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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA


CURSO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
TRABALHO DE CAMPO

Ecologia e Gestão Ambiental

Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos

Nilza Sarmento Malawene

Marco, 2020
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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA


CURSO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
TRABALHO DE CAMPO

Trabalho de campo a ser entregue ao centro de recurso de Maxixe , no curso de Gestão de


Recursos Humanos para fins de avaliação

Estudante O tutor

________________________________ ________________________
(Nilza Sarmento Malawene)

Abril, 2020
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Índice

INTRODUCAO.......................................................................................................................4

OBJETIVOS ...........................................................................................................................4

Objectivo geral ........................................................................................................................4

Objectivos específicos .............................................................................................................4

2.Constituintes e Funcionamento dos Ecossistemas .................................................................5

3.Importância dos ecossistemas e da Biodiversidade ................................................................6

4.Factores Limitantes do Ecossistema ......................................................................................7

5.Impactos das Actividades Humanas ......................................................................................7

Conclusão ................................................................................................................................9
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INTRODUCAO
A compreensão do contexto da biodiversidade no conceito de ecossistema consiste na complexa
interacção entre os seres vivos com as entidades não vivas, isto é, abióticas, onde as espécies
ocorrem. A biodiversidade é parte importante desse sistema natural dinâmico em estrutura e
função. O entendimento do ecossistema implica um enfoque interdisciplinar, com ênfase
holística, já que é um sistema natural complexo. O enfoque destaca as interações e transações
nos processos biológicos e ecológicos e entre eles no sistema natural como um todo. Usa e
aprofunda o conceito físico-químico da termodinâmica, destacando o trânsito de energia
(Ricklefs & Miller, 2000; Millennium Ecosystem Assessment, 2005). O sistema é dinâmico,
porque se relaciona ao movimento de energia dentro dele, sendo as plantas a fonte primária de
energia para os animais. Essas plantas são consumidas por herbívoros, que são predados por
carnívoros, que são consumidos por outros carnívoros. Os organismos decompositores
consomem as partes mortas do sistema vivo, incluindo os excrementos ou mesmo os resíduos
metabólicos de outros decompositores. A decomposição fraciona os compostos de tal modo que
dióxido de carbono, água e outros produtos inorgânicos fracionados por detritívoros e outros
organismos podem agora ser reabsorvidos pelas plantas. O sistema é complexo, porque envolve
múltiplas partes interconectadas: espécies, seus hábitats e nichos, além de outras variáveis. É
holístico, porque não pode ser entendido pela análise de suas partes isoladamente (espécies, meio
físico-químico etc.), mas sim como essas partes interagem para a função e estrutura do sistema
natural (Ricklefs & Miller, 2000; Millennium Ecosystem Assessment, 2005).

Desde modo o presente trabalho tem por objectivo conhecer a importância e os processos da
negociação nas organizações num contexto moderno, levando-se em consideração a satisfação
pessoal e profissional da pesquisadora no término de seu estudo.

OBJETIVOS

Objectivo geral
Avaliar os impactos causados pelas actividades humanas que ameaçam a conservação da
biodiversidade.

Objectivos específicos
Identificar os conceitos de ecossistemas
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 Conhecer Constituintes e Funcionamento dos Ecossistemas


 Identificar Importância dos ecossistemas e da Biodiversidade
1. Conceito de ecossistemas

“Os organismos vivos e o seu ambiente não vivo (abiótico) estão inseparavelmente inter-
relacionados e interagem entre si. Denomina-se ecossistema ou sistema ecológico qualquer
unidade que abranja todos os organismos que funcionam em conjunto (a comunidade biótica)
numa dada área, interagindo com o ambiente físico de tal forma que um fluxo de energia produza
estruturas bióticas claramente definidas e uma ciclagem de materiais entre as partes vivas e não
vivas” ( Odum, 1988).

2. Constituintes e Funcionamento dos Ecossistemas

Segundo a sua situação geográfica, os principais ecossistemas são classificados em terrestres e


aquáticos. Em qualquer dos casos, são quatro os seus constituintes básicos: - substâncias
abióticas - compostos básicos do meio ambiente; - produtores - seres autotróficos, na maior parte
dos casos plantas verdes, capazes de fabricar a sua própria substância a partir de substâncias
inorgânicas simples; - consumidos - organismos heterotróficos, quase sempre animais, que se
alimentam de outros seres ou de partículas de matéria orgânica, - decompositores - seres
heterotróficos, na sua maioria bactérias e fungos que, decompondo as complexas substâncias dos
organismos mortos, ingerem partes destes materiais libertando, em contrapartida, substâncias
simples que, lançadas no ambiente. podem ser assimiladas pelos produtores. Há grande
diversidade de ecossistemas: Ecossistemas naturais - bosques, florestas, desertos, prados, rios,
oceanos, etc. Ecossistemas artificiais - construídos pelo Homem: açudes, aquários, plantações,
etc. Atendendo ao meio físico, há a considerar:

 Ecossistemas terrestres
 Ecossistemas aquáticos
Quando, de qualquer ponto, observamos uma paisagem, apercebemo-nos da existência de
descontinuidades - margens do rio, limites do bosque, bordos dos campos, etc. que utilizamos
frequentemente para delimitar vários ecossistemas mais ou menos definidos pelos aspectos
particulares da flora que aí se desenvolve. No entanto, na passagem, por exemplo, de uma
floresta para uma pradaria, as árvores não desaparecem bruscamente; há quase sempre uma zona
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de transição, onde as árvores vão sendo cada vez menos abundantes. Sendo assim, é possível, por
falta de limites bem definidos e fronteiras intransponíveis, considerar todos os ecossistemas do
nosso planeta fazendo parte de um enorme ecossistema chamado ecosfera. Deste gigantesco
ecossistema fazem parte todos os seres vivos que, no seu conjunto, constituem a biosfera e a
zona superficial da Terra que eles habitam e que representa o seu biótopo. Ou seja: BIOSFERA
+ ZONA SUPERFICIAL DA TERRA = ECOSFERA Mas assim como é possível associar todos
os ecossistemas num só de enormes dimensões - a ecosfera - também é possível delimitar, nas
várias zonas climáticas, ecossistemas característicos conhecidos por biomas, caracterizados por
meio do factor Latitude. Por sua vez, em cada bioma, é possível delimitar outros ecossistemas
menores. Principais BIOMAS: Tundra - Característica das regiões de clima frio. Predominam
musgos, líquenes, gramíneas e algumas árvores anãs. Taiga - Clima frio, mas menos frio que o
da tundra. Há mais água no estado líquido. Árvores com copas em forma de cone e com
folhagem persistente. Deste modo, há melhor aproveitamento da fraca energia luminosa: os
ramos superiores não fazem sombra sobre os inferiores e a fotossíntese realiza-se todo o ano
(folhagem persistente). Deserto - Clima seco e grandes amplitudes térmicas diurnas: Vegetação
pouco desenvolvida e pouco variada. Animais capazes de suportar estas condições adversas.
Floresta temperada - Floresta de árvores de folhagem caduca, característica das zonas
temporadas. Savana - Pradaria característica das regiões tropicais, com algumas arvores
espalhadas. Locais de pastagem para muitos herbívoros (equivalente a cerrados). Floresta
equatorial - Floresta luxuriante, com variadíssimas espécies de árvores de grande porte. Alguns
ocupam áreas tão reduzidas que merecem o nome de microecossistemas. Numa floresta, por
exemplo, as clareiras e as zonas densas, a face voltada a norte ou a sul de um tronco de árvore,
etc., apresentam comunidades bióticas distintas. Constituem pequenos ecossistemas no grande
ecossistema que é a floresta - são os micros ecossistemas.

3. Importância dos ecossistemas e da Biodiversidade

A destruição dos habitats está sendo uma das maiores ameaças à diversidade biológica. Dentre os
locais de maior destruição encontra-se o entorno do ecossistema urbano, devido o mau uso e a
não conservação dos recursos naturais e, assim, muitas espécies de animais acabam se
refugiando em áreas com vegetação nativa nas cidades (MORINI et al., 2007).
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 A biodiversidade é um património da humanidade, pois lhe proporciona muitos dos


recursos de que necessita para sobreviver (alimentares, energéticos, farmacológicos).
 No momento de tomar decisões sobre a exploração dos recursos biológicos deve-se ter
em conta o conjunto desses valores, e não só o seu aspecto produtivo.
 O valor científico. Conhecendo melhor o funcionamento dos ecossistemas e dos seres
vivos, poderia se adoptar o uso racional dos recursos biológicos.
 O valor ético. As pessoas devem respeitar a natureza. Devem-se evitar as ações humanas
que coloquem em perigo os seres vivos e que não levem em conta a preservação dos
recursos para as futuras gerações.
 O valor estético ou recreativo. Os passeios e as excursões também representam um bem
oferecido pela natureza
4. Factores Limitantes do Ecossistema
 A eliminação de seres vivos com a exploração excessiva dos recursos naturais (pesca,
caça, agricultura e pecuária intensivas etc.).
 A eliminação dos habitats naturais de certas espécies em decorrência da urbanização ou
da construção de estradas.
 A destruição de recursos naturais ao fabricar objectos como papel, ferramentas, materiais
de construção etc.
 A contaminação dos habitat e dos recursos alimentares de certas espécies com
fertilizantes, pesticidas, emissões e vazamentos tóxicos que alteram seus processos
reprodutivos.
 A introdução de novas espécies nos ecossistemas, o que provoca desequilíbrio entre os
seres nativos.
 As mudanças climáticas.
 O reflorestamento de extensas áreas com monoculturas de rápido crescimento.

