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Financeiras
Dayanna dos Santos Costa Maciel
Unidade 3
Livro Didático
Digital
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autora
DAYANNA DOS SANTOS COSTA MACIEL
Desenvolvedor
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
A AUTORA
Dayanna dos Santos Costa Maciel
Olá! Meu nome é Dayanna dos Santos Costa Maciel. Sou formada
em Administração pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
com Mestrado acadêmico nessa mesma área de conhecimento, este com
ênfase em Estratégia e Inovação (pela Universidade Federal da Paraíba
em 2019). Também possuo mestrado acadêmico em Gestão de Recursos
Naturais (UFCG, 2014) com ênfase de pesquisa em Estratégia Ambiental
focada em modelos e ferramentas de gestão nas empresas. Tenho
experiência técnico-profissional no ensino da Administração ministrando
disciplinas como Planejamento Estratégico, Cultura organizacional e
liderança, Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, Engenharia
Econômica, entre outras a nível de graduação e pós-graduação. Sou
apaixonada por gestão e planejamento, e lecionar esse conteúdo
para mim consiste emergir junto com os discentes em um universo de
possibilidades de gestão, nas quais a criatividade para traçar estratégias e
analisar cenários torna-se o principal ingrediente presente no processo de
ensino e aprendizagem, bem como da atuação dos futuros gestores em
formação. Adoro transmitir meus conhecimentos e minha experiência de
vida àqueles que estão iniciando em suas profissões. Por isso fui convidada
pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de autores independentes.
Estou muito feliz em poder ajudar você nesta fase de muito estudo e
trabalho. Conte comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo
projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha
de aprendizagem toda vez que:
INTRODUÇÃO: DEFINIÇÃO:
para o início do houver necessidade
desenvolvimento de de se apresentar um
uma nova com- novo conceito;
petência;
NOTA: IMPORTANTE:
quando forem as observações
necessários obser- escritas tiveram que
vações ou comple- ser priorizadas para
mentações para o você;
seu conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e
algo precisa ser indagações lúdicas
melhor explicado ou sobre o tema em
detalhado; estudo, se forem
necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a neces-
bibliográficas e links sidade de chamar a
para aprofundamen- atenção sobre algo
to do seu conheci- a ser refletido ou
mento; discutido sobre;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso aces- quando for preciso
sar um ou mais sites se fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das
assistir vídeos, ler últimas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma quando o desen-
atividade de au- volvimento de uma
toaprendizagem for competência for
aplicada; concluído e questões
forem explicadas;
SUMÁRIO
Análise de financiamento de capital: entendendo as decisões e
as fontes de financiamento..................................................................... 11
Decisões de Financiamento......................................................................................................11
Análise de liquidez......................................................................................................................... 46
.Análise de atividade...................................................................................................................... 46
.Análise do endividamento........................................................................................................ 48
.Análise de lucratividade............................................................................................................. 49
03
UNIDADE
Práticas Financeiras 9
INTRODUÇÃO
As empresas dependem de capital para manter o desenvolvimento
de suas atividades. Pois bem, quais decisões os gestores precisam
tomar a respeito desse capital? Resposta: Resumindo, assim como
você, as empresas então preocupadas em onde conseguir e onde
investir esse recurso financeiro. Nesse sentido, as decisões básicas nas
empresas a respeito de capital remetem a decisões de financiamento e
de investimento. Esse é o nosso foco de estudo nessa unidade. Vamos
apreender os aspectos de devem ser considerados tanto para tomada
de decisão de financiamento como de investimento, bem como ressaltar
a importância do orçamento de capital para as empresas. Prepare-se! Ao
longo desta unidade letiva você vai mergulhar neste universo! O universo
das decisões de capital empresarial. Avante!
10 Práticas Financeiras
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 3. Nosso objetivo é auxiliar
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o
término desta etapa de estudos:
OBJETIVOS
Ao término deste capítulo você será capaz de entender
os aspectos que envolvem as decisões de financiamento
nas empresas. Isso é de suma importância na sua atuação
profissional, uma vez que a partir desse conhecimento
você poderá ajudar as empresas em seu campo de
atuação a gerenciar custos de financiamento, ou seja o
custo de capital. E então? Motivado para desenvolver esta
competência? Então vamos lá. Avante!
