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FUNIBER- Fundação Universitária Iberoamericana

Nome completo: Silva Augusto Jessé

IP092 – ISO 45001

RESOLUÇÃO DO CASO PRÁTICO

I- Grupo

Actualmente, as empresas precisam de ter um sistema de gestão moderno, mais


adequado e exigente ao contexto dinâmico do mercado. A escolha de um sistema de
gestão como a ISO 45001:2018, tem como finalidade permitir que a uma empresa
ofereça locais de trabalho mais seguros e saudáveis, que possam prevenir lesões e
doenças ocupacionais. A ISO 45001:2018 é um sistema de gestão que prove uma
estrutura adequada para gerenciar riscos e oportunidades de SSO (saúde e segurança
ocupacional) e agregar valor para qualquer empresa. A ISO 45001 não é uma norma
apenas para cumprir mais uma das exigências do mercado. Quando uma organização
se prontifica para a escolha deste sistema, os ganhos com a produtividade tendem a
aparecer. O objectivo de um sistema destes é gerar uma ascensão significativa no
desempenho de SSO de uma empresa, como a redução dos índices de acidentes e
entre outros indicadores similares. A norma ISO 45001 é aplicável internacionalmente
e fornece estrutura apropriada para essa razão. Porém, de acordo com os autores da
norma, a mera implementação formal dos requisitos não é suficiente para introduzir
com êxito o sistema de gestão de SSO. Ao contrário, é importante reter os factores de
sucesso indicados nos requisitos da norma e promove-los de acordo ao contexto da
empresa.

Assim, inicialmente, para que a organização (estabelecimento de turismo rural)


implemente e certifique-se pela ISO 45001, recomenda-se desenvolver as seguintes
acções:

 Obtenção da norma;

 Avaliar os gaps no sistema de gestão de SST (saúde e segurança no trabalho)


ante a nova norma (o que para o estabelecimento de turismo rural, certamente
envolverá pontos novos como o contexto da empresa, riscos e oportunidades,
liderança e outros) com profissionais qualificados;

 Elaborar um plano de acção, compatível com as necessidades da organização;

 Treinar e consciencializar a liderança e os colaboradores, relativamente aos


requisitos da norma;

 Actualizar e desenvolver os levantamentos necessários, documentação,


critérios, regras e práticas, conforme o plano de acção e implementar os novos
requisitos e mudanças;

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 Realizar auditoria interna considerando a nova norma como critério, com
profissionais qualificados;

 Realizar análise crítica pela Alta Direcção conforme os novos requisitos;

 Tratar eventuais não-conformidades, observações ou oportunidades de


melhoria, provenientes do processo de auditoria e análise crítica;

 Acordar com o órgão certificador o processo de certificação ou de migração


para a nova norma (inclusive o momento da realização e duração/método de
auditoria).

De sublinhar que a capacidade de atingir os resultados pretendidos do sistema de


gestão de SSO, dependerá não só da sua implementação, como também da função
de liderança da gestão de topo, compromisso, responsabilização da gestão de topo,
participação dos empregados e todos e todos os níveis e funções envolvidos na
organização.

II – Grupo

A lista de informações documentadas necessárias para o estabelecimento de turismo


rural (estudo de caso em análise), deve basear-se nos seguintes planos de prevenção:

1. Estrutura organizacional

O grande foco da ISO 45001 é o contexto organizacional. A norma exige que a


empresa tenha em conta a expectativa dos seus stakeholders relativamente à gestão
da saúde e da segurança ocupacional. A organização deve determinar quais as
pessoas relevantes para o seu SGSSO e estabelecer os requisitos essenciais para as
partes interessadas. A intenção da ISO 45001 é oferecer à organização um alto nível
de compreensão das questões que podem afectar (positiva ou negativamente) a forma
como esta gere as suas responsabilidades de saúde e segurança ocupacional, em
relação aos seus empregados.

No contexto organizacional a empresa deve também determinar as questões internas


e externas que sejam pertinentes para seu propósito e que afectem a capacidade de
alcançar os resultados pretendidos do seu sistema de saúde e segurança, isto é,
identificar em que contexto a empresa se insere, seu tamanho, geografia, cultura,
requisitos legais, quem são os seus clientes, fornecedores, prestadores de serviços,
em que mercado actua, quem são os seus colaboradores, nº de trabalhadores e
outros que directa ou indirectamete estão envolvidos na produção e serviços da
empresa. Estas questões podem favorecer ou não a empresa no que diz respeito ao
seu sistema de saúde e segurança.

