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PCC 3231 - Tecnologia e Gestão da Produção de Obras Civis:

Princípios e Fundamentos

Aula 11 – Sustentabilidade na
Construção Civil
Prof. Dr. Francisco Ferreira Cardoso
Prof. Dr. Hermes Fajersztajn
Prof. Dr. Luiz Reynaldo A. Cardoso
Prof. Dr. Ubiraci Espinelli Lemes de Souza

2018
LEITURAS para esta aula
OBRIGATÓRIAS
• AGOPYAN, V.; JOHN, V. M. O desafio da sustentabilidade na construção civil. São
Paulo, Blucher, 2011.

• ABIKO, A., MORAES, O. Desenvolvimento urbano sustentável. TT/PCC/26. São


Paulo: Poli-USP, 2009 (Cap.3. Desenvolvimento sustentável: histórico e definições)
• Resolução CONAMA 307/2002.(disponibilizada no moodle)
• Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil – PGRSCC –
Santos-SP, 2016 (disponibilizado no moodle).

COMPLEMENTARES
• DEGANI, M. C. Sistemas de gestão ambiental em empresas de construção de
edifícios. Dissertação(Mestrado), EPUSP, 2003.

• ARAUJO, V. M. Práticas recomendadas para a gestão mais sustentável de canteiro


de obras. Dissertação(Mestrado), EPUSP, 2009.

• ABNT NBR 10.004 (2004) – Resíduos Sólidos - Classificação


PROGRAMAÇÃO DA AULA
• Conceitos de sustentabilidade; construção
sustentável (40 min)
• Exercício 1 (40 min)

• Gestão de resíduos de construção (30 min)


• Exercício 2 (30 min)
Sustentabilidade e
Desenvolvimento Sustentável

Conceito e histórico
Desenvolvimento sustentável

•Até década de 60 => desenvolvimento = crescimento


econômico e industrialização; poucos países desenvolvidos

•Década de 70 – Clube de Roma (*) – 1972


• “Os Limites do Crescimento” – população mundial, industrialização,
poluição e esgotamento dos recursos naturais aumentavam
exponencialmente => disponibilidade de recursos aumentariam
linearmente.
•Planeta Terra não suportaria o crescimento populacional (conclusão
malthusiana)(*)
•Somente mudanças drásticas no estilo de vida da população evitariam
um colapso da civilização

•Crise de petróleo de 1973 (aumentou preço 5x) => parecia confirmar


as previsões
(*) Clube de Roma
O Clube de Roma é um grupo de pessoas ilustres que se reúnem para debater um vasto conjunto de assuntos relacionados a
política, economia internacional e , sobretudo, ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Foi fundado em 1966 pelo
industrial italiano Aurelio Peccei e pelo cientista escocês Alexander King.

Tornou-se muito conhecido a partir de 1972, ano da publicação do relatório intitulado Os Limites do Crescimento,[1] elaborado
por uma equipe do MIT, contratada pelo Clube de Roma e chefiada por Dana Meadows.

O relatório, que ficaria conhecido como Relatório do Clube de Roma ou Relatório Meadows, tratava de problemas cruciais
para o futuro desenvolvimento da humanidade tais como energia, poluição , saneamento, saúde, ambiente, tecnologia e
crescimento populacional, foi publicado e vendeu mais de 30 milhões de cópias em 30 idiomas.[2] tornando-se o livro sobre
ambiente mais vendido da história.

Utilizando modelos matemáticos, o MIT chegou à conclusão de que o Planeta Terra não suportaria o crescimento
populacional devido à pressão gerada sobre os recursos naturais e energéticos e ao aumento da poluição, mesmo tendo em
conta o avanço tecnológico.[3]

Alguns críticos dizem que a análise e as projeções do cenário futuro apresentados no livro mostraram-se equivocadas, uma
vez que nenhuma das previsões, tanto nos aspectos de esgotamento dos recurso naturais, como da evolução dos processos
produtivos se confirmaram. Outros cientistas, como o Prof. Jorge Paes Rios, da UFRJ e da Université de Grenoble - França,
concordam com a maioria das conclusões do Relatório sendo apenas questão de tempo, aliás como mostra o próprio relatório
baseado em modelos matemáticos. Afirma Rios, na sua tese, que como todo modelo matemático global podem existir
algumas imprecisões ou mesmo simplificações, o que não invalida as conclusões principais.

