Você está na página 1de 117

NADT/ATC‐LatAm/2017 

 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 

NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 
 
 
 
 
DEPARTAMENTO DE INGENIERÍA 
 
Shared Service Center Operations LatAm 
 
 
 
Rev 1 | Septiembre 2017 
 
 
 

 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Primera Edición. 

Editado por: Departamento de Ingeniería SSC LatAm. 

Derechos Reservados por: 
American Tower México. 
Av. Juan Vázquez de Mella No. 481 Piso 3, 
Col. Los Morales Polanco, 
Delegación Miguel Hidalgo, 
C.P. 11510 México D.F. 
ÍNDICE

LISTA DE TABLAS .............................................................................................................................................. 9 
LISTA DE FIGURAS.......................................................................................................................................... 10 
NOMENCLATURA ........................................................................................................................................... 11 
COMENTARIO INICIAL ................................................................................................................................. 13 
1. BRASIL ..................................................................................................................................................... 15 
1.1 NORMAS ......................................................................................................................................................... 16 
1.2 PARÂMETROS DE VENTO ................................................................................................................................ 17 
1.3 ANÁLISE DE SOLICITAÇÕES ............................................................................................................................ 20 
1.3.1 Verificações Iniciais ........................................................................................................................................ 20 
1.3.2 Parâmetros .................................................................................................................................................... 20 
1.3.3 Documentos necessários para a análise ................................................................................................................ 20 
1.3.4 Modelagem da Estrutura. ................................................................................................................................ 21 
1.3.5 Análise da Estrutura e Fundação ..................................................................................................................... 21 
1.3.6 Particularidades de Análise para Sites ................................................................................................................ 22 
1.3.6.1 Sites VV ............................................................................................................................................................. 22 
1.3.6.2 Sites NX ......................................................................................................................................................... 22 
1.3.6.2.1 Solicitação Nextel ..................................................................................................................................... 22 
1.3.6.2.2 Solicitação Outra Operadora ....................................................................................................................... 23 
1.4 MAPEAMENTOS .......................................................................................................................................... 24 
1.4.1 Mapeamento de Estruturas Metálicas................................................................................................................. 24 
1.4.1.1 Recomendações ................................................................................................................................................ 24 
1.4.1.2 Equipamentos necessários ............................................................................................................................... 24 
1.4.1.3 Tipologia das Estruturas ................................................................................................................................... 25 
1.4.1.4 Parâmetros para vistoria e medição para mapeamento de estruturas ........................................................... 25 
1.4.1.4.1 Placa de identificação do site ...................................................................................................................... 25 
1.4.1.4.2 Silhueta da estrutura ................................................................................................................................... 26 
1.4.1.4.3 Materiais ...................................................................................................................................................... 26 
1.4.1.4.4 Dados geométricos gerais das estruturas ................................................................................................... 27 
1.4.1.4.5 Dados geométricos dos elementos componentes das estruturas .............................................................. 27 
1.4.1.4.6 Dados das conexões de perfis ..................................................................................................................... 28 
1.4.1.4.7 Patologias ..................................................................................................................................................... 29 
1.4.1.5 Levantamento de instalações de equipamentos e acessórios nas estruturas ................................................. 29 
1.4.1.5.1 Levantamento de antenas e equipamentos ................................................................................................ 29 
1.4.1.5.2 Levantamento de cabos ............................................................................................................................... 30 
1.4.1.5.3 Levantamento de acessórios. ...................................................................................................................... 30 
1.4.1.6 Apresentação da silhueta de Mapeamento ..................................................................................................... 30 
1.4.1.7 Registro Fotográfico .......................................................................................................................................... 31 
1.4.1.8 Responsabilidade Técnica – ART ...................................................................................................................... 32 
1.4.1.9 Condições de Fornecimento ............................................................................................................................. 32 
1.4.1.10 Prazos de entrega ............................................................................................................................................. 33 
1.4.2 Mapeamento da Fundação ............................................................................................................................... 33 
1.4.2.1 Considerações Gerais sobre o Mapeamento de Fundações ............................................................................ 33 
1.4.2.1.1 Planejamento da atividade .......................................................................................................................... 34 
1.4.2.1.1.1 Equipe de Campo para Mapeamento da fundação ............................................................................. 34 
1.4.2.1.1.2 Equipe de escritório ............................................................................................................................. 34 
1.4.2.1.2 Tipologias das Fundações ............................................................................................................................ 35 
1.4.2.2 Apresentação do Desenho Esquemático da Fundação .................................................................................... 36 
1.4.2.3 Mapeamento das Armaduras ........................................................................................................................... 36 
1.4.2.4 Ensaio de Esclerometria ................................................................................................................................... 38 
1.4.2.5 Identificação de Patologias da Fundação ......................................................................................................... 39 

  3
1.4.2.6 Recomposição dos Serviços .............................................................................................................................. 39 
1.4.2.7 Condições de Fornecimento ............................................................................................................................. 40 
1.4.2.8 Prazos de Entrega ............................................................................................................................................. 40 
1.4.3 Mapeamento de Fundações Profundas com PIT ................................................................................................. 41 
1.4.3.1 Definições ......................................................................................................................................................... 41 
1.4.4 Referências .................................................................................................................................................... 41 
1.4.5 Distribuição das informações ............................................................................................................................. 42 
1.4.6 Dados fornecido pela ATC .............................................................................................................................. 42 
1.4.7 Procedimentos gerais ........................................................................................................................................ 42 
1.4.7.1 Parte 1 – Preparação Civil para o Ensaio .......................................................................................................... 43 
1.4.7.1.1 Etapas ........................................................................................................................................................... 43 
1.4.7.1.2 Materiais e equipamentos necessários ....................................................................................................... 43 
1.4.7.1.3 Procedimento de campo ............................................................................................................................. 44 
1.4.7.1.3.1 Liberação de acesso ............................................................................................................................. 44 
1.4.7.1.3.2 Registro fotográfico .............................................................................................................................. 44 
1.4.7.1.3.3 Identificação do(s) elemento(s) a ser(em) ensaiado(s) ........................................................................ 44 
1.4.7.1.3.4 Escavação ............................................................................................................................................. 45 
1.4.7.1.3.5 Preparo da superfície do elemento ..................................................................................................... 45 
1.4.7.1.3.6 Recuperação Estrutural ........................................................................................................................ 45 
1.4.7.1.3.7 Recomposição do site .......................................................................................................................... 45 
1.4.7.1.3.8 Documentação a ser elaborada ........................................................................................................... 46 
1.4.7.2 Parte 2 – execução do ensaio PIT ..................................................................................................................... 46 
1.4.7.2.1.1 Etapas ................................................................................................................................................... 46 
1.4.7.2.1.2 Equipamentos e materiais necessários ................................................................................................ 46 
1.4.7.2.1.3 Procedimento de campo ...................................................................................................................... 47 
1.4.7.2.1.3.1 Liberação de acesso ..................................................................................................................... 47 
1.4.7.2.1.3.2 Verificação do preparo civil .......................................................................................................... 47 
1.4.7.2.1.3.3 Definição dos dados de entrada para aquisição dos dados ......................................................... 47 
1.4.7.2.1.3.4 Execução do PIT no elemento de fundação ................................................................................. 47 
1.4.7.2.1.3.5 Execução do PIT no topo do bloco de fundação .......................................................................... 48 
1.4.7.2.1.3.6 Avaliação dos resultados obtidos em campo e no escritório ...................................................... 48 
1.4.7.2.1.3.7 Documentação a ser elaborada ................................................................................................... 48 

2. CHILE ........................................................................................................................................................ 49 
2.1 ANTECEDENTES DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO ........................................................................................... 50 
2.2 MARCO DE REFERENCIA: NORMAS, ESPECIFICACIONES Y MATERIALES ......................................................... 50 
2.2.1 Normatividad ................................................................................................................................................ 50 
2.2.2 Materiales ..................................................................................................................................................... 51 
2.2.2.1 Acero Estructural .............................................................................................................................................. 51 
2.2.2.2 Concreto............................................................................................................................................................ 52 
2.3 PARÁMETROS DE ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRE ........................................................................................... 52 
2.3.1 Parámetros para Análisis por Viento ................................................................................................................. 52 
2.3.1.1 Norma TIA‐222‐F ............................................................................................................................................... 53 
2.4 ANÁLISIS DE TORRES Y MONOPOLOS ............................................................................................................. 53 
2.4.1 Consideraciones en el Análisis ........................................................................................................................... 53 
2.4.1.1 Apoyos .............................................................................................................................................................. 53 
2.4.1.2 Cargas ................................................................................................................................................................ 53 
2.4.1.3 Tipos de Carriers. .............................................................................................................................................. 54 
2.4.1.4 Combinaciones de Carga. ................................................................................................................................. 55 
2.4.2 Software ....................................................................................................................................................... 55 
2.5 REVISIÓN DE TORRES, MONOPOLOS E INMUEBLES ........................................................................................ 56 
2.5.1 Revisión de Eficiencias Máximas ...................................................................................................................... 56 
2.5.2 Revisión de Desplazamientos ............................................................................................................................ 56 
2.5.2.1 Por Análisis ........................................................................................................................................................ 56 
2.5.2.2 Por Desplome .................................................................................................................................................... 57 
2.5.3 Revisión de Conexiones .................................................................................................................................... 57 

4
 
2.5.4 Revisión de Inmuebles ...................................................................................................................................... 57 
2.6 CIMENTACIÓN ................................................................................................................................................ 58 
2.6.1 Diseño de Cimentación .................................................................................................................................... 58 
2.6.2 Revisión de Cimentación .................................................................................................................................. 58 
2.7 RESULTADOS .................................................................................................................................................. 58 
2.8 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES .......................................................................................................... 59 
2.9 PLANOS ........................................................................................................................................................... 59 
3. COLOMBIA ............................................................................................................................................... 61 
3.1 ANTECEDENTES Y DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO ........................................................................................ 62 
3.2 MARCO DE REFERENCIA: NORMAS, ESPECIFICACIONES Y MATERIALES ......................................................... 62 
3.2.1 Normatividad ................................................................................................................................................ 62 
3.2.2 Materiales ..................................................................................................................................................... 63 
3.2.2.1 Acero Estructural .............................................................................................................................................. 63 
3.2.2.2 Concreto............................................................................................................................................................ 63 
3.3 PARÁMETROS DE ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRE ........................................................................................... 64 
3.3.1 Parámetros para Análisis por Viento ................................................................................................................. 64 
3.3.1.1 Normativa TIA‐222‐G ........................................................................................................................................ 64 
3.4 ANÁLISIS DE TORRES Y MONOPOLOS ............................................................................................................. 64 
3.4.1 Consideraciones en el Análisis ........................................................................................................................... 64 
3.4.1.1 Apoyos .............................................................................................................................................................. 64 
3.4.1.2 Cargas ................................................................................................................................................................ 65 
3.4.1.3 Tipos de Carriers ............................................................................................................................................... 65 
3.4.1.4 Combinaciones de Carga. ................................................................................................................................. 66 
3.4.2 Software ....................................................................................................................................................... 67 
3.5 REVISIÓN DE TORRES, MONOPOLOS E INMUEBLES ........................................................................................ 67 
3.5.1 Revisión de Eficiencias Máximas ...................................................................................................................... 67 
3.5.2 Revisión de Desplazamientos ............................................................................................................................ 68 
3.5.2.1 Por Análisis ........................................................................................................................................................ 68 
3.5.2.2 Por Desplome .................................................................................................................................................... 68 
3.5.3 Revisión de Conexiones .................................................................................................................................... 68 
3.5.4 Revisión de Inmuebles ...................................................................................................................................... 69 
3.6 CIMENTACIÓN ................................................................................................................................................ 69 
3.6.1 Diseño de Cimentación .................................................................................................................................... 69 
3.6.2 Revisión de Cimentación .................................................................................................................................. 69 
3.7 RESULTADOS .................................................................................................................................................. 70 
3.8 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES .......................................................................................................... 70 
3.9 PLANOS ........................................................................................................................................................... 71 
4. COSTA RICA ............................................................................................................................................. 73 
4.1 ANTECEDENTES Y DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO ........................................................................................ 74 
4.2 MARCO DE REFERENCIA: NORMAS, ESPECIFICACIONES Y MATERIALES ........................................................ 74 
4.2.1 Normatividad ................................................................................................................................................ 74 
4.2.2 Materiales ..................................................................................................................................................... 75 
4.2.2.1 Acero Estructural .............................................................................................................................................. 75 
4.2.2.2 Concreto............................................................................................................................................................ 75 
4.3 PARÁMETROS DE ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRE ........................................................................................... 76 
4.3.1 Parámetros para Análisis por Viento ................................................................................................................. 76 
4.3.1.1 Norma TIA‐222‐G .............................................................................................................................................. 76 
4.4 ANÁLISIS DE TORRES Y MONOPOLOS ............................................................................................................. 76 
4.4.1 Consideraciones en el Análisis ........................................................................................................................... 76 
4.4.1.1 Apoyos .............................................................................................................................................................. 76 
4.4.1.2 Cargas ................................................................................................................................................................ 77 
4.4.1.3 Tipos de Carriers. .............................................................................................................................................. 77 

5
 
4.4.1.4 Combinaciones de Carga. ................................................................................................................................. 78 
4.4.2 Software ....................................................................................................................................................... 78 
4.5 REVISIÓN DE TORRES, MONOPOLOS E INMUEBLES ........................................................................................ 79 
4.5.1 Revisión de Eficiencias Máximas ...................................................................................................................... 79 
4.5.2 Revisión de Desplazamientos ............................................................................................................................ 79 
4.5.2.1 Por Análisis ........................................................................................................................................................ 79 
4.5.2.2 Por Desplome .................................................................................................................................................... 80 
4.5.3 Revisión de Conexiones .................................................................................................................................... 80 
4.5.4 Revisión de Inmuebles ...................................................................................................................................... 80 
4.6 CIMENTACIÓN ................................................................................................................................................ 81 
4.6.1 Diseño de Cimentación .................................................................................................................................... 81 
4.6.2 Revisión de Cimentación .................................................................................................................................. 81 
4.7 RESULTADOS .................................................................................................................................................. 81 
4.8 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES .......................................................................................................... 82 
4.9 PLANOS ........................................................................................................................................................... 82 
5. MÉXICO .................................................................................................................................................... 83 
5.1 ANTECEDENTES Y DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO ........................................................................................ 84 
5.2 MARCO DE REFERENCIA: NORMAS, ESPECIFICACIONES Y MATERIALES ......................................................... 84 
5.2.1 Normatividad ................................................................................................................................................ 84 
5.2.2 Materiales ..................................................................................................................................................... 85 
5.2.2.1 Acero Estructural .............................................................................................................................................. 85 
5.2.2.2 Concreto............................................................................................................................................................ 85 
5.3 PARÁMETROS DE ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRE ........................................................................................... 86 
5.3.1 Parámetros para Análisis por Viento ................................................................................................................. 86 
5.3.1.1 Manual de Diseño por Viento CFE 2008 ........................................................................................................ 86 
5.4 ANÁLISIS DE TORRES Y MONOPOLOS ............................................................................................................. 87 
5.4.1 Consideraciones en el Análisis ........................................................................................................................... 87 
5.4.1.1 Apoyos .............................................................................................................................................................. 87 
5.4.1.2 Cargas ................................................................................................................................................................ 87 
5.4.1.3 Tipos de Carriers. .............................................................................................................................................. 87 
5.4.1.4 Combinaciones de Carga. ................................................................................................................................. 88 
5.4.2 Software ....................................................................................................................................................... 89 
5.5 REVISIÓN DE TORRES, MONOPOLOS E INMUEBLES ....................................................................................... 90 
5.5.1 Revisión de Eficiencias Máximas ...................................................................................................................... 90 
5.5.2 Revisión de Desplazamientos ............................................................................................................................ 90 
5.5.2.1 Por Análisis ........................................................................................................................................................ 90 
5.5.2.2 Por Desplome .................................................................................................................................................... 91 
5.5.3 Revisión de Conexiones .................................................................................................................................... 91 
5.5.4 Revisión de Inmuebles ...................................................................................................................................... 91 
5.6 CIMENTACIÓN ................................................................................................................................................ 92 
5.6.1 Diseño de Cimentación .................................................................................................................................... 92 
5.6.2 Revisión de Cimentación .................................................................................................................................. 92 
5.7 RESULTADOS .................................................................................................................................................. 92 
5.8 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES .......................................................................................................... 93 
5.9 PLANOS ........................................................................................................................................................... 93 
6. PERÚ ......................................................................................................................................................... 95 
6.1 ANTECEDENTES Y DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO ........................................................................................ 96 
6.2 MARCO DE REFERENCIA: NORMAS, ESPECIFICACIONES Y MATERIALES ........................................................ 96 
6.2.1 Normatividad ................................................................................................................................................ 96 
6.2.2 Materiales ..................................................................................................................................................... 97 
6.2.2.1 Acero Estructural .............................................................................................................................................. 97 
6.2.2.2 Concreto............................................................................................................................................................ 97 

6
 
6.3 PARÁMETROS DE ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRE ........................................................................................... 98 
6.3.1 Parámetros para Análisis por Viento ................................................................................................................. 98 
6.3.1.1 Norma TIA‐222‐G .............................................................................................................................................. 98 
6.4 ANÁLISIS DE TORRES Y MONOPOLOS ............................................................................................................. 99 
6.4.1 Consideraciones en el Análisis ........................................................................................................................... 99 
6.4.1.1 Apoyos .............................................................................................................................................................. 99 
6.4.1.2 Cargas ................................................................................................................................................................ 99 
6.4.1.3 Tipos de Carriers. .............................................................................................................................................. 99 
6.4.1.4 Combinaciones de Carga. ............................................................................................................................... 101 
6.4.2 Software ..................................................................................................................................................... 101 
6.5 REVISIÓN DE TORRES, MONOPOLOS E INMUEBLES ...................................................................................... 102 
6.5.1 Revisión de Eficiencias Máximas .................................................................................................................... 102 
6.5.2 Revisión de Desplazamientos .......................................................................................................................... 102 
6.5.2.1 Por Análisis ...................................................................................................................................................... 102 
6.5.2.2 Por Desplome .................................................................................................................................................. 103 
6.5.3 Revisión de Conexiones .................................................................................................................................. 103 
6.5.4 Revisión de Inmuebles .................................................................................................................................... 103 
6.6 CIMENTACIÓN .............................................................................................................................................. 104 
6.6.1 Diseño de Cimentación .................................................................................................................................. 104 
6.6.2 Revisión de Cimentación ................................................................................................................................ 104 
6.7 RESULTADOS ................................................................................................................................................ 104 
6.8 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES ........................................................................................................ 105 
6.9 PLANOS ......................................................................................................................................................... 105 
7. ARGENTINA .......................................................................................................................................... 107 
7.1 ANTECEDENTES Y DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO ...................................................................................... 108 
7.2 MARCO DE REFERENCIA: NORMAS, ESPECIFICACIONES Y MATERIALES ....................................................... 108 
7.2.1 Normatividad .............................................................................................................................................. 108 
7.2.2 Materiales ................................................................................................................................................... 109 
7.2.2.1 Acero Estructural ............................................................................................................................................ 109 
7.2.2.2 Concreto.......................................................................................................................................................... 109 
7.3 PARÁMETROS DE ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRE ......................................................................................... 110 
7.3.1 Parámetros para Análisis por Viento ............................................................................................................... 110 
7.3.1.1 Normativa TIA‐222‐G ...................................................................................................................................... 110 
7.4 ANÁLISIS DE TORRES Y MONOPOLOS ........................................................................................................... 110 
7.4.1 Consideraciones en el Análisis ......................................................................................................................... 110 
7.4.1.1 Apoyos ............................................................................................................................................................ 110 
7.4.1.2 Cargas .............................................................................................................................................................. 111 
7.4.1.3 Tipos de Carriers ............................................................................................................................................. 111 
7.4.1.4 Combinaciones de Carga. ............................................................................................................................... 112 
7.4.2 Software ..................................................................................................................................................... 113 
7.5 REVISIÓN DE TORRES, MONOPOLOS E INMUEBLES ...................................................................................... 113 
7.5.1 Revisión de Eficiencias Máximas .................................................................................................................... 113 
7.5.2 Revisión de Desplazamientos .......................................................................................................................... 114 
7.5.2.1 Por Análisis ...................................................................................................................................................... 114 
7.5.2.2 Por Desplome .................................................................................................................................................. 114 
7.5.3 Revisión de Conexiones .................................................................................................................................. 114 
7.5.4 Revisión de Inmuebles .................................................................................................................................... 115 
7.6 CIMENTACIÓN .............................................................................................................................................. 115 
7.6.1 Diseño de Cimentación .................................................................................................................................. 115 
7.6.2 Revisión de Cimentación ................................................................................................................................ 115 
7.7 RESULTADOS ................................................................................................................................................ 116 
7.8 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES ........................................................................................................ 116 
7.9 PLANOS ......................................................................................................................................................... 117 

7
 
 
ANEXOS .......................................................................................................................................................... 118 
ANEXO A. ELEMENTOS ESTRUCTURALES DE TORRES Y MONOPOLOS ....................................................... 119 
Torre Autosoportada/Autoportante .............................................................................................................................. 120 
Torre Arriostrada/Contraventeada/Ventada/Estaiada ................................................................................................... 121 
Monopolo/Monoposte/Mástil – Apuntalado/Arriostrado/Poste Estaiado .......................................................................... 122 
Detalle Conexión con Brida/Detalhe conexão com flange .................................................................................................. 123 
ANEXO B. VELOCIDADES DE DISEÑO ......................................................................................................... 124 
Mapa de isopletas do Brasil ......................................................................................................................................... 125 
Aplicación Viento Norma NCh 432-2010 ................................................................................................................... 126 
Isotacas Colombia ...................................................................................................................................................... 127 
Mapa de Isotacas: Costa Rica ...................................................................................................................................... 128 
Programa Viento ....................................................................................................................................................... 129 
Mapa Eólico de Perú .................................................................................................................................................. 130 
Mapa Eólico de Argentina .......................................................................................................................................... 131 
ANEXO C. PLANOS TIPO .............................................................................................................................. 132 
Torre Autosoportada ........................................................................................................................ 133 
Torre Arriostrada .............................................................................................................................. 141 
Monopolo .......................................................................................................................................... 149 
 

8
 
LISTA DE TABLAS

Tabla 1-1 Aceros estructurales para construcciones generales .......................................................................... 51 


Tabla 1-2 Aceros estructurales según clasificación ASTM para construcciones sometidas a cargas de origen
dinámico ................................................................................................................................................................. 52 
Tabla 2-3 Tipos de carriers usados en Chile ................................................................................................... 54 
Tabla 2-4 Disposición en alturas de carriers en Chile ....................................................................................... 54 
Tabla 2-5 Combinaciones de carga Método ASD y TIA-222-F para ST y GT ................................................. 55 
Tabla 2-6 Combinaciones de carga método ASD y TIA-222-F para monopolos .............................................. 55 
Tabla 2-7 Eficiencias máximas aceptadas en Chile ........................................................................................... 56 
Tabla 2-8 Formato de registro de eficiencias máximas para Chile ..................................................................... 59 
Tabla 3-1 Tipos de carriers usados en Colombia. ............................................................................................. 66 
Tabla 3-2 Disposición en alturas de carriers en Colombia. ............................................................................... 66 
Tabla 3-3 Combinaciones de carga método LRFD y TIA-222-G para ST y GT .............................................. 66 
Tabla 3-4 Combinaciones de carga método LRFD y TIA-222-G para para monopolos ................................... 67 
Tabla 3-5 Eficiencias máximas aceptadas en Colombia .................................................................................... 68 
Tabla 3-6 Formato de registro de eficiencias máximas para Colombia.............................................................. 70 
Tabla 4-1 Tipo de carriers usados en Costa Rica. ............................................................................................. 77 
Tabla 4-2 Disposición en alturas de carriers en Costa Rica ............................................................................... 78 
Tabla 4-3 Combinaciones de carga método LRFD y TIA-222-G para ST y GT .............................................. 78 
Tabla 4-4 Combinaciones de carga método LRFD y TIA-222-G para monopolos .......................................... 78 
Tabla 4-5 Eficiencias máximas aceptadas en Costa Rica ................................................................................... 79 
Tabla 4-6 Formato de registro de eficiencias máximas para Costa Rica ........................................................... 82 
Tabla 5-1 Tipos de carriers usados en México ................................................................................................ 88 
Tabla 5-2 Disposición en alturas de carriers en México .................................................................................. 88 
Tabla 5-3 Combinaciones de carga método ASD/LRFD y Manual de CFE – 2008 para ST y GT .................. 89 
Tabla 5-4 Combinaciones de carga método ASD/LRFD y Manual de CFE – 2008 para monopolos .............. 89 
Tabla 5-5 Eficiencias máximas aceptadas en México ........................................................................................ 90 
Tabla 5-6 Formato de registro de eficiencias máximas para México ................................................................ 93 
Tabla 6-1 Tipos de carriers usados en Perú .................................................................................................. 100 
Tabla 6-2 Disposición en alturas de carriers en Perú ...................................................................................... 100 
Tabla 6-3 Combinaciones de carga método ASD/LRFD y TIA-222-F/G para ST y GT .............................. 101 
Tabla 6-4 Combinaciones de carga método ASD/LRFD y TIA-222-F/G para monopolos ........... 101 
Tabla 6-5 Eficiencias máximas aceptadas en Perú .......................................................................................... 102 
Tabla 6-6 Formato de registro de eficiencias máximas para Perú .................................................................. 105 
Tabla 7-1 Tipos de carriers usados en Argentina. ............................................................................................. 112 
Tabla 7-2 Disposición en alturas de carriers en Argentina. ............................................................................... 112 
Tabla 7-3 Combinaciones de carga método LRFD y TIA-222-G para ST y GT .............................................. 112 
Tabla 7-4 Combinaciones de carga método LRFD y TIA-222-G para para monopolos ................................... 113 
Tabla 7-5 Eficiencias máximas aceptadas en Argentina .................................................................................... 114 
Tabla 7-6 Formato de registro de eficiencias máximas para Argentina ............................................................. 116 
 

  9
 
 

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Tipo de terreno como talude e morro ............................................................................................. 18 
Figura 2 Torre autosoportada/autoportante. ............................................................................................. 120 
Figura 4 Torre arriostrada/contraventeada/ventada/Estaiada .................................................................. 121 
Figura 5 Monopolo/Mástil – apuntalado/arriostrado ................................................................................. 122 
Figura 6 Conexión con brida ........................................................................................................................ 123 
Figura 12 Mapa de isopletas do Brasil. ........................................................................................................ 125 
Figura 7 Aplicación Viento norma NCh 432‐2010. ..................................................................................... 126 
Figura 8 Mapa de isotacas NSR‐10 Colombia .............................................................................................. 127 
Figura 9 Mapa de isotacas: Costa Rica. ........................................................................................................ 128 
Figura 10 Programa “Viento”, CFE ‐ 2008 .................................................................................................. 129 
Figura 11 Mapa eólico de Perú. ................................................................................................................... 130 
Figura 12 Mapa isotacas CIRSOC‐306 Argentina. ........................................................................................ 131 

  10
NOMENCLATURA

ACI: American Concrete Institute.


AISC: American Institute of Steel Construction.
ANSI: American National Standard Institute.
ASCE 7-02: American Society of Civil Engineers (revision of ASCE 7-98).
ASD: Allowable Strength Design.
ASTM: American Society for Testing and Materials.
ATC: American Tower Corporation.
BTS: Built To Suit. Es una torre construida de acuerdo a las necesidades del cliente.
CIRSOC: Centro de Investigación de los Reglamentos Nacionales de Seguridad para las Obras Civiles
CFE: Comisión Federal de Electricidad.
EMS: estudio de mecánica de suelos.
f´c: resistencia a la compresión del concreto.
Fy: esfuerzo de fluencia.
Fu: esfuerzo mínimo de ruptura en tensión.
GT: torre arriostrada/ventada.
IMCA: Instituto Mexicano de la Construcción en Acero.
INVU-1987: Reglamento de Construcciones del Instituto Nacional de Vivienda y Urbanismo (actualizado en 2012).
LatAm: Latinoamérica.
LRFD: Load and Resistance Factor Design Load and Resistance Factor Design o Diseño por Factores de Carga.
NAF: Nivel de aguas freáticas.
Normas IRAM (Instituto Argentino de Normalización y Certificación)
NTC: Normas Técnicas Complementarias.
NSR-10: Norma Sismo Resistente 2010 (Reglamento Colombiano de construcción sismo resistente.
RCDF: Reglamento de Construcción para el Distrito Federal.
SSC: Share Service Center.
SESTower: software propiedad de ATC usado para el análisis de torres autosoportadas y arriostradas.
SESPole: software propiedad de ATC usado para el análisis de monopolos.
ST: torre autosoportada.
TIA: Telecommunications Industry Association.

  11
COMENTARIO INICIAL

Este documento surge de la necesidad de tener lineamientos a seguir para realizar el análisis y diseño
de la estructura e infraestructura para sitios de telecomunicaciones que pertenecen a American
Tower. A su vez unificará los criterios que se deben seguir en cada uno de los países que integran
LatAm (Chile, Colombia, Costa Rica, México, Perú, Argentina y Paraguay).

Previo al uso de los criterios que apliquen a los diferentes mercados se deberá tomar en
consideración lo siguiente:

a) El informe que se derive del análisis o diseño de las estructuras deberá apegarse al
orden de este documento.
b) La normativa a emplear en cada uno de los mercados es la que se señala en este do-
cumento. Por lo que, no se aceptará el uso de normativa que no esté en el listado pa-
ra cada uno de los mercados. Asimismo, se tendrá que tomar en cuenta reglamentos
locales de cada uno de los mercados que integran LatAm vigentes y previamente vis-
tos por el Departamento de Ingeniería SSC LatAm.
c) En el ANEXO A se muestra la nomenclatura usada en los diferentes mercados para
referirse a los elementos estructurales de torres y monopolos.
d) Se regirán por los principios y políticas internas de ATC.
e) Ante cualquier duda en la aplicación de la presente se deberá consultar con el Depar-
tamento de Ingeniería SSC LatAm al inicio de los trabajos o análisis; y no posterior a
la ejecución de los mismos.

Asimismo, han sido integrados los lineamientos que rigen los análisis y revisiones para torres de
Brasil.

  13
1. BRASIL
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

O presente documento tem por finalidade apresentar de forma gral as normas, processos e as
considerações que tem o mercado do Brasil com seus sites. Vale ressaltar que este documento é
completado por especificações técnicas desenvolvidas pelo Departamento de Engenharia do Brasil.
As especificações são as seguintes:

a) Execução de Sondagem a Percussão.


b) Abertura de Obra.
c) Movimentação de Terra; Corte e Aterro e Arrimo.
d) Energia Provisória.
e) Energia Definitiva.
f) Locação de Estruturas e Montagem de Gabarito.
g) Execução de Concreto em Obra.
h) Execução de Rebaixamento de Lençol Freático para Radiers.
i) Procedimento para execução de fundações tipo Radier.
j) Procedimento para execução de fundações tipo Tubulão.
k) Procedimento para execução de fundações tipo Estaca-Raiz.
l) Procedimento para execução de reforço em fundações.
m) Moldagem de corpos de prova.
n) Montagem.
o) Aterramento – Sites novos.
p) Obras Civis – Greenfield.
q) Fechamento de Sites Novos (BTS).
r) Construção de Acesso.
s) Obras Civis – Rooftop.
t) Normas e Equipamentos para Trabalho em Altura.
u) Especificação para fornecimento de estruturas metálicas.
v) Escopo de Trabalho - ETD0041 Execução de Sondagem a Percussão.
w) Escopo de Trabalho - ETD0140 Execução de Sondagem Rotativa.
x) Escopo de Trabalho ETE0030 Mapeamento de Estruturas Metálicas.
y) Procedimento PTE0061 - Mapeamento da Fundação.
z) Procedimento PTE0110 Mapeamento de Fundação Profundas com PIT.