Reconhece-se que a biodiversidade é importante sob duas dimensões: tem valor no sentido em
que beneficia directamente o Homem e mantém interacções entre as componentes bióticas e
abiótica e é um bem inerente à humanidade (i.e. tem valor por si só, para além dos bens e
serviços que fornece aos seres humanos e ecossistemas).

5. Impactos das Actividades Humanas


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O homem por meio da sua capacidade de aprimorar e desenvolver tecnologia passou a dominar a
natureza e o meio em que vive, procurando assim, retirar da terra elementos que, juntamente com
a ciência acabaria por proporcionar modificações na paisagem natural (DIAS, 2002). Um
impacto ambiental pode ser definido como uma mudança (positiva ou negativa) na qualidade
ambiental, ou seja, a diferença entre a qualidade do ambiente na presença e na ausência da acção
ambienta.

São considerados poluentes atmosféricos quaisquer substâncias presentes no ar que por sua
concentração podem torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar
público, danoso aos materiais, à biota ou prejudicial à segurança, ao uso da propriedade e às
actividades normais da comunidade (São Paulo, 2009 a).

 Destruição da Camada de Ozónio:

os gases CFCs lançados para a atmosfera se decompõe e o Cl liberado reage com a o ozónio,
reduzindo a quantidade de O3.

 Efeito Estufa:

causado pelo lançamento de gases na atmosfera, principalmente CO2, que intensificam o


isolamento térmico (que já é natural), do planeta;

 Perda de biodiversidade, extinção de espécies.

Para controlar e identificar formas de desgastar menos o meio ambiente com as ações da
indústria e das empresas foi desenvolvida a Gestão Ambiental.

 Gestão Ambiental

Gestão ambiental consiste no controle e diminuição dos impactos ao meio ambiente, a partir das
actividades realizadas por organizações.
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Conclusão
De maneira geral, o conceito de biodiversidade ou ecossistemas compreende não apenas as
espécies de animais e plantas, mas também todas as diferentes populações e variações genéticas
existentes dentro de cada espécie. A biodiversidade é ameaçada principalmente pelas
modificações ambientais, como, por exemplo, a fragmentação e (ou) o desmatamento de
florestas que acabam eliminando ambientes propícios para desenvolvimento de espécies. As
mudanças climáticas em escala global e regional estão ocorrendo, actualmente, extremamente
rápida, e este conjunto de mudanças vem limitando as possibilidades de respostas da natureza,
acelerando a taxa de extinção das linhagens biológicas. Nunca se viveu um período em que a
quantidade de espécies ameaçadas de extinção foi tão grande como a que estamos vivenciando
num curto período de tempo. Uma vez extinta, essa espécie não será mais encontrada na natureza
e, consequentemente, poderá vir afectar directamente a cadeia alimentar. Pode-se dizer que a
maior parte da ameaça de extinção das espécies é substancialmente decorrente da actividade
humana. Para reverter a situação, é necessária uma mudança fundamental no modo em que
sociedades funcionam e como os indivíduos vivem. Esta mudança precisa envolver o sistema
económico, sistema de valor de indivíduos e de sociedade, convicções religiosas, direitos
humanos e as rotinas diárias de indivíduos. Será difícil parar o avanço da extinção e reverter o
declínio das populações de espécies ameaçadas. Nas próximas décadas os processos actuais
continuarão intensificando e uma grande parte da diversidade biológica da Terra será perdida .
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Referencias Bibliográficas

ARBIERI, E. Biodiversidade: a variedade de vida no planeta Terra. In: Instituto de Pesca,


Agência Paulista de Tecnologia dos Agro negócios, Secretaria de Agricultura e Abastecimento
do Estado de São Paulo. 16 p. 2010.

DIAS, G.F. Pegada Ecológica e Sustentabilidade Humana. São Paulo: Gaia, 2002. 257p.

INSTITUTO INTERNACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DA NATUREZA (IUCN).


Estratégia mundial para a conservação: a conservação dos recursos vivos para um
desenvolvimento sustentado. São Paulo, CESP, 1984.

MORINI, M.S.C.; MUNHAE, C.B.; LEUNG, R.; CANDIANI, D.F.; VOLTOLINI, J.C.
Comunidades de formigas (Hymenoptera, Formicidae) em fragmentos de Mata Atlântica
situados em áreas urbanizadas. Iheringia, Série Zoologia, Porto Alegre, v.97, n.3, p.246-252, set.
2007.

SÂO PAULO. Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (CETESB). Relatório de qualidade das águas interiores do Estado de São Paulo 2008.
CETESB, São Paulo, 2009. Disponível em: http://www.cetesb.sp.gov.br/Ar/publicacoes.asp.

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