Membros
Segundo o site do Clube de Roma, seus membros são personalidades oriundas de diferentes comunidades: científica,
acadêmica, política, empresarial, financeira, religiosa, cultural). Seu presidente honorário é o diplomata espanhol Ricardo
Díez-Hochleitner.[4][5] Em outubro de 2010, o Clube tinha dois presidentes, o Dr. Ashok Khosla, da Índia, e o Dr. Eberhard
von Koerber, da Alemanha, e dois vice-presidentes, o Professor Heitor Gurgulino de Souza, do Brasil, e o Dr. Anders
Wijkman, da Suécia. O trabalho do Clube é apoiado por um pequeno secretariado, instalado em Winterthur, no cantão de
Zurique, Suíça, chefiado por Ian Johnson, do Reino Unido.[6]

O clube conta com membros efetivos, honorários e associados, oriundos de diferentes países. Os membros honorários são
personalidades notáveis, tais como Jacques Delors, da França, Belisario Betancur, da Colômbia, César Gaviria, da Colômbia,
Fernando Henrique Cardoso, do Brasil, Mikhail Gorbachev, da Rússia, Vaclav Havel, da República Tcheca, Enrique Iglesias,
do Uruguai, Helio Jaguaribe, do Brasil, o rei Juan Carlos I, da Espanha, a rainha Beatriz, dos Países Baixos, Cândido Mendes
de Almeida, do Brasil, e muitos outros.[7]

Fonte: Wikipédia
(*) Thomas Malthus

Thomas Robert Malthus (Rookery, (1766 - 1834) foi um economista britânico. É


considerado o pai da demografia por sua teoria para o controle do aumento
populacional, conhecida como malthusianismo.[1]

Suas obras (1798,1803) têm como princípio fundamental a hipótese de que as


populações humanas crescem em progressão geométrica. Malthus estudou
possibilidades de restringir esse crescimento, pois os meios de subsistência poderiam
crescer somente em progressão aritmética.

Fonte: Wikipédia
Desenvolvimento sustentável
• 1972 – conferência de Estocolmo(*): Primeira Conferência
Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente, organizada pela
ONU.
• reação ao malthusianismo
• busca de equilíbrio entre desenvolvimento econômico e redução da
degradação ambiental (poluição urbana e rural, desmatamento, etc),
que mais tarde evoluiria para a noção de desenvolvimento
sustentável.
• conflito entre países desenvolvidos-industrializados e em
desenvolvimento

• Ecodesenvolvimento
• Ignacy Sachs, 1973 (viveu no Brasil)
• conciliar o aumento da produção com a preservação dos
ecossistemas necessários para manter as condições de
habitabilidade na Terra.
(*) Conferência de Estocolmo
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (em inglês United Nations Conference on the Human
Environment), também conhecida como Conferência de Estocolmo, foi a primeira grande reunião de chefes de estado
organizada pelas Nações Unidas (ONU) para tratar das questões relacionadas à degradação do meio ambiente,[1] realizada
entre os dias 5 a 16 de junho de 1972 na capital da Suécia, Estocolmo.

A Conferência de Estocolmo é amplamente reconhecida como um marco nas tentativas de melhorar as relações do homem
com o Meio Ambiente, e também por ter inaugurado a busca por equilíbrio entre desenvolvimento econômico e redução da
degradação ambiental (poluição urbana e rural, desmatamento, etc), que mais tarde evoluiria para a noção de
desenvolvimento sustentável.[2][3]

Na Conferência de Estocolmo foram abordados temas relacionados principalmente com a poluição atmosférica e de recursos
naturais. As discussões contaram com a presença de chefes de 113 países, e de mais de 400 instituições governamentais e
não governamentais.

Durante a conferência viu-se crescer a divergência entre os chamados países desenvolvidos e países em desenvolvimento,
pois enquanto o primeiro grupo defendia a redução imediata do ritmo de industrialização dos países (a principal causa de
degradação do meio ambiente), o segundo recusava-se a assumir compromissos que limitariam sua capacidade de
enriquecer e garantir níveis adequados de qualidade de vida às suas populações.

Assim, as propostas apresentadas foram imediatamente contestadas pelos países mais pobres que buscavam constituir uma
base econômica calcada principalmente na industrialização, e a Conferência ficou definitivamente marcada pela disputa entre
o “desenvolvimento zero”, defendido pelos países desenvolvidos, e o “desenvolvimento a qualquer custo”, defendido pelas
nações em desenvolvimento.

Embora não tenha sido possível atingir um acordo que estabelecesse metas concretas a serem cumpridas pelos países,
durante a conferência foi concebido um importante documento político chamado Declaração da Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (em inglês, Declaration of the United Nations Conference on the Human
Environment), adotado em 6 de junho de 1972. Trata-se do primeiro documento do direito internacional a reconhecer o direito
humano a um meio ambiente de qualidade, que é aquele que permite ao homem viver com dignidade.[5]

Além disso, a Conferência teve um papel inegável em inserir a problemática ambiental entre as prioridades dos governos dos
países, e na conscientização da população, pois pela primeira vez o mundo dirigiu sua atenção para os problemas do
crescimento da população absoluta global, da poluição atmosférica e da intensa exploração dos recursos nativos.

