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MIRANDA-MS
NOVEMBRO/ 2016
ANHANGUERA - UNIDERP
CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA
MIRANDA-MS
NOVEMBRO/ 2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................................................5
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................................15
4. REFERÊNCIAS...............................................................................................................................16
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1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
CARACTERIZAÇÕES DO BULLYING.
O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão.
Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão,
intimidação, humilhação e maltrato. Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões
intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um
ou mais colegas.
O bullying é uma das formas de violência que mais cresce no mundo, afirma Cléo
Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas
Escolas e Educar para a Paz. (224 págs. Ed. Verus) segundo a especialista, o bullying pode
ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e
locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode
afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa além de um possível isolamento ou queda do
rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas,
difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo
de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega
a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como
o suicídio.
A falta de informações muitas vezes faz com que as pessoas se confundam com o que
é bullying, discussões ou brigas pontuais não são bullying. Conflitos entre professor e aluno
ou aluno e gestor também não são considerados bullying. Para que seja bullying, é necessário
que a agressão ocorra entre pares (colegas de classe ou de trabalho, por
exemplo). Todo bullying é uma agressão, mas nem toda a agressão é classificada como
bullying. Para Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de
Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para ser dada como bullying, a
agressão física ou moral deve apresentar quatro características: a intenção do autor em ferir o
alvo, a repetição da agressão, a presença de um público espectador e a concordância do alvo
com relação à ofensa. O espectador também participa do ato, é comum pensar que há apenas
dois envolvidos no conflito: o autor e o alvo. Mas os especialistas alertam para esse terceiro
personagem responsável pela continuidade do conflito. O espectador típico é uma testemunha
dos fatos, pois não sai em defesa da vítima nem se junta aos autores. Quando recebe uma
mensagem, não repassa. Essa atitude passiva pode ocorrer por medo de também ser alvo de
ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido. Quando o alvo supera o motivo da
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agressão, ele reage ou ignora, desmotivando a ação do autor. O bullying sempre existiu, no
entanto, o primeiro a relacionar a palavra a um fenômeno foi Dan Olweus, professor da
Universidade da Noruega, no fim da década de 1970. Ao estudar as tendências suicidas entre
adolescentes, o pesquisador descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de
ameaça e que, portanto, o bullying era um mal a combater.
A popularidade do fenômeno cresceu com a influência dos meios eletrônicos, como a
internet e as reportagens na televisão, pois os apelidos pejorativos e as brincadeiras ofensivas
foram tomando proporções maiores. O fato de ter consequências trágicas como mortes e
suicídios e a impunidade proporcionaram a necessidade de se discutir de forma mais séria o
tema, aponta Guilherme Schelb, procurador da República e autor do livro Violência e
Criminalidade Infanto-Juvenil (164 págs. Thesaurus Editora)
Um dos grandes fatos que influenciam o autor do bullying a pratica-lo é querer ser
mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. Isso tudo leva o autor
do bullying a atingir o colega com repetidas humilhações ou depreciações. É uma pessoa que
não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é
motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, sente-se satisfeito com a opressão do agredido,
supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida pela vítima. Sozinha, a
escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se
demonstram os primeiros sinais de um praticante de bullying.
Segundo especialistas, as causas desse tipo de comportamento abusivo são inúmeras e
variadas. Deve-se à carência afetiva, à ausência de limites e ao modo de afirmação de poder e
de autoridade dos pais sobre os filhos, por meio de “práticas educativas” que incluem maus-
tratos físicos e explosões emocionais violentas. Em nossos estudos constatamos que 80%
daqueles classificados como “agressores”, atribuíram como causa principal do seu
comportamento, a necessidade de reproduzir contra outros os maus-tratos sofridos em casa ou
na escola. Em decorrência desse dado extremamente relevante, nos motivamos em pesquisas e
estudos, que nos possibilitou identificar a existência de uma doença psicossocial expansiva,
desencadeadora de um conjunto de sinais e sintomas, a qual foi denominada de (SMAR)
Síndrome de Maus-tratos Repetitivos.
O portador dessa síndrome possui necessidade de dominar, de subjugar e de impor sua
autoridade sobre outrem, mediante coação; necessidade de aceitação e de pertencimento a um
grupo; de autoafirmação, de chamar a atenção para si. Possui ainda, a inabilidade de expressar
seus sentimentos mais íntimos, de se colocar no lugar do outro e de perceber suas dores e
sentimentos.
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Plano de Aula 1
Data: 24/10/2016 Horário: Matutino Ano: 2º B
Tema: Bullying
Objetivos:
Trabalhar habilidades de manipulação, cooperativismo,
socialização, imaginação, habilidades cognitivas e afetivas.
Trabalhar a cooperação, a comunicação, planejamento, raciocínio
lógico e a confiança.
Promover a interação social, estimulando o diálogo e a troca de
ideias;
Promover a reflexão sobre a atitude de cada um perante o próximo.
Procedimento Metodológico:
1. A turma será dividida em grupos de cinco pessoas, colocando-as
sentados no chão. Cada grupo terá como tarefa desenhar um barco
utilizando uma folha de papel e canetas coloridas. Cada participante
fará uma ação de cada vez, passando em seguida o desenho para o outro
participante e assim por diante passando por todos um traço de cada vez
até que o desenho esteja concluído ou tempo encerrado.
2. Os participantes terão também de obedecer as seguintes
características individuais:
Participante 1 - é cego e só tem o braço direito;
Participante 2 - é cego e só tem o braço esquerdo;
Participante 3 - é cego e surdo;
Participante 4 - é cego e mudo;
Participante 5 - não tem os braços;
Para desenvolverem esses papéis, o professor pede que os grupos
escolham quem será 1, 2, 3, 4 e 5 entregando vendas para os olhos e
tiras de pano para amarrar os braços que não deverão utilizar.
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Recursos:
Papel para que eles desenhem;
Canetas ou lápis de cor para fazerem o desenho;
Venda;
Pedaços de tecidos para que mobilizem o local aonde vai ser o
grau de deficiência da criança.
Avaliação:
A avaliação vai ser de forma participativa e principalmente da
cooperação dentro do grupo. Como também podemos avaliar de forma
de um debate, fazendo com que os alunos reflitam e discutam com o
tema.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O bullying é o mal que acomete nossas crianças de forma mais drástica e
violenta. Somente na escola, desde os anos iniciais até os mais altos níveis de graduação, é
que se pode proteger os alunos do mal que os cerca no ambiente que deveria ser o mais
saudável e satisfatório de suas vidas estudantis.
4. REFERÊNCIAS
http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/119594/leite_cha_tcc_rcla.pdf?
sequence=1. Acesso em: 16 nov. 2016
http://mdemulher.abril.com.br/familia/bullying-conheca-suas-causas-e-
consequencias/. Acesso em: 16 nov. 2016