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2. Avaliação de riscos

O objetivo geral do processo de dentificação de perigos e avaliação de riscos e


oportunidades, continua sendo avaliar os riscos que surgem ou podem surgir no decorrer
das actividades da organização. E assim, garantir que os mesmos sejam minimizados ou
até mesmo eliminados, com o propósito de deixa-los em níveis “aceitáveis” para a
organização. Isto é, se não houver controles ou se os controles existentes forem
inadequados, deve-se introduzir controles eficazes. Tudo deve estar de acordo com a
hierarquia dos mesmos.

Deste modo, é possível que todos os perigos, sejam eles físicos, psíquicos, emocionais,
presentes ou futuros, sejam levantados, fiscalizados e avaliados. Para isso, os riscos e
perigos devem ser identificados de acordo com o contexto organizacional, bem como, os
incidentes internos ou externos, incluindo emergências e atividades que provocam
incómodo no entorno. Podem ser, por exemplo, ruído, odor, clima, dentre outros mais. 

Salienta-se ainda que, neste plano de prevenção (avaliação de riscos) é importante


observar  a preocupação da norma, não só com a segurança do trabalhador, mas
também com a saúde do mesmo. Sendo assim, todo perigo físico, psíquico e emocional,
precisa ser considerado durante esta avaliação. Os riscos e oportunidades devem ser
levantados e avaliados, considerando o contexto da organização. É relevante, considerar
também, o planeamento de acções para prevenir e mitigar os riscos, aproveitando assim,
as oportunidades e fazendo o mesmo, sempre que houver mudanças que afectem o
sistema de gestão. Portanto, os riscos e oportunidades não são identificados apenas para
os riscos de SST, mas também para outros riscos relacionados à operação e manutenção
do sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional como um todo.

Para avaliarmos tal risco ou oportunidade, devemos estabelecer critérios para quantificá-


los. E para tal, podemos utilizar as metodologias específicas para a quantificação dos
mesmos. Uma vez que os riscos e oportunidades forem quantificados, a organização
precisa desenvolver planos para abordá-los, pois eles nortearão a organização, a fim de
identificarem quais serão as ações e atuações a curto, médio e longo prazo.

3. Plano de acção preventiva

A implementação do sistema de gestão de SSO deve ser considerada estratégica e


operacional. Portanto, o sucesso condiciona-se à liderança, compromisso e participação
de todos os níveis e funções da organização, incluindo os diversos fatores-chave,
referenciados na norma. Para garantir uma implementação de sistema de gestão de SSO
bem-sucedida, apenas a adoção do documento não garante o resultado. As ações
correctivas assentam-se sobre na melhoria do comportamento e desempenho do
processo. Neste plano de prevenção, da organização exige-se:

 Identificar o problema do processo, ou seja, definir em detalhes, qual realmente


é o problema;

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 Identificar a extensão do problema, isto é, a identificação do escopo do
problema;
 Identificar a razão ou causa do problema, isto é identificar a base do problema;
 Obedecer os itens abordados no plano para corrigir a raiz ou causa do
problema (agir de acordo com o planeado);
 Verificar se o plano funcionou, ou seja, certificar-se de que o plano traçado foi
eficaz.

É fundamentalmente necessário que neste plano de prevenção (planeamento da


acção preventiva) a empresa traduza a ideia de que a norma ISO 45001:2018, é uma
norma internacional com o objectivo de assegurar a saúde e segurança das pessoas
que trabalham em seu nome, e foi concebida com requisitos pautados principalmente
com foco na gestão e avaliação de riscos e conscientização dos indivíduos envolvidos
na melhoria contínua do sistema de gestão.

4. Procedimento de gestão preventiva

Quando se fala em gestão de riscos, não se trata somente de perigos de SSO aos quais
eram postulados de acordo a OHSAS 18001. Hoje é necessário implementar uma gestão
de riscos como um todo. O objectivo é garantir melhores resultados de forma preventiva,
como também buscar a melhoria do desempenho do sistema de gestão.

A organização avalia os riscos, identifica as oportunidades e define objectivos de


gestão da SSO, considerando os processos e as possíveis mudanças na organização;
inclusive, caso seja necessário, alterações do próprio sistema de gestão actual.

