Você está na página 1de 49

Gestão de Sistemas

de Informação
Jessica Laisa Dias da Silva
Stephanie Freire Brito

Unidade 4

Livro Didático
Digital
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autoras
JESSICA LAISA DIAS DA SILVA
STEPHANIE FREIRE BRITO
Desenvolvedor
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
AS AUTORAS
JESSICA LAISA DIAS DA SILVA
Olá. Sou Jessica Laisa Dias da Silva Possuo graduação em
Sistema da Informação e Mestrado em Sistema e Computação na UFRN.
Tenho experiência na área de Informática na educação, com ênfase em
Mineração de Dados Educacionais como também atual no estimulo dos
jovens e crianças no estudo de ensino a programação. Realizo trabalhos
e pesquisas voltados ao universo dos jogos digitais inseridos no contexto
educacional, como incentivo deles no ensino dos jovens e aos professores.
Atualmente realizo pesquisas no contexto de disseminação do pensamento
computacional. para crianças e jovens. As áreas de interesse de estudo são:
Educação, Engenharia de Software, Mineração de dados, Pensamento
Computacional, Jogos Digitais Educativos, Gerenciamento de projeto. Por
isso fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de autores
independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você nesta fase de muito
estudo e trabalho. Conte comigo!

STEPHANIE FREIRE BRITO

Eu, Stephanie, sou graduada em Administração pela Universidade


Estadual da Paraíba. Mestranda em Gestão Social e Ambiental no
Programa de Pós Graduação em Administração/UFCG. Cursando MBA em
Marketing e Inteligência de Mercado pela UNIFACISA. Atua no mercado de
consultoria e assessoria de pequenos negócios. Ministra cursos na área de
empreendedorismo, planejamento estratégico e métodos de pesquisa em
Administração. Atualmente desenvolve pesquisas na área de indicadores de
sustentabilidade, cidades inteligentes, gestão social e gestão ambiental.
Por isso fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de
autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você nesta
fase de muito estudo e trabalho. Conte conosco!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo
projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha
de aprendizagem toda vez que:

INTRODUÇÃO: DEFINIÇÃO:
para o início do desen- houver necessida-
volvimento de uma de de se apresentar
nova competência; um novo conceito;

NOTA: IMPORTANTE:
quando forem as observações es-
necessários obser- critas tiveram que ser
vações ou comple- priorizadas para você;
mentações para o
seu conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e inda-
algo precisa ser gações lúdicas sobre
melhor explicado o tema em estudo, se
ou detalhado; forem necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a neces-
bibliográficas e links sidade de chamar a
para aprofundamento atenção sobre algo
do seu conhecimento; a ser refletido ou
discutido sobre;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso aces- quando for preciso
sar um ou mais sites se fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das
assistir vídeos, ler últimas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma ativi- quando o desen-
dade de autoaprendi- volvimento de uma
zagem for aplicada; competência for
concluído e questões
forem explicadas;
SUMÁRIO
Tópicos avançados em Gestão de TI ...............................11

O gestor de TI e a tomada de decisão ................................11

Business Intelligence no processo decisório ........................16

Big data e tecnologias exponenciais ................................21

Big data na era digital: efeitos e desafios ...........................21

Gestão disruptiva para tecnologias exponenciais ...............25

IA na gestão de TI: riscos e conflitos ..............................30

Inteligência Artificial e tecnologias emergentes na


gestão de TI .................................................................30

Riscos e conflitos para o gestor de TI .................................34

Panorama do mercado de TI: Sucessos e tendências .....39

Aspirações do mercado de TI no Brasil .............................39

Casos de sucesso na gestão de TI ......................................42


8 Gestão de Sistemas de Informação

04
UNIDADE

LIVRO DIDÁTICO DIGITAL


Gestão de Sistemas de Informação 9

INTRODUÇÃO
Você sabia que a robotização, sistemas inteligentes de gestão,
máquinas com capacidades de raciocínio e comportamento humano
não são apenas fruto de uma imaginação ou uma perspectiva para
o futuro? Isso mesmo, a digitalização e o avanço da tecnologia de
sistemas inteligentes já é realidade há algum tempo. A sua aplicação no
setor de TI é bastante abrangente e oportuna, uma vez que suas funções
se complementam. Desse modo, a obtenção de maior eficiência nos
processos empresariais alcança maiores níveis constantemente, e a
execução desses fatores contribui para o progresso da cadeia global
de tecnologia. Conhecer os tipos, as dificuldades e os exemplos de
ferramentas tecnológicas disruptivas e inteligentes ligadas ao setor de
gestão de TI podem fazer toda a diferença na sua carreira. Entendeu? Ao
longo desta unidade letiva você vai mergulhar neste universo!
10 Gestão de Sistemas de Informação

OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem vindo a nossa Unidade 4, e o nosso objetivo
é auxiliar você no desenvolvimento das seguintes competências
profissionais até o término desta etapa de estudos:
1. Compreender os fundamentos do processo decisório e a
participação do Business Intelligence.
2. Conhecer a nova gestão sob a visão do big data e das
tecnologias exponenciais.
3. Identificar potenciais da Inteligência artificial entre outras
tecnologias emergentes, bem como seus riscos na gestão de
TI.
4. Inteirar-se sobre tendências e casos de sucesso da gestão de
TI.

Então? Preparado para adquirir conhecimento sobre um assunto


fascinante e inovador como esse? Vamos lá!.
Gestão de Sistemas de Informação 11

Tópicos avançados em Gestão de TI


Objetivo: Ao término deste capitulo você será capaz de entender
os conceitos básicos sobre a tomada de decisão no setor de TI, além
de conhecer as premissas básicas do Business Intelligence. Isto será
fundamental para o exercício de sua profissão. E então? Motivado para
desenvolver esta competência? Então vamos lá. Avante!

O gestor de TI e a tomada de decisão


Antes de nos aprofundarmos nos estudos que comentam a
relação entre o gestor da área de TI e suas competências em relação
às decisões, convém conhecer um pouco melhor o conceito de tomada
de decisão.

DEFINIÇÃO
A “tomada de decisão” é um termo que se refere a um
processo intelectual. Esta função leva o indivíduo a
determinar uma escolha final sobre uma opção dentre
várias outras, ao deparar-se com uma situação em qualquer
contexto do cotidiano.

No âmbito da gestão, o processo decisório, não é apenas uma


atividade que compõe as funções administrativas, esse processo se dá
no planejamento, na organização, na direção e no controle. Dessa forma,
é possível perceber que o processo decisório faz parte das capacidades
do administrador, especificamente na capacidade de julgamento.
O julgamento consiste em definir prioridades e decidir diante
dessas prioridades. Em termos de gestão a definição se encaixa em
vários momentos como, por exemplo, definir uma meta, um objetivo,
um modo de execução, uma pessoa responsável por algo, e assim
por diante.
12 Gestão de Sistemas de Informação

Figura 1: Profissional determinando escolha

Fonte:https://bityli.com/2TyfP

Desta forma, é possível compreender que diante de um contexto


organizacional a ação para tomada de decisão é o tipo de processo que
acompanha o gestor em todas as suas atividades, cotidianamente.
O próprio conceito do termo nos trás essa ideia quando afirma: “o
processo de tomar decisão é um ingrediente substancial e inseparável
das funções administrativas”. Um cuidado necessário nessa abordagem
é quando se trata de processo decisório, não se trata apenas de decisão.
A decisão é uma etapa desse processo dentre as outras que o compõem.
Sendo assim, concluímos que a decisão e o processo decisório
são dois elementos distintos. Pois existem, basicamente, dois tipos de
decisões: as programadas e as decisões não programadas. As decisões
programadas se tratam das decisões rotineiras, são fáceis e são tomadas
sem muito esforço de pensamento, na maioria das vezes exercida pela
força do hábito.
Por outro lado, as decisões não programadas são produtos de
inovação, ou seja, neste caso não existe uma fórmula rápida para aplicar
Gestão de Sistemas de Informação 13

uma solução. Normalmente, é necessário mais tempo, pesquisa, e análise


para que o gestor possa compreender bem a questão e desenvolver
possíveis soluções para resolver a situação da melhor forma possível.

