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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SHEYLA MARIA FONTES PINHEIRO e tjce.jus.br, protocolado em 23/09/2022 às 10:58 , sob o número WSOB22018307444
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0017651-90.2000.8.06.0167 e código C0F1FE4.
EXCELENTÍSSIMA DRA. JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA DE FAMÍLIA E
SUCESSÕES DA COMARCA DE SOBRAL-CE.

INVENTÁRIO
PROCESSO N.º 0017651-90.2000.8.06.0167/0

REF: Manifestação petições de fls. 2298/2301, 2276/2284 e


2320/2329

ESPÓLIO DE ELIODINA CORDEIRO DE ALMEIDA, neste ato


representado por seu INVENTARIANTE, FRANCISCO DE ASSIS
MESQUITA ALMEIDA, devidamente qualificado nos autos do processo em
referência, vem, por intermédio de sua advogada abaixo assinada, perante
este ínclito Juízo de Direito, apresentar manifestação acerca das
petições de fls. 2298/2301, 2276/2284 e 2320/2329, expondo e
requerendo o seguinte:

De início, o herdeiro FÁBIO SILVA CORDEIRO DE ALMEIDA,


um dos filhos de JOSÉ CORDEIRO DE ALMEIDA, cujo inventário
tramita perante esta Vara, atravessou, por seu atual representante, a
petição de fls. 2298/2301, alegando, em suma, que o inventariante teria
firmado o contrato de prestação de serviços advocatícios com a advogada
do espólio, sem anuência e concordância dos herdeiros.

Na sequência, aduz que os honorários de 5% (cinco por cento)


devem incidir sobre o valor da venda dos bens, a serem pagos em
dinheiro, na medida em que os bens forem vendidos, razão pela qual

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manifesta sua discordância com o acordo extrajudicial de fls. 2261/2265,
que estipula o pagamento dos honorários da advogada do espólio em lotes.

Em seguida, o ESPÓLIO DE MARIA CORDEIRO DE ALMEIDA,


às fls. 2276/2284, argumenta que a advogada do espólio não seria
credora de honorários, ao menos por enquanto, porque a condição prevista
no referido contrato de prestação de serviços para a constituição da
obrigação não teria ocorrido, já que os imóveis não seriam alienados, mas
apenas transferidos para a SPE Juncoville.

Destaca, outrossim, que o pagamento dos honorários somente se


justificaria diante da expedição do formal de partilha, que poria termo ao
serviço prestado, pois “não há que se falar em pagamento antecipado, uma
vez que a prestação do serviço não foi concluída, nem por venda e nem
por partilha” (fls. 2280).

Alega, mais adiante, que a advogada do espólio tenta firmar


acordos “que protegem seus interesses particulares em oposição aos
interesses do espólio que deveria defender”.

Além do que, aduz que os honorários advocatícios somente


seriam devidos em dinheiro, caso os bens sejam alienados. Se houver
partilha sem alienação, sustenta que o crédito da advogada deve constar
do formal de partilha, após o arbitramento por este juízo.

Por fim, o espólio de Maria Cordeiro de Almeida requer a não


homologação do acordo extrajudicial de reserva de lotes, assim como seja
determinado ao inventariante a prestação de contas parciais, sob pena de
remoção de ofício.

Às fls. 2320/2329, consta manifestação dos herdeiros de


JOÃO CORDEIRO DE ALMEIDA, Rogério Albuquerque de Almeida,
Solange Albuquerque Almeida, Jane de Almeida Lima, Jean
Linhares Santos Dumont e Aldevânia Albuquerque Alves, alegando,
de início, que o prazo de validade do Instrumento Preliminar de
Compromisso de Parceria Imobiliária, objeto do alvará judicial, teria

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vencido, pela primeira vez, em 07 de julho de 2016. E pela segunda vez,
em 07 de julho de 2022, considerando o terceiro aditivo acostado aos
autos.

Assevera, adiante, que após a expedição do alvará judicial


autorizando a parceria imobiliária, em 08 de julho de 2015, o inventariante
teria firmado, sem consultar os herdeiros, aditivos ao referido instrumento
preliminar, prorrogando a validade do contrato até 07.07.2022.