Todos os recursos necessários para a criação, implementação, manutenção e


melhoria contínua do sistema de gestão da SSO devem ser devidamente
providenciados, com a intenção de proceder a gestão preventiva. Para este plano de
prevenção (procedimento de gestão preventiva), caberá à organização
(estabelecimento de turismo rural):

 Formar profissionais com competências através de treinamentos ou contratar


equipe especializada para o sistema de gestão da SSO;

 Consciencializar trabalhadores sobre os seguintes pontos: política de SSO,


importância da participação no sistema, implicações, perigos e riscos de
situações não-conformes;

 Interpretar os requisitos da norma ISO 45001:2018;


 Implementar o sistema de gestão de saúde e segurança do trabalhador.
..
Por outro lado, o planeamento de controle operacional deve estabelecer critérios para
os processos, obedecendo a seguinte ordem de hierarquia:

1. Eliminação do perigo;

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2. Substituição de processos, operações ou equipamentos, utilizando materiais menos
perigosos;

3. Utilização de controles de engenharia;

4. Utilização de controles administrativos;

5. Prover e garantir o uso de equipamento de proteção individual adequado.

Vale ressaltar ainda que, toda aquisição de equipamentos, produtos, materiais ou


substâncias perigosas, matérias-primas e serviços contratados e/ou terceirizados,
devem estar em conformidade com  os requisitos do sistema de gestão da SSO.

5. Formação e informação

De acordo com o Regime Jurídico da Promoção da SST (saúde e segurança do


trabalho), deve ser prestada aos trabalhadores informação e formação neste âmbito.
Assim, o trabalhador deve receber formação adequada no domínio da SST, tendo em
atenção o posto de trabalho e o exercício de actividades de risco elevado.

Aos trabalhadores destacados para se ocuparem das atividades de SST, deve ser
assegurada pelo empregador, a formação permanente para o exercício daquelas
funções.

Tendo em conta a estrutura e dimensão da empresa, e os riscos existentes devem ser


formados em número suficiente, os trabalhadores responsáveis pela aplicação das
medidas de primeiros socorros, de combate à incêndios por exemplo, e de evacuação
de trabalhadores, bem como facultar-lhes material adequado.

Neste plano de prevenção (formação e informação), os trabalhadores devem dispor de


informação atualizada sobre:

 Os riscos para a segurança e saúde, bem como as medidas de protecção e de


prevenção, e a forma como se aplicam quer em relação à actividade
desenvolvida, quer em relação à empresa, estabelecimento ou serviço;

 As medidas e as instruções a adotar em caso de perigo grave e iminente;

 As medidas de emergência e primeiros socorros, de evacuação de


trabalhadores e de combate a incêndios, bem como os trabalhadores ou
serviços encarregues de as pôr em prática.

Relativamente à informação, a organização deve manter informação documentada,


isto é, documentos e registos relacionados a riscos e oportunidades, assim como
processos e acções necessários para determinar e abordar seus riscos e

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oportunidades; tudo conforme a necessidade de garantir e assegurar que as
informações documentadas são realizadas de acordo o planeado.

6. Material de protecção

Para este plano de prevenção, leva-se bastante em consideração os EPIs


(equipamento de protecção individual). Os EPIs são produtos ou dispositivos de uso
individual que têm como finalidade proteger o empregado dos riscos presentes no
local de trabalho, garantindo a integridade e segurança física de cada funcionário no
decorrer de suas actividades laborais. Existem diversos tipos de EPI. Alguns exemplos
são os cintos de segurança, roupas, botas de segurança, luvas, óculos, protetores
auditivos, máscaras respiratórias, capacetes e outros. Deste modo, o EPI vai variar de
acordo com a natureza da actividade, devendo assim o dispositivo ideal ser indicado
por um profissional habilitado em segurança de trabalho.

Importa salientar que, todas as disposições relativas ao fornecimento e uso dos


equipamentos de protecção individual, estão previstas na NR 6 (Norma Reguladora nº
6). Dentre elas, cabe ressaltar que a organização tem a obrigatoriedade de adquirir e
fornecer ao colaborador os equipamentos de protecção necessários para a atividade
na qual seja chamado. Além disso, também é da responsabilidade do empregador,
exigir o uso dos equipamentos e treinar os trabalhadores da empresa para utilizá-los
devidamente.