IMPORTANTE
Existem diversos fatores que afetam o processo de tomada
de decisão. Dentre eles os mais evidentes são: custos,
objetivos, riscos, tempo, profissionais, acesso a dados... Para
qualquer problema que precise de uma decisão para ser
resolvido, é necessário mensurar fatores como despesas,
recursos, tempo, por exemplo. Da mesma forma, deve-se
calcular os riscos, vantagens, objetivos e etc.

O principal aspecto de um processo decisório, para iniciar, é


compreender especificamente o problema que precisa ser solucionado.
Caso o gestor não tenha clareza de conhecimento sobre o que
está decidindo, a definição da decisão pode não estar devidamente
adequada à questão, e, dessa forma, todas as etapas subsequentes
serão prejudicadas.
Sendo assim, compreender o problema significa estruturar a
questão que será tratada como objetivo no processo decisório, e é um
requisito base para as etapas seguintes do processo.
A coleta de informações é um meio para a compreensão do
problema. É uma etapa que consiste em obter dados, informações
e identificar elementos sobre o acontecido. São procedimentos
necessários para que o gestor entenda com clareza a questão e seja
mais assertivo nas decisões.
Obter conclusões neste processo é definir as rotas de ação
possíveis e necessárias. Finalmente, ao concluir este processo é
chegada a etapa de aprender com o feedback de modo que se tenha
conhecimento sobre situações seguintes e o processo seja melhorado
em próximas ocasiões. Ou seja, o processo decisório obedece a seguinte
sequência:
14 Gestão de Sistemas de Informação

Figura 2: Aspectos do Processo Decisório

OBTER
ENTENDER O COLHER CONCLUSÃO APRENDER
PROBLEMA INFORMAÇÕES DEFININDO COM O
AÇÕES FEEDBACK

Fonte: A autora (2020)

Bertoncini et al (2013) reúne registros da literatura que ressaltam


algumas características afirmando que processo de tomada de decisão é
uma atividade passível de erros, pois ela será afetada pelas características
pessoais e percepção do tomador de decisões. Deste modo, afirma:
Na tentativa de minimizar esses erros e chegar a um melhor
resultado, deve-se efetuar um processo organizado e
sistemático, sugerem algumas etapas a serem seguidas:
1) Identificar um problema existente;
2) Enumerar alternativas possíveis para a solução do problema;
3) Selecionar a mais benéfica das alternativas;
4) Implementar a alternativa escolhida;
5) Reunir feedback para descobrir se a alternativa implementada
está solucionando o problema identificado. (BERTONCINI ET
AL, 2013 p. 5)
Gestão de Sistemas de Informação 15

Figura 3: Etapas do processo de tomada de decisão

Identificar o
problema

Relacionar Levantar
o feedback alternativas
relacionado ao para solução
problema do problema

Fazer a Selecionar
aplicação da a melhor
alternativa alternativa
escolhida

Fonte: a autora

De forma prática, todas as etapas do processo podem e devem ser


complementadas e inseridas no setor de informação pelo gestor de TI.
O acesso aos dados dentro do processo decisório ocorre devido
aos registros historicamente documentados, que possibilitam mensurar
o risco e avaliar se em outro caso a decisão impactou em um resultado
benéfico para a organização ou não. Com base nesse tipo de evidência
transmitido através dos dados, o gestor de TI pode conduzir a decisão.
Os sistemas de Informação Gerenciais tratam de um
método organizado voltado para a coleta, armazenagem,
recuperação, e processamento de informações que usadas
por uma organização para o desempenho de suas atividades.
Já o processo decisório trata de uma escolha feita entre as
alternativas disponíveis. E a tomada de decisão é o processo
para identificar problemas e oportunidades e depois resolvê-
los. (SILVA ET AL, 2019 p.)
16 Gestão de Sistemas de Informação

Fornecer suporte à tomada de decisão está entre um dos principais


papéis do gestor de TI, que tem a capacidade e as condições de alinhar
as informações e o conjunto de dados como métricas importantes,
seguras e confiáveis, em qualquer organização.

Business Intelligence no processo decisório


Conforme estudamos na seção anterior, as decisões fazem
parte do cotidiano das organizações. O fato é que em tempos de
intensa incerteza de mercado e concorrência, a corrida pela vantagem
competitiva das empresas vem demandando uma maior exigência no
processo decisório e concentrando muitos esforços para garantir a
redução dos riscos.
O apoio dos recursos tecnológicos para fornecer subsídios na
tomada de decisão com base em dados já é uma conhecida realidade
do ambiente empresarial, neste cenário, de alta complexidade e riscos,
as empresas não podem mais tomar as decisões com base em achismos.
Neste sentido, o processo de Business Intelligence vem a auxiliar os
gestores e profissionais que lidam com as decisões estratégicas em busca
de serem ações que impactem em resultados positivos para a empresa.

Mas, o que vem a ser “Business Intelligence”? Sua tradução para o portu-
guês quer dizer ‘Inteligência de negócios’. A denominação para se referir
ao termo pode variar entre “BI”, “Inteligência de negócios” ou “Inteligência
empresarial”. Optaremos por tratar o assunto pelo termo mais trabalhado
na literatura que é “Business Intelligence”.
Gestão de Sistemas de Informação 17

Figura 4: Business Intelligence

Fonte: https://bityli.com/Ox6uh

O BI refere-se a uma metodologia composta por softwares que


auxiliam na tomada de decisão empresarial em momentos turbulentos,
complexos e instáveis. A configuração desta metodologia ocorre em
função da implantação de sistemas informatizados nas empresas e sua
alta capacidade de reter e gerenciar dados e informações.
O conceito de Business Intelligence (BI) surgiu para resolver
estes problemas e consiste de uma vasta categoria de
tecnologias e programas aplicativos utilizados para extrair,
armazenar, analisar e transformar grandes volumes de dados,
produzindo um ambiente de conhecimento, onde há produção
sistemática de informação gerencial, veloz e consistente,
capaz de auxiliar empresas a tomarem as melhores decisões
nos negócios, baseado em fatos reais, com profundidade
suficiente para descobrir as causas de uma tendência ou de
um problema. (TRONTO IFB ET AL, 2003 p. 1)
Seguramente, o principal papel do “BI” consiste em fornecer
subsídio aos gestores por meio do tratamento de dados, com o objetivo
de tornar mais assertivo e eficaz o processo de tomada de decisão.
18 Gestão de Sistemas de Informação

Assim, no ambiente de negócios, o tratamento dos dados é feito com o


propósito de desenvolver informações e gerar conhecimento que seja
relevante para uso dos gestores.

