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Ellen Thaynná Mara

Delgado Brandão e Daniele


Melo de Oliveira

Práticas em
Logística
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico
TIAGO DA ROCHA
Autoras
ELLEN THAYNNÁ MARA DELGADO BRANDÃO
E DANIELE MELO DE OLIVEIRA
AS AUTORAS
Ellen Thaynná Mara Delgado Brandão e Daniele Melo
de Oliveira
Olá. Somos Ellen Thaynná Mara Delgado Brandão e Daniele Melo
de Oliveira. Eu, Ellen, possuo graduação em Direito pela Unifacisa –
Universidade de Ciências Sociais Aplicadas. Atualmente sou professora
conteudista e elaboradora de cadernos de questões. Como jurista atuo
nas áreas de Direito Penal, Direito do Trabalho e Direito do Consumidor.
Eu, Daniele, sou formada em Administração de Empresas, possuo
especializações nas áreas de Gestão de Negócios Empresariais, Gestão
Educacional, Logística Empresarial e da Qualidade. Sou Mestre em Ciência,
tecnologia e Sociedade, pelo Instituto Federal do Paraná. Atualmente atuo
como docente na Federação das Indústrias do Estado do Paraná. Somos
apaixonadas pelo que fazemos e adoramos transmitir nossa experiência
de vida àqueles que estão iniciando em suas profissões.

Desse modo, fomos convidadas pela Editora Telesapiens a integrar


seu elenco de autores independentes. Estamos muito felizes em poder
ajudar você nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte conosco!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez
que:

INTRODUÇÃO: DEFINIÇÃO:
para o início do houver necessidade
desenvolvimento de de se apresentar um
uma nova compe- novo conceito;
tência;

NOTA: IMPORTANTE:
quando forem as observações
necessários obser- escritas tiveram que
vações ou comple- ser priorizadas para
mentações para o você;
seu conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e
algo precisa ser indagações lúdicas
melhor explicado ou sobre o tema em
detalhado; estudo, se forem
necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a neces-
bibliográficas e links sidade de chamar a
para aprofundamen- atenção sobre algo
to do seu conheci- a ser refletido ou dis-
mento; cutido sobre;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso aces- quando for preciso
sar um ou mais sites se fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das últi-
assistir vídeos, ler mas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma quando o desen-
atividade de au- volvimento de uma
toaprendizagem for competência for
aplicada; concluído e questões
forem explicadas;
SUMÁRIO
Logística........................................................................................................... 12
Conceito e surgimento da logística.................................................................................... 12

Logística empresarial.................................................................................................................... 16

As Informações na Logístico................................................................... 21
Sistema de informação logístico ......................................................................................... 21

A necessidade da tecnologia da informação para a logística .......................24

A economia global e agora digital é uma realidade ..........................25

As organizações se encaminhas e se preparam para uma


transformação cada vez mais digital..............................................................26

Os mercados emergentes começam a se sobressair devido ao


rápido crescimento econômico ........................................................................26

Os negócios evoluem numa velocidade espantosa e


constante ..........................................................................................................................27

A economia digital demando muito mais flexibilidade e


agilidade..............................................................................................................................27

Impacto da tecnologia da informação nas organizações..................................27

Processo Logístico.......................................................................................30
Como ocorre o processo logístico .................................................................................... 30

Administração de materiais ..................................................................................32

Gestão de compras.................................................................................................... 39

Tendências tecnológicas na logística................................................. 41


Objetivo das tendências tecnológicas ............................................................................ 41

As novas tecnologias para logística ..................................................................................44

Eletronic Data Interchange (EDI) ..........................................................................................44


Warehouse Management System (WMS)......................................................................45

Vendor Managed Inventory (VMI).........................................................................................45

Radio Frequency Identification (RFID).............................................................................. 46

Simulação de informações em logística ...................................................................... 46

Global Positioning System (GPS).......................................................................................... 46

Enterprise Resource Planning (ERP)..................................................................................47


Práticas em Logística 9

02
UNIDADE

LIVRO DIDÁTICO DIGITAL


10 Práticas em Logística

INTRODUÇÃO
Graças a logística as organizações vêm de desenvolvendo mais
e de uma forma mais rápida, analisar todo o processo, compartilhar
informações, faz com que o mundo competitivo abra espaço para uma
boa logística.

Desta forma, estudaremos nessa unidade o que vem a ser a


logística, desde quando ela está presente no mundo. Voltaremos nossos
olhares para a sua evolução e como são os seus processos. Levaremos
em conta a evolução da tecnologia para mostrar os impactos desta na
logística, passando a analisar os equipamentos que vêm sendo utilizados
para melhorar essa área. Empolgados? Vamos lá!
Práticas em Logística 11

OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 2. Nosso propósito é auxiliar
você no desenvolvimento das seguintes objetivos de aprendizagem até o
término desta etapa de estudos:

1. Compreender o que vem a ser logística e seu desenvolvimento


histórico;

2. Identificar as informações na logística;

3. Desenvolver o processo logístico;

4. Compreender as tendências tecnológicas na logística.

Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento?


Ao trabalho!
12 Práticas em Logística

Logística

INTRODUÇÃO

Neste capítulo estudaremos sobre a logística de forma


introdutória, trazendo seu conceito e como ela surgiu.
Posteriormente trataremos do conceito de logística
empresarial com seu conceito e trazendo como essa
funciona. Vocês estão preparados? Vamos lá!

Antes de entrarmos afundo sobre os novos processos logísticos e


as principais tecnologias voltadas para logística, devemos estudar seu
conceito e surgimento, compreende o contexto histórico para podermos
estudarmos no assunto na atualidade.

Conceito e surgimento da logística


Quem assiste jornal, ler livros, revistas, escuta entrevistas escuta
corriqueiramente o termo logístico, isto porque, é com a logística que a
pessoa consegue alcançar o que pretende.

Assim, você já parou para pensar o quanto a logística é algo que faz
parte do seu dia a dia? Ainda não? Então ao conhecer sobre esse assunto
garanto que você irá associa-lo ao seu dia a dia.

Desta forma, o que vem a ser logística (Figura 1)?

Figura 1 – Logística

Fonte: Pixabay
Práticas em Logística 13

Ballou (1999) define logística como o processo de planejamento do


fluxo de materiais, objetivando a entrega das necessidades na qualidade
deseja no tempo certo, otimizando recursos e aumentando a qualidade
nos serviços.

No mesmo contexto, Rosa (2011) traz o conceito de logística como


sendo a colocação do produto certo, na quantidade certa, no lugar certo,
no prazo certo, com a qualidade certa, com a documentação certa,
ao custo certo, sendo produzido ao menor custo, da melhor forma, e
deslocado mais rapidamente, agregando valor ao produto e dando
resultados positivos aos acionistas e aos clientes. Devendo respeitar a
integridade humana de empregados, de fornecedores e de clientes e a
preservação do meio ambiente.

Por fim, trazemos o conceito simples elaborado por Panesi (2010)


que diz que a logística é a área da gestão responsável por prover recursos,
equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de
uma empresa.

Com isso, podemos concluir que a logística é um ponto chave para


uma empresa, tendo em vista que ao possuir um planejamento bem
elaborado pela logística o lucro da empresa tem tendência a crescer,
aumentando inclusive sua qualidade.

