Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Gestão Operacional
de Lojas
Zolane Lopes
Aula 03
Operacionalização
da Equipe
de Vendas
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autor
ZOLANE LOPES
Desenvolvedor
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
Autor
ZOLANE LOPES
INTRODUÇÃO: DEFINIÇÃO:
para o início do houver necessidade
desenvolvimen- de se apresentar
to de uma nova um novo conceito;
competência;
NOTA: IMPORTANTE:
quando forem as observações
necessários obser- escritas tiveram
vações ou comple- que ser prioriza-
mentações para o das para você;
seu conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e
algo precisa ser indagações lúdicas
melhor explicado sobre o tema em
ou detalhado; estudo, se forem
necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a neces-
bibliográficas e sidade de chamar a
links para aprofun- atenção sobre algo
damento do seu a ser refletido ou
conhecimento; discutido sobre;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso aces- quando for preciso
sar um ou mais sites se fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das
assistir vídeos, ler últimas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma ativi- quando o desen-
dade de autoapren- volvimento de uma
dizagem for aplicada; competência for
concluído e questões
forem explicadas;
Sumário
1. Organizando a Equipe de Vendas no Varejo......................................................... 8
1.1. O plano Operacional..................................................................................................................8
1.2. A Operacionalização da Equipe de Vendas..........................................................9
O Papel do Gerente.......................................................................................................................9
2. Operacionalizando as Vendas.......................................................................................13
2.1. Marketing e a Captação de Clientes.........................................................................13
2.2. Apoio para as Vendas............................................................................................................14
2.3. Definindo a Agenda..................................................................................................................15
3. Determinando as Cotas de Vendas...........................................................................16
3.1. As Cotas e a sua Importância..........................................................................................16
3.2. As Cotas e as suas Variações..........................................................................................17
3.3. Cotas e Cálculos.........................................................................................................................20
4. Demanda e Potencial de Mercado............................................................................23
4.1. Dimensionando o Mercado .............................................................................................23
4.2. Demanda de Mercado..........................................................................................................23
4.3. Potencial de Mercado............................................................................................................26
O que é Potencial de Mercado?.......................................................................................26
Potencial de Mercado e o Alinhamento Estratégico......................................28
Introdução
Olá. Meu nome é Andréa César. Sou responsável pela direção editorial
deste livro didático e de todos os demais recursos relacionados com a sua
trilha de aprendizagem. Temos a Disciplina de Gestão Operacional de Lojas,
e seja bem-vindo a nossa Unidade 3, onde nosso objetivo é auxiliar você para
o desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o término
desta etapa de estudos:
INTRODUÇÃO:
Ao término desta unidade você será capaz de entender como
funciona a organização da equipe de vendas. Conseguirá me-
dir e dimensionar os resultados e perceberá a importância de
executar com sua equipe todo o seu plano de vendas. Você
verá a diferença quando temos o conhecimento e consegui-
mos aplicar estes na prática. Então vamos lá.
O Papel do Gerente
Ao desempenhar o papel de um gerente de loja, a pessoa escolhida deve já ter
alguma experiência em diversas áreas ou atender a que o seu planejamento
ou negócio indique como necessário. Como, experiência em liderar equipes,
ou em seu produto específico, nesse caso, quando as lojas são dedicadas a
algum produto específico, exigindo dos atores envolvidos um conhecimento
mais aprofundado da marca ou produto.
Definido o perfil e escolhido o gerente, deve-se seguir para o outro passo que
é, a definição das responsabilidades e ações:
O gerente de loja é responsável por:
• Planeja e controlar e avaliar as ações da equipe de vendas;
• Verificar a perfeita ordem do ambiente, tais como limpeza interna e externa,
arrumação das mercadorias, balcão, prateleiras;
• Cuidar da apresentação da equipe de venda;
• Acompanhar as metas e seus resultados;
• Informação e treinamento (algumas vezes) da equipe de vendas;
• Propor, aplicar e avaliar mudança decorrente dos resultados de vendas;
• Criticar, avaliar produtos quanto a rotatividade, preço e qualidade;
• Prospectar novas mercadorias;
• Acompanhar o movimento do caixa;
Gestão Operacional de Lojas | 10
Essas são algumas das atividades aderentes ao papel do gerente de loja, o im-
portante é que ao concluir o inventário de ações você possa relacionar quando
as ações deverão ser executadas. Quanto maior a riqueza de detalhes, mais fá-
cil ficará para o gerente desenvolver o seu trabalho e mais fácil será o controle
e a medida dos resultados de suas ações.
Depois de definir o perfil do vendedor quanto à formação, habilidades, experi-
ências, entre outros, deve-se fazer a mesma ação que foi feita com a função do
gerente. Você pode até me perguntar “a função do vendedor não é vender?”
E eu te responso, “SIM”, a sua função é vender, porém temos outras diversas
ações que devem ser listadas, observadas e avaliadas no desenvolvimento da
função do vendedor.
Lembre-se que o processo de venda e o papel do vendedor vão além de ven-
der um produto, o vendedor deve compreender o comportamento do con-
sumidor, utilizar-se de técnicas de vendas e negociações, além de imprimir
a marca na negociação, a marca da loja e pessoal com vistas à fidelização do
público consumidor.
Vamos listar algumas ações do vendedor:
• Recepcionar os clientes que entrarem na loja;
• Atender os compradores de acordo com suas necessidades declaradas
ou não;
• Negociar pagamentos, como prazos ou descontos;
• Ofertar e divulgar produtos ou pacotes promocionais;
• Saber utilizar o tempo certo para a ação;
• Conhecer e utilizar-se dos materiais promocionais da loja;
• Demonstrar os produtos, benefícios;
• Conhecer a concorrência e o diferencial da sua loja;
• Atuar no pós-venda;
• Acompanhar as suas vendas;
• Sugerir promoções.
Como indicado ao gerente todas as ações que consegui listar, deverá desdo-
brar com o “como fazer e quando fazer”. Destaco aqui alguns pontos importan-
tes quanto ao perfil de um vendedor, lógico que respeitando as especificações
da loja ou produto, eles são:
Gestão Operacional de Lojas | 11
• Honestidade;
• Responsabilidade;
• Simpatia;
• Boa comunicação;
• Paciência;
• Observadora;
• Agilidade.
RESUMINDO:
Chegamos ao fim de mais uma competência, e espero que
você tenha gostado e que todas as informações tenham te
trazido segurança no desenvolver de suas ações. Agora va-
mos relembrar algumas partes para que você realmente não
se esqueça de nada. No início falamos sobre o plano opera-
cional de vendas, da sua importância e seus desdobramentos.
No segundo momento discutimos sobre operacionalização
da equipe de vendas e os papéis de cada ator envolvido,
como o gerente de loja com suas responsabilidades, conti-
nuamos com o assunto referente aos vendedores e a equipe
em geral, sobre suas ações desenvolvidas e seus perfis dese-
jados, como, honestidade, simpatia, cordialidade entre outros.
Na sequência veremos como aplicar estes conhecimentos na
ação da venda.
Gestão Operacional de Lojas | 13
2. Operacionalizando as Vendas
Agora que já vimos o plano operacional e a equipe de venda, vamos
falar das vendas propriamente e, como distribuir ao longo do ano a projeção
de vendas.
Sabemos que as cotas de cada um de seus vendedores mensal e anu-
almente, para além das metas mensais, trimestrais e anuais, as comissões e
bônus para estas metas devem ser pensadas. Mas como conseguir “bater as
metas”? Vamos ver agora!
Para estas ações tudo deverá estar plenamente planejado, treinado e revisa-
do pela equipe destinada. Os roteiros devem estar construídos de forma que
abranja todas as questões que a pessoa que está do outro lado, se sinta segura
e da mesma forma o que foi destinado para desenvolver a ação também se
sinta seguro para evoluir nas relações/transações de venda.
Gestão Operacional de Lojas | 14
2.2. Apoio
para as Vendas
Entendemos que para operacionalizar todos os processos de nossas vendas
será necessário listar com todos os materiais de apoio para um bom resultado,
então vamos lá!