Fonte: Wikipédia
Desenvolvimento sustentável

• 1983 – criação da Comissão Mundial sobre Meio


ambiente e Desenvolvimento da ONU, presidida por Gro
Brundtland (1ª. Ministra Noruega)

• 1987 – Relatório Brundtland – “Nosso Futuro Comum”

Conceito de Desenvolvimento Sustentável


Desenvolvimento sustentável
1987 – Relatório Brundtland – “Nosso Futuro Comum”

Desenvolvimento Sustentável

“desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente


sem comprometer as capacidades das gerações futuras de
satisfazerem as próprias necessidades”.
• crítica do modelo de desenvolvimento dos países industrializados, reproduzido pelos países em
desenvolvimento => uso excessivo dos recursos naturais sem considerar a capacidade de suporte
dos ecossistemas.

• não propõe estagnação do crescimento econômico, mas sua conciliação com as questões
ambientais e sociais.

• atenção a problemas ambientais - aquecimento global e destruição da camada de ozônio –


conceitos novos para a época

• busca de fontes alternativas de energia: solar, eólica, geotérmica.

• para construção:
• uso de novos materiais na construção
• reciclagem de materiais reaproveitáveis
Pegada ecológica
 1996 - livro dos especialistas Hectares/hab
William Rees e Mathis
Wackernagel Europa: 4,8
EUA: 9,4
 Traduz em hectares (ha), a Japão: 4,4
extensão de território que uma
pessoa ou toda uma sociedade
“utiliza” , em média, para se Brasil: 2,1 Africa: 1,1
sustentar.
Austrália: 6,6
 Inclui também áreas para receber
os resíduos gerados e
preservação da própria natureza
 Pegada ecológica de uma pessoa
= 1,8 ha

 Média mundial: 2,2 ha => 25% a


mais do que o planeta pode
suportar!
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/o_que_compoe_a_pegada/
Desenvolvimento sustentável
• Eco-92 1992, Rio de Janeiro
– Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
– Conceito de desenvolvimento sustentável se consolidou e foi adotado como
princípio
– Ênfase na redução da pobreza
– Agenda 21: plano de ações com o objetivo de alcançar o desenvolvimento
sustentável, assinado por 179 países.
– Cada país faz o seu. Em 1997 foi criada Agenda 21 Brasileira(*)
• 2002 – Agenda 21 para construção sustentável de países em desenvolvimento. CIB
• 2000 – Agenda 21 para indústria da construção do Brasil – uma proposta. PCC-USP/CIB.

• Conferência Rio + 10 – Johanesburgo


– três pilares interdependentes e mutuamente sustentadores: desenvolvimento
econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental.

• Protocolo de Kyoto – 1997, ratificado em 2005 (*)


– Acordo 55 países se comprometem (principalmente os desenvolvidos) a reduzir
emissão de gases efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de
1990.
Metas de redução de GEE
• Brasil: 36,1 a 38,9% abaixo das previsões para 2020.

• Estado de SP: 20% das emissões de GEE de 2005,


em 2020

• Município de São Paulo: 30% das emissões expressas


no inventário de 2005, em 2012.
(*) Protocolo de Quioto
O Protocolo de Quioto é um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que
agravam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa antropogênicas do
aquecimento global.

O acordo é consequência de uma série de eventos iniciada com a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no
Canadá (outubro de 1988), seguida pelo IPCC's First Assessment Report em Sundsvália, Suécia (agosto de 1990) e que
culminou com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CQNUMC, ou UNFCCC em inglês) na
ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil (junho de 1992). Também reforça seções da CQNUMC.

Discutido e negociado em Quioto no Japão em 1997, foi aberto para assinaturas em 11 de Dezembro de 1997 e ratificado em
15 de março de 1999. Sendo que para este entrar em vigor precisou que 55 países, que juntos, produzem 55% das emissões,
o ratificassem, assim entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, depois que a Rússia o ratificou em Novembro de 2004.

Por ele se propõe um calendário pelo qual os países-membros (principalmente os desenvolvidos) têm a obrigação de reduzir
a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012,
também chamado de primeiro período de compromisso (para muitos países, como os membros da UE, isso corresponde a
15% abaixo das emissões esperadas para 2008).

As metas de redução não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados para os 38 países que mais
emitem gases. Países em franco desenvolvimento (como Brasil, México, Argentina e Índia) não receberam metas de redução,
pelo menos momentaneamente.

A redução dessas emissões deverá acontecer em várias atividades econômicas. O protocolo estimula os países signatários a
cooperarem entre si, através de algumas ações básicas:

Reformar os setores de energia e transportes;


Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção;
Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos;
Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.
Se o Protocolo de Quioto for implementado com sucesso, estima-se que a temperatura global reduza entre 1,4°C e 5,8 °C até
2100, entretanto, isto dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, pois há comunidades científicas que afirmam
categoricamente que a meta de redução de 5,2% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a mitigação do
aquecimento global.

Fonte: Wikipédia
Desenvolvimento sustentável

• Evolução do conceito
– Deslocamento da importância da economia para a ecologia

– Três “es”: environment, economy, equity

Economia Ecologia

Sociedade
Sociedade Ecologia
Economia

Fonte: WHEELER, S. Planning for sustainability. New York, Routledge, 2013.


