. Desta
forma, cada módulo é interligado por
tubos com seção menor e revestidos,
na sua parte superior, com policarbo-
nato alveolar. Nas partes plana e verti-
cal adotou-se o vidro duplo. Para maior
Fotos Sidnei Palatnik
ARQUITETURA&AÇO 25
O cenário da região abrangida pelo
Vale do Rio dos Sinos, na região metro-
politana de Porto Alegre, aos poucos
está sendo transformado pela inclu-
são do extenso elevado da expansão
da Linha 1 do metrô, que corta o vale
e liga o centro da capital do Rio
Grande do Sul a cidades como Canoas,
Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e
Novo Hamburgo.
A partir de 2009, a ampliação da
Linha 1 começou a tomar forma e a se
26 ARQUITETURA&AÇO
> Projetoarquitetônico: Deltacon
Engenharia / Debiagi Arquitetura
> Área construída: 4.881 m2
> Aço empregado: ASTM A 572
> Volume do aço: 250 t.
> rojeto estrutural: Deltacon
P
Engenharia S.S.L. / EGT
Engenharia Ltda
> Fornecimento da estrutura
metálica: SH Estruturas Metálicas
> Execução da obra: Consórcio Nova
Via (Odebrecht, Andrade Gutierrez,
Toniolo Busnello e TTrans)
> Local:São Leopoldo-Novo
Hamburgo, RS
> Data do projeto: janeiro de 2009
> Conclusão da obra: fevereiro de 2012
ARQUITETURA&AÇO 27
Uma Berlim
“translúcida”
Em Spreebogen encontra-se a maior e mais moderna estação de
passagem de trens da União Europeia, combinando a arquitetura
arrojada com as exigências de mobilidade do século 21. Diariamente,
cerca de 1.100 trens de longa-distância, regionais e do metrô
circulam nas 14 plataformas distribuídas em dois níveis diferentes
28 ARQUITETURA&AÇO
Logo após a queda do Muro de trecho férreo local e o metrô. Em junho de 1992, o Governo aprovou
ARQUITETURA&AÇO 29
Fotos Marcus Bredt / gmp
Composto por estrutura em aço e painéis de vidro, a cobertura foi concluída em tempo recorde de apenas quatro meses. 85 quilômetros
de cabos de aço foram usados como contraventamento da estrutura, garantindo sua estabilidade
cruz da estação. Para os arquitetos da Gerkan, Marg & Partners – Na área leste-oeste – linha urbana –,
GMP, de Hamburgo, o fator determinante da concepção arquitetô- uma estrutura em balanço forma a pas-
nica do projeto era a importância da nova estação ser a interface sarela que se estende por 87 m, unindo
de uma Europa que se torna cada vez mais integrada. seis vias e três plataformas situadas
Outra característica do projeto é a opção pela transparência no meio da construção, e cobertas com
nas coberturas e paredes laterais, que, segundo os arquitetos uma estrutura leve, em forma de con-
Meinhard von Gerkan e Jürgen Hillmer, foi pensada para permitir cha, abobadada em três direções.
que seus usuários encontrem seus destinos com facilidade. Foram utilizadas 85 mil toneladas
A nova estação tem uma área total de 175 mil m2, divididos entre de aço para a estrutura externa. O aço
lojas e gastronomia (15 mil m2); escritórios (50 mil m2); uso ferroviá- também foi utilizado em seis eleva-
rio operacional (5.500 m2); e circulação (21 mil m2). As plataformas dores panorâmicos que ligam as pla-
cobrem uma área de 32 mil m2 e a garagem compreende 25 mil m2. taformas da estação norte-sul com os
níveis das plataformas da linha urba-
Átrios transparentes na leste-oeste.