• Folders: o mais utilizado, porém nada ecologicamente correto, já identifi-
cado que várias pessoas descartam em vias públicas de forma inadequa-
das, causando impacto negativo para a imagem da loja, porém grandes
cadeias de lojas apostam em suas distribuições em locais estratégicos,
como nos carros, nos sinais, em residências, entre outros pontos.
• Outdoor: são cartazes afixados de custos quase sempre elevados, po-
rém de forte fixação dos consumidores, precisa ser avaliado pela equipe
de marketing para ver se atende às perspectivas de valores e resultados
para o empreendimento.
• Smartphones: um grande apoio na atualidade para vendas, ele é ne-
cessário para as divulgações. Deverá ser levado em consideração que a
equipe de venda não poderá contar com os seus aparelhos pessoais, já
que se trata de uma ação institucional.
• Laptops: mais um instrumento de apoio de venda para lojas, ele é neces-
sário para a equipe de marketing ou de vendas.
• Assistente de Técnico de Informática – TI: hoje pessoa de grande im-
portância e confiança em quais quer empreendimento, esse ator pode-
rá ajudar nas indicações de que sistemas, aparelhos ou formas que sua
equipe de venda pode usar para alcançar seus objetivos.
• Sistema operacional de gestão: hoje no mercado temos disponíveis di-
versos sistemas de gestão de vendas, o importante é encontrar algum
que se adéque à empresa. Esses sistemas ajudam e muito, pois com ele
não temos apenas o controle das vendas, eles abrangem os estoques,
emitem notas fiscais, cupom fiscal e financeiro. Pesquise ou consulte al-
guém que conheça do assunto.
• Ciclos de Capacitações: imprescindível para que tudo aconteça como
planejado. O ciclo de capacitação deverá ser alinhado com os ciclos pro-
mocionais, ou seja, a cada evento da loja, será necessário parar e treinar
a equipe. Lembre-se antes de informar a comunidade externa, os atores
internos deverão ter todas as informações e discursos afiados, por isso,
deve-se apresentar o material de propaganda, novos produtos, elaborar
os discursos e informe as projeções e metas. É importante lembrar tam-
bém que o varejo responde de forma previsível as datas comemorativas,
dessa forma, se o empreendimento atende a um seguimento do merca-
do de ciclos constantes, é necessário que se planeje de forma prática
para que seja evitado os ruídos na comunicação.
Gestão Operacional de Lojas | 15
SAIBA MAIS:
Você sabe o que são ruídos nas comunicações empresariais?
Se já desejar entender mais um pouco é bom acessar o link
indicado e ler o artigo a seguir: https://bit.ly/30EcKQc
O primeiro passo é construir uma agenda com datas e horários definidos, per-
ceba que esses poderão ser alterados no decorrer do tempo, suas adequa-
ções podem acontecer a cada mudança no planejamento. Deve-se definir
qual o melhor dia da semana para manter as reuniões, treinamentos e outras
ações afins, que deve ser elaboradas de forma sistematizada afim de que toda
a equipe envolvida se habitue a buscar informações, tomar decisões ou resol-
ver problemas nos momentos certos, isso fortalece e credita as relações.
A estruturação da agenda deverá contar, como já citado, com a definição de
data, quem será responsável pela ação, como realizará a ação, para tanto é
interessante conhecer a ferramenta 5W1H, ela poderá ajudar a construir e en-
tender a elaboração do plano de ação.
SAIBA MAIS:
Quer conhecer uma ferramenta de plano de ação? Então
acesse o endereço: https://bit.ly/2pKB5XV
RESUMINDO:
Mais uma competência apresentada e espero que você tenha
compreendido todos os dados lhe dar segurança a criar suas
ações. Agora vamos relembrar algumas partes. Falamos sobre
as ações do marketing no tocante das vendas e ações diretas,
até chegarmos ao apoio às vendas. Chegamos aqui constru-
índo um caminho de conhecimento em uma sequência lógica
de interdependência dos saberes, mas não ficaremos só aqui,
seguimos a mais descobertas. Rumo à próxima competência!
