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Capa - A Produtividade PDF
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A Produtividade
no Chão de Fábrica
ATENÇÃO: Em função do término do contrato de edição do livro, estou
disponibilizando o material do mesmo. Este material é o original do livro
editado pela Bookman, alguns trechos podem ter sido modificados em
função das correções e/ou alterações na edição final do livro.
Sumário
Abreviaturas e siglas empregadas iv
Prefácio
1 Os sistemas de produção
1.1 Introdução
1.2 Planejamento estratégico e estratégia produtiva
1.2.1 Critérios estratégicos da produção
1.2.2 Áreas de decisão na produção
1.3 A filosofia JIT/TQC
1.4 Classificação dos sistemas de produção
1.5 Um modelo genérico para os sistemas de produção
2 Produção focalizada
2.1 Introdução
2.2 Focalização nos processos de fabricação repetitiva em lotes
2.2.1 Configuração das células de fabricação
2.3 Focalização nos processos de montagem
2.4 Focalização na armazenagem e movimentação
4 Sistema kanban
4.1 Introdução
4.2 Tipos de cartões kanban
4.2.1 Cartão kanban de produção
4.2.2 Cartão kanban de requisição interna
4.2.3 Cartão kanban de fornecedor
4.2.4 Painel porta-kanban
4.2.5 Outros tipos de kanbans
4.3 Funcionamento do sistema kanban
4.3.1 Sistema kanban com dois cartões
4.3.2 Sistema kanban com um cartão
4.3.3 Sistema kanban com fornecedores
4.4 Cálculo do número de cartões kanban
4.5 Funções executadas pelo sistema kanban
4.6 Pré-requisitos para o funcionamento do sistema kanban
Referências Bibliográficas
Sistemas de Produção
A Produtividade no Chão de Fábrica
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PREFÁCIO
Nesse sentido, como o título sugere, esse livro tem por objetivo discutir as técnicas de
produtividade no chão de fábrica, tratando dos bons e velhos paradigmas relacionados com a
filosofia JIT/TQC. Nem todas as empresas podem (e devem) destruir seus sistemas produtivos
atuais e montar outros totalmente novos, principalmente as de médio e pequeno porte. A prática tem
mostrado que as técnicas de produção Just In Time (JIT) e as ferramentas da Qualidade Total
(TQC) são de ampla aplicação e fazem com que os sistemas produtivos evoluam continuamente em
termos de qualidade, flexibilidade, redução de custos e desempenho de entrega.
Visando evitar a criação de novos termos, procurei manter o nome histórico de sistemas de
produção JIT, até porque o termo Just In Time diz muito do que se espera de um sistema de
produção eficiente. Dentro dele é fácil identificar as ferramentas gerenciais desenvolvidas pelos
mestres japoneses Taiichi Ohno e Shigeo Shingo, que compõem o conhecido Sistema Toyota de
Produção e que deu origem a vários termos como: produção enxuta, fabricação classe universal,
sistema de produção sem estoques, etc. Apesar de ser mais comum tratar a questão de modo
inverso, busquei durante todo o texto apresentar as técnicas de produção JIT como catalisadoras
para a efetiva implantação do TQC. Por não ser o objetivo desse livro, não entrei em detalhes sobre
as ferramentas da qualidade total.
O capítulo 2 trata da estrutura física do sistema de produção JIT, aqui chamada de produção
focalizada. A produção focalizada é a forma mais racional de dividir um sistema produtivo através
da criação de unidades de negócios com foco em uma gama restrita de produtos. Procuro descrever
a produção focalizada segundo a ótica dos processos de fabricação repetitiva em lotes com a
configuração de células de fabricação, e segundo a ótica dos processos de montagem com a
configuração de linhas de montagem celulares. Comento também a focalização na armazenagem e
movimentação dos materiais.
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No capítulo 5 tenho por intento descrever como os sistemas de produção JIT agem no
sentido de reduzir os lead times produtivos. Para que um sistema seja justo no tempo ele deve
converter rapidamente as matérias primas em produtos acabados. Nesse sentido, procuro discutir
como o sistema de produção JIT se propõem a acelerar essa conversão dividindo a análise dos
tempos produtivos em tempos gastos com esperas (na programação da produção, nas filas, no lote),
com processamento, com inspeção e com transporte. Para dar sustentação à redução dos lead times,
introduzo dentro desse capítulo os conceitos de troca rápida de ferramentas para a produção
econômica de pequenos lotes, e de autonomação e dispositivos a prova de erros para a inspeção
100%.
Reservo para o capítulo 6 a discussão de como deve ser realizada a distribuição dos
trabalhos pelos operadores dentro de um sistema de produção JIT. Sem entrar em questões que
devem ser aprofundadas pela área de recursos humanos das empresas, procuro mostrar a
importância da polivalência e da distribuição de rotinas de operações padrões pelos operadores na
lógica de flexibilidade da produção JIT. Dessa forma, defino e exemplifico os pontos que irão
compor a folha de operações padronizadas, como o tempo de ciclo, as operações padrões, a rotina
de operações padrão e a quantidade padrão de materiais.
No último capítulo busco expandir os conceitos de sistemas de produção JIT para a cadeia
produtiva como um todo, gerando o que chamo de uma cadeia logística JIT. Apesar a área de
logística ter suas ferramentas próprias, procuro associar o desenvolvimento e a diminuição da base
de fornecedores, a integração da produção do cliente com o fornecedor e a participação dos
transportadores nos processos de parcerias com uma visão otimizada de cadeia produtiva JIT.
Sem esgotar todos os assuntos na esfera de ação da filosofia JIT/TQC, busco com esses sete
capítulos fornecer uma visão ampla e coordenada sobre esse importante tema da administração da
produção. Como professor universitário meu objetivo foi também de limitar o conteúdo para que
possa ser ministrado durante uma disciplina. Para aprofundar mais os assuntos aqui apresentados
listo ao final do meu livro uma gama de outros livros, muitos deles dos próprios idealizadores das
ferramentas aqui apresentadas, utilizados como importante fonte de referência.
Assim como procedi no meu livro anterior sobre planejamento e controle da produção,
coloco à disposição dos colegas professores dispostos a adotar esse livro como texto de auxílio para
suas aulas um arquivo contendo um conjunto de transparências de cada capítulo. Para tanto, solicito
que o colega professor entre em contato comigo por telefone (048-331-7052) ou e-mail
(tubino@deps.ufsc.br) para proceder ao download do arquivo.
Finalizando, como coloca o mestre Shingo, mais importante do que ter o “know-how” (saber
como) para implementar um novo sistema de produção, é ter o “know-why” (saber o porquê) desse
sistema. Com isso as adaptações, e evoluções, necessárias nas aplicações práticas ficam mais fáceis
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de serem feitas. Espero que ao final da leitura desse livro, eu tenha contribuído para aumentar o
entendimento não só de como implantar um sistema JIT mas, principalmente, do porquê implantá-
lo. Por último, agradeço a todas as pessoas que de forma direta, ou indireta, contribuíram para sua
realização, e, convicto do princípio de melhoramento contínuo, me coloco a disposição para corrigir
inevitáveis erros que essa obra ainda contenha.
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