Uma cobertura em aço e vidro com 321 m de comprimento desen- Embora os alemães e europeus que
volve-se sobre o extenso saguão, intersectado pelas duas fileiras circulam por Berlim tenham espera-
de edifícios em arco, definindo sua localização e alinhamento à do dez anos para desfrutar a Estação
parte norte-sul da estação, localizada no subsolo. O átrio da face Central (a obra aconteceu entre 1996
norte-sul, com 45 m de largura e 159 m de comprimento, encontra- e 2006), ao seu término tornou-se a
-se entre essas fileiras de edifícios e também recebeu cobertura maior estação de cruzamento de trens
em vidro, em forma abobadada, e está conectado aos edifícios da Europa, servindo como um impor-
laterais em arco, servindo como “conexão” entre a histórica área tante centro de transporte e de uso
governamental de Berlim e a região urbana. A superfície de vidro comercial, integrando-se ao complexo
abobadada da cobertura é suportada por vigas vagonadas de 4,70 de edifícios que unem o passado e o
m de altura. presente berlinenses. (E.F.) M
30 ARQUITETURA&AÇO
ARQUITETURA&AÇO 31
Fotos Cortesia de Santiago Calatrava, SA
Interface multifuncional
Integrante da Gare Intermodal de Lisboa (GIL), a Estação do Oriente é uma das
estações ferroviárias e rodoviárias mais importantes da capital de Portugal, tendo
se tornado o principal componente na revitalização urbana da área
32 ARQUITETURA&AÇO
Fotos Cortesia de Santiago Calatrava, SA
avenidas, estabelecendo eixos de liga- níveis abaixo da plataforma. Um terminal de ônibus fica localizado
ção visual e pragmáticos entre as duas a oeste da estação e um complexo de edifícios comerciais e um
áreas, solução que resultou em um shopping center ficam a leste, em torno de uma praça.
acesso livre e fácil para os pedestres Consistente com sua obra – que sempre faz analogia à natu-
entre os vários meios de transporte. reza –, a Estação do Oriente concebida por Calatrava desperta nos
A arquitetura da Estação do Oriente visitantes e usuários a visão de um grupo de palmeiras ou lírios,
é caracterizada por um átrio único de e em um sentido geométrico se aproxima das abóbadas góticas
grandes dimensões que se desenvolve inglesas. Os elementos estruturais são pintados de branco e as
sobre a nave da estação. Este é reco- “folhas” das palmeiras se propagam para o céu em um telhado de
berto por um único conjunto estrutural vidro, cuja geometria e formas orgânicas imprimem uma síntese
de aço e vidro, com pilares em forma quase abstrata.
de árvore, e cuja cobertura está a 25 m O complexo onde está localizado a Estação do Oriente tornou-
de altura. É composta de cinco fileiras -se, de fato, o componente principal na transformação de toda a
paralelas de arcos geminados, com 78 área. Ainda se encontra em obras, com a construção de duas torres
m de largura e 260 m de comprimento. residenciais (de 33 andares cada), como parte da transformação do
O acesso ao nível das plataformas se dá Parque das Nações em área residencial, e o conjunto em metal e
por meio de escadas laterais. Todas as vidro das formas orgânicas da cobertura da estação parecem flutuar
outras instalações se encontram nos como um oásis na paisagem beira-rio lisboeta. (E.F.) M
Caracterizada por um átrio de grandes dimensões, a estação de Lisboa é consistente com a obra de Santiago Calatrava, que se inspira em