Ademais, conclui que os referidos acordos com os herdeiros


(Kátia e Paulo Baleeiro) não poderiam ser realizados, pois os herdeiros não
foram consultados, além do que não existiria o objeto da parceria, pois a
validade do contrato teria vencido desde 2016, razão pela qual seriam
nulos e sem validade jurídica.

No que concerne ao acordo extrajudicial relativo aos honorários


da advogada do espólio, manifesta discordância, pela falta de anuência
expressa dos herdeiros, assim como por não haver previsão contratual,
além de “possível prática de litigância de má-fé”, ante ao suposto ônus
exagerado imposto aos herdeiros.

Demais disso, os herdeiros peticionantes sustentam que o imóvel


objeto da matrícula nº 4.890, do Cartório de Registro de Imóveis do 1º
Ofício de Sobral (Loteamento irregular Eliodides Pinheiro), partilhado
em vida pela inventariada entre seus filhos, não teria sido regularizado
pelo inventariante.

Por fim, requerem seja o inventariante compelido a prestar


contas da sua gestão, esclarecendo as dúvidas dos herdeiros, sob pena de
remoção de ofício.

Consoante restará demonstrado a seguir, não merecem


prosperar as assertivas dos referidos herdeiros.

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1. LOTEAMENTO IRREGULAR ELIODIDES PINHEIRO
VENDA DOS LOTES PELOS HERDEIROS:

Em primeiro lugar, cumpre elidir a alegação de que o


inventariante seria o responsável pelas vendas dos lotes localizados no
“Parque Eliodides Pinheiro”, de propriedade do espólio.

Consta, de fato, registrado em nome do espólio o referido


loteamento urbano irregular denominado ELIODIDES PINHEIRO,
localizado no Bairro Junco, em Sobral, cuja área total é de 146.580m2,
objeto da matrícula n.º 4.890, remida da matrícula n.º 4.041, do Cartório
de Registro de Imóveis 1º Ofício de Sobral (Cartório Pedro Mendes),
conforme informado nas primeiras declarações.

Ocorre que a Sra. Eliodina Cordeiro de Almeida partilhou


informalmente, em vida, no final da década de 60, entre seus filhos, o
referido loteamento.

Após a divisão amigável, os filhos tomaram posse de seus


respectivos lotes, os quais foram negociados pelos próprios herdeiros
(filhos e netos) da inventariada, por intermédio de contrato particular,
pois, como dito, o loteamento era irregular e a partilha foi informal. Vide
relação da distribuição dos lotes acostada aos autos às fls. 1702/1706.

Hoje, o local é urbanizado, com inúmeros prédios e casas de alto


padrão, construídas pelos atuais possuidores, que adquiriram os lotes
diretamente dos filhos e netos de D. Eliodina, conforme faz prova alguns
dos aludidos contratos particulares, em anexo, que instruíram
inúmeros processos de usucapião.

Assim, pelo exposto, desmerece crédito a asserção de que o


inventariante deveria administrar e zelar pela posse do loteamento,
quando, de fato, são os herdeiros (filhos e netos) que detêm de fato o
exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade, motivo pelo qual são
os únicos responsáveis por zelar, administrar e fiscalizar seus bens.

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De outra parte, na petição de fls. 2320/2329, os herdeiros de
João Cordeiro de Almeida insinuam que as denúncias contra o
inventariante relativas à venda de lotes, constante às fls. 2201/2210,
demonstraria a desconfiança dos herdeiros em relação à administração do
espólio.

Neste pertinente, resta estreme de dúvidas a má-fé dos


autores da petição de fls. 2201/2210, que são os mesmos do
pedido de remoção do inventariante (proc. apenso n° 0011311-
61.2022.8.06.0167), os quais alteraram propositadamente a verdade
dos fatos, ao imputar conduta fraudulenta ao inventariante, com a intenção
de induzir esse juízo ao erro, conforme restará demonstrado a seguir:

Percebe-se aqui, MM Juíza, a intenção de falsear os fatos, pois


nas duas referidas oportunidades de manifestação nos autos, os herdeiros
JOSÉ AURÉLIO DE ALMEIDA MONTE, FRANCISCO MARCELO DE ALMEIDA
MONTE, JOSÉ EDVANDRO SOUSA DE ALMEIDA, VANDERLÚCIA CORDEIRO
DE ALMEIDA LEITE, FRANCISCO TENÓRIO DE SOUSA ALMEIDA, ANA CLÉA
DE SOUSA ALMEIDA LINHARES E VANDERLY SILVA CORDEIRO DE
ALMEIDA, todos filhos de JOSÉ CORDEIRO DE ALMEIDA, sustentaram
que o inventariante, além de supostamente vender ilicitamente os lotes,
teria construído “diversas residências, inclusive para vários familiares e
para uso próprio”, sem apresentar qualquer prova.

