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TEMAS:
EXPRESSÃO ESCRITA
Tanto na escola como na vida pós-escolar, se espera que as pessoas escrevam. Espera-se que os
alunos escrevam respostas nas provas, completem folhas de exercitações das diferentes matérias e
escrevam composições tais como monografias, ensaios, resenhas bibliográficas e/ou comentem
artigos. Quando acessem o mundo profissional necessitarão escrever relatórios, apresentar
projetos, procurar capacitar-se. Por esse motivo, a expressão escrita é, entre outras formas de
comunicação, cada vez mais importante para o sucesso profissional. Apesar da enorme penetração
da televisão e de outros meios eletrônicos, a comunicação escrita continua sendo essencial para o
pleno funcionamento de nossa sociedade.
Os estudantes podem escrever por sua própria iniciativa como complemento de outras funções da
escrita. A escrita pode aparecer como "uma habilidade simples que determinado estudante possui
ou não possui. Porém as recentes investigações mostram que a escrita é um processo com etapas
diferenciadas, cada uma das quais tem seus próprios requerimentos" (Applebee).
A escrita será considerada como um todo contínuo e coordenado, e como um processo de enorme
complexidade linguística, perceptiva e cognitiva. A caligrafia, a ortografia, a pontuação e as
questões do uso devem ser encaradas não como habilidades autônomas e discretas, senão como
sistemas de apoio de uma sequência evolutiva.
Têm-se elaborado muitos modelos do processo de escrita, que diferenciam três grandes passos:
Esta forma de encarar a questão ajuda a quem escreve a desenvolver um centro temático e a
permanecer dentro dele. Ademais, se é proposta uma tarefa intelectual encontram-se obrigados a
aprender algo mais que informações; devem aprender também a pensar criticamente.
A habilidade de estudo mais importante para a escrita de trabalhos talvez seja a capacidade de
elaborar e seguir um "plano de escrita", entendido simplesmente como uma lista das coisas que
devem ser feitas em uma sequência apropriada.
Um plano de escrita supõe a disciplina de fazer o necessário, embora o escritor preferisse fazer
outra coisa.
Ex: os estudantes que têm planificado adequadamente sabem quando necessitam ir à biblioteca
para consultar outras fontes, embora gostassem mais de começar a redigir o trabalho. Em um ponto
posterior, alguém pode chegar à conclusão de que deve acabar com sua pesquisa de fontes para
cumprir com o cronograma, ainda que acredite que sua investigação poderia ser mais exaustiva.
Organizar o próprio uso do tempo é um aspecto importante do plano de escrita.
Dado que a escrita é tentadora e, até certo ponto, exige que realizemos muitas coisas ao mesmo
tempo, se necessitam procedimentos que possam ordenar e concentrar as energias do escritor e
reservar alguns problemas para mais adiante, tudo em nome do controle do tempo e do equilíbrio
dos possíveis problemas.
Os melhores escritores não se lançam de entrada à escrita, senão que dedicam tempo em sopesar
possíveis enfoques, ideias e argumentos.
Os estudantes podem confeccionar um plano que lhes permita realizar todos os passos do processo
de escrita no tempo disponível. Ao fazê-lo, devem levar em conta que a escrita requer uma
quantidade importante de tempo. Transformar um trabalho de quinze páginas no rascunho inicial na
cópia final mecanografada pode levar não menos de 36 horas.
Uma vez que se tem decidido quanto tempo vai ser dedicado ao trabalho em geral, se necessita
formular um plano de escrita. Na planificação intervêm diversas habilidades de auto-condução,
incluída a de decompor uma tarefa maior em segmentos menores e controláveis. O objetivo deve
ser completar cada tarefa em determinado prazo.
O processo de planificação, iniciado antes de a escrita começar, se prolonga depois, enquanto o
escritor vai retificando suas intenções de acordo com o desenvolvimento do seu texto, de acordo
Gerar ideias
Os partidários do enfoque processual do ensino da escrita focam em que os estudantes têm que
gerar ideias antes de escrever. Sugerem-se para isto diversas estratégias, entre elas a Tempestade
de Ideias (brainstorming), os mapas temáticos, a escrita livre e os diagramas conceituais de árvore.
Reunir informação
Também devem conhecer o procedimento apropriado para a confecção de uma bibliografia na qual
constem seus materiais de referência.
Existem diferentes alternativas para ordenar as ideias, incluídas as que se detalham a seguir:
Redigir um rascunho
Alguns escritores expertos recomendam um processo afim à tempestade de ideias para a escrita de
um primeiro rascunho.
A principal razão pela qual muitos estudantes têm dificuldades para escrever seu primeiro rascunho
é que o consideram como o único rascunho. Um dos aspectos mais fortes do enfoque da escrita é
sua premissa de que a escrita evoluciona através de muitas etapas e formas, e que pode e deve ser
modificada com frequência para refletir mudanças no pensamento do autor, conhecimentos novos,
observações recebidas ou inspirações súbitas.
O primeiro rascunho pode ver-se, então, não só como um texto imperfeito em seu estilo senão
também, como um texto incompleto, como um antecipo apenas parcial da versão final do trabalho.
Revisar o trabalho
A revisão, pelo menos entre os escritores profissionais, se produz de modo permanente enquanto o
escritor vai dando forma ao seu texto. Aqui é tratada como uma técnica separada para manifestar
sua importância.
Revisar, em termos de etimologia e de sua aplicação no processo de escrita, significa "ver de novo".
A revisão tem sido considerada por muitos professores, e em consequência por muitos estudantes,
como um simples processo de copiar novamente um texto de forma caprichada e com tinta; de
corrigir a gramática, pontuação e ortografia ou de "caprichar a escrita para que a professora de
português goste".