Construção Sustentável
Construção sustentável
“processo holístico que leva à
recomposição e à manutenção da
harmonia entre os ambientes
naturais e construídos, assegurando
a criação de assentamentos que
afirmem a dignidade humana e
encorajam a equidade econômica”.

Fonte: Agenda 21 for SC in Developing Countries (UNEP/CIB/CSIR/CIDB)


Desenvolvimento sustentável
•1983 – criação da Comissão Mundial sobre Meio
ambiente e Desenvolvimento da ONU, presidida por Gro
Brundtland (1ª.ministra Noruega)

•1987 – Relatório Brundtland – “Nosso Futuro Comum”

Conceito de Desenvolvimento Sustentável


Construção civil

Importância econômica ok:


~10% do PIB; gerador de empregos; “motor da economia; produção
de infra-estrutura

Importância social ok:


déficit habitacional, qualidade de vida urbana

E na área ambiental?
Construção Civil

Características ambientais
Ambiente construído: construção de cidades e
infraestrutura; alto consumo de materiais

Ambiente construído: consome 4 a 7 ton de materiais por hab/ano


Total: 10 ton/hab.ano (alguns países chegam a 80)
Brasil: 50% do total
Consumo de recursos naturais

CC consome 15 a 75% dos recursos naturais


• Matérias primas escasseiam => depósitos mais pobres, mais distantes >
transporte, consumo de energia, mais resíduos > custo

• Necessidade de proteção de biomas e paisagens

• Países que importam agregados

• Fontes seguras de matérias primas => planejamento estratégico de um país


Construção civil
Geração de resíduos

• Geração de resíduos => proporcional ao consumo de materiais

• Extração de matérias primas => etapas de transformação industrial =>


transporte => construção => manutenção => demolição

• Entre ½ e ¾ dos materiais extraídos da natureza retornam sob a forma de


resíduos em 1 ano

• 1 g de cobre gera 99 g de resíduos.

• Final da vida útil => lixo / resíduo pós-uso

• Massa de resíduos gerada => 2 a 5 vezes maior que a massa consumida (The
Story of Stuff)

Construção: 500 kg/hab.ano => 90 milhões de ton/ano (50 a 70% de


todo resíduo urbano)
Evolução do custo Unitário do Resíduo – São Paulo

70
Custo do transporte e destinação (R$/ton)

60

50

40

30

20

10

0
1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015
Ano
Construção Civil
Consumo de energia

Consumo nas edificações influencia metade do


consumo:
•Energia para climatização (20%)
•Aquecimento de água (24%)
Construção Civil
Emissões de gases efeito estufa

• Emissão de CO2 e outros gases causadores de efeito estufa


• Produção de materiais de construção
• Uso de combustível fóssil p/ fabricação e transporte
• Calcinação (decomposição do calcário e outros carbonatos) usada em
praticamente todos os materiais industrializados: cimento, cerâmicos, aço,
vidro, alumínio
• Extração de madeira nativa, para material ou combustível

• Uso dos edifícios (25% das emissões de CO2)


• Diretas: combustível fóssil p/ aquecimento de água e cozinha
• Indiretas: eletricidade

• Transporte de materiais e resíduos


Construção Civil
Impactos no meio físico e urbano

• Retirada de vegetação, erosão e alterações de relevo

• Revestimento e impermeabilização de superfície =>


Alteração no escoamento das águas pluviais

• Modificações das paisagens; sombreamentos

• Adensamento populacional => congestionamentos

• Disposição de efluentes poluidores

• Alterações no clima urbano – ilhas de calor

• Ruídos e emissão de partículas – canteiros de obras


Construção Sustentável

Princípios e ações

1.Redução do consumo de materiais e recursos naturais

2.Redução da geração de resíduos

3.Redução do consumo de água e energia

4.Redução de emissão de gases efeito estufa

5.Redução de impactos no meio físico-urbano


Construção sustentável

Princípios e ações
Construção Sustentável
1.Redução do consumo de materiais e de recursos naturais
uso de resíduos na fabricação de materiais (aço e cimento, por exemplo, já
acontece)

substituição de materiais => madeiras por exemplo: de madeiras nobres


em risco de extinção por espécies manejadas ou plantadas

redução de perdas

reciclagem: resíduos, sistemas (aço), edifício

aumento da durabilidade: materiais e edifício

novos materiais: concreto por exemplo => aumento do


desempenho, sem aumento proporcional do consumo de cimento
Construção Sustentável
2. Redução da geração de resíduos
racionalização do projeto e execução: eliminação de cortes
(embutimento de instalações), modulação de componentes (blocos,
cerâmicas)

redução de retrabalho e erros => melhoria da qualidade do processo de


construção

redução do uso de materiais a granel e operações de conformação na


obra => argamassas industrializadas; operações de montagem

uso da pré-fabricação: aço-pronto; forma-pronta; sistemas


industrializados

reciclagem dos resíduos


Construção Sustentável
3. Redução do consumo de água e energia
tecnologias de construção seca (drywall, painéis)

