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FERRAMENTAS

DA
QUALIDADE
“Nada existe de permanente a
não ser a mudança.”

Eráclito
SOCIEDADE EM
CONSTANTE MUDANÇA

A instabilidade é dada por dois


motivos:
 A GLOBALIZAÇÃO
 O CURTO CICLO DE VIDA DE
TUDO
MUDANÇA EM
ORGANIZAÇÕES

Mudanças de âmbito social cultural


político econômico
MUDANÇA EM
ORGANIZAÇÕES

Mudanças de âmbito
gerencial

Q
MUDANÇA EM
ORGANIZAÇÕES

Mudanças de âmbito
tecnológico
O MARCO DIVISOR

Um ponto de mutação

70
O CICLO DE VIDA DAS
MUDANÇAS

m5 m7
m1 m2 m3 m6
m4

70
O CONTEXTO DA MUDANÇA

As organizações são sobrecarregadas com


mudanças
As mudanças trazem em si conhecimento
 inovação tecnológica
 novas formas gerenciais
 contexto do mercado e da sociedade
Este conhecimento não pode ser ignorado
nas organizações
PERGUNTA-SE...

Como podem as organizações


??
sobreviver com saúde e
desenvolver-se em tal ambiente de
mudança?
...

Uma possível resposta (não a


única): algumas capacidades
essenciais precisam ser
desenvolvidas
CAPACIDADE ESSENCIAL

Conhecimento disponível no ambiente


Rastreamento e absorção de
conhecimento do ambiente
Fontes de conhecimento: mercado,
organizações de ensino e pesquisa,
fornecedores, concorrentes, governo,
comunidade, mídia, ...
CAPACIDADE ESSENCIAL

Competitividade no ambiente
Criação de conhecimento
Não basta ter uma ótima postura reativa
É preciso ter capacidade criativa
Auto-renovação criativa
CAPACIDADE ESSENCIAL

Nem todo conhecimento é relevante


A maioria do conhecimento precisa ser
processado
Sobrecarga de conhecimento gera
instabilidade
Capacidade de análise crítica do

conhecimen to
CAPACIDADE ESSENCIAL

As capacidades anteriores visam nada


além de...
Capacidade de ação efetiva na realidade
CAPACIDADES E HABILIDADES

1) Rastreamento e absorção de
conhecimento do ambiente
2) Criação de conhecimento
3) Análise e crítica do conhecimento
4) Ação efetiva na realidade
...são nada mais que capacidades ligadas à...
APRENDIZAGEM
MUDANÇA E APRENDIZAGEM

Ou seja, para enfrentar a


mudança é necessário
incrementar a
APRENDIZAGEM em
organizações.
SERÁ QUE QUALIDADE E
PRODUTIVIDADE SÃO
IMPORTANTES?
O QUE É QUALIDADE?
Atendimento das necessidades

Obrigação Não quebrar Adequação ao uso

Fácil de usar Atendimento no prazo

Preço adequado Confiança Conformidade

Um bom produto Satisfação das pessoas

Qualidade de vida Modismo

Bonito, gostoso, perfeito... Durabilidade


Definições de Qualidade

“Qualidade é um julgamento feito pelos


clientes ou usuários de um produto ou
serviço; é o grau em que clientes ou
usuários sentem que o produto ou serviço
excede suas necessidades ou expectativas.”
(Gitlow, Planejando a qualidade, a Produtividade a Competitividade )
Clientes da Qualidade

CLIENTES INTERNOS

A
EMPRES

FORNECEDORES CLIENTES

SOCIEDADE ACIONISTAS
Clientes da Qualidade

JTEKT
MPs
Energia
Informações
Cliente
Externo
Fornecedor Cliente
Dimensões da Qualidade

SOBREVIVÊNCIA
SOBREVIVÊNCIA
DA
DAEMPRESA
EMPRESA
SATISFAÇÃO TOTAL DO CLIENTE

MEIO AMBIENTE
INTRINSECA

SEGURANÇA
QUALIDADE

ENTREGA
CUSTO

QUALIDADE
TOTAL

MORAL
O QUE É PRODUTIVIDADE?
O que é Produtividade?

CONCEITO RESTRITO DE
PRODUTIVIDADE

Atenção concentrada no
resultado
O que é Produtividade?

CONCEITOS ERRADOS SOBRE


PRODUTIVIDADE

Produtividade
equivale a produção

Produtividade é
somente a busca da
eficiência
O que é Produtividade?

Fazer as Fazer
Coisas Certo as
Certas Coisas

++
Produtividade

Produtividade é uma atitude da mente que busca atingir


melhorias contínuas nos sistemas e nas práticas que
traduzem as atitudes em ações.
Isto pode ser feito através de:

•nós mesmos - novos conhecimentos,


competências, disciplina e esforços
(individuais e de equipe).

•nossos trabalhos - melhor gerenciamento


nos métodos, redução de custos, de prazos,
melhores sistemas e tecnologia.
CONTROLE

ROTINA MELHORIAS

• Manter obediência aos • As melhorias são


padrões sempre feitas a partir
• Atuar metodicamente da situação vigente e
na causa fundamental por etapas (como numa
dos problemas para escada)
garantir que não haverá
reincidência

PREVISIBILIDADE COMPETITIVIDADE
Análise de
Processo SISTEMA DE PLANEJAMENTO
E PADRONIZAÇÃO
SOLUÇÃO DE Bloqueio
PROBLEMAS E
MELHORIAS Não
OK?

