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UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana

Disciplina: Introdução a Ciências da Computação


Professor: Daniel Gouveia Costa
Assunto: Computação na Engenharia Civil
Aluno: Joélio Val Silva Data: 25/03/2008

COMPUTAÇÃO NA ENGENHARIA CIVIL

No imaginário, os engenheiros civis e arquitetos surgem como aqueles


profissionais de prancheta nas mãos que passa o dia fazendo projetos e
coordenando o trabalho dos operários nas obras. Faz alguns anos que este
perfil mudou, pois, com o inchaço populacional e um crescente défcit
habitacional de ordem mundial, as necessidades em obtenção de maior
eficácia e rapidez desde a concepção do projeto à sua execução cresceram.
Este fato mobilizou os profissionais da construção civil, os engenheiros e
arquitetos, a procurarem novas alternativas para atender melhor as exigências
do mercado.

Empresas como a AutoDesk e a Grapho, por exemplo, perceberam um


mercado promissor e desde então se engajaram junto com alguns engenheiros
civis e arquitetos, com o intuito de criar, sobretudo, softwares para facilitar e
agilizar a execução e a simulação de projetos e suas condições de uso.

Atualmente softwares como AutoCad, Eberick, CypeCad, Active 3D, Arqui 3D,
Proviga, Propilar e muitos outros, permitem através de um ambiente gráfico
que os engenheiros civis e arquitetos possam fazer seus projetos
arquitetônicos, hidráulicos e elétricos, permitindo não só a confecção de
plantas baixas, como também, vista das fachadas e seus respectivos cortes, a
exemplo do AutoCad.

Softwares como o CypeCad e o Eberick vão além, possibilitando aos


profissionais executar tarefas ainda mais complexas, como: cálculo estrutural
(dimensionamento de vigas, lajes e pilares), simulação da distribuição e
atuação das cargas devido às ações do vento e atividades sísmicas, contendo
em suas bibliotecas mapas eólicos e de atividades sísmicas das regiões de
interesse.

Há de se ressaltar que softwares são passíveis de erros e Bugs e, embora os


softwares foram criados como auxílio aos profissionais da construção civil,
estes softwares não reduzem a importância de destes profissionais.
Logicamente, uma boa formação profissional, bem como um grande
conhecimento sobre os softwares, são fundamentais para um bom
desempenhos de ambos. Levando-se em conta as possibilidades de erros dos
softwares, se torna essencial que os engenheiros ou arquitetos não percam o
seu bom senso. O poder de análise para ver se a resposta do computador é
aceitável ou se houve alguma falha nos dados fornecidos ou no próprio
software é exclusivamente dele, até porque as tecnologias disponíveis não
fazem nada sozinhas.

Quando se fala em Computação na Engenharia Civil, logicamente, surge a


idéia de Softwares e Hardwares. Em informática hardware significa a parte
física, ou seja, um computador, por exemplo. No caso particular da Engenharia
Civil, não podemos fazer um analogia em os meios físicos utilizados em
engenharia e informática, mas, da mesma forma que na computação os
dispositivos físicos necessitam de softwares e estes encontram-se nos mais
diversos dispositivos de máquinas e equipamentos. Esses softwares são
utilizados principalmente pelas máquinas utilizadas na execução das obras ou
projetos, como: perfuratrizes, plotters, sondas, máquinas de terraplanagem e
escavação, etc. Essa gama de equipamentos utiliza, por exemplo, softwares de
controle de bordo e de níveis de profundidade, de localização (GPS), entre
outros.

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