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AUTORIA:
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Copyright © 2007, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil
Módulo de: Gestão de Mudanças Empresariais
Autoria: Beatriz Christo Gobbi
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A presentação
Este curso pretende discutir o processo gestão de mudanças nas organizações. Serão
abordados temas pertinentes à temática com a intenção de apresentar ferramentas que
fornecerão subsídios para que o aluno, a partir das especificidades de sua realidade, utilize-
as em sua prática profissional.
Trata-se de um curso teórico quanto ao seu conteúdo explícito que pretende fornecer um
espaço para discussões e trocas de experiências entre os alunos e o tutor. É importante que
você execute as atividades complementares, participe com dúvidas junto ao tutor, fórum ou
chat com outros alunos e enriqueça sua própria experiência de curso.
Bons estudos!
O bjetivo
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E menta
S obre o Autor
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S UMÁRIO
UNIDADE 1 .............................................................................................................................. 8
Introdução ............................................................................................................................. 8
UNIDADE 2 ............................................................................................................................ 10
As Organizações Modernas E O Processo E Gestão ......................................................... 10
UNIDADE 3 ............................................................................................................................ 13
Quando A Mudança Se Torna Necessária ..........................................................................13
UNIDADE 4 ............................................................................................................................ 17
Disposição Das Organizações Para Mudar.........................................................................17
UNIDADE 5 ............................................................................................................................ 20
Quadrantes De Mudanças ..................................................................................................20
UNIDADE 6 ............................................................................................................................ 23
Resistência À Mudança: Organizações Públicas E Privadas ..............................................23
UNIDADE 7 ............................................................................................................................ 27
O Que Os Agentes De Mudança Podem Mudar .................................................................27
UNIDADE 8 ............................................................................................................................ 30
Como Tornar O Processo Da Mudança Menos Estressante...............................................30
UNIDADE 9 ............................................................................................................................ 32
O principal orientador da mudança e estratégias adequadas às mudanças ................. 32
UNIDADE 10 .......................................................................................................................... 35
O ambiente de mudança .....................................................................................................35
UNIDADE 11 .......................................................................................................................... 39
Gerenciamento De Um Projeto De Mudanças ....................................................................39
UNIDADE 12 .......................................................................................................................... 44
Entendendo A Organização: Dinâmica De Funcionamento ................................................ 44
UNIDADE 13 .......................................................................................................................... 47
Entendendo A Organização: Negócio Da Empresa ............................................................ 47
UNIDADE 14 .......................................................................................................................... 49
Entendendo A Organização: Estratégia, Gestão E A Organização .....................................49
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UNIDADE 15 .......................................................................................................................... 53
Como Garantir Que O Projeto Esteja Conceituado Para A Busca Das Soluções Que Se
Deseja Alcançar? ................................................................................................................ 53
UNIDADE 16 .......................................................................................................................... 55
Como O Projeto Deve Ser Administrado: Construindo E Compartilhando A Visão Que Se
Quer Obter Após A Implantação Das Mudanças. ............................................................... 55
UNIDADE 17 .......................................................................................................................... 58
Quais São As Fases De Um Projeto De Mudança? ............................................................ 58
UNIDADE 18 .......................................................................................................................... 60
Como Estruturar As Diversas Atividades Que Compõem O Projeto De Mudança? ............60
UNIDADE 19 .......................................................................................................................... 64
Como Planejar O Projeto De Mudança? .............................................................................64
UNIDADE 20 .......................................................................................................................... 67
Qual O Modelo De Gerenciamento De Projetos Mais Indicado Para Um Projeto De
Mudança? ........................................................................................................................... 67
UNIDADE 21 .......................................................................................................................... 70
Como Garantir Que O Que Foi Planejado É O Que Realmente Deverá Ser Feito? ...........70
UNIDADE 22 .......................................................................................................................... 76
O Que Faz A Diferença Num Projeto De Mudança? ........................................................... 76
UNIDADE 23 .......................................................................................................................... 79
Os Cuidados Que Um Projeto De Mudança Requer ........................................................... 79
UNIDADE 24 .......................................................................................................................... 83
Dotando De Inteligência O Projeto De Mudança .................................................................83
UNIDADE 25 .......................................................................................................................... 86
Como Lidar Com As Reações Adversas Ao Projeto De Mudança ......................................86
UNIDADE 26 .......................................................................................................................... 89
Avaliação Do Projeto E Análise Da Trajetória .....................................................................89
UNIDADE 27 .......................................................................................................................... 91
Que Itens Devem Compor O Modelo De Avaliação? .......................................................... 91
UNIDADE 28 .......................................................................................................................... 93
Em Que Situações O Projeto Deve Ser Adiado ..................................................................93
UNIDADE 29 .......................................................................................................................... 97
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Como Conhecer O Cenário Onde Se Dará O Processo De Mudança E Necessidade De
Alteração No Projeto De Mudança ...................................................................................... 97
UNIDADE 30 ........................................................................................................................ 100
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U NIDADE 1
Objetivos: apresentar o módulo de Gestão de Mudanças Empresariais, abordando a ementa,
os objetivos do curso e a importância da mudança no atual cenário dos negócios.
Introdução
A discussão que será apresentada corrobora com as ideias de Tom Peters que menciona
duas estratégias das organizações modernas para enfrentar o meio ambiente turbulento: a
primeira é a compra e venda de empresas, a segunda é enfrentar a incerteza através de uma
qualidade de classe universal, inovações de curto prazo e flexibilidade. Para Peters, que é
obviamente apóstolo da segunda estratégia, “as melhores empresas não acreditam em
excelência, mas apenas na melhoria contínua. O caos e a incerteza são oportunidades para
os sábios”.
Não pretende fornecer uma receita pronta e acabada por concordar com Bauer (2002) em
sua reflexão sobre a evolução da Ciência como modelo de análise apropriado à realidade, no
qual concluiu que:
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Assim, toma como concepção que cada organização é um “lócus diferenciado”, o que exige
do gestor a capacidade analítica para interpretar as informações e transformar as
abordagens conforme a sua realidade num processo de “gestão criativa”.
Entende que não existe um pacote único de mudanças que se aplique a todas as
organizações. Cada empresa tem o seu caminho de transformação diferenciado e singular.
Ementa
Objetivos
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U NIDADE 2
Objetivos: Discutir sobre as organizações no atual cenário dos negócios, envidenciando a
necessidade de mudança
Chiavenato (2005) nos lembra que estamos vivendo em uma era de descontinuidade.
