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que ainda resistem á avalanche exemplo, no caso do Brasil, afãs- Não cremos. E tanto não cremo*»
das aspirações dos povos ameri- tar animosidaes e desconfianças quo convidamos esses nossos cou-
cauos. Eles podem ser contados entre companheiros de ideais de- frades a recolherem minuciosa-
a dedos a talvez não cheguem mocráticoa afim de que o gover- menle todos os recursos da sua
até o polegar, se começarmos no, mais forte internamente, pelo inteligência o fazerem, depois,
pelo mínimo. Mas existem. Al- apoio unanime dos seus concida- um exame de consciência. Duvl-
guns —• e esses apenas represen- dáos, pudesse melhor cumprir a damos quo eles consigam o bens-
tam uma nódoa hos meios jorna- sua nobre e gloriosa missão de plácito dos seus travesseiros...
lísticos, — estão caracterisada* levar avante o facho da liberdade
mente marcados. Eram nazistas dos povos, que cie empunhou
A ORDEM E O QUINTA-
abertos e francos antes do rom- juntamenie com as outras nações
i
k-
pimento e hojo fazem o possivel em luta. No entanto, esses jor-
nais, ou esse jornal, tentam numa
COLUNISMO
Sr. Capitão, a Paramount News cumprimentá-lo e per- para satisfazer 03 seus ascenden-
mais para tes políticos da Europa. Lutai» ingrata c, acreditamos, incons-
iiunl a sc não lhe seria possível chegar um pouco O sentido -da ordom já se con-
contra o repudio público mas, ciente mistificação, restabelecer sidera clássico, em todo o mun-
perto do objetivo
da imprensa continental. em todo o caso, lutam, o quo jà
Fun o clima partidário de antes da do, como elemento primordial
O ATENTADO A é alguma coisa.
on- guerra, cheio de incompreensões,
qualquer território americano para a derrota do nazismo. Sti
WALDO FRANK do rode uma impressora, lá es- Existem, porem, certos jornais de ódios o de divergências. Esta- se tornaram inexpugnáveis aos
*- .O público brasileiro já tem rão eles, ou ele, servindo o Bra-
tara o órgão defefisor dos que não tinham' o direito de for-
ideais assaltos sorrateiros; da sabota-
conhecimento, pela série de tele- necer armas aos nossos inimigo». sil desse modo? Será dividindo os
da América . Todos pensam da gem política inimiga aqueles po-
gramas publicados com o devido mesma forma, livremente*. São aqueles, ou aquele, quo,-pela
des- brasileiros e apontando-os á mal- vo» que se fortaleceram inter-
destaque por toda a imprensa dia- sua posição, tinham o dever de querença dos governantes com namente, reunindo os seus esfor-
"ria truir o mais brera possivol a
desta capital e dos Estados, sanha sanguinária do nazismo. trabalhar pela união de todos os quem se sentem solidários que ços nacionais em torno dos mes-
do movimento imediato, expon- São raros, rarfs'simos oa jornais americanos, procurando, por construiremos o nosso futuro? mes objetivos, afastando todoa
•tâneo e caloroso de simpatia le- o» elementos confusionistas, ra-
-jantado em toda a América con- ciocinando com claresa, encarau-
tra o brutal atentado sofrido pe- do os supremos interessas daa
Ío escritor Waldo Frank. Os suas pátrias por cima das po-
maiores nomes da política, da ad- queninas dissenejoes dos perso-
Miinistração, das letras e dos nalismos. Nesta, hora, "dissentir
Ç5y\"- é quase trar", afirmou, ein re-
¦meios trabalhistas do continente,
-juntaram o seu protesto ao doa cento discurso, o chanceler Os-
intelectuais e das associações de valdo Aranha. E, de fato, nada
aproveita mais nem melhor aos
cultura da Argentina contra os
"métodos . "THE HOME GUARD" agitadores da Quinta Coluna do
da Gestapo, que jamais
os que as separações internas. Elea
encontrariam acústica sob por FLORENCE HORN estão' atentos e vigilantes, á es-
céus da América. Realmente, especial para DIRETRIZES
pera de quo façamos o contra-
JVaido Frank, homem sem par- Conformo anunciamos em nosso número anterior, iniciamos rio, da que demos fim á nossa
tido, atacado com a mesma vio- hoje a pubUcaçSo da série de artigos quc Florence Horn escreverá vigília, pelo cansaço, pelas da-
lenda tanto pelos, elementos da d^^^^^?^8- - eepções -ou-Vele—temor>—EriaoL<__.
!¦ especialmente para ^É3^I^£jPs|fe^.;;
extrema esquerda quanto l>elo3 -tir-^a-impÕTtancIir desta cõlaboraçãe que semanalmente nos serA palmento pelo temor. Dois fa-
da direita, merecia essa consagra- Basta-nos declarar que neste mo-
^ dos seus enviada, diretamente dos Estados Unidos. tores constituiriam,
Ção, pela constância
das Américas. este é um dos acontecimentos mais marcantes da longa o acidenta- mento, o veneno mortal a ser
.ideais á unidade
da vida do DIRETRIZES. W poia com o mais justo orgulho qua inoculado nas veias do quinta-
O que, porem', revela a origem §1 Incluímos em nossa lista de colaboradores permanentes o nomo colunismo: a ordem e a cora-
dessa estupidês foram as poucas fortale-
¦yy 777 " ¦ '. ¦ ' '- Wg&ii 7:m desta grande escritora e jornalista, autora do um dos mais profun- gem. Ordem quer dizer
«' únicas yozes que so solidar isa- 's im em
bárbaros agressores: r ¦>/ Á 5£ dos livros políticos, ultimamente aparecidos nos Estados Unidos, cimento da posição do Urasil
ram com os w®óÊÈ$ài'''& • r I?;'.^íi face dos nossos compromissos
Argentina" El Pampero", jor- sob o título do "Órfãos do^ Pacífico", uma das primeiras redatoras
Na externos. E essa ordem somenla
do corpo de fundadores ão "Time", o popularíssimo magazine
liai nazista e, no Brasil, desgra- "For- poderá ser conquistada se evi
carioca da norte-americano, ò,*atualmente, redatora da revista mensal
çadamente, um jornal ív-h-^-.f.r-"-' 7S-:í:if: ^*;'¦>'¦ : >'^ - 7"'\ : í:.*'. *.:':•:
fcune", a mais autorizada e poderosa das publicações americanas tarmos, por todos oa meios *a
-mesma côr, geiosamente,' colocou v^-**}¦¦'--'¦¦¦ :-&--'^'-f'Í> ¦¦ ¦ ¦ ¦ ¦ .->•¦.¦.¦:¦¦¦¦¦¦:¦-¦
noa
de do gênero. O Brasil, em particular, deve a Florence Horn grando modos, que os interessados
Waldo Frank na categoria separem', quo nos lancem uns}
do Tar tido Co- parte de sua atual popularidade nos Estados Unidos, pois foi Fio-
membro graduado contra oa outros, que sejam
dos Estados Unidos renco a jornalista ianqul que melhor nos compreendeu e maia brechas nas nossas fi-
munista
sa- sincera e francamente nos apresentou, através de uma série do acertas
quancio qualquer leitor médio isci aqui. Gada verão* leiras. Ao primeiro sinal de fra-
não pou a mesma casa, memoráveis reportagens, ao povo norte-americano.
be que os comunistas volto para _ queza da nossa arte, se aban-
™^a^n0/TSd^
pam oportunidade d, atacar J- no Ja- manter-se em forma (se ¦._ donarmos, por um
instante si-
ianque, como se pode g^^Stóte diferente ~- vem como prisioneiros precisa for quer, a mobilização espiritual
critor morreu na ba- a cidade industrial vizinha
ulti- mobilizacia A pão. Um jovem "Home contra os bárbaros de Berlim,
verificar amplamente pelo "Ru- população pára a puerra. talha do mar de Java; outro bombardeada, a nossa
da Nova Inglaterra e os nazistas Guard" terá que trabalhar fan- de Roma ou de Tóquio, por ess*
mo livro de Waldo Frank, «a sucumbiu quando
levar as navio america- tasticamente toda a noite, para brecha penetrarão 03 nossos int-
mo á América.". Vê-se,, pois,-, que famosa poi;
«Avio demais, o ,que aconie*.-*- afundaram um Caraibas. São ajudar os que ficarem sem te-
no mar das
* nazismo continua atuando em ^g^™s áté, com prejuízo no tristes para toda a to). Alguns homens da
"Home migos, instalarão suas baterias
proprio. E' também criticada lembranças
.plena América e nisso reside cidade — a# guerra exige gran- Guard", gordos e acostumados é," dentro de pouco tempo, todas
de hu-
gravidade do atentado. Feliz- por m~l0 possuir senso des sacrifícios. a uma vida sedentária, perde- as posições democráticas do país
iéuto, P70r«, pava todos .*.-y *£. to|^^£f& ram dez libras de peso, com os estariam bombardeadas e rulriam
0 povo sabe também que se a que foram subme- por terra, fragoro&amente. Uni
forga contraria, a repulsa dos r^m^Jlá^ de enfrentar os os nazistas começarem a bom- exercícios feiras.
centros in- tidos, todas as segundas sema- sinal, porem, de que o povo e oa
homens de bem, sem cores par- {íúqs COUSLmiados, a disposição bardear 03 grandes noites por
necessa- dustriais doa Estados Unidos, a Duas outras tem que patru- governantes brasileiros compro-
«darias, manifestou-se com tal para qualquer serviço^ " sao garan- importante cidade, cheia de fa- na, cada guarda duran- endem perfeitamente essa situa-
ímpelo que não poderia ter dei- rio á imunidade bocas de munições, distante lhar as ruas da cidade sorte
horas. E teem temo-lo, freqüentemente,
sado a menor dúvida no espiri- ^&j£ p0pu'lação não é, con- seis milhas, será provavelmen- te três estão de serviço de no- ção
situa- quancio com a serie de comícios contra
to desses salteadores^de lares, tud(^ formada inteiramente de te escolhida, Finalmente, dimi- ve á meia-noite. E' muito mais realizando
que tanto surpreendem uma vi- puritanos yankees.
Por estar- dos no litoral, temos que
lares, duro se teem que fazer o pa- o Eixo que se estão
a^s mühas .da nuir as luzes em nossos
ma ine,-™ disEa„ados .« ..,». jnos somente de madrugada — pelos Est;;dos. O leitor da capi-
(e as do» nossos carros, nas trulhamento da tal da República pode, assim,
pies
"visitantes" como penetram ^
aviões e munições, raras vazes que andamos de au- de meia-noite até ás três
f|br|ca
ci- Esta precau- manhã. verificar a pulsação do Brasil.
p,o recesso dos palácios pelas vivem atualmente em nossa ea- tomovel, á noite). A "Home Guard" represen- Ela«e firme e segura. Não per-
«aladas da madrugada. Waldo dade centenas de operários cão é necessária para proteger i bem a de nossa
impedm- ta população
ho- mitamos que cia enfraqueça
e,
toi «m vita» Não ^|SuecPOloS_ hunga- a navegação costeira, revê- cidade; apresentaram-se
j*»i ty- nao do'por do que as luzes da cidade
de todas as camadas so- nisso, teremos demosntrado a
foi a primeira e, certamente, seus dos navios aos mens
que levam a serio lem a passagem ciais. Por exemplo: uma noite nossa coragem'. Com a ordem
«erâ a última, até que as forçaS| deveres de guerra, não é devi- submarinos nazistas. rua, encontrei Eve- e com a coragem, teremos opôs-
iraobi- do da cidade onde Para o fim de que todos os na minha —
Urres do mundo tenham' ao exemplo
de rett Kent o banqueiro, lo- to barreiras instránsponiveis á
cidadãos obedeçam ás regras toma o trem
„aado a aoao fe« $£^Zfâ%£&% guerra, foi organizada a "Ho- das na manhãs, ele Nova York... agão do quintacolunismo. Nun-
de oito horas para
\ue trazem a comunhão humana ^ cafcanhar nazista, na Europa, me GaurdV 150 civis ofe- a 50 milhas cie distancia. (Elo ca, como agora, se fez tão ne-
em constantes sobressaltos. Cinco homens da minha ci- recerarrrse como voluntários, contou-me que perdeu oito li- cessaria a prática daquele sim-
i IMPREÍSbA
Tnn>i?i?ivrG dade lutaram em Bataan, e ne- para o patrulhamento da cida- bras de peso com o treino a que pies "slogan" quc anda polia
A nhuma noticia chega da silen- de durante a noite. Cada mem- o submeteram) De outra feita,
Fili- bro da "Home Guard" presta do Rio'de Janeiro; ilus-
4MERICANA ciosa prisão japonesa nas vi patrulhando a minha rua um paredes
*^J^£™3& seus serviços* três noites por
se- trado por um cartaz da propa-
SeHa perteltameMe d.speasa- homem chamado Ignace Czer- "Pulso firme contra <>J
mana. Pequeno, atarracado, de panda:
Tel um congresso de jornalistas ^ últimos d;as sangrentos do Nas noites de segunda-feira. mahski.
* inimigos das Américas!"
para assentar a unidade de ação &-^-lQ de Çorregidor. oU se vi- ela faz exercícios
— o físico (Conclue na 23.» página)
•PÁGINA '% DIRETRIZES
Js= " —-' ¦¦.¦•¦~-rr.

RÁPIDO INSTANTÂNEO DO HUMORI SMO NO ATUAL JORNAL CARIOCA.


— O
—DOIS EXTREMOS QUE JAMAIS SE TOCARÃO DAS QUADRINHAS.
RÁDIO DEMOCRÁTICO. — RENATO MURCE FALA DO TRIO : MOÇO UN
DO, NAKARA E ADOLFO. — Ã "QUIN TA - COLUNA", ESSENCIALMENTE
:.-..•'-..¦.' SKBS8
\Te\\w,
EPISTOLAR. — LAURO BORGES RE CEBE UMA CARTA DE LÍRIO BRAN
^n CO. — HUMORISMO E FÍGADO. — H ITLER É O CANGACEIRO DA EURO
PA", AFIRMA SÍLVINO NETO, O CRTADOR DA PIMPINELA
JH morismo não será tolice ? que o humorismo é a maneira respondido
Acho que é, porque humorismo mais eficiente de propaganda. e tal.
ao seu trabalho, etc

siéíiíié existe, ou não existe. E' como Todo leitor de jornal e ouvinte ADOLFO, MOÇO
.aquele negócio da poesia : o de rádio, tem sua coluna ou seu LINDO E
M ?pr cavalheiro é poeta ou é atleta quarto de hora preferidos. A's
do posto de salvamento. tantas horas ou uo lugar tal, há
NAKARA
uma gracinha á nossa espera Por exemplo, aqui está Rena-
Pelo que fica explicado que vamos a ela. E quem cái to Murce. Todos vocês o conhe-.
há o humorismo, de fato. que a
WJS^f^1 numa anedota ou numa conver- cem : é um cidadão tradicional
gente lê e ri, por isso um hu- sa engraçada, não vai com o em nosso rádio. Grande expe-
morismo honesto. E há a gra-
espírito preparado para tirar riência, muita inteligência, mui-
í lllf ça deshonesta, que na falta de conclusões. Vai apenas rir. E' ta vocação. Nós lhe devemos al-
vocação para o espírito, se es-
humano. __ guns dos melhores programas
conde em insinuações mais ou
Há quem goste de decorar ri- humorísticos do nosso rádio :
menos malandras. Querendo mas. Uma
quadrinha, conforme desde as "Horas do outro mun*
meter, deliberadamente, a quês-
sua musicalidade, como diz o do" até o "Somos de Circo"/
tão no terreno político, podemos
Catulo da Paixão Cearense, nos Vários anos de atuação, da Rá-
afirmar que o humorismo dos
induz logo a decorá-la e trans- dio Sociedade á Rádio Clube,
nossos jornais, nos seus resp.ee-
mit Ha. O sr. Bastos Tigre sa- 1571 programas irradiados, isso;
tivos extremos, se bi-parte em
be disso e faz suas quadrinhas,- até ontem. Renato Murce, não*
dois ramais : o humorismo de-
com muita música. Não faz to- podia ser de outra maneira, tem'
mocratico, bom, saudável, e ò
tio dia, não. Podia dar na vista. idéias próprias a respeito do
humorismo quinta-coluna, ama-
Faz hoje, passa uma porção de humorismo e sua função. Ele
relo, cariado, tipo do sorriso
dias» faz outras. Mas faz. E' acha, por exemplo ;
com obturação a ouro.
uma maneira heróica e quase-- —=^S©tt—d-e—opinião_ que, noa
Tenho aqui na gaveta, por corajosa de rasiistêflcTa semi- momentos atuais, momentos
""ãfrvã.
muito feios, o humorismo é ne-
^exemp]o, alguns._qjiilos--cl-erbãgãT'
gem humorística do sr. Bastos O leitor perguntará, princi- cessário para contrabalançar a
Tigre e aderentes : Álvaro Ar- tragédia da guerra. Isso não
palmente se o leitor for quinta-
mando, etc. Esplêndido mate- coluna : E dizer que se faça pilhéria
por que os jornais quer
,vf*» ^'<*fe ÉtÉí^ ^«»S"« '
rial para uma reportagem quo precisamente jornais demo- com a guerra. Não. Deve-se ape-
um dia será feita, com um ti- sráticos — nas, assim entendo, focalizar ft
"A publicam as quadri-
tulo que podia ser esse : nhas e demais graças ? A res- caricaturar os nossos inimigos,
'"quinta-coluna'' no humorismo inveja*
posta ainda fica por conta da particularmente %o pouco
dos jornais". Nestas quadri- habilidade do sr. Bastos Tigre e vel trio : o italiano» o alemão e
nhas quase ridículas, nestes tro- dos outros membros da família. o nipônico. Isso é o que faço.*
cadilhos infernais, (infernais, Nós sabemos Meu humorismo é um humoris*
que as coisas são
é lógico, no máu sentido da pa- deles, não sabemos é o mó político, orientado para aí
que eles
lavra (, há todo o retrato do sr. fazem para vê-las coisas que considero dignas i
publicadas.
Bastos Kigre, o militante reacio- decentes. O papel do rádio, co-
nário, o político de fortes e in- O RÁDIO DEMO- mo agente sem intermediária
destrutiveis "convicções, de orientação pública, é dos
que na CRÁTICO
falta do artigo de fundo ou do mais importantes nos dias pre<
tópico para afirmar suas cren- Então já se sabe que, no jor- sentes. A melhor maneira d«
ças, impinge-as aos prováveis nal, há o humorismo decente alertar e esclarecer o público
leitores do seu "espírito" em (Aporely) e o humorismo re- dando-lhe uma idéia fixa a res*
forma de comentários irônicos acinário (Bastos Tigre). E no peito de determinadas questões,
ou "blagues" aparentemente rádio ? Felizmente p o cl e m os pode ser realizada por meio dí
inocentes. Há por exemplo, aqui afirmar uma coisa alegre, a humorismo.
na minha frente, alguma coisa respeito do nosso humorismo Depois :
que pôde ser citada : esta gra- radiofônico : lá todo mundo é Penso assim. E é dentro
cinha com o generalíssimo democrata. Não há quinta-co- dessa orientação que escrevo
Chiang Kai Shek, que natural- lunas. Coisa fácil de averiguar, meus programas. Me sento
mente não adoecerá por causa pois basta correr o dial. E' 16- aqui, puxo minha máquina, co-
disso; a brincadeira com Chur- gico que tal humorismo. em meço a bater no papel. Já estou
chill, com o bombardeio de Lon- forma de imitações, de sketchs, com uma idéia preconcebida j
dres, etc. Tudo em forma da de caipiradas, não é, no seu fazer graça, mas uma graça hi-
mais tenra inocência, inocência conjunto, um humorismo inteli- giênica e eficiente,
cheirando folha verde coberta gente. A's vezes trata-se até de Renato Murce abre a gave-<
de orvalho, porem verde. um máu humorismo, o que, re- ta, tira uma pasta cheia dé
petindo o que ficou dito acima, papéis.
RIMA É INOCÊNCIA implica em não ser humorismo. Aqui está um programa no
Mas estará sendo o sr. Bas- Mas uma virtude boa anula vá- feitio que, falei. Escute.
tos Tigre apenas infantil e in- rios vícios, pelo que a posição Então Renato Murce passa a lep
fênuo ? Oh! não. Vede para as democrática dos nossos humo- o seguinte sketch :
cans deste homem, vede que ele ristas radiofônicos compensa a DIRETOR — Respeitável pti-
blico!... Vossas excelências jfc
já andou por muitos e tortuo- pobreza de espirito de alguns. estareis aflitos pela chegada -da
sos caminhos da vida, por cia- Naturalmente, também, não se "Trinca do inferno" "sen" Adolfo'
reiras e bosques, subiu e des- vai querer Bernard Shaw es- Fula Rita, "seu" Benedito MOçc
ceu montanhas, tomou banho crevendo os diálogos da Pim- Tindo"vos c "seu" Estojo Sujo KakaraV
"Sou um homem chateado!", declara Silvino Neto, o criador Nuo impacientei-vos"... aqui
em riachos, naturalmente já foi pinela. Cada coisa no seu lu- estão eles...
cia Pimpinela, Afobado c sem tempo, ele não deixou, no en- atropelado por qualquer auto- gar, é lei. Acordes pola xaranga — Apito.
tanto, de definir o "fulicrer" numa frase rápida: "Hitler é o movei — é um cidadão que co- O que pretendemos, portanto, JOSÉ' MARIA — (Executa a<!
cangaceiro da Enropa" nhece a vida- está cheio dela, nesta reportagem é focalizar a piano os primeiros acordes das
vozes da primavera, em anda me11-
MO humor ismo do atual jornal jgre. ¦ Por quatrocentos réis, experiência com ele é mato. Se atuação de alguns dos nossos to muito rápido).
carioca, o humorismo quoti- qualquer um pode rir com ele faz suas quadrinhas, e bota melhores humoristas de rádio. DI.RE.TOR~ — Por obséquio mar
eliano, que vem num canto de o primeiro e sofrer com o se- nas suas quadrinhas os seus Falar com eles, perguntar como estro,., mais devagar, mais de-
vagar !.., lembre-se qu© «sta
página, há dois extremos: há gundo. E' o que se chama o bom pensamentos mais interiores, é eles fazem seus programas, por mfisiea é
vienonse, não ê ifalia-
Aporely e há o sr. Bastos Ti- e o máu humorismo. Máu hu' porque sabe. malandro velho, que fazem, se o público tem cor- Ba I...