Qualquer caso específico que está fora deste documento deve ser visto diretamente com o
departamento de engenharia do Brasil.

1.1 NORMAS

As normas consideradas no mercado brasileiro para a concepção, análise ou avaliação dos sítios são
as seguintes:

a) Aço.
I. NBR8800/2008: Projeto e Execução de Estruturas de Aço e de Estruturas-Mistas para
Edifícios
II. NBR 7007 - Acos carbono e micro-ligados para uso estrutural em geral
III. Manual of Steel Construction, AISC (American Institute of Steel Construction), 2010.
IV. ASCE/SEI 48-11 2012 – Design of Steel Transmission Pole Structures.
V. ASCE/SEI 10-97 2000 – Design of Latticed Steel Transmission Structures.
VI. ANSI/TIA-222-G-2 2009 – Para dimensionamento das peças da estrutura.

 
16
BRASIL

b) Concreto.
I. NBR 9833:1987 – Concreto fresco – Determinação da massa específica e do teor de ar
pelo método gravimétrico – Método de ensaio.
II. NBR NM 33:1998 – Concreto – Amostragem de concreto fresco.
III. NBR NM 36:1998 – Concreto fresco – Separação de agregados grandes por peneiramento.
IV. NBR NM 47:2002 – Concreto – Determinação do teor de ar em concreto fresco – Método
Pressométrico
V. NBR NM 67:1998 – Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco
de cone
VI. Norma ABNT - NBR6118/2014 – Projeto e Execução de Estruturas de Concreto.
VII. Norma ABNT - NBR7584/2012 – Concreto Endurecido – Avaliação da dureza superficial
pelo esclerômetro de reflexão
c) Sondagens.
I. NBR6484 – Solo - Sondagens de simples reconhecimento com SPT - Método de ensaio.
II. ABNT NBR 6484/2001 – Sondagem a Percussão.
d) Fundações.
I. NBR 5738:1994 – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos de
concreto.
II. NBR 5739:1994 – Concreto – Ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos.
III. NBR 6118:2003 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento.
IV. NBR 6122:2010 – Projeto e execução de fundações – Procedimento.
V. NBR 7480:1996 – Barras e fio de aço destinados às armaduras para concreto armado.
VI. NBR 7211:1983 – Agregado para concreto.
VII. NBR 11578:1991 – Cimento Portland composto – Especificação.
VIII. NBR 12131:1991 – Prova de carga estática – Estaca.
IX. Manual de execução de fundações e geotecnia - ABEF.
e) Viento.
I. NBR 6123/1988 – Forças devidas ao Vento em Edificações.
f) Normas de segurança no meio ambiente de trabalho.
I. NR 6 – Equipamento de proteção individual.
II. NR-18 - Condição e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.

1.2 PARÂMETROS DE VENTO

O cálculo dos parâmetros de vento para cálculo de estruturas devem ser considerando segundo NBR
6123/1988. Qualquer dúvida sobre os parâmetros de vento de um site deve ser conferida com os
Engenheiros Sêniores ou a Gerência da Engenharia.

A descrição em detalhe do cálculo dos parâmetros de vento é apresentada no documento


Procedimento PTI0020 - Determinação de Parâmetros de Vento.

Os Parâmetros de vento segundo NBR 6123/1988 são definidos como:

Velocidade Básica. A velocidade básica do vento determina o quanto o vento incide na estrutura e
depende da localização da torre. A velocidade se pode obter do mapa do isopletas (Ver Error! Refer-
ence source not found. no ANEXO B).

 
17
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

Fator Topográfico S1. De acordo com a NBR6123/1988 o S1 leva em consideração as variações do


relevo do terreno. A variação ocorre entre o tipo de terreno e no caso de morros dependendo do
ângulo de inclinação:

a) Terreno plano ou fracamente acidentado (θ <3°): S1 = 1,0.


b) Taludes e morros: Para angulação maior que 3°, considerando a direção de vento das figuras
abaixo, quando se considera taludes e morros.

Figura 1 Tipo de terreno como talude e morro 

Fator de rugosidade do terreno, S2. O S2 analisa a rugosidade do terreno, ou seja, os obstáculos


que o vento enfrentará para agir na estrutura. Ele é subdivido em 5 categorias, representando a
rugosidade do terreno em 3 classes, de acordo com a altura da edificação. As categorias são
explicadas como segue:

a) Categoria I: Superfícies lisas de grandes dimensões, com mais de 5 km de extensão, medida


na direção e sentido do vento incidente. Exemplos:
I. Mar calmo;
II. Lagos e rios;

 
18
BRASIL

III. Pântanos sem vegetação.Este factor considera el grado de rugosidad que se presenta
alrededor de la zona de desplante.
b) Categoria II: Terrenos abertos em nível ou aproximadamente em nível, com poucos
obstáculos isolados, tais como árvores e edificações baixas. Exemplos:
I. Zonas costeiras planas;
II. Pântanos com vegetação rala;
III. Campos de aviação;
IV. Pradarias e charnecas;
V. Fazendas sem sebes ou muros.
c) Categoria III: Terrenos planos ou ondulados com obstáculos, tais como sebes e muros,
poucos quebra-ventos de árvores, edificações baixas e esparsas. Exemplos:
I. Granjas e casas de campo, com exceção das partes com matos;
II. Fazendas com sebes e/ou muros;
III. Subúrbios a considerável distância do centro, com casas baixas e esparsas.
IV. A cota média do topo dos obstáculos é considerada igual a 3m.
d) Categoria IV: Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e poucos espaçados, em zona
floresta, industrial ou urbanizada. Exemplos:
I. Zonas de parques e bosques com muitas árvores;
II. Cidades pequenas e seus arredores;
III. Subúrbios densamente construídos de grandes cidades;
IV. Áreas industriais plena ou parcialmente desenvolvidas.
V. A cota média do topo dos obstáculos é considerada igual a 10 m.
VI. Esta categoria também inclui zonas com obstáculos mariores e que ainda não possam
ser consideradas na categoria V.
e) Categoria V: Terrenos cobertos por obstáculos numerosos, grandes, altos e pouco espaçados.
Exemplos:
I. Florestas com arvores altas, de copas isoladas;
II. Centros de grandes cidades;
III. Complexos industriais bem desenvolvidos.

A cota média do topo dos obstáculos e considerada igual ou superior a 25 m.

Em relação às classes, temos as que seguem:

a) Classe A: Toda edificação na qual a maior dimensão horizontal ou vertical não exceda 20 m.
b) Classe B: Toda edificação na qual a maior dimensão horizontal ou vertical esteja entre 20 m e
50 m.
c) Classe C: Toda edificação na qual a maior dimensão horizontal ou vertical exceda 50 m.

Fator estatístico, S3. Esse fator é baseado em conceitos estatísticos e considera o grau de segurança
requerido à estrutura. No caso de estruturas de telecomunicações deve-se considerar em geral S3=1,0
excetuando-se casos especiais:

a) Grupo 1: Sites que são HUBs, repetidoras ou centrais (S3 = 1,1);


b) Grupo 2: Grande parte dos sites, que não se enquadrem em Grupo 1 ou 3 (S3 = 1,0);
c) Grupo 3: Sites em locais isolados, sem casas ou demais estruturas em volta. (S3 = 0,95);
d) Grupo 5: Estruturas do grupo 1 a 3 durante a construção. Usado em alguns casos de
estruturas a serem reforçadas. (S3 = 0,83).

 
19
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

O uso dos grupos 1, 3 e 5 deve ser utilizado somente após aprovação do Engenheiro Sênior.

1.3 ANÁLISE DE SOLICITAÇÕES

A descrição em detalhe do procedimiento do Análise de Solicitações é apresentado no documento


Procedimento PTI0040 - Análise de Solicitações.

1.3.1 Verificações Iniciais.

a) Verificar na planilha “Controle de Estruturas” se há alguma observação referente aosite;


b) Verificar se consta das listas de “Sites devolvidos para Vivo” ou “Sites que a GVT irá sair”;
c) Verificar se consta na Planilha de AVO no endereço “BTS_Pipeline/11 AVO”. Mesmo se não
constar na lista, verificar com o PM responsável esta existência;
d) Verificar se há algum projeto de reforço desenvolvido na pasta do site. Se positivo, verificar
se o mesmo já foi executado na Planilha de Reforços.
e) Verificar no arquivo “Rastreamento” se há pasta física do site. Se não, criar com as folhas
modelo. Não criar numeração de pasta no arquivo “Rastreamento”. Isto será realizado pela
Triagem.
f) Verificar se a estrutura já foi integrada. Caso contrário, seguir o processo de Integração
conforme procedimento específico.

1.3.2 Parâmetros.

Mesmo que já tenha pasta física e que os parâmetros estejam preenchidos, conferilos.

a) Conferir o V0 através do Google Earth. Se o site estiver entre linhas de isopletas,


b) interpolar para identificarmos o valor real;
c) Identificar S1 através do Google Earth. Valores de S1 superiores a 1,2 devem ser checados
por Engenheiro Sênior.
d) Identificar S2 e S3 através de análise das fotos no site no pré-otm, no caminho
preotm/<site>/manutenção/fotos/vista panorâmica da torre. Caso não existam fotos do
site, analisar através do Google Earth. Usualmente adotar S3=1,0. Em caso de sites isolados
poderá ser adotado S3=0,95 e em casos de HUBs, repetidoras e Centrais, devese adotar
S3=1,1. Valores de S3 diferentes de 1 devem ser aprovados por Engenheiro Sênior.

Para maiores informações verificar procedimento específico para determinação dosparâmetros de


vento.

1.3.3 Documentos necessários para a análise.

Verificar se já existe o modelo da estrutura em algum programa de cálculo. Caso positivo, procurar a
documentação original e verificá-lo.

Verificar na pasta do site se consta projeto original ou mapeamento. Para a completa análise é
necessário:

 
20
BRASIL

a) Projeto Original da Estrutura ou Mapeamento de Estrutura;


b) Projeto Original da Fundação ou Mapeamento da Fundação;
c) Sondagem.

Caso esteja faltando algum dos documentos acima, informar a triagem para providenciar. No
entanto, se tivermos pelo menos o item “a” a Análise pode ser iniciada.

De posse do mapeamento ou projeto original, verificar se o mesmo possui:

a) Dimensões completas de todos os perfis e tipo de aço;


b) Altura entre peças e/ou módulos;
c) Informações sobre os parafusos de todas as peças incluindo tipo de aço;

Se alguma das informações acima estiver faltando informar a triagem para providenciar, pois sem
elas não é possível concluir a análise. No caso de solicitação do Workspace preencher “Yes” em
“Tower Mapping Required”. Para maiores informações, ver o Anexo 1 (este anexo está no
documento Procedimento PTI0040 - Análise de Solicitações) – Solicitações no Workspace.

Providenciar o carregamento de antenas no workspace.

1.3.4 Modelagem da Estrutura.

Modelar a Estrutura em um dos programas de cálculo disponível (Ex: Towers Metric, Poles Metric,
Strap) conforme procedimento específico.

1.3.5 Análise da Estrutura e Fundação.

Depois de concluída a análise no programa de cálculo, verificar o aproveitamento da estrutura e


como ela pode ser respondida no Workspace.

Verificar se a análise da fundação pode ser feita através de comparação com as reações originais.
Caso contrário, encaminhar as reações de apoio para equipe de fundação fazer a análise.

Em relação à Estrutura, os critérios para classificação nas opções do Workspace são as seguintes:

a) “Liberada” – Maior Porcentagem de utilização até 105%;


b) “Liberada paralelo – reforço” – Maior porcentagem entre 105% e 147%;
c) “Não Liberada” – Maior porcentagem acima de 147%.

A equipe de fundação deve classificar a fundação também em uma das três opções utilizando seus
critérios. A situação mais desfavorável (Estrutura ou Fundação) será a selecionada no Workspace:

 
21
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

1.3.6 Particularidades de Análise para Sites.

1.3.6.1 Sites VV

Caso o site a ser analisado seja um site com a terminação VV, deve-se verificar se a VIVO possui
Reserva Contratual neste site.

Caso a solicitação seja de outra operadora e esteja sendo utilizada esta reserva para liberação da
análise, deve-se informar no comentário qual a Reserva Contratual da Vivo e quanto a atual
solicitação da Operadora está utilizando desta Reserva.

1.3.6.2 Sites NX

No caso de sites NX, deve-se levar em conta qual é a operadora que está solicitando a instalação
(Nextel ou Outra), se a Nextel possui reserva no site e se a estrutura passa.

De acordo com o contrato, a Nextel tem o “ROC – Remaining Occupant Capacity”, que seria o menor valor
entre a Reserva Nextel referente ao tipo da torre ou Reserva Total da Torre.

Todas as reservas e solicitações para comparação devem ser consideradas s/CA.

1.3.6.2.1 Solicitação Nextel

a) Torre passa com a Solicitação


I. Liberar a solicitação normalmente e colocar comentário no Workspace falando quanto a
Nextel tem “ROC” e quanto ela está usando na solicitação atual.
Exemplo:
Capacidade da Torre: 12 m²;
REI: 10 m²;
ROC: 2 m²;
Solicitação Nextel: 1,5 m².

b) Torre não passa com a Solicitação.


I. Enviar e-mail padrão conforme Anexo 3 (este anexo está no documento Procedimento
PTI0040 - Análise de Solicitações) para o Marketing, o PM de Integração e PM
Redevelopment da Nextel informando que a estrutura não passa para a solicitação da
Nextel e questionando se a ATC considerará Reserva neste reforço.
II. Caso a resposta do e-mail seja positiva para a Reserva da ATC, desenvolver o projeto de
reforço para Solicitação + Reserva ATC ou, caso negativo, desenvolver projeto de
reforço apenas para a Solicitação da Nextel;
III. Após concluído o projeto de reforço correspondente, encaminhar para o PM de
Integração e para a Equipe de Reforços e-mail com o projeto de reforço juntamente
com o custo estimado para continuação do processo. O custo deve ser calculado através
da planilha “Estimativo Custo Nextel” no caminho “Engenharia/Integração/Nextel
/Modelos”;
IV. Anexar o projeto de reforço no Workspace conforme Anexo 1 (este anexo está no
documento Procedimento PTI0040 - Análise de Solicitações).

 
22
BRASIL

Exemplo:
Capacidade da Torre: 12m²;
REI: 10m²;
ROC: 2m²;
Solicitação Nextel: 3m².

1.3.6.2.2 Solicitação Outra Operadora

a) Solicitação está usando reserva da Nextel


I. Torre passa.
 Preencher a ficha de Deferred Augmentation (presente em “Engenharia/
Integração/Nextel /Modelos”) e enviar ao Alilson junto ao projeto de reforço
referente à REI + ROC + Solicitação;
 Colocar comentário no Workspace falando quanto a Nextel tem de ROC e quanto a
Operadora está usando na solicitação atual.
 Liberar a Solicitação.
Exemplo:
Capacidade da Torre: 12m²;
REI: 10m²;
ROC: 2m²;
Solicitação Claro: 2m²
II. Torre não passa.
 Preencher a ficha de Deferred Augmentation (presente em “Engenharia/
Integração/Nextel/Modelos”) e enviar ao Alilson junto ao projeto de reforço,
referente à REI + ROC + Solicitação;
 Colocar comentário no Workspace falando quanto a Nextel tem de ROC e quanto a
Operadora está usando na solicitação atual.
 Verificar quanto de reserva será considerado para o projeto de reforço a ser
executado e seguir com o processo padrão do Workspace.
Exemplo:
Capacidade da Torre: 12m²;
REI: 10m²;
ROC: 2m²;
Solicitação Claro: 4m²
b) Solicitação não está usando reserva da Nextel
I. Torre passa.
 Liberar a Solicitação normalmente utilizando processo padrão.
II. Torre não passa.
 Seguir processo padrão para projeto de reforço.

 
23
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

1.4 MAPEAMENTOS

1.4.1 Mapeamento de Estruturas Metálicas

A descrição em detalhe do procedimiento de mapeamento de estruturas metálicas é apresentado no


documento Escopo de Trabalho ETE0030 Mapeamento de Estruturas Metálicas. Este documento tem por
finalidade definir o escopo e diretrizes para levantamento em campo das características dimensionais
e condições de conservação dos elementos estruturais de torres e postes metálicos a ser contratado
pela American Tower do Brasil, visando a obtenção mais completa e de maior confiabilidade
possível de dados que permitam a modelagem das estruturas e elaboração de suas análises
estruturais.

Também é finalidade deste documento estabelecer um formato de apresentação destes


mapeamentos de forma clara e concisa evitando interpretação dúbia dos dados apresentados.

A orientação sugerida neste documento não deverá ser utilizada para outras finalidades e estruturas
de outra propriedade. Este documento não é substitutivo de procedimentos normativos ou
regulatórios e nem parâmetro decisivo em diferenças de opinião sobre resultados apresentados.

1.4.1.1 Recomendações

A vistoria de mapeamento deve ser executada por profissionais capacitados para execução de
trabalhos em altura e devidamente paramentados com os EPIs necessários.

A empresa contratada para o mapeamento deve ter disponíveis e atualizados todos os certificados de
treinamento/capacitação das equipes para trabalho em altura, certificados de validade dos EPIs,
exames médicos (ASOs) dos componentes das equipes de mapeamento a qualquer momento em que
a ATC solicite suas apresentações por exigência de fiscalização.

Todo incidente ocorrido em campo devem ser imediatamente comunicados à ATC, sejam eles
ocorridos com indivíduos das equipes contratadas, com transeuntes ou bens móveis e imóveis nas
vizinhanças dos sites, sejam danos às estruturas e acessórios da ATC, ou danos ou queda de
energia/operação nos equipamentos das operadoras.

Toda ocorrência atípica ou de patologia identificada durante a vistoria de mapeamento (corrosão,


amassamento, falta de parafusos, falta de peças, etc.) deve ser citada no mapeamento da estrutura e
fotografada.

Todas as anotações de campo e fotos devem ser preservadas e arquivadas em formato físico ou
digital caso haja a necessidade de consulta para esclarecer quaisquer dúvidas quanto aos dados
transcritos para o documento final do Mapeamento.

1.4.1.2 Equipamentos necessários

a) Trenas;
b) Paquímetros;
c) Medidor de espessura por ultrassom – de preferência com função “Múltiplo Eco”;
d) Máquina fotográfica;

 
24
BRASIL

e) EPIs – luvas, botas, capacetes, cinto paraquedista, trava-quedas, talabartes, etc.;

1.4.1.3 Tipologia das Estruturas

Quanto à tipologia, as estruturas classificam-se em:

a) 3LSST – 3 Leg Self-supported Tower – Torre autoportante de 3 pernas;


b) 4LSST – 4 Leg Self-supported Tower – Torre autoportante de 4 pernas;
c) 3LGT – 3 Leg Guyed Tower – Torre estaiada de 3 pernas;
d) 4LGT – 4 Leg Guyed Tower – Torre estaiada de 4 pernas;
e) SMP – Steel Monopole – Monoposte de aço;
f) CMP – Concrete Monopole – Monoposte de concreto;

Quanto ao tipo de elementos estruturais, os componentes das estruturas podem ser:

a) Cantoneiras laminadas - 90º, 60º (Schifflerizadas)


b) Chapa dobrada 60º
c) Ômega 60º
d) Tubo cilíndrico
e) Tubo circular tronco cônico
f) Tubo poligonal n faces
g) Tubo poligonal n faces tronco piramidal
h) Barra maciça
i) Tirantes
j) Estais
k) U laminado
l) U dobrado

1.4.1.4 Parâmetros para vistoria e medição para mapeamento de estruturas


1.4.1.4.1 Placa de identificação do site

A primeira providência no mapeamento deve ser a confirmação de existência e registro com foto da
placa de identificação do site contendo:

a) Tipo de estrutura;
b) Altura;
c) Fabricante;
d) Modelo;
e) Data de instalação;
f) Parâmetros originais de vento (Vo, S1, S2, S3);
g) Capacidade da estrutura;

Em caso de inexistência de placa do site, deve ser explicitamente informado em Nota do Desenho
de Mapeamento e no Relatório Fotográfico.

NOTA: A não citação da inexistência da placa será entendida como item não procurado e será
solicitado o retorno a campo para busca da informação.

 
25
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

1.4.1.4.2 Silhueta da estrutura

Devem ser tiradas fotos da silhueta da estrutura completa e por trechos, em alta resolução, de forma
que seja possível identificar as seguintes informações da estrutura:

a) Configuração do travamento estrutural – configuração em K, X, Z, ziguezague, tirantes


apenas à tração, aporticadas (Vierendeel), etc.
b) Tipo de conexões e posição: ligações justapostas com cobrejuntas simples ou duplas,
ligações sobrepostas sem cobrejuntas, conexões flangeadas, junta de encaixe, etc.
c) Tipo de ancoragem: stub, chumbador, existência de enrijecedores em flanges e placas de
base, etc.;
d) Travamentos (bracings): existência e posições de diafragmas, existência e configuração de
travamentos espaciais de diagonais, elementos duplados (horizontais, diagonais, redundantes,
etc.), existência de parafusos intermediários em elementos duplados, etc.;
e) Reforços: existência e tipo de reforços, extensão do reforço, posição/espaçamento de
presilhas, conexões dos reforços, ancoragens dos reforços, etc.;

1.4.1.4.3 Materiais

Sendo possível a identificação do fabricante da estrutura e tendo conhecimento da particularidade de


cada um, procurar identificar os materiais componentes da estrutura:

a) Perfis laminado e chapas: ASTM A36, A572 Gr.42, A572 Gr.50, A572 Gr.60, USI-SAC300,
USI-SAC350, COS-AR-COR500, etc.. Na inviabilidade de definição, considerar qualidade
mínima como A36.
b) Barras redondas de montantes, tirantes e chumbadores: ASTM A36, SAE 1020, SAE1040,
SAE1045, GEWI, DYWIDAG, etc.. Na inviabilidade de definição, considerar qualidade
mínima como SAE1020.
c) Parafusos: ASTM A307, A394 Tipo 0, A325, A325-X, A490, A490-X, DIN 8.8, etc.. Na
inviabilidade de definição, considerar qualidade mínima como A394 Tipo 0.
d) Cabos de estais: HS ou EHS.

Obs.: Para a determinação dos tipos de materiais, atentar para os seguintes indícios:

a) O tipo de aço dos parafusos encontra-se estampado na cabeça dos mesmos. Atentar que
muitas vezes os parafusos de montantes podem ser de qualidade diferente dos parafusos de
travamentos (horizontais, diagonais e redundantes). Registrar com fotos. Na
indisponibilidade da estampa, considerar qualidade mínima como A394 Tipo 0.
b) Atentar para marcas estampadas nas peças e registrar em fotos. Dependendo do fabricante
podem indicar o tipo do aço.

Ex.1:
Torres EVEREST com diagonais à tração: verificar na placa o modelo TASL/60/J ou L ou K.

Ex.2:
Torres METALCO ou MCC:
Peças com posição tipo T14-22 sem letra no final.
Peças com posição tipo T14-22H, com letra H no final.

 
26
BRASIL

Peças com posição tipo T14-22W, com letra W no final.

1.4.1.4.4 Dados geométricos gerais das estruturas

Na vistoria de mapeamento devem-se coletar os dados gerais básicos da geometria da estrutura:

a) Torre:
I. Seção transversal: triangular ou quadrada;
II. Abertura da base global e de cada seção;
III. Abertura de topo global e de cada seção;
IV. Alturas: de cada módulo, do trecho inclinado, do trecho reto e total;
V. Posições e quantidades de redundantes;
VI. Posições de emendas;
VII. Tipos de conexões dos perfis: com cobrejuntas simples, com cobrejuntas duplas, perfis
sobrepostos, flangeadas, encaixadas, etc.;
VIII. Quantidades e bitolas de parafusos em cada emenda de perfis;
IX. Posições/alturas de estais, no caso de torres estaiadas;

b) Poste:
I. Seção transversal: circular ou poligonal (no caso de poligonal informar a quantidade
de faces “n”), reta ou cônica/piramidal;
II. Diâmetro da base de cada seção (no caso de poligonal, explicitar se o diâmetro
informado é entre faces do polígono ou entre arestas);
III. Diâmetro de topo de cada seção (no caso de poligonal, explicitar se o diâmetro
informado é entre faces do polígono ou entre arestas);
IV. Alturas: de cada módulo, do trecho inclinado, do trecho reto e total;
V. Posições de emendas;
VI. Tipos de conexões dos perfis: com cobrejuntas simples, com cobrejuntas duplas,
perfis sobrepostos, flangeadas, encaixadas, etc.;
VII. Quantidades e bitolas de parafusos em cada emenda de perfis;

c) Reforços existentes: Nos casos de existência de reforço de montantes e/ou outros elementos
de duplagem de perfis, deve-se indicar de forma bastante clara:
I. Intervalo de ocorrência do perfil de reforço;
II. Posição do perfil de reforço em relação ao perfil original;
III. Posição de emendas dos perfis de reforço;
IV. Tipos de conexões dos perfis: com cobrejuntas simples, com cobrejuntas duplas,
perfis sobrepostos, flangeadas, encaixadas, etc.
V. Quantidades e bitolas de parafusos em cada emenda de perfis;
VI. Ocorrência, tipo, espessuras e espaçamento de presilhas;

1.4.1.4.5 Dados geométricos dos elementos componentes das estruturas

Na vistoria de mapeamento devem-se coletar os dados de todos os elementos estruturais que


compões as torres e postes.

São considerados elementos estruturais os perfis de montantes, diagonais, horizontais, travamentos


redundantes horizontais e diagonais de face, travamentos redundantes horizontais e diagonais

 
27
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

espaciais, diafragmas, tirantes em diagonais só à tração de torres autoportantes, cabos de torres


estaiadas, seções de postes, flanges de postes, etc.

Observações importantes:

É importante que ao informarem as medidas dos perfis no mapeamento fique bastante claro e
explícito quaisquer particularidades das medições. Exemplos:

a) Diferenciar perfis laminados de perfis dobrados:


b) Perfis dobrados e perfis ômegas – explicitar se as medidas foram tomadas internas ou
externas aos perfis;
c) Perfis tubulares retos – tomar as medidas de perímetro “P” e proceder o cálculo do diâmetro
“D” através de D = P/pi. Convém informar as medidas de diâmetro em milímetros [mm].
Caso os diâmetros sejam indicados em polegadas [ “ ], informar se são em medidas reais ou
nominais.
d) Para perfis fechados (tubulares ou poligonais) deve-se SEMPRE verificar os perímetros
rentes aos flanges de base e topo de cada seção para confirmar se o perfil é reto ou tronco
cônico/tronco-piramidal.
e) Para perfis fechados poligonais deve-se informar se as medidas de diâmetro são entre faces
do polígono ou entre arestas.
f) Ao especificar as espessuras de perfis fechados, deve-se explicitar se foi utilizado
equipamento com recurso de medição com Múltiplo Eco e/ou se foi adotada ou não algum
tipo de correção para descontar a espessura da camada de pintura e eventual camada de
corrosão.

1.4.1.4.6 Dados das conexões de perfis

Todas as conexões de perfis originais e de reforços devem ser minuciosamente descritas


procurando-se informar:

a) Tipos de conexões: por sobreposição de perfis, por justaposição com talas simples, por
justaposição com talas duplas, flangeadas, encaixadas, soldadas, etc.
b) Em qualquer tipo de conexão aparafusada devem ser indicadas as quantidades e bitolas dos
parafusos, e na medida do possível procurar identificar o tipo do aço pela estampa na cabeça
dos mesmos;
c) Em caso de conexões com uso de talas ou chapas gussets devem ser apresentadas as
geometrias (altura x largura) e espessuras das chapas, distâncias entre furos e distâncias furo-
borda.
d) Em caso de ligações flangeadas e placas de base devem ser indicadas as geometrias e
espessuras dos flanges, distâncias entre furos e distâncias furo-borda.
e) Em caso de ligações soldadas, informar se as soldas são contínuas ou em caso de soldas
intermitentes, informar as quantidades, os comprimentos e espaçamentos dos cordões de
solda.
f) Em caso de perfis de reforços, informar as geometrias, espessuras e espaçamentos das
presilhas.

 
28
BRASIL

Observações importantes:

a) Nos casos de flanges e placas de base com enrijecedores também devem ser apresentadas
as quantidades, posições, geometrias e espessuras dos enrijecedores.
b) Na medida do possível, deve-se procurar observar a ocorrência de furos oblongos,
sinalizando quando o oblongamento estiver na direção do esforço, pois representa uma
perda na eficiência da ligação.
c) Nos casos de perfis de diagonais e horizontais duplados, sinalizar caso existam parafusos
intermediários ao longo dos perfis, informando a posição ou espaçamento dos mesmos.
d) Nos casos de diagonais à tração, sinalizar a existência de anéis de tração no cruzamento das
diagonais e conexões com esticadores ou ganchos na outra extremidade.

1.4.1.4.7 Patologias

É obrigação da contratada reportar toda situação patológica identificada durante a vistoria de


mapeamento das estruturas.

São consideradas patologias ocorrências de elementos estruturais danificados, amassados, rompidos,


corroídos, com perda de material e redução de seção transversal, ausentes, desconectados por
ausência de parafuso de ligação, etc.;

Também são consideradas situações patológicas estruturas com porcas, parafusos, chumbadores e
estais corroídos, ou com elevado desaprumo na verticalidade, ou com significativo recalque da
fundação, ou com elevado grau de trincas nos blocos de ancoragem às fundações, ou com acessórios
soltos ou com risco de se soltarem da estrutura, etc.

1.4.1.5 Levantamento de instalações de equipamentos e acessórios nas estruturas

1.4.1.5.1 Levantamento de antenas e equipamentos.

Durante a vistoria de mapeamento deverá ser feito o levantamento de antenas e equipamentos


instalados na estrutura e preenchido o relatório de Report of Equipments Installed (REI)
apresentado no Anexo 1 (este anexo está no documento Escopo de Trabalho ETE0030
Mapeamento de Estruturas Metálicas).

Neste relatório devem ser identificados para cada antena ou equipamento:

a) Identificação da Operadora;
b) Tipo de antena ou equipamento (RF, MW, ODU, RRU, etc.);
c) Fabricante;
d) Modelo;
e) Quantidade;
f) Azimute;
g) Altura do centro da antena (RAD CENTER);
h) Dimensões – altura, largura e profundidade;
i) Montante em que se encontra instalado, no caso de torres. Indicar um croqui da seção
transversal relacionando a identificação de cada montante;

 
29
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

As informações coletadas das antenas e equipamentos deverão ser registradas e apresentadas em


relatório fotográfico.

1.4.1.5.2 Levantamento de cabos.

Deverá ser feito o levantamento dos cabos instalados e representá-los em croqui da esteira vertical
procurando identificar:

a) Quantidades;
b) Bitolas;
c) Posição de instalação e forma de agrupamento;
d) Alturas até onde se elevam os cabos. No caso de haver escalonamento da esteira, apresentar
croquis para cada trecho;
e) Na medida do possível procurar associá-los às antenas/operadoras;

As informações coletadas dos cabos deverão ser registradas e apresentadas em relatório fotográfico.