Tratando da logística empresarial, sabe-se que ela se inicia com o


cliente e termina seu ciclo nele, pois ela é elaborada de acordo com o que
o cliente deseja, para só assim em seguida começar a todo o processo de
planejamento, implementação, controle e no fim, ficar pronto no tempo
certo para o cliente.

Surgimento da Logística

Não se sabe ao certo quando surgiu a logística, Paura (2012) retrata


que algumas técnicas foram utilizadas em campanhas de guerras, como
por exemplo as tropas de Alexandre, o Grande (310 a.C.), que eram
14 Práticas em Logística

estrategicamente organizadas, sendo os mantimentos, as munições, a


água, tudo perfeitamente distribuído a todos da tropa.

• Assista ao filme Alexandre – O grande, para saber mais sobre como


foi essa guerra.

Outro fato histórico que podemos ver que já possuía o conceito de


logística foi na construção das pirâmides do antigo Egito, pois para sua
construção foi exigido um planejamento muito bem organizado, utilizando
conceitos de logística como materiais escolhidos, prazos de construção,
aquisição de mão de obra, movimentação dos materiais, entre outros.

Paura (2012) também aponta o século XVIII e início do século XIX,


onde o exército de Napoleão foi derrotado pela Rússia graças a grande
estratégia utilizada pelo povo. Você sabe qual foi a estratégia que o povo
utilizou?

Eles ao perceberem que o exército estava se aproximando fugiam


para as regiões mais remotas, todavia, antes de ir eles destruíam suas
casas e cidades, com a finalidade de não deixarem mantimentos e nem
condições que pudessem favorecer os intrusos. Essa técnica foi vital para
o sucesso da Rússia.

IMPORTANTE

Mira (2016) diz que a logística no Brasil remonta ao


descobrimento, em 1500. Transporte, armazenagem e
controle de estoque para abastecer a tripulação eram
preocupações centrais dos navegadores portugueses.

Todavia, foi a Segunda Guerra Mundial (1929 – 1945) que se tornou


um divisor de águas no que se refere ao estudo da logística, pois foi nessa
época que houve a origem da logística como ciência, visto que a guerra
necessitava não somente de ações rápidas, necessitava também de
mantimentos no lugar certo e no tempo certo. Mas, assim como as tropas
Práticas em Logística 15

de Napoleão, as tropas de Hitler só encontraram em seu caminho cidades


queimadas e destruídas, ficando sucumbidos ao frio e a fome.

Assim, o conceito de logística era utilizado de maneira subjetiva,


não conhecendo formalmente o conceito, mas aplicando o que hoje
conhecemos por logística.

Até 1950 esse campo de estudo não possuía nenhuma filosofia


para guiá-lo, assim não existia um profissional encarregado da
logística da empresa, profissionais que faziam parte da empresa eram
encarregados do transporte, dos estoques, sem que ainda soubessem
que posteriormente existiria o profissional correto que seria encarregado
de todos esses serviços. De acordo com Ballou (1993) foi por volta de
1945 que algumas empresas já haviam colocado transporte e armazenam
de produtos acabados sob um único gerente, foi a indústria alimentícia a
pioneira nesse aspecto.

Ballou (1993) diz que foi no período entre os anos 1950 e 1960
que houve a decolagem para a teoria e prática da logística, pois nesse
período o marketing estava bem estabelecido em diversas instituições
educacionais, orientando muitas empresas. Todavia, as companhias
davam mais atenção a compra e venda do que a distribuição física,
sendo a distribuição colocada de lado como algo de pouca importância.
Foram identificadas quatro condições chaves que encorajaram o
desenvolvimento da disciplina de logística:

1º alterações nos padrões e atitudes da demanda dos


consumidores – quando a logística foi sendo formada houveram
mudanças populacionais que causaram impactos nos custos logísticos.
A população rural começou a migrar para os centros urbanos e, parte
da população do centro das cidades migraram para os subúrbios. Desta
forma, os varejistas tiveram que colocar pontos de vendas adicionais,
aumentando seus estoques e suas entregas.

2º Pressão por custos nas indústrias – o período recessivo fez


com que os administradores procurassem maneiras de melhorar a
produtividade, assim, os novos conceitos logísticos ofereciam essa
oportunidade. Por outro lado, os setores encarregados da produção já
16 Práticas em Logística

haviam sido examinados pelos engenheiros de produção e as atividades


promocionais e de vendas não se rendiam bem às tentativas de incremento
da produtividade, assim, a administração começou a olhar para logística
como a última fronteira para redução de custos nas empresas.

3º Avanços nas tecnologias de computadores – com o passar dos


anos foram aumentando os problemas logísticos, isto porque começaram
a existir mais tipos de serviços de transporte, maior variedade de produtos
e ocasiona uma maior quantidade de itens para serem armazenados.
Então nos anos 50 houve a estreia dos computadores no mundo dos
negócios, também começou a ser utilizada a modelagem em matemática,
sendo desenvolvidos modelos que podiam tratar de problemas logísticos
de forma eficaz e mais rápida. Assim, os profissionais podiam lidar mais
efetivamente com problemas em localizar depósitos, alocar clientes a
depósitos, controlar estoques em lugares diferentes.

4º Influências do trato com a logística militar – os militares


apresentaram interesse pela logística antes das empresas. A logística militar
inclui atividades como aquisição, estoque, definição de especificações,
transporte e administração de estoque.

Foi a partir dos anos 1970 que a logística começou a tomar a forma
que é hoje.

Logística empresarial
Vimos no tópico anterior que os primeiros relatos do conceito de
logística consta de guerras, mas além desse conceito de logística como
articulação para utilização em guerra, temos a logística empresarial.

A logística empresarial é conceituada por Ballou (1999) como


sendo o processo que trata de todas as atividades de movimentação
e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de
aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, bem como
fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com
Práticas em Logística 17

propósito de providenciar níveis de serviços adequados aos clientes a


custo razoável.

IMPORTANTE

Logística empresarial é vital para economia e para empresa


individual, sendo um fator chave para incrementar comércio
regional e internacional.

Quando se fala em economia mundial, os sistemas de logística


eficientes formam bases para o comércio e a manutenção de um alto
padrão de vida nos países desenvolvidos. Sabe-se que os países não
são igualmente produtivos, algumas regiões detêm vantagem sobre as
demais com relação a alguma especialidade produtiva. Assim, um sistema
logístico eficiente permite que uma região geográfica possa explorar suas
vantagens de acordo com a especialização de seus esforços produtivos
nos produtos que ela tem vantagem e pela exploração desses produtos
às outras regiões.

De acordo com Ballou (1993) os custos logísticos são um fator-


chave para estimular o comércio. O comércio entre países e entre regiões
de um mesmo país é frequentemente determinado pelo fato de que
diferenças nos custos de produção podem mais do que compensar os
custos logísticos necessários para o transporte entre as regiões.

• Você sabe o que são custos logísticos? Almeida (2019) define custos
logísticos como todos os custos relacionados a logística de uma
determinada empresa, entre alguns custos de armazenamento,
custos de existência, custos de encomendas e custos de transporte.
A gestão deste custo é feita através dos pré cálculos que permite
determinar os padrões de custos de produção ou mercadoria.