Situação Sim
Anormal Alteração
(Padrão do Padrão
Estabelecido) A P/S

SISTEMA DE VERIFICAÇÃO C D
EXECUÇÃO CONFORME
Item de SISTEMA DE PLANEJAMENTO
Controle Situação E PADRONIZAÇÃO
Normal
Situação Tempo

Anormal
(Padrão não
Obedecido)

TREINAMENTO NO TRABALHO
(Manual de Treinamento)
A P EXCELÊNCIA
C D
A S PADRÃO
C D

A P PADRÃO
C D
FERRAMENTAS
FERRAMENTAS DA
DA
QUALIDADE
QUALIDADE

As ferramentas da qualidade são métodos analíticos


largamente utilizados para a melhoria de processos
e solução de problemas em qualidade.

O uso dessas ferramentas possibilita objetividade e


clareza no trabalho e, fundamentalmente, a
“administração através de fatos”, ao invés de
opiniões.
FERRAMENTAS
FERRAMENTAS DA
DA
QUALIDADE
QUALIDADE

As ferramentas da qualidade, portanto, são


utilizadas para observar, gerenciar e medir fatos
e dados na busca da melhoria e na solução de
problemas em processos.
BRAINSTORMING
BRAINSTORMING

A tradução mais comum é “tempestade de idéias”,


que é uma técnica utilizada por grupos de
trabalhos ou times da qualidade para encorajar a
geração, esclarecimento e avaliação de uma lista
de idéias, problemas ou tópicos, de forma criativa
e rápida, a respeito de um determinado assunto.
A ênfase é na quantidade de idéias
e não na qualidade.
BRAINSTORMING
BRAINSTORMING
1) Estruturado: nesta forma, todas as pessoas
do grupo devem dar uma idéia a cada rodada
ou “passar” até que chegue sua próxima vez.
Isso obriga até mesmo os tímidos a
participarem, mas pode até criar alguma
pressão sobre as pessoas.
BRAINSTORMING
BRAINSTORMING
2) Não-estruturado: nesta forma, os membros
do grupo simplesmente dão as idéias conforme
elas surgem em suas mentes. Isso tende a
criar uma atmosfera mais relaxada, mas
também há risco de dominação pelos
participantes mais extrovertidos.
BRAINSTORMING
BRAINSTORMING

Quando utilizar?
 Para identificar problemas.
 Para estratificar um problema (identificar as
causas de um problema).
 Para definir e desenvolver um projeto de
melhoria.
 Para elaborar um plano de ação.
BRAINSTORMING
BRAINSTORMING

Como se faz ?
 Formar um grupo de no máximo 12 participantes.
 Orientar sobre a origem e o motivo do encontro.
 Nunca criticar idéias.
 Escrever num flip-chart ou quadro todas as idéias.
 A exposição das idéias a todos, ao mesmo tempo,
evita desentendimentos e serve de estímulo para
novas idéias.
BRAINSTORMING
BRAINSTORMING
• Todos devem concordar com a questão ou
então esta deve ser repensada. Reescrever a
nova redação.
• Escrever as palavras do participante. Não
interpretar.
• A geração de idéias deverá ter duração de 5
a 20 minutos, no máximo, por assunto.
BRAINSTORMING
BRAINSTORMING
Fases:
1) Fase de geração: onde o líder esclarece o
assunto a ser abordado, escreve-o num flip-
chart ou quadro, lista as idéias apresentadas,
até não surgir mais nenhuma.
2) Fase de classificação: onde o grupo faz uma
revisão da lista, para se certificar que todos
entendem cada item da mesma forma e para
condensar/eliminar duplicações.
BRAINSTORMING
BRAINSTORMING

3) Fase de avaliação: na qual o grupo discute a lista e


procura eliminar itens sem importância ou fora de
escopo.

ITENS SEM
IMPORTÂNCIA
BRAINSTORMING

4) Fase de agrupamento de idéias: na qual o


grupo discute a lista e procura juntar as idéias
similares ou afins. Se necessário, o grupo pode
escrever uma nova frase que represente a idéia
geral das frases contidas em cada um dos
grupos.
O QUE É UM
PROCESSO

Conjunto de recursos e atividades


inter-relacionados que transformam
insumos em produtos, com repetibilidade e
feed-back.

PRODUTO
INSUMO TRANSFORMAÇÃO
REPETITIVO

Físicas, de
FEED-BACK localização e
transacionais
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)

OBJETIVO: Clarificar a relação entre o “efeito” (problema) e


todas as possibilidades de “causa” (primárias e secundárias) ,
que podem contribuir para esse efeito.

As causas são divididas em


“famílias”, podendo compreender
a mente-de-obra, métodos,
materiais, máquinas (4Ms) e, às
vezes, também medidas e meio
ambiente (6Ms).
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)

Quando utilizar?
1)Para mapear um processo;

2)Para definir itens de controle e


itens de verificação;

3)Para analisar as causas de um


problema;
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)

MATERIAIS
MATERIAIS MÁQUINA
MÁQUINA MEDIDA
MEDIDA

ITEM DE
CONTROLE

EFEITO

MENTE-DE-OBRA
MENTE-DE-OBRA MÉTODO
MÉTODO MEIO
MEIO AMBIENTE
AMBIENTE

ITEM DE VERIFICAÇÃO
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)

COMO UTILIZAR PARA


MAPEAR UM PROCESSO?
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)
Como utilizar para mapear um processo?

1) Construir o esqueleto do diagrama de causa e efeito, com os


seguintes campos: processo/problema (cabeça do peixe), e os 4 M ou
6 M se preferir.
2) Definir o processo a ser pesquisado e preencher no campo
reservado ao processo/problema (cabeça do peixe) com o resultado
esperado pelo mesmo;
3) Levantar todas as possíveis causas/elementos do processo
relacionando em cada um dos 4 M ou 6M se preferir (alocar nas
respectivas espinhas do peixe)
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)
O que descrever em cada M?