Antigamente, o passado representava uma base aceitável para se prescrever como seria o
futuro. O amanhã era uma projeção e extrapolação das tendências do ontem. Bastava
conhecer os dados históricos passados para se prever o comportamento futuro. Essa
continuidade nas relações de causa e efeito que caracterizou a Era Industrial já não acontece
mais na Era da Informação, período este caracterizado pelo crescente aumento da
tecnologia de informação.
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A globalização dos mercados impõe novos desafios. Desde o início da década de 70, quando
o mercado financeiro viu quadruplicar o preço internacional do petróleo, os choques
econômicos passaram a impor contínuos impactos e mudanças às organizações. Mais
recentemente, os problemas econômicos da Rússia, da Ásia e de vários países da América
Latina provocaram enormes prejuízos inesperados nos mercados financeiros globais. Desde
então, tornou-se impossível prever o futuro com segurança. A era da estabilidade e da
previsibilidade pertence ao passado. Estamos na era da ruptura.
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estruturas simples e eficazes e com pessoas igualmente ágeis e flexíveis que consigam
adaptar-se prontamente às condições em rápida mudança.
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U NIDADE 3
Objetivos: Refletir sobre os fatores que geram a necessidade de mudanças nas
organizações.
Para Ouro (2007), mudar significa reencontrar aquele posicionamento que coloca a
organização em patamares saudáveis e que viabiliza sua existência e prosperidade
enquanto fornecedora de bens e serviços necessários e demandados pela sociedade.
Ao longo do tempo as organizações vêm lidando com esse desafio e a capacidade de
mudar está diretamente vinculada às condições de sua sobrevivência.
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transformações radicais, numa definição estritamente baseada na prática observada no
mundo dos negócios.
A razão para mudar deve sempre estar intimamente ligada à estratégia da organização,
embora seja percebido que muitas mudanças ocorrem orientadas por vontade, intuições
ou visões pessoais. No estágio atual em que vivemos, a mudança tem acompanhado a
evolução das Ciências, da sociedade, da quebra de fronteiras econômicas, geográficas
e socioculturais.
Pressões vindas do ambiente para dentro das organizações têm forçado uma grande
variedade de mudanças, dentre as quais a existência de novas tecnologias, novos produtos,
possibilidade de novos negócios.
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Oferta de tecnologias de informação em níveis avançados.
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Falta de inovação devido ao detalhamento nos controles e na monitorização.
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U NIDADE 4
Objetivos: Discutir sobre a disposição das empresas para a mudanças e os diferentes tipos
de organização
A autora Renilda Ouro (2007) afirmar que todos os tipos de organizações podem se
beneficiar dos conhecimentos sobre gestão de mudanças.
Mudar organizações significa levá-Ias de um ponto a outro para que, sob novas
condições, novos resultados ocorram. O que então é relevante para avaliar em que
grau as empresas estão dispostas a mudar?
A autora, com base na sua experiência parte do princípio de que em vários projetos de
mudança, o traço cultural vinculado a como a organização lida com o novo está
diretamente ligado à propriedade com que ela lidará com as mudanças, gerando a
seguinte classificação:
Provocativas Passivas
Prospectiva Reativas
Tipos de Organizações
Proativa Defensivas
Analítica Apáticas
Quadro 1 – Disposição das organizações para a mudança
Fonte: Ouro (2005)
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Essa classificação tem por objetivo organizar as diversas categorias de organizações
segundo o traço cultural relacionado à maneira como elas se comportam diante do
novo, conforme evidenciado no desenho a seguir e explicitado adiante.
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U NIDADE 5
Objetivos: Apresentar a ferramenta de quadrante de mudanças nas organizações
Quadrantes De Mudanças
Essa ferramenta ajuda a administração a definir uma abordagem para gerir com sucesso a
mudança organizacional. Os quadrantes de mudança podem ser úteis para definir quem são
os agentes de mudança, identificar participantes ativos no processo de mudança e
estabelecer o alcance da mudança e o momento certo para maximizar o sucesso dos
esforços de mudança.
A premissa básica é que a abordagem para mudança depende de uma organização ser
'quente' ou 'fria', e se a mudança é 'quente' ou 'fria':
Com base nas várias combinações quente/fria de organização e mudança, existem quatro
possíveis estratégias de mudança: intervenção, implementação, transformação e inovação.
O modelo dos quadrantes de mudança é qualitativamente construído para cada empresa,
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Quent Fria
e
criado com base em entrevistas com figuras essenciais dentro da organização.
A análise dos quadrantes nos indica que em uma organização quente com uma mudança
quente, há grande potencial para a implementação da mudança com sucesso. No outro
extremo, numa organização fria, onde a mudança é também fria, há necessidade de
transformação no processo para que não haja o fracasso da mudança organizacional. Já
numa organização quente na qual se inicie uma mudança fria, verifica-se a necessidade de
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interferência nesse processo. Ainda, numa organização fria deparada com uma mudança
quente há possibilidade de inovação.
Um erro comum é tentar forçar, sem nenhum trabalho de preparação, uma mudança quente
por meio de uma organização fria. As pessoas podem não estar tão comprometidas com a
empresa e tão dispostas a mudar quanto a administração acha que estão, e como resultado
disso nada realmente acontece. O problema é que na próxima vez que a administração
quiser mudar alguma coisa, poderá receber ainda menos apoio.
Impor uma mudança fria em uma organização quente pode ser até mais desastroso: a
erosão do até então forte comprometimento pode resultar em resposta muito negativa,
causando danos irreparáveis à empresa.
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U NIDADE 6
Objetivos: Evidenciar o processo de resistência nas organizações, enfocando privadas e
públicas
É inegável que o aspecto político tem grande influência, mas com o desenvolvimento de
metodologias de administração que levam em consideração os stakeholders,
entendidos como todos aqueles que têm interesses no processo de mudança, isso tem
se modificado.
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pública. Com a proposta básica de substituição do modelo burocrático, lento e incapaz
de atender às demandas da sociedade brasileira, pela chamada Nova Administração
Pública, essa concepção visa fortalecer a transparência e o controle social e melhorar
a efiCiência da ação estatal, pressionada pelos avanços da democracia e dos
movimentos de afirmação da cidadania e influenciada por métodos empresariais de
gestão (BRESSER, 1996).