Já na petição inicial do processo de remoção de


inventariante, os autores foram mais longe ainda, em manifesta ausência
de lealdade processual, mais uma vez, falseiam os fatos, uma vez que
apresentaram como prova das alegações fotos de imóveis que teriam sido
“vendidos ilicitamente pelo inventariante”, juntamente com relação de
processos de usucapião que, na verdade, se referem a vendas deles
próprios e de outros herdeiros, e não do inventariante. Vejamos:

“Os referidos imóveis são objetos das ações de


usucapião relacionadas abaixo:
0005260-39.2019.8.06.0167
0054632-83.2021.8.06.0167

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0051677-16.2020.8.06.0167
0003139-72.2018.8.06.0167
0050528-82.2020.8.06.0167
0034436-44.2011.8.06.0167, todas em trâmite na
Comarca de Sobral”

Logo no início, resta evidente a conduta processual temerária de


tais herdeiros, pois relacionam como prova da alegada conduta ilícita do
Sr. Francisco de Assis Mesquita Almeida, o processo de usucapião nº
0005260-39.2019.8.06.0167, movido por FÁBIO RANGEL contra o
Espólio de Eliodina Cordeiro de Almeida, cujo objeto é fração do terreno da
Fazenda Cachoeira, a qual foi vendida por JUSCELINO DE ALMEIDA
MONTE, um dos filhos de JOSÉ CORDEIRO DE ALMEIDA.

Referido terreno também foi objeto de ação de reintegração de


posse (processo nº 0006316-44.2018.8.06.0167), ajuizada pelo
espólio, em razão das vendas irregulares realizadas pelos filhos de JOSÉ
CORDEIRO DE ALMEIDA, no caso, VANDERLÚCIA CORDEIRO DE ALMEIDA
LEITE e JUSCELINO DE ALMEIDA MONTE.

Já os demais processos de usucapião arrolados na inicial de


remoção, referem-se ao loteamento irregular “Parque Eliodides
Pinheiro”, cujos lotes foram negociados pelos próprios herdeiros
beneficiados com a partilha em vida da inventariada, conforme faz prova a
documentação anexa:

1. Proc. Usucapião n° 54632-83.2021.8.06.0167, cujo


objeto é um lote do Eliodides Pinheiro, vendido pela
herdeira falecida Valderez Cordeiro de Almeida, em
01/03/1991;
2. Proc. Usucapião n° 51677-16.2020.8.06.0167, cujo
objeto é um lote do Eliodides Pinheiro, vendido pela
herdeira Lúcia Cordeiro de Almeida, em 28/08/2001;
3. Proc. Usucapião n° 3139-72.2018.8.06.0167, cujo
objeto é um lote do Eliodides Pinheiro, vendido pela

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herdeira/neta Kátia Morais de Almeida, em
30/04/2001;
4. Proc. Usucapião n° 50528-82.2020.8.06.0167, cujo
objeto é um lote do Eliodides Pinheiro, vendido pela
herdeira/neta Kátia Morais de Almeida, em
24/01/2003;
5. Proc. Usucapião n° 34436-44.2011.8.06.0167, cujo
objeto é um lote do Eliodides Pinheiro, vendido pela filha
de JOÃO CORDEIRO DE ALMEIDA, Solange Albuquerque
de Almeida, em 16/09/1997;

Pelo exposto, resta comprovado que o inventariante jamais


alienou qualquer bem pertencente ao espólio, sendo certo que os lotes
localizados no aludido loteamento irregular foram negociados pelos
próprios herdeiros beneficiados com a partilha em vida da inventariada.

