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INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO:

TRABALHO DISCENTE EFETIVO

FEIRA DE SANTANA-BA
2020
ALUNOS: LEANDRO LIMA, LUIZ GUSTAVO O. DE SOUZA, JOÃO MIGUEL
FARIAS E WALISSON ARAÚJO.

INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO:
TRABALHO DISCENTE EFETIVO

Trabalho apresentado ao 1° período de


curso de graduação, bacharel em
Engenharia Mecânica 2020.1 na Unidade
de Ensino Superior de Feira de Santana,
com o objetivo de obtenção de nota.

Orientador(a): Prof. Me Flavio Couvo

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“Depois que o homem inventou a roda, perdeu as pernas, e no advento da
tecnologia... Foi-se o cérebro.

- Gustavo Nero.

Segundo Gustavo Nero, com o surgimento da tecnologia, o ser humano haveria


perdido o cérebro, encontrando nessa descoberta, um meio de facilitar a vida
cotidiana, e deixando para trás, o esforço do pensamento como forma resolver
os problemas.

Mas como estariam os dias atuais se estivéssemos estagnados no passado,


sem acesso a essa tecnologia? Como estaria o cenário industrial em um tempo
regido pela tecnologia e inovação?

Por volta de 1760, iniciou-se a primeira revolução industrial, que marcou a


transição do sistema feudal, até o sistema capitalista, que domina a maior parte
do mundo até os dias de hoje. Essa revolução durou até meados de 1850,
quando se deu início a segunda revolução industrial.

Neste momento, os avanços tecnológicos já começavam, novas industrias se


formavam, a capacidade produtiva aumentava, o aço, o petróleo, e a
eletricidade marcam essa fase do avanço industrial.

Em meados do século XX, com a terceira revolução, a tecnologia ganha


destaque sendo ligada a todos os processos. Genética, robótica, informática e
diversos outras áreas começam a se destacar.

Difícil é imaginar como seriam os dias atuais sem o contato com a tecnologia, e
como tudo é uma constante evolução, inicia-se então a quarta revolução
industrial, chamada também de indústria 4.0, que como nas outras revoluções,
vem com o intuito de otimizar os processos atuais.

Utilizando conceitos de Sistemas Ciber-Físicos, internet das coisas e Nuvem, a


indústria 4.0 cria fábricas inteligentes que podem fazer processos de maneira
automatizada do início ao fim, descartando a possibilidade de erros, a anulado
totalmente a chance de falha humana, visto que a fábrica é a única responsável
pela execução deste serviço, deixando para o homem, apenas o cargo de
supervisiona-la, e prestar manutenções.

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De acordo com um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada),
realizado no final de 2013, a cada 10 profissionais das áreas da ciência e das
engenharias, 7 não exercem sua profissão na área. Esse número é quase
cinco vezes mais alto que no ano 2000, quando o País teve 21 mil novos
profissionais da área registrados.

Acredita-se que as melhores opções para os engenheiros de qualquer


formação estão em gestão de pessoas de grandes empresas, adquirindo
cargos que podem chegar a salários impressionantes. A Fátima Trindade diz
que o engenheiro, especialmente o civil, entende a necessidade de redimir nas
proximidades das obras. Dando assim, uma abertura a mudanças, sendo a
primeira condição para o recrutador dar continuidade ao processo.

Os engenheiros tem motivo de sobra para comemorar, pois tem os indicies de


empregabilidade mais altos do país, sem falar no valor dos salários, porém, a
graduação não é o suficiente para se empregar como engenheiro, ter
especialização em alguma área e uma língua estrangeira no diploma vale muito
para os contratantes. Para se tornar um engenheiro, são necessários 5 anos de
estudo em instituições regulamentadas, sem contar no tempo que o aluno deve
se dedicar aos estudos.

De modo geral, existem diversos concursos que são divulgados, além de sites
de emprego, agências especializadas. As áreas onde mais contratam são a
civil, mecânica, projetos, aplicação, manutenção e química. Renato Trindade,
gerente da Page Personnel, disse que o engenheiro é um profissional que cabe
em outros segmentos do mercado. Bancos e consultorias são alguns dos
setores de fora da engenharia que mais contratam os engenheiros, sem falar
que é a formação acadêmica o que dá a eles um diferencial competitivo em
várias áreas do mercado de trabalho.

“Engenharia é um curso muito exigente. Desenvolve uma capacidade analítica


e habilidade para solução de problemas”, disse o pró-reitor acadêmico do
Instituto Mauá. A capacidade de empreender e de inovar são características
essencial ao novo perfil da profissão. Uma sólida preparação técnica que
acompanhe os avanços da indústria e traga qualificações adequadas às
mudanças tecnológicas continua sendo essencial, mas não é mais o bastante

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para manter o profissional no mercado de trabalho. “Se não ele entra no
mercado, mas não fica”, diz o pró-reitor. Seguindo a demanda atual,
desenvolvimento de competências sócio emocionais, coaching, técnicas de
negociação e apresentação em público são itens que já fazem parte da grade
curricular do Instituto Mauá.