O fato é que o país percebeu que, se não se adequar à velocidade das mudanças que
ocorrem no mundo, se colocará cada vez mais distante do sonho da participação do
bloco dos países evoluídos. Dessa forma, não se vê saída, a não ser navegar nas ondas
de mudanças, vencendo barreiras reconhecidas e outras ainda não suscitadas.
Crescer implica estar em sintonia com os grandes países e aberto às economias
externas, caminhando na direção de ser um país atrativo para investimentos, podendo
receber o aval de organismos internacionais e, principalmente, de ter um governo
pronto para atender aos desafios internos de desenvolvimento e erradicação da
pobreza, aliando-se às perspectivas de crescimento e melhoria da qualidade de vida
da população (OURO, 2007).
Esses fatos exigem movimentos que motivam para outras mudanças, radicais e
necessárias. É como se fosse uma regra aplicável à evolução dos tempos; ou as
organizações se adaptam às novas modalidades ou estarão fadadas a entrar no
caminho da extinção.
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burocracia, impedindo que novos procedimentos sejam adotados. Esse entrave é até
explicado pela história, mas hoje não é mais nem justificável e nem possível sua
perpetuação.
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cobrando por elas, ou seja, fazendo uso da sabedoria para a condução do corpo de
colaboradores, explicitando a cada um a importância da sua tarefa, como é esperado
dos autênticos líderes.
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U NIDADE 7
Objetivos: Discutir sobre as categorias que um agente de mudança pode transformar numa
organização
Mudando A Estrutura
A estrutura de uma organização se define pela forma como as tarefas são divididas,
agrupadas e coordenadas. Os agentes de mudança podem alterar um ou mais elementos do
modelo da organização. Por exemplo, as responsabilidades dos departamentos podem ser
combinadas, os escalões verticais, removidos, e a amplitude de controle, aumentada, tudo
isso para tornar a organização mais "achatada" e menos burocrática. Mais regras e
regulamentações podem ser implementadas para aumentar a padronização. Um aumento da
descentralização pode ser efetuado para agilizar o processo de tomada de decisões.
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Os agentes de mudança podem também introduzir modificações importantes no modelo
estrutural vigente. Talvez isso inclua a mudança de uma estrutura simples para uma baseada
no trabalho em equipe, ou a criação de um modelo matricial. Os agentes podem considerar o
replanejamento do trabalho ou do cronograma. Eles podem redefinir as descrições das
funções, enriquecer as tarefas ou introduzir um plano de horários flexíveis. Outra opção é a
mudança do sistema de remuneração da empresa. A motivação pode ser acentuada, por
exemplo, com a introdução de bônus por desempenho ou a participação nos lucros.
Mudando A Tecnologia
A automação é uma mudança tecnológica que substitui as pessoas por máquinas. Ela teve
início com a Revolução Industrial e continua sendo uma opção nos dias atuais. Exemplos de
automação são as máquinas de separar correspondências introduzidas pelos correios norte-
americano e os robôs utilizados nas linhas de montagem da insdústria automobilística.
A mudança mais visível nos anos recentes foi a expansão da informatização. Muitas
empresas possuem sofisticados sistemas de administração de informação que ligam seus
funcionários, independentemente de onde eles estejam.
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Mudando As Instalações Físicas
Por exemplo, ao eliminarem paredes e divisórias, eles conseguem um ambiente mais aberto,
no qual os funcionários podem se comunicar com mais facilidade. Da mesma forma, pode-se
mudar a quantidade e o tipo de iluminação, a temperatura ambiente, os niveis de ruído, a
limpeza do ambiente e detalhes de decoração como móveis, enfeites e utilização de cores.
Mudando As Pessoas
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U NIDADE 8
Objetivos: Refletir sobre as resistências aos processos de mudança
Para que a mudança aconteça, é necessário que exista uma cultura organizacional
adequada, um ambiente psicológico propício, um estímulo individual e grupal para a melhoria
e para a excelência da organização.
Há intervenções que podem ser escolhidas. Eis algumas que podem ser feitas, em
menor ou maior grau e abrangência, considerado o tipo de organização
(OURO,2005):
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U NIDADE 9
Objetivos: Abordar a missão organizacional como orientadora de mudanças e as estratégias
adequadas
Ouro (2005) alerta que esse é o primeiro grande engano, e o primeiro passo para o
surgimento dos primeiros impactos no ambiente: as resistências. Não só os decisores
precisam conhecer os alicerces, os motivos e os objetivos da mudança; sendo um
processo de construção coletiva, é necessário que seja do conhecimento de todos.
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vantagens. Nessa etapa deve-se elaborar a visão e transmiti-Iá a todos os membros da
organização. É preciso convidá-Ios a participar do projeto de forma concreta e criativa
para evitar o maior obstáculo à mudança: o argumento de que a empresa não está
preparada para isso. A argumentação precisa ser curta e clara, lógica, bem-articulada,
documentada -qualitativa e quantitativamente- e convincente. Além disso, é necessário
passar forte sensação de urgência (PRICE WATERHOUSE, 2001).
Reconhecimento pessoal dos esforços, por parte dos empregados, por gerentes
e supervisores.
O que você pensa sobre esse ponto? Enquanto Gestor o que fazer quando se deparar
com a resistência dos colaboradores às mudanças na organização? Você já teve a
experiência de participar de uma grande mudança organizacional? Como ela fora
conduzida? Registre sua opinião e/ou uma sugestão de reflexão sobre este tema no
FÓRUM.
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U NIDADE 10
Objetivos: Discutir sobre o ambiente de mudança organizacional.
O ambiente de mudança
Enfrentar a realidade.
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Estabelecer um "clima de mudança".
Não se deve supor que todos estejam preparados para a mudança, o que é muito
raro. É preciso um trabalho de comunicação constante e sincero, com relatórios
frequentes, para obter consenso.
Comunicar-se continuamente.
Após o projeto ter sido elaborado, deve-se estabelecer um novo sistema de medidas
coerente com as estratégias e os objetivos. O antigo sistema de medidas deve ser
reavaliado e, se necessário, desativado.
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Utilizar todos os recursos.
Ser audacioso.
O líder da mudança deve trabalhar sem descanso para convencer a equipe a pensar
de modo audacioso e, assim, implementar inovações positivas na organização. O
pessoal precisa sentir-se livre para abandonar os caminhos conhecidos, pensar por
conta própria e trazer ideias.
Planejar.