• Matéria-prima – listar todas os materiais e informações que se


transformam durante o processo.

• Máquina – Listar todos os equipamentos e ferramentas necessários,


estes elementos não se transformam durante o processo.

• Mente-de-obra – Descrever os cargos e pré-requisitos das pessoas que


participam do processo.

• Método – Listar todos os procedimentos e planejamentos necessários


para o atingimento do resultado esperado.
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)
O que descrever em cada M?

• Medidas – listar a quantidade de todos os materiais, máquinas e mente-


de-obra necessários para a consecução do resultado. Geralmente este
item é descrito no Método como especificações.

• Meio ambiente – Listar as condições do ambiente ideal. Por exemplo:


Arejado, iluminado, limpo, climatizado, etc.
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)

COMO UTILIZAR PARA


DEFINIR ITENS DE
CONTROLE E DE
VERIFICAÇÃO?
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)
Como utilizar para definir itens de controle e de verificação?
1) Pegar o diagrama utilizado para o mapear processo em
questão.
2) Definir como será medido o resultado esperado pelo processo
(cabeça do peixe) quanto a qualidade, custo, entrega, moral e
segurança. Estes serão os itens de controle;
3) Determinar as principais causas do processo relacionadas em
cada M que afetam diretamente os itens de controle definidos na
etapa anterior. Estes serão os itens de verificação;
Dimensões da
Qualidade

SOBREVIVÊNCIA
SOBREVIVÊNCIA
DA
DAEMPRESA
EMPRESA
SATISFAÇÃO TOTAL DO CLIENTE

MEIO AMBIENTE
INTRINSECA

SEGURANÇA
QUALIDADE

ENTREGA
CUSTO

QUALIDADE
TOTAL

MORAL
Item de
verificação do P Q R
diretor

REDUZIR 6% DE
DEFEITOS NO
PRODUTO "A"

Item de controle S T
do gerente "A"

Itens de Item de controle do chefe


verificação do do departamento S
gerente "A"
6

Departamento T
5

6% de redução dos defeitos


Meta do gerente "A" 4 s

3
R

2
Q

P (meta: -1,5%)
0
1,5 J F M A M J J A S O N D 100%
Meta do chefe do departamento "P"

(Este gráfico
será
15% de redução dos defeitos

acompanhado
1,0 na reunião do
gerente e
chefes de
departamento)

0,5

J F M A M J J A S O N D
TRANSFORMAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE EM ITENS DE CONTROLE

CARACT. DE QUALIDADE ITEM DE CONTROLE FÓRMULA


N. semanal de RC atendidas
1- Alta produção Índice de Produção (E)
N. semanal de RC recebidas

Custo operacional semanal


2- Custo operacional baixo Custo operacional/ RC atendica (C)
N. semanal de RC atendidas

N. sem. de RC atend. c/ espec. erradas


3- Acerto de especificações Índice de erro nas especificações (Q)
N. semanal de RC atendidas

N. sem. de RC atend. c/ prazos errados


4- Acerto de prazo de entrega Índice de erro dos prazos (E)
N. semanal de RC atendidas

N. sem. de RC entregues locais errados


5- Acerto de local de entrega Índice de erro dos locais (E)
N. semanal de RC atendidas

N. sem. de RC atend. C/ quant. erradas


6- Acerto de quant. entregue Índice de erros das qualidades (E)
N. semanal de RC atendidas
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)
O que descrever em cada M?

• Medidas – listar a quantidade de todos os materiais, máquinas e mente-


de-obra necessários para a consecução do resultado. Geralmente este
item é descrito no Método como especificações.

• Meio ambiente – Listar as condições do ambiente ideal. Por exemplo:


Arejado, iluminado, limpo, climatizado, etc.
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)
Como utilizar para resolver problemas?

1) Construir o esqueleto do diagrama de causa e efeito, com os


seguintes campos: problema/processo (cabeça do peixe), e os 4 M ou 6
M se preferir.
2) Definir o problema a ser pesquisado e preencher no campo
reservado ao problema/processo (cabeça do peixe)
3) Levantar todas as possíveis causas do problema/processo
relacionando em cada um dos 4 M ou 6M se preferir (alocar nas
respectivas espinhas do peixe)
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)
Como utilizar para resolver probelmas?

4) Pergunte a cada causa Por que isso acontece?. A cada idéia dada,
escreva como uma sub-causa, ramificando da primeira causa.
5) Pergunte a cada sub-causa Por que isso acontece?. A cada idéia
dada, escreva como uma sub-causa novamente, ramificando da
primeira sub-causa.
6) Repita os passos 4 e 5 ao menos até o quinto nível, ou quando não
for possível mais respostas.
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)

Análise das Causas Principais


• Mente-de-obra
Mente-de-obra:: atitude,
atitude, capacidade,
capacidade, treinamento,
treinamento, experiência,
experiência,
comunicação,
comunicação, visão,
visão, força,
força, fadiga,
fadiga, influências
influências externas...
externas...

• Material
Material:: especificação,
especificação, qualidade,
qualidade, quantidade,
quantidade, identificação,
identificação,
disponibilidade,
disponibilidade, fornecedor,
fornecedor, manejo,
manejo, tamanho,
tamanho, peso,
peso, inventário,
inventário, dimensão,
dimensão,
validade,
validade, limpeza,
limpeza, sortimento...
sortimento...
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)

Análise das Causas Principais


• Máquina
Máquina:: capabilidade,
capabilidade, ferramentas,
ferramentas, falha,
falha, manutenção,
manutenção, planejamento,
planejamento,
automação,
automação, lubrificação,
lubrificação, manejo,
manejo, teste...
teste...

