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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 8
UNIDADE I
DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT.................................................................................. 11
CAPÍTULO 1
O COMÉRCIO E A LOGÍSTICA................................................................................................. 11
CAPÍTULO 2
DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT..................................................................... 18
CAPÍTULO 3
DESAFIOS DO COMÉRCIO ELETRÔNICO................................................................................. 33
UNIDADE II
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS.................................................................. 43
CAPÍTULO 1
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO........................................................................................................ 43
CAPÍTULO 2
PREVISÃO DE DEMANDA......................................................................................................... 52
CAPÍTULO 3
NÍVEL DE SERVIÇO AO CONSUMIDOR..................................................................................... 59
UNIDADE III
SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR.................................................................................................... 70
CAPÍTULO 1
CADEIA DE VALOR E LOGÍSTICA.............................................................................................. 70
CAPÍTULO 2
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA............................................................................................................... 77
CAPÍTULO 2
OPERADORES LOGÍSTICOS...................................................................................................... 83
CAPÍTULO 3
ROTEIRIZAÇÃO DE VEÍCULOS................................................................................................... 90
UNIDADE IV
CUSTEIO ABC E BECHMARKING............................................................................................................ 97
CAPÍTULO 1
CUSTEIO ABC NA LOGÍSTICA................................................................................................... 97
CAPÍTULO 2
PRODUTIVIDADE, EFICIÊNCIA E BENCHMARKING DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS........................... 109
REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 133
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
7
Introdução
O Supply Chain Management engloba o planejamento e o gerenciamento de todas
as atividades envolvidas na terceirização e aquisição, conversão e toda a logística de
atividades de manejo.
Deve-se deixar claro que a logística e a cadeia de suprimentos são coisas distintas.
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Logística é a gestão da movimentação de mercadorias, enquanto a gestão da cadeia de
suprimentos abrange diversas outras áreas da empresa como o atendimento ao cliente.
A logística faz parte da cadeia de suprimentos e isso significa que quem administra
sua cadeia de suprimentos será responsável pelo gerenciamento de agentes de carga,
companhias de navegação, empresas de transporte, despachantes aduaneiros e
fornecedores terceirizados de logística.
Os provedores de logística devem ser gerenciados da mesma forma que você gerencia
seus fornecedores. Custos e contratos podem ser negociados.
Os custos de envio e armazenamento podem ser uma das maiores despesas da sua cadeia
de suprimentos e é fundamental que seus fornecedores de logística sejam avaliados e
gerenciados para controlar esses custos.
O desafio surge quando as demandas dos clientes se tornam taxativas em toda a cadeia
de suprimentos.
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Eles querem saber onde estão seus pedidos, como estão sendo cumpridos e onde o
inventário está em cada etapa do ciclo de vida.
Obter e compartilhar informações sobre cada pedido e seu detalhe de item associado
deve acontecer em tempo real para apaziguar os clientes, mas isso faz com que as
empresas se envolvam quando não têm essa transparência.
Objetivos
»» Compreender a logística do Supply Chain Management.
10
DA LOGÍSTICA
AO SUPPLY CHAIN UNIDADE I
MANAGEMENT
CAPÍTULO 1
O comércio e a logística
Figura 1.
Tomando uma visão mais macro, o gerenciamento de logística envolve alguns passos:
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UNIDADE I │ DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
Se sua operação for pequena o suficiente, você poderá trabalhar com empresas e
organizações locais para enviar e armazenar seus produtos.
Depois que um cliente concluir seu pedido em seu website, a transação acionará
qualquer software de inventário que você tenha.
A diferença entre pagar pela logística e pagar pelo estoque é que quando você
paga a despesa pela logística – você recebeu esse benefício.
Um provedor de logística envia algo para você e você paga. Você incorreu na
despesa de um serviço prestado.
Muitas vezes, você pagará seus fornecedores pelo seu inventário e terá o
produto que acabou de pagar – mas não recebeu o benefício desse produto.
Esse benefício vem quando você o vende.
Você precisa ter estoque suficiente disponível para fornecer a seus clientes o que
eles querem, quando eles quiserem – mas você não pode ter muito estoque à
mão ou você terá pago (possivelmente) muito dinheiro fora do bolso.
Há o risco adicional de você poder criar muito estoque. Como seus fornecedores
podem ter quantidades mínimas de pedido (MOQ) ou porque você pensou que
12
DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT │ UNIDADE I
venderia mais do que você ou porque algo mudou no mercado – você pode
acabar pagando pelo estoque que nunca poderá vender.
Digamos que você venda casos para smartphones. E, não muito tempo atrás,
você adquiriu 100.000 unidades de um case do iPhone 5 que você planejava
vender para a Apple, Verizon e outros varejistas de acessórios para iPhone. E
depois que você vendeu 10.000 deles, a Apple lançou o iPhone 6. E, de repente,
não havia mercado para seus casos do iPhone 5. Muito estoque. O dinheiro que
você gastou nunca será recuperado.
Essa é uma ótima opção para empresas mais novas e pequenas, porque elas
economizam dinheiro em despesas indiretas ao não precisar terceirizar
sua administração de depósito para terceiros.
»» Varejista físico: se você possui um local de loja e tem espaço para armazenar
os produtos que vende on-line, o mesmo princípio se aplica como acima.
Basta embalar o produto e enviá-lo ao cliente que está aguardando.
13
UNIDADE I │ DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
Figura 2.
Dessa forma, assim que um cliente fizer uma compra, o centro de distribuição saberá e
poderá enviar o pacote rapidamente.
Essa abordagem de hands-off é bem organizada e facilita o estresse do envio para que
você possa se concentrar em outros aspectos do seu site.
Por exemplo, ter como parceiros de negócios um serviço de correio, onde se pode
acompanhar itens com base nos números de atendimento que eles fornecem.
Quando o produto sai de suas mãos, pode ser uma boa ideia manter o controle sobre
determinados pedidos para garantir que eles cheguem ao cliente. Também é uma prática
recomendada do setor fornecer os mesmos números de rastreamento para os clientes
em seu e-mail de confirmação, para que eles possam acompanhar o local de seu pacote.
Cadeia de Suprimentos
Cadeia de Suprimentos é uma conexão de todas as partes, recursos, negócios e atividades
envolvidas na comercialização ou distribuição através da qual um produto chega ao
usuário final.
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DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT │ UNIDADE I
Figura 3.
»» integração;
»» compartilhamento de Informações;
»» desenvolvimento de produto;
»» procurement;
»» produção;
»» distribuição;
»» serviços ao cliente;
»» análise de desempenho.
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UNIDADE I │ DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
A Cadeia de Valor serve-se à gama de atividades que agrega valor em cada etapa do
projeto, produção e entrega de um produto de qualidade ao cliente.
Figura 4.
O conceito de Análise da Cadeia de Valor foi desenvolvido pela primeira vez por Michael
Porter em 1985, em seu renomado livro “Competitive Advantage”.
Em sua opinião, duas etapas principais envolvidas na análise da cadeia de valor são:
»» Atividades primarias:
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DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT │ UNIDADE I
Por outro lado, a Cadeia de Valor é uma forma de obter uma vantagem competitiva,
através da qual uma empresa pode vencer seus concorrentes, além de atender aos
requisitos do cliente.
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CAPÍTULO 2
Da logística ao Supply Chain
management
Antes da década de 1950, a logística era pensada em termos militares. Tinha a ver com
aquisição, manutenção e transporte de instalações militares, material e pessoal.
Embora alguns autores antes desse período tenham começado a falar sobre a negociação
de um custo por outro, como custos de transporte com custos de estoque, e discutiram
os benefícios para a empresa de obter os produtos certos no lugar certo, na hora certa,
a organização dentro do “típico” firma em torno das atividades atualmente associadas
à logística foi fragmentada.
Assim, não havia muita oportunidade para os gerentes aprenderem sobre os conceitos
mais amplos de logística.
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DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT │ UNIDADE I
A distribuição física começa a emergir como uma área de estudo e prática, que é a
coordenação de mais de uma atividade associada ao fornecimento de produtos
fisicamente ao mercado.
Em 1964, o escopo da distribuição física foi expandido para incluir o fornecimento físico
e foi chamado de logística comercial.
Usar o nome descritivo da logística empresarial não era apenas uma tentativa de
distinguir o nome da logística militar, mas também de se concentrar nas atividades de
logística que ocorriam dentro da empresa.
A compra não foi geralmente considerada nem foi produção. Por outro lado, houve um
movimento semelhante por parte daqueles interessados na atividade de compras.
Embora o escopo do campo fosse extenso, a prática gerencial real era geralmente
limitada à coordenação de atividades dentro da função logística ou entre aquelas
atividades associadas ao fluxo de produtos.
19
UNIDADE I │ DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
Essa ação foi estimulada pelo reconhecimento de que os custos logísticos eram altos e
que havia uma oportunidade não concretizada de reduzi-los.
Em quarto lugar, entre as áreas de compras, produção e distribuição física, havia pouca
coordenação, mesmo que elas tivessem um efeito direto no gerenciamento do fluxo de
produtos. Essa coordenação se tornaria um tema importante nos anos posteriores.