1.4.1.5.3 Levantamento de acessórios.

Deverão ser mapeados e medidos os principais acessórios que representarem impacto significativo
na Aev da estrutura:

a) Plataformas de trabalho com guarda-corpo;


b) Pisos de trabalho sem guarda-corpo;
c) Plataformas de descanso;
d) Escadas;
e) Guarda-corpo de escada;
f) Suportes painéis para antenas (suportes italianos);
g) Suportes de MW face;
h) Suportes de RF/MW simples, porém vazios (sem antenas ou equipamentos);
i) Suportes de para-raios;

Para cada acessório identificado deverão ser informados:

a) Dimensões principais: altura, largura, profundidade;


b) Altura de instalação;
c) Composição dos acessórios: quantidades, larguras e espessuras dos perfis, diâmetro dos
tubos de mastros, etc.;

As informações coletadas dos acessórios deverão ser registradas e apresentadas em relatório


fotográfico.

1.4.1.6 Apresentação da silhueta de Mapeamento

A síntese de todo o levantamento de campo deverá ser apresentado em formato de silhueta de


mapeamento contendo as informações até aqui descritas, o mais completo e detalhado possível, que
viabilize a modelagem e análise da estrutura.

 
30
BRASIL

O arquivo deverá ser obrigatoriamente nomeado da seguinte forma: Nome do site_DES.pdf

Exemplo: Site SPOXXXAT será nomeado como: SPOXXXAT_DES.pdf.

Em resumo a silhueta de mapeamento deve conter:

a) Geometria global da estrutura;


b) Especificação dos perfis componentes dos elementos estruturais principais e redundantes;
c) Detalhes das emendas de ligações: tipos de ligações, geometria de talas, quantidades e
bitolas de parafusos, chumbadores de ancoragem, etc.;
d) Identificação se possível dos tipos de aços dos perfis estruturais, parafusos e chumbadores;
e) Detalhes de cortes explicativos de todos os travamentos internos espaciais e diafragmas;
f) Representação de reforços, caso existam, e dados da vinculação com a estrutura original;
g) Croqui do esteiramento vertical de cabos com a quantidade, bitolas e disposição dos
mesmos;
h) Croquis descritivos dos principais acessórios: Plataformas, Pisos, Guardacorpos,
i) Escadas, Suportes de antenas painéis, de face e de canto, etc.;
j) Identificações e localizações de patologias, em caso de ocorrências;

Observações importantes:

a) O Formulário de REI deverá ser preenchido e apresentado à parte;


b) Exemplos de mapeamentos de Torres e Postes estão apresentados no Anexo 2 e Anexo 3
(estos anexos está no documento Escopo de Trabalho ETE0030 Mapeamento de Estruturas
Metálicas), respectivamente, não devendo entretanto os mapeamentos se restringirem ao
conteúdo sugeridos nestes modelos.
c) Em caso de identificação de falhas grosseiras nos mapeamentos que comprometam a
correta análise estrutural será solicitado o retorno ao site para as devidas correções;

1.4.1.7 Registro Fotográfico

Complementarmente à silhueta do Mapeamento deverá ser entregue um registro fotográfico que


ilustre todas as informações coletadas durante a vistoria de mapeamento como. Resumidamente, o
registro fotográfico deve apresentar:

a) Foto da entrada do site – para comprovar que a vistoria foi realizada no local correto;
b) Foto da placa de identificação da estrutura – para permitir a identificação dos dados de
fornecimento e dimensionamento originais;
c) Foto da base da torre – para visualização das condições dos blocos de concreto,
chumbadores de ancoragem, etc.
d) fotos da elevação da estrutura que possibilite visualizar com detalhes todas as seções e
travamentos;
e) Fotos com detalhes das ligações;
f) Fotos de estampas das cabeças de parafusos para identificação dos tipos de aço;
g) Fotos de estampas de fábrica das peças;
h) Fotos dos reforços, caso existam;
i) Foto do topo das estruturas que permitam avaliar a viabilidade de montagem e extensão da
estrutura;

 
31
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

j) Fotos do esteiramento vertical de cabos e variações ao longo da elevação;


k) Fotos das antenas e equipamentos;
l) Fotos dos acessórios;
m) Fotos de ocorrências de patologias;

Observações importantes:

a) Todas as fotos devem ser tiradas em alta resolução de forma que se possam ver detalhes
em zoom sem perda de resolução da imagem;
b) Todas as fotos originais devem ser preservadas e enviadas à ATC para arquivamento. O
formato de envio dos arquivos de foto será definido e comunicado oportunamente;
c) O registro fotográfico poderá ser enviado em formato de Relatório no qual cada foto seja
identificada e comentada. Neste formato pode-se reduzir o tamanho do arquivo de foto
para não sobrecarregar o documento, desde que se preserve o arquivo original de foto em
alta resolução;
d) Alternativamente pode-se apresentar o registro fotográfico em formato de diretório
contendo os arquivos de fotos soltas. Entretanto neste formato é necessário que as fotos
sejam identificadas/numeradas e brevemente comentadas no nome do arquivo. Também
para melhor organização as fotos deverão ser separadas em subdiretórios conforme
assunto. Ex.: placa do site, fotos do site, fotos da estrutura, fotos das antenas e
equipamentos, fotos da esteira vertical de cabos, fotos dos acessórios, fotos do reforço,
fotos de patologias, etc.

1.4.1.8 Responsabilidade Técnica – ART

Os documentos gerados no mapeamento são de grande responsabilidade e a premissa adotada é a de


que toda informação contida neles estão corretas e verdadeiras e serão consideradas nas análises das
estruturas.

Informações incorretas poderão levar a avaliações indevidas das estruturas, podendo levar ao reforço
uma estrutura apta ao carregamento, ou levar à liberação uma estrutura inapta ao carregamento.

Em caso de incidentes causado por inadequada avaliação devido à falhas no mapeamento, a empresa
fornecedora do mapeamento será acionada e responsabilizada, devendo arcar com os custos das
penalizações e correções.

As equipes de mapeamento devem ser orientadas para a compreensão da importância e


responsabilidade dos dados coletados e apresentados no Mapeamento.

Para a entrega final da documentação de mapeamento deverá ser emitida uma ART de Mapeamento
de Estrutura Metálica, Acessórios e Carregamentos.

1.4.1.9 Condições de Fornecimento

Fornecer o Projeto da Estrutura em meio digital assinado (.dwg e .pdf). A entrega desta
documentação juntamente com a respectiva ART é mandatória para liberação dos serviços.

 
32
BRASIL

A contratada deverá obter aprovação do Gerente de Projeto ou da Diretoria da ATC antes de


incorrer em quaisquer custos adicionais, sob pena de assumí-los integralmente.

É obrigação da Contratada informar a ATC sobre qualquer situação adversa relacionada ao site.

As informações entregues à Contratada pela ATC são confidenciais e de interesse único e exclusivo
da ATC. Sua utilização fica restrita ao serviço contratado. Fica vetada a divulgação e/ou distribuição,
em todo ou parte, destas informações.

1.4.1.10 Prazos de entrega

As entregas deverão ser feitas conforme Pedido de compra. Entregar o Relatório em meio digital
juntamente com a ART devidamente paga e assinada por responsável da empresa prestadora dos
serviços. A entrega desta documentação é mandatória para liberação dos serviços.

Os prazos de entrega são muito importantes para a ATC e deverão ser cumpridos impreterivelmente.

1.4.2 Mapeamento da Fundação

A descrição em detalhe do procedimiento de mapeamento da Fundação é apresentado no


documento Procedimento PTE0061 Mapeamento da Fundação. Este documento tem por finalidade
orientar os serviços de mapeamento de fundações rasas e profundas dos elementos estruturais de
Fundação, pertencentes as torres e postes de telecomunicações da American Tower do Brasil Cessão
de Infraestruturas Ltda (ATC).

1.4.2.1 Considerações Gerais sobre o Mapeamento de Fundações

A atividade de mapeamento decorre da indisponibilidade de projeto executivo ou as-built da


fundação e de reforço existentes, necessários para a análise estrutural e de capacidade de carga da
mesma.

O mapeamento de fundação é a atividade de investigação de campo que deve prover as informações


necessárias suficientes para permitir a análise da fundação de forma completa, identificando
adequadamente os elementos existentes e suas características principais.

O mapeamento de fundação ainda deve prover informações complementares quando estas forem
relevantes para o cálculo da capacidade de carga da fundação e patologias existentes.

As informações da fundação existente devem ser entregues na forma de relatório contendo:

a) Registros fotográficos das etapas do serviço;


b) Locação da fundação no site;
c) Determinação da tipologia da fundação;
d) Desenhos com a geometria da fundação e reforços existentes;
e) Informações das armações existentes nos elementos;
f) Registros e resultados do ensaio de Esclerometria no bloco de concreto;
g) Registro das recomposições estruturais e do site realizadas;

 
33
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

h) Registro das patologias de fundação e concreto encontradas;


i) Observações e comentários importantes

A ATC disponibilizará previamente as informações de localização (coordenadas e endereço do site),


sondagem e relatório de manutenção, quando houver.

1.4.2.1.1 Planejamento da atividade

O planejamento da atividade de mapeamento implica na organização da equipe, obtenção do acesso


ao site (chaves ou senha), deslocamento, mobilização, execução dos serviços, disponibilização dos
recursos, EPIs, ferramentas e instrumentos de medição adequados e necessários para a realização
das atividades.

A equipe deve trabalhar com um conjunto de ferramentas compatível com a operação que se deseja
executar em campo. A lista acima serve apenas como referência e não é obrigatória na sua totalidade.

1.4.2.1.1.1 Equipe de Campo para Mapeamento da fundação

A equipe de mapeamento deve ser composta por: um supervisor de campo e ajudantes, ambos
treinados e habilitados para executar os serviços necessários: relatório fotográfico de todas as etapas
realizadas, escavação, levantamento de dimensões, abertura das janelas para inspeção das armações,
identificação das patologias e recomposição estrutural e do site.

No andamento dos serviços de campo devem ser evitadas operações (principalmente escavação) que
possam oferecer risco de danos a equipamento instalado, malha de aterramento, dutos elétricos,
dutos de fibra óptica, cabos de telecom, caixas de passagem/inspeção e bases de concreto.

A equipe deve estar munida de câmera fotográfica e orientada para registrar todas as etapas do
processo com fotos relevantes e objetivas (recomendamos tirar fotos de diversos ângulos em
excesso).

O supervisor deve providenciar a organização e elaboração dos croquis da fundação seguindo as


orientações dos itens 3.2, 4 e 5.

A equipe deve finalizar todas as recomposições necessárias antes da desmobilização no site.

1.4.2.1.1.2 Equipe de escritório

Com base nas informações, croquis e fotos passados pela equipe de campo, deve ser elaborado o
relatório do relatório de mapeamento da fundação encontrada.

O relatório de mapeamento deve conter os registros das principais etapas:

a) Dados do site (endereço, placa, data da vistoria)


b) Fotos da vista geral do site e da fundação antes do início dos serviços;
c) Foto da placa do site (se houver);
d) Fotos da escavação;
e) Fotos do pescoço e do bloco de fundação;

 
34
BRASIL

f) Fotos do elemento de fundação (tubulão ou estaca);


g) Fotos dos nichos de armadura e medidas: pescoço, bloco, fuste tubulão e estacas;
h) Fotos da recomposição do site
i) Fotos da recuperação estrutural do elemento de fundação/bloco/pescoço;
j) Croqui dimensional e locação da fundação encontrada – planta e corte.

Durante o processo de montagem dos croquis deve ser executada a validação das informações
geométricas e armaduras passadas no croqui de campo utilizando a base de fotos tiradas.

O relatório deve ser conclusivo quanto à tipologia da fundação (radier, tubulão ou estacas). Caso não
possa ser conclusivo justificar devidamente as condições encontradas.

Outra atividade de escritório e o preparo e tratamento dos dados de esclerometria realizado em


campo. A equipe deve estar apta a executar o cálculo do IE (índice esclerométrico) e determinar a
resistência à compressão da peça ensaiada.

Deve ser apresentado no relatório a folha de laudo da esclerometria contendo os dados levantados
em campo.

Junto com o relatório do mapeamento deve ser providenciada a emissão da respectiva ART (ver
referências no item 8) com comprovante de pagamento.

1.4.2.1.2 Tipologias das Fundações

A tipologia, quantidade de elementos e geometria da fundação estão associadas com o tipo de


estrutura existente: poste de concreto, poste metálico, torre autoportante ou torre estaiada.

Deve ser levado em conta o tipo de estrutura para planejar a sequencia de pontos a serem
investigados no mapeamento da fundação.

As fundações podem ser sem reforço ou já reforçadas. Neste caso é importante identificar a
situação, pois devem ser mapeados os elementos da fundação original e também do reforço
executado. Os reforços podem ser da mesma tipologia ou de tipologias diferentes, esse fato deve ser
levado em conta no planejamento do mapeamento. As estruturas de reforço – vigas de travamento e
blocos de coroamento devem ser mapeadas com as mesmas premissas da fundação.

Os tipos básicos de fundação utilizadas em telecomunicações e que esperamos encontrar em um


mapeamento de fundação são:

a) Sapata isolada rasa/profunda de concreto armado;


b) Sapatas associadas rasas/profundas de concreto armado;
c) Radier raso/profundo de concreto armado;
d) Tubulão com/sem base alargada de concreto armado;
e) Bloco estaqueado de concreto armado, podendo ser com estacas metálicas, prémoldadas de
concreto e estacas escavadas e estacas injetadas;
f) Ancoragens injetadas em rocha.
g) Blocos maciços ou caixas de concreto (âncoras) de concreto armado;
h) Grelha metálica galvanizada com stub;

 
35
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

i) Estacas Helicoidais metálicas.

Na armação das fundações normalmente é utilizado barras de aço de construção (CA25/CA50/CA60)


nervurado/liso.

Podem ser encontrados ainda fundações e reforços contra tração constituídos de barras de alta
resistência tipo DYWIDAG ou GEWI e ainda a utilização de núcleos metálicos no lugar de armaduras
CA50, constituídas de tubos estruturais de paredes grossas tipo Schedule.

Os blocos ainda podem apresentar pescoços ou nichos para encaixe dos chumbadores.

O processo básico de investigação da tipologia e dimensões da fundação, para referência da equipe


em campo, está apresentado nos fluxogramas de referência a seguir no documento Procedimento
PTE0061 Mapeamento da Fundação.

1.4.2.2 Apresentação do Desenho Esquemático da Fundação

No relatório de mapeamento de fundação deve ser apresentado o desenho esquemático da fundação


encontrada contendo:

a) Locação da fundação em relação às divisas do site, container e equipamentos, taludes e


muros de arrimo.
b) Planta e corte da fundação, com dimensões (preferencialmente indicar medidas em
centímetros) e indicação das armaduras (preferencialmente bitola em milímetros e
espaçamento em centímetros) onde for relevante (pescoços, vigas, bloco, fuste do tubulão e
estacas).
c) Identificação dos blocos e vigas da fundação na planta do site e no detalhe do bloco
identificar o posicionamento das estacas e dos tubulões.

A apresentação dos croquis do site e da fundação devem ser preferencialmente executados em CAD.

Alguns exemplos de referência para a indicação das medidas da fundação e seus elementos
componentes podem ser vistos no documento no documento Procedimento PTE0061 Mapeamento da
Fundação. Os casos não cobertos pelos exemplos devem ser adaptados da melhor forma de modo a
garantir a maior quantidade de informação disponível.

1.4.2.3 Mapeamento das Armaduras

Uma vez determinada a tipologia da fundação é necessário identificar a armadura dos elementos
estruturais, a saber:

a) Fuste do tubulão;
b) Blocos de coroamento (dos chumbadores da estrutura);
c) Pescoço do radier ou sapata;
d) Base do radier ou sapata;
e) Vigas de ligação e travamento;
f) Blocos de reforço.

 
36
BRASIL

Nas fundações de concreto armado o aço de construção utilizado pode ser liso (CA25) ou nervurado
(CA50 d>5,0 mm e CA60 d<10 mm), nos diâmetros nominais de: 5,0 mm, 6,3 mm, 8 mm, 10 mm,
12,5 mm, 16 mm, 20 mm e 25 mm, medidos na seção transversal da barra sem contar as nervuras
longitudinais e diametrais da barra.

A investigação das armaduras da fundação deve ser executada através da abertura de janelas de
inspeção retangulares ou em formato T, com profundidade de 5 a 10 cm, ajustadas adequadamente
para que seja possível identificar a bitola dos ferros principais e estribos, bem como o espaçamento
horizontal e vertical entre os ferros.

Indicar em planta e corte a posição em que foram executadas as janelas de inspeção de armadura e a
escavação dos blocos.

No caso da janela de inspeção de formato retangular a dimensão básica deve ser suficiente para
expor pelo menos 2 barras em cada direção. A dimensão de referência é no mínimo de 25x25 cm.

No caso de janela de inspeção de formato T também deve ser feito de forma a expor pelo menos 2
barras em cada direção. A dimensão de referência é de uma faixa de mínimo 30x8cm em cada
direção (horizontal e vertical).

O mapeamento de armaduras de estacas escavadas de concreto apresenta uma particularidade dadas


as pequenas dimensões das estacas, normalmente entre 15 a 41cm.

Neste caso o nicho a ser executado deve ser reduzido e nunca aprofundado mais do que 25% da
menor dimensão da estaca.

No caso de estacas pré-moldadas de concreto não se deve executar a inspeção de armação, pois
muitas são protendidas. Informar apenas a geometria (quadrada ou circular) e a dimensão principal,
com registro fotográfico da superfície da estaca que permite a sua diferenciação das estacas
escavadas.
A execução das janelas de inspeção das armaduras deve ser feito com cuidado para não provocar
trincas e fissuras ou danificar o concreto e a barra de armação. As etapas a serem seguidas são
relacionadas a seguir:

a) Prover acesso à região do elemento a ser investigado (escavação);


b) Limpar superfície com água, removendo solo e sujidades;
c) Marcar área de recorte retangular com disco de corte executado até a profundidadedo
cobrimento, sem cortar a barra de aço;
d) Remover cuidadosamente a capa de concreto com pontalete e talhadeiras afiados e marreta
leve (1 kg) ou martelete elétrico leve. Não é permitido o uso de golpe de marretas pesadas
contra o elemento de fundação;
e) Expor as armações principais e estribos, no mínimo de duas barras, se necessário ajustar o
tamanho da janela para caracterizar o espaçamento entre barras;
f) Executar o croqui da armação informando a bitola e espaçamento dos ferros principais e
estribos, identificando a posição dos mesmos em relação ao elemento;
g) Se necessário executar forma tipo cachimbo para aplicação do graute de recuperação
estrutural.

 
37
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

h) Executar a recuperação da janela, com recorte/requadro adequado, escarificação da


superfície de junta fria, lavagem da área da janela e aplicação de graute estrutural base epóxi,
tixotrópico não expansivo, com alta resistência química para reparo rápido estrutural com
resistência à compressão superior a 25 MPa em 3 horas. Atender a especificação do
fabricante quanto à utilização e instrução de uso. Os Produtos de Referência são:
I. Bautech Graute Epoxi tricomponente;
II. Viagraute Epóxi tricomponente;
III. Sikadur 42;
IV. Hagenhard Grout.

O tempo de endurecimento menor e ganho de resistência rápido são propriedades


fundamentais na recuperação, assim é vetado o uso de grautes com base cimentícea,
argamassas ou cimentos para fins de recuperação estrutural.

i) A execução do reaterro compactado somente deve ocorrer após no mínimo 3,0 h da


conclusão do reparo estrutural desde que verificado o endurecimento do graute aplicado.

No relatório deve ser informado as armações principais e estribos encontrados (bitola e


espaçamento), bem como cobrimento das armaduras e indicação do posicionamento onde foi
executado as janelas de inspeção.

1.4.2.4 Ensaio de Esclerometria

O Ensaio de esclerometria serve para avaliação da resistência à compressão o concreto através de


método não destrutivo baseado na dureza superficial do concreto. O procedimento de execução do
ensaio é dado pela norma NBR7584. O esclerômetro deve estar devidamente aferido e dentro do
prazo de validade para a realização dos ensaios.

A qualidade dos resultados depende da condição da superfície do concreto, de modo que o preparo
é essencial para uma avaliação mais consistente:

a) Uniformidade e planicidade da superfície a ser ensaiada;


b) Condição de umidade da superfície – umidade deve ser evitada;
c) Presença de carbonatação superficial;
d) Rigidez do elemento estrutural;

O ensaio a ser realizado deve ser feito no bloco e no pescoço de concreto da fundação. Para cada
um deve ser escolhido uma ou mais áreas para realização do ensaio.

A sugestão é executar o ensaio de esclerometria antes de executar o mapeamento de armaduras,


ambos na mesma área escolhida.

A posição do esclerômetro para aquisição dos pontos é sempre perpendicular à superfície ensaiada.

A posição preferencial para o ensaio é com o aparelho na horizontal e com superfície plana vertical.

As áreas determinadas para ensaio devem atender algumas recomendações:

 
38
BRASIL

a) Remover revestimentos, pinturas, pó, solo, deixando exposto o bloco de concreto


estrutural exposto e limpo;
b) Espessura da peça no mínimo 10 cm.
c) Afastar pelo menos 5 cm das arestas do bloco;
d) Efetuar no mínimo 9 a 16 leituras em cada área escolhida;
e) Não realizar mais de 1 impacto no mesmo ponto;
f) Observar distância mínima entre pontos de impacto de 5,0 cm, neste caso recomendamos
fazer uma grade quadriculada de referência com espaçamento mínimo de 5,0 cm, aplicando
o impacto no centro de cada quadrado. A grade deve ter no mínimo 9 espaços para
aplicação do método correspondentes aos pontos a serem ensaiados;
g) A área a ser ensaiada deve ser plana, lixada para maior uniformidade da superfície, deve
estar seca, sem sujidades e sem presença de carbonatação. A dimensão da área a ensaiar é
de até 20x20 cm.

1.4.2.5 Identificação de Patologias da Fundação

Durante o processo do mapeamento deve ser observado e anotado qualquer patologia do concreto
ou da fundação encontrado, com registro fotográfico, a saber:

a) Desagregação do concreto;
b) Corrosão de armaduras;
c) Falta de cobrimento de armaduras;
d) Fissuras e trincas no concreto (medição da abertura com fissurômetro);
e) Falta de concreto ou ligação entre o elemento de fundação e o bloco.
f) Trincas de tração no solo adjacente à fundação;
g) Afundamentos do terreno adjacente à fundação;
h) Descolamento entre a face do elemento de fundação e o solo adjacente;
i) Erosão do solo.
j) Proximidade de taludes e desníveis no terreno.

1.4.2.6 Recomposição dos Serviços

Após o levantamento das informações do mapeamento de fundação é necessário executar a


recuperação das peças estruturais e recomposição da área do site para conclusão dos serviços de
campo. A recuperação das peças estruturais nos locais onde foram abertos janelas de inspeção de
armaduras deve ser feito conforme já informado no Error! Reference source not found..

A recomposição da área do site é referente à:

a) Reaterro compactado das valas escavadas com solo cimento (proporção 10:1 a 12:1 em
peso) em camadas de 10cm usando soquete manual ou sapo mecânico;
b) Reconstituição de eventuais danos à malha de aterramento com solda exotérmica ou
grampos de pressão;
c) Espalhamento do lastro de brita #1, observando que antes da etapa de escavação deve ser
removido o lastro existente e reservado para espalhamento posterior;
d) Reconstituição de piso cimentado;
e) Remoção de resíduos decorrentes da atividade de mapeamento (solo, demolição, formas).

 
39
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

Na eventual situação de constatação de vandalismo pré-existente na infraestrutura do site ou em


equipamentos, deve ser feito o registro fotográfico dos mesmos, antes do início de qualquer
atividade de mapeamento. A ATC deve ser informada o mais breve possível através de e-mail com
fotos do ocorrido para tomada de providências.

A correção de vandalismo e patologias pré-existentes não fazem parte da recomposição da área do


site. Os mesmos devem ser registrados nos comentários com fotos para serem direcionados ao
Depto. de Manutenção.

1.4.2.7 Condições de Fornecimento

Fornecer o relatório de mapeamento com fotos e o croqui da fundação em meio eletrônico por e-
mail e físico impresso entregue em folhas A4 com uma cópia assinada e carimbada por engenheiros
responsáveis juntamente com a ART. A entrega desta documentação é mandatória para liberação dos
serviços.

As fotos adicionais do mapeamento, não utilizadas no relatório, devem ser enviadas por meio
eletrônico por e-mail.

Fornecer ART da atividade de mapeamento de fundação. A ART deverá conter a identificação da


atividade técnica conforme abaixo:

a) Nível de atuação = Execução


b) Atividade = Execução
c) Obra/Serviço = Mapeamento
d) Complemento = Estaca, Radier, Sapata ou Tubulão (em função da fundação encontrada)

Informar atividade de Mapeamento de fundação, identificando o nome do site (ID) e endereço no


campo de dados da obra ou informações complementares.

A contratada deverá obter aprovação do Gerente de Projeto ou da Diretoria da ATC antes de


incorrer em quaisquer custos adicionais, sob pena de assumí-los integralmente.

É obrigação da Contratada informar a ATC sobre qualquer situação adversa relacionada ao site.

As informações entregues à Contratada pela ATC são confidenciais e de interesse único e exclusivo
da ATC. Sua utilização fica restrita ao serviço contratado. Fica vetada a divulgação e/ou distribuição,
em todo ou parte, destas informações.

1.4.2.8 Prazos de Entrega

As entregas deverão ser feitas conforme Pedido de compra. Os prazos de entrega acordados são
muito importantes para a ATC e deverão ser cumpridos impreterivelmente.

 
40
BRASIL

1.4.3 Mapeamento de Fundações Profundas com PIT

A descrição em detalhe do procedimiento de mapeamento da Fundações Profundas com PIT é


apresentado no documento Mapeamento de Fundações Profundas com PIT. tem por finalidade orientar e
especificar a atividade de mapeamento de fundações profundas – estacas e tubulões, utilizando o
ensaio PIT (Pile Integrity Test), bem como a preparação civil das peças estruturais de Fundação,
pertencentes as torres e postes de telecomunicações da American Tower do Brasil Cessão de Infra-
Estruturas Ltda (ATC).

1.4.3.1 Definições

O PIT - Pile Integrity Test é um ensaio aplicado preferencialmente em estacas executadas “in loco”,
com a finalidade única da avaliação de integridade do fuste. No caso de estruturas já existentes, onde
não temos disponíveis as propriedades geométricas dos elementos de Fundação é possível, através
do ensaio de integridade física (PIT), estimar a faixa de comprimento, bem como avaliar os seguintes
parâmetros:

a) Juntas frias/ descontinuidade


b) Alargamento/estrangulamento da seção;
c) Mudanças nas propriedades dos materiais que constituem a estaca;
d) Estimativa da faixa de comprimento (dispersões da ordem de ± 5 a 10%);
e) Emendas (caso de estacas pré-fabricadas de concreto, aço e madeira);
f) Concreto de má qualidade.

Quando uma estaca é atingida pelo impacto de um martelo, uma onda de tensão é gerada. Esta onda
se propaga ao longo do fuste com uma velocidade que é função exclusivamente das características
do material da estaca.

Para o concreto, a velocidade de onda varia conforme suas características, mas os valores usuais de
velocidade de propagação de onda para pequenas deformações (como é o caso do PIT).
Vale ressaltar que a velocidade de onda adotada no estudo deve ser justificada no relatório ou
medida através da utilização de sensores adicionais.

Os fornecedores do ensaio PIT devem ser homologados pela Engenharia para a prestação dos
serviços para a ATC.

1.4.4 Referências

No Brasil ainda não há uma norma específica para o ensaio de integridade de baixas deformações, o
qual não é exigido pela norma NBR 6122:1996 – Projeto e Execução de Fundações. Com isso, é
necessário utilizar normas de outros países para servir como padrão de referência na execução e
interpretação dos resultados do ensaio PIT, que são apresentadas a seguir:

a) Alemanha (Recomendações da DGGT) - Empfehlung Integritätsprü-fungen.


b) Austrália (AS2159-1995) - Piling – Design and Installation.
c) China (JGJ 93-95) - Technical Code for Building Pile Foundation Chapter 9: Inspection and
Acceptance of Pile Foundantion Engineering 9.1: Quality Inspection of Pile Installation.

 
41
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

d) Estados Unidos (ASTM D-5882-96) - Standard test method for low strain integrity testing of
piles.
e) França (Norme Française NFP 94-160-2; NFP 94-160-4) - Soil: investigation and testing Auscul-
tation of buried work Method by reflection/impedance.
f) Inglaterra (ICE) - Specification for Piling - Institution of Civil Engineers - capítulo 11.2.

1.4.5 Distribuição das informações

Uma vez que foi constatada a necessidade de realizar o PIT, o compartilhamento das informações do
site se dará com as equipes de Triagem, Suprimentos e os Engenheiros envolvidos na análise da
solicitação e/ou integração, sendo que o subcontratado da obra civil e o subcontratado do ensaio
PIT serão acionados na sequência para que todos tenham as informações necessárias para a
realização do ensaio.

1.4.6 Dados fornecido pela ATC

Para que seja feito o preparo civil, bem como o PIT propriamente dito, a Engenharia ATC irá
disponibilizar as seguintes informações:

a) Endereço do site (mapa de localização).


b) Mapeamento da Fundação e/ou Projeto da fundação.
c) Boletins de Sondagem.
d) Registro fotográfico do site.
e) Estimativa inicial do comprimento da estaca e/ou tubulão a ser ensaiado.

1.4.7 Procedimentos gerais

Devem ser contratadas para execução do ensaio PIT aquelas que foram homologadas pela
Engenharia ATC.

Visando a obtenção de resultados mais confiáveis e de melhor qualidade a equipe civil em conjunto
com o operador do PIT podem definir outros pontos ou locais para realização do ensaio PIT na
fundação. O importante é que os sinais obtidos em campo sejam coerentes para viabilizar a análise
do comprimento do elemento de fundação.

A fundação existente pode apresentar uma ou mais tipologias, ainda uma ou mais etapas de
execução – original e reforços, sendo que a execução do ensaio deve abranger todos os tipos de
elementos de fundação encontrados, devidamente identificados em campo.

São apresentados a seguir os procedimentos específicos para a equipe civil e para o operador do
ensaio PIT, em separado, a saber:

Parte 1 – Preparação Civil para o Ensaio


Parte 2 – Execução do Ensaio PIT

 
42
BRASIL

1.4.7.1 Parte 1 – Preparação Civil para o Ensaio

Este capítulo destina-se a orientar os serviços de preparação e recomposição executados pela equipe
civil.

Para a realização do ensaio devem ser executados nichos no elemento de fundação a ser ensaiado,
bem como a regularização do topo do bloco (preferencialmente no eixo do elemento de fundação)
que permitam a instalação do acelerômetro diretamente sobre a superfície dos mesmos.