• Métodos/Medição
Métodos/Medição:: processos,
processos, cálculo,
cálculo, regras,
regras, funções
funções para
para execução,
execução,
preparação,
preparação, contaminação,
contaminação, espera,
espera, seqüência,
seqüência, tempo
tempo desperdiçado,
desperdiçado, relação
relação
homem-máquina,
homem-máquina, transporte,
transporte, documentação...
documentação...
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)

Manutenção

Deficiente

Variação na
Máquina
Por rotação
Por deslizamento

Deterioração
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)
Armazenamento
Temperatura
Prazo de Validade
Umidade
Variação na
Matéria Prima
Controle de
Embalagem
Qualidade ruim
Carregamento
Fonte

Fornecedor Transporte
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)
Instrumento
Calibração

Manutenção

Variação na
Medida

Treinamento

Condições
Método Legais
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)

Condição Condição
Mental Emocional

Variação na
Mente-de-obra

Doença

Desconforto

Condição
Física
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)
Procedimento
Padrão de Operação Informação

Não tem Inconsistente


Confuso

Variação no
Método

Errada Desatualizado

Inexistente

Instrução Especificação
ou Desenho
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)

Relações
Humanas

Com Chefe
Com Subordinados

Com amigos
Variação no
Meio-Ambiente
Condições
Econômicas
Temperatura Chuvoso
Umidade Verão
Iluminação Inverno
limpeza
Condições Clima
de Trabalho
DIAGRAMA CAUSA-EFEITO
(Espinha de Peixe)
PROBLEMA: Alto consumo de combustível do veículo
Método Máquina

Uso incorreto Pressão não registrada


das marchas
Mistura rica Baixa pressão
Dirigir muito rápido Falha de audição dos pneus
Falta Projeto ruim
Rádio em alto
Sempre especificação
volume Difícil acesso
atrasado ao bico
Não escuto Ajuste do
Impaciência o motor carburador
Alto
consumo de
combustível
Combustível de baixa
octanagem Falta óleo
Manutenção
insuficiente Pouco $
treinamento Falta manual
$ Lubrificação
Desatenção Não sei imprópria.
Falta octanagem correta Não sei
conhecimento óleo correto
Direção Óleo
imprópria errado Não tenho
manual prop.
Mão-de-Obra Material
FLUXOGRAMA
O fluxograma é uma representação gráfica
de todos os passos que integram um
determinado processo, sob forma seqüencial
e de modo analítico.

Responsável
FLUXOGRAMA
O fluxograma é a forma mais completa
de visualizar processos, revelando fatos
despercebidos em outras formas de
apresentação.

No fluxograma, os passos da rotina são


ordenados de acordo com a seqüência
lógica de sua execução.
FLUXOGRAMA
OPERAÇÕES - o quadrado representa os diversos
passos que possam existir numa rotina

FLUXO DO PROCESSO – a seta é utilizada para


indicar o sentido e seqüência das fases do processo

DECISÃO – o losango é utilizado para determinar o


caminho a seguir no fluxo dentre as opções oferecidas

TERMINAL - representa o início ou o fim do processo


FLUXOGRAMA
DOCUMENTO - representa a entrada ou saída de
documentos em determinada operação e o número de
vias do mesmo

RESPONSABILIDADE - representa o responsável ou


Responsável
os responsáveis pela operação

CONECTOR DE FLUXO – é utilizada para indicar


conexões entre operações na mesma página

CONECTOR FORA DE PÁGINA – é utilizado para


conectar páginas do fluxograma
FLUXOGRAMA
Quando utilizar?
Para identificação de um processo global;

 Para identificação de processos

específicos.
FLUXOGRAMA
Como se faz?

 Definir a simbologia a ser utilizada.


 Selecionar um processo.
 Listar todas as etapas do processo selecionado;
 Identificar as operações executadas e os
responsáveis por sua execução;
 Elaborar o fluxograma utilizando a simbologia.
FLUXOGRAMA
Cuidados a serem tomados :

Deve-se construir um fluxograma


que reflita a realidade do processo.

 Deve-se definir claramente os limites


do processo a ser descrito.
 Não alterar o nível de detalhamento
ao longo das etapas do processo.
 Utilizar simbologia adequada.
FLUXOGRAMA
Exemplo: Fluxograma de cima para baixo - corte de cabelo
O carro
Precisa SIM NÃO Caminhe até o
está
Início cortar o
disponível? barbeiro
cabelo?

NÃO SIM

Dirija até o
barbeiro

Fim
O barbeiro NÃO
está
disponível?

SIM

NÃO
Veio de
Corte o cabelo Pague o barbeiro
carro?

SIM

Dirija e volte para


casa

Fim

Volte para casa


caminhando
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO

Utiliza-se a matriz de priorização para:

 Estabelecer prioridade de problemas a


serem resolvidos;
 Estabelecer prioridades das ações para
eliminação de causas de problemas;
 Estabelecer prioridades das ações de
melhoria.
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO

Esta ferramenta é freqüentemente utilizada


quando não se tem dados numéricos referentes
aos itens a serem priorizados.
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO
Matriz de Urgência, Viabilidade e Eficácia

A Matriz de Urgência, Viabilidade e Eficácia é


uma ferramenta comumente utilizada para a
priorização de atividades. O objetivo da matriz
é avaliar os itens conforme a sua Urgência (U),
Viabilidade (V) e Eficácia (E), pontuando os
itens de acordo com o grau de importância
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO
Como utilizar?
 Criar uma matriz com 6 colunas com os
seguintes tópicos: item, urgência,
viabilidade, eficácia, total, classificação.
 Preencher na primeira coluna da matriz com
os itens a serem priorizados.
 Na coluna "urgência", pontuar os itens
listados com os valores descritos na tabela 1
(tabela de pontuação), de acordo com o grau
de urgência.
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO

TABELA DE PONTUAÇÃO:

Val. Urgência Viabilidade Eficácia


1 Não tem pressa Não é viável Não apresenta resultados
3 Pode esperar um Pouco viável Apresenta algum
pouco resultado
5 Existe certa urgência Viável Medida eficiente
7 O mais cedo possível Bem viável Medida bem eficiente
9 Ação imediata Extremamente Extremamente eficiente
viável
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO
 Na coluna "viabilidade", pontuar os itens
listados com os valores descritos na
tabela 1 (tabela de pontuação), de acordo
com o grau de viabilidade.
5) Na coluna "eficácia", pontuar os
itens listados com os valores descritos na
tabela 1 (tabela de pontuação), de acordo
com o grau de eficácia.
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO
6) Após preenchidas as colunas "urgência",
"viabilidade" e "eficácia", preencher a
coluna "total". A coluna "total" é a soma
das pontuações dadas nas "urgência",
"viabilidade" e "eficácia" (Total = U +
V+E).
7) O item com o maior valor numérico na
coluna "total" terá a prioridade máxima,
recebendo a primeira colocação na
coluna "classificação", e assim por diante,
até que todos os itens listados na matriz
estejam classificados.
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO
Exemplo: a limpeza do prédio não está satisfatória
Fato: vidros das janelas sempre estão sujos

Item U V E Tota Class


Faltam itens de controle l
5 7 5 17 4fo.
Faltam critérios de limpeza 9 9 7 25 1o.
Faltam pessoas 5 3 5 13 5o.
Falta motivação dos funcionários 9 7 7 23 2o.
Falta equipamento adequado 7 7 7 21 3o.
A qualidade do material de limpeza empregado não 7 7 7 21 3o.
é boa
HISTOGRAMA
Por meio da organização de muitos dados num histograma, podemos
conhecer a população de maneira objetiva.
Analisar e entender o desempenho

35

30

25
Frequência 20

15
No de obs

10

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Valores
Classe/Categoria
TIPOS DE HISTOGRAMA

Padronizado Falta ajuste


TIPOS DE HISTOGRAMA
Um limite de expecificação
TIPOS DE HISTOGRAMA

Muita variação

2 métodos, pessoas,
fornecedor

Problema de medição, falha


COMO FAZER UM
HISTOGRAMA
1) Coleta de dados;
2) Encontrar o máximo e mínimo valor;
3) Fazer a classificação
O número de classes é preferível entre 6 ~ 15;
O tamanho da classe (W) é normalmente
determinado como a fórmula a seguir;
W=(Xmáx - Xmín) / 10
4) Faça as classes colocando W no intervalo;
5) Conte o número de dados que pertencem a
cada classe e faça uma tabela de freqüências;
6) Faça um gráfico onde as classes ficam no eixo
horizontal e as freqüências no eixo vertical;
EXEMPLO
Fazer o histograma dos seguintes dados;
Data X1 X2 X3 X4 X5
08/Ago 854 844 849 851 854
09/Ago 837 849 843 847 840
10/Ago 849 855 850 842 848
11/Ago 848 847 852 847 860
12/Ago 842 850 840 849 848
13/Ago 852 859 850 858 839
14/Ago 851 849 844 848 850
15/Ago 848 850 845 840 846
16/Ago 848 848 852 852 849
17/Ago 846 843 858 846 846
18/Ago 848 842 842 853 849
19/Ago 847 858 850 848 853
20/Ago 846 839 846 857 845
21/Ago 846 853 843 850 849
22/Ago 849 849 850 843 852
23/Ago 854 848 851 851 848
24/Ago 841 844 849 854 855
25/Ago 852 845 850 846 847
26/Ago 851 843 862 856 846
27/Ago 852 854 858 848 838
ENTÃO O HISTOGRAMA É:

Histograma

30 120,00%

25 100,00%
Freqüência

20 80,00%
Freqüência
15 60,00%
% cumulativo
10 40,00%

5 20,00%

0 ,00%

5
5

5
5

s
ai
3,
6,

9,

5,

8,

1,

4,

7,

0,
2,

M
86
83

83

84

84

85

85

85

86
84

Classe
DIAGRAMA DE PARETO

Utiliza-se o Diagrama de Pareto para:


 Mostrar, por ordem de importância, a contribuição de cada item no
efeito total.
 Estabelecer prioridade de problemas a serem resolvidos;
 Estabelecer prioridade das causas a serem resolvidos;

É o mais indicado em situações onde há dados ou


há a possibilidade de coleta de dados
DIAGRAMA DE PARETO

O princípio de Pareto  80% das


dificuldades vêm de 20% dos
problemas

Exemplo :
• 20% dos clientes geram 80% das
reclamações,
• 20% dos itens do estoque correspondem a
80% do capital investido no mesmo, etc.
DIAGRAMA DE PARETO

Como utilizar?
1) Levantar os itens a serem
pesquisados
2) Levantar a incidência de
problemas relacionadas a cada um dos
itens
3) Totalizar as incidências e tirar a
porcentagem de cada um dos itens
4) Acumular a porcentagem das
incidências seguindo a ordem do maior
para o menor
DIAGRAMA DE PARETO

FATO: Quantidade elevada de


pagamentos em atraso.