#
'6/8/3
942 DIRETRIZES PÁGINA %
JOSÉ* MAMA — (Continua a
ralsa etn andamento normal). à QUINTA-COLUNA
, ADOLFO — Há, uma porçSo de EM AÇÃO
tempo que eu venho ouvindo essa O corpo redatorial de "A -E»**.
música!.., Essa música já está zina está assim constituído*
ficando páu!... correspondente alemão: Alessí
NAKARA ¦— "sou" Fula ta "as-
jsando" páu... íoi "seu" Fula Von Seca: correspondente ita-»
mesmo que mando toca ela no liano, a elegantíssima senhoritai
inundo todP... 6 a Valsa da Mariuccia Capatosta; corre®*
í Primavera,..
If MOCO LINDO — Vocô se deixo pondente português, Albepiadesí
toca essa "fulenige" uma porçô Molenga da Foz; corresponde»*»
de tempo.., só falo na tal de te japonês, professor Iamag*»*
Primavera.., primavera... pri- ta; correspondente russo, Tri*
mavera...a primavera chegou e Ihof de Bondevsky; correspon-»
jvocè continuou a dansar na cor-
•Ala bamba... eh!» •. dente francês, mademoiselli*
II NAKARA —' Seu Fula tá zau- Marceline Sóvete; americano.
[gado... colaga Fula... Eu tam- John Bookmaker; e mais um
bem tO passando mal mas to rin-
vamo "?eu" Fu- argentino, que constantementa,
ido... rindo...
ila!'... Tristeza num paga divi- está -mudando de nome. QuasO
ida... Se a zente pede paladá todo mundo, como se vê, é ei-**
,'arj.uí neste mundo vamo faze oto xista. Mas como se trata da
'/eixo lá no oto mundo... Lü, é
uma gente muito burra, quan-
mutuo miô do que -aqui!...
!| ADOLFO — Xaponeis desgra- do se metem a falar dos seus
çado!... Foce estarr levando um paises, narrando suas grande*
|bruta vantagem sopre a gentes... zas, degeneram numa espina*-
-Foce acredita no otras mundos e
¦ faz festa com Ilarra Qui Ri... fração em regra. Mariuccia Ca-
!| NAKARA — Hara-qui-ri, gosto-
"go... patosta. por exemplo, acaba por
leva zente pa mundo mió se tornar anti-fascista visceral.
gostoso inemo. — Má porca mi- O mesmo acontece com o gra-
i ' MOÇO LINDO vissimo Alex Von Seca, que ja-
;seria!... Filho de mio pai num "Meus programas humorísticos teeni, todos eles, Declara Renato Marco»,
ijfcòpá nma parada destas!... Nem um fundo político. mais o coxo dr. Goebbels reerti-
; liara que ri, nem-yiion liara que cho- taria para porta-voz de sua
i ra... comigo no, \
dinhes meu pómbinha sem fei.. .tarr que nós tomamos conta dos ¦— Pelo que ficou exposto, de-
NAKARA — Expimenta Moço propaganda,
quando seu irmon Degaulle chegar checoslovacos ! E tomaram duz-se que "A Buzina" é um
£.¦*££ sr--1 Ma° r z—?****«-*•*•.»» **¦>-
Lindo pa vô como é bão!... Creio que é desnecessário fa- A
P ADOLFO — Olha cá õ Pene •jornal sério, muito bem orien-. iar de «A Buzina". Trata-se do
írtí.tes, foco experrimenta e depois tisse pra foco que defe de ter PO' em princípios de 1937, o tado, e um dos raros órgãos na- ura jornal tão popular quanto
,£em me tizerr...
! NAKARA 13' gotosol... eu confiança om mim... eu só qüerr mesmo correspondente, com a cionais que previram a marcha a desaparecida "A Manhã", do
sua felieitate... eu serrei um ma- tipica arrogância alemã,
galanto!... rido ideal... eu serrei o seu já los acontecimentots. NOS303 liarão de Itararé. Jornal essen-
MOCO LINDO — Olhe c 6 Amelio, o homem te fertate... •«•¦
cialmente politico. Naturalmen-
paisano, vamos mudar de assunto,
'que FRANCELINA — Non adianta te porque seu diretor, Lauro
osso non me agrada...
NAKARA — Qual e assunto essas "papas" pra me tapearr. O Borges, é um bicho politico,
jt senhor está maltratando toda
iagáda ocêl...
minha familia, todos meus paren- Ora, como jornal politico, "A
ADOLFO — Famos falar por Buzina" tem seus partidários e
Tes próximos, mas quando chegar
i exemplo no ApLssinias. Moço Lin-
! do gOsta muito de_ Negas... do aqui os (Hro^J^^_4^vir--ter7"A. seus^Tnimigos;—Lauro- -Borges
2CDDIiFÒ — Qne otras, meu abre uma gaveta especial do
| Ethiopias... amorr? !,.
í NAKARA —- Eu tambem gosta sua secretaria, na Radio Clubo,
muito de opia, pa fica bobo <? FRANCELINA — os iugleis, os
amerricanos, os mexicanos.., e me mostra vários envelopes:
pensa que vai ganha guerra... ADOLFO — Potem vir quantos Tudo isso aqui é carta
i MOCO LINDO — Ma oceis num
canos quizerr que eu não tenho
quó comprehendo, que me botaro medo!...
contra. iM
•foguera contra a minha vontade? Abre outça gaveta. Muito v
Foceis já sabem que eu gosto ê Que tal? O trio fazia parte mais envelopes, quase .sobran*
"'!
['de canta e manja una macarro- do meu programa "Somos de
nada... do:
'¦% Circo". Mas com os três acon- Aqui são cartas a favor.
só gaganta!... — e pu fâlâ
teceu um sucesso tão grande
é sã gagaita!... — e pu fala
'em
As a favor não interessavam.
canta, seu Fula ocê sabe aque- que resolvi tirá-los daquele pro- Queríamos ler algumas contra.
le massa do Benedito Lacéda, grama e fazer um novo pro-
Zuzít, saaiáda Jadineia... tem Escolhemos duas de palpite. Es-
agola uma letinhá assim: grama somente com eles. Isso ta, por exemplo, na mais tipica
."Seu Fala Rita porque tá tão triste significa que o público topa in- linguagem do quinta colunis-
Mas o que foi quo aconteceu? teiramente o humorismo anti- mo ingênuo, que fala assim:
ADOLFO — Foi o Heyndrich fascista. E' lógico que tenho "Rio, 21 de Janeiro de 19ft2.
que caiu to gallhas recebido tambem cartas contra,
(Teu tois suspirras e tepois morreu Prezadissimo Lauro Borges*
Vai pro otro mundo, típico quinta-colunismo, amea- Há muito lhe escrevi pedira
Vai enforcador, çanclo-me de represálias. Cartas do uma fotografia e uma re-
Toma cuidado, o pesou, que foce anônimas, está se vendo. A
,1 enforco ceita para alourar cabelos. Nã?
Esta totós te esperrandp maioria das cartas bate no ve- mantive a correspondência por
Pra te apertar o gogó... ho ; refrão, perguntando: Por ter inúmeros contratempos, mas
NAKARA — Pois ê... quem ?íue você não deixa a política de ouvindo sempre os seus humor
mando ele enfoca pessoal aqui... !ado e não fala somente de coi- risticos programas. Com refe-
agola tão espetando ele »o oto ias inocentes? E outras: Por que
mundo... Oceis são bobo !... devo rencia a estes creio que têm ba-
*íaa você é tão impiedoso para com tido o "record,1'1 no
.'tudo fazô como zaponeiz quo gênero.
íãuseta sem dizô nada. Camaiada os paises do Ei.xo? Olhe as con- Aqui em casa todos continuam
morre, num sabe quem foi... (ri) seqüências. Coisas assim. seus fervorosos fans, principal-
Foi zaponeis pelas costas... Perguntamos a Renato Mur-
"seu" mente minha mãe, que é radio-
MOCO LINDO — Ma... ce se a guerra havia criado
• Fula Rita, como ê que io fic*o, foba na expressão da palavra.
nesta trapalhada toda... as coisa uma giria própria. Apesar de parecer importu-
',-tuo Ko momento não me re-
dücil... já nem não adeànta na, acho bom você manter um
mais corre... como é quc i° cordo. A não ser •-bljtzkrieg", pouco de reserva nas suas fi-
fico?...
que virou lero-lero. nissimas piadas referentes a
j ADOLFO Por orra foce fica
de quatro... O HOMEM DE paises que estão em luta, Tal-
U MOCO • LINDO — Ma fico dé "A BUSINA" vez não o prejudiquem, mas ê
[quatro perene? !... bom prevenir-se.
J
'ADOLFO —¦
Pra me encraxá
As atividades anti-fascistas W^^W^Wáim ' "'¦ '¦'¦ ¦ '-'¦ ' V -:,i Espero resposta radiofônica
.os sapatas... —• Agorra foceis de Lauro Borges vem de longa Muito antes dos acontecimentos atuais, Lauro Borges, atra- c seu retrato,
'tois data. Antes mesmo da guerra,
caem forra que fént aí meu Vés .do seu jornal radiofônico "A Busina", jã previra a guer- LÍRIO BRANCO".
namorrada pretiletas... ela non ele já profetizara muita coièa ra de agora e alguns dos •'•feitos'- nazistas. A anexação d»
'elagosta de mim mas com geitínho que aconteceu mais tarde. Como se vê, Lirio Branco sa-
fae... (os dois saem) Oh Fran- Tchecoslováquia foi um deles
Você se lembra do cam- bo perfeitamente o que quer.
; celine3 to meu corraçon... comó
tem passades foco meu anjo.'.. peonato mundial de futebol? ameaçava tomar conta da Al- iorrespondentes, espalhados pe- Tintura para cabelo, menção da
P FRANCELINA — Senhórr Fu Pois bem, comentatndo o jogo sacia-Lorena, "Nós vamos lá o mundo inteiro, sempre puse- progenitora, retrato, etc, tudo
la... eu ,1a disse pra o senhori? Brasil-Tchecoslovaquia, o cor- aialquerr dia destes. Não se dis* isso é efeito para despistar o
que não quero converssa e°m o im o leito ao pra de tudo qua
verdadeiro sentido da carta, in-
senhórr... o senhórr está alyu- respondente alemão, de "A Bu- cute. Vamos larr". E foram,
estava s epreparando. Não sinuar ao humorista que não 6
sando porque meu irmão De Gaul- zina", para agradar os brasilei- Depois das informações aci-
1-9 está custando a chegar... mas ros, já dizia assim: •• Vocês não ma, Lauro Borge3 chega á se- Via . . . quem não tinha ouvi- decente ele espinafrar com oa
. q senhor não perde por esperrar.., los- (Concilie na 22a -página)
ADOLFO — Non fique zanga- devem se incomodarr. Deixa es- guinte conclusão:
çggmvwm^-' • ' ¦=••---*-'-"•"-—-—

e 6/8/1942"
rA€INA 4 1RETRIZES
V,, ... ¦¦ -— _—___—— ^

JULHO, 10 sr. Armando Sales de Oliveira. O sr. Armando


prometeu ir ao Rio Grande. Tambem o sr. José
Hoje' correram os primeiros trens elétri- Américo esta viajando peio sul. Quanto ao sr. BEISJAMIIS CONSTAJST
COB da Central. Muita gente, banda de música, Plinio (isola!) foi a Minas, fakir aos seus par- A memória de Benjamin Constant não pôde esta»* afãs-
autoridades. Lá estão os trens novinhos em fo- tidários.
lha, prateados. E lá vão eles, velozes, elegantes, tada de nossas lutas. Sua figura na história da República
jaa sua primeira viagem. JULHO, 13 é a das mais permanentes e vigorosas. Para ele a Decla-
O diretor da Central falou aos jornalistas:
"O subúrbio está de parabéns. Os trens elétri- ração dos Direitos do homem nâo era uma*legenda vã. Mis-
O professor Picard reuniu seus áinigos^e.
cos vieram resolver um grande problema". Re- admiradores, e informou : tico da liberdade, discípulo do Com te. Benjamin Constant
solveram ? — Estão vendo aquele balão ali? Pois vou via na República a ascensão de novos e mais altos valores
subir nele até a estratosfera. humanos. Seu idealismo vem até nós como a nos estimular
JULHO, 1 1 Em seguida trepou na nácele e deu ordem a esperança e a certeza de que a liberdade não poderá ser
De volta do seu passeio ao Brasil, acaba para soltarem as amarras. Soltaram, mas o ba- esmagada no mundo, ao contrario, vencerá todos os perigos
de chegar à Lisboa o poeta Antônio Correia de Ião não subiu. O professor Picard, meio enca- es-
Oliveira. Antônio viveu grandes dias aqui no bufadÓ; desculpou-se com qualquer ciência. Mas qúe agora enfrenta, ein face do terror fascista. Os povos
Rio, onde recebeu homenagens e almoços. Em a verdade ó que o balão não subiu tão compreendendo a significação desses perigos e sabe-
todas as oportunidades, Antônio jamais deixou rão superá-los. Não será uni mito o que chamamos' de con-
de encantar os cariocas e seus conterrâneos da JULHO. 19 'fiança
no futuro. A liberdade passará a ser a
"conciência da
colônia com o brilho dos seus improvisos, fa-
brieando quadrinhas e sonetos com uma pro- necessidade" enlre os*povos e poderá assim Criar uma vida
Em São Paulo, na avenida Paulista, quan-
digalidade de comendador. do desfilavam fantasiados, os integralistas le- mais rica, mais bela e mais profunda.
ílm Lisboa, falando aos jornalistas do sr. varam uma formidável vaia dos populares, Um Benjamin Constant deu-nos o sonho de uma Repúbli-
Antônio Ferro, Antônio disse o seguinte, entre dos "verdes" caiu na asneira de utilizar um
"No Brasil ca, cuja evolução tém sido processada através de dolorosas
outras coisas de menos gravidade: revolver, piorando muilo as coisas. Dentro de experiências e dc rudes lições. Mas o sonho cresce, valori-
verifiquei que os brasileiros sabem receber co- minutos, um tiroteio medonho enchia o centro
mo ninguém, e estou extremamente reconheci-
-provas de da capital paulista. Mocidade ágil, os integralis- za-se* com um conteúdo mais vivo e é o que o torna, preci-
do aos portugueses e brasileiros pelas Ias sumiram-se em dois segundos, deixando es- samente, irreconciliavef com o fascismo.
carinho e afetos que me dispensaram na minha tan cl artes e -síT República não é, portanto, uma palavra vazia de sen-
curta permanência na Terra da Promissão".
("Terra da Promissão" é uma licença poé- .JULHO, zr tido. Nós a queremos com o mesmo ardor e a mesma espe-
tica do vate. Antônio quis se referir ao Brasil). rança de Benjamin Constant. Ela, agora, é palavra odiada
O último vôo de Amélia Eahart. Ela jQgou- ca-
se para os céus e de repente estava sobre o ocea- pelo nazismo, considerada estúpida pelos Maurrás, pelos
JULHO, 12
Em propaganda de seu nome para Pre- no, azul e sem fim lá em baixo. Mas foi só. goulards, pelos camelots de Roi, pelos Lavais que traíram
sidente da República, partiu para São Paulo o Nunca mais se soube noticias dela. a França de Vitor Hugo, de Zola e Juarés e a entregaram
as'liòrdás háaístás. Eles a condenam porque ela é uma con-

Aconteceu nesta semana qúista . fio homem obtida através de imensos sofrimentos,
para o seu direito' de pensar e trabalhar livremente e rea-
—- Na impossibilidade de rom- destino.
lizar, fraternalmente, o seu. "republicanas
^^^^^^^^^^^W^^S^^MSM^^^M per a resistência russa, os ale- As melhores tradições vindas de Benja-
| mães inventaram um ardil, bem min Constant estão, hoje, no Brasil, combatendo a tenebro-
FORA DO TEMPO germânico o bem sujo: os sol- sa aventura de Hitler contra o mundo.
— Que dia bonito ! Não é possivel ligar á imagem de um dadoa do Reich se vestem com
H. G. WELLS
jLia__como este-á-idéia de inverno. Foi o sol de setembro que veio o fardamento do exército sovió- H. G. Wells é um autor para a mocidade. Seus livros
antes para mostrar o ar que ^aí".t*5rrT7 - -tico__e se intrometem pelas li-
nos dão as viagens ijapos&fveiis-^ás"imagens do futuro,—as
O senhor acha ? nhas russas, no sent.i.do.__ãe_. ta- ~vicias"
zer a confusão. Mas a coisa não qúe' apenas imaginamos.
COMUNICAÇÃO "A Guerra dos Mundos", "A Máquina de Explorar o
deu certo, pois os russos desço- "Uma História dos Tempos
Certas pessoas escutam as nossas conversas e não gos- briram a coisa e acabaram com Tempo", «Os Piratas do Mar",
eu o encontrar, hei as duas coisas: com a confusão Futuros". . . Bom e fabuloso Wells. E' um dos autores mais
t£f/;. tam. Peço-lhes que me desculpem. Enquanto
de dizer o que estou sentindo, com prazer, e hei de ouvir, com e com os soldados alemães ca- populares dó mundo. Seus livros hão de permanecer porque
% nos dao sempre uma enorme capacidade de esperança, aque-
prazer, as suas respostas. mui lados.
Naturalmente. la mesma esperança que .Julio Verne nos deu : a de poder-
atero, um cavalo de proprie-
Não é ? Sempre me lembro daquele homem nervoso, que | mos um dia dominar a natureza, estender o nosso dominio,
dade do sr. Muniz Aragão,
"Doutor, de umas se- não apenas o domínio da imaginação mas de nossa técnica,
procurou o médico de doenças mentais: ganhou o Grande Prêmio Brasil.
manas para cá,, dei para falar sozinho !" O médico sorriu i da nossa inteligência.
2.300 contos íoi o movimento "Pequena -História do Mundo"
"Não se impressione. Isso não é sintoma de enfermidade. E' Wells nos deu ainda sua
geral das apostas. Nas Laran-
uma conseqüência da vida de hoje, cheia de pressa, tão baru- jeiras, o Madureira venceu o na qual sintetiza a sua filosofia da história, as suas convic-
sua cren-
lhenta. . ." O homem queria tratamento:
"Mas,- doutor, eu
Fluminense por 4x1, o que não ções democráticas, o seu horror aos ditadores e a
humana.
sou muito caseiro e muito monótono . — estou me aborrecendo deixa de ser uma coisa muito ça. em melhores dias para a espécie
tanto com o que me conto, que não agüento mais !" Deus me bonita% Sua conduta política na Inglaterra sempre foi hostil
e com que febre romântica ! aos aventureiros nazistas.
livre de acabar assim . . r^heinho de quinta-colunas, . in-
Compreende que on Estados Totalitários são um regresso
clusive o embaixador da Es-
OBRIGADO ' "Cabo á pré-história, uma monstruosa mutilação do progresso já
Embora não pareça, Cassiano Ricardo é a gentileza em panha no Chile, chegou o
conquistado pelos homens.
"A uma perguntinha ingênua'', que eu fiz ao meu ami- de la Buena Esperanza". O na-
pessoa. Burguês do molhor tempo da burguesia, socialista fa-
vio espanhol, que ia segi
go, ele deu uma^grande resposta. Uma resposta definitiva, Mano, Wells gostaria tle morar na» ilha de Thomaz
Morus.
Eur-ópa no sábado,*adiou
Diante da afirmação de que "o liberalismo é o pai dos extre- ra a Sempre foi um idealista com a sua fidelidade á classe a que
sua viagem para segunda feira.
mismos", indaguei : "E a mãe ?". Cassiano Ricardo informou, pertence, sem se tornar porem em um
nauseabundo reacio-
E" segunda-feira lá se foi ele,
com numerosos detalhes, que a mãe é a sub-literatura . . . nário. Não traiu as mais puras tradições de sua geração
de
Ofendeu Plinio Salgado ?! repleto de alemães, japoneses e na-
antes da guerra de 14, as tradições de uma classe que
Não. Quando Cassiano Ricardo se refere a extremismos. italianos. de si mes-
quele tempo sabia dominar o mundo, conciente
nunca pensa no da direita, pensa sem falta no da esquerda, on- ma e de posse de seus melhores recursos na solução de
seus
Ue põe toda a gente que não é cia direita ...
Hum ! CONHEÇA problemas.
Velho combatente, com o seu ingênuo arrebatamento
A sub-literatura é a mãe de emergência. Existiu aqui.
em apontar pequenos remédios para os grandes males quan-
muito depois da Guerra dos Farrapos, no Rio Grande^ do Sul, do a crise social' prodWu a guerra e engendrou o
fascis-
uma geração que pregou a Abolição e pregou a República. Joa- mo, Wells pertence á velha escola liberal dos que
acredi-
Machado de Assis
quim Nabuco pertenceu aos Abolicionistas. hospedaiulo-se ditavam que a democracia não tinha necessidade
da violên-
não pertenceu aos Republicanos. Entretanto, Joaquim Nabuco, cia para fazer frente á violência fascista, ã traição
dos ve-
bem nacional, confessou :
"Sou antes um espectador do meu —- no — de toda a
e lhos liberais financiadores de Hitler, Mussolini e
século do que do meu país; a peça é para mima civilização, produção de armamentos. Seu pacifismo
foi sempre utópico
. . ."
se está representando em todos os teatros da humanidade á maneira do socialismo de Owen e Fourier.
Academia
Entretanto, Machado de .Assis teimou em fazer da No entanto ninguém poderá esquecer que é um comba-
Brasileira "uma paródia nostálgica" da Academia Francesa, tente sem tréguas em favor da liberdade do pensamento
es-
conversava, de verdade, nas livrarias, e sobre os livros"sãoque ¦ do livre exame, do poder da ciência e da razão .
cole-
Ureveu um julgador de superfície poderia dizer que Wells viu bem o drama do povo inglês sob os bombar-
De Machado de Assis, que não Aos DOMINGOS E FE-
ções de piadas sem graça ..." delo? e entendeu que a força da Inglaterra não" está
sinão
se cuidou antes, mudaram agora o modesto
"S" português num RIADOS, BARCA dire« demo-
aa resistência do seu povo, de seus melhores grupos
*Z", que nada possue, creio, dos primeiros germanos . .. ta, ás 9,30, partindo do cráticos. Sabe, hoje, que o pacifismo no velho sentido
utópi-
Com que então, sub-literato ? Armazém 5 —- SANTOS co não poude conter as armas fascistas que
invadiram a
Envelhecendo com você, os dois iguais ao cipreste e ao hoje toda
—- ein comunicação Abissinia, a China e a Espanha e ensangüentam
«juntos, como dois amigos tristes". inimigo com
eedro de Eça de Queiroz :
com o 1«° irem de São a Europa e a Ásia. Impossível destruir o nosso
—• Tristes *''.».
Rir, não é uma tristeza. elo (Conclue na ^S* pág.)
DIRETRIZES PAGINA 5

ai
€ ãS f u€¥€
yo presente' artigo j a grande escritora norte-americana Pearl em dia está sendo usado um em que o Japão é uma poten-
"slogan"
Buck, uma das niaiores novelistas do mundo, analisa o eterno pro- por Moscou: "A guer- cia asiática, e, apesar do seu
blema do preconceito da cor e a sua influência nos resultados ra terminará, em 1942". Pode- despotismo, acena a milhões do
rá a guerra terminar em 19 42? asiáticos com a liberdade, pelo .••3
finais da presente guerra. Pearl Buck é, de opinião que, alem da
graude vitória material quó a-s democracias teem"* quc conquistar
sobre os totalitários para a estabilização do mundo de amanhã,
Hitler poderá finalmente sor ex-
pulso do território ru.
13 42, mas significará isso o fim
menos contra o despotismo do
homem branco, E para saber o
quo isso significa para o ho-
.'--.*:•• .

