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FACULDADE DAS AMÉRICAS (FAM) – 6° SEMESTRE BIOMEDICINA PAULISTA NOTURNO

AULA 3: GESTÃO E QUALIDADE 1. Divisão do trabalho


2. Autoridade e responsabilidade
– TEORIA E AÇÃO 3. Disciplina
TAYLOR (Administração Científica) 4. Unidade de comando
5. Unidade de direção
Fadiga humana  diminui produtividade, 6. Subordinação
qualidade e aumenta acidentes, doenças e 7. Remuneração do pessoal
rotatividade de pessoal. 8. Centralização
9. Hierarquia
Divisão e especialização: análise do trabalho,
10. Ordem
estudo dos tempos e movimentos.
11. Equidade
Especificação de postos de trabalho: 12. Estabilidade do pessoal
incentivos salariais/ prêmios de 13. Iniciativa
produtividade. 14. Espírito de equipe (união)
Condições de trabalho: ambiente adequado SHERWART (Controle Estatístico de
gera produtividade. Processos)
Padronização  aumenta uniformidade e Foco na Estatística como base da gestão.
reduz custos.
Ciclo de “Melhoria Contínua”.
Supervisão funcional especializada.
Gráficos de controle e diagramas de corrida.
Recompensa e benefícios.
Conceitos básicos da moderna engenharia
Problemas: da qualidade.
-Robotização da relação superior com 1a Guerra Mundial  2a Guerra Mundial
empregado;
Diversas indústrias  Ambiente bélico.
-Conflitos;
Militarismo (engenharia do controle da
-Falta de identidade do trabalhador; qualidade).
FAYOL (Teoria Clássica da Estatística: maior padronização
Administração) imprescindível para o sucesso, atitude
preventiva, maior foco no processo de
Abordagem conhecida como “Gestão
produção = originando garantia da
Administrativa”.
qualidade.
Administração como disciplina e profissão,
ensinada através de uma teoria geral da DEMING (14 Pontos da Qualidade)
administração. Melhoria dos processos produtivos na 2a
Principais funções: Guerra Mundial.

-Planejar; Projeto, qualidade de produto, teste e


vendas.
-Organizar;
Notoriedade no Japão: Qualidade e
-Comandar; inovação.
-Coordenar; Estatística (baseado em Sherwart).
-Controlar; 14 Pontos para Gestão da Qualidade:
14 Princípios da Administração Eficaz:
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1. Objetivos e propósitos constantes, 7. Gastos judiciais excessivos


divulgados e comprometidos com os (trabalhista, não adequação a
colaboradores. normas).
2. Filosofia – Liderança.
3. Diminuir/extinguir dependência da JURAN (Trilogia de Juran)
inspeção (internalizar qualidade nos Atuação nos EUA e no Japão.
processos).
4. Relação com fornecedor (importância Abordagem na gerência, planejamento, fluxo
da parceria). organizacional, responsabilidade gerencial –
5. Aperfeiçoar constante e qualidade, estabelecimento de objetivos e
continuamente todo o processo de metas para a melhoria.
planejamento, produção e serviços. Trilogia de Juran: Planejamento, Controle e
6. Treinamento para o processo. Melhoria da Qualidade.
7. Desenvolvimento de líderes:
operacional e gerência.  Planejamento da Qualidade:
8. Confiança para inovar, mudar e Preparação para encontrar as metas de
transformar (SEM MEDO). qualidade.
9. Eliminar barreiras entre
departamentos, fomentar esforços dos Identificar os clientes e suas necessidades.
grupos que transcendem
Internalizar as necessidades para dentro da
departamentos (Sinergia).
empresa.
10. Evitar metas/slogans dirigidos aos
trabalhadores (maiores problemas Projetar produtos adequados a tais
estão nos processos). necessidades.
11. Eliminar as cotas numéricas para
Planejar processos adequados aos produtos
produção (aprender a instituir métodos
projetados e a transferência de planos de
de melhoramento) e o gerenciamento
processos e projetos aos setores
por objetivo (aprender capacidade do
operacionais.
processo e como melhorá-las).
12. Orgulho de produzir (abolir avaliações  Controle da Qualidade:
de desempenho/mérito e a
administração por objetivos/números). Diagnosticar erros e/ou acertos no processo.
13. Encorajar a educação e É o encontro das metas de qualidade durante
autodesenvolvimento de todos a operação.
(introduzindo programas que permitam
o autoaperfeiçoamento). Evitar ou corrigir eventos indesejáveis ou
14. Transformação é atributo de todos inesperados.
(organização deve induzir e possibilitar Estabilidade e consistência.
a participação de todos na
transformação). Avaliar desempenho real da qualidade do
processo/serviço.
7 Doenças Organizacionais:
Comparar desempenhos com as metas.
1. Falta de constância no processo
2. Ênfase maior no curto prazo Atuar na conformidade, na diferença,
3. Avaliação de resultados individuais propondo e implementando medidas
4. Mobilidade excessiva da gerência corretivas, se e quando necessárias.
5. Foco nas dificuldades visíveis  Melhoria da Qualidade:
6. Gastos médicos altos (medicina do
trabalho) É a proposição de novos níveis de
qualidade, novos paradigmas (inovação).
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Melhoria contínua através de mudanças fornecedores, funcionários e acionistas,


