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FORMAÇÃO:
· Eletromecânica – curso técnico 2º grau
· Engenharia Elétrica
· Pós-graduação em Engenharia Elétrica – Especialidade
Sistemas de Potência
· MBA em Gestão Empresarial - FGV
SETOR: TMS-SE
E-MAIL: marcelos@tractebelenergia.com.br
SISTEMA
SISTEMAS DE POTÊNCIA
Sistemas Elétricos de Potência são grandes sistemas de energia que englobam a geração, a
transmissão e a distribuição de energia elétrica e devem atender a determinados padrões de
confiabilidade, disponibilidade, qualidade, segurança e custos com o mínimo impacto
ambiental e o máximo de segurança pessoal.
GERAÇÃO:
Bagaço de cana
Fonte Primária: Casca de arroz
Álcool etílico Reação Queima
Queima Nuclear Carvão
Lenha de floresta plantada Biomassa
Cavacos de madeira Controlada Mineral
GÁS QUEDA
BIOGÁS ÓLEO VAPOR VENTO
NATURAL D’ÁGUA
ENERGIA MECÂNICA
GERADOR
ENERGIA ELÉTRICA
TRANSMISSÃO
DISTRIBUIÇÃO
Como o próprio nome diz, a distribuição tem a função de distribuir a energia que chega nas
cidades nas tensões elevadas da transmissão em tensões entorno de 13,8 kV.
SISTEMAS INTERLIGADOS
Vantagens:
· Aumento da estabilidade: o sistema torna-se mais robusto podendo absorver, sem perda
de sincronismo de grupos geradores, maiores impactos elétricos.
· Mais econômico: permite a troca de energia que pode resultar em economia nas
reservas dos sistemas. Como o nosso País tem dimensões continentais o intercâmbio
pode aproveitar a possibilidade da demanda máxima dos sistemas envolvidos
acontecerem em horários diferentes. O intercâmbio pode também ser motivado pela
importação de energia de baixo custo de uma fonte geradora, como por exemplo a
energia hidroelétrica, ao invés de consumir a energia gerada por outra usina que
apresente um custo financeiro e/ou ambiental mais alto.
Desvantagens:
Existem diversas análises ou estudos na área de Sistemas de Potência cada um com uma
finalidade diferente. Ex.: estudos de curtocircuito para determinar ajustes de proteção, rodar
programas de fluxo de potência para dimensionar equipamentos ou programar o despacho
seguro e econômico de usinas, estudos de estabilidade, etc.
CHAVEAMENTOS CAG
E RAIOS EM CURTOCIRCUITOS RT RV TERMODINÂMICA
LINHAS ≥ 500 kV CALDEIRAS
· Aleatoriedade da carga;
· Impossibilidade de armazenamento da energia elétrica (grandes quantidades);
· Impossibilidade de, no pré-despacho, prever exatamente a demanda;
· Freqüência;
· Tensão;
P = f(Y) . SISTEMA
. f
DE
. .
POTÊNCIA
Ifd = f(Vfd) Vt
CONTROLADOR
Quando a variável de interesse não varia com o transcorrer do tempo dizemos que a nossa
análise é em regime permanente. Assim a variável tempo fica fora do estudo.
f(Hz)
60,5 ...
60,0 ...
regime permanente
f
Po P
f
Aqui há a necessidade de
atuação do controle suplementar
(também chamado de
secundário) no sentido de zerar
o erro de freqüência.
fo
Po P
SISTEMA INTERLIGADO
Capacidade Instalada
f 30.300 MW 50.100 MW
(SUL) (SUDESTE)
TIE LINE
A B
Ivaiporã Assis
Londrina Ibiúna
fo Bateias
Pe, ω, f - AMPLIFICADOR E
PSS
+ EXCITATRIZ
+ Vref
REGULADOR DE VELOCIDADE
Vf
Pref + CONTROLADOR + AMPLIFICADOR ω Vt
DE CARGA-FREQ. HIDRÁULICO TURBINA GERADOR
- - Pe
Pint Δf
REDE DE
ESTATISMO TRANSMISSÃO
SENSOR DE
FLUXO DE
INTERCÂMBIO
REGULAÇÃO DE VELOCIDADE
Finalidade do Regulador de Velocidade (R.V.)
