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Corporativas
Avaliação da Saúde Financeira de
uma Empresa
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico
TIAGO DA ROCHA
Autoria
ANDRÉ DE FARIA THOMÁZ
AUTORIA
André de Faria Thomáz
Sou bacharel em Ciências Contábeis pela Faculdade de Minas
(2006); e mestre (2011) e doutor (2018) em Administração pela Pontifícia
Universidade Católica do Paraná. Atuo como contabilista e como professor,
nas modalidades presencial e a distância, nas áreas de auditoria contábil
de departamentos, de finanças e de pessoal.
OBJETIVO: DEFINIÇÃO:
para o início do houver necessidade
desenvolvimento de de se apresentar um
uma nova compe- novo conceito;
tência;
NOTA: IMPORTANTE:
quando forem as observações
necessários obser- escritas tiveram que
vações ou comple- ser priorizadas para
mentações para o você;
seu conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e
algo precisa ser indagações lúdicas
melhor explicado ou sobre o tema em
detalhado; estudo, se forem
necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a neces-
bibliográficas e links sidade de chamar a
para aprofundamen- atenção sobre algo
to do seu conheci- a ser refletido ou dis-
mento; cutido sobre;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso aces- quando for preciso
sar um ou mais sites se fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das últi-
assistir vídeos, ler mas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma quando o desen-
atividade de au- volvimento de uma
toaprendizagem for competência for
aplicada; concluído e questões
forem explicadas;
SUMÁRIO
Falências e Recuperações das Empresas.......................................... 10
Capital e Controle Acionário...................................................................................................... 11
Custo e Volume.................................................................................................................................27
Margem de Contribuição........................................................................................33
Fusão........................................................................................................................................................ 40
Cisão.......................................................................................................................................................... 41
04
UNIDADE
8 Finanças Corporativas
INTRODUÇÃO
Você sabia que a gestão de financiamentos de curto e longo prazo
auxilia na estruturação das fontes de capital que possibilita criar valor
para a empresa. Mas você sabe se existe uma estrutura ótima de capital
para as empresas? Se há uma composição de fontes de recursos que
minimize o custo de capital total e que maximize o valor da empresa para
os acionistas e para o mercado?
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 4. Nosso objetivo é auxiliar
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até
o término desta etapa de estudos, onde iremos juntos analisar e verificar
como as atividades de financiamento influenciam e contribuem para o
equilíbrio das finanças empresariais:
OBJETIVO:
Bons estudos!
Finanças Corporativas 11
Fonte: Pixabay.
NOTA:
SAIBA MAIS:
Fonte: Pixabay.
direto sobre B e, por essa via, coligação relevante com E; e como, por outro
lado, tem uma coligação relevante com C, que controla E diretamente, A
poderia pensar em uma estratégia para assumir o controle acionário de E,
caro aluno?
NOTA:
SAIBA MAIS:
RESUMINDO:
OBJETIVO:
Controle de Orçamento
A medida do crescimento de custos, para que uma empresa não
passe por sérias dificuldades financeiras, jamais pode ser maior do que a
receita operacional. Nesse caso, como se anularão, teremos uma situação
de equilíbrio que pode, novamente, ser revertida em favor do aumento
das receitas operacionais. Do contrário, o resultado será o endividamento
da empresa.
•• Imposto de Renda.
•• Amortização.
•• Exaustão.
•• Depreciação.
26 Finanças Corporativas
2. ferramenta de gestão.
Custo e Volume
Como sabemos, uma das preocupações constantes dos gerentes
financeiros é avaliar como a variação dos custos fixos e dos custos variáveis
se reflete no lucro das suas empresas. Quando estudamos a relação dos
conceitos de custo, de volume e de lucro, a influência dos custos fixos e
dos custos variáveis sobre o lucro se torna mais visível.
Figura 5 – Jornada do gestor financeiro em busca de lucros maiores
Fonte: Pixabay.
