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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Engenharia da Qualidade
2ª parte
GPD - Gerenciamento
pelas Diretrizes
Bibliografias
Prof. Welton Sthel Duque
Significado e definição
HOSHIN KANRI =
Gerenciamento pelas Diretrizes
DIREÇÃO EXECUÇÃO
É a ferramenta usada para implementar a Gestão
pela Qualidade Total (GQT)
Forma de gerenciamento que dissemina as metas e
as medidas necessárias de alcance (das metas), por
todos os setores e níveis da empresa
Fornece, através de fatos e dados, uma estrutura
para mover toda a empresa na direção desejada
Gerenciamento Pelas Diretrizes
Prof. Welton Sthel Duque
Completa assimilação da
dinâmica e dos objetivos do
ciclo PDCA
Conhecimento dos
processos de gerenciamento
voltado às atividades de
melhoria dos produtos,
processos, empresa e
pessoas
Aplicação do gerenciamento das
Prof. Welton Sthel Duque diretrizes
Conhecimento e prática na
utilização das ferramentas de
qualidade, usadas no
diagnóstico e na solução dos
problemas
Comprovação da existência
de recursos para revisar e
mudar os processos de
trabalho (abordagem por
processos da Qualidade)
Artes Gerenciais x Artes Marciais
Prof. Welton Sthel Duque
* DIFERENÇA
ANÁLISE
Nível de Resultado
Situação
da Empresa
Atual
* Meta atingível pelo
Busca das causas que
impossibilitam o atingimento
* gerenciamento
da rotina
Prazo
Medidas de rompimento
Tempo
* com a situação atual
(breakthrough)
Melhoria em produtos e
processos existentes
Desdobramento das
Novos produtos, novas medidas
Novos processos,
Novas tecnologias GERENCIAMENTO
Fonte: Adaptado de Campos (2013) PELAS DIRETRIZES
Gerenciamento pelas Diretrizes
Prof. Welton Sthel Duque
O Gerenciamento pelas Diretrizes é um sistema de
gerenciamento voltado para a solução de problemas
relativos aos temas prioritários de uma organização
A Alta Administração determina as diretrizes e lidera a sua
implantação, promovendo desdobramentos de metas (atingir)
e medidas (fazer) a serem atingidas e executadas por todos
os níveis gerenciais
Quando as exigências do mercado ou o desempenho dos
concorrentes crescem mais que a capacidade de melhorias
alcançáveis pelo gerenciamento da rotina, então se faz
necessário introduzir o gerenciamento pelas diretrizes,
para dar resposta a estes desafios
É um método projetado para captar e concretizar os
objetivos estratégicos, as perspectivas futuras, e
desenvolver os meios para transformá-las em realidade.
Gerenciamento pelas Diretrizes
Prof. Welton Sthel Duque
Gerenci
a- Gerenciame
nto da Administr
mento Rotina do a-ção
Trabalho do Estratégi
pelas dia-a-dia
Diretriz ca
(GRD)
es
Transformar as estratégias da
organização em realidade
Me Med Dire
ta idas triz
Gerenciamento da Rotina e
Prof. Welton Sthel Duque Gerenciamento pelas Diretrizes
A base do trabalho de uma empresa é o gerenciamento da
rotina do trabalho do dia a dia (GRD)
O gerenciamento da rotina é a atividade que busca a
manutenção (confiabilidade) e a melhoria incremental dos
resultados da empresa
Todo o faturamento da empresa advém desta atividade
O gerenciamento pelas diretrizes só alcança a sua
eficiência máxima quando o gerenciamento da rotina está
amplamente entendido e praticado pela empresa
As duas atividades são conduzidas simultaneamente e se
relacionam através da padronização
Gerenciamento da rotina = melhorias incrementais
P
Estabelecer as
diretrizes para todos os
D
Executar as medidas
níveis gerenciais
prioritárias e
C
Verificar os resultados
suficientes
e graus de avanço das
A Analisar
medidas os desvios
Padronizar as boas
entre metas e
práticas
resultados (reflexão)
Quando um diretor ou gerente detecta uma meta não alcançada, é
implementadas
necessário que o responsável apresente uma reflexão (manutenção)
(análise)
Essa reflexão não pode se resumir em desculpas ou explicações rasas
Desculpas não garantem a sobrevivência de uma organização
A reflexão significa analisar fatos e dados, para se identificar as causas
dos desvios e apresentar as contramedidas de eliminação destas causas
O maior erro de um gerente é permitir que metas não atingidas fiquem
sem a devida reflexão
Se a escolha comum for deixar as análises dos desvios de lado (sem
reflexão), então é preferível não conduzir o gerenciamento pelas diretrizes
Aplicação do SDCA e PDCA
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S 1 Qualidade padrão,
custo padrão, etc.