Por oportuno, cumpre informar que se encontram em trâmite


nesta comarca diversos processos, nos quais o espólio de Eliodina Cordeiro
de Almeida, por intermédio do seu inventariante, tenta reaver terrenos
vendidos, mediante fraude, pelos herdeiros Vanderlúcia Cordeiro de
Almeida Leite, Juscelino de Almeida Monte, José Aurélio de Almeida
Monte e Jango de Almeida Monte, todos filhos de JOSÉ CORDEIRO
DE ALMEIDA, senão vejamos:

1. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE – processo n°


0006316-44.2018.8.06.0167, referente terreno que faz
parte da Fazenda Cachoeira vendido por Vanderlúcia
Cordeiro de Almeida;
2. AÇÃO DE USUCAPIÃO – processo nº 0005260-
39.2019.8.06.0167, referente a terreno que faz parte da
Fazenda Cachoeira vendido por Juscelino de Almeida
Monte;
3. AÇÃO DE USUCAPIÃO – processo n° 0010915-
89.2019.06.0167, referente a terreno do Loteamento
Parque Boa Esperança I vendido por Jango de Almeida
Monte;

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4. TCO criminal n° 3000899-54.2021.8.06.0167, esbulho
possessório praticado por Juscelino de Almeida Monte
e José Aurélio de Almeida Monte, referente a terreno
do Loteamento Parque Boa Esperança I;
5. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE – processo n°
020036291.2022.8.06.0167, esbulho possessório
praticado por Juscelino de Almeida Monte e José
Aurélio de Almeida Monte, referente a terreno do
Loteamento Parque Boa Esperança I;

Verifica-se, assim, a prática de atos que autorizam a aplicação de


multa por litigância de má-fé, porquanto demonstrada a conduta
processual temerária, comprovadamente dolosa e desleal, dos herdeiros
peticionantes.

2. PARCERIA IMOBILIÁRIA E RETIFICAÇÃO DO


LOTEAMENTO PARQUE BOA ESPERANÇA II:

No que concerne à parceria imobiliária autorizada por esse juízo,


alegam os herdeiros de JOÃO CORDEIRO DE ALMEIDA, às fls.
2320/2329, que o instrumento preliminar venceu em 07.06.2016, isto é,
não teria mais validade, pois os aditivos ao contrato teriam sido firmados
sem o conhecimento dos demais herdeiros.

À vista da documentação anexa, constata-se que tal argumento


não é verdadeiro, vejamos:

A decisão que concedeu alvará judicial, autorizando a parceria


imobiliária entre o espólio e as empresas LD URBANISMO e AMEC, foi
publicada em 13.07.2015. Desde então, o espólio tem envidado esforços
para retificar de forma consensual o Loteamento Parque Boa Esperança II,
cujo registro deu-se por iniciativa do Município de Sobral, no ano de 2000.

No caso, o levantamento planialtimétrico elaborado pela


Prefeitura, à época do registro compulsório, desconsiderou a existência de

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um curso de água efêmero, que corta o loteamento, razão pela qual a
retificação tornou-se indispensável.

Por isso, foi elaborado um novo levantamento planialtimétrico em


conjunto com o Município de Sobral. Em seguida, o espólio protocolou, em
fevereiro de 2017, pedido de retificação e aprovação da nova versão de
adequação do Loteamento Parque Boa Esperança II, cujo processo
tramitou por 5 (cinco) anos na Secretaria de Urbanismo e Meio
Ambiente da Prefeitura Municipal de Sobral sob o n. 282317/2017
e P059047/2019, tendo sido finalizado em fevereiro de 2022, com a
aprovação do projeto de loteamento, após o cumprimento por parte do
espólio de inúmeras pendências e condições impostas pela administração
municipal (parecer técnico anexo).

Contudo, ainda é necessário a elaboração dos projetos


complementares (terraplanagem, elétrico, drenagem, hidrossanitário etc.)
exigidos pela Prefeitura de Sobral, assim como pelo Cartório de Registro de
Imóveis, para iniciar o procedimento de retificação imobiliária do
loteamento em questão.

Pelo que se percebe, não aflora dos autos qualquer indicativo de


que o inventariante seja responsável pela morosidade na implantação da
parceria imobiliária. Pelo contrário, visando dar celeridade, durante o
trâmite da retificação, foram realizados dois acordos com os herdeiros
discordantes (Kátia Moraes de Almeida e Paulo de Tarso Cordeiro Baleeiro),
dispensando, assim, o sorteio dos seus respectivos quinhões, o que poderia
prejudicar os empreendimentos.