A NR 6 determina que todos e quaisquer equipamentos destinados à protecção


individual, quer sejam nacionais ou importados, devem possuir a indicação do CA
(Certificação de Aprovação), que a empresa fabricante ou importadora deve cadastrar
no sistema de Certificado de Aprovação de Equipamento de Protecção Individual
(CAEPI). Esse documento atesta que o produto apresenta as condições necessárias,
e foi produzido de acordo com as especificações e exigências de Normas Técnicas.

7. Controles do estado de saúde e conclusões

A ISO 45001:2018 tem como um dos objectivos instituir uma mentalidade de risco nas
organizações, visando à prevenção e preconizando a adoção de metodologia da
investigação do acidente. Uma vez que as organizações procuram saber o porquê dos
acidentes, elas tornam-se capazes de aprender com seus desvios, e assim
incrementar por uma cultura organizacional mais preventiva. Portanto, para este plano
de prevenção (controles do estado de saúde e conclusões), a organização deve
integrar todas as suas estratégias de SST no PCMSO (Programa de Controle Médico
de Saúde Operacional). Ele baseia-se em um programa que especifica os caminhos
que devem ser tomados para a preservação da saúde dos trabalhadores da empresa.
Suas diretrizes são fornecidas pela NR 7 (Norma Reguladora nº 7).

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Outrossim, o programa é implementado de acordo com os riscos à saúde relacionados
ao trabalho em questão, e tem como focos:

 Prevenção, incluindo a oferta de equipamentos de protecção individual e


treinamento, por exemplo;
 Rastreamento de possíveis agravos à saúde, gerados pelo trabalho;
 Diagnóstico de riscos existentes no ambiente de trabalho.

O PCMSO é um programa de bastante importância, pois que sua implementação traz


como um dos pontos destacáveis, a obrigatoriedade do Atestado de Saúde
Ocupacional (ASO) para que um colaborador possa exercer uma função. Ele tem
como finalidade atestar a aptidão ou inaptidão psíquica e física de um profissional para
determinado ofício. Deste modo, com a ISO 45001 as empresas conseguem fazer
reparos nos sistemas de saúde e segurança, no campo interno e externo, de tal
maneira que podem fazer as devidas considerações quanto aos riscos dos serviços, e
ainda podem produzir e desenvolver estratégias que as torne mais valorizadas no
mercado dentro do segmento de actuação.

8. Relação de acidentes de trabalho e doenças profissionais

De acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), a cada ano acontecem


cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho e 160 milhões de doenças
ocupacionais no mundo. Anualmente esses acidentes e doenças provocam mais de
2,2 milhões de mortes e baixam 4% do PIB mundial.

O foco da ISO 45001 é diminuir o número de acidentes, afastamentos e mortes


ocasionadas no trabalho e, ao mesmo tempo, responder às exigências legais
relacionadas à Saúde e Segurança do Trabalho (SST) que são definidas pelas
Normas Regulamentadoras (NRs).

Para este plano de prevenção (relação de acidentes de trabalho e doenças


profissionais), caberá à organização a implementação do sistema de gestão ISO
45001:2018, com os objetivos de melhorar a SSO dos trabalhadores, reduzir os riscos
no local de trabalho e criar condições de trabalho melhores e mais seguras nos
ambientes organizacionais.

De lembrar que, deverá a organização, começar com um bom planeamento que vise o
comprometimento, delegando responsabilidades e competências. Será fundamental,
a prevenção e o monitoramento dos riscos do ambiente de trabalho de uma forma
contínua, com um processo adequado para resolver as não-conformidades
identificadas nos postos de trabalhos e que expõem os empregados à situações
inseguras ou provoquem doenças ocupacionais.

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III – Grupo

Um dos objectivos gerais para o estabelecimento do turismo rural no contexto da


segurança e saúde ocupacionais é “ justificar e conservar áreas naturais,
arqueológicas e históricas, vida selvagem, melhorando sua qualidade ambiental com o
controle de poluição das águas, do ar, sonora, consciencializando os moradores
locais, sobre a importância da protecção do meio ambiente como factor de fidelização
do homem e sobretudo do turista.“

IV – Grupo

Os empreendimentos turísticos podem estar localizados nas mesmas regiões, possuir


os mesmos atrativos históricos e culturais e ainda oferecer os mesmos tipos de
actividades. Entretanto, esses empreendimentos diferem-se entre si por possuírem
características próprias. Sua personalidade, filosofia e tradição, criam um diferencial
peculiar e único ao estabelecimento, transmitido aos hóspedes e funcionários pelos
donos e/ou gestores do empreendimento. Da mesma forma o sistema de gestão da
segurança tem como base a política de segurança, que é definida e estabelecida pelos
donos ou gestores do empreendimento; comunicada a todas as pessoas que
trabalham para esse empreendimento, ou em nome do mesmo, e a todos os seus
clientes.