1.4.7.1.1 Etapas

As etapas previstas para o preparo civil são:

a) Limpeza do terreno;
b) Escavação Rasa;
c) Escoramento da vala
d) Utilização de bomba submersa (em caso de aparecimento de nível d´água próximo a
superfície);
e) Confirmação da tipologia e do mapeamento da fundação.
f) Limpeza do bloco/tubulão para remoção do solo aderido ao longo do bloco/tubulão;
g) Fazer o lixamento de regularização dos locais onde serão fixados os sensores
(bloco/tubulão);
h) Abertura de nicho;
i) Mapeamento da armação do elemento de fundação
j) Dar suporte a realização do ensaio PIT;
k) Recomposição do nicho com graute estrutural tixotrópico;
l) Recompor malha de aterramento;
m) Reaterro em camadas de 10 cm, compactando mecanicamente ;
n) Recompor lastro de brita.

1.4.7.1.2 Materiais e equipamentos necessários

Para realização do preparo civil são necessárias ferramentas/equipamentos a fim de acessar e


preparar o fuste do elemento e o bloco para colocação do sensor e aplicação dos golpes. As
ferramentas e materiais recomendados são:

Lixadeira elétrica munida de disco de desbaste (disco norton BDA 65, BDA 670, rebolo de granitero
ou similar);
Martelete elétrico (não deve ser martelete pesado pois provoca fissuração do concreto);
a) Enxada duas caras larga com cabo;
b) Trado sapo com cabo ou cavadeira articulada;
c) Escada (L > 2,5 m) para acesso dos operadores;
d) Energia 220 v (para ligar o equipamento PIT);
e) Lona/material para proteção da vala em caso de chuva;
f) Pontalete de madeira;
g) Tábua de madeira
h) Sarrafo de madeira;
i) Sapo mecânico;

 
43
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

j) Cimento CPII32 ou CPIII32;


k) Grout estrutural epóxi tixotrópico (Fc > 40 MPa);
l) Areia limpa;
m) Ponteiro, marreta, maquita e disco de corte comum;
n) Ponto de luz ou conjunto moto-gerador. O executor de civil deve verificar a disponibilidade
de energia elétrica no site ou prover equipamento moto-gerador.

1.4.7.1.3 Procedimento de campo

1.4.7.1.3.1 Liberação de acesso

É muito importante cada fornecedor fazer o cadastramento da sua empresa com a equipe de acesso
da ATC, pois dessa forma será possível acessar a plataforma online que consta todos os sites com os
acessos, que normalmente são dos seguintes tipos:

a) Cadeado normal
b) Cadeado Multilock
c) Cadeado de Segredo

O tipo de acesso vai depender da operadora e em alguns casos é preciso fazer curso de integração ou
solicitar acesso (CTBC, CCR, etc).

A idéia principal é que cada fornecedor entre em contato com a Equipe de Acesso ATC e solicitar o
acesso, para na sequência a ATC libere a retirada da chave para o fornecedor. Em casos onde o
cadeado é do tipo Multilock é proibido estourar o mesmo.

Em casos de eventuais problemas no acesso do site, é necessário entrar em contato com a equipe de
acesso da ATC antes de sair do site.

1.4.7.1.3.2 Registro fotográfico

Todo o procedimento desde o início, preparação, ensaio, recuperação do elemento e recomposição


do site devem ser registrados através de relatório fotográfico.

1.4.7.1.3.3 Identificação do(s) elemento(s) a ser(em) ensaiado(s)

A equipe deve identificar a posição do elemento a ser ensaiado e confirmar com os croquis enviados
inicialmente pela ATC. Os elementos a serem confirmados são:

o) Bloco escolhido para a realização do ensaio


p) Tipo e diâmetro de Estaca (escavada, raiz, pré-moldada, metálica)
q) Dimensões do bloco e/ou tubulão
r) Distância base da capela até o topo do bloco

 
44
BRASIL

1.4.7.1.3.4 Escavação

A escavação inicialmente não deve exceder 60cm contados da base do bloco.

Deve ser avaliada a condição de estabilidade da escavação. Para profundidades < 1,50 m a princípio
não há obrigatoriedade de escoramento de vala, dependente do solo se torna necessário. Para
profundidade > 1,50 m executar escoramento da vala. O escoramento básico compreende: pranchão
e estroncas. Em solos arenosos a vala deve ser totalmente escorada.

A largura da cava deve ser de pelo menos 1 m x 1 m livres para permitir a movimentação do
operador. O acesso ao fundo da cava deve ser feito por meio de escada (esta não pode ser
improvisada).

Em solos com presença de NA elevado, executar escoramento de vala obrigatoriamente e esgotar


água através de sistema de poço e bomba submersa. O poço deve ser feito em cota inferior a da cava
(~60cm abaixo da cava) com tubo de PVC se necessário, para o esgotamento ser efetivo.

1.4.7.1.3.5 Preparo da superfície do elemento

Tanto no topo do bloco quanto no nicho, é necessário criar uma superfície plana horizontal e
acabamento liso obtido com lixadeira.

O local a ser ensaiado deverá estar perfeitamente acessível e seco. Não tem importância se houver
água ao redor do elemento a ser ensaiado, contanto que o topo do mesmo esteja seco, e que seja
possível o acesso do operador.

De maneira alguma pode ser usado ou não removido argamassa ou qualquer outro material não
estrutural na superfície a ser testada.

A qualidade dos serviços de preparo será validada pelo operador do ensaio PIT. Caso seja necessário
o operador requisitará acabamento complementar para a realização o ensaio.

1.4.7.1.3.6 Recuperação Estrutural

A recuperação do elemento estrutural deve ser feito com graute estrutural tixotrópico base epóxi de
resistência à compressão superior a fc (4 h) > 30 MPa. Se necessário utilizar formas em forma de
cachimbo para permitir a correta recomposição do elemento estrutural.

1.4.7.1.3.7 Recomposição do site

O reaterro de valas deve ser feito com solo-cimento ou solo argiloso compactado em camadas de no
máximo 10cm com soquetes ou sapo mecânico de peso e dimensões adequados.

No caso de areias puras, executar o adensamento com circulação de água e placa vibratória.

 
45
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

1.4.7.1.3.8 Documentação a ser elaborada

a) Croqui de locação e do mapeamento executado


I. Identificação do site
II. Planta
III. Corte
IV. Identificação do elemento ensaiado
V. Perfil do bloco e do elemento com medidas do nicho (altura e largura)
b) Relatório fotográfico
I. Identificação do site
II. Data inicial e final do preparo civil
III. Execução do ensaio (no topo do bloco e ao longo do fuste)
IV. Vista geral da Fundação
V. Área antes da escavação
VI. Estaca e/ou tubulão
VII. Escavação da vala
VIII. Preparo do nicho no elemento estrutural
IX. Preparo do topo do bloco
X. Recuperação estrutural
XI. Reaterro compactado
XII. Recomposição do site (piso de concreto, brita, etc)

1.4.7.2 Parte 2 – execução do ensaio PIT

Este capítulo destina-se a orientar os serviços de execução do ensaio PIT pelo operador do
equipamento PIT e emissão do relatório executado pela empresa especialista contratada. Para
execução destes serviços é necessário o preparo civil do site conforme consta na Parte 1 deste
procedimento.

1.4.7.2.1.1 Etapas

As etapas previstas para o ensaio PIT são:

a) Identificação dos elementos a serem ensaiados;


b) Verificação das condições de preparo;
c) Escolha do diâmetro e comprimento inicial do elemento de fundação;
d) Escolha da velocidade de onda;
e) Execução do ensaio no elemento de fundação;
f) Execução do ensaio no topo do bloco;
g) Validação dos sinais obtidos em campo;
h) Elaboração do relatório técnico do ensaio.

1.4.7.2.1.2 Equipamentos e materiais necessários

a) Martelo de mão (instrumentado e não instrumentado) com diferentes pesos;


b) Equipamento PIT;
c) Acelerômetro (sensor);
d) Carregador de bateria (certificar a voltagem disponível na obra);

 
46
BRASIL

1.4.7.2.1.3 Procedimento de campo

1.4.7.2.1.3.1 Liberação de acesso

É muito importante cada fornecedor fazer o cadastramento da sua empresa com a equipe de acesso
da ATC, pois dessa forma será possível acessar a plataforma online que consta todos os sites com os
acessos, que normalmente são dos seguintes tipos:

a) Cadeado normal
b) Cadeado Multilock
c) Cadeado de Segredo

O tipo de acesso vai depender da operadora e em alguns casos é preciso fazer curso de integração ou
solicitar acesso (CTBC, CCR, etc).

A ideia principal é que cada fornecedor entre em contato com a Equipe de Acesso ATC e solicitar o
acesso, para na sequência a ATC libere a retirada da chave para o fornecedor. Em casos onde o
cadeado é do tipo Multilock é proibido estourar o mesmo.

Em casos de eventuais problemas no acesso do site, é necessário entrar em contato com a equipe de
acesso da ATC antes de sair do site.

1.4.7.2.1.3.2 Verificação do preparo civil

A equipe que de preparo civil deve estar disponível antes, durante e depois da realização ensaio. Se
porventura a equipe do PIT constatar a necessidade de ajustes adicionais no preparo do elemento de
Fundação, a equipe civil deverá seguir as recomendações dos operadores do PIT.

1.4.7.2.1.3.3 Definição dos dados de entrada para aquisição dos dados

a) Identificação do elemento de Fundação /posição do ensaio.


b) Comprimento inicial
c) Diâmetro executado
d) Velocidade de onda

1.4.7.2.1.3.4 Execução do PIT no elemento de fundação

A recomendação da ATC é que para cada situação (elemento e posição diferentes) coletar no mínimo
cinco sinais, variando a posição do sensor, em no mínimo três posições para cada coleta e batidas
sobre a superfície (do nicho ou do bloco).

Avaliar a coerência e consistência do sinal obtido. Se no final os sinais obtidos não forem
conclusivos é importante avaliar em campo os principais motivos, para que a avaliação final no
escritório não seja prejudicada.

Uma alternativa para obtenção de sinais coerentes é ampliar a amostragem com coleta de sinais em
outros blocos de fundação. Neste caso somente pelo topo do bloco ou em estaca vizinha.

 
47
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

Observar que o operador não pode sair do site sem uma posição definida de sinais coletados que
permita uma análise e elaboração do relatório.

1.4.7.2.1.3.5 Execução do PIT no topo do bloco de fundação

É muito importante fazer uma “varredura” no topo do bloco, variando a posição do sensor e
procurando posicionar sobre o elemento de fundação (estaca ou tubulão).

A recomendação da ATC é que para cada situação (elemento e posição diferentes) coletar no mínimo
cinco sinais, variando a posição do sensor, em no mínimo três posições para cada coleta e batidas
sobre a superfície do bloco.

1.4.7.2.1.3.6 Avaliação dos resultados obtidos em campo e no escritório

a) Classificar o diagnóstico das estacas:


I. Estaca contínua.
II. Com anomalia (reflexão parcial da onda).
III. Com dano (forte reflexão secundária).
IV. Sinal inconclusivo.
b) Estimativa da faixa de comprimento, averiguar a adequação da faixa teórica fornecida pela
ATC. Caso necessário testar outros comprimentos para melhor adequação.

1.4.7.2.1.3.7 Documentação a ser elaborada

a) Relatório do ensaio
b) Identificação do site
c) Justificativa ou medida da velocidade adotada no ensaio;
d) Sinais processados no programa PIT-W;
e) Sinais processados no programa Profile (em casos de tubulão);
f) Croqui esquemático do bloco ensaiado;
g) Diagnóstico da Integridade das estacas ou tubulão;
h) Faixa de comprimento das estacas ou tubulão;
i) Diâmetro do elemento de fundação executado.

 
48
2. CHILE
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

2.1 ANTECEDENTES DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO

Cada proyecto que se desarrolle para ATC deberá contar con:

a) Antecedentes de la estructura (si fuera el caso), es decir, exponer si la estructura ha presentado


anteriormente problemas que impidieran el buen funcionamiento de la misma.
b) Descripción de la torre puntualizando de qué tipo de estructura se trata, tipo de acero,
fabricante, así como cualquier característica que sea de relevancia.
c) Descripción de las condiciones actuales de la torre haciendo énfasis en los problemas de la
estructura que dieron origen al desarrollo del proyecto. Esta descripción será acompañada
con un reporte fotográfico. En las fotografías deberá aparecer la fecha en que fue tomada.

2.2 MARCO DE REFERENCIA: NORMAS, ESPECIFICACIONES Y MATERIALES

2.2.1 Normatividad

La normativa a considerar en el diseño, análisis o revisión de las estructuras que se lista a


continuación tomará carácter obligatorio.

La normativa empleada en Chile será la siguiente:

a) Construcción.
I. Ley y Ordenanza General de Urbanismo y Construcciones.
II. Norma Chilena Oficial NCh 1537.Of2009. Diseño Estructural – Cargas Permanentes y
Cargas de Uso.
b) Acero.
I. Norma Chilena Oficial NCh 203.Of2006. Acero para Uso Estructural – Requisitos.
II. Manual of Steel Construction publicado por el AISC (American Institute of Steel Construc-
tion), 2010.
III. TIA-222-G, Structural Standard for Steel Antenna Tower and Antenna Supporting Struc-
tures, ANSI (American National Standard Institute).
IV. Normativa ASTM (American Society of Testing Materials).
V. AWS D1.1, Structural Welding Code – Steel, (American Welding Society).
c) Concreto.
I. ACI-318, American Concrete Institute.
II. Norma Chilena Oficial NCh 430.Of2008. Concreto armado – Requisitos de Diseño y
Cálculo.
III. Norma Chilena Oficial NCh 204.Of2006. Acero – Barras Laminadas en Caliente para
Concreto Armado.
d) Mampostería.
I. Norma Chilena Oficial NCh 433.Of96. Diseño Sísmico de Edificios.
e) Cimentaciones.
I. ACI-318, American Concrete Institute.
f) Viento.
I. Norma Chilena Oficial NCh 432-2010. Diseño Estructural – Cargas de Viento; Primera
Edición 2010.
II. TIA-222-G, Structural Standard for Steel Antenna Tower and Antenna Supporting
Structures, ANSI (American National Standard Institute).

 
50
CHILE

g) Sismo.
I. Norma Chilena Oficial NCh 433.Of96. Diseño Sísmico de Edificios.
II. Norma Chilena Oficial NCh 2369.Of2003. Diseño Sísmico de Estructuras e Instalaciones
Industriales.

2.2.2 Materiales

2.2.2.1 Acero Estructural

Las consideraciones que se tomarán respecto al acero son las siguientes:

a) Los tipos de perfiles usados en cantoneros, horizontales y diagonales se encuentran en


catálogos de proveedores del país.

b) La  clasificación  para  los  perfiles  y  las  placas  de  acero  será  de  acuerdo  a  la  ASTM  (American 
Society  for  Testing  and  Materials).  Los  tipos  de  acero  que  tendrán  validez  son  los  que 
proporciona  la Norma Chilena Oficial  NCh 203.Of2006. Acero para Uso Estructural – Requisitos.

La clasificación que se muestra en la Tabla 1-1 son los tipos de acero fabricados bajo la
norma ASTM que podrían ser aptos para aplicaciones sismorresistentes debido a que soportan
cargas de origen dinámico siempre que cumplan con las condiciones adicionales que se
indican en l sección c).

Tabla 1-1 Aceros estructurales para construcciones generales


Tensión de Resistencia a la % Alargamiento en 50 mm,
Designación Fluencia, mín1 Tracción Fu mín.
Fy (MPa)2 (MPa) e ≤ 5 e 5 a 16 e > 16
A240ES - N RH RP T 240 360 a 460 24 22 20
A270ES - N RH RP T 270 410 a 510 22 20 18
A345ES - N RH RP T 345 510 a 610 20 18 16
M345ES - N RH RP T 345 510 a 610 20 18 16
Y345ES - N RH RP T 345 480 mín. 20 18 16
Estos aceros deben satisfacer el requisito de normalizado en el caso de planchas cuyos espesores sean mayo-
res o iguales a 30 mm.
1) Para espesores mayores de 16 mm hasta 32 mm se permite una reducción en el límite de fluencia indica-
do de 10 MPa. Sobre 32 mm se permite una reducción de 20 MPa.
2) Fy corresponde a la tensión ene le punto de fluencia en aquellos aceros que tienen un punto de fluencia
definido o que produce una deformación permanente de 0.20 %.

c) La clasificación para secciones estructurales huecas (tubulares OC) será de acuerdo a la ASTM
(American Society for Testing and Materials). Los tipos de acero que serán
2
aceptados son:
I. ASTM A36. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2530 kg/cm y un esfuerzo mínimo de
ruptura en tensión (F u) de 4080 – 5620 kg/cm2. 2
II. ASTM A53 Grado B. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2460 kg/cm y un esfuerzo mí-
nimo de ruptura en tensión (F u) de 4220 kg/cm2. 2
III. ASTM A500 Grado A, B y C. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 3235 kg/cm y un es-
fuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4360 kg/cm2.
IV. ASTM A501 Grado A, B y C. Tiene un esfuerzo de fluencia (F )y de 2530 kg/cm2 y un es-
fuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4080 kg/cm2.

 
51
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

d) Las calidades aceptadas para la tornillería en las torre son A-325 y A-490. Los tornillos A-325
deberán ser galvanizados en caliente mientras que los tornillos A-490 serán instalados
aplicando un material epóxico o similar.
e) En cualquier tipo de acero habrá que considerar el valor mínimo de esfuerzo de fluencia (Fy)
y no lo reportado por certificados en ensaye alguno.
f) En todas las memorias de cálculo, planos generales y/o planos llave deberán contener las es-
pecificaciones de acero empleado.

Tabla 1-2 Aceros estructurales según clasificación ASTM para construcciones sometidas a cargas de origen dinámico

Norma ASTM Grado Requisitos a certificar y/o verificar


Fy/Fu ≤ 0.85 Fy2 Tenacidad3
A 36/A 36M Único Verificar Verificar Verificar
A 572/A 572M 50 Verificar Verificar Verificar
A 653/A 653M 40 Verificar Verificar Verificar
A 992/A 992M 50 Cumple Cumple Cumple
A 242/A 242M 42-46-50 Verificar Verificar Verificar
A 588/A 588M 42-46-50 Verificar Cumple Verificar
A 502/A 502M 50 Verificar Verificar Verificar
A 709/A 709M 36-50 Verificar Verificar Verificar
A 792/A 792M - Verificar Verificar Verificar
A 913/A 913M 50 Verificar Verificar Cumple
Los aceros resistentes a la corrosión tipo ASTM A 588 o similar cuya composición química no satis-
face el requisito de carbono equivalente CE que garantizan la soldabilidad, deben emplear proce-
dimientos calificados de soldadura según AWS D1.1 en su edición vigente.
1. Aceros que requieren las certificaciones y/o verificaciones indicadas para calificar en cons-
trucciones sometidas a cargas de origen dinámico.
2. En aceros usados en construcciones sometidas a cargas de origen dinámico, la tensión de
fluencia Fy no debe superar un valor de 350 MPa para el acero A36 y 450 MPa para los otros.
3. Sólo para piezas de espesor mayor o igual a 10 mm.

2.2.2.2 Concreto

La resistencia mínima a la compresión del concreto (f´c) que se deberá tomar estará en función del
elemento estructural de que se trate. Así, resulta:

a) Para elementos principales el concreto será de un f´c = 250 kg/cm2 o mayor si lo requiere al-
gún proyecto en específico. Se deberá tomar en cuenta las condiciones regionales del sitio
para ver su disponibilidad en la zona donde se ubicara el sitio. Los elementos principales a
considerar son las zapatas, dados, muros de contención o cualquier elemento que resista los
elementos mecánicos originados de del análisis de la estructura.
b) Las plantillas de concreto simple tendrán como mínimo un f´c = 100 kg/cm2.

2.3 PARÁMETROS DE ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRE

2.3.1 Parámetros para Análisis por Viento

Los parámetros de diseño serán determinados por el Departamento de Ingeniería SSC LatAm para
todos los casos (revisiones de torre existentes y/o BTS).

 
52
CHILE

2.3.1.1 Normativa TIA-222-G

El análisis de viento será de acuerdo a lo indicado en el TIA-222-G. Los parámetros de diseño de


acuerdo a la norma NCh 432-2010 se definen como sigue:

Velocidad Regional . La velocidad regional es a partir de la cual se calculan los efectos del viento
sobre la estructura o sobre un componente de la misma. En su determinación se considera un perio-
do de retorno de 50 años. La velocidad de diseño se obtendrá de acuerdo a la sección 7.7 Velocidad
Básica de Viento de la Norma Chilena Oficial NCh 432-2010. (Véase la Figura 7 en el ANEXO B).
Para evaluar desplazamientos se tomará el 75% de la velocidad regional

Clase de la Estructura. Depende de la importancia que tenga el sitio a construir. La clase de estruc-
tura que se va a aplicar a las torres de telecomunicación será II. Se obtiene de la tabla 2-1 Clasification
of Structures del TIA-222-G.

Categoría de Exposición. Este factor considera el grado de rugosidad que se presenta alrededor de
la zona de desplante. La categoría de exposición se obtiene de la sección 2.6.5 Exposure Categories del
TIA-222-G. La categoría de exposición se clasifica en B, C o D.
La categoría de terreno se obtiene de la sección 7.6.3 Categorías de Rugosidad de la Superficie y 7.6.4
Categorías de Exposición de la Norma Chilena Oficial NCh 432-2010.

Categoría Topografica. Este factor toma en cuenta el efecto topográfico local del sitio en donde se
desplantará la estructura. Se calculará de acuerdo a la sección 2.6.6 Topographic Effects del TIA-222-G.
Se calculará de acuerdo a la sección 7.7 Efectos Topográficos de la Norma Chile- na NCh 432-2010.

Altura de la Cresta. Es la altura vertical medida desde el punto plano hasta el punto de ubicación
de la estructura. Se obtiene haciendo uso del software Google Earth.

2.4 ANÁLISIS DE TORRES Y MONOPOLOS

2.4.1 Consideraciones en el Análisis

2.4.1.1 Apoyos

Las consideraciones en los apoyos de las torres y monopolos que se deberán considerar son las si-
guientes:

a) Torre autosoportada → Articulada.


b) Torre arriostrada → Articulada o Empotrada en su base; y articulada en sus arriostres.
c) Monopolo → Empotrado.
d) Mástil Apuntalado y Arriostrado → Empotrado en la base y articulado en el puntal y los
arriostres.

Los distintos apoyos se pueden ver en la Figura 2, Figura 4 y Figura 5 en el ANEXO A.

2.4.1.2 Cargas

Las cargas a considerar son las siguientes:

 
53
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

a) Carga Muerta. Las cargas muertas se definen como todo aquel peso permanente en la
estructura. Se deberá de contemplar dentro de esta categoría el peso propio de la estructura,
accesorios (escaleras, cama guía de ondas, feeders, plataformas celulares y/o de descanso y
herrajes) y antenas. Así, como cualquier otro peso que se considere que va a actuar por un
periodo indefinido en la torre y que no se haya considerado en la clasificación anterior.
b) Carga Viva. Se deberá considerar un peso de 300 kg (3 personas) en la cúspide de la torre.
c) Viento. Los efectos dinámicos del viento derivados del análisis respectivo deberán ser
aplicados en la dirección X, -X, Z y –Z; y serán distribuidos de manera nodal en todo el
cuerpo de latorre (de acuerdo a la modulación de la misma). Para torres cuadradas se deberá
considerar el efecto del viento a 45°.
d) Sismo. Los efectos sísmicos derivados del análisis respectivo deberán ser aplicados en la
dirección X, -X, Z y –Z; y serán distribuidos de manera nodal en todo el cuerpo de la torre
(de acuerdo a la modulación de la misma).

2.4.1.3 Tipos de Carriers.

Los diferentes tipos de carriers que se utilizarán en el análisis de torres autosoportadas, torres arrios-
tradas, monopolos y mástiles se listan en la tabla 2-3. Se deberá considerar para las torres BTS el uso de 2
carriers pesados como diseño inicial.

En el uso de los diferentes tipos de carriers de la tabla 2-3 se deberá tomar en cuenta los puntos
siguientes:

a) Por cada carrier habrá que implementar una cama en cada cara con sus respectivas líneas, por
ello en caso de considerar más de un carrier en la torre, deberá considerarse al 100% la canti-
dad de líneas indicadas del carrier más desfavorable normal al viento, considerando la canti-
dad de líneas al 50% de los carriers restantes.

Tabla 2-3 Tipos de carriers usados en Chile


Tipo de Carrier Accesorio Dimensiones Área Expuesta Líneas
9 Antenas RF (3/Sector) 1.52 x 0.30 m 4.10 m2 9 de 1 ¼”
Pesado 3 Brazo bandera 3.00 x 1.00 m - +
3 MW a 0° Φ = 4 ft 3.51 m2 3 de1 ¼”

6 Antenas RF (2/Sector) 1.52 x 0.30 m 2.74 m2 6 de 1 ¼”


Mediano 2 Brazo bandera 3.00 x 1.00 m - +
2 MW a 0° Φ = 4 ft 2.34 m2 2 de 1 ¼”

3 Antenas RF (1/Sector) 1.52 x 0.30 m 1.37 m2


Ligero 1 Brazo bandera 3.00 x 1.00 m - 4 de 1 ¼”
1 MW a 0° Φ = 4 ft 1.17 m2

30 MW a 0°, 120° y 240° Φ = 2 ft 8.70 m2 30 de 3/8”


Especial Plataforma Triangular 5.00 x 1.00 m 1.20 m2 +
15 MW a 0°, 120° y 240° Φ = 4 ft 4.35 m2 15 de 3/8”

 
54
CHILE

a) La altura en la que se ubicarán los carriers será lo indicado en la tabla 2-4. El valor de la
altura en la segunda columna se considerará para la altura de los RF, así las MW se ubicarán 2
m por debajo de éstos.
b) Tabla 2-4 Disposición en alturas de carriers en Chile
Número de Carrier Altura
(m)
Primero/Especial 0
Segundo 5
Tercero 10
La altura se tomará a partir de la cúspide de la torre.

2.4.1.4 Combinaciones de Carga.


Los métodos de diseño que se emplearán en esta norma serán los publicados por la AISC, los cuales
son el ASD (Allowable Strenght Design o Diseño por Resistencia Permisible) y el LRFD (Load and Resis-
tance Factor Design o Diseño por Factores de Carga).

Las combinaciones que se deberán tomar en cuenta en el análisis, diseño o revisión de las estruc-
turas considerando el TIA-222-G y el método LRFD se pueden ver en la tabla 2 y la tabla 2.6 para
torres autosoportadas/arriostradas y mono- polos respectivamente.

Tabla 2-5 Combinaciones de carga método LRFD y TIA-222-G para


ST y GT
Base Triangular Base Cuadrangular
1.2 M + 1.6 Vnormal 1.2 M + 1.6 Vnormal
1.2 M + 1.6 V60° 1.2 M + 1.6 V45°
0.9 M + 1.6 Vnormal 0.9 M + 1.6 Vnormal
0.9 M + 1.6 V60° 0.9 M + 1.6 V45°
1.0 M + 1.0 Vservicio 1.0 M + 1.0 Vservicio
1.0 M + 1.0 V60° 1.0 M + 1.0 V45°
1.0 M + 0.75 Vservicio 1.0 M + 0.75 Vservicio
1.0 M + 0.75 V60° 1.0 M + 0.75 V45°

Tabla 2-6 Combinaciones de carga método LRFD y TIA-222-G para


para monopolos
1.2 M + 1.6 V
0.9 M + 1.6 V
1.0 M + 1.0 V
1.0 M + 0.75 V

Para el diseño se tomará la combinación que resulte más crítica.

Para revisar cimentaciones se tomará la combinación de cargas más desfavorable considerando la


velocidad del viento al 100%.

Para obtener el desplazamiento máximo en las torres se tomará la combinación de cargas de ser-
vicio con la carga de viento al 0.75 más desfavorable.

2.4.2 Software
  55
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

Los programas a usar serán los siguientes:

a) Para Análisis Internos de el Departamento de Ingeniería SSC LatAm.


I. SESTower.
II. SESPole.
b) Para Análisis Externos desarrollados por proveedores, se considerará:
I. STAAD Pro. En el análisis con este software se deberá considerar en el análisis de los
cables el comando Perform Cable Analysis. La tensión en los cables deberá ser
considerada entre el 8% al 15% de su resistencia última y su módulo de elasticidad
tendrá un de 1.68744e+007 ton/m2. Por último, es importante señalar en las
recomendaciones, las respectivas tensiones que fueron consideradas en el análisis.
En el análisis de la estructura con este software se deberá contemplar los diversos
estados de carga, así como sus respectivas combinaciones. En el editor de STAAD
deberá ser señalado en forma de texto los parámetros de diseño, así como los diferentes
tipos de cargas aplicada de forma distribuida en los elementos o de manera nodal según
sea el caso (texto: *Antena RF Niv. 13.00 m; carga: FX 0.10 ton).

2.5 REVISIÓN DE TORRES, MONOPOLOS E INMUEBLES

2.5.1 Revisión de Eficiencias Máximas

Las eficiencias representan la razón del esfuerzo al que está sometido y su capacidad máxima. Así, las
eficiencias máximas son el límite impuesto que nos asegura estar dentro de los límites de resistencia
y no se presente falla de éste. Cuando se sobrepasan las eficiencias máximas se procede a implemen-
tar soluciones de refuerzo que el proyecte demande: sustitución y/o adición de elementos. Las efi-
ciencias máximas que se considerarán en el diseño o revisión de las torres de telecomunicación se
muestran en la tabla 2-7.

Tabla 2-7 Eficiencias máximas aceptadas en Chile


Estado de la estructura
Elemento BTS Actual Reforzada
(%) (%) (%)
Cantonero/Fuste
Diagonales
90 100 90
Horizontales
Viento/Cables
Cimentación Ver capítulo 2.6

  56
CHILE

2.5.2 Revisión de Desplazamientos

2.5.2.1 Por Análisis

El desplazamiento máximo de las torres se revisará como lo indica el TIA-222-G en la sección 2.8.2
Deformaciones en estado límite. De acuerdo a esta sección se revisará la rotación (Ec. 2-1) y el desplaza-
miento (Ec. 2-2 y Ec. 2-3), los cuales, no deberán sobrepasar los valores siguientes:

Rotación ≤ 4° Ec. 2-1

∆calculado ≤ 0.015H en, mástiles encima de torres y mono polos Ec. 2-2

∆calculado ≤ 0.030H en Torres


arriostradas y autosoportadas

2.5.2.2 Por Desplome


El desplome máximo de las torres se revisará como lo indica el TIA-222-G. De acuerdo a esta sección
se revisará el desplome (Ec. 2-2 y Ec. 2-3), el cual, no deberá sobrepasar los valores siguientes:

∆desplome ≤ 0.0025H en Torres Autosoportadas y Arriostradas Ec. 2-3

∆desplome≤0.0050H en Monopolos y Mástiles Ec. 2-4

donde:

Δdesplome = desplazamiento por desplome que presenta la estructura (m).


H = altura de la torre (m).

2.5.3 Revisión de Conexiones

Las conexiones deberán ser revisadas de acuerdo a lo señalado por el AISC atendiendo al Capítulo J
Connection, Joints, and Fasteners. En la revisión se deberán considerar elementos tales como anclas, tor-
nillería y placas de conexión considerando la combinación más desfavorable. La revisión de las co-
nexiones se efectuará por cada uno de los tramos que constituyan la estructura.