Decisões de Financiamento
Você já parou para pensar de onde vem o dinheiro que as empresas
fazem uso, ou seja, financiarem o seu funcionamento de desenvolvimento?
Esse dinheiro tem algum custo? Bem, esse dinheiro vem de alguma fonte
que gera algum tipo de custo para a empresa. Esse custo chamamos de
custo de capital. Portanto, decisões de financiamento são baseadas a
análise desse custo.
DEFINIÇÃO
Custo de capital é a expectativa de ganho dos investidores
ante as decisões financeiras da empresa. Para o investidor
o custo de capital é o que ele ganha ao “emprestar” um
capital e para a empresa que recebe esse “empréstimo” o
custo de capital é o valor que ela paga para ter esse à sua
disposição.
12 Práticas Financeiras
•• Demanda
Condições •• Oferta
gerais da •• Inflação
economia •• Outros
Decisões
•• Avaliação dos risicos do
operacionais negócio
e financeiras •• Avaliação dos riscos
finaceiros
da empresa
Volume de
recursos •• Volume do recurso financeiro
a serem •• Oferta do recurso
financiados
Fonte: o autor
Práticas Financeiras 13
VOCÊ SABIA?
A variável sucesso empresarial está ligada ao custo que
a empresa tem em financiar seus projetos. Consideramos
projetos tudo que a empresa imobiliza seu capital financeiro
visando um retorno, portanto os produtos, serviços, bens
materiais e imateriais da empresa são frutos de projetos
implementados. Então por exemplo, quanto maior o custo
de capital da empresa, maior o custo de seus projetos, de
modo que arcar com esse custo pode ser tanto um risco
ou uma oportunidade da empresa em se destacar no meu
mercado de atuação.
Termo Definição
É qualquer bem suscetível de ser aplicado à
produção, toda riqueza capaz de proporcionar
Capital
renda. É um fator necessário ao funcionamento do
negócio e tem um custo.
Custo de capital É o custo de um componente dos financiamentos
de terceiros de terceiros, calculado após o imposto de renda.
Custo de ações É o custo de financiamento por meio de emissão de
preferências novas ações preferenciais. Não tem desconto do IR.
É o custo de lucros não distribuídos aos acionistas.
Custo de lucros
Por se tratar de capital próprio interno não incorre
retidos
custo de corretagem.
Custo de ações É o custo de novas ações ordinárias lançadas no
ordinárias. mercado, que incorrem em custos de corretagem.
Fonte: Adaptado de Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010, p.200)
𝑗 𝑑
𝑘= +
𝐶𝑡 𝐶𝑝
Fonte: Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010, p.200)
DEFINIÇÃO
Risco de negócio é o risco de não gerar receitas suficientes
para os custos operacionais, já o risco financeiro é o de não
gerar recursos para pagar os compromissos financeiros.
EXPLICANDO MELHOR
A postura da empresa em relação ao risco remete
a intensidade de sua exposição ao risco financeiro
(endividamento). Nesse sentido, em uma postura agressiva
a empresa assume grande endividamento; na postura
intermediária, uma posição de médio endividamento;
consequentemente na postura conservadora ela busca o
mínimo de endividamento.
DEFINIÇÃO
“Custo de capital de terceiros é a remuneração dos
financiamentos de longo prazo, após Imposto de Renda
(IR)” (LEMES JÚNIOR, RIGO E CHEROBIM; 2010, p.202)
𝒋
𝑲𝒕 =
𝑪𝒕(1 − 𝑰𝑹)
DEFINIÇÃO
“Custo de capital de debêntures é a remuneração paga a
investidores proprietários de debêntures, após o Imposto
de Renda.” (LEMES JÚNIOR, RIGO E CHEROBIM; 2010, p.202)
Práticas Financeiras 19
DEFINIÇÃO
“Custo de capital próprio é a remuneração mínima que os
acionistas exigem por financiarem permanentemente a
empresa” (LEMES JÚNIOR, RIGO E CHEROBIM; 2010, p.204).
