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Princípios e Fundamentos
Aula 11 – Sustentabilidade na
Construção Civil
Prof. Dr. Francisco Ferreira Cardoso
Prof. Dr. Hermes Fajersztajn
Prof. Dr. Luiz Reynaldo A. Cardoso
Prof. Dr. Ubiraci Espinelli Lemes de Souza
2018
LEITURAS para esta aula
OBRIGATÓRIAS
• AGOPYAN, V.; JOHN, V. M. O desafio da sustentabilidade na construção civil. São
Paulo, Blucher, 2011.
COMPLEMENTARES
• DEGANI, M. C. Sistemas de gestão ambiental em empresas de construção de
edifícios. Dissertação(Mestrado), EPUSP, 2003.
Conceito e histórico
Desenvolvimento sustentável
Tornou-se muito conhecido a partir de 1972, ano da publicação do relatório intitulado Os Limites do Crescimento,[1] elaborado
por uma equipe do MIT, contratada pelo Clube de Roma e chefiada por Dana Meadows.
O relatório, que ficaria conhecido como Relatório do Clube de Roma ou Relatório Meadows, tratava de problemas cruciais
para o futuro desenvolvimento da humanidade tais como energia, poluição , saneamento, saúde, ambiente, tecnologia e
crescimento populacional, foi publicado e vendeu mais de 30 milhões de cópias em 30 idiomas.[2] tornando-se o livro sobre
ambiente mais vendido da história.
Utilizando modelos matemáticos, o MIT chegou à conclusão de que o Planeta Terra não suportaria o crescimento
populacional devido à pressão gerada sobre os recursos naturais e energéticos e ao aumento da poluição, mesmo tendo em
conta o avanço tecnológico.[3]
Alguns críticos dizem que a análise e as projeções do cenário futuro apresentados no livro mostraram-se equivocadas, uma
vez que nenhuma das previsões, tanto nos aspectos de esgotamento dos recurso naturais, como da evolução dos processos
produtivos se confirmaram. Outros cientistas, como o Prof. Jorge Paes Rios, da UFRJ e da Université de Grenoble - França,
concordam com a maioria das conclusões do Relatório sendo apenas questão de tempo, aliás como mostra o próprio relatório
baseado em modelos matemáticos. Afirma Rios, na sua tese, que como todo modelo matemático global podem existir
algumas imprecisões ou mesmo simplificações, o que não invalida as conclusões principais.
Membros
Segundo o site do Clube de Roma, seus membros são personalidades oriundas de diferentes comunidades: científica,
acadêmica, política, empresarial, financeira, religiosa, cultural). Seu presidente honorário é o diplomata espanhol Ricardo
Díez-Hochleitner.[4][5] Em outubro de 2010, o Clube tinha dois presidentes, o Dr. Ashok Khosla, da Índia, e o Dr. Eberhard
von Koerber, da Alemanha, e dois vice-presidentes, o Professor Heitor Gurgulino de Souza, do Brasil, e o Dr. Anders
Wijkman, da Suécia. O trabalho do Clube é apoiado por um pequeno secretariado, instalado em Winterthur, no cantão de
Zurique, Suíça, chefiado por Ian Johnson, do Reino Unido.[6]
O clube conta com membros efetivos, honorários e associados, oriundos de diferentes países. Os membros honorários são
personalidades notáveis, tais como Jacques Delors, da França, Belisario Betancur, da Colômbia, César Gaviria, da Colômbia,
Fernando Henrique Cardoso, do Brasil, Mikhail Gorbachev, da Rússia, Vaclav Havel, da República Tcheca, Enrique Iglesias,
do Uruguai, Helio Jaguaribe, do Brasil, o rei Juan Carlos I, da Espanha, a rainha Beatriz, dos Países Baixos, Cândido Mendes
de Almeida, do Brasil, e muitos outros.[7]
Fonte: Wikipédia
(*) Thomas Malthus
Fonte: Wikipédia
Desenvolvimento sustentável
• 1972 – conferência de Estocolmo(*): Primeira Conferência
Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente, organizada pela
ONU.
• reação ao malthusianismo
• busca de equilíbrio entre desenvolvimento econômico e redução da
degradação ambiental (poluição urbana e rural, desmatamento, etc),
que mais tarde evoluiria para a noção de desenvolvimento
sustentável.
• conflito entre países desenvolvidos-industrializados e em
desenvolvimento
• Ecodesenvolvimento
• Ignacy Sachs, 1973 (viveu no Brasil)
• conciliar o aumento da produção com a preservação dos
ecossistemas necessários para manter as condições de
habitabilidade na Terra.