2.5.4 Revisión de Inmuebles

La revisión del inmueble se hará en primera instancia por una visita de la cual se obtendrá un reporte
fotográfico y las características físicas de éste con las que se realizará un modelo analítico, el cual, se
analizará estructuralmente para determinar si cumple con las condiciones de servicio y falla que re-
quiere la torre. Para esto, se tomará en cuenta el ACI-318 y de ser necesario se podrá hacer uso de
literatura especializada, esto siempre con el visto bueno del Departamento de Ingeniería SSC LatAm.

 
57
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

Al momento de hacer la revisión del inmueble se deberán efectuar las inspecciones siguientes:

a) Inspección visual. Se deberá redactar los posibles daños visuales que se perciban en el sitio
sin emplear prueba alguna.
b) Inspección de resistencia de elementos de concreto por medio de pruebas no destructivas. Se
hará uso de esclerómetros para determinar la resistencia del concreto.
c) Inspección de geometría y corrosión. Si existiera elementos de acero que presenten corrosión
se deberá emplear el medidor de ultrasonido.

Asimismo, se deberá presentar un informe fotográfico junto con plano llave donde se aprecien
las medidas estructurales de los elementos. Las fotografías del reporte fotográfico deberán estar refe-
renciadas en la planta del plano mediante una simbología clara.

2.6 CIMENTACIÓN

2.6.1 Diseño de Cimentación

El análisis, diseño, revisión y proceso constructivo de la cimentación y muros de contención se reali-


zará considerando el ACI-318. Para el diseño se deberá considerar dos tipos de combinaciones de
carga, las cuales son:

a) Acciones permanentes más acciones variables, incluyendo la carga viva. Con este tipo de combinación
se revisarán tanto los estados límite de servicio como los de falla.
b) Acciones permanentes más acciones variables con intensidad instantánea y acciones accidentales (viento o sis-
mo). Con este tipo de combinación se revisarán los estados límite de falla y los estados límite
de servicio asociados a deformaciones transitorias y permanentes del suelo bajo carga acci-
dental.

2.6.2 Revisión de Cimentación

La revisión de la cimentación deberá considerar lo siguiente:

a) Revisión Por Volteo. La revisión por volteo se cumple cuando la relación entre el momento es-
tabilizador y el momento de volteo (no se deberán tomar la cargas vivas que disminuyan este
momento) sea mayor o igual a 2. Se deberá considerar que el concreto tomará un peso volu-
métrico del orden de 2.4 ton/m3 y el relleno de 1.6 ton/m3. En caso de contar con relleno a
base de concreto ciclópeo se tomará 2.2 ton/m3 como su peso volumétrico.
b) Revisión por capacidad de Carga. La revisión se cumple cuando la relación entre la presión ac-
tuante es menor a la presión resistente, la cual, estará en función de la capacidad de carga
admisible (qa) en ton/m2 obtenida del estudio de mecánica de suelos.
c) Revisión Por Deslizamiento. Para que la cimentación sea aceptada por deslizamiento la relación
entre la resistencia al deslizamiento y la fuerza que provoca el desplazamiento horizontal, se-
rá por lo menos mayor o igual a 2. Para esta revisión no se deberán considerar las cargas vi-
vas.
d) Revisión por arrancamiento. Esta revisión se hará a los soportes de las retenidas y a cimentacio-
nes de torres con zapatas aisladas. Se aceptarán cuando el peso de los soportes más el peso
del relleno (de considerarse) sea mayor que la fuerza que ejercen los cables sobre éstos.

 
58
CHILE

2.7 RESULTADOS

Toda revisión estructural deberá ser presentada de acuerdo al orden del presente documento. Al
final de cada análisis o revisión, deberá presentarse un resumen que contenga la información
siguiente:

a) Resumen de cargas.
b) Desplazamientos de la torre.
c) Eficiencias de secciones. El registro de las eficiencias se deberá presentar de acuerdo a la
tabla 2-7. Solo se permitirán cambios en la tabla de acuerdo al tipo de estructura de que se
trate.
d) Reacciones tal cual han sido desplegadas del software utilizado. Se deberá indicar la orienta-
ción de ejes considerados y bajo qué tipo de combinación de carga fueron obtenidas.

e) Factor de seguridad usado en el análisis de la cimentación.


f) Presiones de contacto.
g) Cuantías de acero usadas en los diferentes elementos de concreto tales como zapatas, dados,
muertos y columnas.
h) Desplazamiento máximo lateral de la estructura y de la edificación (solo se aplica).

El orden en que debe presentarse la información deberá apegarse a los incisos anteriores. Para el
caso de reforzamiento se presentarán los resultados en estado actual y resultados bajo condiciones
de refuerzo con el fin de realizar comparativas entre los diferentes estados.

Tabla 2-8 Formato de registro de eficiencias máximas para Chile


Tramo Piernas Diagonal Horizontal Cables

2.8 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES

En esta sección se han de indicar las conclusiones a las que se llegaron después de analizar, revisar
y/o diseñar la estructura poniendo énfasis en aspectos tales como los criterios que se tomaron para
el modelado de la estructura, la localización de las cargas así como consideraciones especiales si se
diera el caso. Además, se deberán proponer acciones para solucionar los problemas de la estructura
de telecomunicación, así como del inmueble.

2.9 PLANOS

Tanto los planos que sean recibidos o emitidos por el Departamento de Ingeniería SSC LatAm de-
berán seguir el formato y la estructura de los planos tipo del ANEXO C.

 
59
3. COLOMBIA
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

3.1 ANTECEDENTES Y DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO

Cada proyecto que se desarrolle para ATC deberá contar con:

a) Antecedentes de la estructura (si fuera el caso), es decir, exponer si la estructura ha presentado


anteriormente problemas que impidieran el buen funcionamiento de la misma.
b) Descripción de la torre puntualizando de qué tipo de estructura se trata, tipo de acero, fabri-
cante, así como cualquier característica que sea de relevancia.
c) Descripción de las condiciones actuales de la torre haciendo énfasis en los problemas de la es-
tructura que dieron origen al desarrollo del proyecto. Esta descripción será acompañada con
un reporte fotográfico. En las fotografías deberá aparecer la fecha en que fue tomada.

3.2 MARCO DE REFERENCIA: NORMAS, ESPECIFICACIONES Y MATERIALES

3.2.1 Normatividad

La normativa a considerar en el diseño, análisis o revisión de las estructuras que se lista a continua-
ción tomará carácter obligatorio.

La normativa empleada en Colombia será la siguiente:

a) Construcción.
I. Reglamento Colombiano de Construcción Sismo Resistente NSR-10.
b) Acero.
I. Título F Estructuras Metálicas del NSR-10.
II. Manual IMCA, Instituto Mexicano de la Construcción en Acero.
III. Manual of Steel Construction publicado por el AISC (American Institute of Steel Construc-
tion), 2010.
IV. Normativa ASTM (American Society of Testing Materials).
V. AWS D1.1, Structural Welding Code – Steel, (American Welding Society).
c) Concreto.
I. Titulo C Concreto Estructural del NSR-10.
II. ACI-318, American Concrete Institute.
d) Mampostería.
I. Título D Mampostería Estructural del NSR-10.
e) Cimentaciones.
I. Título C Concreto Estructural del NSR-10.
II. Título H Estudios Geotécnicos del NSR-10.
III. ACI-318, American Concrete Institute.
f) Viento.
I. Título B Cargas del NSR-10.
II. Título H Requisitos Complementarias del NSR-10.
III. TIA-222-G-2, Structural Standard for Antenna Supporting Structures and Antennas, ANSI
(American National Standard Institute).
IV. ANSI (American National Standard Institute).
g) Sismo.
I. Título A Requisitos Generales del NSR-10.

 
62
COLOMBIA

3.2.2 Materiales

3.2.2.1 Acero Estructural

Las consideraciones que se tomarán respecto al acero son las siguientes:

a) Los tipos de perfiles usados en piernas, horizontales y diagonales se referencian a los catálo-
gos existentes en Colombia, se pueden homologar a los estipulados en el manual IMCA emi-
tido por el Instituto Mexicano de la Construcción en Acero.
b) La clasificación para los perfiles y las placas de los aceros será de acuerdo a la ASTM (American
Society for Testing and Materials). Los tipos de acero que tendrán validez
2
son:
I. ASTM A36. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2530 kg/cm y un esfuerzo mínimo de
ruptura en tensión (F u) de 4080 – 5620 kg/cm2.
II. ASTM A529. Tiene un esfuerzo de fluencia (F )y de 2950 kg/cm2 y un esfuerzo mínimo de
ruptura en tensión (F u) de 4220 – 5975 kg/cm2. 2
III. ASTM A572. Para el grado 50 se tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 3515 kg/cm y un
esfuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4570 kg/cm2.
IV. ASTM A572. Para el grado 60 se tiene un esfuerzo de fluencia (F )y de 4218 kg/cm2 y un
esfuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 5272 kg/cm2.
c) La clasificación para secciones estructurales huecas (tubulares OC) será de acuerdo a la ASTM
(American Society for Testing and Materials). Los tipos de acero que serán
2
aceptados son:
I. ASTM A36. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2530 kg/cm y un esfuerzo mínimo de
ruptura en tensión (F u) de 4080 – 5620 kg/cm2. 2
II. ASTM A53 Grado B. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2460 kg/cm y un esfuerzo
mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4220 kg/cm2. 2
III. ASTM A500 Grado A, B y C. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 3235 kg/cm y un es-
fuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4360 kg/cm2.
IV. ASTM A501 Grado A, B y C. Tiene un esfuerzo de fluencia (F )y de 2530 kg/cm2 y un es-
fuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4080 kg/cm2.
d) Las calidades aceptadas para la tornillería en las torre son A-325 y A-490. Los tornillos A-
325 deberán ser galvanizados en caliente mientras que los tornillos A-490 serán galvanizados
mediante algún proceso mecánico o en su defecto ser instalados aplicando un material epó-
xico o similar
e) En cualquier tipo de acero habrá que considerar el valor mínimo de esfuerzo de fluencia (Fy)
y no lo reportado por certificados en ensaye alguno.
f) En todas las memorias de cálculo, planos generales y/o planos llave deberán contener las es-
pecificaciones de acero empleado.

3.2.2.2 Concreto

La resistencia mínima a la compresión del concreto (f´c) que se deberá tomar estará en función del
elemento estructural de que se trate. Así, resulta:

a) Para elementos principales el concreto será de un f´c = 210 kg/cm2 o mayor si lo requiere al-
gún proyecto en específico. Se deberá tomar en cuenta las condiciones regionales del sitio
para ver su disponibilidad en la zona donde se ubicará el sitio. Los elementos principales te-
nemos a las zapatas, dados, muros de contención o cualquier elemento que resista los ele-
mentos mecánicos originados de del análisis de la estructura.

 
63
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

b) Las plantillas de concreto simple tendrán como mínimo un f´c = 100 kg/cm2.

3.3 PARÁMETROS DE ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRE

3.3.1 Parámetros para Análisis por Viento

Los parámetros de diseño serán determinados por el Departamento de Ingeniería SSC LatAm para
todos los casos (revisiones de torre existentes y/o BTS).

3.3.1.1 Normativa TIA-222-G

El análisis de viento será de acuerdo a lo indicado en el TIA-222-G. Los parámetros de diseño de


acuerdo a esta norma se definen como sigue:

Velocidad Regional. La velocidad regional es a partir de la cual se calculan los efectos del viento
sobre la estructura o sobre un componente de la misma. En su determinación se considera una
velocidad de ráfaga de 3 segundos. Para obtener la velocidad regional se debe ubicar el sitio
respecto a sus coordenadas en el mapa de isotacas del NSR-10 (véase la Figura 8 en el ANEXO B).
Para evaluar desplazamientos se tomará el 75% de la velocidad regional.

Clase de la Estructura. Depende de la importancia que tenga el sitio a construir. La clase de estruc-
tura que se va a aplicar a las torres de telecomunicación será II. Se obtiene de la tabla 2-1 Clasification
of Structures del TIA-222-G.

Categoría de Exposición. Este factor considera el grado de rugosidad que se presenta alrededor de
la zona de desplante. La categoría de exposición se obtiene de la sección 2.6.5 Exposure Categories del
TIA-222-G. La categoría de exposición se clasifica en B, C o D.

Categoría Topográfica. Este factor toma en cuenta el efecto topográfico local del sitio en donde se
desplantará la estructura. Se calculará de acuerdo a la sección 2.6.6 Topographic Effects del TIA-222-G.

Altura de la Cresta. Es la altura vertical medida desde el punto plano hasta el punto de ubicación
de la estructura. Se obtiene haciendo uso del software Google Earth.

3.4 ANÁLISIS DE TORRES Y MONOPOLOS

3.4.1 Consideraciones en el Análisis

3.4.1.1 Apoyos

Las consideraciones en los apoyos de las torres y monopolos que se deberán considerar son las si-
guientes:

a) Torre autosoportada → Articulada.


b) Torre arriostrada → Articulada o Empotrada en su base; y articulada en sus arriostres.
c) Monopolo → Empotrado.
d) Mástil Apuntalado y Arriostrado → Empotrado en la base y articulado en el puntal y los
arriostres.

 
64
COLOMBIA

Los distintos apoyos se pueden ver en la Figura 2, Figura 4 y Figura 5 en el ANEXO A.

3.4.1.2 Cargas

Las cargas a considerar son las siguientes:

a) Carga Muerta. Las cargas muertas se definen como todo aquel peso permanente en la estruc-
tura. Se deberá de contemplar dentro de esta categoría el peso propio de la estructura, acce-
sorios (escaleras, cama guía de ondas, feeders, plataformas celulares y/o de descanso y herra-
jes) y antenas. Así, como cualquier otro peso que se considere que va a actuar por un periodo
indefinido en la torre y que no se haya considerado en la clasificación anterior.
b) Carga Viva. Se deberá considerar un peso de 300 kg (3 personas) en la cúspide de la torre.
c) Viento. Los efectos dinámicos del viento derivados del análisis respectivo deberán ser aplica-
dos en la dirección X, -X, Z y –Z; y serán distribuidos de manera nodal en todo el cuerpo de la
torre (de acuerdo a la modulación de la misma). Para torres cuadradas se deberá considerar el
efecto del viento a 45°.
d) Sismo. Los efectos sísmicos derivados del análisis respectivo deberán ser aplicados en la di-
rección X, -X, Z y –Z; y serán distribuidos de manera nodal en todo el cuerpo de la torre (de
acuerdo a la modulación de la misma).

3.4.1.3 Tipos de Carriers

Los diferentes tipos de carriers que se utilizarán en el análisis de torres autosoportadas, torres arrios-
tradas, pie amigos y mástiles se listan en la Tabla 3-1. Se deberá considerar para las torres BTS el uso de 2
carriers pesados como diseño inicial.

En el uso de los diferentes tipos de carriers de la Tabla 3-1 se deberá tomar en cuenta los puntos
siguientes:

a) Por cada carrier habrá que implementar una cama en cada cara con sus respectivas líneas, por
ello en caso de considerar más de un carrier en la torre, deberá considerarse al 100% la canti-
dad de líneas indicadas del carrier más desfavorable normal al viento, considerando la canti-
dad de líneas al 50% de los carriers restantes.
b) La altura en la que se ubicarán los carriers será lo indicado en la Tabla 3-2. El valor de la altu-
ra en la segunda columna se considerará para la altura de los RF, así las MW se ubicarán 2 m
por debajo de éstos.

 
65
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

Tabla 3-1 Tipos de carriers usados en Colombia.


Tipo de Carrier Accesorio Dimensiones Área Expuesta Líneas
9 Antenas RF 2.13 x 0.20 m 3.83 m2
9 de 7/8”
3 plataformas de diversidad (Flat) ‐
Pesado 7.60 m2 +
2 RRU 0.52 x 0.36 m 0.37 m2
3 de ½”
3 MW a 0° Φ = 4 ft 3.39 m2

6 Antenas RF (2/Sector) 2.13 x 0.20 m 2.56 m2


6 de 7/8”
3 plataformas de diversidad (Round) -
Mediano 4.25 m2 +
3 RRU 0.52 x 0.36 m 0.56 m2 1 de ½“
1 MW a 0° Φ = 4 ft 1.13 m2

3 Antenas RF 2.13 x 0.20 m 1.28 m2


3 de 7/8”
3 Brazos bandera ‐
Ligero 2.97 m2 +
3 RRU 0.52 x 0.36 m 0.56 m2
1 de ½“
1 MW a 0° Φ = 4 ft 1.13 m2

3 Antenas RF 2.13 x 0.20 m 1.28 m2


3 de 7/8”
3 Brazos bandera ‐
Liviano 1.91 m2 +
3 RRU 0.52 x 0.36 m 0.56 m2
1 de ½“
1 MW a 0° Φ = 1 ft 0.07 m2

Tabla 3-2 Disposición en alturas de carriers en Colombia.


Altura
Número de Carrier
(m)
Primero 0
Segundo 3
Tercero 6
La altura se tomará a partir de la cúspide de la torre.

3.4.1.4 Combinaciones de Carga.

Los métodos de diseño que se emplearán en esta norma serán los publicados por la AISC, los cuales
son el ASD (Allowable Strenght Design o Diseño por Resistencia Permisible) y el LRFD (Load and Resis-
tance Factor Design o Diseño por Factores de Carga).

Las combinaciones que se deberán tomar en cuenta en el análisis, diseño o revisión de las estruc-
turas considerando el TIA-222-G y el método LRFD se pueden ver en la Tabla 3-3 y en la Tabla 3-4
para torres autosoportadas/guayadas y monopolos respectivamente.

Tabla 3-3 Combinaciones de carga método LRFD y TIA-222-G para


ST y GT
Base Triangular Base Cuadrangular
1.2 M + 1.6 Vnormal 1.2 M + 1.6 Vnormal
1.2 M + 1.6 V60° 1.2 M + 1.6 V45°
0.9 M + 1.6 Vnormal 0.9 M + 1.6 Vnormal
0.9 M + 1.6 V60° 0.9 M + 1.6 V45°
1.0 M + 1.0 Vservicio 1.0 M + 1.0 Vservicio
1.0 M + 1.0 V60° 1.0 M + 1.0 V45°
1.0 M + 0.75 Vservicio 1.0 M + 0.75 Vservicio
1.0 M + 0.75 V60° 1.0 M + 0.75 V45°

 
66
COLOMBIA

Tabla 3-4 Combinaciones de carga método LRFD y TIA-222-G para


para monopolos
1.2 M + 1.6 V
0.9 M + 1.6 V
1.0 M + 1.0 V
1.0 M + 0.75 V

Para el diseño se tomará la combinación que resulte más crítica.

Para revisar cimentaciones se tomará la combinación de cargas más desfavorable considerando la


velocidad del viento al 100%.

Para revisar desplazamiento en las torres se tomará la combinación de cargas de servicio con la
carga de viento al 0.75 más desfavorable.

3.4.2 Software

Los programas a usar serán los siguientes:

a) Para Análisis Internos del Departamento de Ingeniería SSC LatAm.


I. SESTower.
II. SESPole.
b) Para Análisis Externos desarrollados por proveedores, se considerará:
I. STAAD Pro. En el análisis con este software se deberá considerar en el análisis de los
cables el comando Perform Cable Analysis. La tensión en los cables deberá ser
considerada entre el 8% al 15% de su resistencia última y su módulo de elasticidad
tendrá un de 1.68744e+007 ton/m2. Por último, es importante señalar en las
recomendaciones, las respectivas tensiones que fueron consideradas en el análisis.
En el análisis de la estructura con este software se deberá contemplar los diversos
estados de carga, así como sus respectivas combinaciones. En el editor de STAAD
deberá ser señalado en forma de texto los parámetros de diseño, así como los diferentes
tipos de cargas aplicada de forma distribuida en los elementos o de manera nodal según
sea el ca- so (texto: *Antena RF Niv. 13.00 m; carga: FX 0.10 ton).

3.5 REVISIÓN DE TORRES, MONOPOLOS E INMUEBLES

3.5.1 Revisión de Eficiencias Máximas

Las eficiencias representan la razón del esfuerzo al que está sometido y su capacidad máxima. Así, las
eficiencias máximas son el límite impuesto que nos asegura estar dentro de los límites de resistencia
y no se presente falla de éste. Cuando se sobrepasan las eficiencias máximas se procede a implemen-
tar soluciones de refuerzo que el proyecte demande: sustitución y/o adición de elementos. Las efi-
ciencias máximas que se considerarán en el diseño o revisión de las torres de telecomunicación se
muestran en la Tabla 3-5.

 
67
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

Tabla 3-5 Eficiencias máximas aceptadas en Colombia


Estado de la estructura
Elemento BTS Actual Reforzada
(%) (%) (%)
Pierna/Fuste
Diagonales
90 100 90
Horizontales
Cables
Cimentación Ver capítulo 3.6 Cimentación

3.5.2 Revisión de Desplazamientos

3.5.2.1 Por Análisis

El desplazamiento máximo de las torres se revisará como lo indica el TIA-222-G en la sección 2.8.2
Deformaciones en estado límite. De acuerdo a esta sección se revisará la rotación (Ec. 2-1) y el desplaza-
miento (Ec. 2-2 y Ec. 2-3), los cuales, no deberán sobrepasar los valores siguientes:

Rotación ≤ 4° Ec. 2-1

∆calculado ≤ 0.015H en, mástiles encima de torres y mono polos Ec. 2-2

∆calculado ≤ 0.030H en Torres


arriostradas y autosoportadas

donde:

Δcalculado = desplazamiento máximo obtenido del análisis (m). Para obtener este desplazamiento
se tomará la combinación de cargas de servicio con la carga de viento al 0.75 más
desfavorable tal y como se indica en la sección 3.4.1.4.
H = altura de la torre (m).

3.5.2.2 Por Desplome

El desplome máximo de las torres se revisará como lo indica el TIA-222-G. De acuerdo a esta sección
se revisará el desplome (Ec. 2-2 y Ec. 2-3), el cual, no deberá sobrepasar los valores siguientes:

∆desplome ≤ 0.0025H en Torres Autosoportadas y Arriostradas Ec. 2-4

∆desplome≤0.0050H en Monopolos y Mástiles Ec. 2-5

donde:

Δdesplome = desplazamiento por desplome que presenta la estructura (m).


H = altura de la torre (m).

3.5.3 Revisión de Conexiones

Las conexiones deberán ser revisadas de acuerdo a lo señalado por el AISC. En la revisión se deberán
considerar elementos tales como anclas, tornillería y placas de conexión considerando la combina-

 
68
COLOMBIA

ción más desfavorable. La revisión de las conexiones se efectuará por cada uno de los tramos que
constituyan la estructura.

3.5.4 Revisión de Inmuebles

La revisión del inmueble se hará en primera instancia por una visita de la cual se obtendrá un reporte
fotográfico y las características físicas de éste con las que se realizará un modelo analítico, el cual, se
analizará estructuralmente para determinar si cumple con las condiciones de servicio y falla que re-
quiere la torre. Para esto, se tomará en cuenta el NSR-10 y todos sus apartados de revisión de mam-
postería, concreto, acero y de ser necesario se podrá hacer uso de literatura especializada, esto siem-
pre con el visto bueno del Departamento de Ingeniería SSC LatAm.

Al momento de hacer la revisión del inmueble se deberán efectuar las inspecciones siguientes:

a) Inspección visual. Se deberá redactar los posibles daños visuales que se perciban en el sitio
sin emplear prueba alguna.
b) Inspección de resistencia de elementos de concreto por medio de pruebas no destructivas. Se
hará uso de esclerómetros para determinar la resistencia del concreto.
c) Inspección de geometría y corrosión. Si existiera elementos de acero que presenten corrosión
se deberá emplear el medidor de ultrasonido.

Asimismo, se deberá presentar un informe fotográfico junto con plano llave donde se aprecien
las medidas estructurales de los elementos. Las fotografías del reporte fotográfico deberán estar refe-
renciadas en la planta del plano mediante una simbología clara.

3.6 CIMENTACIÓN

3.6.1 Diseño de Cimentación

El análisis, diseño, revisión y proceso constructivo de la cimentación y muros de contención se reali-


zará considerando lo estipulado en el ACI-318 y el NSR-10 en su apartado de cimentaciones y en las
normas mencionadas en el apartado 3.2.1. Para el diseño se deberá considerar dos tipos de combina-
ciones de carga, las cuales son:

a) Acciones permanentes más acciones variables, incluyendo la carga viva. Con este tipo de combinación
se revisarán tanto los estados límite de servicio como los de falla.
b) Acciones permanentes más acciones variables con intensidad instantánea y acciones accidentales (viento o sis-
mo). Con este tipo de combinación se revisarán los estados límite de falla y los estados límite
de servicio asociados a deformaciones transitorias y permanentes del suelo bajo carga acci-
dental.

3.6.2 Revisión de Cimentación

La revisión de la cimentación deberá considerar lo siguiente:

a) Revisión Por Volteo. La revisión por volteo se cumple cuando la relación entre el momento es-
tabilizador y el momento de volteo (no se deberán tomar la cargas vivas que disminuyan este
momento) sea mayor o igual a 2. Se deberá considerar que el concreto tomará un peso volu-

 
69
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

métrico del orden de 2.4 ton/m3 y el relleno de 1.6 ton/m3. En caso de contar con relleno a
base de concreto ciclópeo se tomará 2.2 ton/m3 como su peso volumétrico.
b) Revisión por capacidad de Carga. La revisión se cumple cuando la relación entre la presión ac-
tuante es menor a la presión resistente, la cual, estará en función de la capacidad de carga
admisible (qa) en ton/m2 obtenida del estudio de mecánica de suelos. En sondeos mayores a
6 m de profundidad el valor qa debe estar afectado por el FS y por la presencia del NAF, el
EMS debe mencionar la profundidad del mismo.
c) Revisión Por Deslizamiento. Para que la cimentación sea aceptada por deslizamiento la relación
entre la resistencia al deslizamiento y la fuerza que provoca el desplazamiento horizontal, se-
rá por lo menos mayor o igual a 2. Para esta revisión no se deberán considerar las cargas vi-
vas.
d) Revisión por arrancamiento. Esta revisión se hará a los soportes de las retenidas y a cimentacio-
nes de torres con zapatas aisladas. Se aceptarán cuando el peso de los soportes más el peso
del relleno (de considerarse) sea mayor que la fuerza que ejercen los cables sobre éstos.

3.7 RESULTADOS

Toda revisión estructural deberá ser presentada de acuerdo al orden del presente documento. Al
final de cada análisis o revisión, deberá presentarse un resumen que contenga la información siguien-
te:

a) Resumen de cargas.
b) Desplazamientos de la torre.
c) Eficiencias de secciones. El registro de las eficiencias se deberá presentar de acuerdo a la
Tabla 3-6. Solo se permitirán cambios en la tabla de acuerdo al tipo de estructura de que se
tra- te.
d) Reacciones tal cual han sido desplegadas del software utilizado. Se deberá indicar la orienta-
ción de ejes considerados y bajo qué tipo de combinación de carga fueron obtenidas.
e) Factor de seguridad usado en el análisis de la cimentación.
f) Presiones de contacto.
g) Cuantías de acero usadas en los diferentes elementos de concreto tales como zapatas, dados,
muertos y columnas.
h) Desplazamiento máximo lateral de la estructura y de la edificación (solo se aplica).

El orden en que debe presentarse la información deberá apegarse a los incisos anteriores. Para el
caso de reforzamiento se presentarán los resultados en estado actual y resultados bajo condiciones
de refuerzo con el fin de realizar comparativas entre los diferentes estados.

Tabla 3-6 Formato de registro de eficiencias máximas para Colombia


Tramo Piernas Diagonal Horizontal Guayas

3.8 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES

En esta sección se han de indicar las conclusiones a las que se llegaron después de analizar, revisar
y/o diseñar la estructura poniendo énfasis en aspectos tales como los criterios que se tomaron para
el modelado de la estructura, la localización de las cargas así como consideraciones especiales si se

 
70
COLOMBIA

diera el caso. Además, se deberán proponer acciones para solucionar los problemas de la estructura
de telecomunicación, así como del inmueble.

3.9 PLANOS

Tanto los planos que sean recibidos o emitidos por el Departamento de Ingeniería SSC LatAm de-
berán seguir el formato y la estructura de los planos tipo del ANEXO C.

 
71
4. COSTA RICA
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

4.1 ANTECEDENTES Y DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO

Cada proyecto que se desarrolle para ATC deberá contar con:

a) Antecedentes de la estructura (si fuera el caso), es decir, exponer si la estructura ha presentado


anteriormente problemas que impidieran el buen funcionamiento de la misma.
b) Descripción de la torre puntualizando de qué tipo de estructura se trata, tipo de acero,
fabricante, así como cualquier característica que sea de relevancia.
c) Descripción de las condiciones actuales de la torre haciendo énfasis en los problemas de la
estructura que dieron origen al desarrollo del proyecto. Esta descripción será acompañada
con un reporte fotográfico. En las fotografías deberá aparecer la fecha en que fue tomada.

4.2 MARCO DE REFERENCIA: NORMAS, ESPECIFICACIONES Y MATERIALES

4.2.1 Normatividad

La normativa a considerar en el diseño, análisis o revisión de las estructuras que se lista a


continuación tomará carácter obligatorio.

La normativa empleada en Costa Rica será la siguiente:

a) Construcción.
I. Reglamento de Construcciones INVU-1987.
II. Código Sísmico de Costa Rica 2010 (20 tomos).
b) Acero.
I. Capitulo XXII Estructuras de Acero INVU-1987.
II. Código Sísmico de Costa Rica 2010 (20 tomos).
III. Manual of Steel Construction publicado por el AISC (American Institute of Steel Construc-
tion), 2010.
IV. Normativa ASTM (American Society of Testing Materials).
V. AWS D1.1, Structural Welding Code – Steel, (American Welding Society).
c) Concreto.
I. Capitulo XXXII Concreto Armado INVU-1987.
II. Código Sísmico de Costa Rica 2010 (20 tomos).
III. ACI-318, American Concrete Institute.
d) Mampostería.
I. Capitulo XXI Albañilería, Techos y Entrepisos INVU-1987.
II. Código Sísmico de Costa Rica 2010 (20 tomos).
e) Cimentaciones.
I. Capitulo XXV Suelos y Cimentaciones INVU-1987.
II. Capitulo XXXII Concreto Armado INVU-1987.
III. Código Sísmico de Costa Rica 2010 (20 tomos).
IV. ACI-318, American Concrete Institute.
f) Viento.
I. Proyecto 2011-VR Costa Rica. Velocidades sin factorizar.
II. Capitulo XXV Diseño de Estructuras de Edificios INVU-1987 (para edificaciones, no
torres).
III. Código Sísmico de Costa Rica 2010 (20 tomos).

 
74
COSTA RICA

IV. TIA-222-G, Structural Standard for Antenna Supporting Structures and Antennas, ANSI
(American National Standard Institute).
g) Sismo.
I. Código Sísmico de Costa Rica 2010 (20 tomos).