Procedimento padrão:
P 1
2
Identificação do problema
Observação:
Descobrir as características
2 Roteiro para atingir importantes do problema (fenômeno)
a meta padrão Analisar:
3 Análise do processo (causas)
Plano de Ação:
4 Contramedidas às causas principais
D 3
Executar:
Cumprir o PADRÃO D 5
Executar:
O Plano de Ação
C 4
Verificar:
Resultados de acordo
com a meta padrão?
C 6
Verificar:
Confirmação de solução do
Problema
SIM NÃO
EFETIVO EFETIVO
? ?
NÃO SIM
A
Padronização
A
Corrigir:
5 Remoção dos sintomas 7 Eliminação definitiva das causas
Agir nas causas Definir novo ou revisar o padrão
Treinar no padrão
Reflexão:
8 Lições aprendidas e planos futuros
GPD = Orientação para Melhorias
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Gerenciamento A P
pelas Diretrizes C A S
D
C D
Manutenção
A S
A P C D
PADRONIZAÇÃO C D
Manutenção
A S
Trajetória da Melhoria C D
Gerenciamento da
Manutenção Rotina do Trabalho
do dia a dia
PDCA e Melhoramento Contínuo
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NÍVEL DO Gerenciamento pelas Diretrizes
RESULTADO Gerenciamento da Rotina
A P “PROCESSO EXISTENTE”
Gerenciamento da Rotina KAIZEN (novas pequenas
C D
melhorias)
A S
C D
A S
C D
INOVAÇÃO A P
“PROCESSO EXISTENTE” (breakthrough) C D
Manter o Padrão (S = Standard)
“NOVO PROCESSO”
(HOSHIN KANRI)
A P “PROCESSO EXISTENTE”
C D KAIZEN (pequenas melhorias)
TEMPO
BIG BANG Fonte: Campos (2013, p. 222) – Nota: Adaptado pelo Professor (2016)
Conceito de Diretriz
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Exemplos:
Aumentar a capacidade produtiva da empresa
Aumentar o EBITDA
PRODUTO B
PROCESSOS - MEIOS
META MEDIDAS
OBJETIVO MÉTODO
VALOR CAMINHO
PRAZO MEIOS
DIRETRIZ
PLANO = CONJUNTO DE MEDIDAS
Valor: em 50%
Metas
Produtos
Q
satisfação Qualidade
dos clientes, ausência de
defeitos, qualidade dos processos,
C
atendimento, etc.
Custo
Custos de fabricação, custos
intermediários, custos de compras,
E
preços de venda, etc.