Para o estabelecimento do turismo rural é imperioso definir, coordenar, orientar e


implementar a política nacional em segurança e saúde do trabalho rural para
responder sobre diversos factores como:

 Identificar os principais problemas de segurança e saúde do sector,


determinando as prioridades de acção, e desenvolvendo os métodos efectivos
de controle dos riscos e de melhoria de condições de trabalho;

 Avaliar permanentemente os resultados da ação;


 Avaliar constantemente os impactos das actividades rurais no meio ambiente
de trabalho;
 Traçar recomendações técnicas para os empregadores e empregados e para
trabalhadores independentes, observando os usos e costumes regionais;
 Determinar máquinas e equipamentos cujos riscos de operação fundamentem
estudos e procedimentos para alteração de suas características de fabricação
ou de concepção.

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V – Grupo

Antes de abordarmo-nos sobre as etapas de um processo de auditoria externa,


identificando os papéis dos autores envolvidos em cada uma das fases, gostávamos
de aferir que no contexto em causa (auditoria em saúde e segurança do trabalho),
entendemo-la como um procedimento preventivo que reconhece ou identifica os
agentes de risco, e propõe melhoria das condições de higiene, saúde e segurança dos
trabalhadores no ambiente de trabalho. Portanto, a auditoria externa de Segurança do
Trabalho define um processo estruturado para a coleta de informações sobre a
eficiência e confiabilidade do sistema de gestão de Segurança e Saúde do Trabalho.

Estas (auditorias externas) devem ser realizadas apenas por profissionais com
conhecimento especializado (técnicos, engenheiros e/ou operadores ou profissionais
habilitados) dos critérios a serem auditados e devem possuir um escopo. Os
profissionais que realizam a auditoria - auditores, não devem estar envolvidos com a
atividade sob processo de auditoria.

No que tange às etapas do seu processo, temos a referenciar o seguinte:

 Planeamento, ou seja, nesta fase levantam-se os itens que serão


inspecionados, de acordo com o ramo de actividade da empresa. Pode se
organizar um checklist ou lista em tópicos para verificação das normas de SST
em vigência, nos ambientes que serão vistoriados;

 Execução, isto é, a partir de uma lista de tópicos o checklist identificam-se os


casos conformes, não-conformes, e como o profissional irá preparar a auditoria
de segurança. Nesta fase faz-se a análise das funções das máquinas,
equipamentos, infraestrutura, iluminação, temperatura, ventilação, ruido e
outros factores que envolvem o ambiente ocupacional. Podem ser relatadas
particularidades observadas em campo, documenta-se o que foi evidenciado
por meio de fotos, vídeos, relatórios e outros meios que possam servir de
informação;

 Conclusão, ou seja, os relatórios são realizados descrevendo rigorosa e


detalhadamente cada actividade avaliada sob o foco dos casos não-conformes
identificados. Elabora-se um plano de acção de curto, médio ou longo prazo,
para que as melhorias em SST sejam postas em prática, a começar pelas
necessidades mais prementes.

Dessa forma, a auditoria externa trará algumas vantagens como: aumento da


confiança da empresa perante o público externo; colaboração para a cultura da
governança corporativa; comprovação da exatidão dos registos de saúde e segurança
do trabalho. Assim, ela contribui com os controles internos, uma vez que qualifica as
informações que são usadas internamente.

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Fontes bibliográficas

https://likedin.com/pulse/os-passos-para-implementaaçãocertificação-da-iso-45001-
michel-epelbaum

https://certificacaoiso.com.br/iso-45001/

https://previne.pt/project/nocoes-basicas-de-seguranca-e-saude-no-trabalho

https://onsafety.com.br/como-preparar-uma-auditoria-de-seguraca

https;//certificacaoiso.com.br/iso-45001-ohsas-18001/

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