4.2.2 Materiales

4.2.2.1 Acero Estructural

Las consideraciones que se tomarán respecto al acero son las siguientes:

a) Los tipos de perfiles usados en piernas, horizontales y diagonales se referencian a los


catálogos existentes en Costa Rica, se pueden homologar a los estipulados en el manual IMCA
emi- tido por el Instituto Mexicano de la Construcción en Acero.
b) La clasificación para los perfiles y las placas de los aceros será de acuerdo a la ASTM (American
Society for Testing and Materials). Los tipos de acero que tendrán validez
2
son:
I. ASTM A36. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2530 kg/cm y un esfuerzo mínimo de
ruptura en tensión (F u) de 4080 – 5620 kg/cm2.
II. ASTM A529. Tiene un esfuerzo de fluencia (F )y de 2950 kg/cm2 y un esfuerzo mínimo de
ruptura en tensión (F u) de 4220 – 5975 kg/cm2. 2
III. ASTM A572. Para el grado 50 se tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 3515 kg/cm y un
esfuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4570 kg/cm2.
IV. ASTM A572. Para el grado 60 se tiene un esfuerzo de fluencia (F )y de 4218 kg/cm2 y un
esfuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 5272 kg/cm2.
c) La clasificación para secciones estructurales huecas (tubulares OC) será de acuerdo a la ASTM
(American Society for Testing and Materials). Los tipos de acero que serán
2
aceptados son:
I. ASTM A36. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2530 kg/cm y un esfuerzo mínimo de
ruptura en tensión (F u) de 4080 – 5620 kg/cm2. 2
II. ASTM A53 Grado B. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2460 kg/cm y un esfuerzo
mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4220 kg/cm2. 2
III. ASTM A500 Grado A, B y C. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 3235 kg/cm y un es-
fuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4360 kg/cm2.
IV. ASTM A501 Grado A, B y C. Tiene un esfuerzo de fluencia (F )y de 2530 kg/cm2 y un es-
fuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4080 kg/cm2.
d) Las calidades aceptadas para la tornillería en las torre son A-325 y A-490. Los tornillos A-
325 deberán ser galvanizados en caliente mientras que los tornillos A-490 serán galvanizados
mediante algún proceso mecánico o en su defecto ser instalados aplicando un material epó-
xico o similar
e) En cualquier tipo de acero habrá que considerar el valor mínimo de esfuerzo de fluencia (Fy)
y no lo reportado por certificados en ensaye alguno.
f) En todas las memorias de cálculo, planos generales y/o planos llave deberán contener las es-
pecificaciones de acero empleado.

4.2.2.2 Concreto

La resistencia mínima a la compresión del concreto (f´c) que se deberá tomar estará en función del
elemento estructural de que se trate. Así, resulta:

 
75
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

a) Para elementos principales el concreto será de un f´c = 250 kg/cm2 o mayor si lo requiere al-
gún proyecto en específico. Se deberá tomar en cuenta las condiciones regionales del sitio
para ver su disponibilidad en la zona donde se ubicara el sitio. Los elementos principales a
considerar son las zapatas, dados, muros de contención o cualquier elemento que resista los
elementos mecánicos originados de del análisis de la estructura.
b) Las plantillas de concreto simple tendrán como mínimo un f´c = 100 kg/cm2.

4.3 PARÁMETROS DE ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRE

4.3.1 Parámetros para Análisis por Viento

Los parámetros de diseño serán determinados por el Departamento de Ingeniería SSC LatAm para
todos los casos (revisiones de torre existentes y/o BTS).

4.3.1.1 Norma TIA-222-G

El análisis de viento será de acuerdo a lo indicado en el TIA-222-G. Los parámetros de diseño se defi-
nen como sigue:

Velocidad Regional. La velocidad regional es a partir de la cual se calculan los efectos del viento
sobre la estructura o sobre un componente de la misma. En su determinación se considera una velo-
cidad de ráfaga acorde a mediciones del Instituto Meteorológico de Costa Rica (acorde al mapa de
isotacas extraído del “Proyecto 2011-VR Costa Rica”). Para obtener la velocidad regional se debe
ubicar el sitio acorde a sus coordenadas en el mapa de isotacas extraído del “Proyecto 2011-VR Cos-
ta Rica”, pág. 15 y 16 (véase Figura 9 en el ANEXO B). Se tomará el 75% de esta velocidad para deter-
minar los desplazamientos de las torres.
Clase de la Estructura. Depende de la importancia que tenga el sitio a construir. La clase de estruc-
tura que se va a aplicar a las torres de telecomunicación será II. Se obtiene de la tabla 2-1 Clasification
of Structures del TIA-222-G.
Categoría de Exposición. Este factor considera el grado de rugosidad que se presenta alrededor de
la zona de desplante. La categoría de exposición se obtiene de la sección 2.6.5 Exposure Categories del
TIA-222-G. La categoría de exposición se clasifica en B, C o D.
Categoría Topográfica. Este factor toma en cuenta el efecto topográfico local del sitio en donde se
desplantará la estructura. Se calculará de acuerdo a la sección 2.6.6 Topographic Effects del TIA-222-G.
Altura de la Cresta. Es la altura vertical medida desde el punto plano hasta el punto de ubicación
de la estructura. Se obtiene haciendo uso del software Google Earth.

4.4 ANÁLISIS DE TORRES Y MONOPOLOS

4.4.1 Consideraciones en el Análisis


4.4.1.1 Apoyos

Las consideraciones en los apoyos de las torres y monopolos que se deberán considerar son las si-
guientes:

a) Torre autosoportada → Articulada.


b) Torre arriostrada → Articulada o Empotrada en su base; y articulada en sus arriostres.
c) Monopolo → Empotrado.
d) Mástil Apuntalado y Arriostrado → Empotrado en la base y articulado en el puntal y los
arriostres.
 
76
COSTA RICA

Los distintos apoyos se pueden ver en la Figura 2, Figura 4 y Figura 5 en el ANEXO A.

4.4.1.2 Cargas

Las cargas a considerar son las siguientes:

a) Carga Muerta. Las cargas muertas se definen como todo aquel peso permanente en la estruc-
tura. Se deberá de contemplar dentro de esta categoría el peso propio de la estructura, acce-
sorios (escaleras, cama guía de ondas, feeders, plataformas celulares y/o de descanso y herra-
jes) y antenas. Así, como cualquier otro peso que se considere que va a actuar por un periodo
indefinido en la torre y que no se haya considerado en la clasificación anterior.
b) Carga Viva. Se deberá considerar un peso de 300 kg (3 personas) en la cúspide de la torre.
c) Viento. Los efectos dinámicos del viento derivados del análisis respectivo deberán ser aplica-
dos en la dirección X, -X, Z y –Z; y serán distribuidos de manera nodal en todo el cuerpo de la
torre (de acuerdo a la modulación de la misma). Para torres cuadradas se deberá considerar el
efecto del viento a 45°.
d) Sismo. Los efectos sísmicos derivados del análisis respectivo deberán ser aplicados en la di-
rección X, -X, Z y –Z; y serán distribuidos de manera nodal en todo el cuerpo de la torre (de
acuerdo a la modulación de la misma).

4.4.1.3 Tipos de Carriers.

En el análisis de torres autosoportadas, torres arriostradas, monopolos y mástiles solo se utiliza un


tipo de carrier (carrier mediano). El detalle del carrier pesado se muestra en la Tabla 4-1. Cuando
no se utilice el carrier mediano mostrado en al tabla 4-1, el cliente establecerá su Área
Expuesta Bruta (AEB) a considerar en el diseño (el área expuesta mencionada no
considera los Coeficientes de Arrastre)

En el uso de los diferentes tipos de carriers de la Tabla 4-1 se deberá tomar en cuenta los puntos
siguientes:

a) Por cada carrier habrá que implementar una cama en cada cara con sus respectivas líneas, por
ello en caso de considerar más de un carrier en la torre, deberá considerarse al 100% la canti-
dad de líneas indicadas del carrier más desfavorable normal al viento, considerando la canti-
dad de líneas al 50% de los carriers restantes.

Tabla 4-1 Tipo de carriers usados en Costa Rica.


Tipo de carrier Accesorio Dimensiones Área Expuesta Líneas
6 Antenas RF (2/Sector) 2.40 x 0.38 m 5.47 m2
6 de 1 ¼”
3 Flat T-Arm
Mediano +
6 RRU 0.50 x 0.45 m 1.35m2
2 de 1 ¼”
2 MW a 0° Φ = 4 ft 2.26 m2

b) La altura en la que se ubicarán los carriers será lo indicado en la Tabla 4-2. El valor de la altu-
ra en la segunda columna se considerará para la altura de los RF, así las MW se ubicarán 2 m
por debajo de éstos.

 
77
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

Tabla 4-2 Disposición en alturas de carriers en Costa Rica


Altura
Número de Carrier
(m)
Primero 0
Segundo 5
Tercero 10
La altura se tomará a partir de la cúspide de la torre.

4.4.1.4 Combinaciones de Carga.

Los métodos de diseño que se emplearán en esta norma serán los publicados por la AISC, los cuales
son el ASD (Allowable Strenght Design o Diseño por Resistencia Permisible) y el LRFD (Load and Resis-
tance Factor Design o Diseño por Factores de Carga).

Las combinaciones que se deberán tomar en cuenta en el análisis, diseño o revisión de las estruc-
turas considerando el TIA-222-G y el método LRFD se pueden ver en la Tabla 4-3 y la Tabla 4-4
para torres autosoportadas/arriostradas y monopolos respectivamente.

Tabla 4-3 Combinaciones de carga método LRFD y TIA-222-G para


ST y GT
Base Triangular Base Cuadrangular
1.2 M + 1.6 Vnormal 1.2 M + 1.6 Vnormal
1.2 M + 1.6 V60° 1.2 M + 1.6 V45°
0.9 M + 1.6 Vnormal 0.9 M + 1.6 Vnormal
0.9 M + 1.6 V60° 0.9 M + 1.6 V45°
1.0 M + 1.0 Vservicio 1.0 M + 1.0 Vservicio
1.0 M + 1.0 V60° 1.0 M + 1.0 V45°
1.0 M + 0.75 Vservicio 1.0 M + 0.75 Vservicio
1.0 M + 0.75 V60° 1.0 M + 0.75 V45°

Tabla 4-4 Combinaciones de carga método LRFD y TIA-222-G para


para monopolos
1.2 M + 1.6 V
0.9 M + 1.6 V
1.0 M + 1.0 V
1.0 M + 0.75 V

Para el diseño se tomará la combinación que resulte más crítica.

Para revisar cimentaciones se tomará la combinación de cargas más desfavorable considerando la


velocidad del viento al 100%.

Para obtener el desplazamiento máximo en las torres se tomará la combinación de cargas de ser-
vicio con la carga de viento al 0.75 más desfavorable.

4.4.2 Software

Los programas a usar serán los siguientes:

a) Para Análisis Internos del Departamento de Ingeniería SSC LatAm.


I. SESTower.
II. SESPole.
b) Para Análisis Externos desarrollados por proveedores, se considerará:

 
78
COSTA RICA

I. STAAD Pro. En el análisis con este software se deberá considerar en el análisis de los
cables el comando Perform Cable Analysis. La tensión en los cables deberá ser
considerada entre el 8% al 15% de su resistencia última y su módulo de elasticidad
tendrá un de 1.68744e+007 ton/m2. Por último, es importante señalar en las
recomendaciones, las respectivas tensiones que fueron consideradas en el análisis.
En el análisis de la estructura con este software se deberá contemplar los diversos
estados de carga, así como sus respectivas combinaciones. En el editor de STAAD
deberá ser señalado en forma de texto los parámetros de diseño, así como los diferentes
tipos de cargas aplicada de forma distribuida en los elementos o de manera nodal según
sea el ca- so (texto: *Antena RF Niv. 13.00 m; carga: FX 0.10 ton).

4.5 REVISIÓN DE TORRES, MONOPOLOS E INMUEBLES

4.5.1 Revisión de Eficiencias Máximas

Las eficiencias representan la razón del esfuerzo al que está sometido y su capacidad máxima. Así, las
eficiencias máximas son el límite impuesto que nos asegura estar dentro de los límites de resistencia
y no se presente falla de éste. Cuando se sobrepasan las eficiencias máximas se procede a implemen-
tar soluciones de refuerzo que el proyecte demande: sustitución y/o adición de elementos. Las efi-
ciencias máximas que se considerarán en el diseño o revisión de las torres de telecomunicación se
muestran en la Tabla 4-5.
Tabla 4-5 Eficiencias máximas aceptadas en Costa Rica
Estado de la estructura
Elemento BTS Actual Reforzada
(%) (%) (%)
Pierna/Fuste
Diagonales
90 100 90
Horizontales
Cables
Cimentación Ver capítulo 4.6 Cimentación

4.5.2 Revisión de Desplazamientos

4.5.2.1 Por Análisis

El desplazamiento máximo de las torres se revisará como lo indica el TIA-222-G en la sección 2.8.2
Deformaciones en estado límite. De acuerdo a esta sección se revisará la rotación (Ec. 2-1) y el desplaza-
miento (Ec. 2-2 y Ec. 2-3), los cuales, no deberán sobrepasar los valores siguientes:

Rotación ≤ 4° Ec. 2-1

∆calculado ≤ 0.015H en, mástiles encima de torres y mono polos Ec. 2-2

∆calculado ≤ 0.030H en Torres


arriostradas y autosoportadas
donde:

Δcalculado = desplazamiento máximo obtenido del análisis (m). Para obtener este desplazamiento
se tomará la combinación de cargas de servicio con la carga de viento al 0.75 más
desfavorable tal y como se indica en la sección 4.4.1.4.

 
79
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

H = altura de la torre (m).

4.5.2.2 Por Desplome

El desplome máximo de las torres se revisará como lo indica el TIA-222-G. De acuerdo a esta sección
se revisará el desplome (Ec. 4-2 y Ec. 5-2), el cual, no deberá sobrepasar los valores siguientes:

∆desplome ≤ 0.0025H en Torres Autosoportadas y Arriostradas Ec. 3-3

∆desplome ≤ 0.0050H en Monopolos y Mástiles Ec. 3-4

donde:

Δdesplome = desplazamiento por desplome que presenta la estructura (m).


H = altura de la torre (m).

4.5.3 Revisión de Conexiones

Las conexiones deberán ser revisadas de acuerdo a lo señalado por el AISC. En la revisión se deberán
considerar elementos tales como anclas, tornillería y placas de conexión considerando la combina-
ción más desfavorable. La revisión de las conexiones se efectuará por cada uno de los tramos que
constituyan la estructura.

4.5.4 Revisión de Inmuebles

La revisión del inmueble se hará en primera instancia por una visita al mismo soportada por un re-
porte fotográfico. De la visita se tomarán las características del inmueble con las que se realizará un
modelo analítico de éste, el cual, se analizará estructuralmente para determinar si cumple con las
condiciones de servicio y falla que requiere la torre. Para esto, se tomarán en cuenta el Reglamento
de Construcciones INVU-187 y todos sus apartados de revisión de mamposterías, concretos y aceros,
así como el Código Sísmico de Costa Rica 2010 y de ser necesario por alguna falla especial en ele-
mentos del inmueble se podrá hacer uso de literatura especializada, esto siempre con el visto bueno
del departamento de ingeniería.

Al momento de hacer la revisión del inmueble se deberán efectuar las inspecciones siguientes:

a) Inspección visual. Se deberá redactar los posibles daños visuales que se perciban en el sitio
sin emplear prueba alguna.
b) Inspección de resistencia de elementos de concreto por medio de pruebas no destructivas. Se
hará uso de esclerómetros para determinar la resistencia del concreto.
c) Inspección de geometría y corrosión. Si existiera elementos de acero que presenten corrosión
se deberá emplear el medidor de ultrasonido.

Asimismo, se deberá presentar un informe fotográfico junto con plano llave donde se aprecien
las medidas estructurales de los elementos. Las fotografías del reporte fotográfico deberán estar refe-
renciadas en la planta del plano mediante una simbología clara.

 
80
COSTA RICA

4.6 CIMENTACIÓN

4.6.1 Diseño de Cimentación

El análisis, diseño, revisión y proceso constructivo de la cimentación y muros de contención se reali-


zará considerando Lo estipulado en el ACI-318, el Código Sísmico de Costa Rica 2010 y el Reglamen-
to de Construcciones INVU-1987 en su apartado de cimentaciones y en las Normas ya mencionadas
en el apartado 4.2.1. Para el diseño se deberá considerar dos tipos de combinaciones de carga esta-
blecidas en el apartado 4.4.1.4, las cuales son:

a) Acciones permanentes más acciones variables, incluyendo la carga viva. Con este tipo de combinación
se revisarán tanto los estados límite de servicio como los de falla.
b) Acciones permanentes más acciones variables con intensidad instantánea y acciones accidentales (viento o sis-
mo). Con este tipo de combinación se revisarán los estados límite de falla y los estados límite
de servicio asociados a deformaciones transitorias y permanentes del suelo bajo carga acci-
dental.

4.6.2 Revisión de Cimentación

La revisión de la cimentación deberá considerar lo siguiente:

a) Revisión Por Volteo. La revisión por volteo se cumple cuando la relación entre el momento es-
tabilizador y el momento de volteo (no se deberán tomar la cargas vivas que disminuyan es-
te momento) sea mayor o igual a 2. Se deberá considerar que el concreto tomará un peso
volumétrico del orden de 2.4 ton/m3 y el relleno de 1.6 ton/m3. En caso de contar con re-
lleno a base de concreto ciclópeo se tomará 2.2 ton/m3 como su peso volumétrico.
b) Revisión por capacidad de Carga. La revisión se cumple cuando la relación entre la presión ac-
tuante es menor a la presión resistente, la cual, estará en función de la capacidad de carga
admisible (qa) en ton/m2 obtenida del estudio de mecánica de suelos. En sondeos mayores a
6 m de profundidad el valor qa debe estar afectado por el FS y por la presencia del NAF, el
EMS debe mencionar la profundidad del mismo.
c) Revisión Por Deslizamiento. Para que la cimentación sea aceptada por deslizamiento la relación
entre la resistencia al deslizamiento y la fuerza que provoca el desplazamiento horizontal, se-
rá por lo menos mayor o igual a 2. Para esta revisión no se deberán considerar las cargas vi-
vas.
d) Revisión por arrancamiento. Esta revisión se hará a los soportes de las retenidas y a cimentacio-
nes de torres con zapatas aisladas. Se aceptarán cuando el peso de los soportes más el peso
del relleno (de considerarse) sea mayor que la fuerza que ejercen los cables sobre éstos.

4.7 RESULTADOS

Toda revisión estructural deberá ser presentada de acuerdo al orden del presente documento. Al
final de cada análisis o revisión, deberá presentarse un resumen que contenga la información siguien-
te:

a) Resumen de cargas gravitacionales.


b) Desplazamientos de la torre.

 
81
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

c) Eficiencias de secciones. El registro de las eficiencias se deberá presentar de acuerdo a la


Tabla 4-6. Solo se permitirán cambios en la tabla de acuerdo al tipo de estructura de que se
tra- te.
d) Reacciones tal cual han sido desplegadas del software utilizado. Se deberá indicar la orienta-
ción de ejes considerados y bajo qué tipo de combinación de carga fueron obtenidas.
e) Factor de seguridad usado en el análisis de la cimentación.
f) Presiones de contacto.
g) Cuantías de acero usadas en los diferentes elementos de concreto tales como zapatas, dados,
muertos y columnas.
h) Desplazamiento máximo lateral de la estructura y de la edificación (solo se aplica).

El orden en que debe presentarse la información deberá apegarse a los incisos anteriores. Para el
caso de reforzamiento se presentarán los resultados en estado actual y resultados bajo condiciones
de refuerzo con el fin de realizar comparativas entre los diferentes estados.

Tabla 4-6 Formato de registro de eficiencias máximas para Costa Rica


Tramo Piernas Diagonal Horizontal Cables

4.8 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES

En esta sección se han de indicar las conclusiones a las que se llegaron después de analizar, revisar
y/o diseñar la estructura poniendo énfasis en aspectos tales como los criterios que se tomaron para
el modelado de la estructura, la localización de las cargas así como consideraciones especiales si se
diera el caso. Además, se deberán proponer acciones para solucionar los problemas de la estructura
de telecomunicación, así como del inmueble.

4.9 PLANOS

Tanto los planos que sean recibidos o emitidos por el Departamento de Ingeniería SSC LatAm de-
berán seguir el formato y la estructura de los planos tipo del ANEXO C.

 
82
5. MÉXICO
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

5.1 ANTECEDENTES Y DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO

Cada proyecto que se desarrolle para ATC deberá contar con:

a) Antecedentes de la estructura (si fuera el caso), es decir, exponer si la estructura ha presentado


anteriormente problemas que impidieran el buen funcionamiento de la misma.
b) Descripción de la torre puntualizando de qué tipo de estructura se trata, tipo de acero, fabri-
cante, así como cualquier característica que sea de relevancia.
c) Descripción de las condiciones actuales de la torre haciendo énfasis en los problemas de la es-
tructura que dieron origen al desarrollo del proyecto. Esta descripción será acompañada con
un reporte fotográfico. En las fotografías deberá aparecer la fecha en que fue tomada.

5.2 MARCO DE REFERENCIA: NORMAS, ESPECIFICACIONES Y MATERIALES

5.2.1 Normatividad

La normativa a considerar en el diseño, análisis o revisión de las estructuras que se lista a continua-
ción tomará carácter obligatorio.

La normativa empleada en México será la siguiente:

a) Construcción.
I. Reglamento de Construcción para el Distrito Federal (RCDF), 2004.
II. Normas Técnicas Complementarias Sobre Criterios y Acciones para el Diseño Estructu-
ral de las Edificaciones.
b) Acero.
I. Normas Técnicas Complementarias para Diseño y Construcción de Estructuras Metáli-
cas, 2004.
II. Manual IMCA, Instituto Mexicano de la Construcción en Acero.
III. Manual of Steel Construction publicado por el AISC (American Institute of Steel Construc-
tion), 2010.
IV. Normativa ASTM (American Society of Testing Materials).
V. AWS D1.1, Structural Welding Code – Steel, (American Welding Society).
c) Concreto.
I. Normas Técnicas Complementarias para Diseño y Construcción de Estructuras de Con-
creto, 2004.
II. ACI-318, American Concrete Institute.
d) Mampostería.
I. Normas Técnicas Complementarias para Diseño y Construcción de Mampostería, 2004.
e) Cimentaciones.
I. Normas Técnicas Complementarias para Diseño y Construcción de Cimentaciones,
2004.
II. ACI-318, American Concrete Institute.
f) Viento.
I. Manual de Diseño de Obras Civiles: Diseño por Viento, Comisión Federal de Electrici-
dad (CFE), Instituto de Investigaciones Eléctricas 2008, México.
II. TIA-222-G-2, Structural Standard for Antenna Supporting Structures and Antennas, ANSI
(American National Standard Institute).

 
84
MÉXICO

g) Sismo.
I. Manual de Diseño de Obras Civiles: Diseño por Sismo, Comisión Federal de Electrici-
dad (CFE), Instituto de Investigaciones Eléctricas 2008, México.

5.2.2 Materiales

5.2.2.1 Acero Estructural

Las consideraciones que se tomarán respecto al acero son las siguientes:

a) Los tipos de perfiles usados en piernas, horizontales y diagonales se encuentran en el manual


IMCA emitido por el Instituto Mexicano de la Construcción en Acero.
b) La clasificación para los perfiles y las placas de los aceros será de acuerdo a la ASTM (American
Society for Testing and Materials). Los tipos de acero que tendrán validez
2
son:
I. ASTM A36. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2530 kg/cm y un esfuerzo mínimo de
ruptura en tensión (Fu) de 4080 – 5620 kg/cm2.
II. ASTM A529. Tiene un esfuerzo de fluencia (F )y de 2950 kg/cm2 y un esfuerzo mínimo de
ruptura en tensión (Fu) de 4220 – 5975 kg/cm2. 2
III. ASTM A572. Para el grado 50 se tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 3515 kg/cm y un
esfuerzo mínimo de ruptura en tensión (Fu) de 4570 kg/cm2.
IV. ASTM A572. Para el grado 60 se tiene un esfuerzo de fluencia (F )y de 4218 kg/cm2 y un
esfuerzo mínimo de ruptura en tensión (Fu) de 5272 kg/cm2.
c) La clasificación para secciones estructurales huecas (tubulares OC) será de acuerdo a la ASTM
(American Society for Testing and Materials). Los tipos de acero que 2
serán aceptados son:
I. ASTM A36. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2530 kg/cm y un esfuerzo mínimo de
ruptura en tensión (F u) de 4080 – 5620 kg/cm2. 2
II. ASTM A53 Grado B. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2460 kg/cm y un esfuerzo
mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4220 kg/cm2. 2
III. ASTM A500 Grado A, B y C. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 3235 kg/cm y un es-
fuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4360 kg/cm2.
IV. ASTM A501 Grado A, B y C. Tiene un esfuerzo de fluencia (F )y de 2530 kg/cm2 y un es-
fuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4080 kg/cm2.
d) Las calidades aceptadas para la tornillería serán A-325 y A-490. Los tornillos A-325 deberán ser
galvanizados en caliente mientras que los tornillos A-490 serán galvanizados mediante algún
proceso mecánico o en su defecto ser instalados aplicando un material epóxico o similar.
e) En cualquier tipo de acero habrá que considerar el valor mínimo de esfuerzo de fluencia (Fy)
y no lo reportado por certificados en ensaye alguno.
f) En todas las memorias de cálculo, planos generales y/o planos llave deberán contener las es-
pecificaciones de acero empleado.

5.2.2.2 Concreto

La resistencia mínima a la compresión del concreto (f´c) que se deberá tomar estará en función del
elemento estructural de que se trate. Así, resulta:

a) Para elementos principales el concreto será de un f´c = 250 kg/cm2 o mayor si lo requiere al-
gún proyecto en específico. Se deberá tomar en cuenta las condiciones regionales del sitio
para ver su disponibilidad en la zona donde se ubicara el sitio. Los elementos principales a

 
85
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

considerar son las zapatas, dados, muros de contención o cualquier elemento que resista los
elementos mecánicos originados de del análisis de la estructura.
b) Las plantillas de concreto simple tendrán como mínimo un f´c = 100 kg/cm2.

5.3 PARÁMETROS DE ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRE

5.3.1 Parámetros para Análisis por Viento

Los parámetros de diseño serán determinados por el Departamento de Ingeniería SSC LatAm para
todos los casos (revisiones de torre existentes y/o BTS).

5.3.1.1 Manual de Diseño por Viento CFE 2008

El análisis de viento será de acuerdo a lo indicado en el Manual de Diseño por Viento CFE – 2008. El
procedimiento para obtener los parámetros para el análisis por viento será el señalado en el inciso
4.2 Determinación de la Velocidad Básica de Diseño, VD y la Figura 4.1.1 Diagramas de flujo del procedimiento
para obtener las cargas por viento, de este manual.

Los parámetros de diseño de acuerdo al Manual de Diseño Por Viento CFE – 2008 se definen co-
mo sigue:

Velocidad Regional. La velocidad regional es a partir de la cual se calculan los efectos del viento
sobre la estructura o sobre un componente de la misma. En su determinación se considera un perio-
do de retorno de 200 años. Para torres TV Azteca el periodo de retorno se deberá considerar de 50
años. Para obtener la velocidad regional se puede hacer uso de dos herramientas. La primera de ellas
es la tabla C.1 Velocidades Regionales De Las Ciudades Más Importantes y la segunda alternativa es hacien-
do uso del software “Viento” que viene como una aplicación dentro del manual antes citado (véase
Figura 10 en el ANEXO B).

Categoría de Terreno. Ese factor considera el grado de rugosidad que se presenta alrededor de la
zona de desplante. La categoría de terreno se obtiene de la sección 4.2.1 Categorías De Terrenos Según
Su Rugosidad en la tabla 4.2.1 Categoría Del Terreno Según Su Rugosidad del manual de la CFE – 2008.

Factor de Topografía. Este factor toma en cuenta el efecto topográfico local del sitio en donde se
desplantará la estructura. Se calculará de acuerdo a la sección 4.2.4 Factor de Topografía, FT del manual
de la CFE – 2008.

Altura sobre el Nivel del Mar (ASNM) y Temperatura. La ASNM se obtiene haciendo uso de
Google Earth. Mientras que la temperatura será determinada de la Tabla C.2 Ubicación, Altitud y Tem-
peratura Media Anual de las Ciudades más Importantes del manual CFE – 2008. Sin embargo, en caso de
que la ciudad donde se encuentre la estructura no esté en la tabla y por lo tanto no se obtenga la
temperatura por este medio ese dato puede ser obtenido por algún otro medio. Se debe aclarar que
lo anterior se ha de sustentar proporcionando las fuentes de donde fue obtenido.

 
86
MÉXICO

5.4 ANÁLISIS DE TORRES Y MONOPOLOS

5.4.1 Consideraciones en el Análisis

5.4.1.1 Apoyos

Las consideraciones en los apoyos de las torres y monopolos que se deberán considerar son las si-
guientes:

a) Torre autosoportada → Articulada.


b) Torre arriostrada → Articulada o Empotrada en su base; y articulada en sus arriostres.
c) Monopolo → Empotrado.
d) Mástil Apuntalado y Arriostrado → Empotrado en la base y articulado en el puntal y los
arriostres.

Los distintos apoyos se pueden ver en la Figura 2, Figura 4 y Figura 5 en el ANEXO A.

5.4.1.2 Cargas

Las cargas a considerar son las siguientes:

a. Carga Muerta. Las cargas muertas se definen como todo aquel peso permanente en la estruc-
tura. Se deberá de contemplar dentro de esta categoría el peso propio de la estructura, acce-
sorios (escaleras, cama guía de ondas, feeders, plataformas celulares y/o de descanso y herra-
jes) y antenas. Así, como cualquier otro peso que se considere que va a actuar por un periodo
indefinido en la torre y que no se haya considerado en la clasificación anterior.
b. Carga Viva. Se deberá considerar un peso de 300 kg (3 personas) en la cúspide de la torre.
c. Viento. Los efectos dinámicos del viento derivados del análisis respectivo deberán ser aplica-
dos en la dirección X, -X, Z y –Z; y serán distribuidos de manera nodal en todo el cuerpo de la
torre (de acuerdo a la modulación de la misma). Para torres cuadradas se deberá considerar el
efecto del viento a 45°.
d. Sismo. Los efectos sísmicos derivados del análisis respectivo deberán ser aplicados en la di-
rección X, -X, Z y –Z; y serán distribuidos de manera nodal en todo el cuerpo de la torre (de
acuerdo a la modulación de la misma).

5.4.1.3 Tipos de Carriers.

Los diferentes tipos de carriers que se utilizarán en el análisis de torres autosoportadas, torres arrios-
tradas, monopolos y mástiles se listan en la Tabla 5-1. Se deberá considerar para las torres BTS el uso de 2
carriers pesados como diseño inicial.

En el uso de los diferentes tipos de carriers de la Tabla 5-1 se deberá tomar en cuenta los puntos
siguientes:

a) Por cada carrier habrá que implementar una cama en cada cara con sus respectivas líneas, por
ello en caso de considerar más de un carrier en la torre, deberá considerarse al 100% la canti-
dad de líneas indicadas del carrier más desfavorable normal al viento, considerando la canti-
dad de líneas al 50% de los carriers restantes.