Figura 5: Processo de transformação de dados

Fonte: a autora

A execução do BI faz uso de diversos tipos de informação para


estabelecer estratégias de competitividade, por meio da delimitação de
regras e técnicas para o tratamento adequado de grandes volumes de
dados, transformando-os em depósitos de informações relevantes.
Por este motivo, é necessário que a organização tenha consciência
de seu nível de transformação interna para que haja rápida adaptação às
mudanças provocadas pelas decisões estratégicas.
Os ganhos obtidos, por meio da utilização do BI, dependem dos
métodos de administração adotados no momento da implantação. A
garantia do BI é que os dados que ele fornecerá serão estratégicos para
o caso, mas o sucesso de sua operacionalização irá depender muito
do desempenho dos profissionais envolvidos e da correta tomada de
decisão.
Uma das exigências para garantir a eficácia da ferramenta é
a adequação correta à estratégia que foi desenvolvida e aplicada
por meio do uso da inteligência, ao específico tipo do negócio. Caso
esta adequação seja feita, as conclusões obtidas da avaliação irão
permitir que as metas e objetivos sejam estabelecidos de acordo com
os compromissos da respectiva empresa, resultando em decisões
coerentes.
Gestão de Sistemas de Informação 19

Todesco, Carretero e Duran, (2007) apud Lucas, Café e Vieira


(2016) afirmam o significado de BI pode ser considerado através de
quatro atributos:
Sistema de armazenamento dos dados, DataWarehouse
(armazém geral de dados) e os Data Marts (banco de dados
de sistemas específicos) estrutura normalmente baseadas na
visão de Ralph Kimball;
Sistemas de suporte a decisão ou Sistema de Apoio a Decisão
(SAD) incluindo um conjunto sistemas conhecidos por suas
siglas Management Information System (MIS), Decision
Support System (DSS), Executive Support System (ESS),
Expert systems based on artificial intelligence (SSEE) e Group
Decision Support Systems (GDSS);
Sistemas de mineração de dados (data minning) e de análise
Multidimensional (OLAP);
Sistemas de gestão Empresarial (ERP) e de relacionamentos
com clientes (CRM). (TODESCO, CARRETERO E DURAN, 2007)
apud (LUCAS, CAFÉ E VIEIRA, 2016 p.172)
Diante do exposto, podemos concluir que o processo de decisão
evidentemente necessita estar apoiado em dados e informações para
assegurar que as implicações decorrentes das ações decididas sejam
benéficas para os resultados da organização.

ACESSE
O artigo “O uso do Business Intelligence (BI) em sistema de
apoio à tomada de decisão estratégica” demonstra como
a utilização do BI pode transformar os resultados e relata
a importância da sua adoção como ferramenta de apoio à
decisão, além de debater sobre a agregação de valor, e as
fases de implantação. Disponível em: https://bit.ly/3cdBBkR
20 Gestão de Sistemas de Informação

RESUMINDO
E então? Gostou dessa primeira competência? Agora, só
para termos certeza de que você realmente entendeu o
tema de estudo deste primeiro capítulo, vamos resumir
tudo o que vimos. Você deve ter aprendido que é de suma
importância para o profissional que atua na gestão de um
negócio ou empresa reconhecer a importância do processo
decisório no cotidiano de uma organização e como sua
prática é constante e deve ser executada com o máximo
de habilidade e competência para garantir que o negócio
se mantenha competitivo no seu mercado de atuação.
Também podemos relembrar como as etapas do processo
de tomada de decisão se complementam e se integram
à essência das atividades do gestor de TI devido a natural
necessidade de a decisão exigir dados e informações
como requisito para o sucesso de seus resultados. É
importante pontuar que o BI é uma tendência indispensável
no ambiente empresarial e como o gestor de tecnologia da
informação pode levantar informações específicas sobre
o contexto em questão, facilitando o gerenciamento das
ações futuras, baseando decisões organizacionais em fatos.
Tomando por base estes aprendizados, o profissional de ti e
os respectivos gestores estarão preparados para implantar
ações devidamente adequadas e promover na empresa os
melhores resultados possíveis, e acordo com os objetivos.
Gestão de Sistemas de Informação 21

Big data e tecnologias exponenciais


Objetivo: Nesta unidade, iremos discutir sobre os conceitos
basilares de Big Data e os desafios na era digital. Além disso,
estudaremos as modalidades de gestão disruptiva para melhor
uso e tratamento das tecnologias exponenciais, e seus efeitos na
competitividade empresarial. E então? Motivado para desenvolver esta
competência? Então vamos lá. Avante!

Big data na era digital: efeitos e desafios


A explosão no campo da tecnologia informação a partir dos anos
2000 além de favorecer o aprimoramento de mecanismos inteligentes
de gestão, como a inteligência competitiva, inteligência de mercado e
Business Intelligence, permitiram a explosão de fenômenos tecnológicos
que mantém intensa ligação com essas ferramentas e com a gestão de
um modo geral.
Perceba que diariamente a humanidade produz uma imensa
quantidade de dados no momento em que consomem algum produto
ou serviço, ou quando realizam pesquisas on-line, e etc. Estes exemplos
são alguns dos que existem e que as organizações envolvem-se
diariamente.
Um elemento bastante evidente a se abordar com base neste
contexto de estudo é Big Data. No entanto, antes de nos aprofundarmos
no tema iremos apresentar a sua definição base:

DEFINIÇÃO
O conceito convencional de “Big Data” grosso modo refere-
se a conjuntos de grandes volumes de dados digitais, de
variados tipos, que serão submetidos à análise com o
objetivo de produzir informações significativos sobre algo,
que dificilmente seria alcançado no caso de análise com
volumes menores de dados.

Entender o contexto de aplicação do Big Data é mais fácil do que se


imagina, basta tentar imaginar a quantidade de e-mails enviados a cada
segundo, além de pesquisas realizadas em sites de busca, transações
22 Gestão de Sistemas de Informação

bancárias, redes sociais acessadas e a quantidade de informações


que os bancos de dados das empresas conseguem receber por causa
dessas ações. Enfim, todas essas ações fazem parte do nosso cotidiano
e exemplificam facilmente o cenário que envolve este tema.

Figura 6: Redes e Big Data

Fonte: https://bityli.com/agxWe

A explosão das redes sociais em conjunto com a prática intensa


de comercialização por meios digitais, ou e-commerce, são fenômenos
do tempo em que vivemos e, vêm se intensificando cada vez mais. Estes
elementos favorecem a geração de dados complexos em um processo
de multiplicação exponencial.
De maneira geral, este é um tema que trata de um fenômeno
referente à terceira época da informação, relacionado a grandes volumes
e variedades de dados além da velocidade em que os dados chegavam
e poderiam ser acessados. Seguindo este contexto e falando sobre o
surgimento e utilidade da Big Data:
Este fenômeno surge viabilizado pelo aumento do poder de
processamento que de acordo com a lei de Moore, dobra a
cada dois anos - quantidade de transistores num chip. Esta
Gestão de Sistemas de Informação 23

contínua melhoria tornou os computadores mais rápidos,


e a memória mais profusa. O desempenho dos algoritmos
também aumentou, segundo conselho de Ciência e Tecnologia
da Presidência dos Estados Unidos. Entretanto, muitos dos
ganhos com big data, acontecem não por causa de chips mais
rápidos ou melhores algoritmos, mas sim pela existência de
mais dados (SCHÖNBERGER-MAYER E CUKIER, 2013) apud
(FACHINELLE, 2014 p.22).
No ambiente de negócios a utilização da Big Data envolverá análise
de dados para estudos e desenvolvimento de estratégias e técnicas de
gestão com o objetivo de otimizar os resultados aliados ao BI.
Quando mencionamos o Big Data em contexto com um ponto
de vista empresarial, tratamos também da inquestionável oportunidade
que as empresas têm neste sentido, em obter maior nível de inteligência
de negócios por meio das informações geradas e armazenadas em seu
setor de tecnologia da informação.
Desse modo, a utilização das ferramentas de análise, ou Analytics,
possibilitam aos empresários o estudo e desenvolvimento de estratégias
para alcançar maior grau de competitividade em relação à diversos
setores estratégicos do negócio como, os seus clientes, redução de
custos operacionais e pesquisa e desenvolvimento de produtos.