formas orgânicas e, aqui, lembram palmeiras ou lírios – e com um sentido geométrico que se aproxima das abóbadas góticas inglesas
al
ARQUITETURA&AÇO 33
Endereços
> Escritórios > Projeto Estrutural Construmet Comércio de Campos Moreira, nº 375,
de Arquitetura EGT Engenharia Estruturas Metálicas Ltda. Brooklin Novo,
Arqline Arquitetura End.: Rua Fábia, nº 442, End.: Av. Santo Amaro, São Paulo (SP)
e Consultoria térreo e 1º andar, Vila nº 537, conj. 8, Jardim Tel.: (11) 5502-2000
End.: Rua Humaitá, nº 282, Romana, São Paulo (SP) Paulista, São Paulo (SP) www.agsa.com.br
bl. 2, ap. 1.106, Humaitá, Tel.: (11) 3862-1236 Tel.: (11) 3846-1364
Rio de Janeiro (RJ) E-mail: egt@ Betumarco & Magasan
Tel.: (21) 2286-6045 egtengenharia.com.br Estruturas Metálicas Engenharia S/A
www.egtengenharia.com.br Gomez e Moraes End.: Rua Tabapuã, nº
Debiagi – Arquitetos Estruturas Metálicas 627, ap. 42, Itaim Bibi, São
e Urbanistas Figueiredo Ferraz End.: Av. Inajar de Paulo (SP)
End.: Rua Bororó, Consultoria e Engenharia Souza, nº 5.651, V. N. Tel.: (11) 4524-1632
nº 669, Vila Assunção, de Projeto S/A Cachoeirinha, E-mail: bm@
Porto Alegre (RS) End.: Av. Fagundes Filho, São Paulo (SP) betumarcomagasan.com.br
Tel.: (51) 3241-3425 nº 141, 9º andar, São Tel.: (11) 3851-0350
E-mail: debiagi@ Judas, São Paulo (SP) www.gomezemoraes.com.br Camargo Corrêa
debiagi.com.br Tel.: (11) 5085-5300 End.: Rua Funchal,
www.debiagi.com.br www.figueiredoferraz-eng. FEM - Fábrica de n° 160, Vila Olímpia,
com.br Estruturas Metálicas S/A São Paulo (SP)
Deltacon Engenharia End.: Av. Atlântica, s/n, Tel.: (11) 3841-5811
End.: Av. São Pedro, Intentu Engenharia Pontal do Sul (PR) www.camargocorrea.
nº 1001, sala 301, São End.: Rua Albuquerque Tel: (41) 3455-1244 com.br
Geraldo, Porto Alegre (RS) Lins, nº 641, 6º andar,
Tel.: (51) 3024-0263 conj. 61, Santa Cecília, Forte Metal CBPO Engenharia Ltda.
São Paulo (SP) End.: Rua Wisard, n° 389, End.: Av. Álvares Cabral,
JBMC Arquitetura Tel.: (11) 3663-1593 conj. 4, Vila Madalena, São nº 1.777, 19º andar,
e Urbanismo Paulo (SP) Santo Agostinho, Belo
End.: Rua Pe. João Manuel, Maubertec Tel.: (11) 3816-1714 Horizonte (MG)
nº 199, conj. 41, 4º andar, End.: Largo do Arouche, n° E-mail: comercial@ Tel.: (31) 3299-6700
São Paulo (SP) 24, 10° andar, fortemetal.com.br
Tel.: (11) 3062-4321 São Paulo (SP) www.fortemetal.com.br Construtora Norberto
E-mail: jbmc@jbmc.com.br Tel.: (11) 3352-9090 Odebrecht
www.jbmc.com.br E-mail: maubertec@ SH Estruturas End.: Av. das Nações
maubertec.com.br Metálicas Ltda. Unidas, nº 8.501, 25°
João Walter Toscano www.maubertec.com.br End.: Rod. BR-116, andar, Ed. Eldorado
Arquitetos Associados nº 8.195, km 37, Operário, Business Tower,
End.: Rua Heitor de Noronha Engenharia S.A. Novo Hamburgo (RS) São Paulo (SP)
Andrade, nº 101, End.: Av. Graça Aranha, nº Tel.: (51) 3594-3922 Tel.: (11) 3096-8000
Sumarezinho, 226, 5º, 9º e 10º andares, www.odebrecht.com
São Paulo (SP) Centro, Rio de Janeiro (RJ) Sul Metais
Tel.: (11) 3814-6786 Tel.: (21) 2282-1221 Indústria Comércio e Grupo Queiroz Galvão
E-mail: noronha@ Representações Ltda. www.queirozgalvao.com
Luiz Estevez noronha.com End.: Pça. das Corridas, nº
Arquitetura Ltda. www.noronha.com 40, Ipiranga, São Paulo (SP) Stemag Engenharia
Tel: (11) 3389-7925 Construções Ltda. Desenvolv
End.:Rua Aimberê,
n° 626, cj. 4, Pompeia, Themag Engenharia e End.: Av. Brigadeiro Luis
Gerenciamento Ltda. Usiminas Mecânica S/A Antônio, nº 3.530, conjs.
