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1 AÇOS
Aço é uma combinação de alguns elementos, principalmente de ferro e
carbono, onde o carbono esta como uma impureza intersticial no ferro, forma uma
solução sólida com a ferrita (CALLISTER e RETHWISCH, 2014). O carbono na liga
faz com que o material tenha muitas aplicações dentro da indústria, já que a sua
presença na composição trona possível o ajuste das propriedades mecânicas do
aço. De modo geral, aço é definido como uma liga de ferro carbono que possuem de
0,008%p até cerca de 2,14%p de carbono. Os aços podem apresentar inúmeras
propriedades conforme a composição química e o tratamento térmico a que é
submetido (AMS HANDBOOK, 1991).
1.1.1 TÊMPERA
O tratamento térmico de têmpera, consiste em aquecer o aço até a
temperatura de austenitização, que varia entre 800° a 1100° C, e mantê-lo nessas
condições por um tempo determinado e resfria-lo bruscamente em um meio com
óleo, água, salmoura ou até mesmo o ar. O tratamento térmico de têmpera em um
aço tem como objetivo a criação da estrutura martensítica, como mostra a Error:
Reference source not found, a grande velocidade de resfriamento garante que a
temperatura fique dentro da faixa da Mi e Mf “martensíta inicial e final” (CHIAVERINI,
2005).
No processo de têmpera a estrutura desejada é a martensita, com o objetivo
de melhorar as propriedades mecânicas das peças, aumentando o limite de
resistência à tração do aço e também a sua dureza (CHIAVERINI, 2005).
ÓLEOS DE TÊMPERA
O Óleos de têmpera comuns são derivados do petróleo e são similares aos
óleos básicos utilizados em motores e lubrificantes industriais. São misturas
complexas de hidrocarbonetos parafínicos e naftênicos selecionados para
proporcionar a taxa de resfriamento desejada (BASHFORD & MILLS, 1984).
TOTTEN (1994), sugere que a composição química de um óleo mineral para
têmpera muda de acordo com sua fonte. Óleos de uma mesma empresa, de um
mesmo país, mas de regiões diferentes, poderão ter características diferentes. Um
óleo de têmpera é composto de muitos elementos químicos distintos e embora os
óleos sejam derivados de petróleo, continuam sendo misturas complexas com uma
diversidade de composições possíveis.
1.3.3 VANTAGENS
Os trocadores de calor tipo casco e tubo são muito utilizados devido à sua
construção resistente, maior flexibilidade de projeto e de adaptação às condições de
processo, tais como (KAKAÇ, 2002):
Possui grande faixa de variação de perda de carga permitida;
1.3.4 DESVANTAGENS
Elevado custo de fabricação;
Demanda um maior espaço no layout de fábrica;
Necessita de um projeto específico para cada aplicação;
Grau de risco (necessidade de atender determinadas normas
específicas);
Para o projeto do trocador de calor, deve-se decidir sobre qual fluido passará
pelos tubos e qual fluido passará pelo casco. Para isto, em normalmente aplicam-se
as seguintes considerações:
O fluido de maior potencial de incrustação passa pelos tubos, se a
passagem dos tubos for mais fácil de limpar, principalmente se for necessária
limpeza mecânica;
O fluido de maior pressão deve fluir pelos tubos. Por possuírem diâmetro
menor, tubos de espessura normal estão disponíveis para suportar altas pressões e
somente os canais do tubo e outras conexões precisam ser projetados para suportar
altas pressões;
O fluido corrosivo deve passar pelos tubos, caso isso não ocorra, ambas as
estruturas sofreriam corrosão. Ligas especiais são usadas para resistir à corrosão, e
o custo é menor na utilização de ligas especiais para os tubos se comparado à
situação contrária, onde é necessária a utilizar ligas especiais para os tubos e para o
casco;
A corrente com menor coeficiente de troca de calor deve fluir no lado do
casco, pois é mais simples projetar tubos com aletas na face exterior. Geralmente, é
melhor que a corrente de menor taxa de fluxo de massa esteja no casco. Fluxos
turbulentos são alcançados em números de Reynolds menores no casco.
Nos casos de conflito entre os fatores, devem ser feitas compensações
objetivando encontrar a alternativa mais economicamente viável (KAKAÇ, 2012).
1.4 DIMENSIONAMENTO