Figura 7: Análise de dados para estratégia empresarial

Fonte: https://bityli.com/1j6jX
24 Gestão de Sistemas de Informação

Ter informação significa ter poder, e esse poder é muito bem vindo
no momento da decisão e alinhamento dos objetivos. Se a empresa fizer
bom uso dos dados que consegue coletar, poderá usufruir de vários
benefícios em torno da performance de sua empresa.
Os principais efeitos proporcionados pelo uso do big data na
gestão das empresas podem ser exemplificados como:
•• Entender como melhorar seus produtos, serviços, processos;
•• Direcionar melhor as campanhas de marketing e uso da
publicidade;
•• Obter menores custos e cortar gastos;
•• Aumentar a produtividade, ou seja, produzir mais em menos
tempo e com menos recursos;
•• Reduzir desperdício de recursos e tempo;
•• Superar concorrência adiantando-se por meio das previsões e
estudos dos dados;
•• Oferecer atendimento individualizado para um cliente especial
proporcionando a ele cada vez mais altos níveis de satisfação,
entre outros.

VOCÊ SABIA?
O Facebook é um dos maiores exemplos que podemos
citar de empresa que utiliza Big Data em prol de seu
benefício. Por exemplo, a determinação das relações, o tipo
de informação que o usuário recebe, os anúncios de sua
página ocorre por um mapeamento de comportamento
do usuário que são armazenados nas bases de dados e
analisados de forma automática pela rede.

Os dados organizados e analisados fornecem direcionamentos


sobre como as empresas alcançarem maiores níveis de efetividade
nas atividades e, consequentemente, resultados melhores. Além dos
impactos de forma pontual nas organizações que fazem uso dessas
análises, a economia de maneira geral é influenciada.
A primeira impressão é que o “excesso de informação” pode ser o
maior desafio do Big Data, no entanto, esta é uma característica positiva,
que permite maior segurança na produção de informação. Porém, o
Gestão de Sistemas de Informação 25

maior desafio consiste na ampla variedade dos dados tornando mais


complexa as análises, exigindo técnicas cada vez mais inovadoras e
robustas para processamento da informação.
Ao entender a relevância de tudo isso, podemos chegar ao
entendimento de que todas as informações geradas possuem uma
utilidade e, além disso, podem proporcionar inúmeras oportunidades
para os negócios. Big Data trás a possibilidade de conexão entre todas
as coisas diante de variados pontos de vista, e isto pode provocar
grandes viradas na produção de inovação, na forma como as interações
sociais acontecem e no desempenho econômico e político em uma
perspectiva globalizada.

SAIBA MAIS
Para saber mais sobre o uso do Big Data nos negócios
para ganho de vantagem competitiva e as formas de
implantação, leia o artigo: “Fatores que afetam a adoção de
análises de Big Data em empresas”. Disponível em: https://
bit.ly/2Pzzka6

Gestão disruptiva para tecnologias


exponenciais
A tão comentada corrida das empresas em busca da vantagem
competitiva é tida como um dos principais fatores determinantes
para que o desenvolvimento da inovação e tecnologia aconteça com
constância.
Conforme Joseph Schumpeter - um conhecido economista que
publicou várias obras no início do século XX sobre economia, inovação,
estratégia, competitividade e empreendedorismo - existe uma ligação
direta entre o crescimento do capitalismo e a produção de inovação.
26 Gestão de Sistemas de Informação

Figura 8: Inovação tecnológica

Fonte: https://bityli.com/OUbrh

Este vínculo também explica o constante progresso da tecnologia,


neste ciclo. As tecnologias podem ser caracterizadas como lineares, que
são aquelas que vão crescendo pouco a pouco mantendo uma curva
sempre constante, ou exponencial que fazem parte do nosso dia a dia e
tendem a evoluir cada vez mais.
Não tem como falar de tecnologias exponenciais sem antes
mencionar a Lei de Moore. Esta lei surgiu através de um conceito
definido há mais de 55 anos por Gordon Earl Moore, um dos fundadores
da Intel, onde ele afirmou que o processamento dos computadores
tende a dobrar a cada 18 meses.
Esta previsão publicada por Moore pode ter determinado o ritmo
da revolução moderna digital, uma vez que consistia em afirmar que
ao passo que o poder da computação aumentasse tremendamente,
os custos relativos iriam declinar. Desta forma, a empresa a qual Moore
era um dos fundadores, passou a fabricar os transistores em menor
tamanho, com maior velocidade e a um menor custo.
Nota: Apesar das especulações que esta lei não se aplicará mais
a partir de 2020, ou que pelo contrario, poderá ser ampliada daqui pra
frente, o fato é que o conceito da Lei de Moore contextualiza muito bem
Gestão de Sistemas de Informação 27

a lógica das tecnologias exponenciais no que comenta sobre dobrar


crescimento e baixar custos.
As tecnologias exponenciais são inovações que se desenvolvem
em uma curva de valor crescente de forma constante. Podemos ver que
a cada ano temos no mercado novos modelos de smartphones com
funcionalidades cada vez mais inovadoras fazendo com que os modelos
anteriores percam vantagem e valor.
No contexto empresarial, a utilização de tecnologias exponenciais
e da inovação podem proporcionar níveis de crescimento em uma maior
velocidade. O crescimento implica e mudanças a todos os níveis em
uma escala global já vistas nos dias de hoje, mas também previstas para
os próximos anos.

Figura 9: Gráfico de curva exponencial

Fonte: https://bityli.com/htfSB

A caracterização das tecnologias exponenciais possui identificação


com os 6 D. Veja na tabela a seguir:
28 Gestão de Sistemas de Informação

Tabela 1: 6 D da tecnologia exponencial

Os seus componentes e funcionalidades assumem


Digitalização
caráter e presença digital.

Uma fase de desenvolvimento muito sutil. A sua curva


Dissimulação de crescimento ainda não tem apresenta acentuações
significativas.

A nova tecnologia toma todo o espaço de um mercado


antes consolidado que morre rapidamente e novos
Disrupção costumes são absorvidos. Um famoso exemplo é a morte
das locadoras de filmes pela assinatura do serviço de
streaming, Netflix.

Calculadoras, relógios, fotos impressas, revistas,


jornais, são exemplos de materiais que podem deixar
Desmaterialização
de ser utilizados, pois se encontram todos por meio
digitais em um só aparelho.

A redução de preços proporciona acessibilidade aos


recursos. Para ter uma foto hoje em dia não é mais
Desmonetização
necessário pagar por um profissional que faça fotos e
filmagens como antigamente, por exemplo.

O baixo custo e a alta distribuição facilita o acesso a


Democratização
essas tecnologias.