(*) Conferência de Estocolmo
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (em inglês United Nations Conference on the Human
Environment), também conhecida como Conferência de Estocolmo, foi a primeira grande reunião de chefes de estado
organizada pelas Nações Unidas (ONU) para tratar das questões relacionadas à degradação do meio ambiente,[1] realizada
entre os dias 5 a 16 de junho de 1972 na capital da Suécia, Estocolmo.
A Conferência de Estocolmo é amplamente reconhecida como um marco nas tentativas de melhorar as relações do homem
com o Meio Ambiente, e também por ter inaugurado a busca por equilíbrio entre desenvolvimento econômico e redução da
degradação ambiental (poluição urbana e rural, desmatamento, etc), que mais tarde evoluiria para a noção de
desenvolvimento sustentável.[2][3]
Na Conferência de Estocolmo foram abordados temas relacionados principalmente com a poluição atmosférica e de recursos
naturais. As discussões contaram com a presença de chefes de 113 países, e de mais de 400 instituições governamentais e
não governamentais.
Durante a conferência viu-se crescer a divergência entre os chamados países desenvolvidos e países em desenvolvimento,
pois enquanto o primeiro grupo defendia a redução imediata do ritmo de industrialização dos países (a principal causa de
degradação do meio ambiente), o segundo recusava-se a assumir compromissos que limitariam sua capacidade de
enriquecer e garantir níveis adequados de qualidade de vida às suas populações.
Assim, as propostas apresentadas foram imediatamente contestadas pelos países mais pobres que buscavam constituir uma
base econômica calcada principalmente na industrialização, e a Conferência ficou definitivamente marcada pela disputa entre
o “desenvolvimento zero”, defendido pelos países desenvolvidos, e o “desenvolvimento a qualquer custo”, defendido pelas
nações em desenvolvimento.
Embora não tenha sido possível atingir um acordo que estabelecesse metas concretas a serem cumpridas pelos países,
durante a conferência foi concebido um importante documento político chamado Declaração da Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (em inglês, Declaration of the United Nations Conference on the Human
Environment), adotado em 6 de junho de 1972. Trata-se do primeiro documento do direito internacional a reconhecer o direito
humano a um meio ambiente de qualidade, que é aquele que permite ao homem viver com dignidade.[5]
Além disso, a Conferência teve um papel inegável em inserir a problemática ambiental entre as prioridades dos governos dos
países, e na conscientização da população, pois pela primeira vez o mundo dirigiu sua atenção para os problemas do
crescimento da população absoluta global, da poluição atmosférica e da intensa exploração dos recursos nativos.
Fonte: Wikipédia
Desenvolvimento sustentável
Desenvolvimento Sustentável
• não propõe estagnação do crescimento econômico, mas sua conciliação com as questões
ambientais e sociais.
• para construção:
• uso de novos materiais na construção
• reciclagem de materiais reaproveitáveis
Pegada ecológica
1996 - livro dos especialistas Hectares/hab
William Rees e Mathis
Wackernagel Europa: 4,8
EUA: 9,4
Traduz em hectares (ha), a Japão: 4,4
extensão de território que uma
pessoa ou toda uma sociedade
“utiliza” , em média, para se Brasil: 2,1 Africa: 1,1
sustentar.
Austrália: 6,6
Inclui também áreas para receber
os resíduos gerados e
preservação da própria natureza
Pegada ecológica de uma pessoa
= 1,8 ha
O acordo é consequência de uma série de eventos iniciada com a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no
Canadá (outubro de 1988), seguida pelo IPCC's First Assessment Report em Sundsvália, Suécia (agosto de 1990) e que
culminou com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CQNUMC, ou UNFCCC em inglês) na
ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil (junho de 1992). Também reforça seções da CQNUMC.
Discutido e negociado em Quioto no Japão em 1997, foi aberto para assinaturas em 11 de Dezembro de 1997 e ratificado em
15 de março de 1999. Sendo que para este entrar em vigor precisou que 55 países, que juntos, produzem 55% das emissões,
o ratificassem, assim entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, depois que a Rússia o ratificou em Novembro de 2004.
Por ele se propõe um calendário pelo qual os países-membros (principalmente os desenvolvidos) têm a obrigação de reduzir
a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012,
também chamado de primeiro período de compromisso (para muitos países, como os membros da UE, isso corresponde a
15% abaixo das emissões esperadas para 2008).
As metas de redução não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados para os 38 países que mais
emitem gases. Países em franco desenvolvimento (como Brasil, México, Argentina e Índia) não receberam metas de redução,
pelo menos momentaneamente.