Será preciso elaborar um plano de ação detalhado para impulsionar a mudança. Nele
deverão ser especificadas todas as ações importantes: as mudanças nos processos,
nos sistemas, nos funcionários, na cultura, no ambiente físico, na estrutura e nas
necessidades de treinamento.
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Promover a integração de iniciativas.
É vital manter uma base lógica integrada e coerente para todo o modelo de mudança.
A apresentação de iniciativas sem planejamento apenas servirá para confundir os
funcionários e diminuir o impacto positivo.
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U NIDADE 11
Objetivos: Apresentar o gerenciamento de um projeto de mudanças
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O fato é que as mudanças carregam em si alguns estigmas, bastante paradigmáticos, que as
fazem ser vistas, pela maioria das pessoas, como meramente desestruturantes e não bem-
vindas. Dentre eles sobressaem-se possibilidades de: desemprego; inadequação a novas
competências; dissolução de equipes; perdas financeiras, de poder, status ou de autonomia;
substituições de métodos de trabalho conhecidos; etc. Todas essas referências 'trazem o
desconforto psicológico e fazem das mudanças algo a ser combatido, através de
resistências.
Não é difícil se concluir sobre a necessidade de mudanças bem conduzidas, de forma a que
se possa utilizar todo o conhecimento já existente sobre como o ambiente se comporta, e
ainda minimizar gastos, energia e tempo, num processo que, se assim não for, é altamente
desgastante.
Isso não quer dizer que o que foi feito pela organização até o momento seja invalidado, mas
sim que muitos "paradigmas", dentre os quais alguns valores, crenças e até ortodoxias sobre
"como as coisas devem funcionar", têm que ser deixados para trás. Se não se conseguir
abandonar alguns modelos, principalmente mentais, pois são eles que geram o apego ao
passado, o período de transição se estenderá mais do que o esperado, gerando um clima de
muito caos e isso causa um grande desgaste, além dos custos financeiros e de tempo
envolvidos.
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É nela que, mesmo se tendo conseguido abandonar o passado, as recaídas ocorrem. Uma
estratégia para gerenciar esse período é a criação de um ambiente de aprendizagem
coletiva, onde espaços são criados para trocas de experiências, apoio e práticas a serem
adotadas, visando a instituição do novo. Vale a pena salientar que os problemas serão ainda
os mesmos, corroborados por outros novos, gerados na fase de transição. Tal fato, por si só,
justifica a necessidade de apoio mútuo, que, se não ocorrer, torna o ambiente suscetível ao
desânimo ou desmotivação. Entretanto, ao mesmo tempo, é um período onde a criatividade
emerge com muita facilidade, e deve ser aproveitada em todo o seu potencial, tanto para a
busca de novas soluções como para a introdução de novos “paradigmas" de gestão.
Não é só de perdas e da administração delas que uma transição deve "viver". Ela pode ser
dotada de muita energia positiva, que marque o seu caráter de renovação, de possibilidades
antes não existentes. Conseguir criar um ambiente motivador, que permita deixar lamentos
para trás, já é mais do que meio caminho nesse desafio. Investir na preparação dos grupos a
serem afetados com as mudanças e na equipe gestora do projeto, é fator crítico para o
sucesso.
Inclusive variando na própria compreensão do que é comunicado; umas levam mais tempo
do que outras para se posicionarem diante das mudanças. Esse fator deve ser considerado,
pois se assim não for, corre-se o risco de admitir como resistência o processo analítico de
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alguns colaboradores. É preciso que os gestores da mudança aprendam a perceber fatores
que têm influência nas estratégias a serem adotadas.
Um outro estigma do mundo das organizações é que" as emoções devem ficar do lado de
fora". Isso não é real: as pessoas são tão emocionais quanto racionais: é a natureza das
questões com as quais lidam que faz com que um ou outro lado prevaleça, sendo também
verdade que a maioria dos seres humanos tem o seu lado emocional muito mais acentuado.
Estar preparado para lidar com esse aspecto é outro fator de sucesso na fase de transição,
inclusive porque é a medida da emoção que leva significado ao trabalho das pessoas, e pode
transformar novas maneiras de agir e pensar em valores, consolidando as mudanças.
Assim, é preciso muita habilidade para compreender e lidar com a amplitude dos sentimentos
que circundam a vida dentro das organizações. Na verdade, dá-se muito pouca importância
ao valor das premissas que cada ser humano tem na sua cabeça, e no seu coração, e são
elas que definitivamente conduzem nossas ações, e nossa vida, no ambiente que for, sem
que, muitas vezes, sejam percebidas. Com a finalidade de criar um ambiente favorável ao
acontecimento das mudanças, valem:
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Um projeto de mudança envolve muitas pessoas, que podem ser classificadas de acordo
com os diversos papéis a elas atribuídos, dentre os quais: patrocinador, gerente do projeto,
equipe de desenvolvimento do projeto, equipe de implantação do projeto, gerentes de áreas
e/ ou funcionais, e outros vinculados à sua condução.
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U NIDADE 12
Objetivos: Discutir sobre a dinâmica de funcionamento da organização
A Estrutura E A Gestão
A visão da gestão não pode acontecer por partes, pois isso inibe a visualização do grande
processo que se dá dentro de uma organização. Uma outra faceta pouco valorizada pelas
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organizações é a visão da estrutura como o canal para atendimento de mercados e clientes,
em todos os seus níveis. A sua visão como arranjo interno, geralmente compreendendo a
estrutura de poder advinda de acordos políticos internos, em muito tem prejudicado o
desempenho das organizações, impedindo a agilidade, a fluidez e a eficácia no atendimento
às necessidades e satisfação dos clientes.
Para uma organização tornar-se competitiva e de qualidade, não basta investir em tecnologia
e em equipamentos de última geração. O processo de definição de estratégias de mudanças
passa, necessariamente, pelo fator informação e investimentos na qualificação de recursos
humanos como elementos essenciais ao desenvolvimento e crescimento organizacional. Na
colocação de Senge (2004) as organizações do futuro serão aquelas capazes de alinhar as
responsabilidades e capacidade de aprender de cada indivíduo e, talvez mais importante
ainda, onde existe a possibilidade de aprender e crescer em todos os níveis de sua estrutura.
Ou seja, em que todos aprendem juntos e têm a oportunidade de seguir crescendo
profissionalmente.
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quando o conhecimento estratégico deixa de ser prerrogativa do topo e passa a circular no
"sangue" da organização.
