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MBA em Administração e Finanças

Análise Financeira

Aula 1

Prof. Me. Pedro Salanek Filho


Olá!

Bem vindo à disciplina de Análise Financeira, do curso MBA


em Administração e Finanças.

Assista ao vídeo introdutório e conheça o objetivo desta


primeira aula.

Nesta aula,
você verá a
importância da
área de finanças
para a gestão
empresarial!

Introdução

O grande objetivo dos profissionais que atuam na área dos


negócios é a geração de resultados.

Todas as ferramentas de controle e de orientação para a


tomada de decisões, acima de tudo, vislumbram a geração de
resultados, ou seja de lucro.

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Introdução aos Conceitos de Balanço

A gestão do fluxo de caixa (recebimentos e pagamentos), a


busca de recursos de terceiros (financiamentos, geralmente junto a
bancos) com os melhores prazos possíveis e com taxas de juros
mais baixas e a gestão pela minimização de custos são alguns dos
exemplos de gerenciamento que essa área desenvolve.

A área de administração financeira também é definida como


uma técnica utilizada para controlar, o que diz respeito à concessão
de crédito, ao planejamento de capital necessário, à análise e aos
investimentos.

A área de finanças busca as melhores opções na obtenção de


recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando
sempre o desenvolvimento e os melhores “caminhos” para a
condução financeira da empresa.

Enfim, o objetivo é demonstrar a importância da análise


financeira para um negócio, a partir do entendimento do Balanço
Patrimonial e de suas principais contas.

Balanço Patrimonial

O entendimento desse documento (considerado muito mais


do que apenas um documento fiscal) é fundamental para a
avaliação financeira histórica e a tomada de decisão para o futuro
do negócio. Assim, será demonstrada a grande relação que existe
entre a área financeira e contábil.
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Com a consolidação dos lançamentos e registros contábeis
efetuados ao longo do tempo, a área de contabilidade irá elaborar,
juntamente com outros documentos contábeis, o Balanço
Patrimonial.

Clique e veja um exemplo de Balanço Patrimonial.

Por meio de uma análise desse balanço, o gestor financeiro


“construirá” uma espécie de painel de controle, avaliando o negócio
por meio da gestão por indicadores.

Como você já viu, além de ser um documento fiscal e oficial


da empresa, o Balanço Patrimonial é, também, uma importante
fonte de informações gerenciais.

Para Ross (2002, p. 39) “o Balanço Patrimonial é um


instantâneo, feito pelo contador, do valor contábil da empresa em
uma data específica, como se a empresa permanecesse estática
por um momento.”

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Nesse intuito, você pode perceber que será possível para o
administrador financeiro obter dados históricos, com os quais ele
conseguirá calcular indicadores que se transformarão em
informações relevantes para o dia a dia da empresa.

Conceitos de Balanço Patrimonial

O administrador financeiro irá dispor esses indicadores em


uma determinada sequência, com a qual formará uma espécie de
painel de controle, ou seja, um quadro com as demonstrações
financeiras ocorridas em um determinado período.

Será possível observar, também, o comportamento e a


evolução dos indicadores, bem como elaborar uma análise geral e
integrada, a qual contribuirá para a tomada de decisões de curto,
médio e até de longo prazo.

Conforme mencionado, a contabilidade elabora outras peças


contábeis, que também são fundamentais para a análise financeira.

Para você entender melhor o que será abordado, assista ao


vídeo a seguir.

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Para Iudícibus e Marion (2000, p. 32) “o balanço patrimonial é
constituído de duas colunas: a coluna do lado direito é denominada
de Passivo e Patrimônio Líquido. A coluna do lado esquerdo é
denominada de Ativo.”

Para Gitman (1997 p. 72) “os Ativos da empresa (o que ela


possui) e o Passivo (as suas fontes de financiamento), podem ser
dívidas (obrigações) e o Patrimônio Líquido (o que foi fornecido
pelos proprietários)”.