A redução dessas emissões deverá acontecer em várias atividades econômicas. O protocolo estimula os países signatários a
cooperarem entre si, através de algumas ações básicas:
Fonte: Wikipédia
Desenvolvimento sustentável
• Evolução do conceito
– Deslocamento da importância da economia para a ecologia
Economia Ecologia
Sociedade
Sociedade Ecologia
Economia
E na área ambiental?
Construção Civil
Características ambientais
Ambiente construído: construção de cidades e
infraestrutura; alto consumo de materiais
• Massa de resíduos gerada => 2 a 5 vezes maior que a massa consumida (The
Story of Stuff)
70
Custo do transporte e destinação (R$/ton)
60
50
40
30
20
10
0
1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015
Ano
Construção Civil
Consumo de energia
Princípios e ações
Princípios e ações
Construção Sustentável
1.Redução do consumo de materiais e de recursos naturais
uso de resíduos na fabricação de materiais (aço e cimento, por exemplo, já
acontece)
redução de perdas
reuso de água
tratamento de efluentes
Método de análise
Análise de impacto ambiental
ACV – análise de ciclo de vida
Análise aspecto/impacto
37
consumo de recursos naturais e geração de resíduos e
energia; emissão de CO2 Incômodos (vizinhança)
Alterações no meio físico-
urbano
consumo de
resíduos custo energia e água
financeiro
Aspecto ambiental
Impacto ambiental
39
O que é aspecto ambiental?
É o elemento das atividades,
produtos ou serviços de uma
organização que pode interagir
com o meio ambiente.
NBR ISO 14001
O que é impacto ambiental?
Resolução n.º 001/86 do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente),
Artigo 1º, o impacto ambiental é: “...qualquer alteração das
propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada
por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades
humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I - a saúde, a
segurança e o bem-estar da população; II - as atividades sociais e
econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas e sanitárias do
meio ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais.”
Geração de Aumento do
Demolição resíduos volume de
sólidos aterros
42
Exemplo: canteiro de obras
Aspecto ambiental
Impacto ambiental
Emissão de Incômodo e
Danos a
material Fissuração
saúde
Geração
bens de Aumento do
emvizinhança
edifícios
Demolição particulado
resíduos volume de
edificados vizinhos
sólidos aterros
43
Exemplo: canteiro de obras
Aspecto ambiental
Impacto ambiental
Geração de Aumento do
Demolição resíduos volume de
sólidos aterros
Visando:
Identifica Intervém
Minimizar
44
Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos
45
Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos
46
Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos
• Redução de ruído
– Serra Policorte em local cercado por placas de madeira
revestidas com material isolante
47
Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos
• Proteções do
solo e do lençol
aqüífero
48
Exercício
49
Exercício
50
Gestão de resíduos de construção
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (2010) e Resolução Conama n.307 (2002)
52
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (2010) e Resolução Conama n.307 (2002)
53
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (2010) e Resolução Conama n.307 (2002)
Estabelece:
Conceitos
Responsabilidades;
Diretrizes;
Critérios;
Procedimentos...
... para o gerenciamento dos RCD.
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Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (2010) e Resolução Conama n.307 (2002)
Visa:
caracterização, triagem, acondicionamento,
transporte e destinação adequados;
diferenciação obrigatória dos resíduos
captados;
facilitação do descarte pela oferta de
espaços adequados para captação;
alteração no destino dos resíduos captados;
adoção da reciclagem e da reutilização.
56
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (2010) e Resolução Conama n.307 (2002)
Adoção e distribuição de
recipientes dispositivos
específicos para
segregação e
equipamentos de
transporte
61
Resíduos da Cidade de São Paulo – Aterros Licenciados - 2017
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/regionais/amlurb/?p=4632
Resíduos da Cidade de São Paulo – Aterros Licenciados
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/regionais/amlurb/?p=4632
Resíduos da Cidade de São Paulo – Aterros Licenciados
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/regionais/amlurb/?p=4632
Perdas, consumos e resíduos
Conceitos
CONCEITUAÇÃO
NATUREZA DAS PERDAS DE MATERIAIS
ENTULHO
INCORPORADA
ROUBO
Perdas, consumos e resíduos
•Material teoricamente necessário = definido pelo projeto geométrico ou
por especificação da empresa construtora (exemplos: m2 de revestimentos
cerâmicos medidos no projeto de arquitetura ou paginação; espessura
definida para o revestimento de argamassa levando a um consumo
volumétrico teórico por m2 revestido).