planejadas, previstas e controladas. completando todas suas transações.
Compreender a real necessidade de FAZER CERTO desde a primeira vez e
melhora. sempre.
Definir o que é necessário (infraestrutura) Princípios da Qualidade para Crosby:
para ser processo contínuo.
-Conformidade com os requisitos.
Determinar projetos e respectivas
-Não existe economia de qualidade (é
responsabilidades.
sempre mais barato fazer o trabalho certo na
Dispor recursos, treinamentos e primeira vez).
motivação para executar tais projetos.
-Único padrão de desempenho: DEFEITO
Adequação ao uso, conjugação de: ZERO.
desempenho do produto e ausência de
-Métrica: preço da não-conformidade (custo
deficiências.
da qualidade).
Juran Management System (JMS):
14 Passos da Qualidade:
 Qualidade do Projeto:
1. Comprometimento da gerência
-Pesquisa de mercado; 2. Grupo de melhoria de qualidade
3. Medição da qualidade
-Concepção do produto;
4. Reconhecimento da qualidade
-Especificações do projeto; 5. Ação corretiva
6. Planejamento zero defeitos
 Qualidade de Conformidade: 7. Treinamento de supervisor
-Tecnologia; 8. Dia defeitos zero
9. Fixação de metas
-Potencial humano; 10. Error cause removal
-Gerenciamento; 11. Reconhecimento
12. Conselhos de qualidade
 Serviço de Campo: 13. Faça de novo
-Pontualidade; TAGUCHI (Qualidade em Todo
-Competência; Processo de Produção)
-Integridade; Estatística Japão  EUA (Ford)

CROSBY (Defeito Zero) Reduzir as perdas não está na conformidade


com as especificações, mas na redução da
“A qualidade é grátis”. variância estatística em relação aos objetivos
A qualidade é um imperativo estratégico. fixados.

Pode ser quantificado em $$$ para obter A filosofia de Taguchi é relativa a todo o ciclo
profundas melhorias de produtividade e de produção desde o design até à
lucratividade. transformação em produto acabado.

A ênfase deve ser na prevenção e não na O propósito geral do sistema total da


inspeção. qualidade é produzir um produto que seja
robusto em relação a todos os fatores
O objetivo da empresa é proporcionar perturbadores.
soluções às necessidades dos clientes,
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Com o objetivo de alcançar essa robustez, 7. Máquinas (Machines)


esforços de controle da qualidade devem 8. Métodos (Methods)
começar na fase de projeto do produto e 9. Montagens do produto (Mounting)
continuar durante as fases de engenharia da
produção e fabricação. ISHIKAWA (Todo processo, foco cliente
e ferramentas)
FEIGENBAUM (Controle Total da
Integrou e expandiu os conceitos de gestão
Qualidade)
de Deming e Juran para o sistema japonês.
Gestor da qualidade e diretor mundial da GE
Papel chave no desenvolvimento de
“Pai” do TQM (Total Quality Management) estratégia japonesa de qualidade.
Qualidade: um dos principais objetivos da Determinada pelos clientes.
organização.
Trabalho em grupo (círculos de qualidade) –
Determinada pelos clientes. CCQ.
Qualidade é a soma dos esforços de todos Compromisso da gestão de topo.
para satisfazer o cliente.
A melhoria de qualidade é um processo
Compromisso da gestão de topo. contínuo, e sempre pode ser aperfeiçoada.
Maior capacidade de decisão dos O controle da qualidade começa com a
trabalhadores e redução dos níveis educação e termina com a educação.
hierárquicos (empowerment).
Princípios:
Conceito de fábrica escondida que consiste
-A qualidade inicia e termina com a
na ideia de que muito trabalho extra é
educação;
realizado a corrigir erros.
-Conhecer o que o cliente quer;
Qualidade é um processo organizacional.
-Remover causa, não o sintoma;
Qualidade e custo são sinônimos.
-Qualidade é responsabilidade de TODOS;
Qualidade requer esforço individual e
trabalho em equipe. -Não confundir meios com objetivos;
Qualidade é uma forma de gerenciamento. -Qualidade em primeiro lugar, perspectiva de
longo prazo;
Qualidade e inovação são mutuamente
dependentes. -Marketing é a entrada e a saída da
qualidade;
Qualidade é ética.
95% dos problemas são resolvidos através
Qualidade requer melhoria contínua.
das 7 ferramentas do controle da qualidade:
Qualidade é um sistema total ligado aos
1. Gráfica de Pareto:
clientes e aos fornecedores.
Corresponde a um gráfico de barras que
9 M’s Fatores que afetam a qualidade:
exibe a contribuição, em termos absoluto e
1. Dinheiro (Money) relativo, das várias causas determinantes de
2. Gerência (Management) uma situação.
3. Pessoas (Man)
Retratar a estrutura de uma determinada
4. Mercados (Market)
situação dispondo as várias causas em uma
5. Motivação (Motivation)
escala de frequência.
6. Materiais (Materials)
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Benefício: identificar as “poucas causas O efeito/problema é apresentado no lado