Figura 5.
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DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT │ UNIDADE I
Na década de 1980, o termo Supply Chain management (SCM) foi desenvolvido para
expressar a necessidade de integrar os principais processos de negócios, desde o usuário
final até os fornecedores originais.
Fornecedores originais são aqueles que fornecem produtos, serviços e informações que
agregam valor aos clientes e outras partes interessadas.
A ideia básica por trás do SCM é que as empresas e corporações envolvem-se em uma
cadeia de suprimentos, trocando informações sobre as flutuações do mercado e as
capacidades de produção.
O principal objetivo do SCM é atender às demandas dos clientes por meio do uso mais
eficiente de recursos, incluindo capacidade de distribuição, estoque e mão de obra.
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UNIDADE I │ DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
»» alocação de localização;
A partir da década de 1990, várias empresas optaram por terceirizar o aspecto logístico
da gestão da cadeia de suprimentos, estabelecendo parcerias com um fornecedor
logístico terceirizado (3PL).
Existem quatro modelos comuns de cadeia de suprimentos. Além dos três mencionados
acima, há o Quadro de Melhores Práticas da Cadeia de Suprimentos.
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DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT │ UNIDADE I
Nas economias desenvolvidas, o crescimento do varejo on-line tem sido mais forte em
setores como moda, produtos elétricos em oposição à alimentação.
No primeiro, onde os itens adquiridos são tipicamente distribuídos por meio de uma
rede postal, de encomendas ou de frete, os modelos de logística de comércio eletrônico
levaram a uma onda de nova demanda por quatro tipos distintos de funções logísticas:
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UNIDADE I │ DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
Esses tipos de sistemas de logística de comércio eletrônico, com base nas considerações
acima, garantem os seguintes benefícios aos expedidores, clientes e provedores de
serviços com:
»» comunicação aprimorada;
»» redução de custos;
»» melhoria na eficiência;
»» entrega no prazo.
Figura 6.
Já faz quase 19 anos desde que Jeff Bezos abriu sua livraria online em uma garagem de
400 pés quadrados em Seattle.
Hoje, a Amazon é uma das maiores empresas da América, com operações em todo o
mundo e uma avaliação de ações maior do que a maioria das empresas da Fortune 500.
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DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT │ UNIDADE I
Desde que o e-commerce nasceu, tudo mudou: a proliferação da Internet na vida diária;
a aparência do espaço on-line; a velocidade das conexões de internet; mesmo quem está
ficando on-line e como eles estão chegando lá?
Conveniência e preços baixos foram as forças motrizes para o comércio eletrônico nos
primeiros dias.
Mas hoje, com os varejistas de comércio eletrônico que atendem a todo tipo de produto,
serviço e experiência de compra, o desafio mudou.
Aqui está uma breve visão de como o atendimento de pedidos direto ao consumidor
evoluiu ao longo dos anos para atender a esses desafios.
Figura 7.
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UNIDADE I │ DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
Além de gigantes como a Amazon, muitos varejistas não têm recursos para operar
vários centros de distribuição em locais estratégicos e, em vez disso, estão recorrendo a
prestadores de serviços de logística terceirizados para alcançar seus clientes.
A evolução de várias opções de envio, permitindo aos clientes mais controle sobre o
processo de entrega do que nunca, expandindo de um pacote pequeno correios para
agora obter itens maiores por meio de menos de modos de carregamento de caminhão.
Não se trata mais de ser o rato mais rápido na corrida de entrega de e-commerce. Em
vez disso, trata-se de entregar um pedido em um período de tempo e preço que os
clientes desejam.
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DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT │ UNIDADE I
O local mais provável para o SCM ocorrer é entre a empresa e seus fornecedores de
primeira linha. O SCM é praticado como logística e não como o escopo amplo e teórico
previsto para isso.
Talvez os gerentes comecem a praticar o SCM quando seus benefícios forem melhor
documentados e medidos, e as técnicas e ferramentas necessárias para alcançar os
benefícios sejam refinadas.
Entender o passado e observar o presente permite uma extrapolação para o que pode
estar reservado para a logística / SCM no futuro.
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UNIDADE I │ DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
Acredita-se que até 2020, 80% dos bens no mundo serão fabricados em um país
diferente do local onde são consumidos, comparados aos 20% atuais.
A visão contemporânea é que o SCM é uma nova fronteira para a geração de demanda
- uma arma competitiva.
Ambas as visões serão importantes, mas a nova ênfase será em projetar e operar a
cadeia de suprimentos para aumentar as receitas da empresa de forma a maximizar a
contribuição para o lucro.
Embora a ROSCA seja uma medida melhorada, estimar os efeitos da receita continua
difícil e é um tópico para pesquisas muito necessárias.
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DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT │ UNIDADE I
Aqui estão os principais desafios que poderão enfrentar o SCM no futuro próximo.
O custo dos processos será gerenciado para maximizar o ROSCA associado à estratégia.
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UNIDADE I │ DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
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DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT │ UNIDADE I
É difícil para um parceiro de canal ver os custos de outro associado a uma ação de
coordenação.
A pesquisa ajudará a esclarecer as melhores escolhas e como elas podem ser aplicadas.
Portanto, podemos esperar apenas exemplos isolados em que ocorreu uma extensa
cooperação de canais. Haverá alguns exemplos selecionados entre um par de parceiros
de canal, o que é mais provável que seja entre uma empresa e seu fornecedor imediato.
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UNIDADE I │ DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
Enquanto a logística pode ter sido praticada com um escopo limitado, a SCM exige
gerenciamento em várias funções dentro da empresa. Para conseguir a coordenação
como sugerido no SCM, pode ser necessário que as empresas se reorganizem. Para as
empresas que buscam um acordo formalizado, compras e produção foram muitas vezes
colocadas em pé de igualdade com marketing e finanças, mas, no futuro, essas funções,
assim como a logística, estarão sob a orientação do gerente da cadeia de suprimentos.
Para as empresas que desejam obter uma boa coordenação dos fluxos de produtos, elas
podem optar por um acordo menos formal, como um contato da cadeia de fornecimento
colocado no topo da organização responsável por coordenar as ações da cadeia de
suprimentos nas diversas funções da empresa.
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CAPÍTULO 3
Desafios do comércio eletrônico
A Internet hoje fornece uma ampla gama de produtos e serviços. Do ponto de vista
logístico, a diferença mais importante entre as compras de “tijolo e argamassa”, ou seja,
a loja de varejo tradicional, é a necessidade de entregar mercadorias.
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UNIDADE I │ DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
Da mesma forma, a aparência do produto pode ser variada por meio de componentes
coloridos. Isso pode ter um impacto significativo no número de itens no estoque.
O número de remessas também aumentará devido às mesmas razões. Isso pode ser
visto no aumento de operadoras internacionais.
Quando os consumidores encomendam livros diretamente, por exemplo, EUA, eles são
entregues como pacotes individuais, em vez de lotes maiores, que os atacadistas de
livros pedem.
»» serviços de entrega.
Pontos de coleta são tradicionalmente oferecidos pelos correios, mas hoje também
podem ser encontrados em postos de gasolina, quiosques e lojas, que têm a vantagem
de longas horas de abertura.
Os consumidores querem pontos de coleta perto de suas casas e também nos pontos
de comutação. Consequentemente, pontos de coleta são encontrados em cidades nas
estações de trem e metrô e em outros centros de transporte.
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DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT │ UNIDADE I
Caso contrário, com entregas ao domicílio, o problema é que todas as famílias querem
seus produtos ao mesmo tempo.
As compras on-line incluem também produtos e serviços não físicos vendidos, como
ingressos, jogos e conteúdo de entretenimento.
Durante o boom da Internet na virada do milênio, era geralmente esperado que também
as vendas de supermercados ficassem on-line.
Um dos desafios é que os consumidores geralmente não estão dispostos a pagar pelo
trabalho feito por eles e os custos típicos de entrega.
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UNIDADE I │ DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
Fazer negócios diretamente com o fornecedor pode reduzir custos, mas requer soluções
logísticas eficazes para o sucesso .
Como parte de seus esforços para demonstrar práticas éticas, muitas grandes
empresas e marcas globais estão integrando códigos de conduta e diretrizes em
suas culturas corporativas e sistemas de gerenciamento.
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DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT │ UNIDADE I
Lojas on-line não precisam realizar operações logísticas, pois podem ser terceirizadas
para empresas de logística especializadas.
Essas empresas fornecem uma ampla gama de serviços, desde serviços individuais de
transporte e armazenamento até as soluções completas de pacotes.
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UNIDADE I │ DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
O Global Supply Chain Forum introduziu outro modelo de cadeia de suprimentos. Essa
estrutura é baseada em oito processos-chave de negócios que são multifuncionais e de
natureza cruzada.
Cada processo é gerenciado por uma equipe multifuncional que inclui representantes
de logística, produção, compras, finanças, marketing e pesquisa e desenvolvimento.
O PCF foi desenvolvido pela APQC e suas organizações membros como um padrão
aberto para facilitar a melhoria através do gerenciamento de processos e benchmarking,
independentemente de setor, tamanho ou geografia.