Gestão Operacional de Lojas | 16
3.1. As Cotas
e a sua Importância
Começamos a entender as cotas como parte de ações estratégicas de uma
equipe de vendas, porém elas vão muito além desse entendimento. Contudo
sabemos que uma boa previsão de vendas alinhada à distribuição de metas e
estas metas serem alcançadas, é um ótimo indicador de resultado para toda a
empresa, traduzindo: Todo o planejamento funcionou.
Tal resultado se dá, principalmente no varejo, quando os vendedores estão
bem orientados ao objetivo de seu papel. É de compreensão de todos que o
papel do vendedor é vender de forma tal que atinja o volume desejado pelo
planejamento e mais que resultado, o vendedor deverá ser informado a cada
passo, seja positivo ou negativo, pois, ele, o vendedor, poderá decidir investir
mais fortemente em seu papel, ou desistir, ou propor mudanças ao cenário.
As cotas de vendas também servem como indicador de satisfação de sua
equipe de vendas. Com o tempo os gestores desenvolvem uma sensibilidade
que consegue perceber o que anda acontecendo com sua equipe, pois cotas
atingíveis são bem recebidas, agregar a elas outras formas de remuneração ou
premiações faz a diferença e estimula uma equipe. Surge aqui a importância
de um gerente ou supervisor de vedas.
Contudo a falta do alcance das metas pode gerar frustrações e ou ser um
indicador de que algo não anda bem, seja com a equipe, como produto sobre
todos os aspectos ou até mesmo com o mercado. Toda via o resultado deverá
ser avaliado e controlado o mais rapidamente, com o objetivo de não desviar
esforços de outros setores.
Mas nós estamos falando em “cotas”, e ainda não a definimos, vamos tentar
fazer isso agora.
Para o varejo, “cotas de vendas” são frações de metas financeiras distribuídas
entre a sua equipe de vendas, e estas metas devem ser cumpridas em um
determinado tempo pré-estabelecido, podendo ser diária, semanal, mensal
ou trimestral.
Gestão Operacional de Lojas | 17
• Cotas Combinadas
Esse tipo de cota permite que o vendedor tenha mais de uma cota, poden-
do associar as diversas cotas a uma cota financeira, por exemplo. Vamos
pegar como referência a cota que vimos a pouco, a cota por atividade e
vamos construir o seguinte cenário:
A vendedora da loja RYT tem como cota mensal de atividades:
• 70 ligações;
• 100 e-mails ou mensagens;
• 2 demonstrações ou reuniões.
E acrescentamos a cota de vendas em R$, ou seja, nas demonstrações ou
reuniões a vendedora deverá atingir a cota de R$ 10.000,00.
Você percebeu como podemos montar as cotas? Não esqueça que você
poderá associar as cotas de acordo com a necessidade de seu negócio.
Quanto à de terminação e controle ainda ficarão a cargo do líder imediato.
Observe que temos dois cenários aqui distintos, existem as empresas que tem
suas vendas baseadas em grandes volumes, que aplica as cotas aos seus ven-
dedores como processo de escolha permanente e outra que aplica a determi-
nado período ou ação temporária como as promoções, queima de estoques
ou outras situações pontuais.
1. Cotas Permanentes por Volume:
A meta de venda da empresa para dezembro é vender 10.000 peças divi-
didas entre os três vendedores, cada um ficará com o montante de 3.333,
peças de cota para o mês em referência.
Esses vendedores têm seus salários fixos, e ao bater a cota receberão co-
missão de vendas, caso ele ultrapasse esse volume poderá receber outras
gratificações em forma de bônus ou premiações.
2. Os Vendedores Trabalham com Cotas de Previsão:
A cota prevista para o mês de setembro é de R$ 10.000,00.
Durante o dia 05 a 20 do mesmo mês terá uma promoção e a cota estabe-
lecida para este período é de 50 produtos.
O vendedor terá comissão mais bônus ou premiações por volume vendido.