 
87
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

Tabla 5-1 Tipos de carriers usados en México


Tipo de Carrier Accesorio Dimensiones Área Expuesta Líneas
9 Antenas RF (3/Sector) 1.52 x 0.30 m 4.10 m2 9 de 1 ¼”
Pesado 3 Brazo bandera 3.00 x 1.00 m - +
3 MW a 0° Φ = 4 ft 3.51 m2 3 de1 ¼”

6 Antenas RF (2/Sector) 1.52 x 0.30 m 2.74 m2 6 de 1 ¼”


Mediano 2 Brazo bandera 3.00 x 1.00 m - +
2 MW a 0° Φ = 4 ft 2.34 m2 2 de 1 ¼”

3 Antenas RF (1/Sector) 1.52 x 0.30 m 1.37 m2 3 de 1 ¼”


Ligero 1 Brazo bandera 3.00 x 1.00 m - +
1 MW a 0° Φ = 4 ft 1.17 m2 1 de 1 ¼”

30 MW a 0°, 120° y 240° Φ = 2 ft 8.70 m2 30 de 3/8”


Especial Plataforma Triangular 5.00 x 1.00 m 1.20 m2 +
15 MW a 0°, 120° y 240° Φ = 4 ft 4.35 m2 15 de 3/8”

b) La altura en la que se ubicarán los carriers será lo indicado en la Tabla 5-2. El valor de la altu-
ra en la segunda columna se considerará para la altura de los RF, así las MW se ubicarán 2 m
por debajo de éstos.

Tabla 5-2 Disposición en alturas de carriers en México


Altura
Número de Carrier
(m)
Primero/Especial 0
Segundo 5
Tercero 10
La altura se tomará a partir de la cúspide de la torre.

5.4.1.4 Combinaciones de Carga.

Los métodos de diseño que se emplearán en esta norma serán los publicados por la AISC, los cuales
son el ASD (Allowable Strenght Design o Diseño por Resistencia Permisible) y el LRFD (Load and Resis-
tance Factor Design o Diseño por Factores de Carga).

Las combinaciones que se deberán tomar en cuenta en el análisis, diseño o revisión de las estruc-
turas considerando el Manual de Viento CFE - 2008 y los métodos LRFD y ASD se pueden ver en la
Tabla 5-3 y la Tabla 5-4 para torres autosoportadas/arriostradas y monopolos respectivamente.

Para el diseño se tomará la combinación que resulte más crítica.

Para revisar cimentaciones se tomará la combinación de cargas más desfavorable considerando la


velocidad del viento al 100%.

Para obtener el desplazamiento máximo en las torres se tomará la combinación de cargas de ser-
vicio con la carga de viento al 0.75 más desfavorable.

 
88
MÉXICO

Tabla 5-3 Combinaciones de carga método ASD/LRFD y Manual de CFE – 2008 para ST y GT
Método ASD FD
Base Triangular Base Cuadrangular Base Triangular Base Cuadrangular
1.0 M 1.0 M 1.40 M 1.40 M
1.0 M + 1.0 Vnormal 1.0 M + 1.0 Vnormal 0.90 M + 1.60 Vnormal 0.90 M + 1.60 Vnormal
1.0 M + 1.0 V60° 1.0 M + 1.0 V60° 0.90 M + 1.60 V60° 0.90 M + 1.60 V45°
1.0 M + 1.0 V90° 1.0 M + 1.0 V90° 0.90 M + 1.60 V90° 0.90 M + 1.60 V90°
    1.20 M + 1.60 Vnormal 1.20 M + 1.60 Vnormal
    1.20 M + 1.60 V60° 1.20 M + 1.60 V45°
    1.20 M + 1.60 V90° 1.20 M + 1.60 V90°
1.0 M + 1.0 Vservicio normal 1.0 M + 1.0 Vservicio normal 1.0 M + 1.0 Vservicio normal 1.0 M + 1.0 Vservicio normal
1.0 M + 1.0 Vservicio a 60° 1.0 M + 1.0 Vservicio a 60° 1.0 M + 1.0 Vservicio 60° 1.0 M + 1.0 Vservicio 45°
1.0 M + 1.0 Vservicio a 90° 1.0 M + 1.0 Vservicio a 90° 1.0 M + 1.0 Vservicio 90° 1.0 M + 1.0 Vservicio 90°
1.0 M + 0.75 Vservicio normal 1.0 M + 0.75 Vservicio normal 1.0 M + 0.75 Vservicio normal 1.0 M + 0.75 Vservicio normal

1.0 M + 0.75 Vservicio a 60° 1.0 M + 0.75 Vservicio a 60° 1.0 M + 0.75 Vservicio 60° 1.0 M + 0.75 Vservicio 45°
1.0 M + 0.75 Vservicio a 90° 1.0 M + 0.75 Vservicio a 90° 1.0 M + 0.75 Vservicio 90° 1.0 M + 0.75 Vservicio 90°
Caso de Cargas de Fre- Caso de Cargas de Fre- Caso de Cargas de Fre- Caso de Cargas de Fre-
cuencia Natural Normal cuencia Natural Normal cuencia Natural Normal cuencia Natural Normal

5.4.2 Software

Los programas a usar serán los siguientes:

a) Para Análisis Internos del Departamento de Ingeniería SSC LatAm.


I. SESTower.
II. SESPole.
b) Para Análisis Externos desarrollados por proveedores, se considerará:
I. STAAD Pro. En el análisis con este software se deberá considerar en el análisis de los
cables el comando Perform Cable Analysis. La tensión en los cables deberá ser
considerada entre el 8% al 15% de su resistencia última y su módulo de elasticidad
tendrá un de 1.68744e+007 ton/m2. Por último, es importante señalar en las
recomendaciones, las respectivas tensiones que fueron consideradas en el análisis.
En el análisis de la estructura con este software se deberá contemplar los diversos
estados de carga, así como sus respectivas combinaciones. En el editor de STAAD
deberá ser señalado en forma de texto los parámetros de diseño, así como los diferentes
tipos de cargas aplicada de forma distribuida en los elementos o de manera nodal según
sea el ca- so (texto: *Antena RF Niv. 13.00 m; carga: FX 0.10 ton).

Tabla 5-4 Combinaciones de carga método ASD/LRFD y Manual


de CFE – 2008 para monopolos
Método ASD Método LRFD
1.0 M 1.40 M
1.0 M + 1.0 V 0.90 M + 1.60 V
  1.20 M + 1.60 V
1.0 M + 1.0 Vservicio 1.0 M + 1.0 Vservicio
1.0 M + 0.75 Vservicio 1.0 M + 0.75 Vservicio
Caso de Cargas de Frecuen- Caso de Cargas de Frecuen-
cia Natural Normal cia Natural Normal

 
89
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

5.5 REVISIÓN DE TORRES, MONOPOLOS E INMUEBLES

5.5.1 Revisión de Eficiencias Máximas

Las eficiencias representan la razón del esfuerzo al que está sometido y su capacidad máxima. Así, las
eficiencias máximas son el límite impuesto que nos asegura estar dentro de los límites de resistencia
y no se presente falla de éste. Cuando se sobrepasan las eficiencias máximas se procede a implemen-
tar soluciones de refuerzo que el proyecte demande: sustitución y/o adición de elementos. Las efi-
ciencias máximas que se considerarán en el diseño o revisión de las torres de telecomunicación se
muestran en la Tabla 5-5.

Tabla 5-5 Eficiencias máximas aceptadas en México


Estado de la estructura
Elemento BTS Actual Reforzada
(%) (%) (%)
Pierna/Fuste
Diagonales
90 100 85
Horizontales
Cables
Cimentación Ver capítulo 5.6 Cimentación

5.5.2 Revisión de Desplazamientos

5.5.2.1 Por Análisis

El desplazamiento máximo de las torres se revisará como lo indica el TIA-222-G en la sección 2.8.2
Deformaciones en estado límite. De acuerdo a esta sección se revisará la rotación (Ec. 2-1) y el desplaza-
miento (Ec. 2-2 y Ec. 2-3), los cuales, no deberán sobrepasar los valores siguientes:

Rotación ≤ 4° Ec. 2-1

∆calculado ≤ 0.015H en, mástiles encima de torres y mono polos Ec. 2-2

∆calculado ≤ 0.030H en Torres


arriostradas y autosoportadas

donde:

Δcalculado = desplazamiento máximo obtenido del análisis (m). Para obtener este desplazamiento
se tomará la combinación de cargas de servicio con la carga de viento al 0.75 más
desfavorable tal y como se indica en la sección 3.4.1.4.
H = altura de la torre (m).
 
En casos especificos y puntuales se permitirá emplar prácticas comunes en la revisión de los
deplazamientos, pero siempre debera informarse al SSC de Operaciones para su revisión en conjunto
y aprobación previa a su validación:
∆calculado ≤ H tan (0.75) Ec. 2-5

 
90
MÉXICO

5.5.2.2 Por Desplome


El desplome máximo de las torres se revisará como lo indica el TIA-222-G. De acuerdo a esta sección
se revisará el desplome (Ec. 2-2 y Ec. 2-3), el cual, no deberá sobrepasar los valores siguientes:

∆desplome ≤ 0.0025H en Torres Autosoportadas y Arriostradas Ec. 2-3

∆desplome≤0.0050H en Monopolos y Mástiles Ec. 2-4

donde:

Δdesplome = desplazamiento por desplome que presenta la estructura (m).


H = altura de la torre (m).

5.5.3 Revisión de Conexiones

Las conexiones deberán ser revisadas de acuerdo a lo señalado por el AISC y atendiendo al Capítulo
5 Conexiones de las Normas Técnicas Complementarias para Diseño y Construcción de Estructuras
Metálicas. En la revisión se deberán considerar elementos tales como anclas, tornillería y placas de
conexión considerando la combinación más desfavorable. La revisión de las conexiones se efectuará
por cada uno de los tramos que constituyan la estructura.

5.5.4 Revisión de Inmuebles

La revisión del inmueble se hará en primera instancia por una visita de la cual se obtendrá un reporte
fotográfico y las características físicas de éste con las que se realizará un modelo analítico, el cual, se
analizará estructuralmente para determinar si cumple con las condiciones de servicio y falla que re-
quiere la torre. Para esto, se tomará en cuenta el Reglamento de Construcción para el Distrito Fede-
ral (2004), las normas técnicas complementarias y de ser necesario se podrá hacer uso de literatura
especializada, esto siempre con el visto bueno del Departamento de Ingeniería SSC LatAm.

Al momento de hacer la revisión del inmueble se deberán efectuar las inspecciones siguientes:

a) Inspección visual. Se deberá redactar los posibles daños visuales que se perciban en el sitio
sin emplear prueba alguna.
b) Inspección de resistencia de elementos de concreto por medio de pruebas no destructivas. Se
hará uso de esclerómetros para determinar la resistencia del concreto.
c) Inspección de geometría y corrosión. Si existiera elementos de acero que presenten corrosión
se deberá emplear el medidor de ultrasonido.

Asimismo, se deberá presentar un informe fotográfico junto con plano llave donde se aprecien
las medidas estructurales de los elementos. Las fotografías del reporte fotográfico deberán estar refe-
renciadas en la planta del plano mediante una simbología clara.

  90
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

5.6 CIMENTACIÓN

5.6.1 Diseño de Cimentación

El análisis, diseño, revisión y proceso constructivo de la cimentación y muros de contención se reali-


zará considerando las Normas Técnicas Complementarias para Construcción de Cimentaciones,
Concreto y Mampostería (2004). Para el diseño se deberá considerar dos tipos de combinaciones de
carga, las cuales son:

a) Acciones permanentes más acciones variables, incluyendo la carga viva. Con este tipo de combinación
se revisarán tanto los estados límite de servicio como los de falla.
b) Acciones permanentes más acciones variables con intensidad instantánea y acciones accidentales (viento o sis-
mo). Con este tipo de combinación se revisarán los estados límite de falla y los estados límite
de servicio asociados a deformaciones transitorias y permanentes del suelo bajo carga acci-
dental.

5.6.2 Revisión de Cimentación

La revisión de la cimentación deberá considerar lo siguiente:

a) Revisión Por Volteo. La revisión por volteo se cumple cuando la relación entre el momento es-
tabilizador y el momento de volteo (no se deberán tomar la cargas vivas que disminuyan este
momento) sea mayor o igual a 2. Se deberá considerar que el concreto tomará un peso volu-
métrico del orden de 2.4 ton/m3 y el relleno de 1.6 ton/m3. En caso de contar con relleno a
base de concreto ciclópeo se tomará 2.2 ton/m3 como su peso volumétrico.
b) Revisión por capacidad de Carga. La revisión se cumple cuando la relación entre la presión ac-
tuante es menor a la presión resistente, la cual, estará en función de la capacidad de carga
admisible (qa) en ton/m2 obtenida del estudio de mecánica de suelos.
c) Revisión Por Deslizamiento. Para que la cimentación sea aceptada por deslizamiento la relación
entre la resistencia al deslizamiento y la fuerza que provoca el desplazamiento horizontal, se-
rá por lo menos mayor o igual a 2. Para esta revisión no se deberán considerar las cargas vi-
vas.
d) Revisión por arrancamiento. Esta revisión se hará a los soportes de las retenidas y a cimentacio-
nes de torres con zapatas aisladas. Se aceptarán cuando el peso de los soportes más el peso
del relleno (de considerarse) sea mayor que la fuerza que ejercen los cables sobre éstos.

La memoria de cálculo de la cimentación deberá apegarse a lo referido en el capítulo 12 Memoria


de Diseño de las Normas Técnicas Complementarias para construcción de Cimentaciones (2004).

5.7 RESULTADOS

Toda revisión estructural deberá ser presentada de acuerdo al orden del presente documento. Al
final de cada análisis o revisión, deberá presentarse un resumen que contenga la información siguien-
te:

a) Resumen de cargas gravitacionales.


b) Desplazamientos de la torre.

 
92
MÉXICO

c) Eficiencias de secciones. El registro de las eficiencias se deberá presentar de acuerdo a la


Tabla 5-6. Solo se permitirán cambios en la tabla de acuerdo al tipo de estructura de que se
tra- te.
d) Reacciones tal cual han sido desplegadas del software utilizado. Se deberá indicar la
orientación de ejes considerados y bajo qué tipo de combinación de carga fueron obtenidas.
e) Factor de seguridad usado en el análisis de la cimentación.
f) Presiones de contacto.
g) Cuantías de acero usadas en los diferentes elementos de concreto tales como zapatas, dados,
muertos y columnas.
h) Desplazamiento máximo lateral de la estructura y de la edificación (solo se aplica).

El orden en que debe presentarse la información deberá apegarse a los incisos anteriores. Para el
caso de reforzamiento se presentarán los resultados en estado actual y resultados bajo condiciones
de refuerzo con el fin de realizar comparativas entre los diferentes estados.

Tabla 5-6 Formato de registro de eficiencias máximas para México


Tramo Piernas Diagonal Horizontal Cables

5.8 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES

En esta sección se han de indicar las conclusiones a las que se llegaron después de analizar, revisar
y/o diseñar la estructura poniendo énfasis en aspectos tales como los criterios que se tomaron para
el modelado de la estructura, la localización de las cargas así como consideraciones especiales si se
diera el caso. Además, se deberán proponer acciones para solucionar los problemas de la estructura
de telecomunicación, así como del inmueble.

5.9 PLANOS

Tanto los planos que sean recibidos o emitidos por el Departamento de Ingeniería SSC LatAm
deberán seguir el formato y la estructura de los planos tipo del ANEXO C.

 
93
6. PERÚ
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

6.1 ANTECEDENTES Y DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO

Cada proyecto que se desarrolle para ATC deberá contar con:

a) Antecedentes de la estructura (si fuera el caso), es decir, exponer si la estructura ha presentado


anteriormente problemas que impidieran el buen funcionamiento de la misma.
b) Descripción de la torre puntualizando de qué tipo de estructura se trata, tipo de acero
fabricante, así como cualquier característica que sea de relevancia.
c) Descripción de las condiciones actuales de la torre haciendo énfasis en los problemas de la
estructura que dieron origen al desarrollo del proyecto. Esta descripción será acompañada
con un reporte fotográfico. En las fotografías deberá aparecer la fecha en que fue tomada.

6.2 MARCO DE REFERENCIA: NORMAS, ESPECIFICACIONES Y MATERIALES

6.2.1 Normatividad

La normativa a considerar en el diseño, análisis o revisión de las estructuras que se lista a continua-
ción tomará carácter obligatorio.

La normativa empleada en Perú será la siguiente:

a) Construcción.
I. Resolución Ministerial No. 011-2006-Vivienda (Norma Técnica E.070 Albañilería).
II. Normas Técnicas Complementarias Sobre Criterios y Acciones para el Diseño Estructu-
ral de las Edificaciones. Reglamento Nacional de Edificaciones.
b) Acero.
I. Normas Técnicas E.09 Estructuras Metálicas.
II. Manual of Steel Construction publicado por el AISC (American Institute of Steel Construc-
tion), 2010.
III. Normativa ASTM (American Society of Testing Materials).
IV. AWS D1.1, Structural Welding Code – Steel, (American Welding Society).
c) Concreto.
I. Reglamento Nacional de Edificaciones (Norma E.060 Concreto Armado, 2009).
II. ACI-318, American Concrete Institute.
d) Mampostería.
I. Resolución Ministerial No. 011-2006-Vivienda (Norma E.070 Albañilería).
e) Cimentaciones.
I. Normas Técnicas de Edificación E.050 Suelos y Cimentaciones.
II. ACI-318, American Concrete Institute.
III. Reglamento Nacional de Edificaciones (Norma E.060 Concreto Armado, 2009)
f) Viento.
I. Norma Técnica E.020 Cargas (Apartado Viento).
II. TIA-222-G, Structural Standard for Antenna Supporting Structures and Antennas, AN-
SI (American National Standard Institute).
g) Sismo.
I. Norma Técnica E.030 Diseño Sismo Resistente.

 
96
PERÚ

6.2.2 Materiales

6.2.2.1 Acero Estructural

Las consideraciones que se tomarán respecto al acero son las siguientes:

a) La clasificación para los perfiles y las placas de los aceros será de acuerdo a la ASTM (American
Society for Testing and Materials). Los tipos de acero que tendrán validez
2
son:
I. ASTM A36. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2530 kg/cm y un esfuerzo mínimo de
ruptura en tensión (F u) de 4080 – 5620 kg/cm2.
II. ASTM A529. Tiene un esfuerzo de fluencia (F )y de 2950 kg/cm2 y un esfuerzo mínimo de
ruptura en tensión (F u) de 4220 – 5975 kg/cm2. 2
III. ASTM A572. Para el grado 50 se tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 3515 kg/cm y un
esfuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4570 kg/cm2.
b) La clasificación para secciones estructurales huecas (tubulares OC) será de acuerdo a la ASTM
(American Society for Testing and Materials). Los tipos de acero que serán
2
aceptados son:
I. ASTM A36. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2530 kg/cm y un esfuerzo mínimo de
ruptura en tensión (F u) de 4080 – 5620 kg/cm2. 2
II. ASTM A53 Grado B. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2460 kg/cm y un esfuerzo
mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4220 kg/cm2. 2
III. ASTM A500 Grado A, B y C. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 3235 kg/cm y un es-
fuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4360 kg/cm2.
IV. ASTM A501 Grado A, B y C. Tiene un esfuerzo de fluencia (F )y de 2530 kg/cm2 y un es-
fuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4080 kg/cm2.
c) Las calidades aceptadas para la tornillería en las torre son A-325 y A-490. Los tornillos A-
325 deberán ser galvanizados en caliente mientras que los tornillos A-490 serán galvanizados
mediante algún proceso mecánico o en su defecto ser instalados aplicando un material epó-
xico o similar.
d) En cualquier tipo de acero habrá que considerar el valor mínimo de esfuerzo de fluencia (Fy)
y no lo reportado por certificados en ensaye alguno.
e) En todas las memorias de cálculo, planos generales y/o planos llave deberán contener las es-
pecificaciones de acero empleado.

6.2.2.2 Concreto

La resistencia mínima a la compresión del concreto (f´c) que se deberá tomar estará en función del
elemento estructural de que se trate. Así, resulta:

a) Para elementos principales el concreto será de un f´c = 210 kg/cm2 como mínimo o mayor
si lo requiere algún proyecto en específico. Se deberá tomar en cuenta las condiciones
regionales del sitio para ver su disponibilidad en la zona donde se ubicara el sitio. Los
elementos principales a considerar son las zapatas, dados, muros de contención o
cualquier elemento que resista los elementos mecánicos originados de del análisis de la
estructura.
b) Las plantillas de concreto simple tendrán como mínimo un f´c = 100 kg/cm2.

 
97
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

6.3 PARÁMETROS DE ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRE

6.3.1 Parámetros para Análisis por Viento

Los parámetros de diseño serán determinados por el Departamento de Ingeniería SSC LatAm para
todos los casos (revisiones de torre existentes y/o BTS). Quedan incluida toda estructura especial: Fas
Site, Monopolos de Concreto, etc.

6.3.1.1 Norma TIA-222-G

El análisis de viento será de acuerdo a lo indicado en la Norma Técnica E.020 de cargas. El proce-
dimiento para obtener los parámetros para el análisis por viento será el indicado en los lineamientos
de TIA-222-G.

El análisis de viento será de acuerdo a lo indicado en el TIA-222-G. Los parámetros de diseño de


acuerdo a esta norma se definen como sigue:

Velocidad Regional. La velocidad regional es a partir de la cual se calculan los efectos del viento
sobre la estructura o sobre un componente de la misma. Se obtendrá a partir del mapa eólico de
Perú que se encuentra en la Norma E.020 Anexo 2. Las velocidades regionales según este mapa eóli-
co se presentan para un periodo de retorno de 50 años. El valor mínimo tomado para la velocidad
regional será de 91 km/h (Véase la Figura 11 en el ANEXO B, ráfaga de 3 seg a 10m) y aplica a cualquier
colocación (Collos). Para sitios BTS la velocidad mínima será de 100 km/h.
Para el caso de estructuras cerca a costa (monopolos), donde solicitaban diseñar a 130kmh:
Addendum 1.0 Rev 0, aplica mismo Adendum para Radomos Mimetizados.

Clase de la Estructura. Depende de la importancia que tenga el sitio a construir. La clase de estruc-
tura que se va a aplicar a las torres de telecomunicación será II. Se obtiene de la tabla 2-1 Clasification
of Structures del TIA-222-G.

Categoría de Exposición. Este factor considera el grado de rugosidad que se presenta alrededor de
la zona de desplante. La categoría de exposición se obtiene de la sección 2.6.5 Exposure Categories del
TIA-222-G. La categoría de exposición se clasifica en B, C o D.

Categoría Topográfica. Este factor toma en cuenta el efecto topográfico local del sitio en donde se
desplantará la estructura. Se calculará de acuerdo a la sección 2.6.6 Topographic Effects del TIA-222-G.

Altura de la Cresta. Es la altura vertical medida desde el punto plano hasta el punto de ubicación
de la estructura. Se obtiene haciendo uso del software Google Earth.
 
 
6.4 ANÁLISIS DE TORRES Y MONOPOLOS

6.4.1 Consideraciones en el Análisis

 
98
PERÚ

6.4.1.1 Apoyos

Las consideraciones en los apoyos de las torres y monopolos que se deberán considerar son las
siguientes:

a) Torre autosoportada → Articulada.


b) Torre arriostrada → Articulada o Empotrada en su base; y articulada en sus arriostres.
c) Monopolo → Empotrado.
d) Mástil Apuntalado y Arriostrado → Empotrado en la base y articulado en el puntal y los
arriostres.

Los distintos apoyos se pueden ver en la Figura 2, Figura 4 y Figura 5 en el ANEXO A.

6.4.1.2 Cargas

Las cargas a considerar son las siguientes:

a) Carga Muerta. Las cargas muertas se definen como todo aquel peso permanente en la estruc-
tura. Se deberá de contemplar dentro de esta categoría el peso propio de la estructura, acce-
sorios (escaleras, cama guía de ondas, feeders, plataformas celulares y/o de descanso y herra-
jes) y antenas. Así, como cualquier otro peso que se considere que va a actuar por un periodo
indefinido en la torre y que no se haya considerado en la clasificación anterior.
b) Carga Viva. Se deberá considerar un peso de 300 kg (3 personas) en la cúspide de la torre.
c) Viento. Los efectos dinámicos del viento derivados del análisis respectivo deberán ser
aplicados en la dirección X, -X, Y y –Y; y serán distribuidos de manera nodal en todo el cuerpo
de la torre (de acuerdo a la modulación de la misma). Para torres cuadradas se deberá
considerar el efecto del viento a 45°.
d) Sismo. Los efectos sísmicos derivados del análisis respectivo deberán ser aplicados en la
dirección X, -X, Y y –Y; y serán distribuidos de manera nodal en todo el cuerpo de la torre
(de acuerdo a la modulación de la misma).
e) Mimetizado: Los Radomos a instalar se deberán presentar con la siguiente característica:
El material a instalar deberá ser de mayor permeabilidad (lámina perforada, malla permeable
o similar permeable al 50% área expuesta del polímero (Adendun 1.0 Rev 0)

6.4.1.3 Tipos de Carriers.

Los diferentes tipos de carriers que se utilizarán en el análisis de torres autosoportadas, torres arrios-
tradas, monopolos y mástiles se listan en la Tabla 6-1. Se recomienda para las torres BTS el uso de 2 carriers
pesados.

En el uso de los diferentes tipos de carriers de la Tabla 6-1 se deberá tomar en cuenta los puntos
siguientes:

a) Por cada carrier habrá que implementar una cama en cada cara con sus respectivas líneas, por
ello en caso de considerar más de un carrier en la torre, deberá considerarse al 100% la canti-
dad de líneas indicadas del carrier más desfavorable normal al viento, considerando la canti-
dad de líneas al 50% de los carriers restantes.

 
99
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

Tabla 6-1 Tipos de carriers usados en Perú


Tipo de carrier Accesorio Dimensiones Área Expuesta Líneas
9 Antenas RF (3/Sector) 1.52 x 0.30 m 4.10 m2 9 de 1 ¼”
Pesado 3 Brazo bandera 3.00 x 1.00 m - +
3 MW a 0° Φ = 4 ft 3.51 m2 3 de1 ¼”

6 Antenas RF (2/Sector) 1.52 x 0.30 m 2.74 m2 6 de 1 ¼”


Mediano 2 Brazo bandera 3.00 x 1.00 m - +
2 MW a 0° Φ = 4 ft 2.34 m2 2 de 1 ¼”

3 Antenas RF (1/Sector) 1.52 x 0.30 m 1.37 m2


Ligero 1 Brazo bandera 3.00 x 1.00 m - 4 de 1 ¼”
1 MW a 0° Φ = 4 ft 1.17 m2

30 MW a 0°, 120° y 240° Φ = 2 ft 8.70 m2 30 de 3/8”


Especial Plataforma Triangular 5.00 x 1.00 m 1.20 m2 +
15 MW a 0°, 120° y 240° Φ = 4 ft 4.35 m2 15 de 3/8”

b) La altura en la que se ubicarán los carriers será lo indicado en la Tabla 6-2. El valor de la altu-
ra en la segunda columna se considerará para la altura de los RF, así las MW se ubicarán 2 m
por debajo de éstos.

Tabla 6-2 Disposición en alturas de carriers en Perú


Altura
Número de Carrier
(m)
Primero/Especial 0
Segundo 5
Tercero 10
La altura se tomará a partir de la cúspide de la torre.

Para los sitios BTS se deberán considerar las combinaciones de carriers siguientes:

a) Sitios roof top.


I. Torre ventada con 0.90 m de lado (TVT90) y Torre autosoportada de 1.00 x 1.00 m de
sección (TAC100). Se deberá considerar un Carrier Pesado + Carrier Ligero.
II. Monopolos y Estructuras Tipo Andamio. Se deberá considera un Carrier Pesado + Ca-
rrier Ligero.
III. Mástiles de 3 m. Se deberá considerar un Carrier Ligero.
IV. Mástiles de 6 m. Se deberá considerar un Carrier Mediano.
b) Sitios greenfield. Se deberán considerar 2 Carriers Pesados.
I. Torre Autosoportada de sección triangular (TAT).
II. Torre Ventada con 0.90 m de lado (TVT90).
III. Torre Autosoportada de Sección Cuadrada de 1.00 x 1.00 m (TAC 100).
IV. Monopolos.
V. Estructura porticada tipo tanque de agua o caja de escalera de concreto armado o acero.

Las combinaciones previamente señaladas podrán ser modificadas sólo bajo condiciones especia-
les de común acuerdo entre DS Perú y el Departamento de Ingeniería SSC LatAm.

 
100
PERÚ

6.4.1.4 Combinaciones de Carga.

Los métodos de diseño que se emplearán en esta norma serán los publicados por la AISC, los cuales
son el ASD (Allowable Strenght Design o Diseño por Resistencia Permisible) y el LRFD (Load and Resis-
tance Factor Design o Diseño por Factores de Carga).

Las combinaciones que se deberán tomar en cuenta en el análisis, diseño o revisión de las estruc-
turas considerando TIA-222-G y el métodos LRFD se pueden ver en la Tabla 6-3 y Tabla 6-4 para
torres autosoportadas/arriostradas y monopolos respectivamente.

Para revisar cimentaciones se tomará la combinación de cargas más desfavorable considerando la


velocidad del viento al 100%.

Para revisar desplazamiento en las torres se tomará la combinación de cargas de servicio con la
carga de viento al 0.75 más desfavorable.

Tabla 6-3 Combinaciones de carga método LRFD y TIA-222-G para ST y GT


Método LRFD
Base Triangular Base Cuadrangular
1.2 M + 1.6 Vnormal 1.2 M + 1.6 Vnormal
1.2 M + 1.6 V60° 1.2 M + 1.6 V45°
0.9 M + 1.6 Vnormal 0.9 M + 1.6 Vnormal
0.9 M + 1.6 V60° 0.9 M + 1.6 V45°
1.0 M + 1.0 Vservicio 1.0 M + 1.0 Vservicio
1.0 M + 1.0 V60° 1.0 M + 1.0 V45°
1.0 M + 0.75 Vservicio 1.0 M + 0.75 Vservicio
1.0 M + 0.75 V60° 1.0 M + 0.75 V45°

Tabla 6-4 Combinaciones de carga método LRFD y


TIA-222-G para monopolos
1.2 M + 1.6 V
0.9 M + 1.6 V
1.0 M + 1.0 V
1.0 M + 0.75 V

6.4.2 Software

Los programas a usar serán los siguientes:

a) Para Análisis Internos del Departamento de Ingeniería SSC LatAm.


I. SESTower.
II. SESPole.
b) Para Análisis Externos desarrollados por proveedores, se considerará:
I. STAAD Pro. En el análisis con este software se deberá considerar en el análisis de los
cables el comando Perform Cable Analysis. La tensión en los cables deberá ser
considerada entre el 8% al 15% de su resistencia última y su módulo de elasticidad
tendrá un de 1.68744e+007 ton/m2. Por último, es importante señalar en las
recomendaciones, las respectivas tensiones que fueron consideradas en el análisis.

 
101
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

En el análisis de la estructura con este software se deberá contemplar los diversos


estados de carga, así como sus respectivas combinaciones. En el editor de STAAD
deberá ser señalado en forma de texto los parámetros de diseño, así como los diferentes
tipos de cargas aplicada de forma distribuida en los elementos o de manera nodal según
sea el ca- so (texto: *Antena RF Niv. 13.00 m; carga: FX 0.10 ton).

6.5 REVISIÓN DE TORRES, MONOPOLOS E INMUEBLES

6.5.1 Revisión de Eficiencias Máximas

Las eficiencias representan la razón del esfuerzo al que está sometido y su capacidad máxima. Así, las
eficiencias máximas son el límite impuesto que nos asegura estar dentro de los límites de resistencia
y no se presente falla de éste. Cuando se sobrepasan las eficiencias máximas se procede a implemen-
tar soluciones de refuerzo que el proyecto demande: sustitución y/o adición de elementos. Las efi-
ciencias máximas que se considerarán en el diseño o revisión de las torres de telecomunicación se
muestran en la Tabla 6-5.