A logística empresarial de acordo com Panesi (2010) é dívida em


duas atividades:

• Atividades principais: transporte, gestão de estoque, processamento


de pedidos;
18 Práticas em Logística

• Atividades secundárias: armazenagem, manuseio de materiais,


embalagem, suprimento, planejamento e sistema de informação.

• Para melhor entender essas atividades, estudaremos uma a uma de


acordo com Panesi (2010).

• Atividades principais (Figura 2):

Transporte – é a atividade responsável por fazer o deslocamento


das mercadorias interna e externamente. O deslocamento interno é
quando é realizado dentro da própria empresa e externo quando os
produtos são movimentos com o intuito de atender a necessidade do
cliente através de modais, ferroviário, marítimo, rodoviário, entre outros. É
considerada a atividade da logística mais importante devido ao fato de ter
um custo elevado em relação às demais.

Gestão de estoque – é a atividade responsável por guardar e


armazenar os produtos de maneira adequada, tendo em vista minimizar
as perdas e avarias, assim como propiciar que o produto esteja pronto
para que possa ser distribuído e transportado.

Processamento de pedidos – essa atividade é responsável por


solicitar os pedidos e seu diligenciamento, tendo em vista garantir a
manutenção dos produtos para operação e o atendimento correto dentro
do prazo de entrega de bens e serviços aos clientes. Essa atividade pode
ser vista sendo exercida tanto em compras como no pós-venda.

Atividades secundárias:

Gestão de alocação – é a atividade que possui a responsabilidade


de possibilitar um espaço que seja suficiente para a gestão de estoque
atuar, assim, ela tem a responsabilidade de providenciar um espaço físico
em um local adequado.

Movimentação de carga – essa atividade é responsável por cuidar


da movimentação de cargas e produtos no local de armazenagem.

Embalagem – tem como principal finalidade proteger o produto,


servindo também como instrumento de comunicação e merchandising
de produtos e empresas.
Práticas em Logística 19

• Merchandising é qualquer técnica, ação ou material promocional


usado no ponto de venda que proporcione informação e melhor
visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de
motivas e influenciar as decisões de compra dos consumidores.
(Blessa, 2005)

Gestão de compras – o objetivo da gestão de compras é avaliar


as necessidades de produção e demanda, ajustando curso para prover
reposições e evitar faltas ou desperdícios.

Tecnologia da informação – por fim, a tecnologia da informação


é encarregada de fornecer um conjunto de dados, fatos e informações
capazes de servir de base para o planejamento e controle dos processos
logísticos.

Desta forma, é importante salientar que a logística possui prazos


que são previamente definidos, clientes satisfeitos, preços justos e
transparentes, integração com as demais áreas da empresa, até mesmo
com os recursos humanos e finanças, bom relacionamento com
distribuidores e fornecedores, otimização global e cadeia de distribuição
uniforme.

RESUMINDO

Tratamos nesse capítulo do conceito de logística que


é o processo de planejamento do fluxo de materiais,
objetivando a entrega das necessidades na qualidade
deseja no tempo certo, otimizando recursos e aumentando
a qualidade nos serviços. Trouxemos o seu surgimento
desde Alexandre, o Grande até a década de 70 que foi
onde a logística começou a tomar a forma que possui
hoje. Em seguidas desenvolvemos o conceito de logística
empresarial que é o processo que trata de todas as
atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam
o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-
prima até o ponto de consumo final, bem como fluxos de
informação que colocam os produtos em movimento, com
propósito de providenciar níveis de serviços adequados
aos clientes a custo razoável.
20 Práticas em Logística

RESUMINDO (continuação)

Vimos que a logística empresarial é dividida em duas


atividades: atividades principais (transporte, gestão
de estoque, processamento de pedidos) e atividades
secundárias (armazenagem, manuseio de materiais,
embalagem, suprimento, planejamento e sistema de
informação).
Práticas em Logística 21

As Informações na Logístico

INTRODUÇÃO

Neste capítulo abordaremos sobre as informações na


logística, tratando do sistema de informação desde a
sua estrutura montada por Ballou em 1993 até os níveis
funcionais desse sistema. Posteriormente trataremos da
importância da tecnologia da informação para a logística.
Preparados? Vamos lá!

São as informações que se obtém que fazem com que o


planejamento e o controle gerencial funcionem de forma correta. Com
o auxílio dos computadores as informações se tornaram mais fáceis
se serem obtidas. Desta forma, estudaremos sobre os sistemas de
informações que ajudam a controlar e projetar o sistema logístico.

Sistema de informação logístico


Em 1993, Ballou montou a estrutura básica de um sistema de
informações logísticas, sendo ele:
Diagrama 1

Fonte: Elaborado pela autora 2020 com informações de Ballou (1993)


22 Práticas em Logística

Ballou (1993) define sistema da informação gerencial como todo


equipamento, procedimento e pessoal que cria um fluxo de informações
utilizadas nas operações diárias de uma organização e no planejamento e
controle global das atividades da mesma.

O sistema da informação deve ser desenvolvido para movimentar


todas as informações desde onde essas informações são obtidas até
onde seja necessário.

Nota-se que em 1993 já se falava em sistema da informação,


possuindo pouco conhecimento tecnológico, ao contrário dos tempos
atuais que esses sistemas são cada vez mais utilizados e mais práticos.
Novos sistemas foram criados, toda via, como na estrutura de Ballou, os
dados continuam sendo a base fundamental para esses sistemas. Então,
apesar dos avanços que os sistemas tiveram, a estrutura básica continua
a mesma desde 1993.

É com o sistema de informação (Figura 3) que há o registro de


estoque, preços e contabilidade, ela traz informações sobre as funções
de operação, gerenciamento e tomada de decisão. Seu objetivo é otimizar
o desempenho da organização, por meio de hardware e software para
o gerenciamento das operações, podendo ser em uma só organização
como em toda uma cadeia de suprimentos.

Figura 3 – Sistema da informação

Fonte: Pixabay
Práticas em Logística 23

Cadeia de suprimentos engloba todos os estágios envolvidos,


direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente.
A cadeia de suprimentos não inclui apenas fabricantes e fornecedores,
mas também transportadoras, depósitos, varejistas e os próprios clientes.
(Chopra e Meindl, 2004). Desta forma a cadeia de suprimentos inclui
todas as funções que englobam o pedido, assim ela inclui os produtos,
o marketing, as operações, a distribuição, finanças e o serviço de
atendimento ao cliente.

Fleury et al (2000) diz que os sistemas de informações se compõem


de quatro níveis funcionais:

• Sistema transacional – ele representa a base das outras operações,


é onde se retira as informações das atividades de planejamento e
coordenação. É nesse sistema que se compartilha as informações
logísticas com as outras áreas da empresa ou da cadeia de suprimento;

• Controle gerencial – esse nível procura as informações no sistema


transacional para poder gerenciar as atividades logísticas, incluindo
nesse patamar as ferramentas de mensuração como indicadores em
geral;

• Apoio à decisão – nesse nível à utilização de sistema de processamento


de dados como ferramenta decisória para as atividades operacionais
e estratégicas complexas, para que essas não sejam praticadas com
embasamento somente na intuição;

Planejamento estratégico – as informações logísticas obtidas


dos três níveis entram como suporte para o desenvolvimento e para a
melhoria contínua da estratégia logística.