IMPORTANTE:
A cota por volume é estabelecida para que se venda o maior
número possível de determinado produto, ou seja, até durar o
estoque ou a negociação dom o fornecedor.
Chamo atenção que os exemplos que estão sendo postos, são secos e não
representam fielmente a realidade de uma loja, mas serve de base e de en-
tendimento, este é o objetivo.
Gestão Operacional de Lojas | 21
Outro ponto que deverá se prever são as variações das cotas. Você já enten-
deu que a meta planejada/desejada é de +20% tomando como referência o
ano anterior, porém qual a meta mínima de venda, as que cobrem os custos
da loja? Ponto de equilíbrio, lembra?
Contudo, se as vendas estão ultrapassando a meta planejada, até onde o ges-
tor poderá chegar, terá peças suficiente para vender até o final do mês, man-
tendo a qualidade e fornecedores? Sendo assim, o gestor deve ter planejado
as variações para mais e para menos.
Projeções das Cotas de vendas:
1. Referente ao Ponto de equilíbrio;
2. Referente a 50% da cota planejada;
3. Referente a cota planejada;
4. Cota planejada +1;
5. Cota planejada + capacidade máxima.
-_____01_______02_______03_______04______05 +
Para cada situação o gestor poderá planejar as reações e ações para a sua
equipe, ao chegar no nível 03, o gestor deverá comemorar e participar a todos
da equipe e as premiações a cada nível alcançados depois do 03, deverá ser
reverenciado a equipe em forma de reconhecimento, premiações extras.
A cota 01, aqui chamada de ponto de equilíbrio, também é intitulada de cota de
linha de base, bem como a 05 é a cota de saturação.
Ainda sobre as cotas, perceba que se tem o histórico de vendas, porém, exis-
tem outras variações como:
• Melhores dias da semana de vendas;
• Melhores datas para fechar a venda;
• Melhores horários de vendas.
• As Realistas
As cotas realistas, são cotas feitas de baixo para cima, a cota vai sendo re-
programada de acordo com as metas, vimos a pouco a escala de projeção,
ela segue uma lógica progressiva, ou seja, parte-se do ponto de equilíbrio
para a cota de saturação.
• As Agressivas
As cotas agressivas são aquelas que se coloca no topo, fazendo o sentido
contrário da realista, a cota inicial posta à equipe é a de saturação e ponto
final. Sabendo-se que o mais provável, desprendendo muito esforço e ma-
nobras é chegar ao nível 04.
RESUMINDO:
Agora que estamos chegando ao fim de mais um item, veja a
importância tem na preparação de cotas e as diversas formas
que ela pode se adaptar em um empreendimento. Traçamos
vários caminhos até chegar aqui, em vários momentos temos
que nos referenciar aos planejamentos, seja do plano de ne-
gócio, ao planejamento de marketing e de vendas. E para fe-
char vamos entender a demanda e potencial do mercado que
escolhemos trabalhar, fechando o ciclo de maneira virtuosa!
Gestão Operacional de Lojas | 23
É por esse motivo que existem tantas pesquisas e investimentos voltados para
esse público consumidor e é importante compreende-lo cada vez mais. Para
dimensionar esse mercado, ou seja, estimar seu tamanho, vai depender do
número do público consumidor, que além de necessitar ou desejar consumir
o produto, também possa pagar por ele de forma que atenda as suas neces-
sidades, bem como a do mercado. Ou seja, o tamanho do mercado depende
do número de pessoas disposta a pagar pelo produto ofertado.
• Em área geográfica;
• Em um determinado período de tempo;
• Em um determinado nível de escolaridade.
Entre outras diversas variáveis que podem ser aplicados em um estudo mer-
cadológico. As demandas de mercado passam por diversas variações, pois
sofrem diretamente diversas influências, vamos observá-la na atividade co-
mercial que estamos estudando.
ACESSE:
Quer saber mais sobre as definições e monopólio e oligopólio
então acesse o endereço: https://bit.ly/30K14v6
• Variação de Preço:
A oscilação da demanda pela variação de preço é grande, tendo em vista
a necessidade de consumo em uma determinada localidade, porém pode
não ter influência alguma quando alinhado a certo tipo de produto.