Logística multicanal
Multicanal significa o uso de vários canais diferentes na venda e entrega de produtos
e serviços. Na prática, isso significa que os produtos podem ser comprados na loja
tradicional, on-line e por meio de dispositivos móveis.
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DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT │ UNIDADE I
Esse desenvolvimento já pode ser visto nos serviços bancários, que podem ser usados
visitando a filial, o caixa eletrônico ou usando um computador, tablet ou smartphone.
O uso de vários canais altera as soluções de logística, pois as mercadorias não são
entregues diretamente nas lojas, mas devem ser entregues de outra forma às residências
dos consumidores.
Eles não são mais o principal local para comprar mercadorias, mas assumem o papel de
showrooms para os consumidores olharem e experimentarem as mercadorias.
Do ponto de vista logístico, isso sempre foi um problema, pois leva a grandes estoques
e à ameaça de obsolescência de produtos.
No entanto, com estoques centralizados, a loja on-line pode fornecer produtos muito
especiais para mercados amplos com custos razoáveis.
Estes produtos são considerados volumes são baixos, mas os clientes podem ser
atendidos em uma área ampla.
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UNIDADE I │ DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
Figura 8.
Uma das vantagens de uso da cauda longa é que este mecanismo permite
aos sistemas de busca, como o Google, a encontrarem de forma mais precisa
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DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT │ UNIDADE I
O varejo ou as vendas ao consumidor aumentaram em 25% nos últimos três anos. Isso
tem um impacto claro na demanda de serviços logísticos. Por exemplo, as vendas de
hardware cresceram quase 90% e as vendas de sapatos 60% nos últimos três anos.
Além de compras on-line domésticas, até um terço das compras são compradas
diretamente pelos consumidores de lojas on-line estrangeiras.
Enquanto a geração mais jovem (os chamados “inativos”) está usando o comércio
eletrônico diariamente, os idosos usam-no com menos frequência.
No entanto, é notável que exista um grande potencial nos grupos etários mais velhos
(acima de 60 anos) nas compras online, uma vez que a maioria deste grupo utiliza
regularmente a Internet e os telemóveis.
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UNIDADE I │ DA LOGÍSTICA AO SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
Grupos etários mais velhos também têm a maior necessidade de entregas domiciliares
de mercadorias, porque para eles os supermercados tradicionais são difíceis de usar.
Na faixa etária de 16-24 anos, quase todos (96%) usaram a Internet com um telefone
celular.
Ponto de captação
O ponto de coleta é um local de coleta das mercadorias para os consumidores.
Suas vantagens são principalmente longas horas de abertura, permitindo fácil acesso e
conveniência aos consumidores.
42
CANAIS DE
DISTRIBUIÇÃO, UNIDADE II
DEMANDA E NÍVEL
DE SERVIÇOS
CAPÍTULO 1
Canais de distribuição
Por fornecedor, quero dizer, qualquer acionista que forneça matérias-primas, produtos
semi-acabados, produtos acabados ao seu cliente. Assim, em uma cadeia de suprimentos,
em todos os estágios, haverá um fornecedor e um cliente, até que o produto acabado
chegue ao consumidor final, isto é, ao consumidor.
43
UNIDADE II │ CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS
Figura 9.
1. o plano ou estratégia;
4. entrega e logística; e
44
ANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS │ UNIDADE II
Gerencie seu plano de dentro da sua cadeia, não de cima. Se você usa estatísticas e
dados históricos, não está obtendo a imagem completa. Converse com seus parceiros e
entenda suas necessidades usando a tradicional abordagem individual.
Esse parceiro não é apenas uma mercadoria conhecida, mas também pode fornecer
negócios no crescente mercado global. Seu mais novo parceiro pode estar a meio mundo
de distância, graças à globalização e à nova economia global.
45
UNIDADE II │ CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS
A boa gestão da cadeia de suprimentos mantém as empresas fora das manchetes e longe
de recalls e processos judiciais caros.
Em 1999, a Toys R Us não pôde cumprir seus pedidos on-line no Natal e foi obrigada a
enviar um e-mail dois dias antes do feriado para crianças e pais dizendo: “Lamentamos”.
A imprensa ruim logo é seguida por perda de participação de mercado, queda nos preços
das ações e reputação arruinada.
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ANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS │ UNIDADE II
Eles também devem ter consciência global, boa ética nos negócios e uma compreensão
dos contratos legais.
Figura 10.
Outra questão a ser levada em consideração são as maneiras pelas quais as organizações
obtêm seus produtos para seus clientes finais podem variar de acordo com a indústria,
o modelo de negócios e as metas financeiras.
47
UNIDADE II │ CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS
Para algumas organizações, pode ser melhor vender diretamente para o cliente final.
Para outros, pode fazer mais sentido distribuir seus produtos aos clientes por meio de
intermediários.
A chave é que as organizações considerem seus produtos e seus clientes para determinar
os métodos de distribuição mais vantajosos.
Ter uma estratégia de distribuição bem pensada produz muitos benefícios para o
desempenho logístico de uma organização.
Uma grande maioria das organizações (cerca de 90%) implementam uma estratégia
formal de distribuição.
As organizações com ampla implementação precisam de apenas dois dias para concluir
os pedidos dos clientes, enquanto as organizações com alguma implementação precisam
de uma média de 10 dias.
Esses resultados indicam que quanto mais extensivamente uma organização desenvolveu
uma estratégia de distribuição formal, mais rapidamente ela é capaz de processar e
entregar seus pedidos.
48
ANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS │ UNIDADE II
Os tempos de ciclo mais curtos para envio das organizações que implementaram
extensivamente uma estratégia são um fator que contribui para os tempos mais curtos
do ciclo de pedidos dos clientes.
Essa mentalidade pode, por sua vez, afetar os processos que eles usam para selecionar
itens para pedidos de clientes e levar a um menor tempo de ciclo para a expedição.
O tempo de ciclo mediano é cerca de 17 horas mais curto do que o de organizações com
alguma ou nenhuma implementação.
Esse salto no desempenho indica que as organizações com implementação mais extensa
estendem seus esforços para garantir que os componentes de seus produtos sejam
rapidamente incorporados ao inventário para oferecer suporte à produção eficiente.
Isso, por sua vez, tem um efeito positivo na capacidade de processar e atender pedidos.
Isso implica que as organizações com apenas alguma implementação ainda não
estenderam seu foco estratégico para os aspectos mais táticos do cumprimento e
distribuição de pedidos.
49
UNIDADE II │ CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS
Essas organizações criaram uma estratégia mais detalhada para distribuição e é lógico
que seus esforços se estendam a todo o processo logístico.
50
ANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS │ UNIDADE II
Isso estimula uma organização a avaliar a melhor forma de entregar produtos aos clientes
finais, seja por meio de vendas diretas, a um intermediário ou a uma combinação dos
dois.
A chave para usar com sucesso uma estratégia de distribuição é garantir que ela se
alinhe à estratégia geral de negócios.
Mesmo que uma organização não possa investir em implementação extensiva, ter essa
estratégia alinhada com metas de negócios mais amplas produzirá o maior benefício
para o desempenho logístico e além.
51
CAPÍTULO 2
Previsão de demanda
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ANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS │ UNIDADE II
53
UNIDADE II │ CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS
Planos táticos de curto a médio prazo, como pré-fabricação, produção para estoque,
produção sob encomenda, fabricação sob contrato, planejamento de suprimento,
balanceamento de rede etc., são baseados em execução. A Previsão de Demanda
também facilita importantes atividades de gerenciamento, como: tomada de decisão,
avaliação de desempenho, alocação criteriosa de recursos em um ambiente restrito e
planejamento de expansão de negócios.
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ANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS │ UNIDADE II
A demanda é muitas vezes volátil, tornando a previsão de demanda uma arte e uma
ciência .
Previsão de demanda definida como o processo pelo qual os dados históricos de vendas
são usados para desenvolver uma estimativa do esperado previsão de demanda do
cliente.
A previsão de demanda fornece uma estimativa dos bens e serviços que os clientes
comprarão no futuro previsível.
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UNIDADE II │ CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS
Métodos qualitativos:
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ANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS │ UNIDADE II
Métodos quantitativos:
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UNIDADE II │ CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS
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CAPÍTULO 3
Nível de serviço ao consumidor
Quais caixas de tamanho você precisa para embalar o produto e quantas unidades por
pacote?
Essas respostas podem ser conduzidas pelo cliente, especialmente se o cliente for um
grande varejista.
Não há melhor equipe posicionada para impulsionar sua empresa a oferecer o que seus
clientes querem, quando seus clientes querem - do que sua equipe de atendimento ao
cliente. E como a entrega pontual – tanto de entrada quanto de saída – é uma das
principais funções do gerenciamento da cadeia de suprimentos, o atendimento ao
cliente pertence à cadeia de suprimentos.
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UNIDADE II │ CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS
Toda organização deve ter uma política de “acertar na primeira vez” para evitar que
queixas ocorram. Diz que o custo de ganhar um cliente perdido é mais caro do que
conseguir um novo cliente.