𝒅
𝑲𝒑 =
𝑪𝒑
Custo de
capital da Definição Equação para cálculo de custo
(de):
Kao = Custo de capital
da ação ordinária;
Po = preço atual da
Abordagem de ação;
crescimento de dl = dividendo
dividendos. esperado no ano, ou
É a remuneração
que os acionistas
exigem sobre Klur= Custo de lucros
o capital retidos;
Lucros retidos próprio obtido Klur=Kao Kao = Custo de capital
pela retenção da ação ordinária;
de parte dos
lucros gerados
internamente.
Knao = Custo
de novas ações
É a remuneração ordinárias;
exigida pelos vLnao = valor líquido
acionistas de obtido da venda da
ações ordinárias, nova ação;
Novas ações 𝑑𝑙
considerando 𝐾𝑛𝑎𝑜 = +𝑐 dl = dividendo
ordinárias 𝑣𝐿𝑛𝑎𝑜
os custos de esperado no ano, ou
lançamento dividendo pago no
das ações no ano;
mercado. c =taxa de
crescimento esperada
dos dividendos.
Kap = Custo das
É a remuneração ações preferenciais;
Kap=Kao x ajuste
que os Kao = Custo de capital
do mercado
acionistas da ação ordinária;
Ações de ações dl = dividendo
Ou
preferenciais preferenciais esperado no ano, ou
esperam obter 𝑑𝑙 dividendo pago no
𝐾𝑎𝑝 =
sobre o seu 𝑃𝑎𝑝 ano;
capital. Pap = Preço da ação
preferencial
DEFINIÇÃO
“Custo médio ponderado de capital é o custo de capital
calculado pela ponderação da participação das fontes
específicas de capital de longo prazo, pelos seus
respectivos custos de capital.” (LEMES JÚNIOR, RIGO E
CHEROBIM; 2010, p.211)
RESUMINDO
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu
mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de
que você realmente entendeu o tema de estudo deste
capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter
aprendido que as decisões de financiamento são tomadas
considerando o custo de capital usado para financiar
projetos da empresa. Esse custo de capital considera
tanto o custo de capital de terceiros, como o custo de
capital próprio. Você também tomou conhecimento que
o custo de capital é afetado por vários fatores de cunho
econômico, mercadológico, operacional e financeiro da
empresa, bem como o montante a ser financiado. Ainda
aqui você apreendeu também como calcular o custo de
capital de empresa e o custo médio ponderado de capital,
sendo esse último tomado como padrão financeiro para
avaliação de projetos de investimento de longo prazo. Por
fim, ao término dessa unidade você possui informações
suficientes para calcular o custo de capital oriundo de
diversas fontes, e assim ter dados que fomentem as
decisões de financiamento que você porventura tomar em
sua atuação profissional. Gostou do que apreendeu? Então
vamos diante em nossos estudos!
24 Práticas Financeiras
OBJETIVOS
Ao término deste capítulo você será capaz de compreender
os cálculos básicos que sustentam as decisões de
investimento a partir da percepção do valor do dinheiro
no tempo e as reflexões sobre a decisão de investir. Os
conceitos aqui apresentados irão norteá-lo quando em
sua prática profissional quando for necessário analisar
opções de investimento da empresa em projetos com
fins de seleção. E então? Motivado para desenvolver esta
competência? Então vamos lá. Avante!
DEFINIÇÃO
Decisão de investimento nas empresas é decidir sobre
como, e em que ativo tangível ou intangível se irá imobilizar
um dado capital.
VOCÊ SABIA?
Diante de inúmeras possibilidades de investimento é
necessário que o investidor conheça técnicas que o ajude
na tomada de decisão mostrando as condições em que
esses serão realizados e possíveis retornos. Portanto a
primeira noção que o investidor deve ter é sobre o valor do
dinheiro no tempo, ou seja: O dinheiro recebido hoje tem
mais valor do que o mesma quantia recebida amanhã, de
modo que abrir mão desse hoje só tem lógica somente se
valor a ser recebido no futuro for maior. Essa é a base da
Teoria de Preferência de liquidez.
IMPORTANTE
Basicamente há duas formas de capitalização de juros a
linear (juros simples) e a exponencial (Juros compostos).