Fonte: a autora

O entendimento desse conceito permite analisar sobre quais são


os tipos de tecnologias exponenciais que a sociedade e as empresas
podem apostar para os próximos tempos.
Esse contexto não tem nenhuma referência com tecnologias
do tipo TV LCD ou funcionalidades em eletrodomésticos, as novas
tendências circulam em torno de Inteligência artificial de comunicação,
internet das coisas, Criptomoedas e indústria 4.0.
O modelo de gestão do presente deve estar preparando-se para
essas tendências e programando possíveis adaptações nos modelos
de negócio para garantir a permanência e sobrevivência no mercado.
A esse conjunto que envolve tecnologias exponenciais, tendências
Gestão de Sistemas de Informação 29

futuras e adaptação rápida de modelo de negócio para o mercado será


caracterizado como gestão disruptiva.
Neste sentido, a gestão disruptiva é a que abandona práticas
antigas e convencionais que não servem mais para o contexto de
desenvolvimento, para adotar ações inteligentes, baseada em Business
Intelligence, Big Data e inteligência artificial e transforma o mundo e a
sociedade tende a ser realidade para um futuro muito próximo.

SAIBA MAIS
Quer se aprofundar neste tema? Leia o artigo “INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL E INTELIGÊNCIA COGNITIVA: Uma abordagem
sobre a atualidade” que explora a ideia de que a Inteligência
Artificial ou IA é um ramo da ciência que vem contribuindo
para a Indústria 4.0. Além de apresentar um novo conceito de
Inteligência Cognitiva. Disponível em: https://bit.ly/2vr7nKH.

RESUMINDO
Chegamos ao final de mais uma seção desta unidade,
na qual tratamos inicialmente os aspectos conceituais e
introdutórios sobre os efeitos e desafios do Big Data no
mundo digital, de modo que inicia a sua familiarização em
aspectos emergentes que circundam o ambiente empresarial
relativos a questões de tecnologia da informação nos dias
atuais, principalmente no que se refere à grandes volumes e
variedades de dados e informações. Você deve ter aprendido
que é de extrema importância para a profissional que atua na
área de TI reconhecer os componentes e processos de Big
Data no setor de TI inserido em um contexto organizacional,
bem como os procedimentos mais eficientes que auxiliarão
o corpo gestor da empresa a agir assertivamente no difícil
momento da aquisição, implantação e operacionalização
dos processos. Pontuaremos mais uma vez a grande
importância sobre reconhecer que a capacidade de antever
e adiantar várias dessas mudanças corporativas pode ser
potencializada por meio do uso inteligente das ferramentas
e técnicas profissionais sobre a empresa. Por meio da
incorporação do Big Data e das tecnologias exponenciais na
estratégia da empresa, os resultados mais relevantes para
a conquista de vantagem competitiva no mercado serão
alcançados mais facilmente.
30 Gestão de Sistemas de Informação

IA na gestão de TI: riscos e conflitos


Objetivo: Nesta competência, vamos aprender sobre um
embasamento teórico e prático acerca de tecnologias emergentes, com
maior dedicação à Inteligência Artificial, assim como os principais riscos
e conflitos que o gestor de TI enfrenta para implantar e operacionalizar
os projetos relacionados a este tipo de tecnologia. E então? Motivado
para desenvolver esta competência? Então vamos lá. Avante!

Inteligência Artificial e tecnologias


emergentes na gestão de TI
Que existe todos os aspectos de teor tecnológico e inteligente
envolvendo a TI ninguém pode negar, inclusive seu próprio termo pode
se auto definir transmitindo justamente esta ideia. Mas as operações de
TI, normalmente, exigiam intervenções humanas para realizar ajustes e
programações, por exemplo.
No entanto, com o surgimento e avanço da inteligência artificial (IA)
e outras ferramentas como Big Data, as operações de TI vem ganhando
cada vez mais liberdade em suas atividades, podendo vir a substituir
as decisões humanas em relação a essas atividades comentadas
anteriormente e muitas outras.
Antes de nos aprofundarmos melhor no estudo, vamos conhecer
mais sobre a inteligência artificial e seus conceitos básicos, além de
aplicações e sua evolução.

DEFINIÇÃO
A inteligência artificial é um ramo de pesquisa da ciência da
computação que tem como foco desenvolver programas,
mecanismos e aplicações de teor tecnológico que possam
pensar, raciocinar e se comportar, como seres humanos
ou sob um conceito de inteligência denominado por
racionalidade.
Gestão de Sistemas de Informação 31

Por mais que pareça ser uma ideia puramente futurista, há


registros de estudos sobre a inteligência artificial desde a década de
1950 quando Alan Turing teve a iniciativa de testar a capacidade de
um computador responder uma pergunta e a resposta não poder ser
distinguida se foi proveniente de uma máquina ou de um humano. O
teste é conhecido como Teste de Turing.
Da década de 1980 até os dias atuais a IA passou a se tornar uma
indústria com diversos sistemas sendo produzidos para as mais variadas
finalidades. O maior intuito desse ramo de pesquisa e desenvolvimento é
fazer com que os computadores e máquinas pensem ou se comportem
de forma inteligente.

Figura 10: Inteligência artificial

Fonte: https://bityli.com/Kkvz8

A AI, assim como outras formas de tecnologias, se integra aos


processos do ambiente empresarial de variadas formas. A sua grande
diversidade de aplicação permite inúmeras possibilidades que podem
vir a modificar por completo as tarefas operacionais, os processos e os
sistemas das organizações e maneira geral.
Nos processos de TI as principais mudanças trazidas pela
inteligência artificial são relativas à maior segurança dos dados
32 Gestão de Sistemas de Informação

e informações empresariais, a agilidade de execução superior à


capacidade humana, capacidade de previsão de situações rotineiras, e
automatização de atividades repetitivas.
Em relação à área de segurança digital, por exemplo, a IA
possibilita a identificação mais rápida e assertiva de ameaças de
ataques, através de suas ferramentas de proteção. Por meio de
condições de acesso às informações e identificação da localização o
comportamento estranho do usuário identifica a invasão e o acesso
automaticamente é bloqueado.

Figura 11: Segurança digital

Fonte: https://bityli.com/4Cq7f

Essa é uma prática comum e presente em nosso dia a dia tanto no


que refere a invasão de redes sociais, uso indevido de cartão de crédito
e transações bancárias, como nas rotinas mais robustas como os setores
empresariais de TI.
A agilidade nos processos de TI é muito benéfica para as empresas
que demandarão cada vez menos de profissionais para atividades de
Gestão de Sistemas de Informação 33

baixa complexidade podendo redireciona-los a atividades com maior


necessidade de pessoal.
Ao possuir sistemas com grande quantidade de dados e
informações a IA tem a capacidade de previsão como iniciar ou
executar atividades e processos da organização, sinalizar quantidades
relacionadas aos insumos, demandas para datas especiais e etc.
A automatização de atividades repetitivas, normalmente aquelas
que devem ser feitas todos os dias e que exigem baixo nível de
conhecimento técnico, podem ser executadas automaticamente por
comandos do sistema da empresa, e esta também é uma solução da
inteligência artificial. Dessa forma, previnem-se falhas de esquecimento,
por exemplo, e redireciona os profissionais para a execução de atividades
com maiores níveis de complexidade.
Outros fatores tecnológicos além da IA como a Internet das Coisas,
Industria 4.0, Big Data e Business Intelligence – estas últimas já vimos
nos capítulos anteriores – tem importante participação na transformação
não só das rotinas da sociedade, mas na forma como as organizações
funcionam e também nos processos do setor de TI.