ESTATÍSTICAS NÚMERO
SERVIÇO MATERIAL INDICADOR DE
MÍNIMO MEDIANA MÁXIMO OBRAS
Estrutura de Concreto
concreto armado usinado
Perdas (%) 0 5,7 40,3 7
Alvenaria Blocos Perdas (%) 0 2,3 12 4
Divisórias gesso
Placas Perdas (%) 17,2 24,5 38,7 3
acartonado Perfis
metálicos
Perdas (%) 10,1 13,5 19,6 3
2
Contrapiso Argamassa Consumo (l/m ) 17,3 37,8 58,7 7
Revestimento 2
interno
Argamassa Consumo (l/m ) 3,1 11,8 15,8 3
Revestimento Placas
cerâmico cerâmicas
Perdas (%) 0 4,7 13,9 6
Geração de entulho
Exemplos de indicadores:
2% para concreto usinado
5% para aço em barras
8% para graute
5% para blocos
Supor que a obra seja realizada em Santana do Parnaíba, em terreno perto da Rod. Castelo Branco.
Supor que os resíduos de madeira e de aço sejam retirados da obra por empresa interessada.
Adotar estimativa de entulho de fôrmas por m3 de estrutura de concreto e considerando que na caçamba se levem 250
kg/m3, no final do seu uso, considerando três reaproveitamentos:
0,4 m3 de madeira (molde e cimbramento) solta por m3 de estrutura de concreto moldada
Trabalho prático TP6 – Projeto de Gerenciamento de
Resíduos da Obra ‘Galpão Industrial’
Data: 7/11 – Peso: 1
1. Justificar a sustentabilidade da solução proposta para o piso externo do galpão na área de circulação de veículos–
comparando com uma solução tradicional definida pelo grupo
2. Propor o Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Obra “Galpão Industrial”, considerando a execução dos sistemas
– fundação e infra estrutura, superestrutura de CA moldada no local e vedação vertical -, contendo os seguintes
elementos:
a. Caracterização: identificar e estimar os resíduos das diferentes classes;
b. Triagem: definir se realizada no local, ou em área de Área de Transbordo e Triagem; no primeiro caso, indicar a
área em desenho do canteiro de obras; no segundo, escolher e dimensionar o transporte;
c. Acondicionamento: definir o modo de confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte,
dimensionando-os e assegurando, em todos os casos em que seja possível, as condições de reutilização e de
reciclagem; indicar os posicionamentos dos modos adotados em desenho do canteiro de obras;
d. Transporte: garantir transporte seguro e segregado dos resíduos de Classe A, utilizando transportadores
cadastrados e observando as normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos; dimensionar o transporte
e escolher o transportador;
e. Destinação: prever e indicar o local para os resíduos de Classe A.
Supor que a obra seja realizada em Santana do Parnaíba, em terreno perto da Rod. Castelo Branco.
Supor que os resíduos de madeira e de aço sejam retirados da obra por empresa interessada.
Adotar estimativa de entulho de fôrmas por m3 de estrutura de concreto e considerando que na caçamba se levem 250
kg/m3, no final do seu uso, considerando três reaproveitamentos:
0,4 m3 de madeira (molde e cimbramento) solta por m3 de estrutura de concreto moldada
Exercício 2 – Parte do trabalho TP6 (em vermelho)
Resíduos da Obra ‘Galpão Industrial’
Apenas Classe A
Data: 8/11 – Peso: 1
1. Justificar a sustentabilidade da solução proposta para o piso externo do galpão na área de circulação de veículos–
comparando com uma solução tradicional definida pelo grupo
2. Propor o Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Obra “Galpão Industrial”, considerando a execução dos sistemas
– fundação e infra estrutura, superestrutura de CA moldada no local e vedação vertical -, contendo os seguintes
elementos:
a. Caracterização: identificar e estimar os resíduos das diferentes classes;
b. Triagem: definir se realizada no local, ou em área de Área de Transbordo e Triagem; no primeiro caso, indicar a
área em desenho do canteiro de obras; no segundo, escolher e dimensionar o transporte;
c. Acondicionamento: definir o modo de confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte,
dimensionando-os e assegurando, em todos os casos em que seja possível, as condições de reutilização e de
reciclagem; indicar os posicionamentos dos modos adotados em desenho do canteiro de obras;
d. Transporte: garantir transporte seguro e segregado dos resíduos de Classe A, utilizando transportadores
cadastrados e observando as normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos; dimensionar o transporte
e escolher o transportador;
e. Destinação: prever e indicar o local para os resíduos de Classe A.
Supor que a obra seja realizada em Santana do Parnaíba, em terreno perto da Rod. Castelo Branco.
Supor que os resíduos de madeira e de aço sejam retirados da obra por empresa interessada.
Adotar estimativa de entulho de fôrmas por m3 de estrutura de concreto e considerando que na caçamba se levem 250
kg/m3, no final do seu uso, considerando três reaproveitamentos:
0,4 m3 de madeira (molde e cimbramento) solta por m3 de estrutura de concreto moldada