Entrega
condições de entrega do produto certo,
no local certo, na quantidade e no
prazo certo
Pessoas
M Moral
satisfação, clima organizacional,
motivação, desenvolver habilidades,
S
equilíbrio entre casa e trabalho
Segurança
segurança física das pessoas
(empregados e clientes)
Metas
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Exemplos de metas:
Aumentar a produtividade em 12% até dez/2009
DIRETRIZ
MEDIDAS + METAS
Reflexão do Falconi
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Meta
Medidas
1 - Reduzir o custo fixo
2 - Reduzir o custo variável
3 - Aumentar a disponibilidade dos equipamentos
4 - Aumentar as vendas
Detalhamento do 1º
Metas concretas, Conjunto de
ano dos planos de
Plano Anual longo e médio
planos de ação e MEDIDAS prioritárias
orçamento anuais do ano
prazos
INDG: Instituto de
Desenvolvimento
Gerencial
Premissas para o GPD
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Boas competências
Bom gerenciamento Bom
em solução desistema de
da rotina do coleta e análise de
problemas
trabalho
Firme do dia-a-dia informações
Educação e
comprometimento
treinamento das
da alta
pessoas
administração
Gerenciamento
pelas Diretrizes
CHEFE
DEPARTAMENTO GERENTE
PROJETISTA
SOFTWARE PROJETO
Desdobramento de Diretrizes
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Exemplos:
Itens de controle de Qualidade:
Índice de entregas realizadas fora do prazo
Itens de controle de Custo:
Custo variável unitário de fabricação
Itens de controle de Entrega:
Índice de entregas realizadas fora do prazo
Índice de entregas com quantidade errada
Itens de controle de Moral
número de sugestões de melhorias apresentadas pelas equipes
percentual do efetivo que participa de grupos de CCQ (itens proativos)
Itens de controle de Segurança:
Número de acidentes de trabalho (por tipos e gravidades)
Índice de Turn-over de equipes
Índice de absenteísmos
Índice de acidentes de produtos com os clientes
Desdobramento de Diretrizes
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Processo
do Processos do
1 Processos do Diretor 1
Presidente Itens de 3 Gerente do Diretor
controle do A 3
REDUZIR 8% A
Diretor 1 CONSUMO AUMENTAR 5%
DE ENERGIA B DA
PRODUÇÃO B
Item de A A
controle (IC) REDUZIR 10% REDUZIR 8%
MANUTENÇÃO DOS
do Presidente CORRETIVA B ESTOQUES B
AUMENTAR O
RESULTADO
LÍQUIDO EM 12%
A
AUMENTAR 5% REDUZIR AS A
DO MERCADO HORAS
Itens de INTERNO EXTRAS EM
B
Verificação 25% B
Itens de
(IV) do
controle do
Presidente AUMENTAR 20% A
Diretor 2 DO MERCADO
EXTERNO Item de Controle
B
do Gerente B do
2 4 Diretor 4
Meta e
Fórmula de cálculo Unidade Meta Plan
Produto Item de Controle Dono 200X 200X Real até Jan Fev
do IC medida 200X Real
à data
- Plan
- Real
- Plan
- Real
- Plan
0
- Real
- Plan
- Real
IC crítico!
Produto crítico!
Monitoramento dos Resultados
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Gráfico de Acompanhamento
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Custos da Qualidade
STIEVANO, André Bortolaso; HUNG, Cicely; NACCARATO, João Paulo H. Gestão e mensuração de custos e benefícios da
qualidade. Disponível em: <http://www.erudito.fea.usp.br/portalFEA/Ferramentas/Busca/BuscaResultado.aspx >. Acesso em: 20
mar. 2016.
Custos de Qualidade
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Joseph Juran
Joseph Juran
Edward Deming
Zero defeitos
É desnecessário avaliar Custos de Qualidade
Não gaste com inspeções, gaste com fazer perfeitamente
A qualidade deve ser inserida na fonte, no princípio de tudo
14 Pontos de Deming
Philip Crosby
Custo minimizado por “fazer direito na primeira vez”
Custos da Conformidade vs. Não-Conformidade
Não existem problemas com qualidade
Existem problemas que geram falta de qualidade
Grade de Maturidade da Gestão da Qualidade
Classificação dos Custos da Qualidade
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Custos Voluntários
(Da Qualidade)
Prevenção
Avaliação
Custos Involuntários
(Da Não-Qualidade)
Falhas Internas
Falhas Externas
Custos escondidos:
Vendas perdidas
Indisponibilidades operacionais
Receitas cessantes
Desperdício com estoques
Perdas por furtos
Descontrole financeiro
Atrasos na entrega
Equipes com moral baixa
Perdas de imagem da empresa
Reclamações não atendidas
Perdas de clientes (churn-out)
Custos Escondidos
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Custos Avarias
Falhas
invisíveis
Atrasos
Decisões
precipitadas
Perda de
credibilidade
Descontos por
Horas danos
extras
Demora
Perda de
clientes Q
$
no "setup"
Stress
das máquinas
Maus
contratos
Expedição
errada
Restrições de
fornecedores
Implantações
Hábitos incorrectas
ruins
A luta pela sobrevivência
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"Não adianta tapar o sol com a peneira. Muito
embora estejamos conscientes dos graves
problemas do País, nossa experiência nos
mostrou que somos gerencialmente
incompetentes. As empresas brasileiras
estão perdendo de 20 a 40% do seu
faturamento em problemas internos! Essas
perdas, já avaliadas em várias empresas
brasileiras, são representadas por descontos
nas vendas por má qualidade do produto,
perdas de produção por paradas de
equipamento, excesso de estoques, excesso de
consumo de energia, refugos por qualidade,
retrabalhos de toda natureza, erros no
faturamento, etc." (CAMPOS, 2014, p. 49, grifo
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: nosso).