(ASSAF NETO, 2009)

Você sabe o que é Ativo e Passivo?

Clique a seguir e entenda cada um deles.

Ativo – É composto pelos bens e direitos da empresa, ou


seja, no ativo é demonstrado tudo aquilo (de tangível) que a
empresa possui, independente da sua natureza (numerários,

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aplicações financeiras, valores a receber, estoques, equipamentos
e edificações), obrigatoriamente estarão incluídos no Ativo.

Passivo – são registrados todos os deveres e obrigações da


organização. É tudo aquilo que a empresa tem como débitos ou
dívidas a serem liquidados, obrigatoriamente estarão registrados no
Passivo.

Ativo – tudo o que a Passivo – todos os


Patrimônio líquido:
empresa possui (bens compromissos e
ativos – passivos
e direitos) obrigações da
empresa

Veja o vídeo a seguir, que explica a composição do Ativo e do


Passivo.

“A finalidade da contabilidade é registrar, controlar e


demonstrar os fatos ocorridos no patrimônio, objetivando fornecer
informações sobre sua composição e variações, bem como sobre o
resultado econômico decorrente de gestão da riqueza patrimonial.”
(FRANCO, 1994, p. 22)

Franco (1994, p. 22) fala sobre os conceitos de balanço, no


qual é importante destacarmos outros fatores relevantes.

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Os critérios de lançamentos contábeis são denominados de
“partidas dobradas”, ou seja, os lançamentos sempre são feitos
duas vezes, um crédito e um débito.

A contabilidade também apresentada dados “congelados”, ou


seja, estáticos, pois apresenta informações de uma determinada
data. No entanto, mesmo estáticas, as informações ali contidas
certamente servirão de base para o conhecimento econômico e
financeiro de uma empresa.

É importante ressaltar que a contabilidade pode e deve se


tornar um importante instrumento de gestão que oriente a gestão da
empresa no curto, médio e longo prazo.

Dentro dos conteúdos apresentados nessa primeira parte,


descreva quais são os Ativos (bens e direitos) que geralmente uma
empresa possui e também quais são os Passivos (obrigações) que
a empresa precisa honrar.

Equação Contábil e Principais Contas:


Ativo, Passivo e DRE

Após a conceituação desses dois macrocomponentes do


balanço, é possível apresentar a principal equação contábil.

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Nessa fórmula pode ser feita a seguinte leitura: a soma de
todos os Ativos é rigorosamente igual à soma de todos os
Passivos, acrescidos do Patrimônio Líquido.

Outra forma de leitura que também pode ser feita: o


Patrimônio Líquido é a diferença entre a soma dos Ativos e a soma
de todo o endividamento junto a terceiros, ou seja, tudo aquilo que a
empresa tem, menos tudo aquilo que a empresa deve – a diferença
é o Patrimônio Líquido.

Tanto os Ativos como os Passivos terão desdobramentos em


suas contas, conforme ilustrados na fórmula apresentada
anteriormente.

 Ativo Circulante – são registrados, além dos valores disponíveis


em dinheiro no caixa e no banco (numerários na conta corrente
ou aplicações de curto prazo), também todos os Ativos que se
transformarão em dinheiro no prazo de até um ano, ou seja, em
até 360 dias. Esses valores, basicamente, são compostos por
valores a receber (vendas a prazo) e estoques (matéria-prima,
produtos em elaboração e produtos à venda).

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 Ativo Realizável a Longo Prazo – estão registrados todos
aqueles ativos que se transformarão em dinheiro em um prazo
maior que 1 ano, por exemplo: vendas parceladas pela empresa
(com recebimentos) em mais de 12 parcelas.

 Ativo Permanente – estão registrados os ativos de natureza fixa.


São os investimentos realizados em ativos de natureza
imobilizada.

Veja o vídeo a seguir e acompanhe, detalhadamente, a


divisão das contas do Ativo.