A engenharia possui inúmeras áreas de atuação, aproximadamente, mais de


30 tipos de seguimentos que são abordados na engenharia entre esses temos:

Aeronáutica

A área da aeronáutica é o ramo em que o engenheiro é responsável pela


projeção e manutenção de aeronaves seja ela um avião, helicóptero, foguete e
até satélites. Este seguimento permite que o profissional projete, construa e
faça reparos nas aeronaves, aeroportos e instrumentos de controle,
envolvendo fluxo de tráfego aéreo também, o engenheiro aeronáutico é
encarregado a desenhar e estruturar o veículo junto com seus elementos. Além
disso, é ele quem cria protótipos de peças e realiza diversos testes no
equipamento antes que o veículo seja fabricado em grande escala.

Computação

O engenheiro da computação é capaz de projetar a parte física do computador


com suas estruturas e componentes como o teclado, mouse e monitor. Além de
fazer a integração dos circuitos eletrônicos do equipamento e desenvolver
placas de ligação entre o computador e seus acessórios. O profissional
também pode atuar em outras áreas como, por exemplo, o campo de
automação industrial e robótica, onde ele é capaz de desenvolver sistemas
digitais para fábricas e indústrias.

Civil

Dentre as muitas áreas da engenharia, a civil é uma das mais procuradas pelos
estudantes apaixonados pela profissão. Encarregado por gerenciar e executar
obras como prédios, viadutos, estradas, canais, portos, barragens e casas, o
engenheiro civil tem como dever analisar as características do solo, estudar a
incidência de sol e a ventilação do local. Ele também é encarregado por

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projetar, gerenciar e executar obras e construções, além de restaurar edifícios
já construídos.

Produção

O profissional da área de engenharia de produção é ligado ao gerenciamento


de recursos humanos, financeiros e materiais e é responsável por aumentar a
produtividade de quase todos os setores de uma empresa ou indústria.

Mecânica

A engenharia mecânica é a área que cuida da construção, análise, projeção,


operação e manutenção dos sistemas mecânicos. O profissional é encarregado
por projetar e desenvolver motores, sistemas termodinâmicos, veículos e
maquinas. O meio de atuação de um estudante formado nessa área é
extremamente vasto, pois ele também pode participar de pesquisas de
tecnologia de ponta, liderar equipes de produção e manutenção, e atuar no
controle de qualidade.

Ambiental

A engenharia ambiental é voltada para a preservação do meio ambiente e o


desenvolvimento econômico sustentável. O profissional é responsável por
desenvolver e aplicar tecnologias para proteger a natureza das atividades
humanas. Ele é encarregado por estudar, diagnosticar e reduzir os impactos
ambientais nas áreas urbanas e rurais com o intuito de proteger a fauna, flora,
vegetação, ar e água.

Engenharia Elétrica

É o responsável por fazer com que a energia elétrica chegue com segurança e
rapidez a todos os que dela precisam. Ele atua no projeto, construção,
manutenção preventiva e corretiva e na operação de estações geradoras de
energia elétrica e de instalações industriais.

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Conclusão

De acordo com o que acima foi dito, é de suma importância frisar, que, a
indústria 4.0 trata-se de um caminho sem volta. As empresas precisarão, de
alguma forma, se adaptar à realidade que surge com as novas tecnologias. O
mundo está cada vez mais conectado e as fábricas estão embarcando nessa
onda. Pode parecer uma simples imposição de como as coisas acontecerão.
Mas não se trata disso. É uma evolução natural, que começou com as
máquinas a vapor na primeira revolução industrial e continua com essas
máquinas comunicando-se virtualmente, coletando dados e tomando decisões.
Também conhecida como manufatura avançada, essa nova era da Engenharia
vem para atender às necessidades de um mercado cada vez mais dinâmico,
que exige mais rapidez e eficiência em todos os processos. Em meio a tudo
isso, os profissionais também precisam encontrar seus lugares nessa nova
indústria, pois são eles que conduzem esse processo. As empresas exigirão
novos perfis de colaboradores, que, por sua vez, deverão buscar novas
competências e habilidades para permanecerem competitivos no mercado.
Essas novas tendências têm impacto direto na atuação dos engenheiros,
demandando profissionais mais qualificados que sejam capazes de lidar com
os novos aparatos tecnológicos, deixando de executar tarefas repetitivas para
atuar em áreas mais estratégicas. O futuro da Engenharia está chegando com
tudo para transformar o mercado, trazendo novos desafios e tecnologias para
as indústrias dos mais diversos segmentos. Do ponto de vista profissional, essa
evolução pode trazer excelentes oportunidades de atuação.

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REFERÊNCIAS:
Brasil Escola: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/primeira-revolucao-
industrial.htm

Wikipedia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Revolu
%C3%A7%C3%A3o_Industrial

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria_4.0

Mundo da Educação: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/terceira-


revolucao-industrial.htm

Guia da Carreira: https://www.guiadacarreira.com.br/carreira/mercado-de-


trabalho-engenharia/

Seleção Engenharia: https://selecaoengenharia.com.br/blog/tendencias-do-


mercado-de-trabalho-para-engenharia-em-2019/

Cia de estágios: https://www.ciadeestagios.com.br/conhecas-as-areas-de-


atuacao-do-curso-de-engenharia/

Una: https://www.una.br/blog/entenda-a-area-de-atuacao-dos-diferentes-tipos-
de-engenharia/

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