Desta forma, as tecnologias de informação são utilizadas para que


haja uma facilitação das integrações entre as empresas e uma cadeia
produtiva, servindo para:

• Diminuir o tempo de transações, pedidos e compras;

• Diminuir custos provenientes de erros humanos;


24 Práticas em Logística

• Facilitar o fluxo de informações;

• Otimizar os processos.

Assim, ele ajuda a atingir os objetivos estratégicos das organizações.

A necessidade da tecnologia da informação


para a logística
Os tempos mudaram, as organizações vêm cada vez mais se
transformando, desta forma, a tecnologia é um elemento fundamental
nessa transformação, isto porque o que já se tornou tarefa corriqueira das
pessoas são as chamadas compras on-line (Figura 4). As pessoas estão
preferindo cada vez mais comprar diretamente em seus lares, por meio
da internet, onde compram o que querem, pagam e por fim, recebem o
produto sem ter o trabalho de sair do seu lar.

Figura 4 – Compra on-line

Fonte: Pixabay

Bertaglia (2014) reforça que para que uma organização possa colher
os frutos de um mundo voltado para a informação e tecnologia, deve ser
tomado alguns cuidados especiais. Deve-se ter uma visão estratégica
Práticas em Logística 25

voltada para o cliente, ter habilidade para inovar (inovações em produtos,


processos e criatividade).

A tecnologia da informação é uma ferramenta primordial para as


empresas da atualidade, seu objetivo é de aumentar o fluxo de informações
na empresa, ocasionando assim, um aumento das operações e atividades
e competitividade, servindo também como maneira de reduzir os custos
da empresa.

IMPORTANTE

É a tecnologia da informação que oferece a empresa


as estáticas de crescimento em vendas, seu canto de
atuação, seu atendimento, entre outros. Assim essa área
é responsável por organizar as informações da empresa
propiciando o rápido transporte da informação e também,
oferece sigilo a dados que são exclusivamente da empresa.

Um exemplo do quanto a tecnologia veio para somar nessa área é


as empresas que possuem várias filias. Na matriz da empresa fica a central
de tecnologia da informação onde fica sendo processadas todas as
informações das empresas, e, as filias fazem as movimentações através
de sistemas que levam a informação diretamente para a central. Desta
forma, fica mais fácil fazer o controle de todas as empresas.

A economia global e agora digital é uma realidade


Bertaglia (2014) retrata os avanços dizendo que a internet estabeleceu
uma mudança significativa no mundo dos negócios e apareceu como
elemento transformador em diversos aspectos da maneira de fazer
negócio, criando novas oportunidades, rompendo barreiras e atuando
como um canal novo de aquisição, informação, comunicação entre outros
não menos importantes. Com a existência da internet ocorreram mudanças
significativas no mercado, desde o comportamento do consumidor e o
entendimento de suas necessidades que tornaram possível a criação
de novos modelos de negócios jamais vistos. Outro fator que fortalece
26 Práticas em Logística

esse conceito é a tecnologia móvel, que torna possível fazer negócios de


qualquer lugar em que se esteja.

As organizações se encaminhas e se preparam para


uma transformação cada vez mais digital
É importante frisar que a tecnologia e a globalização são
consideradas forças que geram impactos nas organizações. Desses
impactos Bertaglia (2014) diz que existem vantagens e desvantagens,
cabendo as organizações tirarem o melhor proveito desses, tendo em
vista que são interligados.

Graças a tecnologia da informação está havendo um remodelamento


de diversos segmentos como manufatura, varejo, bancos, mídia e
telecomunicação. Também, a tecnologia vem se tornando mais acessível
a países em desenvolvimento, fazendo com que às organizações
financeiras possam investir de forma mais sólida, possibilitando que elas
concorram de igual para igual com as organizações mais desenvolvidas.

Os mercados emergentes começam a se sobressair


devido ao rápido crescimento econômico
O nível da população vem crescendo, as classes C e D vem cada vez
mais aparecendo e o uso da tecnologia vem se tornando uma realidade
para todo mundo, incluindo todas as classes. As empresas têm olhado
para os mercados emergentes como oportunidades de crescimento
e, as empresas que possuem maior capacidade de descobrir a porção
específica de um mercado e consegue se adaptar a essa realidade possui
vantagem com relação as demais.

• O que vem a ser mercados emergente? De acordo com Arnold e


Quelch (1998), mercado emergente é definido como uma economia
em crescimento, com uma renda per capita de baixa a média.
Práticas em Logística 27

Os negócios evoluem numa velocidade espantosa e


constante
A existência das novas tecnologias vem desencadeando a evolução
dos negócios de forma rápida. Além disso, essa evolução que está
acontecendo em velocidade espantosa é devido ao crescimento de
alguns países. Esses dois fatores aceleram as atividades organizacionais
de forma notória em seus aspectos de desenvolvimento de produtos,
abrangendo as iniciativas de fabricação, movimentação e respostas mais
adequadas às necessidades dos clientes e consumidores finais.

Bertaglia (2014) diz que a tecnologia além de ser um elemento


viabilizados de uma série de funções, permite usar inteligentemente
dados que são capturados e seus potenciais riscos.

A economia digital demando muito mais flexibilidade


e agilidade
Bertaglia (2014) expõe que as organizações que atuam com
estratégias, estruturas e políticas arcaicas e rígidas, sendo voltadas para o
controle e processos internos, tem a tendência de sofrer uma concorrência
mais forte das empresas que são orientadas para o mercado e que
trabalham na velocidade deste, seja no desenvolvimento de produtos, na
resposta ao mercado ou suporte a estes produtos.

É de extra importância que as empresas estejam atentas a forma


que as pessoas constantemente vêm fazendo uso de internet atrás de
equipamentos eletrônicos pequenos, como por exemplo os celulares,
para que possam incorporar a mobilidade na estratégia da organização.

Impacto da tecnologia da informação nas


organizações
Os clientes vêm exigindo das organizações melhores serviços, maior
flexibilidade, uma qualidade superior e um preço que seja adequado.
28 Práticas em Logística

Desta forma, muitas vezes as organizações começam a ter dificuldades


no processo, devido à alta competitividade.

As fontes de fornecimento oferecem maior competitividade, desta


forma, aumenta-se a necessidade de obtenção de informações sobre o
desempenho dos fornecedores e de suas qualificações, tanto para os
serviços simples quanto para os complexos, e também, tanto para novos
produtos que requerem perfis diferenciados de fornecedores quanto para
os materiais que irão compor os produtos que já existem.

Desta forma, é de suma importância que as organizações


considerem as diferentes formas para manter sua competitividade e
seu diferencial no mercado, devendo focar na cadeia de abastecimento
e na demanda no processo estratégico de fornecimento e compra. É
essência que as organizações busquem sempre uma redução de custos,
velocidade e nível de serviço de qualidade.

Para facilitar a produção e para saber o que realmente os clientes


desejam, as organizações contam com a cadeia de abastecimento para
que haja uma comunicação entre cliente e organização, para que assim
os clientes possam determinar como querem os seus pedidos, como e
quando devem ser entregues e, além disso, como devem ser manuseados.