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U NIDADE 13
Objetivos: Refletir sobre o negócio da empresa e as implicações para o processo de
mudança
A ESTRATÉGIA
O MODELO DE GESTÃO
O MODELO ORGANIZATIVO
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Figura 3 - Como as mudanças impactam esses elementos?
Fonte: Ouro (2005)
Considere que, por si sós, a estratégia, a gestão e a organização nada fazem ... E sim as
pessoas
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U NIDADE 14
Objetivos: Refletir sobre a estratégia e as implicações para o processo de mudança
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A Gestão
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A Organização
Figura 5 – A organização
Fonte: Ouro (2005)
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UMA REFLEXÃO SOBRE O FRACASSO NAS MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS
Você conhece algum caso de mudança empresarial mal sucedida? Relate os fatores
dificultadores, as causas do fracasso e a sua impressão sobre a condução do
processo de mudança organizacional. Compartilhe a sua opinião no FÓRUM sobre
este tema.
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U NIDADE 15
Objetivos: Refletir sobre a forma de se garantir o desenvolvimento do projeto de mudança
Como Garantir Que O Projeto Esteja Conceituado Para A Busca Das Soluções Que Se
Deseja Alcançar?
Para responde essa pergunta, Ouro (2005) explica que o agente de mudança deve
levantar um rol de questões que possibilitem buscar a consistência do projeto. Assim,
para casos em que problemas sejam evidenciados ou casos em que se queria
simplesmente uma melhoria na perfomance do negócio, algumas questões estratégicas
devem ser discutidas, com o envolvimento de diferentes áreas da empresa.
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Trazendo à tona experiências anteriores com projetos de mudança, que
conhecimentos podem ser aplicados nessa nova situação?
Um processo de mudança é algo complexo. É preciso debruçar-se sobre ele para que se
tenha a verdadeira compreensão do que significa mudar, e coletivamente, como
representado na figura abaixo.
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U NIDADE 16
Objetivos: Discutir sobre o compartilhamento da visão que se quer obter depois da mudança
organizacional
Para tal, Ouro (2005) indica a realização de um workshop, onde serão desenvolvidas
dinâmicas e reflexões que levarão a construir, rever ou ratificar os seguintes pontos:
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A visão é como a organização deseja ser vista e entendida pelos colaboradores e pelo
mercado no futuro, quando ela atingir os objetivos propostos pelo projeto de mudança
organizacional.
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Figura 8 – Estratégias organizacionais
Fonte: Ouro (2005)
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U NIDADE 17
Objetivos: Apresentar as fases de um projeto de mudança
É indicado que o projeto de mudança seja visto como um novo empreendimento, e assim
seja administrado. Pode-se classificá-Io segundo algumas fases (OURO, 2005):
Preparação - onde são efetuadas todas as ações que têm por objetivo criar um
ambiente favorável ao projeto, tanto no que se refere aos aspectos físicos, como
aos técnicos e comportamentais.
Consolidação - ponto a ser definido como o ponto de prontidão para a adoção das
mudanças, a princípio com monitoramento, da nova realidade empresarial.
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O Processo De Mudança É Representado Na Figura A Seguir.
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U NIDADE 18
Objetivos: Discutir sobre as atividades de um projeto de mudança
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Figura 11 – Projeto de gestão de mudança organizacional
Fonte: Ouro (2005)
Cada atividade ou subprojeto requer administração própria e deve ser gerenciado de acordo
com as áreas de conhecimento de projetos, que agrupam variáveis como escopo, prazos,
custo, riscos e outros. A EAP facilita essa administração, pois permite que o conjunto do
projeto seja dividido em partes que facilitam a sua monitoração.
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Figura 12 -Desdobramento do Projeto de gestão de mudança organizacional
Fonte: Ouro (2005)
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Agora que já foram abordados dos aspectos do planejamento e da mudança
organizacional, faça os exercícios da ATIVIDADE 2.
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U NIDADE 19
Objetivos: Abordar o planejamento da mudança organizacional
2° Passo - Providencie o inventário de todo o trabalho que deverá ser feito, sempre tendo
por base a estimativa de tempo necessário, considerando um único membro da equipe. Faça
uma reunião com toda a equipe para fazer essa estimativa. Determine as grandes tarefas –
atividade e subprojetos - a serem executadas, de acordo com a sua natureza, dentro do
escopo do seu projeto - Não há uma receita para isso; o ideal é usar o conhecimento sobre a
organização e avaliar as melhores opções com relação ao que deverá ser trabalhado
especificamente, considerando a importância estratégica, abrangência, dificuldade, impacto,
experiências anteriores na empresa, dentre outros fatores importantes para a realidade do
projeto.
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3° Passo - Considere as tarefas que gastarão muito tempo, e que possam ser difíceis; use o
bom senso e a experiência para tal. Quebre essas tarefas, desdobrando-as em outras
menores. Você estará começando a desenhar a Estrutura Analítica do Projeto.
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9° Passo - Antecipe a avaliação de riscos do projeto: faça um brainstorming junto com a
equipe e procure mapear possíveis desafios. Considere, desde já, estratégias alternativas.
Você deve estar preparado para aplicação de um "plano B".
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U NIDADE 20
Objetivos: Refletir sobre modelos de gerenciamento de projetos
Já foi visto que o projeto pode ser estruturado utilizando-se a Estrutura Analítica de Projetos
EAP. A depender do seu nível de complexidade, podem ser escolhidos métodos de
gerenciamento mais ou menos sofisticados. O modelo aqui explicitado é o do PMBOK
(Project Management Body of Knowledge). A partir da estruturação do projeto, numa
estrutura analítica detalhada na medida das atividades ou subprojetos a serem
desenvolvidos, a classificação por área de conhecimento objetiva o seu controle e
monitoração, de forma a comprometer os resultados finais. As atividades e/ou subprojetos
considerados na estrura analítica serão monitorados considerando as áreas de
conhecimento, como definidas no PMBOK (OURO, 2005).
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4- GERÊNCIA DE QUALIDADE Definição, garantia e controle da qualidade
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Para saber mais, pesquise na internet:
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U NIDADE 21
Objetivos: refletir sobre o planejamento da mudança organizacional
Como Garantir Que O Que Foi Planejado É O Que Realmente Deverá Ser Feito?
Para checar e ratificar o que foi planejado é indicado trabalhar a partir de algumas perguntas-
chave que servem de plataforma de análise.