N [Rotação (RPM)]
TRANSF.
G Disj. 52G ELEVADOR
Perturbação
ATUADOR
Sistema Elétrico
de Potência
0,0167 s.
Para o caso da UHE Estreito:
S = 151.800 kVA
120 * f
P = 136.620 kW N= => N = 69,23rpm
NP
F.P. = 0,90
Pólos = 104
roda dentada montada no eixo da turbina à 3 sensores
indutivos
Medição de velocidade
(rotação)
freqüência elétrica do grupo gerador
Conjugado = f(H, Y)
RV em manual e gerador sincronizado ao sistema:
Pe (MW)
TRANSF.
G ELEVADOR
Perturbação
ATUADOR
Sistema Elétrico
de Potência
TRANSF.
G Disj. 52G ELEVADOR
Perturbação
R.V. ATUADOR
Sistema Elétrico
de Potência
Y (posicionador das pás)
R.V. em automático e gerador sincronizado ao sistema:
Pe TRANSF.
G ELEVADOR
Perturbação
R.V. ATUADOR
Sistema Elétrico
de Potência
ESTATISMO
Estatismo Permanente => Regime Permanente
Df (%) Df (%)
bp = tga = ep = tga =
DY (%) DP (%)
Ao final teremos um novo ponto de equilíbrio, ou seja, geração igual as cargas, com um
erro de freqüência que deverá ser zerado pelo controle suplementar posteriormente.
Existem usinas que não fazem parte desta repartição automática de carga, ou seja, do
controle primário, como as hidro com restrições de vazão, pequenas centrais hidrelétricas e
a maioria das térmicas.
Estatismo Transitório:
A solução passa pelo quê chamamos de estatismo transitório (bt), que nada mais é do que
um ganho de menor valor que atua de forma temporária (Td) logo após a perturbação de
modo a melhorar a performance dinâmica do grupo gerador.
As aberturas de partida da unidade geradora são ajustadas para proporcionar uma partida
suave sem comprometer o tempo de chegada na velocidade nominal.
O Regulador de Velocidade digital da UHE Estreito possui dois tipos de partidas
disponíveis, ativadas por chave de software – o primeiro modo é a partida por aberturas. O
segundo modo é o da partida acelerométrica.
Quando a rotação da unidade estiver bem próxima ao seu valor nominal, o controle de
velocidade do regulador entra em ação, finalizando o processo de partida e mantendo a
unidade na rotação desejada.
Partida Automática Acelerométrica
Partida Manual
No caso da UHE Estreito o modo manual só pode ser ativado em modo local, via IHM,
através da tecla de operação F6 (Auto/Manual). Caso o operador passe o controle do
regulador para controle remoto, o modo manual é automaticamente desativado.
PARADA DA UNIDADE
Entende-se como parada normal aquela comandada pelo operador ou sistema automatizado
com a ativação da entrada “Parar Unidade” via comando remoto (por rede de comunicação
ou entrada digital) ou local (IHM).
No caso de usinas que operam com turbinas Francis deve-se ter uma atenção especial com
relação ao compromisso sobrepressão do conduto forçado e caixa espiral e a
sobrevelocidade do grupo gerador por ocasião das rejeições de carga.
No caso de usinas que operam com turbinas Kaplan, quando ocorre uma rejeição de carga,
além do fechamento rápido do distribuidor é necessário que haja a abertura total das pás do
rotor ajudando na frenagem da máquina e a passagem da onda de pressão que retorna da
sucção protegendo, assim, a máquina.