O principal papel da tecnologia da informação é fornecer suporte


para as estratégias organizacionais que possibilitam as vantagens
competitivas ou pelo menos ajudar para que não haja uma desvantagem
na competição do mercado.

Bertaglia (2014) pontua que a tecnologia e os sistemas de informação


podem e devem ser utilizados nas organizações para desenvolver serviços
e produtos de tal forma que possibilitem uma vantagem no mercado
global, dependendo do contexto em que a empresa se insere.

Ao tratar de sistemas ele se refere aos sistemas transacionais,


que são encarregados de realizar atividades operacionais do dia a dia,
recebendo e enviando dados, que possuem uma circulação interna e
externa na organização. Bertaglia (2014) cita que essa arquitetura de
sistemas que usam a tecnologia como suporte podem ser sistemas
corporativos de gestão, sistema de suporte de decisão, ferramentas de
Práticas em Logística 29

planejamento, sistemas esses que ajudam a reduzir as desvantagens


competitivas.

Posteriormente iremos estudar sobre essas inovações tecnológicas


que ajudam a logística.

RESUMINDO

Neste capítulo sobre as informações em logística,


trouxemos o esquema de sistema da informação em
logística elaborado por Ballou em 1993 que é a base até
os dias atuais. Estudamos também sobre os quatro níveis
do sistema da informação (sistema transacional, controle
gerencial, apoio à decisão e planejamento estratégico).
Em seguida tratamos da importância da tecnologia da
informação para a logística, trazendo os pontos do mundo
moderno sobre a tecnologia e seu impacto no mercado.
Finalizamos abordando a essencialidade da tecnologia
da informação nas organizações para se manter na
competitividade que vem cada vez mais crescendo.
30 Práticas em Logística

Processo Logístico

INTRODUÇÃO

Neste capítulo estudaremos sobre o processo logístico.


Traremos informações sobre como ocorre esse processo,
quem são seus principais atores. E por fim falaremos da
administração de materiais que é onde ocorre todo o
processo de chegada do pedido até a entrega ao cliente.
Preparados? Vamos lá!

Falamos o que é logística, qual sua história, como foi desenvolvida.


Vimos sobre o sistema da informação e sua importância para a logística,
mas um dos fatores mais importantes iremos estudar agora: como ocorre
o processo logístico?

Foi retratado que a logística corresponde a um processo, e como


um processo que é, ela tem uma atividade organizada para que possa
ser desenvolvida de maneira sistêmica, em que suas partes são decisivas
para todo o processo.

Como ocorre o processo logístico


Rosa (2011) diz que o processo logístico é visto como o conjunto de
todas as etapas e de todos os integrantes que compõem a logística de
algum produto de uma organização. Desta forma, ele é composto, entre
outros, dos seguintes atores (Figura 5):

• Da indústria;

• Da organização pública;

• Da organização privada;

• Dos fornecedores;

• Dos clientes.
Práticas em Logística 31

Figura 5 – Atores do processo logístico

Fonte: Elaborado pela autora 2020

Como falamos no capítulo anterior é a informação que move o


mercado. Desta forma, os fornecedores precisam da troca de informações
para saber o que as organizações querem, quando querem e onde
querem. Ao possuir essas informações, o fornecedor envia os produtos
solicitados pela organização por meio de algum meio de transporte.

IMPORTANTE

Esse processo de comprar o que se precisa, quando se


precisa e onde se precisa, necessário para assegurar o
suprimento de materiais necessários para o funcionamento
da organização é chamado de Suprimento Físico ou
Administração de Materiais (Figura 6).

Figura 6 – Administração de Materiais

Fonte: Elaborado pela autora 2020


32 Práticas em Logística

Ao receber os produtos enviados pelos fornecedores, a organização


envia os produtos que o cliente necessita por algum meio de transporte
até o local de entrega combinado, isso se chama de distribuição física
(Figura 7).

Figura 7 – Distribuição Física

Fonte: Elaborado pela autora 2020

Administração de materiais
Como vimos, o processo de comprar o que se precisa, quando
se precisa e onde se precisa, para assegurar o suprimento de materiais
necessários para o funcionamento da organização é chamado de
Administração de Materiais. Mas o que vem a ser material?

Rosa (2011) diz que material é todo bem que pode ser contado,
registrado, que tem por função atender às necessidades de produção ou
de prestação de serviço de uma organização, seja ela pública ou privada.

Desta forma, a aprendermos o conceito de material, podemos


entender que administração de materiais na logística pode ser conceituado
de acordo com Rosa (2011) como o conjunto de atividades que tem por
objetivo planejar, executar e controlar os materiais adquiridos e usados
por uma organização com base nas especificações e no uso dos produtos
a serem adquiridos por ela.

Assim, chegamos à conclusão que a finalidade precípua abastecer


os materiais na organização, isto devendo ocorrer no tempo e quantidade
Práticas em Logística 33

certos, na qualidade solicitada, tentando conseguir o menor custo


possível.

É função da administração de materiais as atividades relacionadas à


aquisição de matérias-primas para abastecimento da organização, como
por exemplo a decisão de repor o estoque e de controla-lo, escolher os
fornecedores, os processos referentes a comprar, armazenar e entregar
para a produção, tudo isso em conjunto com as necessidades de produção.

• Devemos notar a importância da administração de materiais, isto


porque, se ela não realizar suas tarefas de maneira correta, a
organização corre o risco de não ter materiais para abastecer a
produção e assim, ela não poderá fornecer seus produtos.

Rosa (2011) enumera que as principais atividades inerentes à


Administração de Materiais são: Manutenção de estoques, processamento
do pedido, compras, programação do produto, embalagem de proteção,
armazenagem, manuseio de materiais, manutenção da informação e
transporte.

O processamento do pedido representa a imagem da organização


e possui a função de marketing. Um atraso no processamento do pedido
pode inviabilizar o tempo da operação como um todo.

De acordo com Rosa (2011) o processamento do pedido pode ser


dividido para cada venda realizada nas seguintes atividades:

• Emissão – é onde começa o processamento do pedido, após a


negociação é feita a formalização do pedido. É necessário a obtenção
das informações sobre os produtos ou os serviços solicitados e
o preenchimento do pedido. Quando se fala em obtenção das
informações é quando são colhidos os dados básicos do cliente e
verificado se há contrato de venda para que se possa retirar a maioria
das informações. O preenchimento do pedido se dá por meio manual
ou eletrônico.
34 Práticas em Logística

Apesar dos avanços tecnológicos ainda existem empresas que


utilizam blocos de pedidos, estes devem ser preenchidos à caneta em
três ou até mais vias.

• Transmissão/entrada – com o avanço tecnológico, assim que o


pedido é digitado no aparelho eletrônico ele já é na mesma hora
encaminhado para organização, para que de imediato possa seguir
as etapas.

É importante frisar esse ganho tecnológico, pois, antigamente


quando só se tirava pedido por blocos de pedidos era necessário esperar
que o vendedor chegasse até a organização para que o pedido pudesse
ser digitado e a partir daí pudesse seguir para as demais etapas.

• Verificação – existem programas hoje que já fazer essa verificação. O


pedido ao chegar no sistema, ele já acusa se o cliente possui débitos
com a organização, créditos, ou seja, já verifica o status do cliente na
organização. Emitindo no final a autorização ou não da venda.