Considerando todos os elementos que já foram elaborados como bases para o projeto, é
necessário agora consolidá-Ios, de forma a que eles possam servir de diretrizes para as
mudanças. É hora de ratificar os motivos e os objetivos da mudança junto à equipe do
projeto e dos outros participantes. Portanto, esteja certo sobre:
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2. O que é a mudança?
É preciso prestar a atenção a alguns aspectos, para se ter a certeza do que será feito;
observe:
Considere a questão tática e estratégica, procurando definir como cada um dos itens a seguir
será conceituado e desenvolvido:
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Definição da qualidade do que será produzido e bases para sua avaliação
4. Quando Acontecerá?
Agenda de implementação
A escolha das áreas é algo muito estratégico, portanto, requer decisões acertadas. Dela vai
depender a maior ou menor facilidade de implantação das mudanças. Observe a
possibilidade de definição de:
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Projeto piloto
Pólos de implantação
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7. Quanto Custará?
É necessário verificar com muita atenção esse item, pois dele depende a qualidade no
desenvolvimento do projeto.
Orçamentação - físico-financeira
Desde o início considere que nada do que foi previsto irá acontecer. Para evitar grandes
transtornos, pois não é muito comum as pessoas gostarem de lidar com o imprevisto,
durante o planejamento e no decorrer do projeto:
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Administre os stakeholders durante todo o tempo
Defina premissas para desenvolvimento do projeto que servirão como apoio, mesmo
em situação de contingência
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U NIDADE 22
Objetivos: Apresentar algumas categorias envolvidas no processo de mudança
organizacional
Alguns aspectos devem ser observados para que um projeto de mudança transcorra
conforme o planejado (OURO, 2005).
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Alto grau de imunidade contra “sentir-se vítima"
Autoconfiança e certeza de que “a vida tem suas próprias regras, que não são as
nossas"
Muito disso é proporcionado pela não abertura ao diálogo essencial, principalmente quando
não há o compartilhamento das estratégias e valores empresariais. Ainda hoje , existem
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empresas que restringem o conhecimento das suas estratégias aos "donos", se empresa
familiar, e aos principais executivos, se empresa não-familiar. A pergunta que é: como os
colaboradores podem contribuir se não sabem avaliar se suas tarefas criam valor para o
negócio, conforme esperado pelos acionistas e dirigentes? Organizações que assim agem
são carentes de significado para as pessoas que lá trabalham.
Assim, toda vez que se decide levar à frente um projeto de mudança, é uma ótima
oportunidade para também discutir outras questões que podem ser inseridas dentro das
propostas correntes, que possam tornar o ambiente organizacional um reduto de exercício de
valores construtivos que efetivamente tenham impacto na vida humana.
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U NIDADE 23
Objetivos: Discutir sobre os cuidados que um projeto de mudança organizacional requer
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orgânica, será de fácil absorção; ela é uma organização que adota a mudança
como um valor.
Avalie como está a sua empresa em termos de gestão. Dentro de um todo organizacional,
ela está mais para uma organização mecânica ou orgânica?
PREMISSAS DA
PREMISSAS DA ORGANIZAÇÃO ORGÂNICA
ORGANIZAÇÃO MECÂNICA
Entendimento da estrutura
Entendimento da estrutura como facilitadora dos
organizativa como “limites” a
movimentos internos que realizam os negócios
movimentos internos
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Aprendizagem organizacional Gestão de conhecimento como parte do modelo de
não sistematizada gestão, para criação de valor
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Executivos com a Executivos com a responsabilidade de compartilhar
responsabilidade de fazer o significados e obter adesões pelo alinhamento da
negócio acontecer missão organizacional com missões pessoais
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U NIDADE 24
Objetivos: Discutir sobre a necessidade de dotar de inteligência um projeto de mudança
organizacional
2. MOTIVAÇÃO
3. TRABALHO EM REDE
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para dentro do projeto possibilidades de ampliação do trabalho colaborativo e
participativo.
Apenas alguns atalhos são necessários para criar um mundo pequeno, onde a informação é
encontrada com facilidade e está acessível a todos, eliminando desperdícios, garantindo
agilidade e ampliando a inteligência de negócio.
1. LIDERANÇA
2. EQUIPE COMPETENTE
3. ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO
A avaliação do status atual das áreas da empresa pode ser vantajoso para o projeto de
mudança, principalmente porque pode servir como mapeamento de dificuldades de gestão
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que poderão ter impacto nas mudanças, ou vêm influenciando o dia a dia, impactando
negativamente nos resultados do negócio. São os chamados custos invisíveis.
Explicitação da estratégia
Clareza de objetivos
Responsabilidades claras
Tomada de decisão
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U NIDADE 25
Objetivos: Refletir sobre as reações adversas ao projeto de mudança
Com todo o conhecimento que se tem sobre projetos de mudança, há que se considerar as
resistências como parte do processo. Portanto, atenção se aparecerem os seguintes
sintomas no ambiente interno (OURO, 2005):
Por esta razão muitas mudanças sofrem resistências; comumente as pessoas rejeitam
boas ideias por não aceitarem a "propriedade" alheia.
Evidenciada pela contínua espera do que vai acontecer, sem nenhuma ação reativa
ou prospectiva. É uma forma de resistência baseada no adiamento, na esperança de
que a mudança não aconteça.
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5. DÚVIDAS E INVALIDAÇÔES COMO MEIO DE TENTAR IMPEDIR O PROCESSO.
Crença de que nada vai funcionar como está proposto e, portanto, de nada resolve dar
continuidade ao processo. A questão relativa a custos pode servir também como uma
justificativa.
Muito comum, pois um dos impactos das mudanças poderá ser o afastamento do
grupo atual, mudanças no status dentro da empresa, não intimidade com novas
tecnologias, ou seja, algo que poderá acarretar "sair da zona de conforto" presente.
Vozes internas dizem: "Não sei se serei capaz de trabalhar com um novo sistema". Tal
premissa gera insegurança, que leva à resistência.
A autora lembra que a lista de jogos de resistência é infinita e sutil. Falta de determinação,
rumores maliciosos, ridicularização, falta de comparecimento às reuniões, "tempestades em
copos de água", questionamento de motivos, alegação de interesse próprio dos
gerenciadores, transferências de responsabilidades, boatos etc. A melhor maneira de se lidar
com elas é confrontá-Ias, sem criar conflito, através de diálogo e criação de ambiente
fundamentado na confiança, para que as pessoas se expressem, possam explicitar seus
medos e com isso instaurar os diálogos que precisam ser feitos.