Por esse motivo, muitas empresas têm trabalhado arduamente para aumentar os níveis
de satisfação de seus clientes.
Embora muitas pessoas possam trabalhar nos bastidores de uma empresa, são
principalmente os funcionários que interagem diretamente com os clientes que formam
a percepção dos clientes sobre a empresa como um todo.
O serviço de logística do cliente não é algo novo, há mais de 50 anos, foi definido como
uma questão de pesquisa e está em desenvolvimento desde então.
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ANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS │ UNIDADE II
Atenção imediata aos e-mails e telefonemas são fundamentais para manter boas
relações.
Acompanhar proativamente o cliente para garantir que ele esteja totalmente satisfeito
é outro movimento inteligente.
Altos níveis de satisfação do cliente resultam das negociações iniciais com o cliente para
o tratamento adequado dos problemas.
Elementos pré-transação
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UNIDADE II │ CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS
Elementos de Transação
Isso está associado ao atendimento ao cliente e alguns dos elementos incluem: Stock
out level –Isso deve ser bem gerenciado sempre que surgir.
O bom cliente deve ser mantido oferecendo um substituto adequado, envio direto de
outro local ou aceleração do embarque quando o item fora de estoque chegar.
Os clientes estão mostrando cada vez mais atenção ao rastreamento de seus pedidos
devido ao poder de computação relativamente barato.
Exatidão do sistema
O ciclo de pedido é o tempo total desde o início do pedido pelo cliente até o recebimento
do produto de serviço pelo cliente.
São remessas que não podem ser gerenciadas através do processo normal de entrega.
Os custos geralmente são altos, mas devem ser balanceados contra a perda de um
cliente.
Isso é o envio de produtos entre vários locais de distribuição para evitar saídas de
estoque e possivelmente obsolescência.
Conveniência na entrega
Elementos pós-transação
62
ANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS │ UNIDADE II
No entanto, no final dos anos de 1980, o foco foi mudado da redução de custos para
melhorias no atendimento ao cliente. Melhorar o desempenho da cadeia de suprimentos
levou a melhorias no crescimento da receita e maior lucratividade através da conquista
de participação de mercado.
»» disponibilidade de estoque;
»» alternativas de entrega;
»» condição de bens;
63
UNIDADE II │ CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS
»» métodos de encomenda.
A lista não é exaustiva, mas enfatiza o importante papel que a logística desempenha na
satisfação da demanda dos clientes.
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ANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS │ UNIDADE II
As pesquisas permitem que os clientes forneçam feedback sobre o serviço que recebem
e sugiram áreas para melhoria.
A chave para atender às crescentes necessidades dos clientes serão os aplicativos móveis
centrados no atendimento ao cliente. Isso significa que um cliente não precisa deixar um
aplicativo para entrar em contato com o atendimento ao cliente. Isso também significa
acessar o suporte por meio de qualquer canal que o cliente use em seu dispositivo
móvel, como telefone, mídia social, texto ou bate-papo ao vivo. E é importante não
apenas responder rapidamente às solicitações de atendimento ao cliente (medidas em
segundos, em vez de minutos), mas também para garantir que as respostas e a ajuda
sejam personalizadas.
Também é essencial oferecer aos clientes uma maneira de resolver seus próprios
problemas, utilizando o suporte ao cliente de autoatendimento que oferece conteúdo
“como fazer” e recursos de autoajuda on-line adicionais.
No clima econômico em rápida mudança que temos hoje, essas iniciativas estão se
tornando essenciais para se manter no topo da concorrência.
65
UNIDADE II │ CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS
Sem a transmissão interativa da informação atual, os fluxos logísticos não poderiam ser
adequadamente garantidos.
É por isso que, para as empresas, é eficaz monitorar e reduzir o risco do segmento-alvo.
66
ANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS │ UNIDADE II
Essas reuniões são especialmente eficazes se você tiver um dia atarefado à frente, para
que você possa lembrar os funcionários de se manterem focados e motivados.
Faça disso uma prática para encerrar cada reunião com um lembrete de segurança.
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UNIDADE II │ CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS
Slotagem avançada
Como uma pedra angular de uma operação logística simplificada, os sistemas de porta-
paletes contemporâneos que se acumulam são a solução comprovada que foi projetada
e testada de acordo com os mais altos padrões da indústria.
Esta tem sido uma frase que ouvimos muito na logística da cadeia de suprimentos hoje.
Através de uma avaliação profissional, sua operação de logística da cadeia de suprimentos
se tornará mais produtiva otimizando o layout, aumentando o armazenamento do
produto e a eficiência da equipe.
Deixar de atender a esses requisitos básicos geralmente leva ao aumento dos custos da
operação do depósito.
Sem a expansão física, cada depósito pode aumentar sua capacidade atual, explorando
essa capacidade com mais eficiência.
Você pode economizar em remessas de várias peças que não envolvem um palete cheio
ou vários paletes se você usar pequenas transportadoras de encomendas.
68
ANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, DEMANDA E NÍVEL DE SERVIÇOS │ UNIDADE II
Eles devem incluir vendas, margem, entrega no prazo, problemas recorrentes etc.,
fazer uma prática para revisar a pontuação várias vezes ao ano com os fornecedores
ou considerar a possibilidade de estabelecer um programa de reconhecimento de
fornecedores.
Estas são algumas das dicas mais bem-sucedidas para reduzir custos e aumentar a
satisfação do cliente.
Uma análise completa de sua atual operação logística da cadeia de suprimentos pode
levar a grandes economias, o que permite aumentar a capacidade de giro, a produtividade
e o espaço disponível sem a expansão física.
69
SUPPLY CHAIN NA UNIDADE III
CADEIA DE VALOR
CAPÍTULO 1
Cadeia de valor e logística
Figura 11.
A diferença entre uma cadeia de valor e uma cadeia de suprimentos é que uma cadeia
de suprimentos é o processo de todas as partes envolvidas no atendimento de uma
solicitação do cliente, enquanto uma cadeia de valor é um conjunto de atividades inter-
relacionadas que uma empresa usa para criar vantagem competitiva, ou seja, Cadeia de
Suprimentos refere-se à integração de todas as atividades envolvidas no processo de
terceirização, compras, conversão e logística.
Por outro lado, a cadeia de valor implica a uma série de operações de negócios em
que a utilidade é adicionada aos bens e serviços oferecidos pela empresa, de modo a
aumentar o valor do cliente.
70
SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR │ UNIDADE III
Essas condições permitem que a entidade produtiva gere mais vendas ou margens
superiores em comparação aos concorrentes do mercado.
71
UNIDADE III │ SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR
Vantagem Diferencial
Uma vantagem diferencial é quando os produtos ou serviços da empresa diferem
das ofertas de seus concorrentes e são vistos como superiores. Tecnologia avançada,
produtos ou processos protegidos por patentes, pessoal superior e uma forte identidade
de marca são todos motores de vantagem diferencial. Esses fatores suportam margens
amplas e grandes participações de mercado.
Cadeia de valor
A ideia de cadeia de valor foi pioneira por Michael Porter. Cinco etapas na cadeia de
valor dão à empresa a capacidade de criar valor excedendo o custo de fornecer seu bem
ou serviço aos clientes. Maximizar as atividades em qualquer uma das cinco etapas
permite que uma empresa tenha uma vantagem competitiva sobre os concorrentes em
seu setor. As cinco etapas ou atividades são:
72
SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR │ UNIDADE III
Entendendo Logística
Em termos simples, o objetivo do gerenciamento de logística é ter a quantidade certa de
um recurso ou entrada no momento certo, levando-o ao local apropriado em condições
adequadas e entregando-o ao cliente interno ou externo correto.
73
UNIDADE III │ SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR
A transformação da logística
O conceito de logística empresarial foi transformado desde a década de 1960.
Figura 12.
As empresas de manufatura podem optar por terceirizar a gestão de sua logística para
especialistas ou gerenciar a logística internamente, se isso for rentável.
74
SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR │ UNIDADE III
Uma cadeia de valor lucrativa exige conexões entre o que os consumidores exigem e o
que uma empresa produz. As cadeias de valor colocam uma grande quantidade de foco
em coisas como teste de produtos, inovação, pesquisa, desenvolvimento e marketing.
Cadeia de Fornecimento/Suprimentos
A cadeia de fornecimento compreende o fluxo de todas as informações, produtos,
materiais e fundos entre as diferentes etapas de criação e venda de um produto.
Uma cadeia de suprimentos é uma rede entre uma empresa e seus fornecedores
para produzir e distribuir um produto específico, e a cadeia de suprimentos
representa as etapas necessárias para levar o produto ou serviço ao cliente.
»» desenvolvimento de produtos;
»» marketing;
»» operações;
»» distribuição;
»» finança;
»» serviço ao cliente.
75
UNIDADE III │ SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR
Sequência Solicitação de produto – Cadeia de suprimentos – Cliente Solicitação do cliente – cadeia de valor – produto
Fonte: autor.
76
CAPÍTULO 2
Distribuição física
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UNIDADE III │ SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR
»» transporte;
»» inventário de distribuição;
»» manuseio de materiais;
»» embalagem protetora; e
A gerência deve tratar o sistema como um todo e entender as relações entre as atividades.
Interfaces
O “mix de marketing” é composto de produto, promoção, preço e local, e o segundo é
criado pela distribuição física.
A distribuição física é responsável por fornecer ao cliente a posse das mercadorias e faz
isso operando centros de distribuição, sistemas de transporte, estoques e sistemas de
processamento de pedidos.
78
SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR │ UNIDADE III
O nível de serviço geralmente deve ser muito alto, porque o custo dos cronogramas de
produção interrompidos causados pela falta de matéria-prima é geralmente enorme.
Transporte
Os transportadores podem ser divididos em cinco modos básicos: Ferroviário,
Rodoviário (incluindo caminhões, ônibus e automóveis), Aéreo, Água (incluindo navios
oceânicos, interiores e costeiros) e Oleoduto.
Para fornecer serviço de transporte, qualquer operadora, seja qual for o modo, deve
ter certos elementos físicos básicos, caminhos, terminais e veículos. Formas são os
caminhos pelos quais a operadora opera.
Veículos de vários tipos são usados em todos os modos, exceto em oleodutos. Eles
servem como unidades de transporte e energia para mover as mercadorias pelos
caminhos.
O transporte público, por outro lado, está no negócio de transportar outros para
pagamento.
79
UNIDADE III │ SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR
Armazenagem
As funções de serviços que os armazéns executam podem ser classificadas em dois tipos:
80
SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR │ UNIDADE III
Qualquer sistema de distribuição deve tentar fornecer o nível mais alto de serviço (o
número de pedidos entregues em um horário especificado) com o menor custo possível.
Embalagem
O papel básico da embalagem em qualquer organização industrial é transportar as
mercadorias com segurança através de um sistema de distribuição para o cliente.
Uma carga unitária é uma carga composta por vários itens, ou material volumoso,
dispostos ou constrangidos para que a massa possa ser recolhida ou movida como uma
única unidade muito grande para o manuseio manual.
81
UNIDADE III │ SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR
82
CAPÍTULO 2
Operadores logísticos
Seja qual for o tamanho do negócio o crescimento e expansão é uma das metas a serem
alcançadas. Isso provavelmente significa expandir em um nível regional, internacional
ou global.
Qualquer que seja o local, setor ou a empresa, a logística pode ajudar a reduzir os custos
e o tempo gasto para mover produtos de um ponto para outro.
Uma cadeia de suprimentos não pode garantir alto valor se não tiver transporte
efetivamente organizado.
Por esse motivo, a logística é um dos fatores mais importantes na qualidade de qualquer
cadeia de suprimentos.
83
UNIDADE III │ SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR
84
SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR │ UNIDADE III
Seguindo essas diretrizes, você pode garantir que sua logística esteja alinhada com as
necessidades de seus clientes, suas metas de inventário e as metas de redução de custos
de sua empresa.
Lembre-se de que sua empresa pode precisar rever sua estratégia de logística de
tempos em tempos, à medida que as cadeias de fornecimento e as prioridades da
cadeia de suprimentos mudam. Se a sua base de fornecedores tivesse sido localizada
principalmente nos Estados Unidos e no México, e agora, devido a uma mudança na
sua cadeia de fornecimento, seus fornecedores agora estão localizados principalmente
na Ásia, você precisará revisar sua estratégia de logística existente.
Se você olhar para o transporte eficaz feito corretamente, você pode ter a impressão de
que “parece simples”.
Não deixe que o resultado final de uma boa logística engane você – é preciso muita
assistência especializada para que ela flua tão suavemente.
85
UNIDADE III │ SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR
Com o comércio global crescendo mais popular, a logística tornou-se o coração das
cadeias de suprimentos. Os líderes empresariais perceberam que podem reduzir
seus custos estabelecendo parcerias com outras empresas que oferecem transporte e
armazenagem.
Figura 13.
86
SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR │ UNIDADE III
Eles podem incorporar esses serviços de uma maneira que agregue valor às suas ofertas
e garantam que seus produtos cheguem ao lugar certo a tempo.
Depois que os itens forem concluídos, eles devem ser embalados e armazenados até
serem vendidos a um cliente.
Os componentes de metal precisam ser duráveis, para que possam ser usados no
móvel durante anos, e as peças de metal enviadas para a XYZ devem funcionar como
pretendido.
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UNIDADE III │ SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR
Essas etapas são necessárias para produzir um produto de qualidade que é enviado
para um cliente em tempo hábil.
Esse elemento das cadeias de suprimentos não é algo que “só importa no desenvolvimento
de grandes empresas”. É igualmente crucial em termos de melhoria da eficiência e
rentabilidade, com as pequenas e médias empresas também.
Os clientes agora não só incluem seus vizinhos e amigos locais; Eles também incluem
pessoas de todo o mundo. Independentemente da distância, cada cliente espera que
seus produtos sejam entregues rapidamente e sem falhas.
Fornecer valor aos clientes não se refere apenas à qualidade ou quantidade. Também se
refere à disponibilidade.
88
SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR │ UNIDADE III
Quanto melhor for a logística se torna seus produtos mais disponíveis para um grupo
crescente de pessoas, os sábios líderes empresariais consideram uma ferramenta muito
importante na criação de valor para os clientes.
Para fornecer mais valor, as empresas trabalham para melhorar suas próprias atividades
logísticas.
Quando uma empresa cria uma estratégia de logística, está definindo os níveis de serviço
em que sua organização de logística é mais rentável. Como as cadeias de suprimentos
estão constantemente mudando e evoluindo, uma empresa pode desenvolver várias
estratégias de logística para linhas de produtos específicas, países específicos ou clientes
específicos.
89
CAPÍTULO 3
Roteirização de veículos
Para levar uma carga de um ponto a outro é preciso pensar no caminho mais adequado,
considerar trânsito, distância, pedágios, restrições de altura e tráfego de veículos de
cargas, condição do asfalto e até mesmo riscos de segurança.
Para fazer as entregas de forma mais eficiente, é preciso pensar nas melhores rotas e
planejar o itinerário da frota com cuidado.
Essa pode ser uma tarefa extremamente trabalhosa e consumir muito tempo quando
feita manualmente.
É importantíssimo usar a tecnologia para tornar o dia a dia da sua empresa mais simples
e eficaz.
Esses programas são capazes de ajudar a reduzir os custos com estoque e manutenção,
otimizar processos de logística de transporte e muito mais.
90
SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR │ UNIDADE III
Para planejar uma sequência otimizada de rotas, o roteirizador analisa, além dos
custos da rota, a disponibilidade do cliente, o tempo de atendimento, a capacidade dos
veículos, a jornada do motorista.
Em sua forma geral, o objetivo da VRP é projetar um conjunto mínimo de rotas de custo
que atendem a vários lugares, geograficamente dispersos e preenchimento de restrições
específicas do problema.
Desde a sua primeira formulação em 1959, houve muitas publicações e expandiu seu
escopo. Estudos iniciais foram realizados para analisar o gerenciamento de distribuição.
Os IPDS são modelos que, em conjunto, otimizam variáveis de decisão de diferentes
funções de produção e distribuição em um único modelo de otimização.
91
UNIDADE III │ SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR
Uma força matriz por trás da integração da cadeia de suprimentos é a essencial para a
concorrência que as empresas precisam enfrentar no mercado global de hoje.
Como consequência, eles são forçados a utilizar seus recursos eficientemente, entre
outras coisas, reduzindo os prazos de entrega e os estoques de segurança.
O inventário reduzido leva a uma ligação mais próxima entre as operações de produção
e distribuição, o que torna o planejamento conjunto inevitável.
Devido ao fato de que essas empresas só podem começar a produzir os produtos depois
de receberem um pedido e fornecê-los diretamente ao cliente após sua conclusão, eles
têm pouco ou nenhum estoque.
Para manter um desempenho de entrega no prazo desejado com um custo total mínimo,
as operações devem ser agendadas em conjunto.
92
SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR │ UNIDADE III
Além disso, as decisões de prazo ou lead time, que têm efeito direto no atendimento ao
cliente, podem ser tomadas com mais precisão se a interdependência dos prazos finais,
programação de produção e cronograma de entrega for considerada.
Apesar disso, a maioria dos modelos de configuração de lead time existentes não
envolvem decisões de programação de distribuição.
O IPDS estratégico diz respeito a decisões de longo prazo, tais como alocação de
instalações, terceirização, capacidades de usinas e canais de transporte.
No nível tático referem-se a modelos que lidam com quantidades de produção, expedição
e estoque, bem como a duração do ciclo de produção / distribuição.
Os veículos são usados para manusear materiais brutos e semi-acabados, dos armazéns
dos empreiteiros até as principais fábricas e para transportar os produtos acabados
para os armazéns das empresas de distribuição.
Esse equilíbrio entre restrições de tempo e lucro pode ser alcançado se e somente se o
sistema de distribuição for eficiente.
A tarefa é frequentemente realizada por uma frota de veículos sob controle direto da
empresa.
93
UNIDADE III │ SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR
Gestão de logística deve escolher adequadamente as rotas mais eficazes para o transporte,
descobrindo qual o mehor métodos de entrega, considerando tempo e custo, o que pode
ser feito com a ajuda de software e recursos de TI para lidar eficientemente com os
processos relacionados.
Uma rede de transporte bem projetada permite que uma cadeia de suprimentos atinjam
o grau desejado de responsividade a um custo menor.
Nos últimos anos, mais e mais pesquisadores também se concentraram nesse problema
desafiador, tentando determinar a complexidade dos problemas individuais e, em
seguida, desenvolvendo algoritmos rápidos e robustos para resolvê-los.
A ideia principal é otimizar o tempo de tráfego entre uma parada e outra. Dessa forma
é possível carregar os veículos levando em consideração que os destinos são próximos
uns dos outros, o que facilita na hora de descarregar.
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SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR │ UNIDADE III
Comece o planejamento do seu roteiro pela entrega mais distante do depósito, isso irá
ajudar a fazer um roteiro de entregas mais eficiente. Separe essas paradas mais distantes
e agrupe as demais em torno delas, levando em consideração a carga do veículo que
será utilizado. Essa dica ajuda a diminuir os tempos de viagem e distâncias percorridas
no roteiro como um todo.
Ao fazer a roteirização de transporte tente formar uma gota no mapa com as paradas
acontecendo de forma sequencial, esse é o formato ideal de um roteiro eficiente. Leve
também em consideração as paradas que possuem restrição de tempo ou coleta, nesses
casos é preciso avaliar individualmente para não ocorrer uma superposição no roteiro.
O ideal é que seja utilizado um único veículo que seja capaz de atender todas as paradas
do roteiro. Por isso, utilizar um veículo com grande capacidade de carga é uma boa dica
para minimizar distâncias e o tempo total para realização das entregas.
95
UNIDADE III │ SUPPLY CHAIN NA CADEIA DE VALOR
96
CUSTEIO ABC E UNIDADE IV
BECHMARKING
CAPÍTULO 1
Custeio ABC na logística
O sistema chamado Custeio ABC ou “Costing ABC - Activity Based Costing” é um sistema
de gestão que baseia-se na alocação de custos indiretos para atividades relacionadas às
unidades produzidas.
Os custos diretos são calculados da mesma forma tradicional, uma vez que não há
dificuldade para seu cálculo.
O ABC Costing inclui: recursos necessários, como mão de obra direta, maquinário,
equipamentos e energia, entre outros; as Atividades como gestão de produção, operação
de máquinas e recrutamento de máquinas; e Produtos (produto 1, produto 2 e assim
por diante).
97
UNIDADE IV │ CUSTEIO ABC E BECHMARKING
O custeio baseado em atividades (ABC) ajudou muitas empresas por décadas a obter
uma compreensão real de seus custos para produzir e distribuir produtos aos clientes.
O ABC fornece uma visão precisa dos custos em diversos níveis, ou seja, no nível de
produto, serviço e cliente individual.
Como discutiremos, isso difere dos sistemas contábeis tradicionais que são mais
adequados para gerar análises de custo no nível geral da empresa, função e instalação,
mas que distorcem os custos em níveis mais granulares, como o produto individual ou
o nível do cliente.
A ABC recebe relativamente pouca atenção no mundo da logística hoje, forças como
o avanço rápido da tecnologia, o crescimento do comércio eletrônico e a ascensão do
omni-channel dominam as manchetes e os recursos corporativos.
No entanto, a ABC continua a ser uma ferramenta essencial de base que representa
uma necessidade absoluta para garantir que uma empresa possa entender com precisão
seus verdadeiros custos para atender aos clientes.
Dois dos desenvolvedores originais dessa abordagem, Robert Cooper e Robert Kaplan,
descreveram essa metodologia em um artigo seminal de 1988, intitulado “Medir os
custos corretamente: tomar as decisões corretas”. Esses autores argumentaram que
os sistemas contábeis tradicionais alocam proporcionalmente os custos indiretos de
um fabricante. com base em medidas brutas, como o total de vendas em dólares de
cada produto produzido, isso resulta em cálculos distorcidos do custo individual do
produto. (Despesas indiretas indiretas são despesas como aquecimento, iluminação e
gerenciamento de supervisão. Nas operações de manufatura, observe também que os
custos diretos de mão de obra,
98
CUSTEIO ABC E BECHMARKING │ UNIDADE IV
Para ilustrar como o ABC contribui para o entendimento de distribuição e outros custos
relacionados de uma empresa, vamos considerar o exemplo a seguir, no qual uma
empresa está avaliando a rentabilidade de seus três principais canais de distribuição.
99
UNIDADE IV │ CUSTEIO ABC E BECHMARKING
Agora vamos avaliar a lucratividade geral de cada canal com base em:
2. sistema ABC.
Agora, suponha que o XYZ DC distribua um mix de produtos de baixo valor a alto valor
com uma ampla faixa no valor do dólar por libra, e receba, armazene e envie produtos
em tudo, desde individuais (ex.: Farmacêuticos) até a quantidades de paletes ( por
exemplo, produtos de consumo a granel).
Além disso, suponha que existam linhas de picking pequenas (para cada um), linhas
de transporte automatizadas (para casos) e empilhadeiras (para paletes a granel) para
mover o produto do armazenamento de estoque para a doca de expedição.
Uma visão ABC dos custos desta instalação diferiria substancialmente da perspectiva
tradicional agregada baseada em volume.
O sistema ABC calibraria com precisão os diferentes custos de servir os clientes usando
as duas operações diferentes.
100
CUSTEIO ABC E BECHMARKING │ UNIDADE IV
O custeio baseado em atividades (ABC) ajudou muitas empresas por décadas a obter
uma compreensão real de seus custos para produzir e distribuir produtos aos clientes.
O ABC fornece uma visão precisa dos custos em níveis muito granulares, ou seja, no
nível de produto, serviço e cliente individual.
Isso difere dos sistemas contábeis tradicionais que são mais adequados para gerar
análises de custo no nível geral da empresa, função e instalação, mas que distorcem os
custos em níveis mais granulares, como o produto individual ou o nível do cliente.
A ABC recebe relativamente pouca atenção no mundo da logística hoje, onde forças
como o avanço rápido da tecnologia, o crescimento do comércio eletrônico dominam as
manchetes e os recursos corporativos.
No entanto, a ABC continua a ser uma ferramenta essencial de base que representa
uma necessidade absoluta para garantir que uma empresa possa entender com precisão
seus verdadeiros custos para atender aos clientes.
O custeio baseado em atividades, em sua forma mais simples, é uma técnica contábil que
aloca custos a produtos e serviços com base nas atividades desses produtos e serviços.
É um dos vários métodos de contabilidade que foram usados ao longo dos anos.
Muitos acreditam, incluindo o autor, que o ABC, quando usado corretamente, pode
fornecer um custo “mais verdadeiro” do produto ou serviço fornecido ao usuário final.
101
UNIDADE IV │ CUSTEIO ABC E BECHMARKING
Isso é importante, pois ajudará a identificar quais produtos e serviços fazem / perdem
dinheiro e quanto. Também melhora o processo de tomada de decisão estratégica,
especialmente identificando oportunidades para melhorias de custo e preço.
A ABC aplica o uso de recursos diretamente à saída com base nas atividades reais
relacionadas ao trabalho necessárias para produzir a saída com alocações arbitrárias
limitadas de custos indiretos ou indiretos.
O objetivo é fazer com que os custos indiretos sejam direcionados pelo rastreamento de
todas as despesas por uma atividade.
Existem vários equívocos sobre o ABC. Primeiro, não é um pacote de software, mas uma
metodologia de cálculo de custos que pode ser suportada com um pacote de software.
Isso pode melhorar os resultados, aplicando uma disciplina comprovada ao processo
geral.
Segundo, muitos acreditam que o ABC calcula os custos “reais” do produto e resultará
em um melhor desempenho dos negócios.
Na realidade, o ABC pode fornecer uma estimativa mais precisa das informações de
custo, mas a forma como ele é usado ainda depende do gerente.
102
CUSTEIO ABC E BECHMARKING │ UNIDADE IV
Empresas que usam preços de margem bruta não são competitivas no mercado porque
estão cobrando mais de certos itens.
Por outro lado, eles podem não estar cobrando o suficiente por outros itens que estão
utilizando recursos escassos que poderiam ser realocados para fornecer serviços mais
lucrativos que não foram identificados anteriormente.
Você deve identificar as principais atividades a serem medidas, o custo dessas atividades
e determinar os direcionadores de custos para cada uma delas. Isso pode ser demorado
e a coleta de dados substancial.
Muitas atividades e os resultados podem não valer a pena. Não é suficiente e a precisão
pode ser suspeita. Encontrar o equilíbrio adequado é a chave para o sucesso.
Estes irão certamente melhorar o resultado, mas em muitos casos são desnecessários.
Algumas vezes é melhor estar aproximadamente certo do que precisamente errado.
Existem vários modelos ABC disponíveis para medir os custos de operação das redes
de distribuição. Aqueles projetados por contadores tendem a ser excessivamente
complexos e têm muitas variáveis que não agregam valor ao processo.
Muitos profissionais de logística, por outro lado, não estão suficientemente confortáveis
com os sistemas financeiros para determinar quais são os principais fatores de custo
mensuráveis. Uma situação feita sob medida para consultores famintos.
Medições típicas de eficiência de uma operação de distribuição são custo por caso, custo
como porcentagem de vendas, custo por tonelada, custo por quilômetro etc. Todas são
válidas e eficazes no gerenciamento das operações do dia a dia e são necessárias para
manter um bom controle de custos.
103
UNIDADE IV │ CUSTEIO ABC E BECHMARKING
Isso foi estimado em qualquer lugar de R$ 50 a R$ 125, por pedido. Vamos assumir R$
50 para este exercício, que provavelmente é baixo.
O próximo passo foi realizar uma análise de regressão dos dados testando a hipótese de
que existe uma relação direta entre o tamanho da ordem e as taxas de produtividade.
A alocação de custos para cada hora de seleção foi estimada dividindo-se o total de
custos de depósito pelo total de horas de seleção, que, supomos, é de R$ 100 por hora.
104
CUSTEIO ABC E BECHMARKING │ UNIDADE IV
Tabela 1. Produtividade.
Os custos podem ser alocados para cada pedido de cliente individual adicionando R$
50 para o processamento de pedidos e um custo adequado para o tamanho do pedido
usando a tabela 1. Pode ser feito usando o software de planilha.
Alocar custos de transporte pode ser relativamente simples se você estiver usando
transportadores comuns ou pode ser necessário tornar-se mais criativo se você estiver
usando sua própria frota.
As transportadoras comuns cobram, geralmente por peso usando uma tarifa por faixa
de remessa. As cobranças acessórias também são isoladas por fatura e podem ser
alocadas pelo cliente.
Neste modelo foi necessário alocar os custos para uma frota interna. Isso foi realizado
alocando custos com base no tempo da unidade e descarrega os tempos para cada
cliente.
Similar ao armazém, um custo para a hora de operação foi calculado dividindo os custos
operacionais totais da frota pelo tempo total de acionamento e descarregamento com
base em padrões de engenharia.
105
UNIDADE IV │ CUSTEIO ABC E BECHMARKING
Os custos por hora para a tripulação receptora, que normalmente inclui a função de
armazenamento, podem ser estimados incluindo o equipamento.
Os custos devem ser socializados, como no processo de seleção descrito acima. Isso evita
discussões sobre o posicionamento e o manuseio de produtos que poderiam dar sabor a
um item em detrimento de outro que não oferece suporte, maximizando a eficácia geral
do custo da operação total.
106
CUSTEIO ABC E BECHMARKING │ UNIDADE IV
Custos como seguro, over, short e danos e o custo em dinheiro são determinados com
base no valor do produto. Estamos assumindo que o custo do dinheiro é o custo real de
tomar emprestado de uma instituição financeira ou prime mais 1%.
Supondo que o custo de transportar esse estoque seja 9,86% do valor do estoque, ele é
alocado sobre as unidades de vendas pelo custo do valor da unidade individual dividido
por seus giros de estoque (Ex.: (9,86% R$ 5,00) / 10 = R$ 0,049).
Para simplificar este exercício, o valor do armazenamento físico pode ser calculado
como o que resta após as alocações anteriores, excluindo o custo do dinheiro que
normalmente não é incluído no orçamento.
107
UNIDADE IV │ CUSTEIO ABC E BECHMARKING
Inventário R$ Valor do R$
caso R$
Transforma 0,10 0,50 1,00
10 0,048 0,241 0,481
20 0,024 0,120 0,241
30 0,016 0,080 0,160
40 0,012 0,060 0,120
50 0,096
0,010
0,048
Variável $ 4,81
Custo Por Pé
Cúbico
O custo do terceiro modelo por cliente por produto ainda não foi desenvolvido, mas
acredita-se que seja viável e já pode ter sido concluído por algum profissional de logística
empreendedora.
O ABC é uma ferramenta útil que fornece um meio de medir e controlar as principais
prioridades estratégicas para reduzir custos e desenvolver incentivos econômicos para
incentivar o usuário final a puxar produtos por meio da rede de distribuição, melhorando
a eficiência da cadeia de fornecimento.
108
CAPÍTULO 2
Produtividade, eficiência e
benchmarking de serviços logísticos
Também mede o impacto de cada melhoria feita pelos gerentes sujeitos a indicadores
de medição adequados.
O lugar mais lógico para começar com a maioria das iniciativas de melhoria contínua
é descobrir onde você está atualmente. Você precisa saber como está se saindo e quais
processos e práticas estão funcionando e quais não estão. Iniciativas de Supply Chain
não são diferentes.
109
UNIDADE IV │ CUSTEIO ABC E BECHMARKING
110
CUSTEIO ABC E BECHMARKING │ UNIDADE IV
foi que o benchmarking foi visto como um exercício interessante, mas não uma parte
verdadeira da identificação de oportunidades para melhoria da cadeia de suprimentos.
Este processo aborda muitos dos problemas com os esforços anteriores de benchmarking,
alcançando comparações relevantes, com conteúdo forte impulsionado por líderes da
cadeia de suprimentos, níveis muito específicos de detalhes e participação de um grande
número de pares. Enquanto os atuais processos de benchmarking são muito melhorados
em relação ao passado, o benchmarking ainda deve ser colocado em contexto:
111
UNIDADE IV │ CUSTEIO ABC E BECHMARKING
A popularidade do benchmarking foi liderada pela Xerox Corporation nos anos de 1980
e agora é usada em corporações em todo o mundo.
Por exemplo, uma avaliação de itens em movimento de um depósito para outro pode
ser medida pelo tempo para um único movimento ou pela quantidade, se o desempenho
for superior a um período definido.
Métricas de negócios, como giro de estoque, receita e lucro, são geralmente usadas – no
entanto, qualquer KPI personalizado pode funcionar.
112
CUSTEIO ABC E BECHMARKING │ UNIDADE IV
Após dados e padrões serem projetados, pode-se notar quais processos devem ser
melhorados. As principais áreas de benchmarking e melhoria na gestão da cadeia de
suprimentos são:
»» produtividade;
»» densidade de armazenamento;
»» controle de qualidade.
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Muitas empresas acreditam que seus processos são tão eficientes quanto
possível, mas muitas vezes, as eficiências são limitadas pelo conhecimento
dentro da empresa.
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O benchmarking em logística envolve avaliar o tempo que um produto leva para atingir
seu cliente final; acelerar o fluxo de material dentro de uma cadeia de suprimentos;
monitorar as operações de armazenamento e expedição; e verificar a rentabilidade das
operações logísticas.
1. carregamento / descarregamento;
2. armazenagem;
3. transporte;
5. embalagem
Todos esses fatores são cruciais na logística e precisam ser avaliados em relação às
práticas padrão para eliminar quaisquer brechas financeiras ou erros humanos.
Em tempos de dificuldades econômicas, tornou-se cada vez mais difícil para as empresas
de logística manter seu desempenho e seus custos juntos.
Os preços crescentes dos combustíveis também dobraram as taxas de frete que estão
afetando tremendamente os negócios.
Através de benchmarking, pode-se identificar áreas que estão tomando mais do que o
que deve ser investido, ou não possui todos os recursos necessários. Lembre-se que,
mais do que tudo, tempo e dinheiro são cruciais na logística.
Também por meio dessa avaliação, poderá descobrir novas oportunidades que podem
ser úteis para melhorar à qualidade de seus serviços e lidar com processos em cada
etapa.
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Tais avaliações requerem um entendimento completo dos recursos dos parceiros, além
das taxas de mercado.
Como a logística está sujeita a muitos fatores de mercado, o benchmarking deve ser
feito em intervalos regulares. Esses fatores incluem clima, custos de combustível,
mudanças regulatórias, desenvolvimentos políticos e taxas continuamente variáveis
para transporte de caminhões, intermodais e de água.
Diante de tais variáveis, o benchmarking de logística pode fornecer uma visão geral do
desempenho atual e um indicador valioso das tendências e oportunidades do mercado.
Um método para ajudar nisso é realizar uma série de testes de benchmarking em seus
processos de cadeia de suprimentos.
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Vamos começar com um dos usos mais comumente citados para o benchmarking da
cadeia de suprimentos. Para ilustrar esse uso, aplicarei uma das analogias mais citadas,
que vem do mundo do esporte.
O objetivo de muitos atletas de nível mundial é ganhar um nome como o melhor em sua
disciplina escolhida. Um corredor deseja ser o mais rápido, assim como um nadador.
Um halterofilista quer ser o mais forte; conhecido por levantar um peso mais pesado do
que qualquer outro conseguiu gerenciar.
Antes que qualquer um desses sonhos possa ser transformado em realidade, os atletas
devem conhecer o alvo que precisam mirar. Eles precisam estar cientes do tempo em
que precisam executar 100 metros ou 1.000. Eles precisam saber o peso, a distância ou
a altura em que devem procurar ser considerados os melhores.
O mesmo é verdadeiro na indústria e nos negócios. Se você quer que sua empresa seja
conhecida como a melhor em seu setor, setor comercial ou mesmo em seu nicho, é
preciso ter consciência do único objetivo que importa – aquele que nenhum de seus
concorrentes já ultrapassou.
Claro, você pode definir esse objetivo, ou melhor, esse conjunto de metas (porque ser
o melhor em seu negócio normalmente significa que você deve superar a concorrência
em várias disciplinas), mas se é para exceder o melhor hoje, você deve saber quão bem
o melhor está se saindo.
É claro que é muito bom saber o alvo que sua empresa deve vencer para se diferenciar
dos outros, mas também é preciso saber até onde você está. O benchmarking externo
pode fornecer essas informações, permitindo que você planeje sua jornada para a
excelência da cadeia de suprimentos.
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Ora, aqui está um ponto muito importante a ter em conta: poderá notar que mencionei
metas de desempenho que excedem as melhores entre o seu grupo de empresas. Esta é
a única maneira de alavancar efetivamente o benchmarking da cadeia de suprimentos
para se tornar um líder de desempenho.
Ao definir um alvo mais ambicioso, você pode ter uma lacuna maior para fechar,
mas você também tem uma chance melhor de estar na frente do pacote, se conseguir
implementar com sucesso as melhorias necessárias.
Fazer a viagem para uma cadeia de suprimentos de primeira classe significará coisas
diferentes para empresas diferentes.
Sua estratégia de cadeia de suprimentos deve apoiar e alinhar-se com o seu negócio em
geral.
Para conseguir isso, você deve comparar o desempenho da sua cadeia de suprimentos
com as empresas com características de cadeia de suprimentos semelhantes às suas. Ao
fazer isso, você será capaz de identificar métricas destacando onde e como as melhores
cadeias de suprimentos se destacam e usar essas mesmas métricas para medir sua
própria melhoria na cadeia de suprimentos.
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Nas três primeiras seções deste post, nos concentramos muito no benchmarking da
cadeia de suprimentos como forma de nos tornarmos os melhores da categoria.
Assim, enquanto você não pode aspirar a ser o melhor, há muito a ser ganho em cada
passo dado para atingir o melhor potencial da categoria. Por mais contraintuitivo que
possa ser, melhorar o serviço prestado por sua cadeia de suprimentos é uma maneira
segura de reduzir os custos incorridos em sua operação, desde que, é claro, você faça as
melhorias certas e faça isso de maneira eficaz.
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Talvez você não deseje comparar toda a sua cadeia de suprimentos, mas talvez tenha a
necessidade de melhorar o desempenho em funções distintas, como armazenamento,
processos do centro de distribuição ou transporte.
Em primeiro lugar, você precisa ter clareza sobre o propósito do seu projeto de
benchmarking, que pode ser:
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Todos os itens acima são motivos válidos para o benchmark. No entanto, também
ouvi falar de projetos de benchmarking iniciados porque uma equipe executiva estava
preocupada com o fato de outras empresas fazerem benchmarking enquanto não
estavam, ou porque alguém ouviu um palestrante mencionar que os custos de transporte
deveriam ser inferiores a uma certa porcentagem da receita de vendas ... e a lista de
motivos dúbios de benchmarking continua.
Se você prestar atenção suficiente ao primeiro ponto acima, é mais provável que
você selecione as métricas certas para fornecer os dados de benchmarking que está
procurando.
Seu portfólio de métricas não deve incluir um grande número de diferentes tipos de
medições, mas deve ser suficiente para fornecer cobertura end-to-end da cadeia de
suprimentos. Suas métricas escolhidas também devem mostrar o desempenho como
experiente externamente, por seus clientes, por exemplo.
Tendo dito que o benchmarking externo deve cobrir toda a longitude de sua cadeia de
suprimentos, existe algo que define o escopo de maneira muito ampla. Por exemplo,
sua empresa pode ter mais de uma cadeia de suprimentos.
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suprimentos para os produtos ambientais e outra para aqueles que precisam ser mantidos
em condições de temperatura controlada. A agregação das cadeias de suprimentos
ambientais e refrigeradas juntas em um exercício de benchmarking provavelmente não
forneceria informações significativas, especialmente porque pode haver uma grande
diferença nos custos de transporte e armazenamento entre os dois tipos de produtos.
Do outro lado da moeda, definir um escopo muito estreito também não é útil. Embora
não haja maneira de definir o escopo ideal para um exercício de benchmarking eficaz da
cadeia de suprimentos, é importante agregar onde isso faz sentido, ao mesmo tempo em
que traça uma linha entre cadeias de suprimento com características muito diferentes.
Se a sua empresa está no ramo de envio de suprimentos médicos, por exemplo, sinta-se
à vontade para fazer comparações com algumas empresas de manufatura de produtos
eletrônicos ou produtos agrícolas, se suas cadeias de suprimento operarem de maneira
semelhante à sua.
Você precisa de um gerente de projeto forte para liderar e coordenar o esforço. Selecionar
a pessoa certa para este papel é fundamental para mobilizar o exercício e impedi-lo de
se afastar de uma tangente. Não é preciso dizer que o líder do projeto deve ser alguém
que conheça sua cadeia de suprimentos e tenha uma compreensão das métricas que
você usará.
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O passo 6 é o mais importante de todos, mas você pode se surpreender com quantas
empresas realizam exercícios de benchmarking, apenas para deixar os resultados
acumularem poeira por tanto tempo que eles se tornam inúteis. Um erro semelhante é
assumir que o benchmarking efetivo da cadeia de suprimentos é uma atividade única. O
prazo de validade dos dados de benchmarking variará de setor para setor e de mercado
para mercado, mas você deve planejar revisitar benchmarking externo a cada dois anos
como regra geral.
Então, quais são as empresas que ainda não avaliaram suas cadeias de
suprimentos?
Talvez nunca saibamos a resposta e, no que diz respeito ao lado da melhoria de negócios,
talvez eles também não saibam.
Se essas organizações melhoraram, é bem provável que seja um acidente feliz, porque
há verdade na afirmação frequentemente citada: “Você não pode melhorar o que não
mede” .
Não há boas razões para procrastinar sobre benchmarking. Além disso, seguindo as
diretrizes experimentadas e testadas descritas neste artigo, há toda a razão para a sua
empresa concluir um projeto de benchmarking de cadeia de suprimentos eficaz.
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Para (não) finalizar
Porque uma cadeia de suprimentos é cada vez mais o único diferencial competitivo
de uma empresa, e medir seu desempenho ajuda a melhorá-la e detectar e resolver
qualquer problema.
Entender quais tipos de metas e desempenho devem ser medidos começa com a
compreensão do valor que a empresa oferece a seus clientes e a estratégia de negócios
usada para garantir que os clientes continuem comprando da empresa.
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PARA (NÃO) FINALIZAR
Por outro lado, fazer as perguntas certas das entidades certas pode ajudar as cadeias de
suprimento a fazer e medir as coisas certas.
A Dell, por exemplo, inicialmente pensou que a velocidade mais rápida do processador
era o que contava no mundo dos computadores.
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PARA (NÃO) FINALIZAR
Além disso, esta abordagem está enraizada no passado (o que aconteceu) sem oferecer
muita visão do futuro (o que é provável ou provável que aconteça).
Variações sobre esse tema contábil apareceram para tentar remediar a situação.
Embora cada departamento possa medir seu próprio desempenho, muitos dos exemplos
de métricas citadas aqui não se estendem de um departamento para outro.
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PARA (NÃO) FINALIZAR
Eles não podem, portanto, cobrir a cadeia de suprimentos como um todo. Eles podem
até levar a objetivos departamentais conflitantes.
Por exemplo, vendas e marketing exigem estoques mais altos e pedidos de volume mais
baixos para manter os clientes satisfeitos.
Enquanto isso, a manufatura constrói estoques mais altos, mas por meio de ciclos de
produção mais longos e menos flexíveis.
A logística tenta reduzir o estoque, mas agrupar os pedidos para maior eficiência,
possivelmente pressionando os clientes a esperarem mais tempo pelas entregas ou
solicitarem em maiores quantidades.
»» Nível 2 – próximo nível abaixo, mas ainda medidas de alto nível que
podem abranger vários processos SCOR;
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PARA (NÃO) FINALIZAR
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PARA (NÃO) FINALIZAR
» Custo total desembarcado para levar os produtos ao cliente final, incluindo todos os
custos de aquisição, produção, estoque, armazenamento e transporte ao longo de
toda a cadeia de fornecimento.
Isso às vezes pode ser um desafio para as marcas que carimbaram a cadeia de
fornecimento com sua identidade, mas onde a empresa proprietária da marca não
controla diretamente as outras empresas que contribuem para o cumprimento geral.
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PARA (NÃO) FINALIZAR
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PARA (NÃO) FINALIZAR
Nesse sentido, faz sentido aumentar os custos de transporte, sob a condição de que os
custos de estoque diminuam.
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Referências
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