IMPORTANTE

Tratamos desses três etapas em pontos separadamente,


para deixar claro como é a divisão, todavia, o mesmo
sistema que faz a emissão dos pedidos, é o que faz a
entrada e pôr fim a verificação.

• Processamento – é nessa parte que acontece a parte física do


processamento do pedido, isto é, o deslocamento e acompanhamento
da carga. Nessa parte são realizadas etapas como: manutenção
do estoque, emissão de documentos, autorização para embarque,
rastreamento do produto e relacionamento com os clientes.
Práticas em Logística 35

Devido ao ingresso da tecnologia da informação, a maioria


dessas atividades são realizadas por meio da tecnologia. Desta forma, é
importante a atividade de manutenção da informação.

• A manutenção da informação nos moldes de Rosa (2011) é uma


função vital dentro da logística, por isso todas as informações devem
ser trocadas de forma segura e rápida. Ela possibilita o ganho de
tempo na manipulação de dados, maior confiabilidade no trabalho
de manipulação de dados, agilidade na aquisição dos dados,
disponibilidade de informação em qualquer lugar e hora e eficiência
operacional.

A manutenção de estoque acontece logo após o processamento


do pedido, com a verificação do estoque para saber se contém os
produtos para atender a demanda do cliente. Caso possua os produtos
em estoque, é emitida uma ordem de retirada deles para que possam
ser enviados para o cliente. Caso seja constatado que não possua algum
dos produtos solicitados pelo cliente, é necessário que a organização dê
ordem de produção, fazendo posteriormente uma previsão de término de
produção ou de quando o estoque será reposto para que possa informar
ao cliente se o cliente aceita o prazo.

Tendo em vista a demora para a produção do produto, é importante


que a organização mantenha sempre produtos em estoque. Conforme
Rosa (2011) por melhor que seja a previsão da demanda, haverá oscilações
de praticamente todos os produtos e mercados e, assim, a organização
deve formar estoques para se proteger dessas variações e atender aos
clientes ou ter sempre matéria-prima para produção.

É importante dar ênfase ao fato de que quando se compra em


volumes maiores ocasionará um maior prazo para pagamento e custos
mais baixos.

• Existem diversos tipos de estoque que podem ser classificados de


acordo com o material que os compõem, podemos citar: estoque
de matéria-prima, estoques em processo de produção, estoque
de produtos acabados, estoque de peças de reposição, estoque
36 Práticas em Logística

de trabalho, estoque de ciclo de produção, estoque no canal de


distribuição, estoque de segurança, estoque de especulação,
estoque para sazonalidade.

A embalagem de proteção da mercadoria visa da mais integridade


aos produtos, as principais embalagens são os pallets com filme plástico,
as caixas de papelão, os contêineres e as big-bags.

Conforme Rosa (2011) a armazenagem refere-se à administração do


espaço necessário para manter os estoques de produtos da organização.
Ela envolve os problemas como: dimensionamento de área, recuperação
de estoque, arranjo físico, configuração do armazém e o projeto de docas
ou de baias de atracação. É de responsabilidade da gestão de armazém
fazer o controle das notas fiscais de entrada e de saída de produtos do
armazém, pois nenhuma mercadoria pode ser admitida nem mesmo
descarregada do veículo de transporte, se não for acompanhada de pelo
menos uma nota fiscal que dê cobertura a carga.

Quando se fala no manuseio dos materiais é importante frisar os


principais equipamentos que servem para esse trabalho, sendo eles:
empilhadeiras de garfo, pórticos, pontes rolantes, guindastes, viradores de
vagões, tombadores de caminhões, moegas ferroviárias, empilhadeiras
de pátio, recuperadoras de pátio, transportador de correia.

Os materiais são classificados com base na sua identificação,


codificação, cadastramento e catalogação.

• Rosa (2011) elenca o passo-a-passo dessa classificação, sendo que


a primeira e mais crítica etapa é a identificação, nessa fase são
levantadas e registradas todas as características de um material que o
diferencia dos demais, estabelecendo sua identidade. Sua finalidade
é identificar cada item da organização.

• A segunda fase é a codificação, onde é atribuído um código


representativo que identifique um produto por seu número e/ou
letras. Esse código é conhecido como nome da peça.
Práticas em Logística 37

• A terceira fase é o cadastramento do material, é nessa etapa que


são inseridos no sistema a codificação e todas as características do
produto.

• A quarta e última fase é a catalogação que acontece com base


nos dados inseridos na fase de cadastramento, onde o sistema
computacional gera relatórios ordenados, catalogando de forma
lógica pelos códigos dos materiais com a finalidade de facilitar a
consulta aos seus dados.

Já na atividade de emissão de documentos são gerados a nota


fiscal, a fatura e a duplicata.

Rosa (2011) descreve cada um desse documentos:

1. Nota fiscal – é o documento que comprova a existência de um


ato comercial, compra e venda de mercadorias ou de prestação
de serviços. Sua necessidade é de atender às exigências do Fisco
quanto ao trânsito das mercadorias e das operações realizadas entre
adquirentes e fornecedores;

2. Fatura – documento que comprova a venda a prazo. Em uma mesma


fatura podem ser incluídas várias notas fiscais;

3. Duplicata – é a cópia da fatura, sendo um título de crédito resultante


da venda mercantil ou da prestação de serviços. A lei permite a
emissão de várias duplicatas para uma mesma fatura, mas não é
concebido a emissão de uma duplicata para várias faturas

Na autorização para embarque é de suma importância a emissão


do conhecimento de embarque, esse documento possui informações
sobre a mercadoria, seu remetente, seu destinatário e o valor do frete.

Quem é responsável pela emissão do conhecimento de embarque?

Esse documento é emitido pela companhia que irá transportar o


pedido, atestando o recebimento da carga, as condições de transporte e
38 Práticas em Logística

a obrigação da entrega ao destinatário da mercadoria no destino que já


havia sido estabelecido.

Quando a organização possui sua frota ela mesmo emite o


conhecimento de embarque, mas caso seja enviado por transportadora,
a obrigação da emissão é desta, devendo a organização verificar se o
documento está de acordo com o solicitado. Desta forma, o documento
será considerado um recibo de mercadorias, um contrato de entre e um
documento de propriedade, gerando um título de crédito.

No tocando ao rastreamento de produtos, é onde acontece o


acompanhamento do pedido que acontece desde sua saída da fábrica
até sua entrega no local do destinatário. Para que ocorra um rastreamento
eficaz, as organizações utilizam de sistemas computacionais capazes de
registrar várias vezes ao dia a movimentação do pedido.

SAIBA MAIS

Rosa (2011) aponta que muitas transportadoras vêm


utilizando sistema de rastreamento por satélite. Nesse
sistema o veículo é monitorado através de satélites que
enviam as informações para as organizações, que as vê
em um mapa digitalizado. Esse sistema ajuda a aumentar a
segurança da carga, pois as rotas são predefinidas antes da
viagem, assim, se o motorista seguir outra rota, existe uma
grande probabilidade da mercadoria está sendo roubada.