dispositivos economizadores de água

reuso de água

aumento da eficiência energética dos edifícios:


arquitetura bioclimática
redução de iluminação artificial
redução de climatização artificial
sistemas de automação predial

energia solar: aquecimento de água, células fotovoltaicas

componentes economizadores de energia: lâmpadas fluorescentes


compactas
Construção Sustentável

4. Redução de emissão de gases efeito estufa (CO2)


redução do uso de combustíveis fósseis na fabricação e transporte de
materiais

redução do uso de combustíveis fósseis no uso dos edifícios, para


aquecimento e cocção

redução de geração de resíduos orgânicos: madeiras, plásticos, tintas


voláteis, asfaltos e outros
Construção Sustentável

5. Redução de impactos no meio físico-urbano

aumento da cobertura vegetal; redução da sua remoção

adequação à topografia; minimização de movimento de terra

aumento da permeabilidade do solo urbano

retenção de água de chuva

tratamento de efluentes

canteiro de obras: redução de resíduos, emissão de partículas e ruídos

novos materiais térmicos para coberturas e superfícies, não reflexivos


Construção sustentável

Método de análise
Análise de impacto ambiental
ACV – análise de ciclo de vida

Ciclo completo de produto construído


Extração de matérias primas => etapas de transformação industrial=>
transporte=> construção=> manutenção=> demolição/reciclagem

Análise aspecto/impacto

37
consumo de recursos naturais e geração de resíduos e
energia; emissão de CO2 Incômodos (vizinhança)
Alterações no meio físico-
urbano

consumo de
resíduos custo energia e água
financeiro

Fonte: adaptado de Tavares e Lamberts, 2005

ACV - Análise ciclo de vida dos materiais e da edificação


Análise aspecto/impacto

Aspecto ambiental
Impacto ambiental

39
O que é aspecto ambiental?
É o elemento das atividades,
produtos ou serviços de uma
organização que pode interagir
com o meio ambiente.
NBR ISO 14001
O que é impacto ambiental?
Resolução n.º 001/86 do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente),
Artigo 1º, o impacto ambiental é: “...qualquer alteração das
propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada
por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades
humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I - a saúde, a
segurança e o bem-estar da população; II - as atividades sociais e
econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas e sanitárias do
meio ambiente; V - a qualidade dos recursos ambientais.”

Ou seja, “impactos ambientais” podem ser definidos como qualquer


alteração (efeito) causada (ou que pode ser causada) no meio
ambiente pelas atividades da empresa quer seja esta alteração
benéfica ou não.
Exemplo: canteiro de obras
 Aspecto ambiental
 Impacto ambiental

Atividades Aspectos Impactos

Geração de Aumento do
Demolição resíduos volume de
sólidos aterros

42
Exemplo: canteiro de obras
 Aspecto ambiental
 Impacto ambiental

Atividades Aspectos Impactos

Emissão de Incômodo e
Danos a
material Fissuração
saúde
Geração
bens de Aumento do
emvizinhança
edifícios
Demolição particulado
resíduos volume de
edificados vizinhos
sólidos aterros

43
Exemplo: canteiro de obras
 Aspecto ambiental
 Impacto ambiental

Atividades Aspectos Impactos

Geração de Aumento do
Demolição resíduos volume de
sólidos aterros

Visando:
Identifica Intervém
Minimizar
44
Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos

• Construções provisórias reutilizáveis

45
Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos

• Acessos e desvios seguros


• Tapumes que permitam a visualização da obra

46
Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos

• Redução de ruído
– Serra Policorte em local cercado por placas de madeira
revestidas com material isolante

47
Diretrizes tecnológicas e gerenciais para a redução dos impactos

• Proteções do
solo e do lençol
aqüífero

48
Exercício

• Comparar a sustentabilidade de duas tecnologias para


sistemas estruturais: concreto armado pré-fabricado e
em aço, utilizando os conceitos de construção
sustentável e a ACV / Análise aspecto x impacto.

• Construir uma matriz com:


– Atividades (levando em conta ACV)

– Aspectos ambientais (Princípios)

49
Exercício

Aspectos (princípios da construção sustentável)


Atividades
A
B
C
.
.
.

50
Gestão de resíduos de construção
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (2010) e Resolução Conama n.307 (2002)

A Lei nº 12.305/10 institui a Política


Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo
sobre seus princípios, objetivos e
instrumentos, bem como sobre as
diretrizes relativas à gestão integrada e ao
gerenciamento de resíduos sólidos,
incluídos os perigosos, às
responsabilidades dos geradores e do
poder público e aos instrumentos
econômicos aplicáveis.

52
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (2010) e Resolução Conama n.307 (2002)

Estabelece diretrizes, critérios e


procedimentos para a gestão dos resíduos
da construção civil.

53
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (2010) e Resolução Conama n.307 (2002)

O que é a Resolução CONAMA n.307?


É a primeira ação consolidada para a regulamentação
do Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Construção
e Demolição (RCD).