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Então, como lidar com as resistências para que elas não atrapalhem o projeto? Algumas
dicas podem ser aplicadas e, se isso for feito com competência, os resultados serão bastante
positivos. A arte de ouvir e estratégias de administração de conflitos são muito úteis nessas
situações. Uma outra coisa que ajuda é a criação de uma "oficina da mudança", um caminho
para a resolução de questões relacionadas às resistências e ao processo em si. A criação
desse espaço, bem administrado, reduz o impacto "emocional" que as mudanças causam
dentro da organização. Vale ressaltar alguns tópicos que são eficazes para se lidar com as
resistências:
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U NIDADE 26
Objetivos: Refletir sobre a Avaliação do Projeto e Análise da trajetória
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Quais Os Benefícios Da Análise Da Trajetória Do Projeto?
Uma sugestão para avaliação contínua é utilizar o modelo de análise da trajetória do projeto,
que tem por função possibilitar a avaliação sistemática do seu dia a dia, considerando fatos e
percepções que se evidenciam. Ele se caracteriza pelo foco dado à busca dos motivos que
levaram aos resultados obtidos, num dado período de tempo.
Para tal, é necessário proceder ao isolamento de algumas variáveis que serão analisadas
mediante os comportamentos detectados no ambiente, durante as diversas etapas do
projeto. Essa análise é feita pelo grupo gestor do projeto, de forma segmentada, com dois
públicos distintos:
O valor de uma avaliação está em detectar os pontos que devem ser trabalhados para que o
projeto de mudança potencialize seus ganhos. Agregar à avaliação a análise estratégica que
se segue cria ganhos para o processo, pois amplia as possibilidades de percepção do que
precisa ser alterado, e com que grau de urgência.
É indicado que essa análise seja feita em pelo menos três níveis: com as equipes do projeto
(locais ou corporativas), com os executivos e lideranças envolvidos e com um grupo de
usuários (ou responsáveis pela implantação efetiva das mudanças) e, a depender da sua
natureza, com um grupo de clientes e ou fornecedores. Veja o que faz mais sentido na sua
organização e elabore um modelo próprio de avaliação (OURO, 2005).
3. Avaliação dos esforços para cumprimento das metas - pode ser feita a partir da EAP,
por atividade ou subprojeto.
4. Avaliação dos métodos de trabalho utilizados que levaram à situação atual - planos,
estratégias, ações, etc.
A avaliação deve centrar atenção ainda nos custos invisíveis. Os custos invisíveis são
aqueles custos que se caracterizam por não apresentarem aspectos evidentes, embora
estejam presentes no decorrer de todos os processos da organização. Dentre eles
encontram-se: aspectos técnicos da gestão, da definição de estratégia, da forma de
estruturação dos recursos e ainda as atitudes e comportamentos que bloqueiam a realização
dos resultados empresariais no seu nível potencial, ou seja, ao invés de “agregadores”, eles
"roubam" possibilidades. Sua análise e o seu tratamento adequado otimiza a performance
empresarial, incluindo-se também aí o apontamento de necessidades de mudanças.
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U NIDADE 28
Objetivos: Refletir sobre a possibilidade de adiamento do projeto de mudança
São muitos os fatores que interferem na realização de um projeto de mudança; muitos deles
chegam a exigir o seu adiamento e há casos em que impedem até a sua realização, comum
nas empresas reativas, defensivas ou apáticas, conforme classificação feita anteriormenente.
Dentre o que a experiência em mudança permite sistematizar, o seu adiamento pode se dar
por (causas mais comuns) (OURO, 2005):
Comunicação ineficiente
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Falta de patrocínio explícito e "de topo"
Obsidade estrutural severa, cuja condição requer muito estudo e avaliações pré-
projeto
Ordens de fora que agridem a cultura local; caso de corporações com matriz em outro
país
Indefinição quanto aos motivos da mudança e quanto à visão de futuro que se quer
atingir
Outras condições deverão ser observadas de acordo com a realidade da empresa. Os riscos
são minimizados quando as devidas precauções são tomadas.
Qualidade da comunicação
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Grau de explicitação da estratégia, missão e visão
Ambiente físico
A análise dos custos invisíveis leva a organização a detectar que fatos impedem a realização
de metas, seja no que se refere aos números (faturamento, lucratividade, prazos, etc,), seja
no que se refere à qualidade (pouca troca de informações, indicadores inadequados,
liderança ausente, superposição de atividades etc.). A depender da metodologia a ser
utilizada, essa análise pode ,abranger aspectos de estratégia, gestão de negócios, estrutura,
tomada de decisões, gestão de pessoas, liderança, comunicação, qualidade, relacionamento
humano, performance do negócio, visão do cliente e imagem da empresa, nos seus níveis
mais tangíveis e nos sutis.
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UM RELATO SOBRE A PARTICIPAÇÃO EM PROJETOS DE MUDANÇA NAS
ORGANIZAÇÕES
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U NIDADE 29
Objetivos: Discutir sobre a necessidade de se conhecer o cenário onde se dará o processo
de mudança organizacional e a eventual necessidade de alteração no projeto de mudança
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7. Definir operacionalmente o que está sendo concluído, para se obter uma mesma
compreensão.
A autoria explica que sim, pois seus principais efeitos só serão observados após o início da
sua implantação, no projeto piloto ou na multiplicação para outras áreas de sua abrangência.
Problemas relacionados ao declínio da efiCiência, da produtividade, da queda nos resultados
financeiros são comuns e o tempo aos poucos eliminará essa disfunção. É o momento da
curva de aprendizagem do novo e um projeto de mudança é um investimento como outro
qualquer: requer prazo para trazer o retorno esperado.
É comum gestores de topo também reagirem neste momento, pois as mudanças causam
impactos nos resultados, provocados pela queda da produtividade, do desempenho em
geral. É preciso que a organização atravesse a fase de aprendizado e supere os momentos
iniciais de absorção da nova forma de atuar.
Muitas reações adversas ainda serão observadas, principalmente porque é nesse momento
que muitos empregados tomarão conhecimento, de fato, das mudanças, pois, embora
indicadores de comunicação explicitassem o sucesso das estratégias empregadas, muitos
empregados não priorizam a atenção ao que está por vir, em função da necessidade do
trabalho do dia a dia. Esse é o momento em que verdadeiramente eles entrarão em contato
com a realidade das mudanças. E toda estratégia é pouca para que os efeitos colaterais
sejam administrados.
