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POLÍTICA INTERNACIONAL

Teorias e Paradigmas II
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TEORIAS E PARADIGMAS II

TIPOLOGIA SOBRE PODER

Joseph Nye caracteriza o poder nos seguintes tipos fundamentais:


I – Hard power – Poder bruto: está associado à ideia do poder militar. Segundo Nye, o
5m poder militar depende do poder econômico.
II – Soft power – Poder brando: capacidade que todos os agentes do Estado têm de conec-
tar as suas ações a uma espécie de poder cultural (ideias, ideologias, crenças, valores). É
usada a aquiescência, ou seja, fazer com o que o outro siga determinadas ideias sem que
seja algo forçado.
III – Smart power – Poder inteligente: são usados todos os atributos de poder (mescla do
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poder bruto e do poder brando).
IV – Sharp power – Poder penetrante/afiado: penetrar as democracias dominantes (repre-
sentantes: Rússia e China). Exemplo: interferência nas eleições dos Estados Unidos.

INTERDEPENDÊNCIA COMPLEXA

• Trata-se de um conceito pluralista.


• Crescente conexão entre as nações, impulsionada pela divisão do trabalho e a facili-
dade dos transportes e comunicações.
• Decisões de política externa com reflexos mútuos entre os países. Há uma escala que
precisa ser respeitada, pois as decisões tomadas nos Estados Unidos, na União Euro-
peia ou na China terão um impacto muito maior que as tomadas no Brasil, por exemplo.
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• Criação de laços de dependência recíproca.
• Vulnerabilidade: um país se torna vulnerável na medida em que as decisões de outros
países afetam os rumos de sua política interna. Exemplo: vinda dos migrantes vene-
zuelanos.
• Sensibilidade: remete a uma ideia mais branda. Exemplo: vinda dos migrantes sírios.
ANOTAÇÕES

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REGIMES INTERNACIONAIS

• “conjuntos de princípios implícitos ou explícitos, normas, regras e procedimentos de


tomada de decisão em torno dos quais as expectativas dos atores convergem em uma
determinada área das relações internacionais”.
• Normas são padrões de comportamento definidos em termos de direitos e obrigações.
Exemplo: não proliferação nuclear.
• Regras são prescrições ou proibições de ações específicas.
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• Procedimentos de tomada de decisão são as práticas em vigor para tomar e implemen-
tar escolha coletiva.
• Princípios são crenças de fato, de causalidade e retidão.
• Exemplos de regimes que estão em voga nesse momento: Regime Internacional de
Proteção ao Meio Ambiente e Regime Internacional de Proteção à Pessoa Humana.

FIM DA HISTÓRIA – FRANCIS FUKUYAMA (1989)

• Segundo Fukuyama, com o colapso da União Soviética, as democracias de mercado


seriam um horizonte insuperável de nossa época, ou seja, não há como avançar além
das democracias de mercado.
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CONSTRUTIVISMO

 Obs.: O construtivismo está transitando entre o racionalismo e o pós-modernismo.

1. Ênfase nas normas, valores expectativas, identidades e diferentes construções da rea-


lidade internacional
2. Estruturas (E) e Agentes (A) constituem-se mutuamente e evoluem de forma dinâmica.
3. Normas e Papeis Sociais influenciam o comportamento dos agentes. Os papeis sociais
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são definidos pelas identidades.
4. Construção do conhecimento sobre o real é indissociável deste mundo real.
ANOTAÇÕES

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ESCOLA DE COPENHAGUE

• Criada em 1985, com a finalidade de promover estudos pela paz.


• Referência em segurança internacional, surgiu das críticas ao realismo.
• Uma nova proposta teórica dos fins da Guerra Fria.

VERTENTES TEÓRICAS CONSOLIDADAS

• Tradicionalista: questões militares e estatais.


• Abrangente: ameaças militares, políticas, ambientais e societais.
35m • Crítica: emancipação humana (foco ao ser humano).

CARACTERÍSTICAS

• Regionalização: emergência de poderes e regiões como foco, por exemplo, de dinâmi-


cas de segurança internacional.
• Setorialização: algumas das dinâmicas da política internacional estão conectadas à
segurança internacional em determinados setores, como: econômico, político, ambien-
tal, humano e societal.
• Securitização: atribuição de uma condição e excepcionalidade e caráter emergencial a
alguma situação.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Thiago Gehre.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura
exclusiva deste material.
ANOTAÇÕES

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