vitais” dentre as “muitas causas triviais”. direito do diagrama, e as influências mais
fortes da “causa” são colocadas à esquerda.
Quando se precisa estreitar o escopo da
análise de uma situação. Para todo “efeito” é provável que haja muitas
causas importantes. As causas mais comuns
Quando os recursos são escassos e exige-
podem ser resumidas nas categorias que
se uma identificação das áreas prioritárias
chamamos de “6 M’s”.
para intervenção.
-Mão de obra;
Quando se deseja identificar as poucas
causas dominantes que tem maior -Material;
repercussão sobre a situação em análise.
-Meio ambiente;
Quando se deseja orientar os esforços de
-Método;
todos para a atuação sobre os pontos que
terão maior impacto sobre os resultados. -Máquina;
-Medida;

ATENÇÃO:
“Nem sempre os problemas mais frequentes 3. Histograma:
são aqueles que consomem mais recursos”.
“Uma perna quebrada traz mais prejuízos do
que 5 unhas encravadas”.
2. Diagramas de causa-efeito:
É um diagrama que mostra a relação entre
uma característica de qualidade (efeito) e os
fatores que a influenciaram, ou seja, as
causas.
Serve para identificar, explorar, ressaltar e
mapear fatores que julgamos afetar um
problema.
Um diagrama de Causa e Efeito compõe-se
de linhas e símbolos projetados para
representar a relação entre “efeito” e todas
as “causas” possíveis que exercem influência
sobre ele.
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Vantagens: 7. Cartas de controle:


-Visão rápida de análise comparativa de uma
sequência de dados históricos;
-Rápido de elaborar;
-Facilita a solução de problemas,
principalmente quando se identifica numa
série histórica a evolução e a tendência de
um determinado processo;
Desvantagens:
-Fica ilegível quando se necessita a
comparação de muitas sequências ao
mesmo tempo;
-Quanto maior o tamanho de (n) maior o
custo de amostragem e teste;
-Para um grupo de informações é necessário
a confecção de vários gráficos a fim de que
se consiga uma melhor compreensão dos
dados contidos no histograma;
4. Folha de verificação; MASLOW (Teoria da Motivação)
5. Gráficos de dispersão:

TOM PETERS (Busca/Paixão pela


6. Fluxogramas:
Excelência)
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Empresas excelentes têm 8 características: A qualidade deve ser implementada por


equipas multifuncionais.
1. Inclinação para a ação;
2. Proximidade do cliente; Os projetos de qualidade podem envolver
3. Autonomia individual; problemas simples e não apenas problemas
4. Produtividade através das pessoas; que envolvam toda a empresa.
5. Criação de valores concretos;
A qualidade deve ser realçada em todas as
6. Centrar-se no individual;
ocasiões.
7. Simplicidade formal;
8. Rigidez e flexibilidade ao mesmo Deve existir uma estrutura organizacional
tempo; paralela que se concentra na qualidade.
Incrementalismo é o inimigo da inovação! A qualidade exige o envolvimento de todos:
gestores, empregados, clientes e
A descontinuidade e a destruição criativa são
fornecedores.
os remédios necessários para combater a
continuidade. Eliminar os custos da não qualidade.
Elementos da excelência: clientes, inovação KAIZEN
e pessoas.
Palavra japonesa que se refere à prática da
Atitudes do líder: ouvir, ensinar, facilitar. melhoria contínua através de pequenas
mudanças, utilizando-se de métodos,
Os 7 S’s: (Hard-s) Estratégia, Estrutura,
técnicas e da criatividade das pessoas no
Sistemas, (Soft-s) Habilidades, Pessoas,
seu próprio setor de trabalho, em quaisquer
Estilo e Valores compartilhados.
níveis hierárquicos, sem maiores
 Premissas: investimentos.
Os consumidores estarão dispostos a pagar Exemplo: Toyota.
bem pela qualidade.
As empresas que fornecerem essa qualidade
progredirão.
Os trabalhadores querem oportunidades para
fornecer uma qualidade elevada.
Nenhum produto é líder seguro na qualidade.
 Revolução da Qualidade:
A gestão deve estar intensamente
comprometida com a qualidade.
Deve existir uma guia seguindo os passos de
Crosby, Juran, Deming...
A qualidade deve ser avaliada através da
coleta de dados.
As ideias de qualidade e desempenho devem
ser reconhecidas e recompensadas.
Todos devem ser formados em técnicas
estatísticas para avaliar a qualidade.

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