A) Levantamento de possíveis problemas:

• Faltam recursos em caixa


• Nota fiscal errada
• Cobrança indevida
• Nota fiscal atrasada
• Problemas no setor de tesouraria
• Outros
DIAGRAMA DE PARETO

B) Coleta de dados

Causa Contagem Total

A Faltam recursos em caixa \\ 2

B Nota Fiscal errada \\\\\ 5

C Cobrança indevida \\\\\ \\\\\ \\\\\ 15

D Nota Fiscal atrasada \\\\\ \\\\\ \\\\\ \\\\\ \\\\\ \\\\\ \\\\\ 35

E Problemas no setor de tesouraria


\\\\\ \\\ 8

F Outros \\\\\ 5
DIAGRAMA DE PARETO

C) Elaboração da tabela decrescente e


cálculo das freqüências

Tipo Quantidade Somatória Percentual Percentual acumulado

D 35 35 50,0% 50,0%

C 15 50 21,4% 71,4%

E 8 58 11,5% 82,9%

B 5 63 7,1% 90,0%

A 2 65 2,9% 92,9%

F 5 70 7,1% 100,0%
DIAGRAMA DE PARETO

D) Construção do diagrama de Pareto


70 100%
92,9% 90%
60 90,0%
82,9% 80%
50 71,4% 70%
60%
40 35
50,0% 50%
30
40%
20 15 30%
20%
10 8 5 5 10%
2
00
D C E B A F
Causa do atraso no pagamento
Exercício
Fazer o Gráfico de Pareto para analisar qual atividade deve ser melhorada
prioritariamente.

Atividade Tempo
Acabamento Superficial 3
Ajuste de ferramentas/materiais 30
Inspeção 6
Medir / Marcação 45
Outra atividade 5
Remoção de Excesso 1
Retrabalho 10
Total 100
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
São utilizados para estudar a relação de duas
variáveis, tais como a velocidade do torno e uma
dimensão de uma peça.
As duas variáveis com quais lidaremos são:
Uma característica da qualidade e um fator que a
afeta;
Duas características da qualidade que se
relacionam, ou;
Dois fatores que se relacionam com uma mesma
característica da qualidade;
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Como fazer:

Coletar dados aos pares  30 pares


Valores Xmax/min e Ymax/min
Definir a escala
Marcar os dados no gráfico
Fazer a análise
OBSERVAR PONTOS SUSPEITOS
CORRELAÇÕES POSITIVAS E
NEGATIVAS
EXEMPLO:
Relatório Peças (n.) Tempo (min)

1 7 10
2 70 110
3 2 8
4 2 7
5 22 80
6 3 5
7 1 3
8 1 1
9 13 40
10 4 5
11 3 5
12 13 15
13 22 85
14 2 5
15 4 5
16 15 40
17 28 30
18 7 23
19 4 12
20 6 7
21 37 50
22 25 125
23 10 65
24 17 15
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Análise da Seccionadora

140

120

100
Tempo (min.)

80

60

40

20

0
0 10 20 30 40 50 60 70 80

Peças (unidades)
A MELHORIA
Análise da Seccionadora
140

120

100
Rel. 22
Tempo (min.)

80 Rel. 5
Rel. 13
60
Rel. 23
y = 1,456x + 2,4009
40
R2 = 0,9013
20

0
0 20 40 60 80
Peças (unidades)
CARTAS DE CONTROLE

O que é?
• Observar a variação do processo no tempo

• Limites de controle  Superior e Inferior

• Causa Aleatória: variação natural inevitável

• Causa Assinalável: fatores a serem verificados


 fora do padrão
CARTAS DE CONTROLE

COMO FAZER UMA CARTA DE CONTROLE


1) COLETA DE DADOS
Coletar mais de 100 dados recentes que, preferencialmente,
importantes características tecnicamente e estatisticamente.
2) ORGANIZAR OS DADOS
3) DIVIDIR OS DADOS EM SUBGRUPOS (EM TORNO DE 3 ~5)
4) CALCULAR A MÉDIA DE CADA SUBGRUPO
5) CALCULAR A DIFERENÇA ENTRE O MÍNIMO E MÁXIMO
(AMPLITUDE=R) DE CADA SUBGRUPO
6) CALCULAR A MÉDIA GLOBAL E A AMPLITUDE GLOBAL
CARTAS DE CONTROLE
7) CALCULAR AS LINHAS DE CONTROLE
Linhas de controle para X
Linha central LC= X
Limite de controle Superior LCS = X + A2 R
Limite de controle Inferior LCI= X-A2R
Linhas de controle para R (amplitude)
Linha central LC= R
Limite de controle Superior LCS = D4R
Limite de controle Inferior LCI= D3R
CARTAS DE CONTROLE
Carta de Controle 3 Tipos de sinais de
“irregularidade”
Tipo (a) 2 pontos / 3 pontos
Limite de Controle Superior
(UCL) UCL

Linha Central CL
(CL)
Limite de Controle Inferior LCL
(LCL)

Tipo (b) 3 pontos / 7


pontos UCL
Irregularidade Clara
CL

LCL
UCL

CL
Tipo (c) 4 pontos / 10
pontos UCL
LCL
CL

LCL
CHECK-LIST

O check-list (lista de verificação) é uma


ferramenta utilizada para coleta de dados
(e/ou checagem de itens pré-estabelecidos de
um determinado processo).

Diferentes tipos de check-lists podem ser


estruturados para coleta de dados (e/ou
checagem de itens).
CHECK-LIST
(Lista de Verificação)

Quando utilizar?
1)Para coletar dados de processos;

2)Para garantir a execução de


etapas críticas do processo;

3)Para inspecionar ou auditar


processos;
Check-list

Como organizar o sistema


para atingir o zero
defeitos utilizando o
Check list??
CHECK-LIST

Como devemos fazer para coleta de dados?