É por meio do funcionamento e da utilização desse grupo de


ativos que é gerado o faturamento da atividade operacional para a
empresa. Nos ativos permanentes também são registradas toda a
estrutura imobilizada, como: prédios, estruturas, veículos, máquinas
e equipamentos.

Além dos ativos fixos estão registrados os investimentos


realizados em outras empresas e, também, os ativos diferidos.

Assim, encerra-se a apresentação do detalhamento das


principias contas do Ativo.

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É importante destacar que o Ativo Circulante é chamado de
AC, o Realizável a Longo Prazo, de RLP e o Ativo Permanente de
AP.

 Passivo Circulante – estão reconhecidas todas as dívidas com


vencimento em até um ano, onde podem ser citados: os valores a
pagar junto a fornecedores, a folha de pagamento dos
funcionários, os impostos e os financiamentos bancários, enfim,
todas as dívidas que vencerão em até 360 dias.

 Passivo Exigível de Longo Prazo – são registradas todas as


contas a pagar com prazo acima de um ano.

 Patrimônio Líquido – estão registrados os valores pertencentes


aos proprietários da empresa, reservas de capital, fundos de
reserva e resultados do exercício.

O vídeo a seguir detalha melhor as contas do Passivo. Vamos


conferir!

Outro aspecto relevante que pode ser observado no Balanço


Patrimonial diz respeito à ordem de transformação em dinheiro (no
Ativo) e a ordem de pagamento (no Passivo).

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Este aspecto, também, é demonstrado na figura a seguir,
onde a seta ao lado do Ativo indica que as contas do Ativo
Circulante irão transformar-se em dinheiro mais rapidamente que
aquelas de outros grupos.

Tanto é verdade que os ativos de natureza permanente


somente irão se transformar em dinheiro quando forem, se
necessários, vendidos.

(Desdobramento das contas do Ativo e do Passivo, de Iudícibus e Marion, 2000, p. 43)

Outro aspecto relevante que pode ser observado no Balanço


Patrimonial diz respeito à ordem de transformação em dinheiro (no
Ativo) e a ordem de pagamento (no Passivo).

Existe uma linha (imaginária) que destaca que as contas mais


no início possuem maior liquidez em relação às demais. Já no
Passivo as contas que têm data de vencimento antes também são
destacadas das demais.

O mesmo ocorre nos passivos, as contas circulantes deverão


ser pagas em prazo menor do que as do Exigível de Longo Prazo.

Quanto ao Patrimônio Líquido, o cotista ou o acionista,


teoricamente, só receberão os valores se, eventualmente, saírem

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da empresa ou a empresa encerrar as suas atividades e os
proprietários receberem os valores investidos.

Agora, você verá o detalhamento de outra peça contábil


denominada Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).

DRE

Receitas Totais
Receitas Líquidas
CMV - Custo da Mercadoria Vendida (-)

Margem Bruta
Despesas Operacionais (-)

Margem Operacional

Resultados Financeiros

Impostos sobre Resultado (-)

Lucro Líquido

A DRE é um demonstrativo contábil que deve ser apresentado


na forma dedutiva, apurando-se as receitas, as despesas, os
ganhos e as perdas, demonstrando exatamente o lucro ou o
prejuízo líquido do exercício.

As receitas e as despesas são apropriadas pelo regime de


competência, ou seja, em cada mês que ocorreram, diferentemente
das contas de ativos e passivos que são contas totalizadoras
(saldos).

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A conta inicial da DRE sempre será o valor da receita bruta de
vendas (o maior de todos os valores), sendo que desse item são
deduzidos os descontos, as devoluções e os impostos incidentes
sobre as receitas, totalizando o valor da receita líquida de vendas.

O Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) representa o valor


gasto pela compra dos produtos que comercializa. Esse valor é
apurado junto com os controles de estoque. A diferença entre a
receita e o CMV resulta na Margem Bruta.

Despesas operacionais são aquelas pagas para vender


produtos e administrar a empresa. São classificadas conforme sua
natureza. Pode-se citar como despesa operacional: aluguel,
telefone, água, luz, propaganda, entre outras.