Ademais, quanto a alegativa de que o inventariante teria firmado


aditivo ao contrato preliminar sem o conhecimento dos herdeiros, o e-mail
abaixo comprova que o Sr. Rogério de Almeida, herdeiro de João
Cordeiro de Almeida, já ciente da renovação do contrato, solicitou fosse
enviada cópia do aditivo, no que foi prontamente atendido em 19.04.2021.

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observar abaixo:
loteamento compulsório perante a Prefeitura de Sobral, conforme se pode

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Assim, pelo exposto, resta comprovado que os herdeiros tinham
conhecimento sim da prorrogação do contrato preliminar de parceria.
Estavam cientes, também, do andamento do processo de retificação do
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Inclusive, quando finalizou o procedimento perante a Prefeitura,
em fevereiro de 2022, foi convocada reunião com os herdeiros e as
empresas parceiras, a fim de que fossem discutidos os termos do contrato
definitivo, conforme se pode observar do e-mail abaixo:

Demais disso, é dever destacar que os herdeiros estavam cientes


e anuíram com os acordos firmados com a Sra. Kátia Moraes de Almeida e
Paulo de Tarso Cordeiro Baleeiro, senão vejamos:

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Assim, dando seguimento à parceria imobiliária, foi enviada aos
herdeiros, em 28.06.2022, a minuta do contrato definitivo, para que
pudessem analisar antes da reunião com as empresas.

Entretanto, vários herdeiros discordaram dos termos da


contratação definitiva da parceria imobiliária, razão pela qual foi
agendada reunião para o dia 23.08.2022, no escritório do
representante da LD URBANISMO, Dr. Luciano Cavalcante, cujo convite
com o link foi enviado aos herdeiros, solicitando a presença de todos,
visando encontrar solução amigável e, assim, evitar retrocesso no
andamento do inventário, o que traria prejuízo inegável para todos.

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Contudo, só compareceu à reunião o herdeiro Paulo de Tarso
Cordeiro Baleeiro. Os demais não se manifestaram nem justificaram a
ausência.

Diante disso, as empresas investidoras, LD URBANISMO e AMEC,


desistiram de firmar o contrato de parceria imobiliária definitiva e continuar
investindo no negócio, o que paralisou o andamento do processo de
retificação imobiliária, por falta de recursos para contratar a elaboração
das plantas exigidas pela Prefeitura e Cartório de Imóveis, assim como
pagar os emolumentos cartorários e débito do IPTU.

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3. CONTRATO HONORÁRIOS ADVOGADA DO ESPÓLIO DE
ELIODINA CORDEIRO DE ALMEIDA:

Em relação ao pagamento dos honorários da advogada do


Espólio, manifestou-se o herdeiro Fábio Silva Cordeiro de Almeida, um
dos filhos de JOSÉ CORDEIRO DE ALMEIDA, contrariamente ao acordo
extrajudicial de fls. 2261/2265, por entender que os honorários de 5%
(cinco por cento) devem incidir sobre o valor de venda dos bens
inventariado, a serem pagos em dinheiro, na medida em que os bens
forem vendidos;

Já o ESPÓLIO DE MARIA CORDEIRO DE ALMEIDA,


acrescenta, em síntese, que: (i) a advogada ainda não seria credora do
espólio, porque os imóveis não seriam alienados, mas apenas transferidos
para a SPE; (ii) que o pagamento dos honorários somente se justificaria
diante da expedição do formal de partilha, que poria termo ao serviço
prestado; (iii) os honorários somente seriam devidos em dinheiro, caso os
bens sejam alienados.

Por fim, os herdeiros de JOÃO CORDEIRO DE ALMEIDA


também discordaram do acordo extrajudicial relativo aos honorários da
advogada do espólio, pela falta de anuência expressa dos herdeiros, assim
como por não haver previsão contratual, além de “possível prática de
litigância de má-fé”, ante ao suposto ônus exagerado imposto aos
herdeiros;

Acerca dos honorários da advogada do espólio, que abaixo


subscreve, cumpre lembrar que a causídica foi contratada
formalmente, em 06.10.2011, pelo espólio e pela maioria dos
herdeiros (vide contratos acostados às fls. 1.391/1.396 e
1.402/1.432), sem que tenha havido qualquer oposição, durante todos
esses anos, acerca dos termos da contratação. Seguem abaixo as
principais cláusulas do contrato de prestação de serviços advocatícios:

CLÁUSULA PRIMEIRA – A advogada CONTRATADA obriga-


se, face ao mandato judicial que lhes foi outorgado, a dar

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fls. 2364

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por SHEYLA MARIA FONTES PINHEIRO e tjce.jus.br, protocolado em 23/09/2022 às 10:58 , sob o número WSOB22018307444
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjce.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0017651-90.2000.8.06.0167 e código C0F1FE4.
continuidade aos serviços profissionais judiciais e
extrajudiciais que já haviam sido contratados pela
inventariante anterior, VALDEREZ CORDEIRO DE ALMEIDA,
assim como os adiante relacionados, desincumbindo com zelo a
atividade a seu encargo, em qualquer juízo, instância ou
Tribunal, até o trânsito em julgado da sentença:

a) Representar e defender os interesses do


Espólio CONTRATANTE e dos seus herdeiros, nos autos do
processo judicial n.º 17651-90.2000.8.06.0167/0, (inventário
dos bens deixados por ELIODINA CORDEIRO DE ALMEIDA), em
trâmite na Vara Única de Família e Sucessões da Comarca de
Sobral/Ce;
b) Representar e defender os interesses extrajudiciais do
Espólio CONTRATANTE e dos seus herdeiros nas
negociações de vendas, permutas, regularizações e demais
acordos envolvendo os loteamentos e outros imóveis
pertencentes ao Espólio CONTRATANTE, prestando assessoria
jurídica na análise de propostas, confecção de contratos, termos
de acordo, assim como acompanhamento integral da execução
dos contratos por ventura celebrados.

CLAÚSULA SEGUNDA – Em remuneração desses serviços, o


Espólio CONTRATANTE pagará à advogada CONTRATADA os
honorários líquidos e certos no valor equivalente a 5%
(cinco por cento) do valor bruto da venda de todo o
acervo hereditário, ou seja, da totalidade dos bens móveis e
imóveis pertencente ao Espólio de Eliodina Cordeiro de Almeida,
ora CONTRATANTE.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Os honorários advocatícios ora


ajustados são encargos da herança, isto é, dívida do Espólio
CONTRATANTE, considerando que não há antagonismo ou
interesses divergentes entre o inventariante e a maioria dos
herdeiros, que inclusive são patrocinados pela
advogada CONTRATADA. Referidos honorários deverão ser
pagos na medida em que os bens forem vendidos ou liberados,
mediante alvará, ou até a data da homologação da partilha

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fls. 2365

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judicial ou lavratura da escritura pública do inventário
extrajudicial.

PARÁGRAFO SEGUNDO – O Espólio CONTRATANTE autoriza,


por intermédio do presente contrato, que a
advogada CONTRATADA receba diretamente os honorários
aqui pactuados dos compradores dos bens imóveis pertencentes
ao espólio, juntamente com os demais herdeiros. No caso de
partilha dos bens imóveis, sem alienação, o
Espólio CONTRATANTE também autoriza sejam reservados
os lotes equivalentes a 5% (cinco por cento) do acervo
hereditário.

Assim, durante os últimos 11 anos, a advogada contratada, além


de representar o espólio e seus herdeiros judicialmente, prestou assessoria
jurídica extrajudicial, representando e defendendo os interesses de todos
os herdeiros nas negociações da atual parceria imobiliária. Além disso,
representou o espólio junto à Prefeitura de Sobral, visando reduzir a dívida
de IPTU, assim como retificar o Loteamento Parque Boa Esperança II.
Ainda acionou extrajudicialmente e judicialmente os invasores das terras
do espólio, visitando os locais em Sobral, acompanhando, inúmeras vezes,
o inventariante na Delegacia e na execução de desforço imediato, como
explicitado acima.

Sendo assim, os honorários devidos à advogada do espólio


constituem encargo da herança, ou seja, dívida do espólio, sendo
calculado sobre todo o acervo hereditário, nos termos contratuais, pelas
seguintes razões: (a) a advogada trabalhou (judicialmente e
extrajudicialmente) durante mais de onze anos, a bem de todos os
herdeiros, indistintamente; (b) houve contratação formal do espólio,
conforme contrato registrado em cartório; (c) além de não ter havido
oposição quanto ao seu trabalho durante esses anos, a bem do espólio e
seus herdeiros, nem quanto aos termos da sua contratação.