Estabelece:
Conceitos
Responsabilidades;
Diretrizes;
Critérios;
Procedimentos...
... para o gerenciamento dos RCD.
54
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (2010) e Resolução Conama n.307 (2002)

O que a Resolução CONAMA n.307 define?


Resíduos da Construção Civil (RCD) “são os provenientes de
construções, reformas, reparos e demolições de obras de
construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de
terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral,
solos, rochas, metais, resinas, colas, madeiras e compensados,
tintas, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico,
vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente
chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha ”.

“O sistema de gestão que visa a reduzir, reutilizar ou reciclar


resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas,
procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as
ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em
programas e planos, é então denominado de Gerenciamento de
Resíduos” . (CONAMA, 2002) 55
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (2010) e Resolução Conama n.307 (2002)

O que a Resolução CONAMA n.307 visa?

Visa:
 caracterização, triagem, acondicionamento,
transporte e destinação adequados;
 diferenciação obrigatória dos resíduos
captados;
 facilitação do descarte pela oferta de
espaços adequados para captação;
 alteração no destino dos resíduos captados;
 adoção da reciclagem e da reutilização.
56
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (2010) e Resolução Conama n.307 (2002)

Hierarquização na gestão dos resíduos


Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (2010) e Resolução Conama n.307 (2002)

O que a Resolução CONAMA n.307 determina?


Classe Resíduos Destinação

Componentes cerâmicos, Reutilizar ou reciclar como agregados


A argamassas, concretos, ou encaminhar a Aterros de Resíduos
solos etc. de Construção

Plástico, papel e papelão,


Reutilizar, reciclar ou encaminhar a
B metais, gesso, vidros,
áreas de armazenamento temporário
madeiras e outros

Materiais sem tecnologia de Armazenar, transportar e destinar


C recuperação (lixas, manta conforme normas técnicas
asfáltica etc.)

Tintas, solventes, óleos e Armazenar, transportar, reutilizar e


D outros resíduos destinar conforme normas técnicas
contaminados
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (2010) e Resolução Conama n.307 (2002)

O que a Resolução CONAMA n.307 determina?


Que os GRANDES GERADORES devem elaborar e implementar Projeto de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC), que deve ser
incluído nos projetos da obra a serem submetidos à aprovação ou ao licenciamento
dos órgãos competentes – Prefeitura ou Cetesb (licenciamento ambiental).

Fazem parte dessa categoria:


• Estabelecimentos públicos, institucionais, de prestação de serviços,
comerciais ou industriais;
• Estabelecimento que descarta diariamente mais de 200 litros de
resíduo do tipo domiciliar;
• Produz mais de 50 kg por dia de resíduos sólidos inertes
(entulho, terra e materiais de construção);
• Condomínios de edifícios não residenciais ou de uso misto em que a
soma dos resíduos do tipo domiciliar gerados pelos condôminos
some volume médio diário acima de 1.000 litros.
59
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (2010) e Resolução Conama n.307 (2002)

O que a Resolução CONAMA n.307 determina?


Que os GRANDES GERADORES devem elaborar e implementar Projeto de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC), que deve ser
incluído nos projetos da obra a serem submetidos à aprovação ou ao licenciamento
dos órgãos competentes – Prefeitura ou Cetesb (licenciamento ambiental).
Elementos do PGRCC:
• Caracterização: identificar e quantificar (estimar) os resíduos (Classes);
• Triagem: realizada, preferencialmente, pelo gerador na origem, ou nas
áreas de destinação licenciadas para essa finalidade (Áreas de
Transbordo e Triagem - ATTs);
• Acondicionamento: garantir o confinamento dos resíduos após a geração
até a etapa de transporte, assegurando em todos os casos em que seja
possível, as condições de reutilização e de reciclagem;
• Transporte: garantir transporte seguro e segregado dos resíduos,
utilizando transportadores cadastrados e observando as normas técnicas
vigentes para o transporte de resíduos;
• Destinação: deverá ser prevista de acordo com o estabelecido nesta
60
Resolução.
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (2010) e Resolução Conama n.307 (2002)

Adoção e distribuição de
recipientes dispositivos
específicos para
segregação e
equipamentos de
transporte

61
Resíduos da Cidade de São Paulo – Aterros Licenciados - 2017

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/regionais/amlurb/?p=4632
Resíduos da Cidade de São Paulo – Aterros Licenciados

Aterro Porto de Areia Sete Praias Ltda


Rua Josephina Gianini Elias, 499 - Santo Amaro - São Paulo - 04476-000

Aterro UVR Grajaú S/A (PMSP)


Av Paulo Guilguer Reimberg, 3.920 - Jd. Santa Tereza - São Paulo - 04873-000

Aterro Grajaú (Brookefield) UVR Grajaú S/A


Av Paulo Guilguer Reimberg, 3.920 - Jd. Santa Tereza - São Paulo - 04873-000

Aterro CDR Pedreira - Centro de Disposição de Resíduos Ltda


Estrada Professor Edmundo Rosseti, 7.450 - Sitio Barrocada - São Paulo - 02286-000