. -* m-
'.-•*•;.'':¦¦.''.¦''.'---";¦'•¦-.•¦-.' '-"."••¦ *•'•;• '•'•:••:¦:•'.'•£

melhor é mais justo; há que sor necessário tainbcm uma otitra mem do Oriente, basta pergun-
do estará ao fim dessa guerra? tar a qualquer ocidental se gos-
vitória : a que venha extinguir, de unia vez por todas, o eterno Parece-me que taria mais do viver sob o do.
expulsar Hitler
problema da cor como divisor de castas. Por vezes, lendo o pro- do território russo será, apenas, minio de homens "amarelos" ou
seilte artigo, pódc parecer ao leitor que Pearl Buck está sendo abrir o primeiro ovo. Dentro do homens brancos, e ouvir a
dele haverá outro ovo. única resposta plausível — que
.
fiOr demais rigorosa na sun crítica, mas (ai orientação encontra
Esso segundo ovo poderá ser
¦

|
preferiria o domínio de homens
justificativa quando sentimos que a gramle escritora, eom suas a derrota de Hitler na Europa. do sua própria raça, é claro.
V"-i'W;> afirmações e negativas, pretende apenas cooperar eom os demo- Isso também Eu creio que nenhum asiático
ó possivel. Mas
Gratas do mundo inteiro para que sejam extintos os últimos obs- isso, .também, tem' ilusões a respeito da tira-
ó simplesmente
»¦'
mais um ovo. Outro virá depois nia japonesa, mas parece que,
táçulos que ainda separam as raças humanas. dele: o problema do Japão, vi- afinal, para ele*, essa tirania
torioso ató agora na Asia era tem suas seduções,
De PEdi lil BUCK cala que ultrapassa tudo quo a pelo menos uão
pois que
ó exarcebada
imaginação pudesse fabricar.
pela diferença de raças, que tem
\ Quan do contemplo o mundo não podia ser aberto: era sóu- Não e necessário levar
Pd tfin quo vivemos, volta-me á me- do, compacto, constituindo por sido usada historicamente pelo
em con-
ta tudo o que o Japão
homem branco com proveito pro**
tem ago-
mpria uma antiga e divertida si mesmo apenas um fim, e não
ra em seu poder, já que ele não prio.
historia — cuja origem é, re- uma resposta. entrou ainda em posso disso tu-
ceio, japonesa — que. dizia das Também, observando a imen-
--singularidades'de urn ovo de ma- sidade da guerra em~seuTVãTirãT?r do^LPorque-. existo. íiaturalnVea- O EMGMA DO
te, uma diferença entre aquilo
deira. Quando esse ovo era aber- desenvolvimentos, ela nos apa- de
que alguém se apodera e
FUTURO
lo, encontrava-se outro dentro de rece extremamente complicada, aquilo alguém realmente
le,/dentro deste último mais ou- hão só pelo espaço que eobre "possue".queSerá Poderão os homens brancos a
necessário tem- oa homens de cor chegar a um
tro, em cujo inerior havia mais sobre a superfície da terra, mas aos
po japoneses para que pos- ponto do cooperação? Este é o
otjtro - - e assim por diante, ató também', e com maior importan- sam tomar do têm
possessão que enigma do futuro. Na resposta
o lovo central. Este último ovo, cia, pelo tempo que ocupara
ganho com a Mas, in-
guerra. a esta pergunta encontraremos
Bejíbèm me recordo da historia, possivelmenet no futuro. Hoje fortunadamente
para nós, o me- lambem a indicação de quando
lhor característico dos japone- e onde terminará esta guerra. O preconceito contrai o ne-
ses é sua habilidade para or- Uma trégua que não levar em gro na .América do Norte
¦¦'¦p¦¦¦ ¦¦¦:^k* ¦: ":':''-«B *¦: i ganizar, como organizaram a consideração a pergunta e a res- deve desaparecer, pois sô
y^ ' {Pj3By^"::'*t^>- :•*»>• Formosa, a Korea e Mandchuria, posta nada mais será do quo assim òs povos de cor do
§9s£Í fã&mT **^B'' ^
e, como organizaram' mesmo a uma breve parada em que to- mundo inteiro lutarão com
China ocupada, a despeito das maremos ar e recuperaremos as mais animo ao lado dos
—guerrilhasse dã~üTá va~resisl-en— —Xorca.a para uma--ainda -maior
brancos
cia dos chineses. O Japão es- fase de guerra. Se os america-
S IRSfffi È. *" i j
,:PP'l%Jf^"-^v-V*i•-*=-*"'WL
I • 11II11 ] **¦ '''f*"SBS ' * -' *
fINPl Wmi
tá neste momento atacando Bur- nos desdenharem a pergunta e
ma, e uma pergunta que nin- se negarem a responder, se ig-
íj^^^^^^íWÊMB^Pym^. . ^tfgf J ^m'" :P*tp I guem poderá responder é a de norarem que isso é um assunto 'PPrP.P '¦*
-. ¦: - ." :'-"¦-'-V-
' ':'*V*-'
^¦^'¦V*^ír"-v^V:^"---^v
se invadirá em seguida a In- de política e diplomacia, nada
"'•'¦*'•
BP^jl __nW/lSf-sW ^#£_ià_Í__B__w dia, ou se se moverá em dire- mais farão do que comportar-s»
ção á Austrália ou da Rússia, eomo o avestruz, porque na Asia
' ou se continuará atacando a ninguém age de tal maneira.
China do sul e do leste. Na índia, a questão é uma fo-
gueira, cujas chamas se tornam
BSÈaaW:'- P-WLWkh ¦ ¦*¦*-*¦
# '* *': '¦¦¦*'¦&'
ifi %&>WÂ& 38Ê MUITOS PROBLEMAS mais altas e ameaçadoras de ho-
m^__W_^_^J--J'PJdWrWsx\mt; ^í\a^aWir{\\vyyyP^a\.
* * " ¦
¦>"J ¦>*'*':"*"-'-'"c-"-'-*<->iffllxi*w!xsffl
^Ê&9mÈ Podemos quebrar muitos ovos fogo
ra em hora; em Burraa, ó um
lill; ^éíW nesse assunto referente ao Ja- o nas Filipinas,
devastador; em Java, sim',
e na China
pão. Porque conseguiram os ja- também. Porque, embora os fi-
poneses conquistar tão rápidas vi lipinos tenham lutado com va- Ww§fM$í fé* *-x%''
Jsi* -&%é$'^M$ '"¦'¦''
' *- f.
':*'*
torias em territórios de há mui- lor ,¦:•.>¦><-;¦ .:ív* ¦?"¦" ¦":' ..#''.$?(%$ ^ -¦'¦' '¦¦*->^--'-'':.-ijl
ao lado do homem branco,
to sob possessão dos ;ingleses fizeram-no
apenas porque lhes
e dos holandeses? O verdadeiro tinham liberdade. Ií . -ra^MH^r1
' ' -yA'A *ãyv-:;''^.:¦" »,' V''!:V^'''í3
*
'>-::^'"%J^^mBaaaW prometido £$£.,' *5 "
'':z&ÊBBBÈ-W&^&wk pJsbê ponto nevrálgico da questão con a China
permanece ainda canos-
p $&•¦ siste em quo — e em breve ve- co heroicamente,
Mra^PÉ * %Wk? >*1?ap.-::a «i rlficaremos a verdade' desta afir- pão, porque está, contra o Ja-*
tal como a
mativa — muitos dos povos do- Rússia, lutando mesma,
por ela
^^^SBÊl * m -^^^TfMi^ <* JP*'» Oriente deixaram de ajudar os
por sua própria vida, e será a
povos do Ocidente nesta guer- primeira a pedir a sua comple-
ra. O homem branco tem esta- ta liberdade,
&à&__^ ¦ ^aSsSfc^^- J^v<«vJ ¥¦¦¦ ^^aHi mesma àqueles
Vv'-"is^^is^ dàásútáfflaaWÍ do lutando uma desesperada e. são agora seus aliados*-
em muitas partes da Asia, per- que
A barreira entre
.¦¦•.•.*.-.ViV.'.'* -.-.•.•.'.-.»j»í9ialaWaWSaWr * - ¦ ..^OO.-.-.* K^JnWV_Wffí^^f'^^kWS/Ba\\a% dida guerra. E tem tido medo Orienteprincipal Ocidente, foi levao-
de revelar quão desesperada tem' tada e
; '^^Hf 'Ê ""*í 'ii 11'IÍÍÍWfil
sido ela. Temos tido muitas in- branco,
pela obstinação do homem O chinês representa a maior
•#$?•'' - *JiW_r :í víjSíiySP^**^^'- ^reMfe^ajn^m que não está disposto garantia dos povos brancos
sinuações nos jornais, mas so-
"mente mão de suas prorroga- na luta contra o iihpèrfulis-
a abrir
insinuações. Se não po- E oí» mo opressor do Mirado
tivas de superioridade.
demos saber até que ponto os homens de cor, npr sua vez, ^av«-vM68j*
* liÉ-áil. ;: : japoneses têm
podemos, afinal,
sido ajudados,
estar certos ao não setão disnostos
a continuar
suportando condições do infe-
menos disto: se os Aliados ti- rioridade.
vessem obtido ajuda adequada,
IP JI^Hníl-^-iiHI :' o Japão não ostentaria hoje tan- PODE ESTA BARREI-
tos ganhos territoriais em seu
KA SER DESTRUÍDA?
cartel" Já está muito sediça a
afirmação de que fomos supera- Para percebei* a diferença an-
dos pelo número. Não teríamos tagôníca dos pontos de vista,
'¦'¦ '•^.'••ÍBbSSkíSSe sido superados pelo núm'ero se basta que ouçamos unt' grupo
nsERT* **•>:-. .* .vv'*.y.*. ¦^S5BBel«^DH«^i^SHHB
¦¦'•'"'¦'•••:¦¦!-:**-;•; "í.-. t''/!vX3A''.*fl*^9^DH9firi i os povos em cujos paises esti- de chineses ou coreanos, ou fi-
;.;.;• ;*"*;*;":*:*/;í-;'Xv;

^ "
*'/*•''.>¦•'¦¦*'''.^^^^^^H vemos lutando nos tivessem aju- lipinos, falando livremente entre
dado com toda a força de que si a respeito do homem branco

¦ '•<¦ '!».!«EBEREB»
i i ^- «51 -'^ " ':v:'':::':-*'-':^:'*"':'- '-"-"'^eV^Í-k ^h^^wS^
dispunham. e, ouvir em seguida, um grupo
Aqui está, finalmente, o só- de am'ericanos ou ingleses i'a-
lido ovo central no coração de lando a respeito dos primeiros.
toda esta guerra do Oriente. O homem branco tem um século
?V^;.;y:-^H - '''';,*'^áÍK:'-: ^•**x' "¦ *«<tí^ ' Teríamos andado, obtido muito de atrazo em relação ao homem
melhores resultados, se, desde o de cor. . O homem branco pen-
principio, o tivéssemos extrai do sa ainda em termos de coloulas
' :.'::$^PiV':^H^HBH VV'- e olhado bem de perto — o e governo? coloniais. O homem
enfrentado tudo o que ele sig- de cor sabe que colônias e es-
nifica. Esta segunda guerra mun pírito colonial são ànáçronis-
dial tem sido observada por um mos. O espírito colonial está
novo e perigoso angulo, na hoje fora do tempo, quer o ho-
maior parte por causa do Ja- mem branco queira ou não. O
pão. Embora talvez ainda não homem da Asia, atualmente, não
estejamos preparados para re- ô mais colonial, e fixou bem na
-• conhecê-lo, ê possivel que estfv cabeça a decisão de não tornar
jamos empenhados na maior e a ser um colonial nunca mais.
peor guerra de toda a historia Eu gostaria que fosse possi-
humana, a guerra entre Ociden- vel afastar-se esta questão da
¦mêêÊbM te e Oriente, a guerra entre o cor. Gostaria que fosse possivel
homem branco e seu mundo e ser-se um puro idealista e falar
o homem do cor e seu mundo. das pessoas como seres huma-
O jajxm.Vs * e *:rèvaleccu do preconceito de raças do domina- O grande perigo não consis- nos, dos quais alguns zelam por A independência do indú .sc-
dor branco para neutralizar a resistência dos poYO.** da Bir- te em estar o Japão huma po- * outros seres humanos, ao pas- r» um dos fatores decisivo»
sição do força* ainda hão atin- bq que outros não o fazem. A desta gnerra sen» precedeu-
mania, e outros paises spor olo conquistados na Asia
Sida por ele até hoje;*; consiste, (Conclue na pág. 20) -* tes na história
$78/1942
PÁGINA $
«<*H>

.. ¦ ~ -i,,,,.., -.uma mip si* p.i*.-, n*-)vn tão profundamente


llm jornalista americano resolveu realizar algo nma entrevista com- Sua Majes* »££*£ em vossa nação quey
rSraS^íSvar enSí/ruJa
*£_£?2_i$i e*em- ^U
gue só um jornalista americano pode realizar: en- Sfí&£ ^SSS?SSftSSSS ;v*af ^.not^
tret.íSt«r «.Rei dos Reis, CSSe c«ríOSO e corajoso Uailé ^-^Éú&jí &?&& *tõ"lX^«a" ' inva-
SfTet cSrntó io,
e da Rainha de Sa- ita- àída, York corre imediata-
Selassié, descendente de Salomão ^Mm^^
"r :'
i-Árífdíi lieão do ^SSlPáfâ-
protoe°lo. físttá-,'
geu jornalistas e agentes Nova
"proceda começaram a vaiar-nie. mente cm socorro. Se a pe-1
há, imperador do último pais negro livre do mundo. se-me: como gf, estive?- üanos foi aggiugj
que quase todos os homens qilCna Rhode Islaud
11„,,,,
.se ãa frente
se eme de seu 1presidente"
. _, „ Pensou
-,„ „„t., ttm„nf;.,.i...... m nnm ~v.,.^f,,^ rpavn« Y.n\-a a espaua.
a
E o sacrificio do jornalista foi mais do que recom mas, surpreendeu-se
surpreendeu-se Tí-nnndn lhe naquela
„**„,-, c^ -JD*?ty.±? * sala simpatizavam com ° grande Texas puxa ««Ali, Rhodes IS-
g^ ^ é ^m que eu TrcxaS não diz
pensado. Selassié, apesar de ser um dos homens mais informei que não nos curvámos e está tão.
tinha ra/^io. Não obstante, apenas ]and é tao muena
dianie áô Presidente Roosevelt.
falados do mundof é ao mesmo tempo um dos menos j-i mdi fui conduzido á sala oois ousaram ieva«iar a voz yaxa longe qu
«'parem" aos italianos, o que lhe acontecer \ Já apren
con hecidos. Sua figura triste e melancólica, mas do Impei*ador, parei ã poVtae .gritar a um estado
che Kt. de majestade
•¦ , e nobreza, ja•'/••, í rii „mn rlrLa Não o vi Nunca hei de esquecê-los: Cantil- deram que o ataque
foi vista passeando Q*-:nm^ W^^j£
Bcntad0 i0 da. Argentina, agora Ministro ê 0 ataqúe a todos.
(
pe las margens tránauilás dos laeos de Genebra, nelas "-°~^f*££ **
?Ih,Jy~~«T,Âa s^Atsria. oomo do Exterior do seu país, e Titu- Exatamente a mesma coisa se
as nações, infeliz-
ruas buliçosas da Paris de antes da guerra.pelas ^0\o? seT7™&i"Z Se, ££* ^rnantes: i«e,
. . canto tio aposento. íj*.*^" *±"*- *-*
avenidas largas da Londres de antes e•*¦
i r
após a i blitz-
i'*~.
li ngu", aproximd-me^dele; es- cio demitido a pedido de Musso- ditavam realmente
nisso E ver-
Liga das Nações pres-
krieg". Mas até hoje ninguém ainda conseguira pe- iendondo-me a mão, cumprimen- **"**. Seu único crime foi dade que a
Serviços a essa Idéia,
apoiar-me nõ meu direito, de, tou alguns
curvei-me novamente. Oon-
tei-o-o.e-cui
iei-o.
netrar na vida e nos pensamentos íntimos deste rei vidou-me, então, para sentar, peiò menos, ser ouvido çpm cor- mas eonstituiram eles apenas
palavras e gestos sem expressão.
que conseguiu, contrariamente ao que historicamen- Perguntei-lhe se íamos falar em tp/.ia. "Acha
inglês ou francês; respondeu-me — o mundo apro- Jamais uma palavra deteve um
que
te tem acontecido, voltar a ser rei num tempo em as conversações veitou esta lição?" tanic. Jamais um gesto impedi»
que em todas de um avião.
que as coroas voam pelos ares com a mesma rapidez oficiais, iguais àquela, ele se ex- 0 IMPERADOR — Penso qne o mergulho "Quando
"amharic"
(língua 0 mundo agora reconhece seus e onde, como ÜS
das folhas soltas «çiie caem de árvores estérilisadas. pressava em foi iniciada esta guer-
nacional ètíope — n. t.) ; eu ejj_£s. Desejaria estar certo que pO^ quem
Mas para que comentar mais ? Deixemos Gordon falaria inglês. Começamos. se lembrará deles - quando esta ar?" v
Gaskill, esse extraordinário repórter da "The Ame- Fiz-lhe as mesmas perguntas guerra terminar. Praza a Deus q IMPERADOR — Começou,
que meu amigo diplomata men- que nunca mais cometamos os Quando há vinte anos a Itália
rican Magazine' , contar-nos O que viu e ouviu em ci0nara. A primeira foi a se- mesmos erros. Esta guerra trá- invadiu a ilha grega de Cotfà
Adis Aheba. É uma notável lição para o mundo mo- suinté£ gica não terá sido em vão sé pesenvolveu-se, quando o JapjW
— "Que pensa Vossa Majesta- aprendermos avaliar o valor in- invadiu a Mandchúria ,-— e íoi
demo ò que Selassiê manda dizer através da entrevis- de do mundo de hoje?"' ealculavel da unidade internacio- bem sucedido. Tornou-se tuna
— Minha res- nal. de unidade inter* realidade inva-
ta que lhe concedeu. É uma lição de coragem, fé e O IMPERADOR Por falta quando a Itália
posta poderá escandalizá-lo; as- nacional, meu país foi conquis- diu meu país — e foi bem suce*
amor. Ê uma mensagem de esperança no renasci- sim, primeiro, devo dizer-lhe que tado pelo agressor. Por meio da dido. Depois, a Renânia, a Efr
mento de uma humanidade livre e alegre, livre de conheço oa horrores da guerra, unidade internacional — forçada panha, a Áustria, a Tchecoslo-
Presenciei uma, há seis anos agora pela guerra — meu país váquia, até que, afinal, em se-
uma.vez pojy todas dos grilhões e das sombras com atrás, quando meu país luotu só readquiriu süa dignidade e inde- tembro de 1939, arrebentou ç°ns
que o totalitarismo tentou inutilizar o esforço hu- e foi «conquistado.. Recentemente, pendência. Falo agora não çom_.i_e_- cõffêDO dé horrores em tod«
tomei parte noutra quando minha amargura, mas na esperança que o mundo.
mano^ e a dignidade do homem, acumulados em sé- pátri lutou ao lado de nobre alia- o passado iluminará o futuro. Que não dariam as grandes p°-
culos de lutas e de civilização. dos e saiu vitoriosa. Fico, pois, Que outra nação melhor do que tôncias democráticas agora, par»
emocionado, mais do que as pala- a América pode compreender os poderem voltar àqueles anos des-
Reportagem de GORDON GASKILL vras ou as lágrimas trudezem, imensos benefícios da unidade? perdiçados por entre 1920 e 1939
ao ver o mundo todo mergulhado Houve'tempo em que fostes fpr- — os anos em que dormiam. Em
no caos sangrento da guerra. mados de treze nações pequenas qualquer ponto, ao longo da cá«
EÜ estava conversando com um observador ouviram meu Ouso, no entanto, dizer que e independentes. Houve tempo aninhada trágica de Corfú à P«>
importante diplomata que, barulho. Somente eu ouvia o que
pel0 menog ^ ^'ftn?ulo iffi. em ^ a hostY]idade e descon- Unia, a guerra poderia ter sMo
durante vinte e cinco anos, par eu tocava — na maioria, valsas, portante, o mundo de hoje é me- fiança entre estes estados era evitada. Talvez njfo fosse neces-
tièfpara dos negócios internacio- O panorama era magnífico.; ih0r do que o de alguns anos a mesma existente entre as na- sárla a guerra — apenas a "von-
nais. Discutíamos sobre os mais • :.'''.'-..''*
>..-'..- .'•"•...''.'• • .' • • .
famosos estadistas do mundo, pro-
curando decidir . qual d^les tinha
sido o mais sábio, o mais clari- . :yyyyyyyyyyyyyyyyyMyyyyyyyyyy
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«
vidente, prevendo a borrasca que . .:-:*:•:¦::•:*:¦:-:-:¦:*".¦:¦:¦::;:¦:¦:¦:¦:¦:¦:¦.-:*;*:¦:-:¦:•:-:¦:-;¦:¦>:•:¦:¦:-:•:¦:';¦:¦:-:¦:¦:¦:¦:•:¦:¦:•>:->:¦:•:¦:¦::•::\yy.yyyy:y.y''yyy'yy.yy.-:yy.y^\yyy.-yyyyyyyy::-:¦;:-:*>:•:¦:¦;*:•:-::¦:*:•:-:¦:*:-:.;¦::¦::*:¦:•;¦:*::•;*:¦•.•:¦:•:::-:¦:¦::¦:-:-:¦:-:¦:-:•:-:¦:-:-;•:-:•;¦:*::¦:¦:¦:-::;¦:¦:::¦:¦:¦:-¦-:¦:¦:¦:-;•:*:*:¦:¦:¦:•:¦:¦:¦¦:¦:-:¦:¦;
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¦^¦yy.y.-yyy.-y.y.

ee desencadearia.
Um dos primeiros nomes men-
cioíiados foi o de Haile Sellasie
(que nos pediu muito particular-
mente que escrevêssemos Sellasie
rom dois "1") Imperador da Etló-
"Seria interessante'-',- conjec-
pia.
tuíoli o diplomata, "conhecer o
pensamento õ"0 Imperador sobre
o.s* dias que correm. Fico ima-
ginando se as coisas se passaram
como ele as esperava. Fco imagi-
nando o que ele pensará do fu-
luro".
Eu resolvi realizar esta tarefa.
Seria uma longa tarefa. Do Cairo
pelo Nilo acima, através do Egi-
to, através do deserto Sudão,
voando sobre os picos nüs da Eri-
tréia, e finalmente, sobre as mon-
tanhas sublimes e amaldiçoadas
da Etiópia; Até a Eritréia a
viagem se fez muito bem, a bordo
de um áeropláno aemricano, pi-
lotado pd* um inglôs; mas, daí
por diante, foi um bocado duro.
Por fim, induzi o piloto a levar-me
mun antigo aparelho.
Partimos certa manhã, — eu
metido no compartimento de ba-
gágeh,-r( sem assento, exceto a
pilha de malas, Qnasi uma hora
depois, por cima de montanhas
incríveis, a máquina começou a
falhar e fomos obrigados a vol- A VITORIA FASCISTA NA AJ3ISSINIil FOI EFÊMERA
tar. Na manhã seguinte, resolve- 'num*
nios tenta d. de novo. Para pro- princjjpalinênte sobre as nuvens, atrás. Antes de tudo, é um mim- ções. Mas, momento de ins- tade" de ir à guerra, por uma
tcgei* minhas faces do vento, havia Através delas, muitas' vezes, sur- do honesto. Talvez isto não tenha piração divina, vos ,unistes. Cada causa justa. Isto teria sido bas*-
um cíiixiiliò arrancado e ninguém giram apenas os" picos nús. Oca- acontecido por vontade própria, estado, desistiu de alguns direi- tante, como o próprio Hitler disse,,
mais sè lembrara de coiocá-lo no- sionalmente, Abria-se uma cia- Mas, é bastante que não haja tos a favor de um governo cen- Ülãs, nenhuma das grandes po*
vãmente. Tivemos' q-ue subir a reira, e divisava-se a terra lã mais excusas, recuos ou'apologias traí. Â cada estado coube apenas tèncias julgo.u-se afetada pela
13.000 pés de altura para vencer embaixo. Incrivelmente aciden- acanhadas. E' bastante que uma _ma pequena forca pilicial; ao qUe acontecia em lugares tão pe-
ás nuvens e as montanhas, e tada, ás montanhas se sucediam nação possa olhar firme para governo central foi entregue quenos ou longínquos como Corfú,
dizer: "cu luto ao seu manutenção de um único exerci- Mandchúria
sofremos um frio terrivel. Co- umas às outras, com grandes pre- frente e e Etiópia. Quem,
"eu luto, contra você". Ep nacional. Assim, a
brí-me com tudo que era roupa, cipícios e escarpas. Só Deus sabe lado" ou guerra en- por exemplo, na América, jamais
o, assim mesmo, ainda batia como os italianos conseguiram O mundo não era honesto há tre os estados tornou-se virtual- pensou que o rosário dos aconte-1
queixo. tomar, o pafs e o que fizemos anos. Estou certo qué na ocasião mente impossivei. clmentos iniciados em Corfú, bit
Tive a sorte de encontrar uma' para expulsá-los. Quando nos- em que a Itália invadiu meu país, Nunca ninguém exprimiu este . Tinte anos, chegaria até pearl
harmônica e comecei a tocá-la. aproximamos de Addis Àbeha, fi- em 1935, a grande maioria era princípio do que Benjamin Fran- Harbbur?
'quei "ou — "Que
Isto milagrosamente fez-me es- admirado de tantas planta- 'do nosso lado e reconhecia que klin, vosso grande filósofo: forma de organização
quecer o frio. Foi uma felicidade ções.
' Havia lindas granjas. havíamos ¦ sido gravemente ofen- ficamos juntos ou morreremos internacional pensa que se segui-
w
que o motor' fizesse tanto baru- P°i* fim, eis-me a caminho do didos. No entanto, ninguém ousou separadamente". Esta extraordi- Tà a esta guerra
lho pois nem ©""piloto nem © .palácio de Haile Seilassie para ajiidar-nos realmente, . Afoga- nária a nova idéia de federfloSo o IMPERADOR —- Houve umâ
6/8/1942 DIRETRIZES PAGINA 7
sugestão há alguns anos para injustiças do mundo. Esta guer- quanto ao mundo de após-guerra? duradoura. Os dias que correm, do esqueceu tudo. Queria npena*
todas ns nações se desarmarem — '
ra deve, tem que nos ensinar què Acredita que as lições de unida- o estímulo da guerra trouxeram repouso e alívio. Oa grandea
conservando somente ama poque- tal política egoísta não dá resul- de serão postas cm prática?" a estes Íeaders o a scus pOyos o ideais que alcançavam . as estre-
na força policial — ou que fosse tado; que é errada e fatal, não O IMPKRADOR — Não dese- desejo de cooperação; las acabaram era pó.
creado um único exército, subor- só para o resto do mundo, mas jo parecer pessimista, mas, devo Com isso, enchemo-nos de es- Digo-vos que hã o maior pe-
dinado ã Liga das Nações e à à própria nação egoistá. Esta a vis;'.*'o solenemente d<>s graves peranças, mas não é simples. Ran- rigo de cairmos noyainent» no
Corte Mundial, espécie de força guerra deve ensinar-nos que a perigos que estão à nossa frente. çai o olhar para vinte e cinc° mesmo erro trágico. Será uma
policial do mundo. Exatamente melhor forma de egoísmo eonsis- Hoje, os grandes íeaders do anos atrás. Então, como agora, tarefa de Titã evitar tal coisa.
com.) fizestes na América. As te em cada nação ajudar a man- mund,, democrático falam em no- os Íeaders falavam de grandes Será. mesmo mais dificil do qne
pequenas nações concordaram, ter a jusliça em todo (> mundo. bres planos para a reconstrução programs, humanos e justos. Mas, vencer a guerra. Durante a
mas as recusaram. — "Vossa Majestade é otimista de ti pós-guerra e cm uma pa/. quando a guerra terminou o mim- guerra, uma pessoa ê levada a
grandes
Foi-me fácil ver, então, Que a fazer enormes esforços por amor
guerra em breve voltaria. de«-sua pátria, pelo ódio ao ini-
migo, pelo desejo elementar de
Pessoalmente, acredito que um sobreviver. Mas, tudo mudará d«
sistema, como este é á mais se- figura, quando fôr disparado o
gura garantia de paz. Natural- último tiro. O mundo então, como
mente que será de dificil exe- antes, estará exausto, sem sangue,
cução. pois há problemas de raça, horrivelmente cansado de lutar.
língua e tradição a serem ven- Mais uma vez, vamos comer bem;
cidos. Se tal idéia sobrecarrega o aço será usado para tratores,
a imaginação, acerquemo-nos dela e não para tanjçg; os aviões car-
o mais possivel por meio de "unia regarão passageiros, e não bom-
estreita cooperação. Isto" exigirá bas. Serã tragicamente fácil des-
um snprèmp esforço, grande ima- causar, esquecer, dormir, não fa-
ginação, algum sacrifício. Mas zer nada. Fácil demais esquecer
não é preferível à gu.e.rra, qual- a leia união entre os aliados.
quer esforço e sacrifício? Fácil demais a todos os homens
—- ''Cm plano como esse que esquecerem os irmãos, às nações
esboçou, não exige muito altruis- esquecerem-se umas ás outras.
mo ou cavalheirismo entre as No entanto, será exatamente
nações?" "este momento, quando as nossas
almas ansèiam por descanso e
O IMPEPADOR — Cavalhoi-
rismo? >:ão sugiro, nem espero pelo sono, qtie o mundo tem que
fazer um esforço supremo. Será
cavalheirismo. Q ègoismo in£e- esta a hora mais crítica da his-
lizménté parece fazer parle da tória. Será esle o momento para
natureza humana. Todo homem
a maior simpatia, a maior ima-
pensa primeiro em si; cada na- ginação, 0f3 maiores sacrifícios,
ção, em sí, mesma. Mas, no que a maior cooperação.
insisto, e rogo a pêUs que o Vencendo esta guerra pela for-
mundo, afinal, acabe reconhecen-
ça das armas, nós a perderemos
do é que "a, cooperação é a mais se a paz e a prosperidade n0s
alta e a mais.bom sucedida for- induzirem a esquecer a lição (pio
ma cie interesse próprio''. nas custou tãr> caro. Façamos um
'^Não teria sido mérò juramento sagrado: — cada na-
çavalhei-
rismo, por exemplo, se as grandes ção a outra — um crime contra
nações democráticas tivessem vin- qualquer de nós, será um crime
do em auxílio da Etiópia em contra todas. Juremos pelo san-
,193o. Certamente, esta guorra te- gue de nossos filhos que, se tuna
ria sido evitada. Não foi mero nação for atacada, todo o mundo
cavalheirismo 0' que foz com qno correrá cm seu socorro, e todas
a Grã-Bretanha -ãTiKb^se-_á--.lEti/jr —as espadas—serãn—emptj h hada s
pia a libertar-se. E não é só por como uma sõ espada.
cavalheirismo e- gratidão qué a ç> Se vivermos nesta fé, firme»
.Etiópia está -formando Üma bri- inabalável não será nunca nee^s-
gada dos geüs melhores guerreiros sário empunhar uma ospaua '
para lutar1 ao lado da Inglaterra. *
Sabemos perfeitamente que a Súbito, o Imperador sorriu,. Seu
causa inglesa tem que.vencer Sorriso e ,o que.de mais belo seu
para
continuarmos' livmv rosto possue. Qantfo sorri, sua
'. Muitas naçôè.s acreditaram fisionomia toda se ilumina. Co-
que ineça nos lábios e inunda todo o
fera do àeu interesse permàne-
cerem alheias aos problemas e rosto.

escolido por Mussolini para t> a.a-


motivo de especial satisfação que á Etiópia, o respeito e a con-
|7' fiança depositados nas obrira ões
para mi n^ enviar esta men-
sagehi". por intermédio da.América
8 ÉÜk  ^W ^ ií zSr& ü /uttÊi Spí K ':'-:À ^Ürak w?3 iPv* üp ü ra éS& ^^ B §P§ ^ i internacionais eram tãò ai: í|ue
Magazine, á grande naçjo Ameri- a chama acesa na Etiópia -.• ¦ odia
cana. transformar mun fogo intenso
que viria Incendiar o liftrudó inleJ.
Há seis anos, o speaker da Rá- ro. Quando li/ esta ndvcriehcia,
«lio Adüis Abeba. anunciava ao como desejava que meu país — ou
povo americano que cu iria diri- qualquer parte do globo — fosse
gir-mc a ele em nome do incu .poupado d<> tudo istof
próprio povo — o que pessoal- Sem qne lenha sido por vosso
mente l'azia<pela primeira vez — desejo, cfnis agora nns prosas da
graças àquela maravilhosa inven- guerra. Precedendo as foruiida-
ção. veis forças com «pie cni breve
Ealei-vos, então das nossas es- conta reis. vá vemos com prazci
vossos soldados c técnicos bate-
peranças o da nossa anciedade, i'Cm ás portas da própria Etiópia,
pois em nosso céu " pacífico as nu-
vens escuras da guerra esta vam para a fabricação de novas armaa
com as quais venceremos os agres,
prestes a so juntarem Vos haveis
entendido os motivos da. nossa an- sores (O Imperador se refere ás
«iccUule, e, através da pa lavra do Uc fato, os Estados Unidos da sucesso final da agressão, uma ve/. levava de volta aos nossos lares, fundições e usinas americanas ins.
¦vosso ilustre Presidente,
procuras-
América loram um dos raros pai- que sc prolongasse a resistência sob a sombra da bandeira nacio- taladas perto da Eritréia 000 ml-
ses que não reconheceram a còn- dos povos da Europa á carga tio nal. lhas mais ou menos de Addis Aba-
4es prevenir os horrores da guerra
quista italiana da Etiópia seja invasor. i\'o momento cm que os nossos ba-Ed.). Vós encontrares em
«ondenastes antecipadamente, a "de facto" ou "de
jure". As nos- Como cra fácil prever, as pre- aliados britânicos, com sua cara- nosso povo sinceras saudações de
qualquer vantagem obtida pela
lorca da armas. sas relações diplomáticas nuo se sas de guerra se estenderam sobr0 cteristica tenacidade, se atiravam boas vindas, devidas a Uma nação
cortaram nunca, e a suspensão a Africa c Ásia. ío verdade quo á luta na Europa e na Africa, e «o ba Ed.) . Vós encohtrareis, dentro
Quando a gueri-a, há multe pia- dela felizmente foi apenas inci- neste ultimo continente da guerra momento em quo o povo russo, do nossas possibilidades, a mais
«ejacia pelo Fascismo, aeabou por dente e temporária. se vinha prolongando há cinco com um heroísmo quc provocava a lea] cooperação de todo o pov<j
#0 desencadear sobre nós, resisti- Na Ilha da Grã J3retanha, onde anos, pelas costas da heróica Chi- admiração do inundo inteiro, rc- CtíOIMJ.
mos como pudemos apesar do po- encontramos o mais seguro e ami- na. Na Africa, particularmente, sistia ás hordas germanas, o Ja- Vós epnhecels a medida do sa-
der esmagador do inimigo quo «ão go dos refúgios, diariamente se- na Etiópia significativas forças ita pão descobriu a oportunidade de crifício cm sangue e iraludho «pia
liesitou mesmo em usar gases ve- guiamos, em melo dos nossos so- lianas foram obrigadas a depor as ocupar seu lugar ao lado de seus vos toca até que seja possível que
nenosos. Suportamos provas cru- írimentos, o curso apavorante dos armas, quasi sem resistência, dl- cúmplices, c atrevidamente agre- ter, e finalmente vencer os agret»-
«iontes autes de renunciarmos aos acontecimentos internacionais, que ante das forças anglo-etioi.es diu ih)vos amantes da paz e desa- sores. SI nós conhecemos, através
nossos sagrados direitos. üSTunca um grupo de homens loucos con- mi...... vezes inferiores em nume- fiou o poder dos Estados Unidos de amarga experiência, a ev tensão
perdemos a espei\ança de que nosso dúzia á catástrofe mundial. Pe- ro, e diante da hostilidade do povo da América. do.s sofrimcnlos de um povo que {
país se acabaria salvando, como sarosos, assistimos ao desapareci- ábissinio. subjugado, vós, uma nação soli-
nunca duvidamos de que a justiça mento de muito paises c vimos o Retornamos ás nossas casas do Agora, realmente as nuvens se damente ligada aos ideais demo-
•empre prevalece. exôdo de chefe de estado e popula- cabeça erguida, não em sentido desencadearam sobre todo o nosso críticos, podeis cpmprender mc-
'ções inteiras para aquela illm, que jactaneipso pelo des bara tamento mundo sofredor; Não sendo profe- lhor do (pie nós o que estaria rr-
, O povo dos Estados Unidos nos se tornara a ultima fortaleza da da.s forras inimigas, mas pela ma- ta. bú seis anos disse a um cor- sCrvado aos povos livros si, por
^onipreendcn e seus sábios repre- civilização européia. Estávamos nifcstaçãp da Justiça Divina quc respondente francês que si a Ita- falta dc um esforço lotai e coniiin-,
sentantes jamais se deixaram infhi cm condições do visuaíisar como nos permitia, a nós homens livres, lia levara vantagem no incidente to das Nações Aliadas, « b.ntjiUui
enciar pelas circunstancia ás qtiais as hordas de Hitler devastavam a a felicidade de ver realizadas as de Wal-Wnl (o primeiro choque se decidisse a favor dc aqueles qué,
os outros se agarravam para justi- Europa infeliz. Mas. em nossos nossas esperanças, humildemente entre eüopes e italianos em 193-1 lançando o opróbio sobre a huma-
.ficarem a chamada politica "rea- coraçõeã amargurados, sentiamos agradecendo a> Deus que puxd»a na fronteira da Somália Italiana- nidade por seus crimes Infames,
1 listica".
que tndo aquilo «ão significava o termo aos nossos sofrimentos e no.s Ed.) que tinha sido preparado o se intitulam "o povo cseolhidu"
6/8/1942
PAGINA 8 /t&lKETRlZES
-r^^mm^^^^:^:1'1
MP^P^^ ^fPF^1 ^'TJ^' EXPEDIENTE
"DIRETRIZES"
»—l"—'— „./í.}. da
Propriedade
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¦•¦*¦ íi. .........
.¦*;;,;^....__,__..*_^^

ridades, ajudando-as a cumprir própria luta contra quinta „-


EMPRESA EDITORA
A PROPAGANDA E A QÜINTA-COLUNA % sua tarefa em todas as situa- luna e todos os perigos que em
ora DIRETRIZES
Direção de
LTDA.

ções. Vejamos este telegrama, nos ameaçam. Devemos ter MAURÍCIO GOULART
DIRETRIZES tem inúmeras vezes nesta coluna tratado do o Brasil tem de ser SAMUEL WAINER
Acentuamos sempre distribuído pela Agencia Nacio- mente isto: Secretaria de
aspecto político da presente guerra. que defendido e somos e seremos
nal á imprensa novós, dia 1 do cor- .JOEL SILVEIRA
essa é uma guerra ideológica, tendo a propaganda como ins- os brasileiros democratas, (Gerência «Ic
rente. AFRANIO DE FREITAS
trumento da maior importância. Deve-se ter em conta que pro- os seus defensores.
«SALVADOR, 1 — BRTJZZI
pagando, não é apenas a exaltação do regime nazista ou nazi- (A. N.)
fascista, mas a campanha anti-demo cr ótica e mesmo a falta dc Em virtude de estar promo- Disto, deve-se concluir o se- Redução
Num como o Brasil, de relações rom- um cafê do guinte: a unidade varimmi MARINHO REGO,
fé na democracia. país, vendo tumuUo em
a defesa do
ALCEU
ÁLVARO MOREYRA,
pidas com o Eixo, certamente, torna-se impossível a propaganda centro da cidade, a policia de- ser forjada para
ao mesmo FRANCISCO DE ASSIS
direta pro-nazi-fascismo. Ela é, entretanto, conduzida por ca- teve, ontem, um súdito ilalia- Brasil tem de ser BARBOSA
: exemplo, sobre stimando-se o gênio e a ele- tempo, uma unidade democrati- Artes Plásticas»
minhos diferentes por no, de nome Dino Lemure, uma CA RLOS CAVALGA_VTl
e
técnica militar germânica, apresentando-se a democracia como mento já suspeito de atividades ca, precisamente porque conlra Música
o Eixo,
um regime em agonia, deformando-se o conteúdo da Carta do ouinta-colunistas. cidade contra diz
MURILO PM CARVALHO
Rádio
Atlântico, tentando-se achincalhar ou dar como inimigos da Depois de rigorosa busca em o nazirintegrahsmo. Quem NASSARA
está no mundo da
ordem os verdadeiros democratas, sobretudo os escritores e jor- sua residência, as autoridades > contrários Crônica Internacional
invariavelmente de ou, mesmo, já no mundo HERMES LIMA
nalistas: O comando político do Reich age apreenderam farto material dc lua, CRONISTAS
do nazi-integra-
acordo com as circunstancias. Os seus métodos, não extrema- propaganda eixista e mais ele- verde ou pardo Economia e Finanças
sua mentos comprobatorios ãe suas Usino. Mas, a manifestação po-
mente realistas, d sua técnica política é mais moderna e a massa
TEÓFILO DE ANDRADE
Crônica
audácia é constante. atividades contrarias aos inte- pular da Baia (><grande ASTROJILDO PEREIRA
resses nacionais. Grande massa popular assistiu a prisão do Pagina cão de:
isso mesmo, o .terreno -,yr ..^jgg '^,X
da propaganda em qualquer '
,u, nn.^mm.nv,
Por , assistiu á prisão do nmu a elemento") é um indicio AUGUSTO RODRIGUES
hoje em dia um. pedaço d{
ac popular
vy Ilustrações do
país do mundo, neutro ou nao, e maíoHa dos hrasliei- IRENE E ARTEOBELA
e,„nPo de ^^YmdM'^:^a^m^^ rea! e d, Redação e Administração :
trincheira demociatica tomo B
vikl . ^É^É-MéSàxS rSm no tt* e RUA 1° DE MARÇO, 7
aqui, por exemplo, uma Louranca Nacio- mocrático em que vivemos and.) — peio
TRIZES nue as forças da propaganda naz,stas atacam ha qua,- ^T^^^^ÉM- (8.° (Entrada
na ãe acordo com as provden cremos q continuar vivendo. E. Beco dos Barbeiros)
menos
to tempo sem conseguir vitórias decisivas, nem muito „JW rt£
^ Telefones : 43-8570 e 43 - 85»8
de sm- casja tomada^ pel Direção c Redação: 43 - 8570
uma renim. Existe, po,- aí numerosos outros órgãos ^ ^ ^..^ Gerência e Publicidade :
a serviço da democracia e que sao Mento de Ordem Política e So _^ como no 43 - 8598
prensa igualmente e Jcimbem
da diplo- ciai . respondcr>
objeto dos torpedos e das granadas da propaganda samba "Você já foi á Baía,
devemos acentuar que DIRE- SUCURSAIS
macia nazi-fascista. Entretanto, a
Sempre acentuamos aqui que nego? Então, vá". SÃO PAULO
TRIZêS tem sicto, sem dúvida devido a nossa combatividade, a luta contra os inimigos do ALFREDO GALIANO
ataques nazi- Brasil
nossa resistência mesmo, o alvo preferido dos (a quinta-col una, as pon- COOPERATIVISMO E
Praça do Patriarca, 2«
2 • andar
Teem nos envolver com abraços como etc), não é ape-
fascistas. procurado tas de lança,
da Rumania, nas uma luta do CLASSE MÉMA
aquele com que Hitler obteve o apoio da Bulgária, governo, mas SANTOS
fazer recuar ou. fe- ROBERTO SILVA
tctc, para a sua luta. Teem nos procurado tambem do povo. Cada brasi' Pelas suas próprias condições Palácio dã Bolsa, 2.°. andar
chen- as~ portas, por meios de pressões tipicamente-^Q^^eoVi^^^ vnva- ^ dese-a continmr sen- econômicas, o Brasil sempre en-
em fun&m&nTo; tem sido deve participar controu no cooperativismo, atra- BELO HORIZONTE
nistas. Nossa, atitude, porem, do brasileiro, DR. JOSÉ' OLÍMPIO DE
inimigo,
riavel • ataque ao nazi-fascista,'qué é nosso principal ativamente dessa luta. As medi- vés das diversas experiências rea- CASTRO F.°
- mortal do Brasil e Ja democracia. Pensamos das oficiais contra Avenida Afonso Pena, 774 XZZ
aue é'o'inimigo o quaisquer lizadas, uma solução prática para, 2.°
a ser uma nação livre andar
assim- para que o Brasil continue e sir
atividades que favoreçam a- po- o incremento das fontes de rique-
necessário qut no mundo todo triunfe a democracia, que litica e a estratégia militar do za e uma maior aproximação en- R E\C I F E
anti-fasc.istas mil,- ANTÔNIO FREIRE
cumba o nazi-fascismo. Eis por que somos Eixo, devem ter o mais imedia- tre o produtor e o consumidor. Rua do Imperador, 309
tantemente. e, daí, não recuamos um passo. to e mais franco e completo Por outro lado, valorizando o 2." andar
suas manrbro* apoio de cada brasileiro e do trabalho, o cooperativismo velo
£' certo que a quinia-coluna prossegue em em em Não é um pro- trazer uma garantia estável ao
P O R T O ALEGRE
A. B. FONTOURA
povo geral.
contra DIRETRIZES. Nós, por nossa vês, prosseguimosate blcma facü o combate á quinta- produto, situando-o dentro de um liua Uruguai, 91
a Si nós recuássemos
nosso combate contra quinia-coluna. desde seu
Znto dêaiandlZa propaganda democrática e os ataques ao eolum e ás pontas de lança, aos valor cjue, amparado C U R I T I B A
as vacl- PAULO TACLA
clara, instrutiva e com sentido de ale,- estrangeiros e naconass a ser- „„d0, „_„ „_a sujeito Rua
DR.
Saldanha Marinho, 370
ZTfascitoTformt do Eixo. E. um problema laçõés de preços e consumo.
o totalitário, como temos feito viço CORRESPONDENTES EM
T^^oreV cifra perigo- nacional, antes dc tu- TODAS AS DEMAIS
igual, quinta-colunistas politico
SS Lie terlZ-nos .tornJo', por Hiroito, e noi do. Por isso mesmo, o povo de- Principalmente no terreno CAPITAIS
a Hitler, a Mussolini e a negócios, le-
»>»»»¦' ã°Brasil- °sr-virgiHo de Mx *!1K-
Passa amos a servir
SS* ""'' ,7 T;
dos pequenos
em conta o grande quo-
1 tEPR ESENTAN TES
«se tives- nao so como estando as auto- vando para a venda avulsa e artsi-
Franco Zrevev domingo último, n<«0 Jornal', que a maio, ridades a certeza ciente que representa a classe naturas em mais de 400 mu.
nlcípios do Brasil
sacode o mundo, (dando-lhes
scZ de Zumbir na tempestade que morrer ie nelas eon somos), mas media em nosso país, o cooperatl- PREÇOS
concidadãos teria tido o coksoIo de que Yismo, ou seja, a permuta acces- Numero avulso . . . ISOOO
ZtldosZsos
Nós de DIRETRIZES não estamos ate como auto-defesa. e as pos- Número atrazado . . 2 $000
Trin avistar o perigo..." sivel entre o necessário Assinatura anual . . 50$000
não queremos jamais nos encontrar consumidor, sur-
entre esses concidadãos, A quinia-coluna tem astucias. sibilidades do Assinatura semestral 25$000
o possivei
entre eles e temos feito, na medida de nossas forças, Mas o Mas o povo brasileiro já possue ge como
solução das mais via-
morram inocentes...
vara despertá-los, para que não e tao sensibilidade politica suficien- veis, adaptadas ao nivel das nos-
bom senso
ártico do sr Melo Franco é dc tão perfeito aqui este trecho te para atrapalhar essas astir sas classes menos privilegiadas. vel, com tudo necessário ao seu
oportuno que pedimos venia, para transcrever . cias. Não esqueçamos que vive- As diversas experiências coroa- lar como sejam: gêneros alimenti
da observação anterior
que é, aliás, um complemento '• mos num pais onde sc verifi- das de êxito levadas a efeito no cios, remédios, artigos escolares,
de que o ensino e educação aos seus filhos,
nç fln fnerismo e cou um movimento nazista, sob Brasil, são uma prova
mfiò falta, entre nos, quem até camisas verdes, e que o engodo cooperativismo, quando bom fornecimento de roupas, moveis^'
sob o ingênuo ^^W^.^ fundamento
üo quinU-colunismo,.
mm as ^J^J
ben ^ nazi-integralista ainda persis- orientado; nâo se inutiliza nas dl- rádios e geladeiras, aquisi-'
agora, ainda não se levantaram, nas teórica - o
siispeua .¦/ ^ w preciso prestigiar as au- vagações de ordem ção de propriedades e ain-
Vm nazista de etnografia loridades exemplo, com
insurreição.
ret'0.3"/^omm!/_7n que estão dispostas a que sucedeu, por -
da reforma e reconstruções, bem
ká dias. que Hitler jamais suscitou o corporativismo fascista .mas
mas
uquidar 0 engodo. O italiano como outros assuntos imobilia-
nha, pela sim.ples razão de que o scu W^^?^J^ comoaisza* Dino Lemure só agia ainda na conquista, no terreno prático, rios.
exclusivamente nacional
nome é wjaww&w?."??!'".''- •-- Certos gran-fmos -n / engodo tambem medidas definitivas e soluções Como se vê, no caso de que a
dü que Franco c Baia, por que o
estão por seu lado convencidos imediatas.
e sedentários,
Hitler um a„vo avente do ali ainda existe. Não há quc criação da União dos Funciona-
apenas um naeionalista castelhano. temer as ameaças de literatos A conclusão de que o coopera-
rios Civis do Brasil já tenha dei-
um barítono italiano.
cavitalismo e Mussolini da valfeedo' nacionalistas do tipo Robert tivismo é uma solução, tem ins- xado o
terreno das conjeturas ©
equívocos corriqueiros nascem
Todos esses - Brasillach ou Abel Bonnard, na dos planos, vem a nova entidade
a unicamente eomo umjo^Uo pirado o surgimento, no Brasil, a um
9ue consideram guerra es ado £ de es melhor das hipóteses, epicenos. de varias sociedades, que, agru- cooperativista de encontro
anteriores. .Tal
nacional nos moldes das guerras "" Não há que temer as intrigas padas sob a diretriz cooperativis- dos grandes problemas da Capital
Triste vulgarizado,
\ito vulgarizado, de
ae resto,
rc^u nos
««« salões
— ¦ HR^W ( -
x cessarão, enquanto ta, seguem pelo caminho seguro Federal, qual seja aquele com
o nazi-integransmo nao lutam os pais de familia,
dos negócios bem orientados, que
e de Vendun... completamente destroçado) por cuja melhor sabedoria reside Uo componentes da numerosa classe
eomo brilho das glórias do Mame .na manuteti-
cai que, pior do qtie as intrigas, perfeito entendimento entre a media e proletária,
E por hoje ficamos aqui- outros povos, em outros pontos produção e o consumo. Agora cão dos seus lares.
üa terra, estão enfrentando mesmo tivemos ontlclas de que
ocê
¦ r
|â tOi . 3 Baía? bravamente. Só há que temer será brevemente criada nesta ca- CABELL05 BRANCOS
uma coisa : a nossa fraqueza pitai a União Geral dos Funcio-
se li- moral e politica em face do ini- narios Civis do Brasil que se pro- JUVENTUDE
O povo da Baia apoia- deci- fascistas. Esse apoio não ALEXANDRE HBS& B
migo. E essa fraqueza, se exis- põe, dentro do melhor espírito
didamente as medidas das mr mita a realização de^comicios,
mas tambem te, será vencida, transforman- cooperativista, suprir aos seus as-
toridades contra a quvnta-colu- nem á discursos,
com as auto- dose em. energia e vigor, na •tociados, nas medidas do possi-
na e as pontas de lanças nazi- cm solidariedade
16/8/1942 DÍKET1UZES PAGINA « ,-f

O alfaiate que vestia Floríai© e Benjamiu C onstant - ã


0 sagão do velho edifício do ABOLICIONISTA E REPUBLICANO HISTÓRICO, AJUDOU A ESMAGAR, DE cicatriz na mão esquerda e in-
"Jornal do forma:
vimentado. PeSoáf0aueSaá«ã: ARMAS NA MAO, A REVOLTA MONÁRQUICA DE CUSTÓDIO JOSÉ DE ME- Está vendo isto aquí ? Feri-
ram encontro naquele local con- LO — NUNCA TOMOU REMÉDIO, NUNCA ESTEVE DOENTE, NUNCA FAL- me, ontem, abrindo aquela porta,
suitain os relógios, impacientes que estava emperrada. Não botei
— NO SEU TEMPO UM ALMOÇO ERA 1$200 E UM remédio nenhum, ma3 a ferida
com a eterna falta de pontuali- TOU \G TRABALHO
dade. Dois pesados elevadores CAFÉ CANECA TRÊS VINTÉNS — AS ROUPAS QUENTES E OS INCÔMO- nãoSe inflamou e já está seca,
levarmos em consideração .
pintados de preto arrastam-se DOS DO TEMPO ANTIGO
''Pr
acima e abaixo, pachorrentos, que o sr. Teles começou a tra-
baíhar em 1879, já com 11 anoa
sem muita pressa. Uma placa, en- mini nada devia. Quintino foi de idade, concluiremos que ele
tre os acensores, recomenda : UM ESPÍRITA FLORIANO, QUINTI- um dos melhores fregueses. Foi não é nenhuma criança e que a
"Queiram fazer fila". A fila não NO, JOSÉ DO PA- um grande batalhador das cau-
FERVOROSO sua saúde representa hoje um
é muito grande. Os elevadores é sas mais nobres do povo brasi- caso
que são vagarosos. Sem preâmbulos, perguntai'_A.s TROCINIO. .-. leiro. Foi um grande idealista.
excepcional. E ele nos conta
a hon- que sempre viveu feliz, de casa
No quarto andar procuramos á queima-roupa : meio um homem, superior. Tive
a sala do alfaiate Teles. O ai- E' o sr. Teles, antigo alfaia- Lá estão, nas páginas
ra de acompanhá-lo, como sol- para o trabalho, tendo com ele,
despregadas do livro do alfaia- durante muitos anos, compartt-
faiate que trabalhou para Ben- to de Floriano e Benjamiu ? Te- dado fiel, em suas campanhas po-
Sou eu mesmo. O que deseja te Antônio Joaquim.Serzedelo Cor- líticas. da Silva lhado essa existência pacata e
jamin, Floriano, Silva Jardim e les, os nomes de honesta, sua digua esposa, já fa^
Quintino. O homem que vestia o senhor ? reia, José do Patrocínio, Silva lecida, d. Hortencia Viriato do
Pinheiro Machado e qne teve em Então passamos a explicar ao Jardim, João Clapp, Guimarães UM LEGÍTIMO
cerla época o raro privilégio, de sr. Teles que ele cra uma pessoa Passos, Freitas Teles, irmã do conselhei-
Quintino, Bilac, Emilio . CARIOCA ro Viriato de Freitas.
ser íntimo do caudilho gaúcho. ligada a uma época de importan- de Menezes, Tavares de Lira,
Chama-se ele Antônio Joaquim cia histórica. Convivera com os Floriano, Vespasiano de Albii- Realmente, sabíamoj qae An- ASSISTIU Á PROCLA-
da Silva Teles. Não foi somente grandes homens do passado. Suas Hermes da' Fonseca, tonio da Silva Teles Cora um ba-
o freguês daquelas grandes fi- reminiscéncías muito poderiam querquo, MAÇÃO DA RE-
República. Também foi interessar aos leitores de "DIRE-
guras da PÚBLICA *
um propagandista e um ativo ba- TRIZES".
Calhado:, das campanhas aboli- — Sim, eu conheci o marechal Teles assistiu á proclamação
cionista e republicana. O velho Floriano. conheci também Ben- da República, no Campo de San-
Teles é descendente de uma fa- jamin Constant e muitos outros tana, onde se encontrava ao lado
milia ilustre. Ele mesmo possue ferandes homens daquela épo- ias figuras mais destacadas. Foi
uma patente de major da Guarda ca. Posso mostrar os meus testemunha do incidente verifica-
rf Nacional. Não conquistou essa livros. Neles estão gravados os do por ocasião da prisão do barão
honra, entretanto, gratuitamen- nomes de meus antigos fregue- de Ladario, quando o ministro da
te, mas lutando nas barricadas ses. Entre eles, muitas hótabill- .uarinha resistiu á inümação das
floriauistas contra os revoltosos dades. forças republicanas, sendo pre-
de Custódio José de Melo. Quando começou a traba- so, não consentindo o ma fechai
lhar como alfaiate ? Deodoro que os mais exaltados o
UMA CASA DO Em 1879, com 1.1 anos de matassem. Era no momento dra-
idade. mático em que Ouro Preto orde-
SÉCULO E' verdade que participou nava a Floriano que atirasse con-
PASSADO nas campanhas da Abolição e da tra o povo e os soldados repu-
De que lado ficará a sala 422? República ? hlicanos. Ouro Preto lembrava
Damos voltas num labirinto de —. Tomei parte em ambas que na guerra do Paraguai mui-
corredores quase desertos. As tá- essas campanhas. tas vezes, nossa infantaria toma-
boas do soalho são largas como Mas nesta altura há uma brus- ra de assalto a artilharia de Lo-
as dos antigos sobrados e o teto ca mudança de assunto na con- pes, em audaciosas cargas de
é alto. Uma barra a óleo, verde, versa do sr. Teles e ele passa a baionetas. E Floriano respondia^
contrasta3^n._-0.__r&s±Q_d_]L_^arede fazer considerações de origem re- i"Sim, mas lá estávamos á fren-
--eari.tdárUmã seta indica a dire- 7ig^^ar-J^i--apan.h.a.L__u_i2^L.Ji^r0* de de inimigos, e aquí somos to-
ção da sala 422. Mas a sala 422 E' um livro espírita. O velho ai- dos brasileiros".
estfâ fechada e apresenta ura faiate é \im crente muito fervo- Assim eram:oS-Mínj/ns-ida Rê-V
cartaz: "Fechado para o almo- roso e no decorreria palestra in- pública.
ço das 11 ás 14". Faltam quinze flama-se com facilidade. E é num
para as duas e por isso voltamos tom quase arrebatado que ele, COMO SE FEZ. A
<_uase âs três horas. Lá estava depois de algumas considerações ABOLIÇÃO
ainda a porta fechada com"das o car- de ordem filosófica, nos faz a se-
taz sempre anunciando 11 guinte pergunta : — A Abolição e a República
ás 14..." Que horas elásticas! Acredita na virgindade de foram feitas estudantes,
'pelos militares pelos
Batemos, pensando qua o alfaia- Maria Santíssima ? e pela imprensa
to de Floriano e Ben jamin podia E sem esperar uma resposta : declara o sr. Teles. Essas três
ser muito bem um homem de Quer que lhe prove a vir- forças, que agiram organizada-
hábitos originais. Podia traba- gindade de Maria Santíssima ? mente, arrastaram o povo para
lhar fechado. Mas numa sala de Quer que lhe prove ? Mas eu vou Antônio -Joaquim tia Silva, o mais velho alfaiate do Rio as duas campanhas. Essas forças
espera á esquerda está um ho- pi ovar com base. Não vou fazer deram segu ime nto ás lutas dos
mem gordo, de cabeça e pronun- apenas afirmativas abstratas J A próprios negros e encaminhavam.
chada ele não está. Mas não de- luz do sol não atravessa um vi- Pedro Velho, Artur Pinto da Ro- lalhador das lutas pela abolição a campanha por um rumo qua
uão está. Qündo a porta está"Ele fe- dro sem parti-lo? cha, Aureliano Pinto Barbosa, da escravatura e pela implanta- conduzia á vitória. Pois é bem
cia cearenses, que explica: Concordámos com o sr. Teles. general Ferreira Ramos, Virgi- ção da República. E na palestra verdade que muitos negros não
ye demorar". Realmente, ás três Pois bem — diz ele — assim lio Brígido, Públio de Melo, ge- que sustentámos com ele tivemos, tinham consciência de sua verda-
e meiaè quando voltámos, lá es- se explica a virgindade dc Maria neral Souza Aguiar, Demetrio a confirmação clara rle que noa deira situação. Eram, muito de-
tava a porta aberta. No centro Santíssima. Ribeiro, Aristides Lobo, Para- : aviam informado. Ele foi um les, criaturas mais ou menos bi-
da sala, uma clássica mesa de Em seguida, apanha um livro nhos da Silva, Ruy Barbosa... desses tipos de batalhadores á sonhas ou deformadas pela pró-
alfaiate, com algumas peças de de doutrina kardecista e nos lê moda antiga. E', ainda hoje, um pria condição de escravos. Ainda
fazenda empilhadas, uma fita vários trechos, que ouvimos com UM CAFÉ POR TRÊS legítimo representante daquele me lembro, certa vez, dá chegada
métrica e uma régoa. A um can- o respeito devido ás religiões.' povo quo se bateu pelas duas de alguns negros libertos pela lei
to, dois homens conversando, Não havendo margem para uma VINTÉNS grandes causas democráticas com de 13 de Maio, que vinham do
Um, aparentau- voltamos a tratar dos bravura e altaneria. Como quase re-
uum sofá antigo.
com ares de freguês.
polêmica
homens da Abolição e da Repú- Os preços daquela época — todos os republicanos históricos, interior fluminense e foram
do 45 anos, cebidos, numa cerimônia, por
O outro devia ser o velho alfaia- blica. informa o sr. Teles, eram mui- o velho major da Guarda Nacio- 'Guimarães Passos, Quintino,
te d-e Floriano e Benjamiu. Um O sr. Teles vai ao interior da to baixos. Um metro de casimi- nal, Antônio José da Silva Teles, Emilio de Menezes e outros.. Di-
yelho de mais de setenta auos, loja e trás de lá um velho livro, • ra inglesa custava 12$000. Ain- longe de odiar Pedro II, ainda ziam eles: v<Tão bom como táo,
espigado, vivo, rosto comprido, com muitas páginas já soltas e da tenho minha casaca, feita com hoje é um admirador"florianista do velho sim. Mas iguá, iguá (e pegavam
^
nariz afilado, cabeleira branca de capa um pouco castigada pela uma fazenda inglesa de 12$500, monarca. E, embora na das costas da..
própria pele
um pouco escassa, dentadura per- ação do tempo. A data é de mil com forro de 4$50.0. O brim 12 0 vermelho" (como se dizia então), mão)? Quá!"
feita. Um desses tipos de cario- novecentos e noventa e tantos. custava 3$000. A vida era ba- ele escolhe o primeiro lugar para E o sr. Teles refere outro
cas antigos, decendentes diretos Lá estão anotações sobre os fre- rata. Um café caneca era servido ' Pedro II na galeria dos grandes episódio posterior á vitória da
de portugueses. gueses da casa. por três vinténs. Havia, alem -homens do Brasil. campanha abolicionista e que de-
disso, mais seriedade. E a afir- — Floriano é o segundo ho- monstra a desconfiança dos es-
mativa de que naquela época
mem do Brasil. O primeiro é Pa- cravos, mesmo depois de libertos.
muito valia um fio de cabelo de Assis Brasil e Silva Jardim rea-
barba uão é uma simples frase. dro II.
Um cabelo de barba valia mes- Assim pensa o velho alfalato lizavam ym comício na travessa
da Barreira. Corria tudo num
mo. Hoje, nem as promissórias ambiente de entusiasmo". Pretos »
valem, pois há um geito para NUNCA TOMOU brancos festejavam a vitória do
tudo. A advocacia está muito brasileiro.
REMÉDIOS espírito democrático
adiantada, Foi quando surgiu na assistên-
O velho Teles alfaiate continua Antônio Joaquim da Silxa Te- cia um aparte
confuso, que oa
a folhear seu livro, contemplan- les é um pretos interpretaram como amea-
do os nomes dos fregueses, qua- nascem a dessas pessoas que volta regimen escra-
ça de ao
se todos desaparecidos. para dar prejuízo aos vagista. Tanto bastou o
para que
Quando Quintino morreu médicos e farmacêuticos. Segun- comício degenerasse em tremen-
— continua — a viuva mandou do nos afirma, nunca adoeceu, do conflito.
nuuca faltou ao trabalho, nunca
pagar uma conta. Respondi que tomou remédio e só agora, ulti- Não era, pois, de todo justa a

6^_^«£a*__&_,
M APP IN P&MEBB ele não me devia nada. A fa- mamente, tem tido algumas do- apreciação
milia insistiu, afirmando que o
res de dentes. norte-americano
daquele , diplomata
que afirmou, no
morto deixara anotações sobre
IU A 90 0UVI00K. 191 ¦ RIO OE JANEIRO — LMdns — S_35_; Mr« — MimsWi — 3.ate» nua a Ele noa mostra uma oeaueua (Conciúc ua 22a página)
suas dividas. Sustentei
kk:y*^mm---s ¦ t^^jpE-jMwnwTwwrwiTi

'6/8/1942
PAGINA 10 DIRETRIZES

A CULTURA E A GUERRA,,
r

"v ' ' ' '" " '."" -•:


Por TOMÁS SANCH.A
. •.-»¦>'•¦' . .*. /•'.¦ ••' .' • •.
.,'<•'•"'"' vPsÇ?^ ,'\ / ... .
cie Artes, em Bnghtoir,
':' 1.500 pessoas desfilaram ém vi- teria
r YY':kkkkk:kYys:YYYkYfmYxkmymYYÍYYYYY
inaugurada ror Sir Kenneth
Bita E tão grande foi o interes-
Clark, Diretor da Galeria Nacio-
Se despertado pelas conferências
E foi um extraordinário au-
'. ' '• dos peritos que muita gente .vol- nal.
cesso. Qs mais afamados pintores
.••¦•'•'í-S^iílv''? ' ' •
tou repetidas vezes.
"Instituto" ingleses apresentaram seus qua-
E' regra geral do
- Augustus John, Walter
fazer estas exposições em locais dros,
o Sicke, Wyndham Lewis, i-ther
onde seja possível congregar
Duncan Grant, Vanessa
niaior número de assistentes, de Walker,
John Piper, e outros,
preferência onde haja fábricas Bell,
os conhecidos críticos de arte,
perto de centros populosos, o que
e Eric Newton, con-
é freqüente, fazendo-se, então, a Jau Gordon
sobre a pintura mo-
exposi-ção nas salas de recreio ferenciarám
E Marjory
ou nos refeitórios coletivos. Ou- derna na Inglaterra.
e Vera Loe
tros trabalhos ficam expostos Lilly, Cora Gordon
e conferên-
duas ou três semanas. atuaram como guias
Durante as horas do recreio, os cistas.
já referidos peritos explicam
os jimto com as exposições de
"Instituto" organiza
pontos que mais possam interes- pintura o
sar aos operários * empregados» outras em que mostra reprodu
ali reunidos. ções de quadros célebres. No
CIZIANCAS E atual momento estão sendo roa-!
lizadas 2S destas exposições em
TESTS "Instituto" fábricas, oficinas e centros in-
Em Man&field, o
dustriais. Ao mesmo tempo está-:
experimentou um novo processo
fazendo uma seleção das me-
A cada criança das escolas foi «e
obras por peritos bem 00-
entregue uma folha de papel mores
da matéria, para ee-
para nela inscrever os nomes do.» nliecedores a outras exposições,,
levadas
cinco quadros prediletos e dos rem
cinco dea que
„„ e-nstasse Esta iniciativa tem sido acolhida
m«*T-na gostasse.
menos
mais vivo interesse,
Umas 750 crianças tomaram par- com o
te nesta experiência e os resul- E' assim que na Inglaterra ae
o mais alto interesse
tados foram sumamente interes- cuida, com
fazer penetrar a cultura em
«antes. O pintor Ravilious obte- em
camadas sociais, rieorf.
vo o maior número de sufrágios todas as
E com o decidido
com unia aquarela, ou sejam 2 3,1 ou pobres.
está sendo le-
votos favoráveis. O número mai» apoio do Governo
baixo do escrutínio foram vada a cabo um dosjnais_nobres_
-^ cultivar,
*çryyyy votos _ 4Õs4gstes-d*7^erra:
'Mjk-m.
v Ifouv^umãyexposição na Ga- o espírito da Nação.

TÜMPOftÂDÂ DE
i
A £.:-.«;. um dia terminará. Um novo mundo será construído sobre as ruínas espalhadas pelo
•SHOW" tUHHJÂ dk sáealÁd&c
£0 MOVO
toralítarismo agressor. Aos moços ingleses, que saem (Ias Universidades para as trincheiras, ca-
berá a tarefa de reorganizar os dias futuros

GUERRA foi fatal ao esfor- foi surpresa para ninguém o ve- longe de qualquer cidade, em Fá-
go criador e á vida cultural rificar que as atividades da vida bricas ou Oficinas, —- peritos,
dò.continente Europeu. cultural inglesa se reduziram ao técnicos, mecânicos — sabe que
Na Inglaterra porem as artes mínimo. Numa luta de tais pro- cada semana lhe vai trazer uma
continuam a existir. Concertos, porções parecia por vezes dificil, série de surpresas, tornadas pos-
representações, conferências e outras mesmo" impossível, conci- síveis pela vasta organização cui-
debates são organizadas para to- liar o trabalho criador duma vi- tural mobilizada pelo Governo e
dos os soldados durante os in- da cultural, com o esforço que a Empresas Particulares, para seu
tervalos da merenda, para os vo- guerra requer. E' que.não foi so- divertimento e distração.
untários da defesa civil e ope- mente o súbito levantar das ener- Uma das Instituições Inglesas
rários das fábricas de Londres e gias alterando" a vida de todos os que mais teem feito neste senti-
outras cidades. cidadãos, cumulativamente acele- do é a do Institutot Britânico de
rando e transformando o esforço Educação para Adultos, que en-
Coleções de pinturas e com-
comum, mas tambem a clara tre muitas das suas atividades
panhias teatrais, depois de se
consciência de que todas as ativi- conta com a organização através
concentrarem em Londres, parti
dades deveriam ser concentradas de toda a Inglterra de exposições
ram em "tournée" através de fá-
bricas, campos, estaleiros, aldeias
num só objetivo — vencer a chamadas "Arte para o Povo".
e centros de evacuação civil In guerra. E' sua missão levar até aos mais
remotos recantos do país, vilas,
gloses. A GUERRAÉ
áldeiazinhás e outros mais luga-
A guerra veio criar novos inte- O LAR res desprovidos de meios para
resses e novas oportunidades pa- Porem hoje. as guerras não se
acolherem a luxuosa exibição da
ra o povo e jamais esteve tão di- ganham apenas nos combates aé-
>:Y%y, moderna arte inglesa e os mais
fundido por toda a Inglaterra reos ou nos campos de batalha;
recentes trabalhos de afamados
esse interesse pelas artes nem ganham-se tambem nos lares. E
artistas britânicos. Mas o "Insti-
bouve ocasião tão propícia de fa- o Povo Britânico já ganhou a pri- co-
•meira batalha decisiva:. — a da tuto" náo só manda as obras,
vorecê-las como as que se encon- mo tambem faz acompanhar as
tram no presente momento. cultura.
exposições de pessoas qualifica-
Neste artigo, o sr. Tomas de A vida foi normalmente en-
das para descrever a história e
Banclia, visitante espanhol a In trando no seu curso e as pre-
antecedentes de cada pintor cá-
glaterra Já em tempo de guerra ocupações de tantos milhares de
lebj-e. .
conta-nos as suas impressões so- cidadãos aplicados nas indústrias
e atividades bélicas, encoontra- Poi' exemplo na Montanha
bre os esforços do Governo Bri- no
tanico e á maneira como e cor- ram o ritmo indispensável em Ash, uma pequenina aldeia
Gales houve uma expo-
respondido pela Nação. prol da sobrevivência da cultura. país de
Mais de
No começo desta guerra n&o E hoje o homem que trabalha sição na Casa da Escola.
$y®~/1942 DIRfíTlft¥fSi página: "iu
À batalha da Rússia conti»

ÁLVARO MOREYRÁ
o nua a prender a atenção do
mundo: Os russos recuaram já
até pontos do seu território,
NDflH I laeK I ¦ ííVlU 1 i r"Yt»j
A SITUAÇÃO NA RÚSSIA. - A BATALHA BO EGITO.
que não podem ser ultrapassa-
dos por conveniências estraté-
Lêon Dauãet, que morreu em pleno século SU, talvez "EXÉRCITO se
mmmm ™ ^ d« ™m**> de n espalhado aquela ffmôdo, IxtreSa gíLvfdade^ 0 INVISÍVEL" DE MíHAILOVITCH.
idefinição : "O estúpido século 19". Porque, onde os ale- .profundas estúpido mesmo, frente meridional, _ razões para recia- que os aliados intensificaram a
foi o que se seguiu, sem ser nenhuma conseqüência. O ruim de niães, procurando isolar o Cáu- nmr a abertura da segunda campanha submarina no Medí-
irás apenas ajudou o 'pulo investem contra Stalin- frente1 e os aliados, não menos terraneo, e, há poucos dias, no-
para • mais longe na retaamrda '.', cãs0,'grad. profundas, abri-la, desde
/Jp-finienn
aejimçao, com nn™ an case z^ic» de a» matéria
«;„+> . , para ticia de Roma informava quo
prima, agravada em seguida Se os nazistas alcançarem que> da sorte das armas na «, número de submarinos alia-
a_ guerra de 1914-1918, reuniu muitos admiradores, objetivo,_ provavelmente Rússia, depende, pelo menos,
que a fo~ esse dos naquele mar aumentara; <s
[ram repetindo e, quanlo mais a repetiam mais gosavam. n^° terão vencido a Rússia para os aliados- a maior ou me- eis porque a aviação aliada es
Eis ãe onde surgiu a estupidez ponto de excluHa da guerra, UOr duração da guerra. tá operando sobre as concen-
/*¦*,, tj. i-¦¦'¦• ¦'¦*, fl-ias lhe terão vibrado um gol- an^vn asegunda 0 aa~ZZ,Aó frente:
r,,«™<Q sof_se
ca o» trações de Rommel e os portos
Quem meditava >um pouco descobria logo que, por exemplo, pe muito serio, qualquer coisa, q africanos do seu reabasteci-*
no século 19, Mussolini tião seria possivel ria Italia; se, no século como a amputação de uma per- ^™ní*lqe. Jobre
ílI^r^kW^M mento com violência e eficien-
19, a Alemanha expôs Guilherme Segundo, apesar dele ela não na-, De fato» oa -rasgos, poderão dem com insjsiten,c,ia e cia até agora inéditos nas ope«
que a
( expulsou os homens que a iluminavam. retirar-se para^ detrás do Vol- ingiaterra e os Estados Unidos rações aéreas do deserto.
:-¦ Justamente, o século 19 foi o século da inteligência. N.*~ f^da af conSarem ofe?ecen- g^ ™ Mas, a pr,esença de Rommel
o^frês^eseííra na ponta dos trilhos da estra-*
poíeão, que o começou, não era o ditador virado nas caricaturas do ao invasor uma resistência ximos futuros trarão ! certa- da de ferro, que conduz á Ale-
[estrangeiras. feroz '¦'*•.* mente acontecimentos de máxi" xaiidria, representa um periga
No século 19, nem a Boulanger Pétain conseguiria chegar; o cr'...I,-
<-on™cio, siímificiria
lfcS0 - signmcana ma importância para o rumo para essa grande base ingle*
matador da Espanha, dentro das praças de touros, não Hatal^^^l^onlíi^ sa no Mediterrâneo. Sobre Ale*
filtim.
admitiria intimidaáes com Franco, e o imperador do Japão ape- a melhor área cultivada da Rus- deralof^^âiuy^iie^ alguma informação,
xandria e, mais remotamente,
põem de sobre Suez continua a pairai?
Uas continuaria a estudar inglês... sia, inutilizado o Volga como como os me»ses mais críticos
comunicações, ocupado por que os aliados terão de pas- grave ameaça.
! Mudando de qualidade, quando, no Portugal do
"•"«• século 20, via sdô maiores centros indus-
* * *
¦

7?««,«r7,. Orligao
Kamalho n 4- - havia i ¦ j tt
de publicar «a Farpas„ ' e- Fialho
"As 77 dji Al-
ai um dos
Criais do pais sar nesta guerra. A Iugoslávia transferiu, há
Stalingrad
meida "Os Gatos" ? Lá, quando um governo se atreveu a proi- enfim, separado o nofte do sul, Tambem é do notar que oa pouco, o quartel general do seu
exército do Cairo, onde se en-»
Mn as Conferências do Casino, Alexandre Herculano, velho, sendo que no sul está o Cáuca- gg^^jc^^^el^^: entrava desde que se consu-
enjoado da cidade, protestou: "E' pior que umia ilegalidade, s0' ^Sí °S J°?°? ÂL^Tll- te a serio a ameaça de uma se- mou a invasão alemã, para o
porque é um despropósito; ' e na arte ". de governar,••::• os despropó- S°#S^iS® peio "1C""° i?undã~ construçãofrente. Anunciaram território mesmo da Iugoslávia,
I \í ~ t . , , „ %'z.¦¦*..¦ dustna soviética, nSo^ISmos sendo nomeado seu chefe o ge-
[sitos sao as vezes piores que os atentados". os qUe fornecem a maior quota £OMtruv*o dp. arandes fortifi- Draja Mihailovich. O
{}J01gdn^ ^^ ^
-Porém, depois da Idade Média veio a Renascença. Outra de sua produção. atlântico, fizeram desfile de exército que Mihailovich co-
'"¦Renascença A repercussão
há de vir depois da outra Idade Média. Já se no- LÍJJi
na trama Çitll em Paris, pois que tive- manda, espalhado pela Servia,
"Elo- acontecimento geral forças
&#&$? de advertir Montenegro e parte da Croácia,
tam sinais. Se o novo Erasmo ainda não escreveu o novo ,& sem dúvida ram necessidade
'gio guerra seria ¦ se acham atinge já a cifra de 200 mi!
ãa, Loucura", existem uns pequenos Montaignes eúcWfSêÁdos muito seria. A A guerra „=m tnrnar- Povo francês que pre-
"Ensaios", J°in*r
mv* dos para repelir o ataque homens. Cercados por tropas
por aí, qtie compõem os seus livros tambem de boa sí2_ia mais prolongada, n. anglo-americano. Assim é evi- alemães, italianas e aliados, as
Rio de Janeiro uma "Sociedade dos Ami-' são do continente^ ain°*al*^r dente forças patrióticas de Mihailo*
fé.-. Até se fundou no que até os alemães, em-
deve- ?ific* *° bora considerando-a empresa vich mánteèm «*^.«
gos dos Clássicos", pensadores em voz baixa, aos-i quais J£?q.j^elo
,,*.. ,»¦..

, ,. ,i ,.-,- • * ¦ investida Cáucaso


nsais^_.J^o_.}^^^—temerária devotada ao fra- cans, um pequeno mas eietívo
mosyeste hngua com toda a solidão e alguns tpsilon^Je^^.^^^^à--àontSírcom maiores^"^r «front" contra o Eixo. Nos fil
esperam pela secunda
tivos-. possibiüdade3 de sucessa & frente. tímqs tempos, as atividades
Ah! meu padre Manoel Bernardes! Eu queria era um pas- por último, a ameaça do^ Japão desse «front" tiveram grando
sarinho irmão do que encantou, por mais de tresentos anos, o á Rússia poderia concreti^r^ -: ™ desenvolvimento. ;c », «3
CòniQ: membro âò V:.Esta*ib-'r
derando na grandeza dos bens eternos e louvando Deus por tao con- não ocorreu qualquer mudança surpreendeu seua. colegas apre-
^-^[ Ba0 estaria em boas
r.\ grande maravilha, pediu os sacramentos, e brevemente passou, j:^^ para enfrentar. significativa, seja na posição sentando-lhes um «resistência plano para
russos têm ,W
dos niiíirfns..
aliados, sp.ia.
seja. na inosicão
posição organizar-se uma
desta vida com grande paz em o Senhor Vê-se. pois, que os
,. ' dos alemães, depois que Rom- invisível', caso o paisj viesse
mel atingiu El Alamein. Am- -rjfrum dia a ser invadido. Me-
bos os exércitos estão' se reor- tendo mãos á obra, o general,
base os famosos
ganizando. e, justamente, de- tomando p-tr organi-
pende da capacidade que o.s guerrilheiros deChetniks. mobilização a
contendores' tiverem de se re- zou centros
aparelharem para a próxima in- abastecimento por todo ternto-
vestida, o reinicio imediato ou rio nacional, de cuja existência
'mais
tardio da luta. Segundo só eles e alguns lideres do exer-
ipalavras mesmas de Rommel, cito de patriotas sabiam. Essa

S Ey as perdas de suas forças foram


extremamente pesadas. Parece, tá-la
"força

entretanto, que Rommel se acha concentr-ar-se jamais num úni-


uma
invisível" tem a orien-
tática própria: não

em melhor situação para re- co ponto; golpearem em vários


abastecer-se do que os aliados, lugares, o mais distante possj.-
De fato, o general Auchinlcck vel uns dos outros;, operar pró-
'-mo á.s linhas de comuni-oaçoes
lançou"em mão de recursos existen- não permanecer
tes Suez, na Palestina, na do inimigo;
- Siria quando désesperadàméhte muito tempo numa mesma área.
* teve de deter o avanço' alemão, Para se sentir o espirito qui
. Henry Ford — eis um nome que dispensa declarando, sem rebuços, que nio mexeria um porem tajs recursos são ina- anima esses «exército invisi-
apresentações. Graças aos métodos ousados, ido para ajudar a Inglaterra e seus aliados
dedo anaaoa deae dequados em número numero e qualida- quaiiaa- vei que tem
vel", , que" uieieuiuo a* a.!e-
lem oferecido a:c-
material mães e italianos uma resisten-
que introduziu na técnica de produção em mas- eui.tão Tratava-se, em última análise, do uma de para constituírem
¦.«ry.^«-v»^..-0"-«- 4. * íÍía i«„ ele
aos .regimes totalitários. de uma contra-ofensiva. Assim, cia tao eficaz quanto heróica,
¦ St
«a de automóveis, nas suas fábricas de Pitts- )SÍQão favorável
posição condenado a aguardar basta dizer
está condení.
^tá que, fi primeira
burg, pôde ele inundar o mundo inteiro com os Pois bem. Henry Ford parece que aprendeu lhe chegue chamada de Mihailovich, com-
qUe esse material um
carros Ford, tornando-se o seu apelido popula- Pearl dos Estados Unidos e mesmo bava de ser ocupado por
man,, nestes ouo
mais oito meses desde o ataque
xu «.« u«» ¦* a Inglaterra, num aca-
rissimo por toda a parte. Grande capitalista, «•* Jys o que
.^^. demorará pareceram, pais que
Harbour, do que durante os longos anos ante- ^ Qv^ Q ffiünig0 bnital e impiedoso, 30
grande industrial, arqui-milionário, magnata riórés da sua já bem longa vida. E' o que se material para Rommel vem de mil voduntarios. Depois, esse
entre magnatas — nesta qualidade se firma- pode deduzir da sua opinião, exarada agora num perto, não tem mais que atra- número
subiu a 50 mil; depois,
ra ele como um dos pilares mais sólidos da so- o Mediterrâneo. JÇis por- a i 00 mil; hoje, ,
jornal inglês, segundo telegrama da U. P. para vessar
ciedade capitalista contemporânea. E ainda ne^- aqui transmitido rtm destes dias.
ta qualidade, pelo que se sabe, se fizera ponto Eis o telegrama : -- Que lIADE^^fel^ seKSvwteof
in mi» ¦¦!¦¦ .-Íé'5 í2*^Í'w jss*3
certo de apoio e estímulo com que contavam "LONDRES, 2 (U. P.) —O "Suntfay
"diversos jornal
os partidos fascistas de paises da Amé-
Dcspatch" publica hoje uni artigo do industrial deseja apresen-
rica e da Europa. < norte-americano Henry For-d, intitulado "o mun Si tar um sorriso
**Aore- jovem e attrahente, *v* i /vs mBm} ¦¦ z\
Ninguém mais ignora, hoje em dia, que do que espero ver", e que diz cm parte: limpe seus dentes KS^ín^ y£&íMi&3&!Ê
" ¦' ÊÊÊi ' —~ •— '
Adolpb Hitler, antes du subir ao poder, na Ale- dito qne desta guerra sairá uma federação mun- com Kolynos todos V^TcvJ* Wfes.
OS, dias. Kolynos
manha, recebia dinheiro dos grandes capitalis- dial em que .serão anuladas todas as barreiras
em conserva jovens os sorrisos, re-
tas não só da Alemanha (vejam a confissão de de nacionalidade e todos os povos viverão movendo a camada escura e as

Thyssen), como tambem de outros paises (por paz e prosperidade. Será eliminada a política, | manchas que tornam ós dentes
haverá uma moeda universal, uma economia feios, parecendo velhos.
exemplo, o famoso rei do fósforo, o sueco Ivor E a deliciosa sensação de fres-
Henry Ford sempre foi apontado co- universal e um mercado universal". côr que sentirá após usar
Kreuger).
Leiam de novo, como eu fiz, e exclamem Kalynos, fará com que se sinta
mo um desses financiadores internacionais do mais jovem.
super-nacionalista Hitler. Na América do Norte, comigo : Experimente Kolynos—e ve\a
lembram-se todos, ele foi, até o momento da — Toque estes ossos, seu Ford l quão jovem seu sorriso pode ser
declaração de guerra ao Eixo, ardente partida-
A. P.
rio da neutralidade a todo custo do seu país,
wm
Wy% MOVEIS • CORTINAS
TAPETES-DECORAÇÕES RIQ-db JANEIRO 0-y.StBiS
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IPÃCWÃ ¥2 ^raOTKnws m

io é de hoje que as predi-


' de Don Néroirian, astrólogos de astrologia ci
.'O ÀSTRÓLOGO BRASILEIRO DEMETRIO DE TOLEDO LANÇA UM REPTO
renome em toda a Europa. O
ções astrológicas emocionam A SANA-KHAN — QUEM É O "MAGO DA GÁVEA" — A ASTROLOGIA CAIU livro de Muchéry, "Astrologie Di-
logia vacion
Dom Nérom.
o gênero humano. Desde que o
mundo é mundo, os astrólogos
ÉM" DECADÊNCIA POR CULPA DOS PRÓPRIOS ASTRÓLOGOS. . . — O QUE vinatolre", foi dedicado carinho- da astrologi;
exerceram, pelo menos na anti- NÃO SE PODE PROVAR NÃO PASSA D E "PATACUADA" — SÃO UNS LA- samente ao discípulo brasileiro. mo ii o pi'ine
guidade, considerável influencia, DRAVAZES, UNS LADRAVAZES — NAPOLEÃO, A. MAIOR VÍTIMA DOS Logo depois* da publicação desse l>do, ©nvastr
não só no espírito do povo como CHARLATÃES — EM OUTUBRO DE 1 942, BONS SINAIS PARA AS NAÇÕES livro, o mestre convidava o. dr. pode dénVon*.
dos próprios soberanos. Daí a UNIDAS — "NÃO QUERO PREVER C OISA ALGUMA, MAS NO DIA 3 DE Demetrio de Toledo para dirigir cuada, E n<
explicação que tiramos do ex- a revista "Le Chariot", fundada discutir.'..
MARÇO DO ANO VINDOURO ACONTECERÁ QUALQUER COISA QUE SERÁ
tfàórdináriò interesse que des- em Paris pelo famoso àstrólogo, UM POU(
portaram' as sensacionais profe-
DECISIVA PARA A VITÓR IA DAS DEMOCRACIAS" « O "mago da Gávea', o simpati- PARIS
cia<? de Sana-Khan, recentemente co velhinho que o reportei* foi Paris é, i
publicada em DIRETRIZES. D-i nomenos astrais, vale por' uma ainda governador do Distrito Fe- um belo jardim. E muitas árvo- encontrar na pitoresca vivenda amável. E
todos os recantos do país, mesmo garantia de respeito e tle hones- deral; a derrota do sr. Antônio res brasileiras: coqueiros, jabotí- da rua das Acácias, tem', portan- dèixj ri if ugir
de lugares longínquos, alguns dos
quais não constam dos mapas,
tidade. Quem concedeu a presen-
te entrevista á DIRETRIZES é
Carlos, candidato á reeleição co-
mo presidente da Câmara dos
rabeiras, bananeiras, sapotiseiros.
Ura bico de pato se debruça jun-
to, um nome'a zelar. Diplomata
aposentado, antigo jornalista, o
I
1:3» .,:,
WX7-<77i
chegaram-nos cartas angustiosas nm homem que possue altas cre- Deputados. E tambem, por oca- tó ao alpendre, com as suas pai- dr. Demetrio de Toledo seguiu
a indagar da veracidade das afir- denciais no terreno da astrologia sião do 2.° Circuito da. Gávea, mas vermelhas pendidas para o para a Europa em 1900 com a
mações do profeta, levantino. e que se impõe não só pelos es- o resultado antecipado da corri- chão. missão de enviar "comptes réu-
A entrevista de Sana-Khan, não
tudos que fe74 anteriormente, da por ele fornecida ao "Jornal O dr. Demetrio de Toledo vem dus" para a "Gazeta de Noticias",
como tambem pelos cargos do dos Sports". me abrir a portinhola, seguido de — a Gazeta" do tempo de Ma-
há dúvida nenhuma, impressio-
responsabilidade que ocupou, tais um enorme cão policial. Um bi- nuel Rocha, ou melhor, do Ro*
nou profundamente .E atingiu. De qualquer maneira, o astro-
como o de conscul do Brasil na cho negro que mete medo. ehinha, — sobre a Exposição de
uma enorme repercussão por es- logo brasileiro fundamenta o que
França, na Argentina e no Egi- Não tenha susto — previne
se Brasil afora. Enquanto isso diz. Não é lícito, pelo menos por Paris. E foi ficando por lá. Até
to, durante trinta anos tle con- o dono da casa. "Flic" é um bom que um dia, Lauro Muller no-
eo dava, um àstrólogo brasileiro, óra, que ponhamos em dúvida
o dr. Demetrio de Toledo, con-
cluia estudos interessantes sobre
dnta. exemplar.

Atualmente, o dr. Demetrio do


as suas palavras proféticas. Na
verdade, os profetas e os aslrólo-
amigo.
Mas o repórter não se fia nessa,
meou-o auxiliar de consulado.
Não obstante, Demetrio de To-
¦ti
espécie de amigos, á primeira
o destino da gueira atual, feitos
sob bases e fundamentos da às-
Toledo, funcionário aposentado
do Ministério das Relações Ex-
gos sempre teem as suas razões.
Nostradamus, nas suas famosas
vista. E o dr. Demetrio toca o
ledo não quis interromper a sua
atividade de jornalista. A convl- má
trologia racional, ou melhor, da "Centúrias", animal para dentro. te de Irineu Marinho, tornoit- mÈÈm
teriores, dedica o seu lazer a di- previu muita coisa MM?
.— Avant. Avant. se correspondente de "A Noite"
escola astrológica de Dom Né- versos estudos astrológicos. Es- julgada impossível e que, mais "Flic* obedece. O àstrólogo
roman. Porque é bom esclarecer tá terminando o seu livro, "Eis a tarde, o tempo confirmou. Inclu- em Paris. Enviou para câ, nes-
abre à portinhola explicando: WÊm
no público, em toda essa questão astrologia...", no qual dedica um sivè, "segundo os seus exégetas, a sa fase, o seu "diário da guer»
Ele é assim. Só entende
Os astrólogos são os primeiros, a longo capitulo á vida de Pedro II, desgraça da Franga, :a invasão ra". de 1914-18, que tanto Iri-
francês., .
colocar de quarentena as afirma- que considera um exercício para alemã, como conseqüência da teresse despertou naquela época.
-çímrdos seus colegas. .E!' a cias- a cabal demonstração da veraei- "grande 'contrato", O MAGO DA E entre outras reportagens sen-
quebra, do
«se mais desunida que existe. . . dade das conclusõesastrológicas» que outro não é, dizem çlfjs, que, jjg.aciQi.als um'a entrevista com o'-.
^GÁVEA'- v:£.-..¦':..¦¦¦. "lèadçr' revolucionário
Neste caso, porem, é preciso Séria intéresantelémBrar aqui o "Tratado de Versailles". Ó Dometrio
dr. Toledo
de M português'
què se note, o nome do dr. De- algumas das previsões mais lh- A casa do àstrólogo fica en- muitos anos que «se dedica a as- Coucéiro, que se encontrava na
metrio de Toledo, diplomata e tefessahtes do dr. Demetrio dè cravada no melo da montanha. trologia. Em Paris, onde residiu fronteira luso-éspànhola, còm
jornalista, que há mais de vinte Toledo. Por exemplo', a queda E' üma casa muito simples, sem durante largo tempo, freqüentou dez inil homens, pronto para ín-
unos sr« dedica ao estudo dos íe- do sr. Pedro Ernesto, quando nada de particular. Em roda, hã os cursos de George Muchéry « vadir Portugal e tomar o gover-
no.

DA GRAFOLOGIA A
ASTROLOGIA
O dr. Demetrio de Toledo con'
tou-me como se deu a sua inicia-
Ção nos mistérios da Astrologia.
As palavras, agora, são dele:
— Meu primo Medeiros e Al-
buquerque era, como se sabe, um
apaixonado do ocultismo. No
tempo em que residi com* ele, ain-
da no; Rio. entusiasmei-me pela
grafologia, em primeiro lugar,
graças a Medeiros. Depois, quan-, O dr. 1
do me pilhei em Paris, deixei mos sii
de lado a grafologia. Puz-rne a .¦ còrii
freqüentar os centros espíritas,
nm reportei
os mesmos que eram freqüenta-
capital franc
dos por Léon Denys ou pelo coro-
século malu
nel De Rochas. Estudei o espirl-
tinua. E o <
tismo profundamente. Tanto as-
ledo, que t<
sim que, em companhia de Paul
de seda pre
Lemarie, dirigi "La Revue Spi-
reemmora e
rite", a famosa revista fundada
•por Allan Kardec. Mais mentos da st
tarde, —: O micr
eu mesmo fundava a "Revista
conta de mi
Internacional do Espiritúalismo
na o que era
Científico", editada simultânea-
po! Uma bel
mente em três línguas — fran-
bo em Paris
cês, espanhol e português..
diário com
E continuando a falar com <3
Margueritte,
mesmo tom de voz, onde de lon-
nome; de "L
ge em longe se sente um sútaquo selle".! Isso
francês quasi imperceptível:
principio da
— Do espiritismo passei ao es-
rou pouco, té
piritualismo. Do esperitualismo morecí. Log
ao ocultismo experimental. Es- aprontei out
tudei tambem quiromancia. Per- -— O sr. i
corri todas essas etapas até quo, mont?
finalmente, me interessei pela as- -— Oh, mi
7— , .,,..... ,. J-^__.^.-_—.-__..., -. Y-aSa^;,';.* "*¦ •atàsfrdzãÈÊÊl^miktiM* _.. êis^,.:, ¦• âx>í.'
¦ .V'pa*--^- „¦<>¦¦ ^^''J^iM-c
^"^<é %$,&¦¦¦
%>a __ 'mí. íWÍ
mí&M., «a:¦¦¦$ trologia, ciência que cultivo há dez anos seg
"Qs asíróíogos erram, não há dúviptla — confessou o "Ma mais de vinte auos. Fui diseipu- Aliás o Rob
[ go da Gávea", Uns de boa fé, outros dc má fé. São os charla-
'meu lo de Muchéry, de quem hoje dl- erai-tòs dos
lata os da astrologia. Cuidado com estes, amigo, Muiío cuidado 1"
Tirjo, é bom salientar. Sou pela brasileiros qi
Ü*
f """"""
— ¦^n««> - iV.g>J<t.rf

' tóperimentos do nosso inventor. nascimento, quando »» indivi<luo


(Que homem extraordinário! Dis-
iraido que só vendo. Imagine que
ou a coisa recebe a primoira vi-
bracão solar, E si não eouse-
Repto a Sana-Khan
tim dia o Mesquita foi visita-lo e k MARGEM BA SUA ENTREVISTA, O SR. DEME-.
guirmos determimt-lo, inútil $a'
encontrou sobre a mesa dele unVa
torna qualquer tentativa. TRIO DE TOLEDO ESCREVEU, DO SEU PRÓPRIO,
enorme cesta clieinba de cartas PUNHO. O SEGUINTE REPTO A SANArKHAN'.::
E acentua:
ainda por abrir. Podia ter qual-
astrologia científica, pela astro- — O nosso trabalho principal
quer coisa importante no meio "Xa minha, entrevista a "DIRETRIZES", fia questão üo
logia racional, cujo fundador, é daquela papelada. Mas Dumont é, por conseguinte, o de focali-
mostrar «.*>* razões ãos.erros cm qua cãem, não raro, os asiroto-
Bom Néroman, o revolucionário zar o instantâneo em* que apare-
nem ligava. / Mesquita, devida- oos. Fi-lo sem mc isentar ãc os haver pessoalmente cometido,
da astrologia. Foi ele quem fir- mente, autorizado, poz-se a abrir ce para o mundo a moleira do Sei, ao cun traria, quc os tive e cirandes. Aproveitarei, mesmo, o
mon o principio de que só é vá- os envelopes. Pois não é que foi nascituro, no momento em que primeiro ensejo que seme ofereça para explicar como e porque
l>do, em, astrologia, aquilo que so encontrar uma comunicação da este recebe as primeiras radia- errei., pois dos erros astrologicos nunca se deve. por amor
pode demonstrar. O resto é pata- "Mairie' de Boulogne-lur-Séine çoea astrais. Com o auxilio das próprio, deixar culpar a astrologiaj c, ao contrario, nossa obri* <«.:*'

cuada, E nem adianta a gente taboas planetárias e do livro de gação reconhecer que erramos por impruãc^ica, por ignorância
dizendo que a principal rua da ou por exagerada confiança em falsos dados que «°s foram for-
discutir. . . cidade passara a chamar-se San- Fludd, sem recorrer, portanto, s,
neciãos como verídicos. Aliás, não fosse a fircclpitação com <2Wfl
UM POUCO DE tos Dumont! Isso é fantástico, nenhum instrumento misterioso certos traoalhós astrologicos são realizados c muitos erros pode-
não acha? ou à qualquer elemento sobrena- riam ter sido evitados. Mas a insistência de um repórter hábil,
PARIS tural. a gente traça o gráfico das a sedução de um sucesso fácil, a vaidade a que somos acessíveis
Paris é, porem, uma sugestão O MOMENTO DO o desejo de sermos "o Tal", contribuem do maneira poderosa
posições dos astros. O quo inte-
amável. E o repórter nâo quer NASCIMENTO para quc nos deixemos arrancar declarações momentaneamente
ressa, em cada caso, é esse como
dóixi.rjiíugir as reminiscéncias de Paris de Santos Dumont d? sensacionais, qu não tardamos a lastimar. Entretanto, se ilvesT-
il. instantâneo do céu, no Rto do
-é sevios sido mn pouco mais prudente, ocorrer-nos-la QUe*, e«*
aslologia s-<:ria, todo e qualquer fato importante corresponde a
iilMB...MranBllBI»^MMi«lMM|||B* determinadas posições c agrupamentos astrais notórios. Por-
mmm_ms^^ § tanto, scr-nos-ia fácil verificar a presença desses elementos c,na
sua áusenca, pôr um pouco dc freio á lingua.
i^m_wm^^^^w^-m^___:\^_mA : -. ¦ i - m\ "É claro que a imoderação ãa palavra é um inconveniente
¦¦a <»«»»., W__nWÊ_WÊÊ_WÈ_m " ¦ WRWÈm Wma''W_WBM___Ê_i ,^
. yy x-tgày anM ^SHHP^^ i para os astrologistas. Porem, não sc deve agravar a importan-
ãÈmm&imãÈWÈmm 11— I cia. áos seus erros, porque, on geral, cies são cometidos cm
torno ãc acontecimentos quc só a curiosidade do momento foca-
lisa. Mas quando surge um profeta agressivo e sequioso dè
y®^w9_msWÈ_M§Ey^ .. lü HU 1 reclaniCA quc pretende ser a "avis rara"; que ousa, insinuar
, :'y:yyyyyyr ~-y, »_ (como 110 caso dos astrologos inglezes prevendo o fim da guerra
J^m&riiz.

ZÈmWJHÊt' 'mmÊW''
7--sS^^^M&!MÉ^SíÉ^myyyy

mm 311 para este ano) haverem eles feito a sua sensacional declaração
sob a. ação (Ce vapores alcoólicos; que estranham explicitamente
não sc terem ainda os cientistas brasileiros precipitados a colHs-
rem-lhe dos lábios os scgrcdlos ãas leis pasmosas ãa sua ciência _.-.-V
transcendental; quc ousa recuar o termo do final conflito mun-
dial ató Junho âe í.9»}J; que assegura deverem-lhe ser ainda sa-
IFMHkíÉ ^mÊÈÊÊF' crif içadas 15 milhões de viãas humai\ã~s; quc anuncia, para IV
depois outro conflito, mais tenebroso ainãa; c que alega, final-
mente, dever ido alarmantes c alucinantes Informes a astrologia,
sojjrctuáo; quando tal se dá, deve-se concordar, o fato ultra-
"café pequeníssimo" das corriqueiras prcalçõcs
passa muilo o
dos pobres astrologuclcs "proletários", em cujas fileiras voiun- ¦¦

: iariamente me inscrevo.
¦-¦¦
. ¦¦.¦:¦

: "Quem ousoti tomar tão insólita atitude foi o sr. Sana- »>-. Ky?" yy-: y
Khan, promovido a profeta por çiuto-lniciativa. Na minha ijual1-
dade de estudioso âa.' asiròtogia, entendo que o <§r. Sana-Khan
deve dar, dos seus dizeres, provas asirologicas, mesmo porque as

1 I wi ^>/;'/ 11 ^^P I ; ,;J| provas .astrologicas são de uma realização facilima, qúànão se
conhece o simples ABC âa astrologia: cias consistem cm
"clichês" ou yneras descrições de posições ou agrupamentos
estelares, cm datas precisas e verificáveis, que coincidam com
as ãas realizações das profecias feitas. Si o Br. Sana-Jínan
se recusar a fornecer tais provas deixará supor que não disse
a verdade, quando responsabilisou a astrologia pelos craves
informes quc divulgou.
¦ "Pessoalmente, tenho para mim, que tais profecias —
ãAgamas assim porque o Sr. Sana-Khan, na sua grande modes-
tia, »c dia profeta — não *ão devidas a ciência dos astros.
Mas isto é uma opinião e o Br Sana-Khan não deixará cair
o meu repto nem procurará subterfúgios fáceis de polemica
para evitar a resposta, porque é o seu próprio dom profético
o que está em jogo. Ele nào procurará também invocar o
, j£ÉmHH«HHHp^
' W^c^^BíbIÍÍbWiI liiBil^ ^ \^ >y.y.^':'--y:yÁ^y ¦ ¦ recurso de "visões", que ninguém pode controlar. Aliás, ver-
K^^!í^Cj-í-,:£.í:''^^^HM||^^ ''Íí"''^^l?]||/-s^ BI •
"*''"'..v.;''-'<^*»WBWBBL!^."j»_i.."•'-^•,:;-.:.' e ruia<:
WfijT^ilTEli^^ .. .EüIDMIlliMIWiiiSiS'v..
-:: '-^^^-'tMBBBaiuflaBititaf*-^*--»»» .Bj se-ia embaraçado para faze-lo pois quc, formalmente, "basear-
IW__MMI___I_1___M__B^»^^^^ ¦ mmw^wSLwm''• samente, declarou, .sem que ninguém a tal o forçasse,
se principalmente na astrologia", chegando a convocar o munao
91@V HlHHBHraH'^^''i^^^^sF^^^^^Í-^^^^^^^^^^^^^^^^^^B cientifico para receber os seus ensinamentos e oferecendo oa
mesmos a um edütor que quizesse divulga-los. Esperemos,
O dr. Demetrio de Toledo revela ao repórter: —• Veja a posição do dragão. São .bons sinais, fâS&
pois, quo o profeta levaniino não nos queira privar ae
mos sinais. Bn não quero prever coisa alguma. Não digo o que acontecerá nem. com Fulano, nerag | suas luzes.
"Sicrano. Mas "Agora, a titulo dc conclusão c muito mais seriamente, deve-
com posso lhe garantir qne a guerrra da Inglaterra estará definida em mavgst ,
nm repórter brasileiro solto na "ia belle Otero', de Mata-HarJ, nascimento, q.uo há de mos auxiliar e aplaudir todo esludioso, todo portador de novoi
Paris conhecimentos, qvc se imponha pelo resultado do seu esforço
capital francesa, no começo deste de Demetrio de Toledo, destino da pessoa, do anim^ dn continuo, honesto c demonstrado, porque oferecem aos homen*.
século maluco. A conversa con- ficou lá atrás. Agora, o re- coisa, enfim... ' / um novo ensejo de progredir. Si erra — e os erros são fre-
tinua». E o dr. Demetrio de To- porter pergunta sobre o Futuro. quentissimos cm todas as ciências, ainda èm fase dc experi-
A GUERRA DA IN-
ledo, que tem uma "casquette" Quer saber o que vai acontecer, mentação: a mcãicina c uma prova, disso — devemos scr tolc-
de seda preta cobrindo a calva, por .cima do drama universal.
GLATERRA rantes, para não fazer desanimar nm esforçado. Muita gente
reemmora aqui e ali aconteci- O "m'ago da Gávea" coca a ca- O dr. Demetrio de ToIedtf„<en- tinha o Sr. Sana-Khan na conta dc um desses estudiosos qüe
mentos da sua vida de parisiense. beca, toma uma atitude grave, tusiasmado com a explicação que merecem tolerância c animação, Be repente, porem, a impa-
O micróbio de Paris tomoy nos deu dos fenômenos astrológi- ciência do homem se exaspera e explode. Por quc? Ele nunca
para dizer: íoi assim!... _E.it sou profeta! -- esbraveja. Eu fiz d<i prof a-
conta de mim. Você não imagi- — Primeiro, acho melhor lhe cos, prossegue a falar eobro 9»
cia urna ciência! Acorram que eu quero revela-la! A guerra,
na o que era Paris, naquele tem- dar uma explicação muito im- guerra: nao obstante o formidável esforço da Inglaterra, das Américas,
po! Uma beleza! Eu pintei o dia- portan te em astrologia. Sobre a A guerra começou com a da Rússia, da China e da imensa maioria das nações só acabara
bo eni Paris. Fundei uni jornal questão da hora do nascimento. invasão da Polônia pelos aie- em Junho de 1045!!! As democracias deverão assistir a imola-
»10 anos, quando os
diário com o romancista Victor E' indispensável que se conheça o mães, não é verdade? Isso se ção de lõ milhões de homens!!! Daqui a
escolares de hoje começarem apenas, a saborear o primeiro
Margueritte, a qiie denvós o momento da primeira vibração so deu no dia l.°'de setembro de
"I/informatíon 1939. Mas a que horas? Essa ê cigarro,, outra catástrofe, ainda pior que a presente, afoga-los-a ^
nome de univer- lar sobre uma pessoa, um animal
num insondavel oceano de sangue!!! Eu interpreto o Apo-
selle".! Isso em 1914, logo no ou um fato qualquer para que a grande dificuldade, a meu ver, calipse! ! !¦ -
"O
principio da guera. jornal ãxi- possamos tirar conclusões astro- quase impossível de ser vencida» Irrat É o quc sc chama um autentico profeta dc desgra-
rou pouco.tempo. Mas eu não es- lógicas. Fludd, astrólogo da Ida- Será, por isso mesmo, falso ou, ças! Refletiu ele_ de que a sua inopinaâa atitude pode ter «*"*
morecí. Logo no ano seguinte, de Media, conseguiu delimitar os pelo menos temerária qualquer efeito deplorável sobre muitos espíritos impressionáveis? A'oo
aprontei outro: "Paris Press". SGO graus do Zodíaco explicando dedução astrologica que b© tire quero cre-la proposital. Ma3 qual seria, na matéria, a língua-
-— O sr. conheceu Santos Du- cada qual dos seus temas. O da guerra da Alemanha. Com a gem ão ãerrotismo? Tão graves afirmações exigem provas. Hr.
Sana-Khan. Prefiro supor quc tudo isso nâo passe ác recta-
mont? grau do Zodíaco e\de quatro mi- guerra da Inglaterra, o caso mu- pie.,. Há muitos anos que o Sr, Sana-Khan se havia afastado
Oh, muito, muito. Convivi mitos. Logo, não se pode ad- da de figura. Chamberlaia, dí?i- ão Rio de Janeiro e, voltando agora, é preciso -que todos o
dez anos seguidos com Dumont. mitir jamais um erro superior a giu um ultimatum a Hitler, âogo saibam... Mas essa publicidade é "sem elegância"... digamos
Aliás o Roberto Mesquita e eu três minutos. A astrologia é uma após a invasão. Não foflj assim.. , provisoriamente".
erarifòs dos poucos jornalistas ciência exata. O seu ponto de Foi. DEMETRIO DE TOLEDO
brasileiros que acompanhavam os partida está, pois, no momento do Muito bem. O ultimatiun em

fe
FÃ&INÂ
o
14' OIK1ÍTKIZ-E5*
tn
"questão
concediaaos nazistas o tal sr. Beer. Tudo errado, meu desconhecendo a hora do nasci-'
ta: a guerra dn Inglaterra come- com Fulano nojn «om Sicrano,
prazo de quarenta e oito lioras çou sob o signo de rbonhas ea- Mas posgo lho garauür que a amigo. Erros palmares do a3- mento, nada feito.
para retirarem as suas tropas do peráncas. Sairá, portanto, vito- guerra da Inglaterra estará defi- trologia, que passam' entretanto PORQUE OS PROFE.
território polonês,, prazo esse que riosa» nida em março do ano vindouro. despercebidos àqueles quo não las mentem
.terminou exatamente ás 11 lioras daa. Pelo menos, no dia 3 acontecerá estão sentíores do assunto. Eles Há quase duas horas o repor-
do dia 3 de setembro de 10 39. Mostra-me o mapa. Estica o qualquer coisa que será decisi- fazem assim para engabelar os ter conversa com o dr. Deme-
"va
I Os olhos ¦ dò astrólogò estão indicador sobre o desenho. Fala para a vitoria das nações alia- ingênuos. São uns ladravases, trio de Toledo e não sente pas-
brilhando cada vez mais. Apon- -assim: "NÃO SOU NENHUM uns ladravases, essa é que é a • 'áfar o tempo. Mas o pequeno
tando o- dedo indicador para o
Ir
Veja aqui. PJsle é o dragão ' verdade.
MAHATMA" gabinete em que se encontram oa
meu lado, declara, não sem algu- evolutivo do tema. Na primeira
Por mais quo o repórter in- OS LADKAVAZES. . ; dois personagens desta* enlre-
ma solenidade: quinzena de outubro de 1942, tal- sista, as declarações do dr. De- O dr. Demetrio de Toledo ti- .vista vai caindo pouco e pouco
i ¦— Exatamente ãs 11 lioras do vez no dia 9, ele vai localizar-se
metrio de Toledo em torno do ra da estante o volume de Beer na escuridão. Acende-se a Iam-
dia 3 de setembro, Chamberlain próximo ao centro do céu. E' si- oue ele chama a "guerra da In- sobre Pierre Lavai. Tira outros pada elétrica.
leu pelo radio a declaração do es- nal que, desse dia por diante, a livros, todos sobre astrologia. E distinguir —
glaterra", ficam por ai. ..r-,- E' preciso
tado de guerra entre a Grã Bre- vitoria inglesa começará a fir- E' o que a astrologia po- vai mostrando ao repórter: diz-nos, ainda, o astrólogò, sem-
tanlía e o Terceiro Reich. Pois, mar-se. Tome nota, '
de adiantar. Nada mais. O res- meu amigo. pre loquaz — o que há de ver-
nesse momento, começou a guer- O QUE É DRAGÃO ? Tome
'Inglaterra. to seria charlatanismo. E eu nota. São roubos que se dade-na astrologia e o que hã
ra da Nessa altura dos acontecimen- não sou charlatão. Um astrólo- fazem em astrologia. Quer ver de mentiroso, de falso, de sus-
EM OUTUBRO tos, o repórter sente uni emba- go,^ meu caro amigo, não é um outro? peito, nas afirmações levianas d«
DE 1942 raço. Não consegue perceber pa- profeta, não é nenhum mahat- Levanta iiò ar uma vasta bro- certos profetas. Esses nunca
Faz uma pausa. O entrevista- tavina. Nem pode advinhar o ma. Na realidade, a astrologia ehüra de capa azul, com o titu- poderão provar a veracidade das
"dragão": "Les 3GO
do-respira forto. Com' o mesmo que seja não faz previsões, tira conclu- lo em letras negras — emas afirmativas. Em astrolo-
calor de sempre, dirige-se nova- Ah, o senhor não sabe o que soes. : degrés du Zodiaque": sua razão <5«
gia, tudo tem' a
mente para o repórter: é o dragão? — redargue o dr. Vem a baila a entrevista que -r— Olhe, o autor desse livro", ser. E' uma ciência. O astrólogò
—: Ora, meu amigo, abramos o Demetrio de Toledo. Võu lhe es- Sana-Khan concedeu a DIRE* Janduz, teve o descaramento d*5 que errar 6
pode errar, pois
livro de Fladd. A posição do sol, plicar. E' a intercessão das ór- TRIZES. E o "mago da Gávea" colocar o seguinte sub-título: próprio do-homem. Mas a culpa
naquela hora, era de 3 9,35 rninu- bitas do sol e da lua em torno da rebata prontamente o nosso ar- "novo processo de ratificação da é dele, da sua interpretarão.
tos, ou seja, grau 210. 0 as- terra. Ou melhor: é o diâmetro .mi mento: hora do nascimento". Sabe o Não da astrologia. Você m«
cendente do tema, — no caso, a que liga as intercessões das ór- Isso é outra conversa. E que é isso? compreende?
guerra da Inglaterra, coincide bitas do sol e da lua em volta do muito diferente do que você Não espera a resposta. De- Não respondi á pergunta. An-
plenamente com a natureza do globo terrestre. Quando, as órbi pensa, Gostaria de revidar ao sembiíxa logo: nal de contas, o repórter era OU
empreendimento inglê. Vocaê po- tas se cruzam dá-se o que cha- sr. Sana-Khaa. E é o que vou Roubo, roubo, meu caro. o n3o o dr. Deme.trio de Tole-
de vêr o livno de'Fludd. O que ó mamòs rio. O nó ascendente, — fazer. Podo. ser por interhVed.io. Esse novo processo nada m'âis do. Mas tivesse necessidade
se
que ele diz? a cabeça do dragão, — é sem- de DIRETRIZES? é que o velhíssimo sistema de de responder-lhe teria dito que,
/r Folheia nervosamente o volu-
me, á procura da página. Depois,
pre sinal de beneficio, ao passa
que o descendente, —
Combinou-se, então, que o dr. Fludd, que, como já lhe disse,
a caudri Demetrio de Toledo escreveria data da Idade Media...
ua verdade, os astrólogos não
devem exigir a nossa compreen-
com ar vitorioso, diz ao repórter: do dragão, —¦ constitue sinal d*} ele próprio o seu repto a Sa- E prosseguindo na sua cati- são. Para que? Os astrólogoi
— Para o grau 2 40, Fludd con. malefícios. na-Khan, quo é o que vai pu- linaria: são criaturas mais do ,.céu d»
çeitua a.s qualidades de diploma- Volta a indicar no gráfico ris blicado á margem desta repor- Os -astrólogos erram, não Entendem mais*
que da terra.
cia, nobreza, inteligência, esper- cos e pontos ininteligíveis para tagem. E como palavra puxa há dúvida. Uns erram de boa dos caminhos da Ursa Maior
,._• teza. No gráfico que desenhei, uni leigo: antigo discípulo de fé. Outros,
palavra, o de má fé. São os que das esquinas da rua do Ou-
para o tema, rigorosamente den- —- Veja a posição do dragão, Muchéry e Néroman faz-nos no- charlatães da astrologia. Veja,
vidor.. .
tro da ciência astrólógica, deter- no dia 9 de outubro dei 1942. vas e interessantes revelações: por exemplo, a infinidade de ho- O "mago da Gávea" me tráa»
ininèi a posição dos astros. No*- E veja, agora, a posição dele no -— A astrologia cai, em deca- róscopos diferentes'
quo se' atri- até o jardim, junto á portiriho-
tèi, então, que existe unia qua- dia- G^ dé» março ;de 1943. -Alf dejacia. Sabe' forque? Por cul- , buem a Napoleão Bonaparte, la. "Flic'! está num* eanto de
dratura entre Marte e Júpiter, o está próximo do centro do céu. pa dos próprios astrólogos. São.,, uma das maiores vítimas dos as- alpendre, dormindo. Trocamo»
que vitaliza essas qualidades que Aqui passa exatamento uo centro eles os primeiros, a desmoralizar • trólogos inescrupulosos. Âtè nò- as despedidas. As estrelas Já
nós, os astrúlogos, chamamos de São bons sinais, ótimos sinais. a ciência. Outro dia, apanhei o je não se sabe com exatidão nem no céu. Que andarão elas
"promessas de natividade'. Daí
piscam r-l
'.'¦il
Eu não quero prever coisa algu- tema de Pierre Lavai, o "quis- ò dia, quanto mais o momento fazendo lá por cima nesse co-
chegarmos a conclusões como es- ma. Não digo o que vai acontecer ling" francês, de autoria de um do nascimento de Napoleão. E meço de noite?

•ws '¦¦>""'•'"' <M

a * &% es do ensino e aperfeiçoamento do*


_m___j _Sí *
mestres-. Nessa tarefa de difun-
11 VfJlI^i dir sempre mais e melhor O en-
sino no Estado todo o professo-
í-7.