Figura 12: Internet das Coisas

Fonte: https://bityli.com/dIocO
34 Gestão de Sistemas de Informação

A internet das coisas refere-se a tipos de coisas que podem ser


conectadas a um dispositivo digital e manuseadas através dos recursos
dele como câmeras, sensores e etc. Nas organizações conseguem
gerenciar espaços e processos produtivos e se aplicam a segmentos
de saúde, marketing, gerenciamento de produtividade, segurança e até
condução de veículos.
A internet das coisas complementa e potencializa os fatores
que a própria IA já interfere, principalmente no que diz respeito à
automatização dos processos e dispensa a intervenção humana nas
operações, pois seu funcionamento e composto por sensores que
coletam, comunicam, analisam informações e programam a execução
das ações com excelência no desempenho.
A interferência desses fatores tecnológicos na gestão de TI
demonstra que o gestor pode se aproveitar cada vez mais dos recursos
para aumentar o desempenho de seus resultados. A tecnologia assume
justamente o papel de tornar as coisas mais fáceis, ágeis e eficientes, e
neste contexto não é diferente.

Riscos e conflitos para o gestor de TI


Assim como os inúmeros benefícios citados sobre a aplicação
das tecnologias na gestão de TI, os desafios, riscos e conflitos também
existem e merece atenção, pois ignorar esses problemas pode
comprometer a saúde do negócio e os seus resultados.
Os desafios que permeiam a gestão de TI envolvem situações
bem críticas em relação à decisão e operacionalização dos sistemas,
como a identificação e gerenciamento de ferramentas adequadas ao
sistema, assim como estabelecer melhores técnicas para atender as
demandas específicas do negócio.
A relação entre a gestão de TI e o Big Data enfrenta alguns pontos
críticos de atenção no momento da implementação dos processos e
da capacitação técnica adequada para análise e tratamento dos dados.
O fator cultural é outro ponto de dificuldade que precisa ser bem
trabalhado. Além disso, a estrutura exige uma base robusta que comporte
o armazenamento contínuo pensando também nos mecanismos de
segurança dos dados.
Gestão de Sistemas de Informação 35

A escolha de profissionais certos e capacitados é um grande


desafio, devido o tamanho da responsabilidade que o setor possui.
Além disso, a complexidade de lidar com Data Analytics para encontrar
resultados que não estão explícitos é outra demanda do setor de TI em
relação ao Big Data.

Figura 13: Analytics

Fonte: https://bityli.com/WAGVa

IMPORTANTE
A gestão de risco aumenta a eficiência dos processos,
evita desperdício dos recursos e garante que as ações
preventivas sejam planejadas e realizadas no momento
necessário, perdurando a saúde da empresa e dos sistemas.
36 Gestão de Sistemas de Informação

Em relação aos riscos do setor de TI, aconselha-se que as práticas


de gestão obedeçam as seguintes etapas:

Tabela 2: Itens de gestão de riscos

Classificar os riscos quanto ao contexto seu


Entenda o contexto
tipo e estrutura.

Identifique os riscos Listar os riscos e possíveis ameaças

Entender a causa dos riscos e as


Faça a análise dos riscos
consequências que pode provocar à
encontrados
empresa.

Fazer a segmentação do grau de ameaça


Faça uma avaliação cuidadosa de cada um dos riscos como baixo, médio
e alto impacto.

Executar a modificação dos elementos que


Tome as medidas cabíveis
causam risco ao funcionamento da empresa.

Realizar o acompanhamento dos


Monitoramento contínuo indicadores para avaliar a eficiência das
medidas implementadas.

Fonte: a autora

Dentro de todo o ecossistema de Inteligência Artificial existem


desafios de adaptação para serem superados e que demandam muita
atenção e dedicação. Em relação ao mundo dos negócios não é
diferente, na gestão de TI, algumas preparações do setor precisam estar
ajustados para receber adequadamente os recursos de IA.
Sabendo que a IA funciona baseado na leitura de um material de
dados, um dos requisitos de atenção é a organização dos dados que
caso não esteja correta pode comprometer o desempenho de toda
a cadeia de aplicação. Outro ponto de atenção é a capacitação dos
profissionais para implantação e manuseio da tecnologia que de certa
forma, ainda está em processo de desenvolvimento e exigem certas
adequações para funcionamento.
Gestão de Sistemas de Informação 37

Além de gerar custos e demanda de profissionais que planejem


a implementação da ferramenta na organização, inclua seu papel nas
estratégias da empresa, e acompanhe sua operacionalização, existe
outro tipo de risco que os gestores estão sujeitos, que é sobre a
superação de sua capacidade e substituição de força de trabalho.
Observe abaixo a tabela classificando os possíveis conflitos que
existem entre o setor de TI e as ferramentas tecnológicas comentadas
anteriormente:

Tabela 3: Conflitos entre tecnologias e gestão de TI

Identificação e sistematização de dados; proteção


e segurança; infraestrutura de TI adequadas para
Big Data armazenamento de dados constante; capacitação técnica
e mão de obra qualificada; trabalho ininterrupto de
mineração dos dados.

Desorganização dos dados; Falta de padronização e


regulamentação dos dados; Capacitação técnica e mão
Inteligência de obra qualificada; Planejamento incluindo a ferramenta
artificial na estratégia da empresa; Acompanhamento humano e
questões éticas sobre substituição de mão de obra e riscos
de comportamento da máquina.

Amplo acesso ao Big Data; Prevenção a ataques cibernéticos;


controle de propriedades de informação; questões de
Internet das
privacidade; manutenção segura dos dados; efetiva
coisas
comunicação entre os dispositivos; mão de obra qualificada
e capacitação técnica.

Fonte: a autora

Diante dessas demonstrações, vale destacar uma frase de Peter


Drucker, consultor administrativo, considerado pai da administração
moderna, que diz que “A inovação sempre significa um risco. Qualquer
atividade econômica é de alto risco e não inovar é muito mais arriscado
do que construir o futuro”.
Com base na frase de Drucker entendemos que as tecnologias
apesar de trazerem excelentes níveis de crescimento e evolução para
38 Gestão de Sistemas de Informação

os negócios, também trazem riscos e isso precisa ser calculado e


antecipado antes da adoção desses recursos.

SAIBA MAIS
Quer se saber mais sobre Internet das coisas? Recomendamos
a leitura do artigo “INTERNET DAS COISAS (IoT) E INDÚSTRIA
4.0: revolucionando o mundo dos negócios”. O artigo foca em
demostrar os impactos desses novos paradigmas no mundo
dos negócios e tem como objetivo estudar e explorar os
conceitos da IoT, abordar aspectos de segurança, além de
aprofundar sua relação com a indústria 4.0 e demonstrar suas
aplicações principalmente no setor industrial. Disponível em:
https://bit.ly/2TqvqS5.

RESUMINDO
Até agora vem gostando do que está sendo estudado?
Agora, para garantir que você realmente entendeu o tema
de estudo deste capítulo, vamos resumir mais uma vez todo
o assunto que trabalhamos neste capítulo. Iniciamos a seção
3.1 com um embasamento teórico e contextualizado acerca
da Inteligência Artificial (IA), bem como o seu crescimento,
aplicação prática e relação com o setor de atuação do gestor
de TI. É interessante relembrar a variedade de aplicações
possíveis para essa forma de tecnologia em diversas
finalidades da empresa, bem como a importante integração
às estratégias corporativas. Outros fatores tecnológicos além
da IA como a Internet das Coisas, Industria 4.0, Big Data e
Business Intelligence está vinculado a toda uma questão
mercadológica e trabalham de forma complementar para
alcançar maiores resultado. Não só os processos de uma
empresa passam por essas intensas transformações como
também a sociedade devido à evolução tecnológica assumir
níveis globais de crescimento, e é de suma importância para
a profissional que atua na área de tecnologia da informação
reconhecer e acompanhar todos esses movimentos
evolutivos como forma de preparação para o futuro.
Também podemos relembrar os obstáculos que a gestão
de TI enfrenta ao incorporar a utilização dessas tecnologias
nas atividades corporativas. Conhecer cada um deles é
imprescindível para antecipar-se aos problemas e garantir
uma boa gestão empresarial.
Gestão de Sistemas de Informação 39

Panorama do mercado de TI: Sucessos e


tendências
Objetivo: Nesta competência vamos trabalhar brevemente as
potencialidades do mercado de TI no Brasil e suas respectivas demandas
profissionais por gestores de TI, posteriormente conheceremos
importantes casos de grandes empresas brasileiras que se adaptaram à
tendência das novas tecnologias e conquistaram excelentes resultados
e vantagem competitiva. E então? Motivado para desenvolver esta
competência? Então vamos lá. Avante!

