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POSSE/GO
JUNHO/2009
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POSSE/GO
JUNHO/2009
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(Provérbio Chinês)
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................... 6
RESUMO ................................................................................................... 7
METODOLOGIA ........................................................................................ 8
CAPÍTULO 1 .............................................................................................. 9
A ORIGEM DA GESTÃO DE QUALIDADE ............................................... 9
1.1. Aspecto Resultante da Implementação da Qualidade .................. 10
CAPÍTULO 2 ............................................................................................ 12
ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA GESTÃO DA QUALIDADE .............. 12
2.1 – Centralização no Cliente ............................................................. 12
2.2 – Gestão de Processos .................................................................. 13
2.3 – Melhoria Continuada ................................................................... 13
2. 4 - A necessidade do envolvimento de todas as Esferas da
Organização ......................................................................................... 13
2.5 – Objetivos de Qualidade ............................................................... 14
CAPÍTULO 3 ............................................................................................ 15
A IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE ............................ 15
3.1 – Fases da Gestão da Qualidade .................................................. 16
3.1. O Ciclo de Melhoria da Qualidade ............................................... 18
CAPÍTULO 4 ............................................................................................ 20
CRIAÇÃO DA EMPRESA BRASILEIRA DE ........................................... 20
CORREIOS E TELÉGRAFOS ................................................................. 20
4.1. A Década de 1990 e a Qualidade Total ....................................... 21
4.2. Uma Nova Filosofia de Empresa Pública ..................................... 22
4.3. Busca da Excelência ..................................................................... 22
4.4. Qualidade na Década de 1990 ..................................................... 24
4.5. Correios Hoje ................................................................................ 28
CAPÍTULO 5 ............................................................................................ 31
PRÁTICAS DE GESTÃO E MUDANÇA: CORREIOS EM COMPARAÇÃO
COM ORGANIZAÇÕES DE SUCESSO .................................................. 31
5.1. Estabilidade do Emprego .............................................................. 31
6.2. Treinamento .................................................................................. 33
6.3. Mão-de-Obra da ECT: Motivação e Formação ............................. 37
6.4. Liderança ...................................................................................... 39
CONCLUSÃO .......................................................................................... 41
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................ 42
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INTRODUÇÃO
RESUMO
METODOLOGIA
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
salários dos governos estaduais e locais mais do que o triplo nos países
desenvolvidos frente aos mais pobres. O estudo mostra, portanto, que
desenvolvimento é sinônimo de descentralização administrativa.
No qüinqüênio 1992-1996, marcado por grande crescimento do serviço
postal, o quadro de pessoal da ECT, no entanto, aumentou apenas 8%,
enquanto o tráfego subiu 80%. O mercado em expansão gerou, no biênio 1995-
1996, um aumento de 26% na quantidade de objetos postados por habitante e,
para atingir o padrão de qualidade na distribuição foi necessário redimensionar
os Centros de Distribuição Domiciliária - CDDs, na maior parte das vezes
fracionando-os como forma mais prática de garantir a pontualidade na entrega
(somente durante o ano de 1996 foram criados 101 novos CDDs).
A mídia da época idolatrava a ECT por seu desempenho extraordinário e
em agosto de 1992, a revista Exame Maiores e Melhores mais uma vez
reconheceu a ECT concedendo-lhe o título de melhor prestadora de serviços
públicos do país, ressaltando a ousadia da ECT em adotar o sistema de
franquia. A revista comentou que a "ECT implantou um bem-sucedido sistema
de franquia... (e) como o sistema adotado pelos Correios está melhorando seu
padrão de serviços, ninguém pensa em privatizar seu controle (da ECT)"28 .
Também a revista Veja em 18 de agosto de 1993 publicou uma
reportagem sobre a ECT intitulada "Em estado de graça: com novos serviços,
os Correios atraem clientes e são um raro exemplo de estatal que funciona
bem.".
Dentre os fatos apresentados na reportagem, destacava-se que:
"no universo em ruínas das estatais brasileiras, a Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos é uma catedral bem conservada. Além de apresentar
lucros e sobreviver com receita própria, ela ainda surpreende pela ousadia de
oferecer produtos e serviços inusitados e por ser um modelo seguido por 35
países do mundo.
Atualmente, dez técnicos brasileiros estão na Argentina dando
consultoria ao correio portenho. A mesma assessoria é dada ao correio da
Rússia, do Irã e da Grécia.
De fato, a produtividade da ECT, em termos postais, estava em meados
da década de 1990 entre as melhores do mundo, tendo em vista a quantidade
de objetos tratados, a dimensão continental, características dos centros
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CAPÍTULO 5
Watson lembrou também que seu pai manteve essa política mesmo
durante a Grande Depressão dos anos 1930 (WATERMAN JR. e PETERS,
1986, p. 279).
Pois bem, as grandes empresas privadas norte-americanas têm
consciência de longa data da importância para seus empregados da segurança
no emprego, ou segundo os japoneses, do emprego para a vida toda. Na ECT
a política é bem semelhante, pois tradicionalmente a empresa pública não
demite sem motivo justo nem há cortes generalizados de pessoal. Muito
embora em 1997 tenha havido um Programa de Desligamento Incentivado de
Pessoal na ECT, ao qual aderiram quase 2.000 empregados em todo o país,
tratou-se de um fato isolado, fruto de uma política de governo que agora parece
a todos equivocada. É bom reforçar que na ECT os empregados não gozam de
nenhuma estabilidade especial, uma vez que os contratos de trabalho são no
regime da CLT, mas a política é do emprego para toda a vida.
O interessante é que os gurus da administração, americanos e
japoneses, defendem a política da estabilidade no emprego, enquanto que
muitas vezes no Brasil, prega-se o fim de qualquer tipo de segurança no
emprego, especialmente a dos funcionários e servidores públicos. Isto parece
demonstrar que o discurso do enxugamento da máquina pública é puramente
arma retórica, não condizente com a realidade das empresas classe mundial,
ou então, simplesmente procura-se confundir a mídia e a opinião pública
reduzindo a discussão a mero corte de pessoal.
6.2. Treinamento
6.4. Liderança
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA