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Ray Charles

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Ray Charles

Ray Charles ensaiando para o Grammy de 1990

Informação geral
Nome completo Ray Charles Robinson
Apelido Brother Ray
Data de nascimento 23 de Julho de 1930
Albany, Geórgia
Estados Unidos
Data de morte 10 de junho de 2004 (73 anos)
Beverly Hills, Califórnia, Estados Unidos
Gêneros Rhythm and blues, soul, blues, jazz, country, pop
Instrumentos Vocal, piano/teclado , sax alto
Gravadora(s) Atlantic Records, ABC, Warner Bros. Records
Afiliações The Raelettes, Quincy Jones, Betty Carter, USA for Africa
Página oficial http://www.raycharles.com/
Assinatura

Ray Charles (Albany, 23 de Setembro de 1930 — Los Angeles, 10 de Junho de 2004)


foi um pianista pioneiro e cantor de música soul que ajudou a definir o seu formato
ainda no fim dos anos 50, além de um inovador intérprete de R&B.

Seu nome de nascimento era Ray Charles Robinson, mas ele encurtou-o quando entrou
na indústria do entretenimento para evitar confusão com o famoso boxeador Sugar Ray
Robinson. Considerado um dos maiores gênios da música negra americana, Ray Charles
também foi um dos responsáveis pela introdução de ritmo gospel nas músicas de R&B.

Índice
[esconder]

• 1 Biografia
• 2 O filme
• 3 Referências

• 4 Ligações externas

[editar] Biografia
Ele era o filho da Aretha Williams, que trabalhava em uma serraria de tábuas, e Bailey
Robinson, um reparador de ferrovia, mecânico e biscateiro.[1] Os dois nunca se casaram.
A família mudou-se para Greenville, Flórida, quando Ray era um bebê. Bailey teve
mais três famílias, Aretha cuidava da família sozinha.

Ray Charles não era cego de nascença. Ele ficou totalmente cego aos sete anos de idade.
[2]
Charles nunca soube exatamente por que ele perdeu a visão,[2] apesar de existirem
fontes sugerem que sua cegueira era devido a glaucoma, e algumas outras fontes que
sugerem que Ray começou a perder a sua vista a partir de uma infecção causada por
água com sabão nos olhos dele, que foi deixado sem tratamento.[2] Frequentou a Escola
para Cegos e Surdos de Santo Agostinho, em St. Augustine, Flórida. Ele também
aprendeu a escrever música e tocar vários instrumentos musicais.[2] Enquanto ele estava
lá, a mãe dele morreu seguido por seu pai dois anos depois.

Órfão na adolescência, Ray Charles iniciou sua carreira tocando piano e cantando em
grupos de gospel, no final dos anos 40. A princípio influenciado por Nat King Cole,
trocou o gospel por baladas profanas e, após assinar com a Atlantic Records em 1952,
enveredou pelo R & B. Quando o rock & roll estourou com Elvis Presley em 1955, e
cantores negros como Chuck Berry e Little Richard foram promovidos, Ray Charles
aproveitou o espaço aberto na mídia e lançou sucessos como "I Got a Woman" (gravada
depois por Elvis), "Talkin about You", "What I'd Say", "Litle girl of Mine", "Hit the
Road Jack", entre outros, reunindo elementos de R & B e gospel nas músicas de uma
forma que abriram caminho para a soul music dos anos 60, e tornando-o um astro
reverenciado do pop negro.

A partir de então, embora sempre ligado ao soul, não se ateve a nenhum gênero musical
negro específico: conviveu com o jazz, gravou baladas românticas chorosas e standards
da canção americana. Entre seus sucessos históricos desta fase estão canções como
"Unchain My Heart", "Ruby", "Cry Me a River", "Georgia on My Mind" e baladas
country tais como "Sweet Memories", e seu maior sucesso comercial, "I Can't Stop
Loving You", de 1962. Apesar de problemas com drogas que lhe prejudicaram a
carreira, as interpretações de Ray Charles sempre foram apreciadas, não importando as
músicas que cantasse. Uma "aura" de genialidade reconhecida acompanhou-o até o fim
da vida e mais do que nos últimos álbuns que gravou, era nas suas apresentações ao
vivo que o seu talento único podia ser apreciado.

Um notório mulherengo, Ray Charles casou-se duas vezes e foi pai de doze crianças
com sete diferentes mulheres. Sua primeira esposa foi Eileen Williams (casado em
1951, divorciado em 1952) deu-lhe um filho. Outros três filhos são de seu segundo
casamento, em 1955, com Della Beatrice Howard (divorciaram-se em 1977).Sua
namorada longo prazo e parceiro no momento da sua morte era Norma Pinella.[3][4]

Seus filhos são:

• Charles Wayne Hendricks (filho de Marge Hendricks - uma das Raelettes)


• Evelyn Robinson (filha de Louise Mitchell)
• Raenee Robinson (filha de Mae Mosely Lyles)
• Sheila Robinson (filha de Sandra)
• Jean Bettincent Kotchounian (filho de Arlette Kotchounian - trabalhou com ele
como fotógrafa do álbum Would You Believe)
• David Robinson (filho de Della Robinson)
• Ray Charles Robinson, Jr. (filho de Della Robinson)
• O reverendo Robert Robinson (filho de Robinson)
• Reatha Butler
• Alexandria Bertrand (filha de CHANTELLE Bertrand)
• Robyn Moffet (filha de Gloria Moffet)
• Ryan Corey Robinson den Bok (filho de Mary Anne den Bok)

Charles deu cada um de seus 12 filhos US$ 1.000.000,00 sem impostos em 2004 um
pouco antes de morrer.[5]

Faleceu na idade de 73 anos, às 11h35 no dia 10 de junho de 2004 em sua casa de


Beverly Hills, onde estava com seus familiares, vítima de uma doença no fígado. Foi
enterrado no Cemitério Inglewood Park, localizado em Los Angeles na Califórnia.

Sinopse: Uma cinebiografia de um dos maiores nomes do soul, autor de sucessos como
“What´d I Say” e “Georgia on My Mind”, Ray Charles. Ray Charles, chamado de
“gênio do soul”, ganhou 12 Grammys, o prêmio mais prestigiado da música norte-
americana (dois deles como cantor de R&B, como “Living for the City”, em 1976, e
Song for You, em 1994; e um outro pela obra de toda a vida (“Lifetime Achievement
Award”), em 1988). Em 2002 comemorou o 40.º aniversário de seu grande sucesso “I
Can´t Stop Loving You” e realizou seu concerto de número 10 mil no teatro grego de
Los Angeles, na primavera passada. A última vez em que apareceu em público foi em
abril, quando seu estúdio de gravação, construído há 40 anos, foi declarado monumento
histórico de Los Angeles. Faleceu em junho de 2004 aos 73 anos. Jamie Foxx irá
interpretar o mestre nos passos sua vida e luta contra o racismo, drogas e problemas
amorosos, desde o início nos subúrbios de Albany, Geórgia, até o sucesso alcançado na
indústria musical.

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