 Escolher um processo e identificar as


informações que devem ser extraídas do
mesmo.
 Interagir com o processo e elaborar o check-
list com itens de verificação referentes às
informações desejadas.
 Verificar o resultado das coletas de dados e
tomar ações sobre os mesmos.
CHECK-LIST

Como devemos fazer para execução de etapas


críticas?
 Escolher um processo e listar as etapas ou
informações críticas a serem observadas pelo
operador.
 Interagir com os executantes do processo e
elaborar o check-list com itens de verificação.
 Verificar o preenchimento dos check-list para
visualizar se todas as etapas são seguidas.
CHECK-LIST

Como devemos fazer para inspeção de processos?

 Escolher um processo e, por amostragem, listar


as etapas ou informações críticas a serem
observadas pelo auditor.
 Interagir com os executantes do processo e
verificar as evidencias objetivas de que os
procedimentos estão sendo seguidos.
 Preencher o check-list de auditoria para
visualizar as se a mesma contemplou todas as
etapas.
CHECK-LIST

Cuidados a serem tomados :


Adequar o check-list às condições de uso;

 Elaborar um check-list que seja de fácil


utilização;
 Definir padrões de quanto a forma de coletar
os dados;
 No caso de amostras, certificar-se da
aleatoriedade.
CHECK-LIST
Exemplo: Check- list para verificação de projeto
Check-list a ser preenchido por um projetista ao final da
elaboração do projeto:
Projeto: Estação Fictícia 2
Capa
Índice com número de páginas Numeração errada
Memorial - cálculos
Memorial - resultados destacados
Todos os desenhos em anexo
Numeração dos desenhos Incorreta-plano de face
Data dos desenhos
Atualização da revisão dos desenhos
Assinatura em todos os desenhos Esquemático sem ass.aprovação
CHECK-LIST
Exemplo: Check-list para coleta de dados de erros em digitação
Período: 16/12/2001 a 20/12/2001
Máquina Operador SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

A 




*



*
 XX X XXX
**

01 B 
***

******

*****

***
*******

XX XX

C 
*


  

XXXXXXX *
X

02 D 





 


Tipos de erro:
 TROCAR LETRAS  LETRAS NÃO LEGÍVEIS
 LETRAS ENCAVALADAS * ERROS DE PORTUGUÊS X OUTROS
CHECK-LIST

Exemplo: Lista de verificação de auditoria de 5S

LISTA DE VERIFICAÇÃO
Área Auditada: __________________________ Auditor: _______________________
Data: _______ / _______ / _____________ Auditado: ______________________
Conceito
1 - SENSO DE UTILIZAÇÃO Observações

A maioria está com quantidade


MATERIAIS SOBRE AS MESAS 5,0
moderada de materiais

REUTILIZAÇÃO DE MATERIAIS 8,0 Somente uma pessoa não aplica


5W e 2H
Quando utilizar?
1)Para planejar ações;

2)Para descrever procedimentos;


5W e 2H
5W2H 7 Perguntas Descrição
What O quê -O que será feito?
-Que materiais e equipamentos utilizar?
-Quais as especificações a serem seguidas?
-O que envolve o serviço?
Why Por que -Por que esta tarefa é necessária?
-Por que deve-se verificar o serviço?
-Quais os riscos da falta de controle?
How Como -Como executar o serviço?
-Como verificá-lo?
Who Quem -Quem deve fazer o serviço?
-Quem deve verificar?
Where Onde -Onde será feito o serviço?
-Onde armazená-los?
-Onde guardar os equipamentos?
When Quando -Quando iniciar o serviço?
-Quando verificar?
How Far* Até Quando(prazo) - Qual é o prazo de execução?
*Algumas literaturas Quanto Custa -Quanto custa fazer de maneira ou de outra?
utilizam -Quanto custa se não for feito?
How Much
Planejamento das ações

Objetivo do planejamento :

• Obter uma imagem clara do que se precisa


fazer;

• Com uma imagem clara obtêm-se maior foco


na ação;

• Com maior foco temos a otimização de


recursos.
Conceito de Meta

OBJETIVO
GERENCIAL

META VALOR

PRAZO
Conceito de Meta

COMPRAR
CASA
NOVA

META 250 M2

DAQUI A
3 ANOS
Planejamento das ações

Como fazer :

• Estabelecer a Meta a ser atingida;

• Convocar todas as pessoas que


podem contribuir ou que influenciarão
para que a meta seja atingida;

• Levantar as possíveis ações que


poderão ser tomadas para atingir a
meta estabelecida;
Planejamento das ações

Como fazer (continuação):

 Verificar a viabilidade de
implantação das ações;

 Definir a seqüência de implantação


das ações, juntamente com os
responsáveis e os prazo

 Construir a matriz 5W2H


Planejamento das
Melhorias 5w2h
O que? Por que? Como? Quem? Onde? Quando? Até
Quando?
Pesquisar Para poder Verificar pontos não Assistente Em todas as 01/10/98 20/11/98
necessidades dimensionar atendidos e possíveis Administrativo áreas
central expansões. Elaborar
planilha de necessidades
Dimensionar Para evitar Solicitar especificações, Gerente Junto aos 20/11/98 20/12/98
nova central aquisição orçamentos e visitas. Administrativo fornecedores
incorreta Elaborar planilha
comparativa
Avaliação das Para obter Avaliar planilha Diretores e Matriz 05/01/99 10/01/99
propostas validação da comparativa Gerente
solução Administrativo
Aquisição da Para Qualificar fornecedor e Gerente Matriz 12/01/99 15/01/99
central resolução do emitir Ordem de Compra Administrativo
problema
Método de Análise e
Solução de Problemas

É uma metodologia que visa solucionar


problemas através da aplicação lógica das
ferramentas da qualidade.