Assim, quando se reduz do valor da margem bruta todas as


despesas, obtém-se a margem operacional (incluindo o resultado
financeiro), e a dedução dos impostos resulta no lucro líquido.

Para entender melhor a DRE, veja o vídeo a seguir.

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Histórico da Análise de Balanço no Brasil

Abordando um pouco a história da análise de balanço no


Brasil, até o final dos anos de 1960, era uma ferramenta pouco
utilizada, sendo que nesse ano foi criada a Serasa, instituição que
passou a trabalhar com análise de balanços.

Na década de 1990, a Serasa começou a expandir sua


atuação, fornecer informações e análises para todos os segmentos
da economia e para empresas de todos os portes.

Boa parte da evolução ocorrida na Serasa deve-se à


estratégia adotada sobre as micro, pequenas e médias empresas,
as quais necessitam de informações seguras para decisões de
crédito, antes privilégio somente de grandes corporações.

Para saber mais sobre a atuação do Serasa no Brasil, assista


ao vídeo a seguir, que mostra os diversos segmentos dessa
empresa.

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Faça uma pesquisa sobre o autor, e aprofunde as ideias
apresentadas nesta aula:

IUDÍCIBUS S.; MARION J. C. Curso de Contabilidade para


não Contadores. São Paulo: Atlas, 2000. 282 p.

Informações Contábeis e Análise Financeira

Os ativos são considerados para aonde são destinados os


recursos.

Essas aplicações podem ser feitas em diversos tipos de


ativos. Ativos com alta liquidez (caixa, banco e aplicações
financeiras) ou até ativos de giro mais lento, ou mesmo em ativos
fixos.

Os passivos são considerados como fontes de recursos, ou


seja, a origem.

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Assim, todos os passivos irão, de certa forma, financiar os
ativos. Esses passivos, sendo originados com juros baixos e prazos
mais longos, são relevantes para o crescimento da empresa.

A partir de agora serão apresentadas algumas composições


entre as contas de fontes (passivos) e de aplicações (ativos).

Nem sempre será possível manter um equilíbrio entre os


prazos (circulante e não circulante) dos dois lados do balanço.

No exemplo a seguir percebe-se que o volume de fontes


circulantes são maiores que as aplicações de mesmo período. O
mesmo acontece quando se observa a longo prazo. Já em relação
às aplicações permanentes, observa-se que as aplicações são
maiores que as fontes.

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Detalhando um pouco mais o nosso exemplo, verifica-se que
a empresa tem um Passivo (fontes) maior no curto prazo do que o
volume de ativos (aplicações). Em outras palavras, a empresa não
dispõe de recursos suficientes para honrar todas as dívidas.

Os passivos são fontes, mas também precisam ser pagos.


Nesse exemplo, a empresa vai apresentar uma liquidez de ativos no
curto prazo de R$15 enquanto que o volume de pagamentos é de
R$18, ou seja nesse mesmo período faltarão recursos.

Outro ponto é em relação ao Ativo Permanente que atingiu o


volume de R$ 60.

Como essa empresa atingiu esse volume?

Observando o lado das fontes fica claro que estes ativos


foram financiados por capital próprio (PL) e por empréstimos de
terceiros (ELP).

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Assim, a empresa conseguiu esse volume de investimentos
tendo recursos a pagar no longo prazo. Esses valores irão vencer,
pois são fontes de terceiros de longo prazo.

Será que a empresa terá recursos para honrar essas dívidas


quando vencerem?

Você pode aprofundar o seu conhecimento assistindo ao


vídeo, que permite uma melhor visão financeira do Balanço.

Vamos ver outro exemplo...

Agora é possível observar que a composição dos ativos e


passivos é diferente. A empresa não possui ativos (aplicações) a
longo prazo; existem apenas ativos circulantes e ativos
permanentes.