Aspirações do mercado de TI no Brasil


Que o mercado de TI é aquecido, e que mantém constante
crescimento, nos já sabemos. Todo esse sucesso e alta demanda pelo
setor de tecnologia em geral são justificados pela diferença substancial
que as atividades que envolvem o gerenciamento de informação vêm
provocando nos resultados dos negócios.
Além disso, o ecossistema digital tem um alcance cada vez
maior no mundo, impactando no modo de viver das pessoas e,
consequentemente, as organizações precisam entender este universo
e adotar as suas práticas, não só para as antigas empresas se manterem
no mercado, como para os novos negócios conseguirem penetrar e
prosperar no mercado em que desejam atuar.

VOCÊ SABIA?
Segundo dados da BRASSCOM (2020) - (Associação
Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e
Comunicação), o setor de TI demandará mais de 300
mil empregos até 2024 oferecendo salários de até RS 45
mil. No entanto, atualmente o país apresenta um déficit
de profissionais formados na área para atender estas
oportunidades.

De acordo com a International Data Corporation (IDC) Brasil, o seu


estudo sobre as tendências de mercado para 2020 indica que o setor de
40 Gestão de Sistemas de Informação

TI deve seguir com alta de aproximadamente 6% ainda no ano, com maior


parte do crescimento centralizado no mercado de software e nuvem.

Figura 14: Crescimento do setor

Fonte: https://bityli.com/yHBFw

A IDC Brasil também divulgou que para os anos subsequentes a


estimativa é ainda maior, a previsão é que já em 2021 os investimentos
no setor aumentem em torno de 10% ampliando os mercados voltados
para hardware, software e serviços.
Em toda América latina, estima-se um crescimento de
aproximadamente 18% de investimentos apenas no mercado de software,
22% dos investimentos para serviços de TI e o maior investimento do
setor para o ano de 2021 corresponde a 60% direcionado para o mercado
de hardware.
Em relação ao setor público, o mercado de nuvem pública terá
em seus registros um crescimento estimado em 46% entre os anos
de 2019 e 2023. No Brasil, essa tendência será uma das prioridades,
chegando a alcançar US$ 3,5 bilhões neste ano, o número representa
um aumento de 36,6% de investimento. A nuvem para o setor privado
Gestão de Sistemas de Informação 41

também movimentará um valor representativo para o setor, chegando a


investir US$ 1,3 bilhão.
Já em relação ao mercado voltado para o setor de inteligência
artificial (IA) há grandes perspectivas, principalmente no que se trata
de engajamento com o consumidor. Os “chatbots”, provadores com
espelhos inteligentes, aplicativos de transporte serão os principais
mercados relacionados a TI e a demanda por dispositivos que tenham
comando de voz será cada vez maior.
A estimativa é que o investimento para soluções focadas no setor
de inteligência artificial mantenha crescimento de até 11,5% em todo o
mundo movimentando cerca de US$548 milhões a partir de 2020.

Figura 15: Atendimento por Chatbot

Fonte: https://bityli.com/DGJ9u

Além disso, um mercado que promete grandes conquistas nos


próximos anos devido as intensas transformações digitais, principalmente
atingindo os serviços de automação nas grandes empresas é o setor
voltado para a Internet das Coisas (IoT). A estimativa publicada pelo IDC
é que haja um crescimento de 20% neste segmento, que chegará a
alcançar aproximadamente US$ 9,9 bilhões.
42 Gestão de Sistemas de Informação

Casos de sucesso na gestão de TI


Notícias desse tipo, são um indicativo de que o setor de TI, além de
ser muito forte no Brasil, tem o potencial de ofertar muitas oportunidades
profissionais. Além disso, no que se refere ao ambiente empresarial,
vários casos sobre implementações de projetos bem sucedidos na área
de TI provam que a adoção dos sistemas é comprovadamente vantajosa
para os negócios.
Um forte exemplo disso é demonstrado pelo caso do grupo
Votorantim que no ano de 2018 demonstrou a aplicação de dois projetos
tecnológicos com o objetivo de aprimorar processos internos em várias
operações e reduzir fraudes em compras. Através de uma estrutura
robusta, os projetos concentraram-se em ter resultados econômicos
em escala através da padronização de normas e procedimentos das
empresas do grupo.
O objetivo da decisão tomada pelos gestores do grupo era
aumentar a competitividade dos negócios de oito empresas do grupo
que somavam uma receita de R$ 26,7 bilhões através de uma maior
eficiência das operações. Uma das medidas foi a implantação do sistema
“Loss Management”, que se integra ao ERP com o objetivo de reduzir
desperdícios por fraudes e falhas de processos.

Figura 16: Exemplo de dashboard de um software ERP

Fonte: https://bityli.com/EFEev
Gestão de Sistemas de Informação 43

A empresa afirmou que a tecnologia monitora todas as operações


de compra e venda realizada pelos funcionários em tempo real e
que na ocasião a ferramenta se baseava em um conjunto de dados e
indicadores para controlar e detectar ações fora dos padrões e bloquear
sua execução automaticamente.
A implantação do sistema tem o objetivo de auxiliar os mecanismos
de operação a prevenir uma perda estimada de 5% das receitas com as
operações fraudulentas ou mal operadas.
Sobre a relação à eficiência dos processos, o segundo projeto
implementado pelo grupo consiste em sistematizar grande parte
dos processos da organização por meio da automação de cadastro,
lançamentos de notas fiscais, auditoria de processos, entre outras
atividades estruturadas.
Para isto, a ferramenta adotada no projeto foi combinada a um
sistema robótico de automação e gerou um aumento de produtividade
de 35% no setor que foi implantado, além de melhorar a rotina
dos funcionários que contribuiu diretamente com o aumento da
competitividade do grupo.
O Grupo Votorantim afirma que a “A tecnologia da informação
é vista na Votorantim como um viabilizador de negócios. Mas isso só
é possível porque estamos próximos das estratégias da companhia. O
mundo está se movimento velozmente em torno da digitalização e o
grupo não vai ficar de fora”.

