Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS

Cabo metálico;
Cabo de fibra de óptica;
Ondas eletromagnéticas:
e Infravermelho.

Aluno: Jean de Oliveira Pinheiro

Curso: Engenharia Civil – 1º semestre

Matéria: Introdução a Ciência da Computação

Professor: Daniel Gouveia Costa

Cabos metálicos e Cabos de fibra óptica

Nos cabos metálicos, geralmente utiliza-se o cobre como metal base para os seus condutores,
isso devido a sua boa condutividade. Podem ser divididos em duas categorias: cabo de par
trançado e cabo coaxial.

Quanto a estrutura, o cabo de par trançado é composto por pares de fios devidamente isolados,
trançados uns aos outros e recobertos por uma capa protetora. Podendo haver, antes dessa
capa, uma blindagem que é uma malha metálica para dar maior proteção.

Já o cabo coaxial é composto por um único condutor central e recobertos por camadas
protetoras.

O cabo de fibra óptica é bem diferentes desse. Ele não possui um metal como condutor e sim
fios de vidro de grande pureza e transparência. Pelos quais as informações são transmitidas por
ondas luminosas, sendo preciso para isso uma conversão das informações elétricas em ópticas.

O mercado de telefonia foi um dos primeiros a implantar essa tecnologia. Antes da fibra ótica era
utilizado os cabos de par trançado, contudo a rede formada por esse cabo era de difícil
compreensão. Trocou-se por fibra ótica as redes que ligavam grandes centrais, entre outras.

Além desse mercado de telefonia, os cabos de fibra óptica têm expandido para outras áreas. Um
dos fatores que traz certo impasse para o seu crescimento é o alto custo de implantação. Para a
conversão da informação elétrica em óptica são utilizados equipamentos de precisão. As ondas
luminosas são emitidas às fibras ópticas em forma de pulsos. Esses pulsos provocam a
presença (quando há o pulso) e a ausência das ondas luminosas nos cabos e por meio desse
evento é que se estabelece uma associação entre a emissão de luz e a unidade de informação
(bit).

Os cabos de par trançado são utilizados em “pequenas redes” na área da informática. Exemplo:
redes domésticas e de empresas. Nas domésticas eram utilizados e recomendados os cabos
coaxiais, isso pelo seu baixo custo. Hoje os coaxiais são mais utilizados em ligações de antenas
a televisores.

Ondas eletromagnéticas e Infravermelho

Uma experiência realizada por Oersted em 1820 revelou a possibilidade de se obter campo
magnético a partir de corrente elétrica. Em 1831, Faraday descobriu que, reciprocamente,
campo magnético pode produzir campo elétrico, fenômeno que se denomina indução
eletromagnética.
Tal conhecimento permitiu vários avanços tecnológicos, como os grandes geradores de
eletricidade (nas usinas hidrelétricas, por exemplo) e os grandes motores elétricos com
aplicações na indústria e no transporte (em ônibus, locomotivas, trens, metros etc.).

São de importância vital para a siderurgia, os fornos de indução, com os quais obtemos a
temperatura de fusão de vários metais.

E não podemos esquecer das telecomunicações: o fenômeno da indução eletromagnética se

aplica a aparelhos de telefonia e de radiodifusão. (AS FACES DA FÍSICA, p. 655).

Como demonstrado na citação anterior, a partir do conhecimento da indução eletromagnética

percebeu-se que havia esse recurso e que poderia utilizá-lo em várias áreas.

Se não houvesse a utilização das ondas eletromagnéticas para o transporte de informações,

essas ondas estariam somente se propagando cada vez mais.

Com o conhecimento de indução das ondas eletromagnéticas foi possível converter um campo
elétrico variável em um campo eletromagnético (ondas eletromagnéticos) e “injetar” nesse as
informações que se deseje transmitir. Um sinal de áudio modula a onda eletromagnética e
através da onda ele se propaga. Ao receber a onda eletromagnética, o “radinho de nossa casa”
só considera o sinal de áudio. Ou seja, com esse conhecimento, o homem tornou-se capaz de
produzi-la como também de fazer-la “dar uma carona” às informações que ele deseja passar.

Da mesma forma acontece com os canais de TV (nacionais e internacionais), com a telefonia

internacional etc. Na informática há a utilização dessas ondas em redes domésticas, uma
utilização mais simples.

O infravermelho também é uma onda eletromagnética. Os olhos do homem podem perceber

uma certa freqüência de ondas eletromagnéticas como visíveis (as cores), já o infravermelho não
o é visível. E, assim como as outras ondas eletromagnéticas passaram a ser utilizadas, o
infravermelho passou a ser utilizado como forma de transmitir informação. Celulares e
calculadoras com infravermelho, entre outros, são exemplos desse uso.