Todo o volume de recursos de fonte própria (PL) é mais que


suficiente para investir nos ativos imobilizados e ainda sobram
recursos para disponibilizar nos ativos circulantes (giro mais rápido).

Outro detalhe é que o Ativo Circulante é suficiente para pagar


todos os passivos.

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Análise Vertical e Análise Horizontal

As análises horizontais e verticais são análises comparativas


para avaliar, percentualmente, contas e períodos diferentes de
Balanço.

Na análise vertical do balanço, calcula-se a porcentagem de


cada valor em relação a uma conta totalizadora de ativos, que pode
ser a conta circulante, longo prazo, permanente e também a relação
com o ativo total.

Já na análise horizontal o objetivo é mostrar a evolução de


cada conta ao longo de vários períodos, a base é a evolução de
cada conta de demonstrações financeiras em relação à
demonstração anterior, geralmente com um período anterior.

Análise vertical (dentro do Análise horizontal


período) (comparativo entre
períodos)

Análise horizontal
A análise horizontal é aquela que compara uma mesma conta
das demonstrações contábeis (balanço ou DRE) em vários
períodos, visando apresentar uma tendência de evolução por meio
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de suas variações. A partir dessas apurações pode-se analisar e
estudar as possíveis alterações.

O entendimento da análise horizontal se faz entre os valores


de uma mesma conta ou grupo de contas, em diferentes exercícios
sociais. É basicamente um processo de análise temporal,
desenvolvido por meio de índices e percentuais.

A análise horizontal pode ser efetuada em relação a um


período-base (análise horizontal encadeada) ou em relação ao ano
anterior (análise horizontal anual).

Quatro segmentos podem ser considerados básicos no estudo


comparativo da evolução horizontal:

1. Evolução dos ativos.

2. Evolução do Ativo Permanente produtivo.

3. Evolução da estrutura de capital.

4. Evolução dos custos e despesas.

A seguir você verá um exemplo prático de uma tabela de


análise horizontal.

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Análise vertical
Demonstra como cada conta se relaciona com um valor geral
de base.

A análise vertical compara itens diferentes, identificando suas


variações, dentro de uma mesma demonstração contábil, como por
exemplo, a análise interna do ativo circulante.

Por meio de percentuais, pode-se apurar qual a participação


de cada conta em cada grupo contábil. Exemplo: Caixa representa
30% do ativo circulante, Bancos 25% e Duplicatas a receber 45%.

Dessa forma, a análise vertical pode ser feita nos grupos que
compõem os demonstrativos de um período, demonstrando-se a
variação de percentual entre os momentos analisados.

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A análise vertical também é vista como um processo
comparativo, expresso em porcentagem, que se aplica ao se
relacionar uma conta ou grupo de contas.

O totalizar da conta principal será os 100% e as contas que


compõem deverão, no somatório, atingir também os 100%.

Veja, a seguir, um exemplo de análise vertical.

Para complementar os seus conhecimentos sobre a estrutura


do Balanço Patrimonial de uma empresa, assista ao vídeo a seguir.

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1. No exercício a seguir, a empresa possui uma situação
equilibrada entre fontes e aplicações?

2. Observe os dados apresentados na tabela a seguir.

Faça a análise horizontal, preenchendo as colunas em


branco.

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Agora, faça a análise vertical, com base nos dados
apresentados.

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Referências

ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque


econômico-financeiro. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

GITMAN L. J. Princípios de administração financeira. 7. ed. São


Paulo: Harbra, 1997.

IUDÍCIBUS S.; MARION J. C. Curso de contabilidade para não


contadores. São Paulo: Atlas, 2000.

MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem


básica e gerencial. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003.

PESTANA A. O.; JUNIOR J. H. P.; FRANCO S. P. C.


Controladoria de Gestão: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1995.

ROSS, A. S.; WESTERFIED, R. W.; JAFFE J. F. Administração


financeira: corporate finance. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

SANTI FILHO A. de; OLINQUEVITCH J. L. Análise de balanços


para controle gerencial. São Paulo: Atlas, 1987.

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