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Cultura Língua e Comunicação
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UFCD 1 – Equipamentos: impactos culturais e
comunicacionais
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Validação:
Resultados de Aprendizagem
Conjuga saberes especializados relativos a equipamentos e sistemas técnicos no estabelecimento e
desenvolvimento de contactos profissionais;
Convoca conhecimentos sobre equipamentos e sistemas técnicos com o objetivo de facilitar a integração, a
comunicação e a intervenção e contextos institucionais.
Ficha Formativa
Tema: Impactos da tecnologia no mundo do trabalho
Textos
Nas últimas décadas do século XX verificaram-se significativos avanços nos campos científicos e
tecnológicos, destacando-se o grande desenvolvimento das tecnologias ligadas à informação e à
comunicação: as TIC. As TIC referem-se essencialmente a três áreas interligadas:
- o processamento, armazenamento e pesquisa de informação realizados pelo computador;
- o controlo a automatização das máquinas, ferramentas e processos, em particular a robótica;
- a comunicação, nomeadamente a transmissão e a circulação de informação.
As tecnologias da informação e da comunicação introduziram grandes alterações em várias áreas da
vida económica e social, transformando, nomeadamente, a forma como trabalhamos, como
comunicamos e como nos relacionamos.
As TIC estão associadas ao surgimento de novas atividades económicas, como a prestação de serviços
através da Internet, o comércio eletrónico e a área de desenvolvimento de “conteúdos” e de
entretenimento e software. As empresas da designada nova economia digital – informática e
telecomunicações – assumiram uma importância tal que foi constituído um índice bolsista especial para
estas empresas.
As transformações provocadas pelas TIC não se limitam à esfera económica, estendendo-se também à
nossa vida quotidiana. Levantamos dinheiro em caixas ATM, fazemos transações bancárias através do
homebanking, comunicamos através de e-mail e conversamos com amigos através do Facebook. As TIC
têm igualmente originado uma verdadeira revolução nas mais variadas profissões. As barreiras
tradicionalmente existentes entre as tarefas de conceção e de execução, que eram realizadas por
trabalhadores com níveis de formação e remuneração muito diferentes, têm vindo a desaparecer. (...)
A evolução da produção alterou também a natureza do trabalho. A automatização reduziu o trabalho
manual, direto, pouco qualificado, rotineiro e perigoso e exigiu também maior especialização, mais
funções de controlo, supervisão e programação das operações, criando assim novos empregos e novas
funções.
Se, com a introdução de novas tecnologias, há postos de trabalho que se vão extinguindo, outros novos
vão surgindo. Se desaparece a função de operário da linha de montagem, como no caso dos
automóveis, serão necessários trabalhadores que controlem os robôs, engenheiros que os concebam,
programadores informáticos e trabalhadores especializados na reparação dos robôs. De facto,
atualmente, nos países industrializados, grande parte dos trabalhadores ocupa-se da produção,
processamento e transferência de informação.
Estas alterações verificadas na estrutura do emprego devem ser acompanhadas de uma permanente
reciclagem e formação dos trabalhadores, de forma a poderem responder às maiores exigências e
qualificações do mercado de emprego, pelo que a aposta na educação é fundamental.
É um facto que as tecnologias da informação são um fator de progresso e um sinal de visibilidade
económica dos países, mas igualmente importante é a aposta na formação profissional e na educação.
SILVA, Elsa, MOINHOS, Rosa, Área de Integração, Ano 1, Módulo 2, 1ª edição, Lisboa, Plátano Editora, 2013.
O conhecimento e a informação são armas competitivas no nosso tempo. O conhecimento tem muito
mais valor e é mais poderoso do que os recursos naturais, as grandes fábricas ou as contas bancárias. De
um modo geral, o excesso dos negócios é alcançado pelas empresas que têm a melhor informação ou
que dominam de modo mais eficiente – e não necessariamente pelas empresas mais numerosas.
A Microsoft ou a Toyota não se transformaram em grandes empresas por serem mais ricas do que a
General Motors ou a IBM. Pelo contrário. Tinham, porém, qualquer coisa mais valiosa que os ativos
financeiros ou os meios matriciais. Possuíam o capital intelectual. Com a designação capital intelectual
não se pretende dar a ideia de um grupo de académicos encerrados algures num laboratório. Este é
constituído pelo somatório dos conhecimentos de cada um dos elementos de uma empresa. É composto
pelos conhecimentos de uma força de trabalho. Se quisermos uma definição, podemos dizer que o
capital intelectual – conhecimento, informação, propriedade intelectual, experiência – pode ser usado
para criar riqueza. Na nova era, a riqueza resulta do conhecimento.
Stewart. T., Capital Intelectual, Rio de Janeiro, Campus, 1998 (adaptado
Profissão Motivo
Profissão Motivo
2. Na sua ocupação profissional (atual/anterior), quais as tecnologias que utiliza e com que
finalidades? Que impactos considera que produzem no seu desempenho profissional?
6. Apresente, com base nos textos, o novo perfil exigido aos trabalhadores na sociedade da
informação e do conhecimento.
7. O teletrabalho é uma forma de trabalho cada vez mais utilizada. Se, por um lado, apresenta
vantagens, também há quem o considere uma nova forma de exploração e de controlo de
quem trabalha. Pesquise e/ou registe:
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