“Apesar de os juros compostos constituírem a metodologia
de cálculo mais recomendada, o mercado financeiro de
curto prazo costuma operar com taxas referenciadas em
juros simples” (ASSAF NETO; LIMA, 2017, p.66)
J=C×i×n
Fonte: Assaf, Neto e Lima (2017, p.67)
M=C+J
0u
M=C ×(1+i × n)
IMPORTANTE
Ao se aplicar as equações para cálculo de juros deve-se
sempre utilizar as taxas de juros e o período na mesma
unidade temporal, ou seja, se o período refere-se a anos a
taxa deve ser anual e vice-versa.
NOTA
Os juros são denominados de compostos quando esses
incidem sempre sobre o montante gerado ao longo do
período.
𝒏
𝑭𝑽 = 𝑷𝑽 1 + 𝒊
Ou
𝑭𝑽
𝑷𝑽 = 𝒏
1+𝒊
DEFINIÇÃO
Capitalização contínua é a forma de capitalização na qual
os juros são incorporados ao capital a cada instante ao logo
do período do empréstimo.
VF=VP(e)in
Fonte: Lemes Júnior, Rigo e Cherobim (2010, p.124).
NOTA
Em suma, as origens dos investimentos estão nas
necessidades de recursos para atender as estratégias da
empresa.
•• Considera a obtenção de
Arrendamento ativos fixos sob arrenda-
ou aquisição mento ou aquisição.
RESUMINDO
E agora? Você já compreendeu direitinho os cálculos
e as reflexões básicas que dão suporte as decisões de
investimento? Para garantirmos uma resposta positiva,
vamos então revisar o que foi estudado nessa competência.
Estudamos aqui os cálculos básicos que envolve o valor
do dinheiro no tempo. Assumimos inicialmente a premissa
que o uso de um dado valor hoje só vale a pena ser
substituído se a opção futura gerar mais valor do que no
presente. Portanto, a base matemática que dá suporte
as decisões de investimentos é a matemática financeira.
Nessa base o dinheiro de capitaliza em função de uma taxa
de juros gerando um montante no futuro maior que o valor
investido inicialmente. Essa capitalização pode ocorrer por
intermédio da incidência de juros simples, compostos ou
contínuos. Para cada forma de capitalização, estudados as
equações para cálculo. Por último, virmos que inicialmente
as decisões básicas de investimento requer reflexões que
remetem ao conhecimento das origens das propostas de
investimento e os tipos de investimentos.
Práticas Financeiras 35
OBJETIVOS
Ao término deste capítulo você será capaz de definir o que
é orçamento de capital e descrever seus componentes
visando investimentos. O entendimento do orçamento de
capital ajudará você a tomar decisões de investimento de
logo prazo em seu campo de atuação profissional, haja
vista o orçamento de capital envolver quantificação e
alocação de recursos. E então? Pronto para desenvolver
esta habilidade? Então vamos lá. Avante!
DEFINIÇÃO
“Orçamento de capital é a seleção dos projetos aprovados
e a quantificação dos recursos a serem alocados” (LEMES
JÚNIOR, RIGO E CHEROBIM; 2010, p.163)
Proteção do mercado
Inibição de concorrentes
Avaliação de
Implantação
desempenho
IMPORTANTE
Devido ao orçamento de capital ser um processo chave da
tomada de decisão de investimento ele requer a obtenção
de informações e dados os mais precisos e realistas
possíveis. Informações e dados imprecisos podem conduzir
a orçamentos que não condizem com a realidade, levando
a decisões errôneas de investimento.
DEFINIÇÃO
O orçamento de caixa é demonstrativo financeiro que
apresenta as projeções de fluxo (entrada e saída) do caixa da
empresa para fins de estimação de necessidades de caixa.
NOTA
Independente dos tipos de projetos (expansão,
arrendamento, etc.) todos possuem investimento inicial e
entradas operacional, contudo, nem todos apresentam
como elemento componente o fluxo de caixa terminal.
RESUMINDO
Ops! Gostou de entender mais sobre como orçar um
investimento? Consegue agora entender os componentes
do fluxo de caixa de um investimento? Vamos então revisar.