Cu
São Paulo (SP)
Tel.: (11) 3868-4078 End.: Rua Pedro Américo, End.: Av. do Café, nº 277, 11, 12 e 21, São Paulo (SP)
nº 32, 22º andar, 8º andar, Torre A, Ed. Tel.: (11) 3346-8100
Promom Engenharia República, São Paulo (SP) Centro Empresarial do Aço, www.stemag.com.br Pr
End.: Av. Presidente Tel.: (11) 3353-1400 Jabaquara, São Paulo (SP)
Juscelino Kubitscheck, E-mail: comercial@ www.usiminasmecanica. Toniolo, Busnello
nº 1.830, São Paulo (SP) themag.com.b com.br End.: Av. dos Estados,
Tel.: (11) 5213-4410 www.themag.com.br nº 2.405, 3º andar, Bairro
End.: Praia do Flamengo, Anchieta, Porto Alegre (RS)
nº 154, Rio de Janeiro (RJ) > Estrutura METÁLICA > Construtoras Tel.: (51) 3021-2120
Tel.: (21) 3235-1200 Acciaio Construções Alstom Brasil E-mail: tbsa@tbsa.com.br
Metálicas Ltda. End.: Virgílio Wey, nº 150, www.tbsa.com.br
Tetra Arquitetura End.: Rua Maria Aparecida São Paulo (SP)
e Projetos Meneghini, nº 488, Pq. N. Tel.: (11) 3629-7005/3269- TTrans
End.: Rua Rego Freitas, Sra. da Candelária, Itu (SP) 7000/3629-7007 End.: Rua Natingui,
nº 289, 3° andar, Tel.: (11) 4023-1651 / www.alstom.com nº 1.487, São Paulo (SP)
São Paulo (SP) 4022-6719 Tel.: (11) 3039-1000
Tel.: (11) 3350-6872 E-mail: comercial@ Andrade Gutierrez - E-mail: marketing@ttrans.
www.tetraarq.com.br acciaio.com.br Construtora Andrade com.br
www.acciaio.com.br Gutierrez www.ttrans.com.br
End.: Rua Dr. Geraldo
34 ARQUITETURA&AÇO
Associação Brasileira da
Construção Metálica
www.abcem.org.br
ARQUITETURA&AÇO 35
expediente
Revista Arquitetura & Aço
Uma publicação trimestral da Roma Editora
para o CBCA (Centro Brasileiro da Construção em Aço)
CBCA: Av. Rio Branco, 181 – 28º andar
20040-007 – Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 3445-6332
cbca@acobrasil.org.br
www.cbca-iabr.org.br
Conselho Editorial
Números anteriores: Catia Mac Cord Simões Coelho – CBCA/IABr
Marcelo Micali – CSN
Os números anteriores da revista Paulo César Arcoverde Lellis – Usiminas ("In memoriam")
Arquitetura & Aço estão disponíveis para Roberto Inaba – Usiminas
Ronaldo do Carmo Soares – Gerdau Açominas
download na área de biblioteca do site:
Silvia Scalzo – ArcelorMittal Tubarão
www.cbca-iabr.org.br
Supervisão Técnica
Sidnei Palatnik
ERRATA Publicidade
Na ficha técnica da reportagem sobre a Vila Dignidade, Ricardo Werneck
edição 23, setembro de 2010, os créditos corretos para Tel.: (21) 3445-6332
os projetos estrutural e de light steel frame são para a cbca@acobrasil.org.br
construtora Micura Steel Frame.
Roma Editora
Rua Lisboa, 493 – 05413-000 – São Paulo/SP
Tel.: (11) 2808-6000
Material para publicação: cbca@arcdesign.com.br
36 ARQUITETURA&AÇO
ad anuario franca
V & M do BRASIL.
De um lado, tubos de aço gerando
desenvolvimento para o país.
De outro, crescimento sustentável
para os brasileiros.
ARQUITETURA&AÇO 37
Grupo Vallourec www.vmtubes.com.br
11 3094 6550
perfis@gerdau.com.br
&
www.gerdau.com.br