O relacionamento com o cliente é um dos pontos primordiais


citados nessa unidade para que a organização se desenvolva e consiga
alcançar seus objetivos. Desta forma, são criados canais de comunicação
capazes de dar e receber pedidos de informações de maneira exata para
o cliente. Geralmente o relacionamento com o cliente é exercido por meio
do serviço de atendimento ao cliente (SAC) ou pela internet, podendo
ser através do site, por e-mail ou até mesmo via WhatsApp. Essa área
é bastante importante, pois é a encarregada de lidar diretamente com
os clientes, ajudando assim na construção da impressão deste com a
Práticas em Logística 39

organização, podendo evitar problemas e escutar sugestões para melhor


atendimento.

Quando se fala no transporte da mercadoria, é importante salientar


que existem várias opções de modos de transporte, Rosa (2011) aponta
como principias o: marítimo, fluvial, lacustre, ferroviário, rodoviário,
dutoviário e aéreo. Cabe a organização fazer uma análise comparativa
entre eles para poder escolher qual a opção mais adequada à necessidade
logística da organização.

• Os fatores importantes para serem observados nessa análise


comparativa são: custo, cobertura de mercado, comprimento
médio do percurso em quilômetro, capacidade do equipamento de
transporte, velocidade, disponibilidade, grau de competição, tráfego
predominante, confiabilidade, nível de risco e experiências passadas
com a modalidade.

Gestão de compras
Foi estudado como ocorre o processo logística de venda dentro da
empresa, todavia, para se vender é necessário comprar os produtos.

Rosa (2011) diz que o setor de compras é o responsável pelo ato de


comprar na organização, cabendo a esse setor escolher os fornecedores
aptos a vender os produtos e os serviços necessários à organização,
negociar preços e condições de compra, estabelecer contratos, elaborar
ordem de compras, executar todos os procedimentos para o recebimento
dos produtos e serviços recebidos, sendo esta atividade, muitas vezes,
delegada ao setor de contabilidade.

O setor de compras deve sempre buscar informação dos demais


departamentos da organização para que possa facilitar na sua tomada
de decisões. Seu objetivo principal é: comprar os produtos e serviços
necessários devendo observar a melhor qualidade, a quantidade correta
para o prazo solicitado, o preço compatível ou de preferência, menor do
40 Práticas em Logística

mercado, devendo procurar fornecedores que possam ser parceiros por


muito tempo da organização.

Esse se torna um dos mais importantes setores da organização,


visto que, quando se tem um bom processo de compras poderá haver
uma grande redução nos custos, consequentemente haverá uma melhora
expressiva nos lucros.

RESUMINDO

Começamos nesse capítulo falando que os principais


atores do processo logístico são: fornecedores, indústria,
organização pública, organização privada e clientes.
Vimos que a administração de materiais é o processo
de comprar o que se precisa, quando se precisa e onde
se precisa, para assegurar o suprimento de materiais
necessários para o funcionamento da organização. Assim,
ela se torna o processo logístico da empresa onde se
gira os produtos que serão comercializados. Estudamos
que as principais atividades inerentes à Administração de
Materiais são: Manutenção de estoques, processamento do
pedido, compras, programação do produto, embalagem
de proteção, armazenagem, manuseio de materiais,
manutenção da informação e transporte. Em seguida,
fizemos apontamentos sobre cada uma delas. Para pôr fim
estudarmos a gestão de compras que é o setor responsável
pelo ato de comprar na organização, cabendo a esse setor
escolher os fornecedores aptos a vender os produtos e
os serviços necessários à organização, negociar preços
e condições de compra, estabelecer contratos, elaborar
ordem de compras, executar todos os procedimentos
para o recebimento dos produtos e serviços recebidos,
sendo esta atividade, muitas vezes, delegada ao setor de
contabilidade.
Práticas em Logística 41

Tendências tecnológicas na logística

INTRODUÇÃO

Nesta unidade trataremos das tendências tecnológicas na


logísticas, abordando seus objetivos e em seguida citando
as novas tendências que vem ajudando a melhorar as
organizações. Vamos lá!
Já vimos o quanto a tecnologia da informação vem ajudando
no avanço da área da logística. O uso das ferramentas hoje
disponíveis vem gerando um melhor serviço ao cliente, um
custo mais competitivo e um crescimento constante.

Figura 8 – Tendências Tecnológicas

Fonte: Pixabay

Objetivo das tendências tecnológicas


Sabendo dos impactos dessas transformações, as operações
logísticas apresentam ganhos com o ingresso da tecnologia da informação
42 Práticas em Logística

em sua área. Bertaglia (2014) levando os principais objetivos que são


alcançados graças a essas tecnologias:

• Decisões mais ágeis – entre as tendências que surgiram, algumas


delas oferecem oportunidades para a tomada de decisões, entre ela
pode-se citar a mobilidade e redes de processos de negócio.

A mobilidade vem melhorando a competitividade das organizações,


pois oferece mais agilidade e melhores condições para reações mais
rápidas.

Graças ao surgimento do big data que são os dados encontrados


pela sociedade e pelas empresas, existem mais soluções voltadas para
o processamento de dados e para transforma-los em informações
para ficarem disponíveis no mercado. Quando essas soluções são bem
utilizadas, elas dão suporte para às decisões, podendo ocasionar um
aumento no desemprenho das organizações;

• Colaboração – as redes de processos de negócio são respaldadas


nas tecnologias existentes onde as empresas extrapolam a sua
cadeia de valor, elas começam a se mover para fora do seu território
e a participarem de processos de negócios de outras empresas para
se completarem.

Por que essas redes são importantes?

Estas redes desempenham uma função importante em virtude


de desenhar e executar processos para uma cadeia de abastecimento
inteiramente colaborativa, onde envolve várias organizações e além
disso, aumenta a visibilidade dos processos. Graças a essa iniciativa, os
custos poderão ser reduzidos devido a possuir mais controle do estoque
e execução logística baseada em decisões conjuntas.

Assim, o melhor caminho para se ter os custos otimizados é


integrando todos que fazem parte do processo logístico para participação
nas decisões.

• Resposta eficiente a clientes e consumidores - os clientes e


consumidores são o alvo principal, então, as vezes é melhor ter um
Práticas em Logística 43

custo de capital maior, do que perder o cliente devido a deterioração


dos níveis de serviços provocada pela redução dos níveis de estoque.
As ferramentas tecnológicas desta forma, vem para trazer suporte
para que se possa prestar um bom serviço ao cliente, com uma
execução alinhada ao planejamento.

• Administração de riscos – as otimizações em conjunto com as


reduções de custos têm levado as organizações a enfrentarem
maiores riscos. Além disso, a economia é incerta, existem regras
governamentais, clientes mais rígidos, produtos com ciclos de vida
mais curtos e rápidos, geram impactos de riscos. Assim, as empresas
desenvolvem e implementam estratégias que visam reduzir as
vulnerabilidades, onde identifica os pontos de falha ao longo da cadeia
de abastecimento. Para evitar possíveis rupturas são desenvolvidos
planos estratégicos de mitigação e contingência. Quando há brechas,
é utilizado inovação e tecnologia para que sejam solucionadas.

• Visibilidade – aplicações tecnológicas que retornam informações


que trazem maior visibilidade do que ocorre no dia a dia das empresas
vem sendo cada vez mais comum.

O que seria essa visibilidade?

Ela é a capacidade de rastrear produtos, componentes, materiais


que se encontram em deslocamento (Figura 9). A tecnologia então,
permite respostas rápidas que melhora e fortalece a cadeia de valor.