Aterro Irmãos Gomes Terraplenagem Ltda


Estrada da Cumbica,500aa - Cid. Ipava - São Paulo - 04947-000

Aterro Empresa de Mineração e Extração Olifar Ltda ME


Rua Irmã Maria Lourenço, 1.000 - Santo Amaro - São Paulo - 04709-000

Aterro Riuma Mineração Ltda (PMSP) (Iudice Mineração)


Rua Friedrich Von Voith, 1.900 - São Paulo - 01000-000

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/regionais/amlurb/?p=4632
Resíduos da Cidade de São Paulo – Aterros Licenciados

Aterro Itaquareia Indústria Extrativa de Minérios Ltda


Estrada Governador Mario Covas Junior, 1.000 - Jd. Americano - Itaquaquecetuba - 08598-835

Aterro Revita (PMSP) Itaquareia Ind Extr de Minérios Ltda


Estrada Governador Mario Covas Junior, 1.000 - Jd. Americano - Itaquaquecetuba - 08598-835

Aterro Essencis Soluções Ambientais S/A


Rodovia dos Bandeirantes, Km 33 - Cabelo Branco - Caieiras - 07700-000

Aterro Lara Central de Tratamento de Resíduos Ltda


Av Guaraciaba, 430 - Sertãozinho - Mauá - 09370-840

Estre Ambiental S/A


Estrada de Araçariguama, Km 254,9 - Ambuitá - Itapevi - 06680-000

Aterro Cava Soluções Ambientais Ltda


Av Marginal Esquerda do Rio Tietê,1.303 Salas 03 E 04 - Jd. Mutinga - Barueri - 06410-240

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/regionais/amlurb/?p=4632
Perdas, consumos e resíduos

Conceitos
CONCEITUAÇÃO
NATUREZA DAS PERDAS DE MATERIAIS

ENTULHO
INCORPORADA

ROUBO
Perdas, consumos e resíduos
•Material teoricamente necessário = definido pelo projeto geométrico ou
por especificação da empresa construtora (exemplos: m2 de revestimentos
cerâmicos medidos no projeto de arquitetura ou paginação; espessura
definida para o revestimento de argamassa levando a um consumo
volumétrico teórico por m2 revestido).

•Consumo unitário de materiais = indicador dado pela divisão do


consumo ocorrido na obra pela quantidade de serviço executado
(exemplo: m2 de cerâmica por m2 de revestimento cerâmico; m3 de
argamassa de revestimento por m2 de área revestida).

•Perda = considera-se perda todo o consumo de material além do


teoricamente necessário. Este sobreconsumo pode ocorrer devido a:
geração de resíduos (exemplo: placas cerâmicas quebradas na obra);
incorporação de material maior que a teoricamente necessária (exemplo:
o revestimento saiu com espessura maior do que o previsto teoricamente);
furtos ou roubos (exemplo: caixas de cerâmica ou sacos de argamassa
industrializada foram “desviados” da obra); consumos necessários não
previstos no consumo teórico, como por exemplo arranques de armações,
concreto para estaca hélice (este chega a 20/25% além do teórico).
Estudo Finep (Agopyan; Souza - pré 2000)

material Mín (%) Máx (%) Mediana


CIMENTO 6 638 56
AÇO 2 23 9
BLOCOS 3 48 13
AREIA 7 311 44
CONCRETO 2 23 9

Gesconmat - Finep (Souza; Agopyan - pós 2000)

ESTATÍSTICAS NÚMERO
SERVIÇO MATERIAL INDICADOR DE
MÍNIMO MEDIANA MÁXIMO OBRAS
Estrutura de Concreto
concreto armado usinado
Perdas (%) 0 5,7 40,3 7
Alvenaria Blocos Perdas (%) 0 2,3 12 4
Divisórias gesso
Placas Perdas (%) 17,2 24,5 38,7 3
acartonado Perfis
metálicos
Perdas (%) 10,1 13,5 19,6 3
2
Contrapiso Argamassa Consumo (l/m ) 17,3 37,8 58,7 7
Revestimento 2
interno
Argamassa Consumo (l/m ) 3,1 11,8 15,8 3
Revestimento Placas
cerâmico cerâmicas
Perdas (%) 0 4,7 13,9 6
Geração de entulho

Exemplos de indicadores:
2% para concreto usinado
5% para aço em barras
8% para graute
5% para blocos

