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Art. 95. Considera-se desenho industrial a forma plá stica ornamental (tridimensional) de um objeto
ou o conjunto ornamental (bidimensional) de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto,
proporcionando resultado visual novo e original na sua configuraçã o externa e que possa servir de
tipo de fabricaçã o industrial.
Lei anterior (foi revogada) trazia a questã o do desenho industrial como patente,
hoje é REGISTRO.
Requisitos fundamentais ao Desenho Industrial: originalidade; novidade;
aplicação industrial; não impedimento (lei elenca os impedimentos).
Novidade:
Como saber que o desenho é novo; quando nã o compreendido no estado da
técnica.
Período de 180 dias antes do depó sito para o registro, segundo o qual caso haja
conhecimento pú blico do desenho, o autor nã o perde o direito de registrar. Assim,
pode ocorrer a publicaçã o antes do registro.
Essa novidade foi muito positiva para os autores de Desenho industrial.
O professor trouxe uma jurisprudência em que no julgado analisado ocorreu o
depó sito do desenho durante a vigência da lei revogada (5772/71), porém registro
efetivado durante a vigência da nova lei. O autor foi beneficiado pelo período de
graça. Embora, exista a proteçã o legal, o recomendá vel é que o autor nã o faça a
publicaçã o antes do registro, pois levaria a discussã o e concorrência desnecessá ria.
Originalidade
Art. 97. O desenho industrial é considerado original quando dele resulte uma configuraçã o visual
distintiva, em relaçã o a outros objetos anteriores.
Pará grafo ú nico. O resultado visual original poderá ser decorrente da combinaçã o de elementos
conhecidos.
Aplicaçã o industrial
Em alguns momentos se aplica regra de patentes para desenho industrial. Nã o existe nú mero de
referência, deve ser um produto que se desloca do conceito de obra de arte (protegida pelo direito
autoral) e produzida em todo e/ou qualquer tipo de indú stria.
Nã o impedimento
2) Contrá rio à moral e aos bons costumes ou que ofenda a honra e a imagem das pessoas;
3) Que fira a liberdade consciência, culto religioso ou ideia e sentimentos dignos de respeito e
veneraçã o;
4) Que tenha a forma comum ou vulgar do objeto – ex. nã o pode apresentar um cubo e tentar
registrá -lo como desenho industrial, é a forma comum do objeto; art.100
Produto pode ter parte patenteada (no que tange a sua funcionalidade) e a outra parte
registrada (no que consiste ao seu design), ambos pode ocorrer conjuntamente, contudo,
protegendo partes distintas de um mesmo produto.
Titularidade
Quem exerce?
AUTOR: pode ser questionada a autoria, caso existam provas em contrá rio.
Herdeiros ou Sucessores;
Cessioná rios – desenho industrial é direito de propriedade temporá rio pode ser licenciado
e transferido a terceiro, contudo, deve ser averbado junto ao registro do INPI.
Lei ou o contrato de trabalho ou de prestaçã o de serviços
Se o autor foi contratado como pesquisador utilizando todo o aparato da empresa, ele tem
sua autoria preservada, contudo a titularidade para realizar a exploraçã o do desenho
industrial é da empresa. Todavia, o mesmo nã o pode ser afirmado, se o autor nã o foi
contratado para este fim, por ex. contratado como segurança e desenvolve desenho sem
qualquer suporte da empresa, nesse caso é sua a autoria e a titularidade, perderia a
titularidade se a empresa concede o material técnico para tal.