Figura 17: Sistema robótico de automação

Fonte: https://bityli.com/stE5B
44 Gestão de Sistemas de Informação

Outro grande caso sobre a incorporação de mecanismos de TI


pode ser exemplificado pela FPF (Federação Paulista de Futebol) que
na Copa São Paulo 2020, adotou soluções de inteligência artificial para
surpreender o publico com publicações dos melhores momentos de
cada um dos jogos via redes sociais.
As transmissões foram feitas através de várias plataformas de
distribuição, integrando TV fechada, redes sociais e streaming,
com entregas de conteúdos automatizados produzidos em
minutos, graças ao auxílio de robôs especialmente treinados
para identificar, analisar, selecionar e classificar lances do
futebol. (TIINSIDE, 2020, s.p.)
Após a implementação do projeto, a contabilização dos resultados
envolvendo os novos mecanismos de inteligência artificial para a
Federação Paulista de Futebol, apresentam os seguintes resultados:
•• Mais de 25.950 horas de jogos de futebol processados;
•• Mais de 6.500 highlights identificados e exibidos, sendo
que mais de 2.000 foram usados para compor os melhores
momentos dos jogos;
•• 252 jogos do campeonato cobertos distribuídos em mais de 40
partidas em várias cidades do estado.

Figura 18: Highligts

Fonte: a autora
Gestão de Sistemas de Informação 45

DEFINIÇÃO
O significado do termo “Highlights” no contexto do futebol
se refere ao “ponto alto” do jogo, ou seja, às jogadas mais
bonitas, lances de gol, e até acontecimentos polêmicos
que foram marcantes na partida. Em outros contextos, se
refere ao acontecimento mais importante de um evento ou
acontecimento.

Figura 19: Inteligência artificial

Fonte: a autora

A FPF afirma que toda essa performance só foi possível graças


a plataformas de Inteligência artificial implantadas nos sistemas de
transmissão e divulgação, caso contrario, o uso de qualquer outra forma
convencional não atingiria esse patamar de eficiência. A Federação
também declara que planeja ampliar a utilização da IA nos jogos
paulistas de todos os níveis.
Um caso interessante de avaliar é a utilização do serviço de
nuvem no ambiente para serviços públicos. A nuvem pública vem
sendo utilizada pelos líderes da tecnologia da informação no setor
de consultoria e finanças, com o objetivo de impulsionar a agilidade,
lucratividade e inovação no ambiente dos negócios.
46 Gestão de Sistemas de Informação

Desta forma a nuvem publica é considerada a plataforma mais


recomendada para modernizar os modelos de negócios de empresas
digitais como uso de aplicativos e criação de novos produtos digitais,
de forma que os usuários possam obter experiências cada vez mais
inovadoras e eficientes.
Um exemplo de operação neste sentido é realizado pela Choice
Hotels International, que gerencia hotéis em todo o mundo. O gestor
responsável afirma que os custos com infraestrutura de serviço são
altíssimos, porém com a migração dessa infraestrutura para a nuvem,
essa despesa cai consideravelmente.
No entanto, não recomenda-se relaxar com os quesitos de
segurança cibernética, uma vez que a nuvem não retira a responsabilidade
de entender basicamente como estes mecanismos funcionam.
As vantagens a citar são o acesso fácil a informações que geram
insights cada vez mais poderosos aos gestores e desenvolvedores
das empresas digitais, além da rápida transferência de informações
armazenadas em diversos repositórios.

Figura 20: Armazenamento em nuvem

Fonte: https://bityli.com/a1VHd
Gestão de Sistemas de Informação 47

Baseando-se nos casos de sucesso de grandes exemplos do


ambiente empresarial, é possível constatar também que a viabilidade
em incorporar processos digitais, tecnológicos e ferramentas de TI
é uma realidade não do futuro, mas que já acontece e oferece bons
resultados há algum tempo e está cada vez mais ganhando espaço.
O mercado está receptivo aos profissionais da área, pois as
empresas necessitam cada vez mais implantar setor e práticas de TI para
acompanhar as tendências que ocorrem no mundo inteiro.

SAIBA MAIS
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos a leitura
do artigo “Gerenciamento dos Investimentos em Tecnologia
de Informação (TI): Um Estudo Baseado em Mini casos”.
A publicação apresenta a realização de mini estudos de
caso em quatro empresas de diferentes setores tratado
as questões relacionadas aos investimentos na área de TI.
Disponível em: https://bit.ly/3cbVOaK.

RESUMINDO
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo,
vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido
que as previsões dos especialistas em relação ao mercado
de trabalho para o setor de TI é bastante promissor, não só
futuramente como nos dias atuais, no entanto é de suma
importância para o profissional que atua, ou deseja atuar,
no setor de tecnologia da informação conhecer tanto as
principais ferramentas de gestão, quanto as dificuldades de
modo que adiante o preparo para se manter competitivo
no seu mercado de atuação. Também podemos relembrar
como os fatores tecnológicos que modificam o mundo são
vistos pelos gestores de grandes corporações brasileiras, no
sentido de acompanhar as tendências evolutivas em torno
da tecnologia e do ecossistema de informação para otimizar
processos e alcançar maiores ganhos financeiros. Após a
compreensão desse promissor panorama de mercado da
tecnologia de informação, esperamos que você entenda que
está caminhando os passos certos profissionalmente rumo
ao que o mercado necessita, e o mundo também. Sucesso e
parabéns por finalizar mais uma unidade com sucesso!
48 Gestão de Sistemas de Informação

BIBLIOGRAFIA
BERTONCINI, Cristine et al. Processo decisório: a tomada de
decisão. Revista FAEF, Garça, São Paulo, v. 5, n. 3, p. 8-34, 2013. Disponível
em: < http://www.waltenomartins.com.br/sad_artigo_Bertoncini_
eOutros.pdf > (Acesso em 05/02/2020)

BRASSCOM. Gargalo da mão de ora é risco para implantação do 5G


no Brasil. 03 de Fevereiro de 2020. Disponível em: < https://brasscom.
org.br/gargalo-da-mao-de-obra-e-risco-para-implantacao-do-5g-no-
brasil/> Acesso em: 07/02/2020.

FACHINELLI, Ana Cristina. Big Data: o novo desafio para gestão. Revista
Inteligência Competitiva, v. 4, n. 1, p. 18-38, 2014. Disponível em: <http://
www.inteligenciacompetitivarev.com.br/ojs/index.php/rev/article/
view/76 > Acesso em: 05/02/2020

LUCAS, Alexandre; CAFÉ, Ligia Maria Arruda; VIEIRA, Angel Freddy


Godoy. Inteligência de negócios e inteligência competitiva na
ciência da informação brasileira: contribuições para uma análise
terminológica. Perspectivas em ciência da informação, v. 21, n. 2, p. 168-
187, 2016. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/pci/v21n2/1413-
9936-pci-21-02-00168.pdf> Acesso em 05/02/2020.

SILVA, Raiane Freitas et al. TOMADA DE DECISÃO E SISTEMAS DE


INFORMAÇÃO: UM ESTUDO NO INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ. 2019.
Disponível em: < https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/201707 >
(Acesso em: 05/20/2020)

TIINSIDE. FPF adota soluções de Inteligência Artificial e entra na


era 4.0. 27 de Janeiro de 2020. Disponível em: < https://tiinside.com.
br/27/01/2020/fpf-adota-solucoes-de-inteligencia-artificial-e-entra-
na-era-4-0/> Acesso em: 07/02/2020

TRONTO, IFB et al. Business Intelligence: Inteligência nos Negócios.


2003. Acesso em, v. 27, 2016. Disponível em: < http://mtc-m16c.sid.inpe.
br/col/lac.inpe.br/worcap/2003/10.31.15.48/doc/ArtigoWorkap3.pdf>
Acesso em 05/02/2020
Gestão de Sistemas de Informação 49

Aspectos Pedagógicos da
Livro didático digital
Educação Infantil

Jessica
Analice Laisa Dias
Oliveira da Silva
Fragoso
Stephanie Freire Brito

Você também pode gostar