A forma como esse momento é tratado poderá ser mobilizador, no sentido de dar força às
mudanças, ou inibidor, trazendo o já conhecido processo de resistências. Algumas
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organizações podem ocasionalmente apresentar distúrbios que influenciam seu clima e
comprometem a efetivação do que é necessário implementar.
Esteja certo: nada muda se continuarmos a fazer o que sempre fizemos. Nenhuma mudança
acontecerá se não nos empenharmos em deixar, de coração aberto, o novo acontecer. Vem
daí a característica da complexidade da mudança: a primeira mudança é a individual. Fazê-Ia
acontecer não é tarefa que possa ser aprendida, mas sim adquirida com a experiência, com
a ousadia, com descobrir que podemos ir mais longe do que as nossas atuais limitações nos
impõem.
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U NIDADE 30
Objetivos: Tecer as considerações finais
Considerações Finais
O importante é ter em mente que a mudança é uma constante e que o sucesso pode ser
transitório, devendo ser permanentemente conquistado e bem gerido, evitando que se
desenvolva na organização o espírito de acomodação. Há que se conscientizar que para o
desenvolvimento de uma nova competência organizacional deve-se levar em conta o papel
das pessoas, das equipes, de toda a organização e o processo pela qual a excelência
individual, o conhecimento científico, a criatividade e a imaginação serão transformando em
conhecimento e habilidade da equipe e em capacidade da organização.
A ética deve ser fator preponderante no processo de mudança nas organizações. Elas
utilizam recursos da sociedade e devem cumprir seus papéis com a mesma, aumentando a
riqueza da sociedade.
Até a próxima!
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G LOSSÁRIO
AMBIENTE GERAL é o meio mais amplo que envolve toda a sociedade e que funciona
como um contexto abrangente que afeta a todos os seus componentes de modo genérico.
Recebe o nome de macroambiente.
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AMBIENTE INTERNO serve para designar o que ocorre dentro da organização.
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CLIMA ORGANIZACIONAL é a qualidade do ambiente psicológico de uma organização.
Pode ser positivo e favorável (quando é receptivo e agradável) ou negativo e desfavorável
(quando é frio e desagradável); significa o ambiente psicológico existente na organização em
decorrência do estado motivacional das pessoas.
CONFLITO é uma situação em que duas ou mais pessoas ou grupos discordam entre si ou
experimentam antagonismo recíproco. O mesmo que divergência ou contraposição.
CONTINGÊNCIA, algo que pode ou não acontecer, mas quando acontece passa a
influenciar o comportamento da organização.
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CULTURA Organizacional é o sistema de crenças e valores compartilhados que se
desenvolve dentro de uma organização ou dentro de uma subunidade e que guia e orienta o
comportamento de seus membros.
EFICIÊNCIA é uma relação entre custos e benefícios, entre entradas e saídas, ou seja, a
relação entre o que é conseguido e o que pode ser conseguido. Significa fazer corretamente
as coisas e enfatizar os meios pelos quais elas são executadas. Relaciona-se com os meios,
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isto é, com os métodos utilizados; significa fazer as coisas benfeitas e corretamente de
acordo com o método preestabelecido.
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INTEGRAÇÃO HORIZONTAL - Criação de parcerias e/ou aquisição de empresas dentro do
mesmo mercado/sector, visando um aumento de dimensão (quota de mercado) e
aproveitando eventuais economias de escala.
MARKETING-MIX - Expressão utilizada para referir o conjunto das quatro principais variáveis
de atuação do marketing: Produto, Preço; Distribuição, Comunicação/Promoção. Na
terminologia anglo-saxónica falar de marketing-mix equivale a falar dos 4 P's - Product; Price,
Place, Promotion.
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Constitui a aplicação da filosofia kaizen nos processos produtivos da organização.
Começou com os círculos de controle de qualidade (CCQ) para tornar-se cada vez mais
abrangente nas organizações.
NíVEL OPERACIONAl é o nível mais baixo da organização e que cuida da execução das
tarefas cotidianas. É composto pelos supervisores de primeira linha.
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Serve para uniformidade de ação. Constitui um padrão aceitável de comportamento que
é compartilhado por todos os seus membros.
OBJETIVOS são alvos ou resultados futuros pretendidos pela organização; são alvos
escolhidos que se pretende alcançar dentro de certo espaço de tempo.
ORGANIZAÇÃO pode ter três significados distintos. O primeiro se refere a uma entidade
social composta de pessoas e de recursos, deliberadamente estruturada e orientada
para alcançar um objetivo comum. O segundo se refere à função administrativa que
vem depois do planejamento e que determina e agrupa as atividades necessárias ao
alcance dos objetivos e as atribui às respectivas posições e pessoas. O terceiro se
refere à estrutura organizacional e significa o conjunto de órgãos e pessoas que
constituem o aparato administrativo da organização. É o mesmo que formato ou
desenho organizacional.
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fronteiras entre o que é certo e errado, entre o que é verdadeiro e o que é falso, entre o
que se deve fazer e o que não se deve fazer.
PLANO é um curso determinado de ação necessário para atingir algum objetivo. É o produto
do planejamento.
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avaliação e comparação dessas alternativas, escolha da alternativa mais adequada e
implementação da alternativa escolhida.
STAKEHOLDER - Qualquer ator (pessoa, grupo, entidade) que tenha uma relação ou interesse
(direto ou indireto) com ou sobre a organização. Atores (internos ou externos), que afetam ou
são afetados pelos objetivos ou resultados de uma dada organização em diferentes
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extensões, na medida em que reúnem alguns atributos básicos: poder, legitimidade e
urgência. A relação original de stakeholders inclui proprietários/acionistas, empregados,
clientes, fornecedores, credores, governo e a sociedade.
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VISÃO significa o futuro que se pretende para uma organização e representa uma
imagem da organização pretendida. A visão proporciona a definição dos objetivos de
curto, médio e longo prazo de uma organização.
Mais glossário
http://www.investshop.com.br/ajd/glossario.asp
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B IBLIOGRAFIA
BAUER, R. Gestão da Mudança: caos e complexidade nas organizações. São Paulo: Atlas,
1999.
HAVE, S. T. et al. Modelos de gestão: o que são e quando devem ser usados. São Paulo:
Prentice Hall, 2003.
ROBBINS, S.P., Comportamento Organizacional, 9ª. ed. São Paulo: Prentice Hall -
Pearson, 2002.
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SENGE, P. M. A quinta disciplina. São Paulo: Best Seller, 2004.
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