controle da qualidade total no estilo
japonês. 9. ed. Nova Lima: Editora Falconi, 2014. 286 p.
Custos da Qualidade
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PREVENÇÃO MARGEM
AVALIAÇÃO
PREVENÇÃO
AVALIAÇÃO
FALHAS
FALHAS
15% Prevenção
10% 2.9%
7%
6.1%
4.1% 1.4% 4,5%
5% 1.7%
2.0% 0.4% 0.3%
0.6%
2.9% 1.5%
1.8% 2.5%
3.2%
2.3%
1.2% 1.2% 1.2%
0%
Antes da TQM Inspeção Controle Garantia TQM
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Portanto,
Condições de E do produto
ENTREGA
entrega
ou serviço
M
MORAL
Satisfação das pessoas
S
SEGURANÇA
Segurança física das pessoas
TQC
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Qualidade Aprendizagem
Total organizacional
Sistemas da
Qualidade
Reflexão sobre os
Problemas
Ferramentas da
Qualidade
Controle Estatístico
Estratégia da de Processos
Qualidade
Padronização de
procedimentos
Pontos Importantes
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TRILOGIA DE JURAN
Controle de Qualidade Total
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Planejamento Estratégico
Mudanças no ambiente externo
Diretrizes
Resultados do passado
Fatos e dados concretos
Gerenciamento
pelas Diretrizes
Gerenciamento Gerenciamento
Funcional Interfuncional
• Gerenciamento da Rotina • Gerenciamento pelas Diretrizes
• Estabelecimento de padrões • Estabelecimento das diretrizes
• Manutenção de padrões • Desdobramento das diretrizes
• Melhoria de padrões • Controle das diretrizes
Controle de Qualidade Total
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Liderança da Empresa
• olhar para fora e para futuro
• tempo dedicado à busca da
sobrevivência
Conselho
Ênfase Gerência
Unidade Gerencial
Interfuncional
Presidente Básica
• “microempresa” com
Diretrizes Diretores autonomia
• Supervisor treinado
Gerentes para gerenciar
• funciona como o
“presidente”
Ênfase Gerência da
Rotina do Trabalho
Supervisor Coordenador
STAFF STAFF
Descrição Situação e
da função tendência
(gerenciar a rotina) dos concorrentes
Metas do
próprio
gerente
Sistemas de Gestão da
Qualidade - SGQ
Sistemas de Gestão da Qualidade
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Nas empresas, são chamados de SGQ's ou, também, de Sistemas
da Qualidade
Sistema: conjunto de pessoas, normas, procedimentos, controles,
Fonte: http://www.totalqualidade.com.br/2013/01/definicao-da-politica-da-qualidade-e.html
SGQ e 5W2H
Prof. Welton Sthel Duque Pergunta
Significado
Pergunta instigadora
Direcionador
What?
O quê?
O que deve ser feito?
O objeto
Who?
5W2H Quem?
Quem é o responsável por fazer?
O executor
Where?
Onde?
Onde deve ser feito?
O local
When?
Quando?
Quando deve ser feito?
O tempo
Why?
Por quê?
Por que é preciso fazer?
Contribuição O motivo
do Prof. Welton: How?
O "whom" existe na Como?
Como será feito?
prática, mas não O método
está formalmente How much?
Quanto?
descrito na literatura Quanto vai custar?
O valor
que fala sobre a
ferramenta 5W2H
Whom?
Para quem?
Para quem será feito?
O cliente