• MASP
• QC Story
• Problem Solving
Método de Análise e
Solução de Problemas

Seqüência Lógica

1. Problema: Identificação dos problemas

2. Observação: Reconhecimento dos aspectos do


problema

3. Análise: Descobertas das principais causas do


problema

4. Ação: Ação para eliminar as causas


Método de Análise e
Solução de Problemas

Seqüência Lógica
5. Execução das Ações: implantação das ações
para eliminar as causas

6. Verificação: Verificação da eficácia da ação

7. Padronização: Eliminação definitiva das causas

8. Conclusão: Revisão das atividades e


planejamento para o trabalho futuro
Método de Análise e
Solução de Problemas

1. Definir claramente o problema:

• Fazer um histórico do problema - reunir gráficos e fotos - Situação


atual x Situação Desejável;

• Se necessário dividir o problema em partes;

• Reconhecer da importância do problema (por todos envolvidos);


Método de Análise e
Solução de Problemas

1. Definir claramente o problema (cont.):


• Apresentar as vantagens e desvantagens de ser fazer a melhoria;
• Fixar metas sobre o quanto pode ser melhorado;

• Orçamento para a melhoria;

• Fazer um cronograma e definir responsável.


Método de Análise e
Solução de Problemas

Para definir claramente o problema pode-se


usar:
•Brainstorming, Consenso,... para listar-se os problemas existentes;
•Diagrama de Pareto;
•Histograma;
•Cartas de Controle;
•Diagrama de Correlação;
•Check-list;
Método de Análise e
Solução de Problemas

Para definir claramente o problema pode-se


usar (cont.):
• Matriz de Prioridades para se selecionar os problemas que serão
atacados quanto:
• Interesse ( entusiasmo da equipe);
• Conhecimento (capacidade de identificar as causas);
• Importância (impacto da solução);
• Complexidade (número de partes do problema);
• Viabilidade (capacidade de implementar);
• Urgência.
Método de Análise e
Solução de Problemas

Exemplo: Formas de aumentar a produtividade no escritório

Possibilidades Prioridade
•Problemas com a correspondência; 4
•Reuniões realizadas são ineficazes; 2
•Não se dispõe de uma copiadora na seção; 1
•Difícil encontrar um documento no arquivo; 5
•A carga de trabalho não é distribuída de forma uniforme. 3
Método de Análise e
Solução de Problemas

2. Observação
• Descobrir os fatores que definem o problema - o quê, quem,
quando, onde, quantos, freqüência;

• Observar fatores como:

• tempo: turno que o problema acontece, dia da semana,


mês a mês, estação do ano;
Método de Análise e
Solução de Problemas

2. Observação
•Observar fatores como:

• local: onde o problema acontece, onde estão localizados;

• tipo: mesmo problema em produtos diferentes, semelhantes;

• efeito: o problema causa diferenças na forma, no modo como


o problema acontece.
Método de Análise e
Solução de Problemas

3. Análise - Causas Principais


• Estabelecimento de Hipóteses;

• Confirmação das Hipóteses;

• Capacidade de se reproduzir o problema/efeito;


Método de Análise e
Solução de Problemas

3. Análise - Causas Principais (cont.)


• Evitar que se investigue a causa através da ação;

• Causas que não afetam o efeito são eliminadas;

• Processo científico e não democrático;


Método de Análise e
Solução de Problemas

4. Definição das ações - Eliminar causas


principais
• Distinção entre medidas atenuantes (consertar o defeito) e medidas
para eliminar fatores causais (repetição do problema);

• Garantir que a solução não gere efeitos colaterais;

• Tomar ações abrangentes;


Método de Análise e
Solução de Problemas

4. Definição das ações - Eliminar causas


principais (cont.)
• Apresentar medidas atenuantes para efeitos colaterais;
• Planejar várias propostas com respectivas vantagens e
desvantagens;
• Decisão pela melhor causa com todos os envolvidos, pois mudança
afetará a vida de todos.
Método de Análise e
Solução de Problemas

5. Execução das ações - Eliminar causas


principais
• Executar as ações conforme planejado para eliminar as causas
origens;

• Não esquecer dos registros necessários.


Método de Análise e
Solução de Problemas

6. Verificação - Certificar que o problema


não ocorrerá novamente.
• Comparar os dados antes e depois da ação usando as mesmas
ferramentas (gráficos, cartas);

• Converter os resultados em valores monetários;


Método de Análise e
Solução de Problemas

6. Verificação - Certificar que o problema não


ocorrerá novamente (cont.)
• Enumerar outros efeitos se houver;

• Se não der certo, voltar à fase de Observação e começar tudo de


novo.
Método de Análise e
Solução de Problemas

7. Padronização - Eliminar definitivamente a


causa do problema;
• Os 5W1H para melhoria devem ser identificados e usados como padrão
para evitar retrocessos.

• Preparar as comunicações necessárias para que o padrão seja seguido;


Método de Análise e
Solução de Problemas

7. Padronização - Eliminar definitivamente a


causa do problema (cont.);
• Garantir que os treinamentos sejam ministrados;
• Definir o responsável para assegurar que o padrão esteja sendo
cumprido;
Método de Análise e
Solução de Problemas

8. Conclusão - Revisar o processo e planejar


futuros trabalhos.
• Adicionar os problemas remanescentes;
• Planejar ações para resolvê-los;
• Reflexão sobre as coisas que transcorrem bem ou mal durante o
processo de melhoria.
• Rodar o ciclo PDCA novamente, para a melhoria contínua.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAMPOS, Vicente Falconi, 1940. TQC – Controle de Qualidade Total (no


estilo japonês. Belo Horizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial,
1999.
CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da Rotina do Trabalho do dia-
a-dia. Belo Horizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2001.
DELLARETTI e DRUMOND, Osmario Filho e Fátima Brant. TQC – Itens
de Controle e Avaliação do Processo. Belo Horizonte: Fundação
Cristiano Ottoni, 1994.

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