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fls. 2366

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As considerações ora vertidas estão lastreadas em farta
jurisprudência dos tribunais. Dentre os julgados a respeito do tema,
destacamos os seguintes:

Ementa: INVENTÁRIO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.


ENCARGO DO ESPÓLIO. 1. As despesas relativas aos
honorários do advogado da inventariante constituem
encargo do espólio, pois o inventário é um processo
necessário, cabendo tal encargo a cada herdeiro, de
forma proporcional ao seu quinhão, sendo irrelevante o
fato de cada herdeiro ter constituído o seu próprio
advogado. 2. Somente diante de grave conflito de interesses e
quando fica evidenciado que o patrono da inventariante advoga
o interesse dela, em detrimento dos demais herdeiros, é que se
justifica o afastamento de tal encargo do espólio. Recurso
provido. (Agravo de Instrumento Nº 70054884242, Sétima
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio
Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 17/07/2013,
Publicação: Diário da Justiça do dia 22/07/2013)

"INVENTÁRIO - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - DEFESA DOS


INTERESSES DO ESPÓLIO - AUSÊNCIA DE LITIGIOSIDADE
ENTRE OS HERDEIROS - ÔNUS A SER SUPORTADO PELO
MONTE-MOR - VALORAÇÃO SEGUNDO OS CRITÉRIOS
ESTABELECIDOS PELO ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB. -
Restando evidente que o causídico patrocinou os
interesses do espólio, vindo a atender, via de
consequência, aos interesses de todos os herdeiros,
afigura-se devida a oneração do espólio com o
pagamento dos honorários advocatícios daquele, ainda
que procuradores distintos tenham atuado no feito. (...)."
(TJMG, AP 1.0549.05.001338-8/001. Relator: Des. Eduardo de
Andrade. Data da Publ.: 15/04/2008)

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A respeito do percentual dos honorários, cumpre elidir a alegação
de que seria ônus exagerado aos herdeiros. Primeiro, o percentual de 5%
(cinco por cento), calculado sobre o valor bruto de venda de todo o acervo
hereditário, está abaixo do mínimo previsto na tabela da OAB (de 6% a
8%). Segundo, houve contratação formal com o espólio, bem assim com
os herdeiros, além de não ter havido oposição quanto aos termos do
contrato, nem ao trabalho realizado pela advogada durante todos esses
anos, a bem do espólio e, via de consequência, dos herdeiros.

Ao contrário do que afirmam os citados herdeiros, não consta no


contrato que os honorários devem ser pagos obrigatoriamente em dinheiro.
No caso da parceria imobiliária, a advogada do espólio não poderia ser
compelida a participar do negócio, e receber pelos serviços prestados
somente quando os lotes forem vendidos.

Sendo assim, é legítimo que se aplique ao caso o estipulado


expressamente no contrato de prestação de serviços, o qual autoriza o
pagamento dos honorários advocatícios mediante transferência dos
lotes no valor equivalente ao débito do espólio.

Por conta disso, foi celebrado o referido acordo de fls.


2261/2265, visando individualizar, de forma consensual, e reservar
os lotes equivalentes a 5% (cinco por cento) do acervo hereditário,
como forma de garantir a dívida do espólio de ELIODINA CORDEIRO
DE ALMEIDA com a advogada SHEYLA MARIA FONTES PINHEIRO,
decorrente do contrato de prestação de serviços advocatícios anexo aos
autos.

À vista do exposto, constata-se, no caso, que não há obrigação


do inventariante de prestar contas, pois não foi responsável por
qualquer alienação dos bens que compõem o acervo hereditário, muito
menos dos lotes do Loteamento Eliodides Pinheiro, razão pela qual REQUER
seja indeferido o pleito dos herdeiros requerentes.

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fls. 2368

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Requer, por fim, seja homologado o acordo extrajudicial de fls.
2261/2265, que estipula a reserva dos lotes equivalentes a 5% (cinco
por cento) do acervo hereditário, como forma de garantir a dívida
do espólio de ELIODINA CORDEIRO DE ALMEIDA com a advogada SHEYLA
MARIA FONTES PINHEIRO, decorrente do contrato de prestação de serviços
advocatícios anexo aos autos.

Nestes Termos,
Pede Deferimento.

Sobral, 23 de setembro de 2022.

Sheyla M. Fontes Pinheiro


OAB/CE 11.586

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