1. Alavancagem operacional.
2. Ponto de equilíbrio.
3. Margem de contribuição.
Mas por que isso acontece? Não parece lógico que, se aumentarmos
nossas vendas, aumentaremos, também, a nossa lucratividade? Isso não
apenas parece lógico: é verdadeiro. Porém, com um percentual de 20%
no volume (quantidade) de vendas, considerando que nossos custos
fixos permaneçam os mesmos – o que, em parte relevantes dos casos,
acontece –, nada nos impedirá de atingir de lucratividade maiores do que
20%.
Finanças Corporativas 29
NOTA:
QC = equilíbrio contábil
CF = custos fixos
P = preço unitário
Vamos supor que a empresa Agatha & Filhas tenha custos fixos de
R$ 80.000,00 e custos variáveis unitários de R$ 120,00, vendendo seus
cobertores a R$ 200,00 (por unidades). Considerando esse contexto,
o valor dos cobertores é suficiente para cobrir os custos operacionais?
Para descobrir essa informação, devemos aplicar equação do ponto de
equilíbrio contábil.
CF = R$ 24.000,00
Finanças Corporativas 33
P = R$ 20,00
CVunitário = R$ 12,00
C = R$ 2.000,00
CF = R$ 24.000,00
P = R$ 20,00
CVunitário = R$ 12,00
LD (lucro desejado): R$ 6.000,00
Margem de Contribuição
O resultado da relação (P – CV), chamado de margem de
contribuição unitária, não apenas é o denominador da equação de ponto
de equilíbrio financeiro, mas indica, ainda, se a produção será viável para
a empresa. Se for positivo, apontará que a produção será benéfica para a
34 Finanças Corporativas
empresa. Porém, nos casos em que for ou nulo ou negativo, apontará que
a produção acarretará prejuízos para a empresa.
RESUMINDO:
OBJETIVO:
Aquisição ou Incorporação
A aquisição costuma ser confundida como uma junção de empresas,
situação em uma organização, após negociar os procedimentos de como
isso se dará com outra, absorve o seu patrimônio. Como veremos, esse
é um caso bastante restrito, enquanto a aquisição, consideravelmente, é
mais ampla.
Fonte: Pixabay.
Finanças Corporativas 39
Fusão
A fusão se trata de um negócio multilateral, como é o caso da
aquisição: requer, pelo menos, dois protagonistas para acontecer. Porém,
se, na seção anterior, vimos que uma das empresas incorporará a outra,
que deixará de existir; nesta situação, as duas (ou todas as empresas,
se houver mais) empresas fundidas deixam de existir, originando uma
organização nova e detentora de todos os bens, de todas as obrigações e
de todos os direitos das anteriores.
Fonte: Pixabay.
Cisão
A última operação de reorganização societária que estudaremos é a
cisão. Na prática, consiste na redução da estrutura de uma empresa, a fim
de que outra (ou várias outras) sejam criadas. Caso a cisão seja somente
de um fragmento do patrimônio da empresa, teremos uma cisão parcial.
Por outro lado, se a cisão for de todo o patrimônio da empresa, que,
inclusive, deixará de existir na sua forma antiga, teremos uma cisão total.
RESUMINDO:
Fonte: Pixabay.
44 Finanças Corporativas
NOTA:
IMPORTANTE:
Figura 11 – Justiça
Fonte: Pixabay.
NOTA:
Figura 12 – Conformidade
Fonte: Pixabay.
Com base nessas boas práticas, você conseguiu ter uma visão
de como a governança corporativa atua? Então, antes de finalizarmos
esta unidade, esclarecemos isso para você. A criação de regras para os
diferentes relacionamentos que existem em uma empresa, estabelecendo
uma hierarquia entre os papéis, é o princípio da gestão corporativa. Isso
significa que os papéis sobre os quais recai a responsabilidade de decidir,
de autorizar e de exigir, os chamados gestores funcionais, devem ter total
controle sobre todos os segmentos e sobre todos os níveis da empresa.
Abaixo, os gerentes de processos coordenarão atividades e responderão
às demandas dos gestores funcionais. Por fim, há os funcionários, que
executarão os procedimentos de produção, de acordo com as instruções
recebidas dos gerentes de processos.
RESUMINDO:
REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, A. Finanças Corporativas e Valor. São Paulo: Atlas,
2010.