Atenção: não confundir perdas (conceito mais


amplo, já visto) com entulho.
Trabalho prático TP6 – Projeto de Gerenciamento de
Resíduos da Obra ‘Galpão Industrial’
Data: 7/11 – Peso: 1
1. Justificar a sustentabilidade da solução proposta para o piso externo do galpão na área de circulação de veículos–
comparando com uma solução tradicional definida pelo grupo
2. Propor o Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Obra “Galpão Industrial”, considerando a execução dos sistemas
– fundação e infra estrutura, superestrutura de CA moldada no local e vedação vertical -, contendo os seguintes
elementos:
a. Caracterização: identificar e estimar os resíduos das diferentes classes;
b. Triagem: definir se realizada no local, ou em área de Área de Transbordo e Triagem; no primeiro caso, indicar a
área em desenho do canteiro de obras; no segundo, escolher e dimensionar o transporte;
c. Acondicionamento: definir o modo de confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte,
dimensionando-os e assegurando, em todos os casos em que seja possível, as condições de reutilização e de
reciclagem; indicar os posicionamentos dos modos adotados em desenho do canteiro de obras;
d. Transporte: garantir transporte seguro e segregado dos resíduos de Classe A, utilizando transportadores
cadastrados e observando as normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos; dimensionar o transporte
e escolher o transportador;
e. Destinação: prever e indicar o local para os resíduos de Classe A.

Supor que a obra seja realizada em Santana do Parnaíba, em terreno perto da Rod. Castelo Branco.
Supor que os resíduos de madeira e de aço sejam retirados da obra por empresa interessada.
Adotar estimativa de entulho de fôrmas por m3 de estrutura de concreto e considerando que na caçamba se levem 250
kg/m3, no final do seu uso, considerando três reaproveitamentos:
0,4 m3 de madeira (molde e cimbramento) solta por m3 de estrutura de concreto moldada
Trabalho prático TP6 – Projeto de Gerenciamento de
Resíduos da Obra ‘Galpão Industrial’
Data: 7/11 – Peso: 1
1. Justificar a sustentabilidade da solução proposta para o piso externo do galpão na área de circulação de veículos–
comparando com uma solução tradicional definida pelo grupo
2. Propor o Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Obra “Galpão Industrial”, considerando a execução dos sistemas
– fundação e infra estrutura, superestrutura de CA moldada no local e vedação vertical -, contendo os seguintes
elementos:
a. Caracterização: identificar e estimar os resíduos das diferentes classes;
b. Triagem: definir se realizada no local, ou em área de Área de Transbordo e Triagem; no primeiro caso, indicar a
área em desenho do canteiro de obras; no segundo, escolher e dimensionar o transporte;
c. Acondicionamento: definir o modo de confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte,
dimensionando-os e assegurando, em todos os casos em que seja possível, as condições de reutilização e de
reciclagem; indicar os posicionamentos dos modos adotados em desenho do canteiro de obras;
d. Transporte: garantir transporte seguro e segregado dos resíduos de Classe A, utilizando transportadores
cadastrados e observando as normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos; dimensionar o transporte
e escolher o transportador;
e. Destinação: prever e indicar o local para os resíduos de Classe A.

Supor que a obra seja realizada em Santana do Parnaíba, em terreno perto da Rod. Castelo Branco.
Supor que os resíduos de madeira e de aço sejam retirados da obra por empresa interessada.
Adotar estimativa de entulho de fôrmas por m3 de estrutura de concreto e considerando que na caçamba se levem 250
kg/m3, no final do seu uso, considerando três reaproveitamentos:
0,4 m3 de madeira (molde e cimbramento) solta por m3 de estrutura de concreto moldada
Exercício 2 – Parte do trabalho TP6 (em vermelho)
Resíduos da Obra ‘Galpão Industrial’
Apenas Classe A
Data: 8/11 – Peso: 1
1. Justificar a sustentabilidade da solução proposta para o piso externo do galpão na área de circulação de veículos–
comparando com uma solução tradicional definida pelo grupo
2. Propor o Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Obra “Galpão Industrial”, considerando a execução dos sistemas
– fundação e infra estrutura, superestrutura de CA moldada no local e vedação vertical -, contendo os seguintes
elementos:
a. Caracterização: identificar e estimar os resíduos das diferentes classes;
b. Triagem: definir se realizada no local, ou em área de Área de Transbordo e Triagem; no primeiro caso, indicar a
área em desenho do canteiro de obras; no segundo, escolher e dimensionar o transporte;
c. Acondicionamento: definir o modo de confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte,
dimensionando-os e assegurando, em todos os casos em que seja possível, as condições de reutilização e de
reciclagem; indicar os posicionamentos dos modos adotados em desenho do canteiro de obras;
d. Transporte: garantir transporte seguro e segregado dos resíduos de Classe A, utilizando transportadores
cadastrados e observando as normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos; dimensionar o transporte
e escolher o transportador;
e. Destinação: prever e indicar o local para os resíduos de Classe A.

Supor que a obra seja realizada em Santana do Parnaíba, em terreno perto da Rod. Castelo Branco.
Supor que os resíduos de madeira e de aço sejam retirados da obra por empresa interessada.
Adotar estimativa de entulho de fôrmas por m3 de estrutura de concreto e considerando que na caçamba se levem 250
kg/m3, no final do seu uso, considerando três reaproveitamentos:
0,4 m3 de madeira (molde e cimbramento) solta por m3 de estrutura de concreto moldada

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