Agora que você consegue entender algumas variáveis que influenciam as de-
mandas, vamos conhecer algumas formas apresentadas pelo mercado que
ajudará a você refletir onde se encontra o seu empreendimento e que ações
poderá fazer para permanecer ou mudar o seu perfil. Vamos às demandas:
Gestão Operacional de Lojas | 25
O que é
Potencial de Mercado?
Você viu a pouco o que podemos definir como potencial de vendas, e agora
vamos entender o que é o potencial de mercado. Entende-se que todos os
empreendedores desejam expandir seu negócio, seja crescendo fisicamente,
ou abrindo novas lojas, ou inovando com novos produtos. E dessa forma há a
necessidade de entender o potencial de mercado.
Praticamente as empresas se estabelecem sem entender o mercado que vaia
atuar, não entendem a capacidade de atuação se são meras concorrentes ou
se há um mundo a explorar, abrindo espaço para novos concorrentes e até
mesmo acabando com o seu próprio negócio. Vamos ver como isso pode
acontecer.
O potencial de mercado pode ser definido como a capacidade de um empre-
endimento tem em um determinado período de tempo de crescimento. De-
pendendo do ramo de atuação da empresa ele pode ser representado como:
• % de novos negócios fechados;
• % no aumento da produção;
• % de aumento de vendas, entre outros.
Gestão Operacional de Lojas | 27
• Seus Consumidores
Comece com o seu público consumidor (público alvo), é preciso que você
o conheça, responda as seguintes perguntas:
• Quantas pessoas desejam consumir o produto ofertado?
• Quais dessas pessoas podem pagar por esse produto?
• Qual o percentual dessas pessoas que a loja consegue atender?
Com as respostas dessas perguntas você já pode ampliar o seu olhar no
mercado atuante. Vamos para outros pontos.
• Seus Concorrentes
Depois de descobrir que você ainda tem potencial a explorar de consumo
terá que entender se existe concorrência e como eles atuam no território.
• Quem são os concorrentes?
• Quais as políticas de oferta que eles aplicam?
• Onde estão localizados?
Observe que com essas respostas será possível entender se o mercado
que você atua ou atuará é de difícil inserção ou já está saturado com o
número de concorrentes disponíveis, ou se aquele localidade não oferece
oportunidade mais.
• Sua Localização?
Já que citamos a localização de seu empreendimento, vamos continuar a
analisa-lo. Vamos às perguntas:
• Existe dinâmica de mercado que atuo nesse local?
• O meu público alvo tem acesso a esse local?
• O local é receptível à estrutura da empresa?
Gestão Operacional de Lojas | 28
• A Economia
O momento econômico pode nos revelar pontos importantes, como:
• Como anda o mercado consumidor do produto ofertado?
• O momento está oportuno para consumo?
• Existe alguma perspectiva de mudança? Qual?
Entendemos que a economia responde a ações políticas, bem como a
outras variações como a demanda e oferta da moeda, de insumos e até
influências internacionais. Tais variações implicam nos resultados macros a
micros ambientes, onde o comércio está inserido, sendo assim, a oferta do
produto ou serviço sofre com essas variações.
ACESSE:
Quer entender mais sobre recessão econômica então acesse:
https://bit.ly/353fRV7 e entenda como ela pode influenciar
em seus negócios.
Potencial de Mercado
e o Alinhamento Estratégico
Após ter em mãos as respostas de todos os questionamentos sobre o poten-
cial de mercado, cabe ao empreendedor definir passos para a sua empresa.
Antes de tudo será necessário saber se o mercado é favorável ao novo empre-
endimento, tendo a compreensão que sim, se poderá traçar estratégias que
atenda esse mercado promissor, vamos ver de que forma.
• Público Consumidor
Agora que já se tem as respostas referentes ao público a dica é, que o
gestor vá um pouco além de suas expectativas, estude outras ofertas que
agregue valor ao seu produto ou empreendimento, se adeque a outras ne-
cessidades demonstrada ou percebida.