Aqui virmos que o orçamento de capital e um processo
primordial para que se possa analisar e tomar decisões de
investimentos de longo prazo. Nesse sentido, ele é definido
como o processo de seleção de projetos de investimentos e
quantificação dos recursos a serem alocados nesse projeto.
Aprendemos também que o orçamento de capital deve ter
por base os objetivos estratégicos da empresa, dentre os
quais podemos destacar por exemplo a redução de custos e
do domínio de novos mercados. Você também viu aqui que
o orçamento de capital visto como um processo pode ser
decomposto em cinco fases a saber: geração de propostas,
determinação de alternativas viáveis, tomada de decisão,
implantação, e por último a avaliação de desempenho. Por
fim concluímos destacando que o orçamento de capital é
presenta no fluxo de caixa empresarial. Esse fluxo de caixa é
composto basicamente por três elementos a saber: entrada
de caixa, entradas operacionais e fluxo de caixa terminal.
TESTANDO
Chegou o momento de testar sua compreensão a respeito
das decisões empresárias de investimento. Corre lá no
banco de questões!
Práticas Financeiras 43
OBJETIVOS
Oi! Ao término deste capítulo você conhecerá alguns
índices econômico-financeiros destituindo o que cada um
reflete sobre as condições financeiras. Esse conhecimento
permitirá que em sua prática profissional você possa fazer
uso desses índices para fins de planejamento e controle de
orçamento empresarial. E então? Pronto para desenvolver
esta habilidade? Então vamos lá. Avante!
Análise de liquidez
DEFINIÇÃO
Liquidez é a capacidade da empresa cumprir suas
obrigações financeiras de curto prazo, na data de
vencimento.
Análise de atividade
DEFINIÇÃO
Análise de atividade mede a velocidade com que as contas
circulantes são convertidas em caixa.
Práticas Financeiras 47
Análise do endividamento
DEFINIÇÃO
Análise do endividamento revela a situação de
endividamento da empresa ao indicar quanto de recursos
de terceiros está sendo usado na tentativa de gerar
resultados positivos.
Análise de lucratividade
DEFINIÇÃO
Análise de lucratividade é a avalição do lucro da empresa
referende as suas vendas, ativos, patrimônio líquido e
ações.
IMPORTANTE
O lucro por ação é de suma interesse tanto dos acionais
atuais da empresa ou potenciais, haja vista demostrar o
retorno que o mesmo terá ao investir nas ações ou tendo
investido em ações da empresa.
NOTA
“Quanto maior o giro dos bens utilizados para a fabricação
de produtos, maior a previsão de caixa a ser destinada para
a reposição de bens”. (FERREIRA; 2010, p.33)
TESTANDO
Chegou o momento de testar sua compreensão a
respeito do uso de indicadores financeiros para fins de
análise e decisão de investimentos. Corre lá na atividade
contextualizada!
Práticas Financeiras 53
Liquidez Atividade
Capital Giro de
circulante estoques
líquido
Período de
Índice de cobrança
liquidez e de
corrente pagamento
Índice de
liquidez seca Giro do ativo
permanente e
Giro do ativo
total
Endivida- Lucrativi-
mento dade
Indíce de Demostração
endividamento da compos.
geral
Margem
Exigível a bruta,
longo prazo operaciona e
líquida
Cobertura de
juros
ROA
ROE
LPA
P/L
Fonte: o autor
54 Práticas Financeiras
RESUMINDO
Chegamos ao fim dessa unidade, e nesse finalzinho
você apreendeu como se pode realizar uma análise das
demonstrações financeiras para fins de planejamento
de orçamento empresarial e decisões de investimento.
Estudamos que os indicadores financeiros podem
ser divididos em quatro blocos de acordo com o que
se busca avaliar: liquidez, atividade, endividamento e
lucratividade. Aprendemos também que os índices devem
ser interpretados considerando os fatores que envolvem a
situação da empresa, tanto fatores internos como externos.
Práticas Financeiras 55
REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 7ª ed. S. Paulo: Atlas, 2016.
GITMAN,L.J.PrincípiosdeAdministraçãoFinanceira.12ªed.Paulo: Pearson,2010.