Figura 9 – Rastreamento

Fonte: Pixabay
44 Práticas em Logística

• Otimização de custos – existem ferramentas tecnológicas capazes


de promover a redução de custos que avalia a cadeia de fim a
fim, desde a estratégia, a capacidade de produção, desenho da
cadeia de abastecimento, níveis de estoque, fluxo dos processos e
equipamentos de movimentação.

Os processos logísticos devem trabalhar de forma integrada,


devendo haver cooperação entre cada etapa para que se possa haver
eficiência.

As novas tecnologias para logística


Conforme Porto, Fernandes, Raposo, Paiva e Santos (2011) as
tecnologias de informação são ferramentas empregadas para facilitar
as integrações entre as empresas e uma cadeia produtiva, diminuindo o
tempo de transações, pedidos e compras; facilitado o fluxo de informações;
diminuindo custos provenientes de erros humanos; otimizando processos,
entre outros, para que assim possam atingir os objetivos estratégicos de
um negócio.

Assim, a tecnologia da informação surge com o papel de tentar


melhorar o fluxo de informações que é algo muito importante para as
operações logísticas, isto porque, ela ocasiona o aumento da flexibilidade
e a diminuição das incertezas na hora de tomar as decisões.

Iremos citar as mais conhecidas tecnologias da informação logística


de acordo com Porto, Fernandes, Raposo, Paiva e Santos (2011).

Eletronic Data Interchange (EDI)


Conhecido como intercâmbio eletrônico de dados é considerado
uma ferramenta tecnológica de informação que é utilizada nas
organizações para ligar seus componentes e parceiros, gerando
integração, rápida comunicação e tornando as respostas mais rápidas.

A EDI é considerada uma rede de acesso restrito aos clientes


do provedor, ela permite a conexão entre os sistemas eletrônicos de
informação entre empresas, isso independentemente dos sistemas e
Práticas em Logística 45

procedimentos utilizados em cada uma. Ela tem como função principal


no momento de adesão de um cliente, instalar o hardware e software
para a tradução das informações da empresa em padrões já normalizados
internacionalmente.

Graças ao EDI é possível a troca de documentos e informações


entre todos os participantes das transformações, assim traz benefícios
como a potencialização de recursos de tempo e capital eliminando todo
e qualquer tipo de ineficiência da cadeia de valor.

Warehouse Management System (WMS)


Conhecido como sistema de gerenciamento de armazéns, ele é
uma tecnologia utilizada nos armazéns com a finalidade de integrar e
processar as informações de localização de material, controle e utilização
da capacidade produtiva de mão-de-obra, também emite relatórios para
vários tipos de acompanhamento e gerenciamento. O sistema prioriza
uma determinada tarefa em função da disponibilidade de um funcionário
informando a sua localização no armazém.

Além disso, esse sistema possui a capacidade de controlar o


dispositivo de movimentação de material feito por veículos guiados
automaticamente e fazer interface com um sistema de controle
automatizado do armazém.

Esse sistema garante a organização um ganho na produtividade,


pois faz com que haja uma economia de tempo nas operações de
embarque e desembarque, transporte e estocagem de mercadoria e
ainda ajuda no controle do estoque dos produtos contidos no armazém.

Vendor Managed Inventory (VMI)


Conhecido como estoque administrado pelo fornecedor, essa
ferramenta faz com que o fornecedor, por meio de um sistema EDI,
verifique a necessidade de produto no momento e na quantidade certa.
As empresas mais beneficiadas com esse sistema são as que possuem
46 Práticas em Logística

muitos fornecedores e uma ampla variedade de produtos. Esse software


se encarrega de elaborar os planos para produção, planejamento de
abastecimento e distribuição para os depósitos.

Radio Frequency Identification (RFID)


Conhecido como identificação via rádio frequência é uma solução
para o sistema de rastreamento e controle de acesso. Tem como finalidade
realizar a leitura do código de barra se o contato com o produto. Pode ser
utilizado como controle de acesso, de tráfego de veículos, de bagagens
em aeroportos, de containers e ainda em identificação de pallets.

Simulação de informações em logística


Esse sistema auxilia a gerencia na identificação, avaliação e
comparação de alternativas operacionais, tornando mais fácil para os
dirigentes realizarem determinadas tarefas e resolverem problemas. Essa
simulação realiza o processo de construção de um modelo que replique o
funcionamento de um sistema idealizado ou real e conduz experimentos
computacionais, tendo como objetivo entender melhor o problema em
estudo, testar diferentes alternativas para sua operação e assim poder
propor as melhores formas para operá-lo. É utilizada como ferramenta de
apoio a decisão.

Global Positioning System (GPS)


Conhecido como sistema global de posicionamento, esse sistema
determina a localização de qualquer corpo em movimento terrestre,
servindo como rastreamento. Ele funciona junto com a comunicação
recebendo a localização da posição e em seguida transmitindo via o canal
de comunicação para uma central, assim, um aparelho receptor GPS
recebe sinais desses satélites determinando a posição do corpo na terra.
Práticas em Logística 47

Enterprise Resource Planning (ERP)


Conhecido como o sistema de gestão empresarial, ele melhora a
falta de integração e comunicação entre as áreas das organizações. É
utilizado um bando de dados comum entre todas as funções para que
possa haver a integração das áreas e, assim, fazendo a unificação das
informações da organização, proporcionando uma maior visibilidade e
fazendo com que haja mais agilidade na tomada de decisões.

RESUMINDO

Neste capítulo tratamos dos principais objetivos das


tendências tecnológicas, sendo eles: decisões mais ágeis,
colaboração resposta eficiente a clientes e fornecedores,
administração de riscos, visibilidade e otimização de custos.
Em seguida, trouxemos um rol de tecnologias que podem
ser implantadas nas organizações para que possa ajudar na
logística, equipamentos e sistemas que foram criados para
auxiliar e facilitar a vida das pessoas. Espero que tenham
gostado e aprendido.
48 Práticas em Logística

REFERÊNCIAS
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com.br/artigos/custos-logisticos> Acesso em 11 de março de 2020.

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Sloan Management Review, v. 40, n. 1, p. 7-20, 1998.

BALLOU, Ronald H. Business logistics management. New Jersey:


Prentice Hall, 1999

BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 1993.

BERTAGLIA. Paulo Roberto. Tecnologia da informação aplicada a


logística. 2014. < https://pt.scribd.com/document/318198008/Tecnologia-
Aplicada-a-Logistica-pdf> Acesso em 15 de março de 2020

BLESSA, Regina. Merchandising no ponto de venda. 3ªed. – São


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CHOPRA, Sunil ; MEINDL, Peter – “Gerenciamento da Cadeia de


Suprimentos – Estratégia, Planejamento e operação”. Ed. Pearson , São
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MIRA, Carlos Alberto. Logística o último rincão do marketing. 2016.


< http://docplayer.com.br/47975496-Logistica-o-ultimo-rincao-do-
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2010.

PAURA. Glávio Leal. Fundamentos da logística. Curitiba: Instituto


Federal do Paraná, 2012.
Práticas em Logística 49
Ellen Thaynná Mara
Delgado Brandão e Daniele
Melo de Oliveira

Práticas em
Logística

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