Gestão Operacional de Lojas | 29
• No Mercado
Quando o mercado responde negativamente ao potencial esperado, o que
o empreendedor tem que fazer é escolher entre continuar no mercado de
forma cautelosa ou redirecionar seus investimentos, caso o fator econômi-
co seja o peso desse diagnostico, o melhor é se manter, até que o cenário
tome outro direcionamento.
Caso positivo, deve-se ter em mente que será necessário refazer os ob-
jetivos iniciais rumo ao crescimento, mas sem perder o propósito que a
empresa se destina. Alinhar as equipes e departamentos e muito cuidado
de como investir. Não vamos dar uma aula de investimento, longe disso,
mas estamos sinalizando que a assertividade financeira é de necessidade.
RESUMINDO:
Estamos encerrando mais um item e espero que você tenha
gostado do que foi apresentado. Nesse capítulo estudamos
as demandas e potencial de mercado, relembramos o que é
mercado alvo e potencial de vendas.
Definimos o potencial do mercado e suas variações, como o
consumo e preço e demanda. Entendemos a necessidade de
observar o consumidor, os concorrentes, o mercado, a loca-
lização e a economia e a influência de cada um desses itens
para o mapeamento do potencial de mercado. Por fim, vimos
os cuidados e como tratar esses resultados com vistas ao
crescimento da empresa.
Aqui também se encerra, mas uma unidade e estamos próxi-
mo a concluir, só falta a Unidade IV para que nossos encon-
tros cheguem ao fim. Até lá!
Gestão Operacional de Lojas | 31
Gestão Operacional de Lojas | 32
Consideações Finais
SAIBA MAIS:
Quer se aprofundar nos temas desta aula? Recomenda-
mos o acesso a fontes de consulta e de aprofundamento
que serão passadas pelo seu professor.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM:
Pronto para consolidar seus conhecimentos? Leia aten-
tamente o enunciado de sua atividade de autoaprendiza-
gem proposta para esta aula. Se você está fazendo o seu
curso presencialmente, é só abrir o seu caderno de ativi-
dades. Se você estiver cursando na modalidade de EAD
(Educação a Distância), acesse a sua trilha de aprendiza-
gem no seu ambiente virtual e realize a atividade de modo
online. Você pode desenvolver esta atividade sozinho ou
em parceria com seus colegas de turma. Dificuldades?
Poste suas dúvidas no fórum de discussões em seu am-
biente virtual de aprendizagem. Concluiu a sua atividade?
Submeta o resultado em uma postagem diretamente em
seu ambiente virtual de aprendizagem e boa sorte!
TESTANDO:
Chegou a hora de você provar que aprendeu tudo o que
foi abordado ao longo desta aula. Para isto, leia e resolva
atentamente as questões do seu caderno de atividades.
Se você estiver fazendo este curso a distância, acesse o
QUIZ (Banco de Questões) em seu ambiente virtual de
aprendizagem.
Gestão Operacional de Lojas | 33
REFERÊNCIAS:
• AAKER, D. A.; KUMAR, V.; DAY, G. S. Pesquisa de Marketing.
Tradução: Reinaldo Cavalheiro Marcondes. São Paulo: Atlas, 2001;
• ALMEIDA, F. R. S. L. Análise de localização no contexto de redes varejistas: levantamento
das principais técnicas e práticas.
Revista de Administração, São Paulo, v. 32, n. 3, p. 36-46, abr/jun. 1997;
• CARNEIRO DA SILVA, Helton Hadda. O plano de marketing e a pequena empresa: Um es-
tudo exploratório sobre o planejamento de marketing em pequenas empresas varejistas
de materiais de construção da Grande São Paulo. Tese (Doutorado em Administração de
Empresas) – Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio
Vargas, São Paulo, 2001;
• KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio.
Tradução: Bazán Tecnologia e Lingüística. Revisão técnica: Arão Sapiro.
São Paulo: Prentice Hall, 2000;
• PARENTE, J. A importância da área de influência nas decisões de localização.
SuperHiper, São Paulo, p. 136-142, set. 2000.