Tabla 6-5 Eficiencias máximas aceptadas en Perú


Estado de la estructura
Elemento BTS Actual Reforzada
(%) (%) (%)
Montante/Fuste
Diagonales
90 100 90
Horizontales
Cables
Cimentación Ver capítulo 6.6 Cimentación

El Mercado enviara comentarios en las colos que requieran el refuerzo se deje a un margen del 80% al
85%, o menor; atendiendo a las reservas que conteple deban considerarse en función de los contratos
con su cliente (Áreas de Reserva).

6.5.2 Revisión de Desplazamientos

6.5.2.1 Por Análisis

El desplazamiento máximo de las torres se revisará como lo indica el TIA-222-G en la sección 2.8.2
Deformaciones en estado límite. De acuerdo a esta sección se revisará la rotación (Ec. 2-1) y el desplaza-
miento (Ec. 2-2 y Ec. 2-3), los cuales, no deberán sobrepasar los valores siguientes:

Rotación ≤ 4° Ec. 2-1

∆calculado ≤ 0.015H en, mástiles encima de torres y mono polo Ec. 2-2

∆calculado ≤ 0.030H en, Torres Autosoportadas y


arriostradas
donde:

Δcalculado = desplazamiento máximo obtenido del análisis (m). Para obtener este desplazamiento
se tomará la combinación de cargas de servicio con la carga de viento al 0.75 más
desfavorable tal y como se indica en la sección 3.4.1.4.
H = altura de la torre (m).
 
102
PERÚ

6.5.2.2 Por Desplome


El desplome máximo de las torres se revisará como lo indica el TIA-222-G. De acuerdo a esta sección
se revisará el desplome (Ec. 2-2 y Ec. 2-3), el cual, no deberá sobrepasar los valores siguientes:

∆desplome ≤ 0.0025H en Torres Autosoportadas y Arriostradas Ec. 2-3

∆desplome≤0.0050H en Monopolos y Mástiles Ec. 2-4

donde:

Δdesplome = desplazamiento por desplome que presenta la estructura (m).


H = altura de la torre (m).

6.5.3 Revisión de Conexiones

Las conexiones deberán ser revisadas de acuerdo a lo señalado por el AISC y atendiendo a la Norma
Técnica E.90 Estructuras Metálicas. En la revisión se deberán considerar elementos tales como an-
clas, tornillería y placas de conexión considerando la combinación más desfavorable. La revisión de
las conexiones se efectuará por cada uno de los tramos que constituyan la estructura.

6.5.4 Revisión de Inmuebles

La revisión del inmueble se hará en primera instancia por una visita de la cual se obtendrá un reporte
fotográfico y las características físicas de éste con las que se realizará un modelo analítico, el cual, se
analizará estructuralmente para determinar si cumple con las condiciones de servicio y falla que re-
quiere la torre. Para esto, se tomará en cuenta la Norma RNE-E.070 y E.060. De ser necesario se podrá
hacer uso de literatura especializada, esto siempre con el visto bueno del Departamento de Ingenie-
ría SSC LatAm.

Al momento de hacer la revisión del inmueble se deberán efectuar las inspecciones siguientes:

a) Inspección visual. Se deberá redactar los posibles daños visuales que se perciban en el sitio
sin emplear prueba alguna.
b) Inspección de resistencia de elementos de concreto por medio de pruebas no destructivas. Se
hará uso de esclerómetros para determinar la resistencia del concreto.
c) Inspección de geometría y corrosión. Si existiera elementos de acero que presenten corrosión
se deberá emplear el medidor de ultrasonido.

Asimismo, se deberá presentar un informe fotográfico junto con plano llave donde se aprecien
las medidas estructurales de los elementos. Las fotografías del reporte fotográfico deberán estar refe-
renciadas en la planta del plano mediante una simbología clara.

  103
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

6.6 CIMENTACIÓN

6.6.1 Diseño de Cimentación

El análisis, diseño, revisión y proceso constructivo de la cimentación y muros de contención se reali-


zará considerando la Norma E.060 y RNE.050. Para el diseño se deberá considerar dos tipos de com-
binaciones de carga, las cuales son:

a) Acciones permanentes más acciones variables, incluyendo la carga viva. Con este tipo de combinación
se revisarán tanto los estados límite de servicio como los de falla.
b) Acciones permanentes más acciones variables con intensidad instantánea y acciones accidentales (viento o sis-
mo). Con este tipo de combinación se revisarán los estados límite de falla y los estados límite
de servicio asociados a deformaciones transitorias y permanentes del suelo bajo carga acci-
dental.

6.6.2 Revisión de Cimentación

La revisión de la cimentación deberá considerar lo siguiente:

a) Revisión Por Volteo. La revisión por volteo se cumple cuando la relación entre el momento es-
tabilizador y el momento de volteo (no se deberán tomar la cargas vivas que disminuyan este
momento) sea mayor o igual a 1.5. Se deberá considerar que el concreto tomará un peso vo-
lumétrico del orden de 2.4 ton/m3 y el relleno de 1.6 ton/m3. En caso de contar con relleno
a base de concreto ciclópeo se tomará 2.2 ton/m3 como su peso volumétrico.
b) Revisión por capacidad de Carga. La revisión se cumple cuando la relación entre la presión ac-
tuante es menor a la presión resistente, la cual, estará en función de la capacidad de carga
admisible (qa) en ton/m2 obtenida del estudio de mecánica de suelos.
c) Revisión Por Deslizamiento. Para que la cimentación sea aceptada por deslizamiento la relación
entre la resistencia al deslizamiento y la fuerza que provoca el desplazamiento horizontal, se-
rá por lo menos mayor o igual a 1.25. Para esta revisión no se deberán considerar las cargas
vivas.
d) Revisión por arrancamiento. Esta revisión se hará a los soportes de las retenidas y a cimentacio-
nes de torres con zapatas aisladas. Se aceptarán cuando el peso de los soportes más el peso
del relleno (de considerarse) sea mayor que la fuerza que ejercen los cables sobre éstos.

6.7 RESULTADOS

Toda revisión estructural deberá ser presentada de acuerdo al orden del presente documento. Al
final de cada análisis o revisión, deberá presentarse un resumen que contenga la información siguien-
te:

a) Resumen de cargas gravitacionales.


b) Desplazamientos de la torre.
c) Eficiencias de secciones. El registro de las eficiencias se deberá presentar de acuerdo a la
Tabla 6-6. Solo se permitirán cambios en la tabla de acuerdo al tipo de estructura de que se
tra- te.
d) Reacciones tal cual han sido desplegadas del software utilizado. Se deberá indicar la
orientación de ejes considerados y bajo qué tipo de combinación de carga fueron obtenidas.

 
104
PERÚ

e) Factor de seguridad usado en el análisis de la cimentación.


f) Presiones de contacto.
g) Cuantías de acero usadas en los diferentes elementos de concreto tales como zapatas, dados,
muertos y columnas.
h) Desplazamiento máximo lateral de la estructura y de la edificación (solo se aplica).

El orden en que debe presentarse la información deberá apegarse a los incisos anteriores. Para el
caso de reforzamiento se presentarán los resultados en estado actual y resultados bajo condiciones
de refuerzo con el fin de realizar comparativas entre los diferentes estados.

Tabla 6-6 Formato de registro de eficiencias máximas para Perú


Tramo Piernas Diagonal Horizontal Cables

6.8 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES

En esta sección se han de indicar las conclusiones a las que se llegaron después de analizar, revisar
y/o diseñar la estructura poniendo énfasis en aspectos tales como los criterios que se tomaron para
el modelado de la estructura, la localización de las cargas así como consideraciones especiales si se
diera el caso. Además, se deberán proponer acciones para solucionar los problemas de la estructura
de telecomunicación, así como del inmueble.

6.9 PLANOS

Tanto los planos que sean recibidos o emitidos por el Departamento de Ingeniería SSC LatAm de-
berán seguir el formato y la estructura de los planos tipo del ANEXO C.

 
105
7. ARGENTINA
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

7.1 ANTECEDENTES Y DESCRIPCIÓN DEL PROYECTO

Cada proyecto que se desarrolle para ATC deberá contar con:

a) Antecedentes de la estructura (si fuera el caso), es decir, exponer si la estructura ha presentado


anteriormente problemas que impidieran el buen funcionamiento de la misma.
b) Descripción de la torre puntualizando de qué tipo de estructura se trata, tipo de acero,
fabricante, así como cualquier característica que sea de relevancia.
c) Descripción de las condiciones actuales de la torre haciendo énfasis en los problemas de la
estructura que dieron origen al desarrollo del proyecto. Esta descripción será acompañada
con un reporte fotográfico. En las fotografías deberá aparecer la fecha en que fue tomada.

7.2 MARCO DE REFERENCIA: NORMAS, ESPECIFICACIONES Y MATERIALES

7.2.1 Normatividad

La normativa a considerar en el diseño, análisis o revisión de las estructuras que se lista a continua-
ción tomará carácter obligatorio. La normativa empleada en Argentina será la siguiente:

a) Construcción.
I. Reglamento CIRSOC 101 (considerar CIRSOC 102, 103, 104, 105, 106 y 107)
Cargas y Sobrecargas Gravitatorias para el Cálculo de Estructuras de Edificios.
b) Acero.
I. Normas IRAM (Instituto Argentino de Normalización y Certificación)
IRAM-IAS U 500-85: Alambrones y barras macizas de acero,
IRAM-IAS U 500-503: Aceros al carbono para uso estructural.
IRAM-IAS U 500-42: Chapas de acero al carbono, laminadas en caliente.
II. Reglamento CIRSOC 301 (considerar CIRSOC 301-2, 302, 302-1, 303, 304, 305, 307 y 308)
Proyecto, Cálculo y Ejecución de Estructuras de Acero para Edificios.
III. Manual IMCA, Instituto Mexicano de la Construcción en Acero.
IV. Manual of Steel Construction publicado por el AISC (American Institute of Steel Construc-
tion), 2010.
V. Normativa ASTM (American Society of Testing Materials).
VI. AWS D1.1, Structural Welding Code – Steel, (American Welding Societ).
c) Concreto.
I. Reglamento CIRSOC 201 (considerar CIRSOC 201 Municipal, 202 y 204)
"Proyecto, Cálculo y Ejecución de Estructuras de Hormigón Armado y Pretensado, Tomo I
y II.
II. ACI-318, American Concrete Institute.
d) Mampostería.
I. Reglamento CIRSOC 501 y biliografía especializada.
e) Cimentaciones.
I. Reglamento CIRSOC 306 Estructuras de Acero Para Antenas y CIRSOC 401.
II. ACI-318, American Concrete Institute.
f) Viento.
I. Reglamento CIRSOC 306 Estructuras de Acero Para Antenas
II. Reglamento CIRSOC 102 -2005 Acción del Viento sobre las Construcciones
III. TIA-222-G-2, Structural Standard for Antenna Supporting Structures and Antennas, ANSI
(American National Standard Institute).
IV. ANSI (American National Standard Institute).
 
108
ARGENTINA

g) Sismo.
I. Reglamento INPRES-CIRSOC 103 Normas Argentinas para las Construcciones Sismorresistentes.

7.2.2 Materiales

7.2.2.1 Acero Estructural

Las consideraciones que se tomarán respecto al acero son las siguientes:


h) Los tipos de perfiles usados en piernas, horizontales y diagonales se referencian a los catálo-
gos existentes en Argentina, se pueden homologar a los estipulados en el manual IMCA emi-
tido por el Instituto Mexicano de la Construcción en Acero.
i) La clasificación para los perfiles y las placas de los aceros será de acuerdo a la ASTM (American
Society for Testing and Materials). Los tipos de acero que tendrán validez son:
F-24 (tensión de fluencia de 2400kg/cm2), acero similar al especificado en la ASTM A36
F-36 (tensión de fluencia de 3600kg/cm2, acero similar al A572 2
grado 50
I. ASTM A36. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2530 kg/cm y un esfuerzo mínimo de
ruptura en tensión (F u) de 4080 – 5620 kg/cm2. 2

II. ASTM A572. Para el grado 50 se tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 3515 kg/cm y un
esfuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4570 kg/cm2.
y
j) La clasificación para secciones estructurales huecas u (tubulares OC) será de acuerdo a la ASTM
(American Society for Testing and Materials). Los tipos de acero que serán
2
aceptados son:
I. ASTM A36. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2530 kg/cm y un esfuerzo mínimo de
ruptura en tensión (F u) de 4080 – 5620 kg/cm2. 2
II. ASTM A53 Grado B. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 2460 kg/cm y un esfuerzo
mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4220 kg/cm2. 2
III. ASTM A500 Grado A, B y C. Tiene un esfuerzo de fluencia (Fy) de 3235 kg/cm y un es-
fuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4360 kg/cm2.
IV. ASTM A501 Grado A, B y C. Tiene un esfuerzo de fluencia (F )y de 2530 kg/cm2 y un es-
fuerzo mínimo de ruptura en tensión (F u) de 4080 kg/cm2.
k) Las calidades aceptadas para la tornillería en las torre son A-325 y A-490. Los tornillos
A-325 deberán ser galvanizados en caliente mientras que los tornillos A-490 serán
galvanizados mediante algún proceso mecánico o en su defecto ser instalados aplicando un
material epóxico o similar
l) En cualquier tipo de acero habrá que considerar el valor mínimo de esfuerzo de fluencia (Fy)
y no lo reportado por certificados en ensaye alguno.
m) En todas las memorias de cálculo, planos generales y/o planos llave deberán contener las es-
pecificaciones de acero empleado.

7.2.2.2 Concreto

La resistencia mínima a la compresión del concreto (f´c) que se deberá tomar estará en función del
elemento estructural de que se trate. Así, resulta:

a) Para elementos principales el concreto será de un f´c = 210 kg/cm2 o mayor si lo requiere al-
gún proyecto en específico. Se deberá tomar en cuenta las condiciones regionales del sitio
para ver su disponibilidad en la zona donde se ubicará el sitio. Los elementos principales te-
nemos a las zapatas, dados, muros de contención o cualquier elemento que resista los ele-
mentos mecánicos originados de del análisis de la estructura.
 
109
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

b) Las plantillas de concreto simple tendrán como mínimo un f´c = 100 kg/cm2.

7.3 PARÁMETROS DE ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRE

7.3.1 Parámetros para Análisis por Viento

Los parámetros de diseño serán determinados por el Departamento de Ingeniería SSC LatAm para
todos los casos (revisiones de torre existentes y/o BTS).

7.3.1.1 Normativa TIA-222-G

El análisis de viento será de acuerdo a lo indicado en el TIA-222-G. Los parámetros de diseño de


acuerdo a esta norma se definen como sigue:

Velocidad Regional. La velocidad regional es a partir de la cual se calculan los efectos del viento
sobre la estructura o sobre un componente de la misma. En su determinación se considera una velo-
cidad de ráfaga de 3 segundos. Para obtener la velocidad regional se debe ubicar el sitio respecto a
sus coordenadas en el mapa de isotacas del “CIRSOC-306 Estrcuturas de Acero para Antenas”
(véase la Figura 12 en el ANEXO B). Para evaluar desplazamientos se tomará el 75% de la velocidad
regional.

Clase de la Estructura. Depende de la importancia que tenga el sitio a construir. La clase de estruc-
tura que se va a aplicar a las torres de telecomunicación será II. Se obtiene de la tabla 2-1 Clasification
of Structures del TIA-222-G.

Categoría de Exposición. Este factor considera el grado de rugosidad que se presenta alrededor de
la zona de desplante. La categoría de exposición se obtiene de la sección 2.6.5 Exposure Categories del
TIA-222-G. La categoría de exposición se clasifica en B, C o D.

Categoría Topográfica. Este factor toma en cuenta el efecto topográfico local del sitio en donde se
desplantará la estructura. Se calculará de acuerdo a la sección 2.6.6 Topographic Effects del TIA-222-G.

Altura de la Cresta. Es la altura vertical medida desde el punto plano hasta el punto de ubicación
de la estructura. Se obtiene haciendo uso del software Google Earth.

7.4 ANÁLISIS DE TORRES Y MONOPOLOS

7.4.1 Consideraciones en el Análisis

7.4.1.1 Apoyos

Las consideraciones en los apoyos de las torres y monopolos que se deberán considerar son las si-
guientes:

a) Torre autosoportada → Articulada.


b) Torre arriostrada → Articulada o Empotrada en su base; y articulada en sus arriostres.
c) Monopolo → Empotrado.
d) Mástil Apuntalado y Arriostrado → Empotrado en la base y articulado en el puntal y los
arriostres.
 
110
ARGENTINA

Los distintos apoyos se pueden ver en la Figura 2, Figura 4 y Figura 5 en el ANEXO A.

7.4.1.2 Cargas

Las cargas a considerar son las siguientes:

a) Carga Muerta. Las cargas muertas se definen como todo aquel peso permanente en la estruc-
tura. Se deberá de contemplar dentro de esta categoría el peso propio de la estructura, acce-
sorios (escaleras, cama guía de ondas, feeders, plataformas celulares y/o de descanso y herra-
jes) y antenas. Así, como cualquier otro peso que se considere que va a actuar por un periodo
indefinido en la torre y que no se haya considerado en la clasificación anterior.
b) Carga Viva. Se deberá considerar un peso de 300 kg (3 personas) en la cúspide de la torre.
c) Viento. Los efectos dinámicos del viento derivados del análisis respectivo deberán ser aplica-
dos en la dirección X, -X, Z y –Z; y serán distribuidos de manera nodal en todo el cuerpo de la
torre (de acuerdo a la modulación de la misma). Para torres cuadradas se deberá considerar el
efecto del viento a 45°.
d) Sismo. Los efectos sísmicos derivados del análisis respectivo deberán ser aplicados en la di-
rección X, -X, Z y –Z; y serán distribuidos de manera nodal en todo el cuerpo de la torre (de
acuerdo a la modulación de la misma).

7.4.1.3 Tipos de Carriers

Los diferentes tipos de carriers que se utilizarán en el análisis de torres autosoportadas, torres arrios-
tradas, pie amigos y mástiles se listan en la Tabla 7-1. Se deberá considerar para las torres BTS el uso de 2
carriers uno mediano y otro ligero como diseño inicial.

En el uso de los diferentes tipos de carriers de la Tabla 7-1 se deberá tomar en cuenta los puntos
siguientes:

a) Por cada carrier habrá que implementar una cama en cada cara con sus respectivas líneas, por
ello en caso de considerar más de un carrier en la torre, deberá considerarse al 100% la canti-
dad de líneas indicadas del carrier más desfavorable normal al viento, considerando la canti-
dad de líneas al 50% de los carriers restantes.
b) La altura en la que se ubicarán los carriers será lo indicado en la Tabla 7-2. El valor de la altu-
ra en la segunda columna se considerará para la altura de los RF, así las MW se ubicarán 2 m
por debajo de éstos.

 
111
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

Tabla 7-1 Tipos de carriers usados en Argentina.


Tipo de Carrier Accesorio Dimensiones Área Expuesta Líneas
6 Antenas RF (2/Sector) 2.13 x 0.20 m 2.56 m2
6 de 7/8”
3 brazos bandera ‐ -
Pesado 5.36 m2 +
3 RRU 0.45 x 0.35 m 0.47 m2
2 de 1/2”
2 MW a 0° Φ = 4 ft 2.33 m2
3 Antenas RF (1/Sector) 2.13 x 0.20 m 1.27 m2
3 de 7/8”
Ligero 3.00 m2 3 RRU 0.52 x 0.36 m 0.56 m2
+
1 MW a 0° Φ = 4 ft 1.16 m2 1 de 1/2“

Tabla 7-2 Disposición en alturas de carriers en Argentina.


Altura
Número de Carrier
(m)
Primero 0
Segundo 3
La altura se tomará a partir de la cúspide de la torre.

7.4.1.4 Combinaciones de Carga.

Los métodos de diseño que se emplearán en esta norma serán los publicados por la AISC, los cuales
son el ASD (Allowable Strenght Design o Diseño por Resistencia Permisible) y el LRFD (Load and Resis-
tance Factor Design o Diseño por Factores de Carga).

Las combinaciones que se deberán tomar en cuenta en el análisis, diseño o revisión de las estruc-
turas considerando el TIA-222-G y el método LRFD se pueden ver en la Tabla 7-3 y en la Tabla 7-4
para torres autosoportadas/guayadas y monopolos respectivamente.

Tabla 7-3 Combinaciones de carga método LRFD y TIA-222-G para


ST y GT
Base Triangular Base Cuadrangular
1.2 M + 1.6 Vnormal 1.2 M + 1.6 Vnormal
1.2 M + 1.6 V60° 1.2 M + 1.6 V45°
0.9 M + 1.6 Vnormal 0.9 M + 1.6 Vnormal
0.9 M + 1.6 V60° 0.9 M + 1.6 V45°
1.0 M + 1.0 Vservicio 1.0 M + 1.0 Vservicio
1.0 M + 1.0 V60° 1.0 M + 1.0 V45°
1.0 M + 0.75 Vservicio 1.0 M + 0.75 Vservicio
1.0 M + 0.75 V60° 1.0 M + 0.75 V45°

 
112
ARGENTINA

Tabla 7-4 Combinaciones de carga método LRFD y TIA-222-G para


para monopolos
1.2 M + 1.6 V
0.9 M + 1.6 V
1.0 M + 1.0 V
1.0 M + 0.75 V

Para el diseño se tomará la combinación que resulte más crítica.

Para revisar cimentaciones se tomará la combinación de cargas más desfavorable considerando la


velocidad del viento al 100%.

Para revisar desplazamiento en las torres se tomará la combinación de cargas de servicio con la
carga de viento al 0.75 más desfavorable.

7.4.2 Software

Los programas a usar serán los siguientes:

a) Para Análisis Internos del Departamento de Ingeniería SSC LatAm.


I. SESTower.
II. SESPole.
b) Para Análisis Externos desarrollados por proveedores, se considerará:
I. STAAD Pro. En el análisis con este software se deberá considerar en el análisis de los ca-
bles el comando Perform Cable Analysis. La tensión en los cables deberá ser considerada
entre el 8% al 15% de su resistencia última y su módulo de elasticidad tendrá un de
1.68744e+007 ton/m2. Por último, es importante señalar en las recomendaciones, las
respectivas tensiones que fueron consideradas en el análisis.
En el análisis de la estructura con este software se deberá contemplar los diversos es-
tados de carga, así como sus respectivas combinaciones. En el editor de STAAD deberá
ser señalado en forma de texto los parámetros de diseño, así como los diferentes tipos de
cargas aplicada de forma distribuida en los elementos o de manera nodal según sea el ca-
so (texto: *Antena RF Niv. 13.00 m; carga: FX 0.10 ton).

7.5 REVISIÓN DE TORRES, MONOPOLOS E INMUEBLES

7.5.1 Revisión de Eficiencias Máximas

Las eficiencias representan la razón del esfuerzo al que está sometido y su capacidad máxima. Así, las
eficiencias máximas son el límite impuesto que nos asegura estar dentro de los límites de resistencia
y no se presente falla de éste. Cuando se sobrepasan las eficiencias máximas se procede a implemen-
tar soluciones de refuerzo que el proyecte demande: sustitución y/o adición de elementos. Las efi-
ciencias máximas que se considerarán en el diseño o revisión de las torres de telecomunicación se
muestran en la Tabla 7-5.

 
113
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

Tabla 7-5 Eficiencias máximas aceptadas en Argentina


Estado de la estructura
Elemento BTS Actual Reforzada
(%) (%) (%)
Pierna/Fuste
Diagonales
90 100 90
Horizontales
Cables
Cimentación Ver capítulo 7.6 Cimentación

7.5.2 Revisión de Desplazamientos

7.5.2.1 Por Análisis

El desplazamiento máximo de las torres se revisará como lo indica el TIA-222-G en la sección 2.8.2
Deformaciones en estado límite. De acuerdo a esta sección se revisará la rotación (Ec. 2-1) y el desplaza-
miento (Ec. 2-2 y Ec. 2-3), los cuales, no deberán sobrepasar los valores siguientes:

Rotación ≤ 4° Ec. 2-1

∆calculado ≤ 0.015H en, mástiles encima de torres y mono polos Ec. 2-2

∆calculado ≤ 0.030H en Torres


arriostradas y autosoportadas
donde:

Δcalculado = desplazamiento máximo obtenido del análisis (m). Para obtener este desplazamiento
se tomará la combinación de cargas de servicio con la carga de viento al 0.75 más
desfavorable tal y como se indica en la sección 7.4.1.4.
H = altura de la torre (m).

7.5.2.2 Por Desplome

El desplome máximo de las torres se revisará como lo indica el TIA-222-G. De acuerdo a esta sección
se revisará el desplome (Ec. 2-2 y Ec. 2-3), el cual, no deberá sobrepasar los valores siguientes:

∆desplome ≤ 0.0025H en Torres Autosoportadas y Arriostradas Ec. 2-4

∆desplome≤0.0050H en Monopolos y Mástiles Ec. 2-5

donde:

Δdesplome = desplazamiento por desplome que presenta la estructura (m).


H = altura de la torre (m).

7.5.3 Revisión de Conexiones

Las conexiones deberán ser revisadas de acuerdo a lo señalado por el AISC. En la revisión se deberán
considerar elementos tales como anclas, tornillería y placas de conexión considerando la combina-

 
114
ARGENTINA

ción más desfavorable. La revisión de las conexiones se efectuará por cada uno de los tramos que
constituyan la estructura.

7.5.4 Revisión de Inmuebles

La revisión del inmueble se hará en primera instancia por una visita de la cual se obtendrá un reporte
fotográfico y las características físicas de éste con las que se realizará un modelo analítico, el cual, se
analizará estructuralmente para determinar si cumple con las condiciones de servicio y falla que re-
quiere la torre. Para esto, se tomará en cuenta el Reglamento CIRSOC y todos sus apartados de
revisión de mampostería, concreto, acero y de ser necesario se podrá hacer uso de literatura
especializada, esto siempre con el visto bueno del Departamento de Ingeniería SSC LatAm.

Al momento de hacer la revisión del inmueble se deberán efectuar las inspecciones siguientes:

a) Inspección visual. Se deberá redactar los posibles daños visuales que se perciban en el sitio
sin emplear prueba alguna.
b) Inspección de resistencia de elementos de concreto por medio de pruebas no destructivas. Se
hará uso de esclerómetros para determinar la resistencia del concreto.
c) Inspección de geometría y corrosión. Si existiera elementos de acero que presenten corrosión
se deberá emplear el medidor de ultrasonido.

Asimismo, se deberá presentar un informe fotográfico junto con plano llave donde se aprecien
las medidas estructurales de los elementos. Las fotografías del reporte fotográfico deberán estar refe-
renciadas en la planta del plano mediante una simbología clara.

7.6 CIMENTACIÓN

7.6.1 Diseño de Cimentación

El análisis, diseño, revisión y proceso constructivo de la cimentación y muros de contención se reali-


zará considerando lo estipulado en el ACI-318 y el CIRSOC-306 en su apartado de cimentaciones y en
las normas mencionadas en el apartado 7.2.1. Para el diseño se deberá considerar dos tipos de
combinaciones de carga, las cuales son:

a) Acciones permanentes más acciones variables, incluyendo la carga viva. Con este tipo de combinación
se revisarán tanto los estados límite de servicio como los de falla.
b) Acciones permanentes más acciones variables con intensidad instantánea y acciones accidentales (viento o sis-
mo). Con este tipo de combinación se revisarán los estados límite de falla y los estados límite
de servicio asociados a deformaciones transitorias y permanentes del suelo bajo carga acci-
dental.

7.6.2 Revisión de Cimentación

La revisión de la cimentación deberá considerar lo siguiente:

b) Revisión Por Volteo. La revisión por volteo se cumple cuando la relación entre el momento es-
tabilizador y el momento de volteo (no se deberán tomar la cargas vivas que disminuyan este
momento) sea mayor o igual a 2. Se deberá considerar que el concreto tomará un peso volu-

 
115
NORMAS PARA ANÁLISIS Y DISEÑO DE TORRES ATC LATAM 

métrico del orden de 2.4 ton/m3 y el relleno de 1.6 ton/m3. En caso de contar con relleno a
base de concreto ciclópeo se tomará 2.2 ton/m3 como su peso volumétrico.
c) Revisión por capacidad de Carga. La revisión se cumple cuando la relación entre la presión ac-
tuante es menor a la presión resistente, la cual, estará en función de la capacidad de carga
admisible (qa) en ton/m2 obtenida del estudio de mecánica de suelos. En sondeos mayores a
6 m de profundidad el valor qa debe estar afectado por el FS y por la presencia del NAF, el
EMS debe mencionar la profundidad del mismo.
d) Revisión Por Deslizamiento. Para que la cimentación sea aceptada por deslizamiento la relación
entre la resistencia al deslizamiento y la fuerza que provoca el desplazamiento horizontal, se-
rá por lo menos mayor o igual a 2. Para esta revisión no se deberán considerar las cargas vi-
vas.
e) Revisión por arrancamiento. Esta revisión se hará a los soportes de las retenidas y a cimentacio-
nes de torres con zapatas aisladas. Se aceptarán cuando el peso de los soportes más el peso
del relleno (de considerarse) sea mayor que la fuerza que ejercen los cables sobre éstos.

7.7 RESULTADOS

Toda revisión estructural deberá ser presentada de acuerdo al orden del presente documento. Al
final de cada análisis o revisión, deberá presentarse un resumen que contenga la información siguien-
te:

a) Resumen de cargas.
b) Desplazamientos de la torre.
c) Eficiencias de secciones. El registro de las eficiencias se deberá presentar de acuerdo a la Ta-
bla 3-6. Solo se permitirán cambios en la tabla de acuerdo al tipo de estructura de que se tra-
te.
d) Reacciones tal cual han sido desplegadas del software utilizado. Se deberá indicar la orienta-
ción de ejes considerados y bajo qué tipo de combinación de carga fueron obtenidas.
e) Factor de seguridad usado en el análisis de la cimentación.
f) Presiones de contacto.
g) Cuantías de acero usadas en los diferentes elementos de concreto tales como zapatas, dados,
muertos y columnas.
h) Desplazamiento máximo lateral de la estructura y de la edificación (solo se aplica).

El orden en que debe presentarse la información deberá apegarse a los incisos anteriores. Para el
caso de reforzamiento se presentarán los resultados en estado actual y resultados bajo condiciones
de refuerzo con el fin de realizar comparativas entre los diferentes estados.

Tabla 7-6 Formato de registro de eficiencias máximas para Argentina


Tramo Piernas Diagonal Horizontal Guayas

3.8 CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES

En esta sección se han de indicar las conclusiones a las que se llegaron después de analizar, revisar
y/o diseñar la estructura poniendo énfasis en aspectos tales como los criterios que se tomaron para
el modelado de la estructura, la localización de las cargas así como consideraciones especiales si se

 
116
ARGENTINA

diera el caso. Además, se deberán proponer acciones para solucionar los problemas de la
estructura de telecomunicación, así como del inmueble.

7.9 PLANOS

Tanto los planos que sean recibidos o emitidos por el Departamento de Ingeniería SSC LatAm de‐ 
berán seguir el formato y la estructura de los planos tipo del ANEXO C.

Você também pode gostar