DECLARAÇÕES DÀ PROFESSORA' DE BORA M A R IN HO REGO FEIJÓ rado encontra vigilante apoio no ' •*>!':
secretário do Interior, dr. Arno- r fr.4;

O CONGRESSO DE
S" res, Escola de Aplicação, Escola de Orientação Pre-Profissional
bio Tenório e na diretora de *
' Educação, d. Maria do Carm»
¦ lüfc. .. ¦<<'**'> 'f.' : EDUCAÇÃO Experimental e Escola Aires Ga mantém o Departamento de
*»¦.'¦• : •:'•:: ,r7 — Com apenas 5 anos de vida, rua, esta destinada a anormais Pinlo Ribeiro, não se interrom-
Eoucação. ainda, inúmeras enti- pendo assim, a tradição pernant/-
Goiânia já é uma garota precoce educaveis. Funcionam' ainda 3 dades destinadas íi. propagação liuoana na matéria.
e apresenta atributos dc cidade Of.colás profissionais, masculina e
adulta e inteligente. feminina, na capitai, e
masculina, no interior, destinada
outra
O "TAMANDARÉ"
, D. Débora Feijó não esconde a menores abandonados, A ação dos submarinos corsa- teadores
Ainda dos mares. Mais do
a sua admiração pelo progresso existem aois liceus de artes o nos do Eixo se fez sentir, mais que a carga, interessava-lhes
surpreendente de Goiânia e faz eficios, uni -federal e outro a
do
w ¦Professora
elogiosas referencias ao inter- Estado. Alem disto, o Governo
uma vez, sobre a nossa própria vida dos nosso** marinheiros, y:y íy
Débora Marinho veíntor .dr. T.udovico e seus auxi- mantém diversas escolas pele. Metodicamente, tranqüila-
dirigi- Fuzilá-los em pleno oceano, ma- |ÍÍ vi?*
Rego Feijó liare.s de governo. Refere-se de- nvente, e, sobretudo, com abso- -¦AV.'.
roij ao Congresso: Êji-s por professoras tituladas, tá-ls ocomo quem afoga ratos,
contratadas. Outraa escolas par* luta ausência de riscos, o sub-
No recente Congresso de Edu- A presença do dr. José Au- vê-los sossobrar ao som de gros*
'cação, tieulares e inúmeros bons cole- mersivel agressor destruiu, pri-
que se, reuniu no Estado e parla- sas gargalhadas, eis a finalida-
gusto, ex-governador ,í-'os colaboram com o governo na meiro, o radio do "Tamandaré"
de Goiás, por ocasião dos feste- 'do
mentar Rio Grande do Norte, c Dia de educação de principal do ataque. Uma fi-
jos "Oficiais da inauguração da
na presidência do Congresso qut»
das crianças para que ele não conseguisse
delegados do pernambucanas. Em 1941 foram nalidade, como se vê, de puro :-,;¦ '.5
sua nova capital,
se realizou em Goiânia, aumen- expedir o seu "S. O. S.",
inaugurados '4 grupos e, "'¦
.' r

todas as unidades federativas do escolares, barba rismo, um espetáculo idên- :¦¦¦../¦.: y


tou o i,rilhn dos seus trabalhos. eom instalações depois, atirou contra as suas ' vi
pais levaram àquele certame â agrícolas, coe- tico àqueles de Roma dos Ce-
Entre os congressistas reinou lheíras, aviario, pomba], gabinete baleeiras, para que não pudesse '
. v ¦¦¦' ?¦?,
palavra dos respectivos órgãos só
peifeita harmonia e nenhum
Pernambuco fez-se médico e dentário. As quintas- haver sobreviventes. Quer dizer sares, dos anfiteatros de Nero. ''Ü
educacionais.
tuna conhecida
deixou de pôr °ni relevo o aue feiras funciona, como verdadeiro que aos bárbaros
E' claro que os piratas do na- _''-¦'3,
representar
"Latalhadora por de melhor se tem feito cm mà- centro de estudos -tia civilização
destruidores
zi-nipo-fascismo estão apenas sa
das causas do ensino teria de Educação no seu Es- o Seminário universal não in.
Pedagógico, cujas
Tio Nordeste, -autora-de livros dt- tado! Pernambuco apresentou reuniões são teressavá, apenas, divertindo e isso vem provar
muito freqüentadas, ás a carga do
datieos oficializados no seu Esta- mais de 50Ó gráficos de ediícação quais fo - • que. o seu fim está próximo.
••Cartilha ram. apresentadas e discutidas, navio. Essa,, talvez, não era de
do, dentre os quais a e de industria local, 4S fotogra-
urna tese in- no ano passado,- 1GS trabalhos molde a excitar o apetite insa- Quando os homens perdem por
paia Adultos';?, é de fir..: sobre a grande obra social mhre educação. Alem do Curso ¦¦-
"Alfabetizacão dOs A dul- ciavel desses pantagruelicos V
titulada Ja Liga contra, o Mocambo, S sal- completo o respeito sumano a ¦*-V'f'
tos", aprovada pelo Congresso com mostruaxios de coco, entregam-se aos desvarios dos (% *>,
¦¦.-¦ >¦'•-

placas
dos Interventores-do Norte, que arame, caroá, vime, encaderna- baixos instintos, não tenhamos
teve lugar no Recife, em 1940. ção e serviço religioso e cerca de dúvida em afirmar que eles per-
'¦•3
¦ Esses titulos, que correspon- ",0
brinquedos executados pelo deram, tambem', as esperanças
••-1
ciem a uma inteligência traba- Serviço de Orientação Pre-PrO-
lhaãa em muitos anos de luta e. de sobreviver. Antes, +
fixsional'. Apresentamos uma te- no en- ¦ . 7"

estudo, justificavam- o interesse sê sobre Rendimento Escolar o 4 tanto, que baixe sobre eles o
de um entrevista c-om o sra. De- filmes sobre educação. castigo inexorável da humanida-
Feijó, qm.
jnora Marinho Rego O ENSINO EM PERNAMBUCO de, ainda teremos muito que lu-
acabava de regressar de Goiânia. Em Pernambuco funcionam
tar, O assassinio cruel e covar-
Publicamos assim, as declarações atualmente mais cie 2.00 0 esco-
de dos nossos marinheiros náo
que nos havia prometido, quando las públicas, entro estaduais e
a encontramos na sala de proje* municipais. A matricula de 1941 ficará impune. Cada brasileiro
Agricultu-
ções do Ministério da foi de 70.931* alunos, sendo que levantará bem alto a baudeira
onde
ra, 'trouxera, fazia passar um filme .1G.S2Õ das escolas estaduais e
XAROPE ÚÜ PASTUJiAS "CLUã
envolta na qual eles pereceram.
que com expressivos 3-1.026 das municipais. Existem.
-flagrantes da campanha contra O 77 escolas de Orientação pre- E essa bandeira tremulará, vU
TícOcambO, iniciada pelo atual go- Profissional e 4 especiais, que toriosa, ao lado de todas »3 ou-
ye/no pernambucano. são: Escola Rural Alberto Tor- Iras das Nações Unidas.
F/8/1942 DIRETRIZES PÁGINA IS
**m

JIA3AH na Amazônia, andar O RECENSEAMENTO REVELA MISTÉRIOS DE UMA PAISAGEM


1 HUMANA. vios jogadas na lama, armações
pelos grandes e pequenos A BORRACHA, SUA TRAGÉDIA
E SUA HISTÓRIA. — CAÇA E PESC\. — de pontões apodrecendo, gaiolas
lios, em gaiolas, canoas a vela A FALTA DE TRANSPORTES ALARGANDO AINDA MAIS AS DISTANCIAS. virando ferro velho. Para que
e montarias, ouvir homens, mu- navio a vapor, se o caboclo, nos
O CABOCLO, O MOSQUITO E AS MÁQUINAS. —
lheres e crianças, ficar em so- A INDUSTRIALIZA- rios onde os barracões se en-
Jidão durante noites e noites ÇÁO DE AMANHÃ, SOLUÇÃO PARA A AMAZÔNIA contram desertos ou fechados,
•nos barracões, nos trapiches de
Reportagem de DALCIDIO JURANDIR não possue uma só pele de bor-
lenha, nas vilas tristes, nos racha, um quilo de cacau, um
nia, exatos e completos. Á base E nesses quase' dois milhões de ou semi-colonial se o
pontões que embarcam madei- das populações quiserem e
pau lavrado, uma pele silvestre,
ra, era. talvez, uma das minhas apresentadas seres humanos, homens, mulhe- que,*de maneira
geral, há três para trocar por um alqueire ou,
ocupações mais fecundas. Por pelo censo de 1920 foi calculada res e crianças — a morte de séculos persiste. Basta verifi-
a taxa de crescimento demográ- crianças ultrapassou a lotação carmos o no mínimo, meia quarta de fa-
jsso mesmo aprendi a sentir na que foi a política dos
"¦•o n r i i;j-:!0. Houve, pois, de anjos no céu — significa al- portugueses no vale, os rinha nas pobres e errantes ca-
Amazônia a sua paisagem hu- proble* noas a vela? A navegação a ve-
dois equívocos nesse sentido. O guma coisa de comovente e he- mas que estudaram, os obstá -
mana, com uma intensa, doloro-
sa mas necessária compreensão. primeiro vem da relativa segir róico. Esse povo apresenta, culos que enfrentaram e os pro- la volta a ser empregada, como
rança dos resultados censitá- assim, na sua humilde e pacífi- cessos de administração nos antigos tempos. Canoas o
A Amazônia não é afinal a fra- que, barcos esperam maré ou nave-
rios de 1920, como já foi prati- ca obstinação, tão altas quali- com certa justeza, aplicaram
se de Humboldt nem a literatu-
camente demonstrado o o se- dades de resistência, que supe- para a ocupação colonial da gam a remo de faia, em rios
razinha pitoresca, decorativa e
gundo porque, em face da Ama- ram as suas próprias debilida» Amazônia. As linhas gerais de longos, dias e dias, meses, va-
pedante que a desumaniza e a furos,
transforma em exótica mara-
zônia, o critério a ser observa- des sociais, num meio físico economia são as mesmas, mes- rando lagos, descobrindo
do no cálculo desse crescimen- para o qual não dispõe dos me- mos os problemas de adminis- encostando em restingas, trapi-
vilha tropical para uso e abuso
to não é o critério comum. A. nores recursos da técnica mo- tração e iguais as dificuldades, ches e barrancos, negociando
de turistas vulgares.
Devemos mejhor compreen- Amazônia não podia apresen- derna. Tem-se ainda em conta que a farinha, carne salgada, açúcar
der aquela humanidade amazô- tar, de maneira alguma, esse As regiões amazônicas lu- densidade, hoje, das populações moreno produzido pelas enge-
crescimento demográfico pre- crarão muito com os resulta- amazônicas, nhocas da região toeantina e,
nica, na sua profunda e obsti- e m comparação
nada resistência de quase dois
visto. dos censitários obtidos sejam com a de três séculos, a sua pe- sobretudo, cachaça. Os navios
regatões que faziam o comer-
milhões de criaturas lutando E' necessário conhecer de eles os mais precários que se netração, ou, melhor, dispersão
cio das grandes firmas de Be-
aem recursos técnicos e sob as perto as condições que o vale possam imaginar. Sem esses nas vastas regiões como Tocan- lem e Manaus, de
amazônico oferece á vida hu- elementos, não se pode dar ini- tins, Baixo Amazonas, Xingu, porto a porto,
contingências de uma economia barracão a barracão, nos trapi-
semi-colonial contra uma natu- niana. Condições de saude, ali- cio ao estudo mais honesto e Tapajoz, Madeira, Trombetas,
ches de lenha e nas ilhas, ven-
reza primitiva, contra o deser- mentação, trabalho, as chama- mais prático dos problemas hu- Rio Branco e Acre, apresenta
dendo gêneros a troco de borra-
to, a'Â distancia, do abandono das condições ecológicas, que manos da Amazônia. Para se- maiores necessidades sociais cha, castanha, madeira, peles,
Amazônia e o re- são a medida comum da resis- rem estes bem compreendidos, muito menos satisfeitas que as sementes raream cada
vez mais.
lência social através do que se é preciso ver tudo, com um vivo que se verificaram sob o regi- Foram substituidos
censeamento pelas em-
levantam estimativas demográ- realismo, saber com que se con- nie colonial. Isso causou situa- barcações a vela. Verifica-se
Á vista dos elementos colhi-
ficas normais e até mesmo oti- ta, assentar os objetivos do es- ções muito mais difíceis e mes- tambem
dos pela última operação censi- que várias zonas por
mistas. E em contacto direto tudo em bases concretas. Sem mo trágicas que os portugueses onde navegavam se acham des-.
iária, vimos que perdura o bai-
com as condições sociais do vale depoimentos colhidos, direta- não sofreram no seu tempo,
xo nivel demográfico no vale. povoadas.
<,) Os jornais bradaram e alguns
sabemos por que o crescimento mente, do homem e da terra JVfg0 há quase transportes
Comerciando como
das populações não correspon- amazônica, não é possivel or- lm
Amazônia
publicistas e estudiosos dos deu ás estimativas. Junte-** a ganizar um plano de trabalh, os índios
problemas nacionais não escon- A ^ ã& transporte> pQr
isso o que aconteceu com a que- consciente e coordenado, O caboclo faz o seu comércio
deram o seu espanto, o seu pes- exemplo, agrava-se cada vez
da do ouro negro: o êxodo de Os problemas da Amazô mais. As frotas fluviais que de trocas á maneira dos índios.
fimismo, o seu desapontamento milhares de trabalhadores, a de- Seus produtos devem ser troca-
bâiante do tão alarmante decrés- nia são problemas serviam os mercados de Belém
pressão sensível de niveis de- e Manaus para onde conter-
dos pelo tabaco, a farinha, o, sal
cimo. Os resultados, com efei- universais e a cachaça.-13- os donos de bar*-»
mográficos em extensas zonas Os~ problemas dà> Amazônia ( giam todas as .ímkflá de navega- rações
^decepcionaram e houve som-
¦.¦'¦¦¦¦¦' *v. ¦¦ '"'¦<-.-

i jXf|•rias previsões. Entretanto, o de borracha. Òs seringais que são que teem crédito nas
'ü problemas universais que ção utilizada no transporte de praças de Belém e Manaus es-
W' s*? tornaram ém fortes agru- exigem, — em virtude de tão borracha, castanha, madeiras,
''!
Kecenseamento de 1940 foi
pamentos humanos ficaram de- g£S£ áreas geográficas in- sementes^ gado, pau r osa e gê- tão ali para cumprir um velho
m ¦¦¦"

||ra a Amazônia de uma im- dever implacável: explorar, su-


sertos. Cidades e vilas tão fio fluindo, ~~^Q poderosamente, na vi- neros de abastecimento das po- ficientemente, o
rtancia fundamental. Só uma
rescentes como Gurupá, Souzel, da~ produtor, expo-
eração estatística de tal en- habitantes e dos pulaeões rurais, já não existem. liá-lo de maneira risonlia mas
Aveiro, Curralinho, Oeiras, Ma
ergadura seria capaz de reco- grupos para ali, porventura, Só a SNAPP, hoje, parece ter
zagão, etc, são, hoje, como ta- transpiantados> . . a aça0 con. nova existência. Seus velhos definitiva. Na região das Ilhas,.,
i f
tm ¦¦»¦¦
ES
jher, com melhores métodos de
•pesquisa e de apuração, aspec- peras infelizes á beira do rio, junta de técniea e de ciência do navios se reformam e suas li- pelo Baixo Amazonas, os barra-
com uns restos de povo nos tra- mundo. Sem essas duas armas, nhas de navegação se reorgani- cões oferecem uma oportunida-
tos mais exatos e completos das
piches, amarelentos e tristes. o homem não subjugará a natu- zam. Mas não há navios, não de aos caboclos: a lenha, que é
populações' amazônicas tão. dis- Essa humanidade dispersa e nô- reza em seus aspectos mais há estaleiros, não há, enfim, vendida aos navios fluviais, Pu-
persas e tão variáveis, de sua made na selva, entre pântanos, agressivos e não saberá, real- indústria pesada nacional ros fenômenos de uma instabili-
economia tão pobre mas apa- para dade econômica que merece ser
várzeas, cachoeiras e índios, de- mente, ocupar o mundo ama- prover uma companhia de nave-
rentemente contraditória e de melhor considerada. Uma insta-
batendo-se entre o beri-beri e o zônico. gação em região fluvial como a bilidade
,;. suas atividades sociais. Não, que determina toda a
apenas, uma simples contagem paludismo, sob uma organiza- Amazônia, de transportes bons,
cão social tão característica* .O homem amazônico —- estrutura social do vale e tem,
de habitantes, mas a fixação es- baratos e suficientes. Só a side-
mente rudimentar pelos seus Homem da caça e da pesca rurgia nacional por base, repito, a exploração
tatística de sua mobilidade so- pode, em pri- indígena dos produtos naturais
ciai em função da terra e do processos de espoliação e de Pelo resultado dos censos eco- meiro. lugar, abastecer de na-
crueldade em acordo com as nômicos, iremos apreciar o grau vios e estaleiros, maquinário e a rude exploração do caboclo.
homem.
Breve, poderemos saber, com próprias necessidades históri- de atrazo em que se acha a eco- barato e eficiente a navegação Homens e seringais foram sa- *}'}

cas do trabalho semi-colonial, nomia amazônica, nacional. Alem disso -a nave- queados, naquele periodo de
I melhor exatidão, qual a distri-
ia Jbuição demográfica dos Esta-
dos pêlos seus municípios, a
âà comércio aventureiro e de O homem é, ainda, o da caça gação, é claro, depende do co-
toda uma economia baseada em e pesca. Esse tipo de captor mércio e da produção.
abastança e delírio comerciai.
Veio a derrocada e homens e se-
J \

produtos nativos, não poude ampiia.se a0 verificarmos o tra ringais, castanhais e florestas
densidade demográfica nas Com o declínio do comércio
cresce/ mais, não poude resis- balho da colheita de castanha, da borracha,, da madeira e da de madeira de lei são saquea-
áreas urbanas e rurais, o qua-
tir melhor do que resistiu. sementes, da devastação das ár- própria castanha, tão instável, dos em circunstancias menos
dro das famílias e das prof is-
Devemos lembrar ainda, alem voreg de cauch0j e n0 corte da a navegação sofreu crises su- teatrais mas muito mais doloro-
gões, os índices de natalidade,
da ausência de movimentos mi- seringueira, se os próprios se- cessivas/ Venderam-se gaiolas* sas e seguras, presentemente.
mortalidade e da morti-nata-
lidade, as formas e o cresci- gratórios, as condições históri- ringueiros não apresentassem pontões, lanchas, rebocadores Amazônia, mercado
cas em que se podem colocar os
mento da produção. A estima- processos menos elementares da alem do desgaste de embarca- colonial
problemas demográficos em re- trabalho. ções e cie numerosos naufrágios Nessas condições, o caboclo
tiva das populações amazôni-
, cas para 1940 foi muito oti- giões cujo-povoamento vem so- Vê-se, pois, quanto é incon- verificados. Os portos de Be- amazônico reduziu-se á caça e á
f rendo atrazos desde muito sistente essa economia sujeita lem é Manaus não são mais o.s
)\ mista e feita em bases não mui- pesca, á extração de lenha, a
tempo, insubmisso ainda ás ao mercado exterior, oscilando portos movimentados de 1909 a
to dignas de confiança, Não foi procura de semente no rio, á
clássicas" taxas de crescimento. sob. a menor ou maior aceitação 1012. espera de ilusórias ou vagas sa-
possivel. em 1920, por cireuns-
 safra dos mortos dos produtos nativos, domina- iras de castanha, ás aventuras
tancias particulares e pela de- Gaiolas virando
fi ciência, natural dos processos Amazônia da ainda, no comércio, por toda da balata, do pau rosa e do
sorte de especulações e trustes. ferro vel lio
censitários de então, obter qua- O coeficiente de mortalidade ouro, nos rios encachoeirados,
•dros demográficos, na Amazô- no vale amazônico é espantoso. Economia puramente colonial Vemos velhas carcasas de na- , (Conciúe na 17* página)

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vPÀG1NÀ 16 -6/8/19435
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Foi por volta de 1910 que se fl- rjiwi -Minv^r


4 T TIU 4 "T4T? RETROGRADA
UüTU.rir' n 4nA rtTTE- VTJVTTT ás industrias. Ao findar o ano üe longe, as diversas culturas, os tri-
ÜMA MENTALIDADE QUE VlNlE gaia maduros balançando ao* ven-
iriam os primeiros ensaios meto- 1930 ex.stiam oUo e3C0las profis.
dicos e eficientes para a implan- — tonais em São Paulo, em pleno to, os avifi.^2^Z*XSj3£&
' ANOg DERROTARAM. O ENSINO PROFISSIO-
tação do ensino técnico-profisslo- funcionamento. Para que se ava- as avenidas densamente arboriza-
nal no Brasil. Foram então orga- NAL, CONQUISTA DE UMA NOVA FILOSOFIA. - lie o que representa o esforço que das. Aqui e ali, alunos da escola,
de culote e cano-de-bota. como
nizadas cerca de vinte escolas de se fez a partir da revolução vito-
aprendizes de artífices, espalha- UMA PAISAGEM DIANTE DO JORNALISTA. — riosa de outubro de 1930,4-bastará auOêntiaos trabalhadores rurais.
das por vários Estados, no louva- lembrar que atualmente existem aprendem a cultivar o campo, sób
vel empenho de incentivar, por ENSINO E TÉCNICA. — O -QUE É UM CAMPO- 42 escolas. Em 1930, apenas 6.337 a orientação de agrônomos expe-
todo o país, o ensino de artes e alunos estavam matriculados.
ESCOLA — A AMENDOEIRA É O BICHO-DA SEDA Hoje esse número vai além de
rimentados. Um dos professores
explica a
ofícios. Em 1011 o governo-de -*"">• que nos acompanham
12.000. A educação popular to- finalidade primordial do estabele-
Paulo lançava, tambem, os fun-
damentos cío ensino profissional. se opunha a que »se mandassem cão. Os primeiros frutos princi- mou um grande imrulso nos ult'- cimento de ensino;
A "semente principava a vingar. as crianças para o recesso das es- piavam a surgir. A catequese mos 11 anos, é inegável. A men-
Começou modestamente, eroando colas profissionais. Entendiam persistente ia conseguindo vencer -sagem sincera dos números fala A escola destina-se a rece*
apenas quatro escolas profissio- que era menos nobre a profissão os obstáculos e a hostilidade am- de modo eloqüente. ber alunos não apenas de Jacareí,

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;"vv- *--M& .-1.0: - ' ""*' " >¦


nais, sendo duas na capital, uma que esses estabelecimentos
.jíÚAA*
pro- biente. Demais, os jovens diplo- O QUE É A ESCOLA PROFIS- mas de toda a região. Apenas una
feminina e outra masculina, e porcionavam, imbuídos que esta- mados pelas escolas, ao invez d© SIONAL AGRÍCOLA E INDUS- terço das vagas caberá aos candfri
duas masculinas, no interior. vam pelo vicio da "conquista dos ficarem desempregados, á espera
diplomas vistosos, de problemáticos cargos públicos, TRIAL "CONEGO JOSÉ BEN* datos do municipio. Seu progra*'*'
Principiava-se a executar, assim, ma consiste na -preparação drj
facilmente conseguiam trabalho TO", DE JACAREI
um programa sadio que objetiva- VINTE ANOS DEPOIS no meio industrial, Saiam das operários, mestres de cultura, ca** v..
va facultar, a todos, os meios de Foram necessários vinte anos escolas e iam para as forjas, para A paisagem que se distende patazes e administradores agrico-
subsistência com o para derrotar essa mentalidade os teares, para as oficinas. Dado diante dos olhos do jornalista, em
proverem sua las. E mais: na difusão de conhe-
retrograda. Em 1930, a organiza- que a educação nas escolas pro- .Jacarei, na fazenda onde o gover-
fruto de seu trabalho. No começo no instalou a Escola Profissional cimentos e técnica de trabalho rtt-1
do ensino profissional, em S. fisslonais abrange todos os aspe-
os novos rumos educacionais não ção
Paulo, muito embora não estives- ctos da formação profissional do Agricola Industrial "Conego José ral e na formação de donas-do-'
foram acolhidos com muita sim- se ainda ã altura do impulso ^ex- obreiro moderno, os rapazes não Bento", é de um colorido pitores- casa, orientadas, esta claro, par*
patia. A mentalidade criada no traordinario do no3so parque ln- encontravam dificuladdes para em co, de uma beleza «mpolgante. as atividades do campo.
clima saturado de bacharelismo dustrial, estava em plena evplu- prestar sua valiosa colaboraçila Po edificio central se avistam, ao — Como é feito o ensino?
'BIK&TKI2ES

MfÊ
]_. ministrado em dois ewr- distribuição de rações ao bicho-da do Estado possibilitou a constru-
.: nm primário profissional de
tres anos, destinado á formação
ãe operários agrícolas o donas-de-
seda, que a cultura da amoreira ção de um grande e moderno pa-
seja próxima á sirgaria. fil bora vilhão, que comportará cento e
mazotiía e a safra » ea e\
que o terreno seja arado o mais vinto menores internos. A Secção
easa. E outro complementar, de Sabem por de Mecânica Industrial foi au- Conclusão <la 15" página. zam homens em seringais tão
profundo possivel.
um ano, para especialização e que? A amoreira tem sistema ra- mentada ha pouco, de molde a distantes, insalubres e quase
aperfeiçoamento dos candidatos dicúlar bem desenvolvido. E uma comportar o numero sempre crês- — dias incertos, trabalhos ár- inacessíveis. Para localizá-los
a mestres de cultura, capataze.3 boa aração vale multo para me- cente de candidatos á matricula. duos e a oscilação dramática temos
e administradores. lhorar as condições do terreno. A Grandes e pequenas que debater a questão do
peças esta- dos preços, etc. A lavoura é,
amoreira facilmente se vam sendo fundidas. Garotos cs- abastecimento sem o qual não
COMO FUNCIONA O CAMPO- raiz da apenas, um vago indício. Em
desenvolve e tem maior cubo de pertos se moviam na pequena ofi- se pode solucionar o problema
terreno facilmente exploravel, de cina ativamente, em meio de um qualquer região amazônica, o da alimentação em suas linhas
'"v
ESCOLA y^M

nu onde retirará os elementos de que rumor musical de serras, tornos, caboclo es.tá sujeito ás
mesmas
CiiicuenUi alunos estavam
necessitar. Compreenderam ? em
mais simples. O custo da vida, ./
limpamlo uma fai- martelos e motores. Estavam flutuações de trabalho sem mm- P'>
cariapò-escõia com a intensificação dos tra-
xa de terra, preparandu-a para Todos fizeram que sim com a plena aula prática de fundição,
ca deixar, porem, a sua ocupa-
balhos nos seringais e o afluxo
¦-.'._-

de mudas cie ferraria, caldeiraria e serralhe-


receber centenas cabeça. 10 o mestre prosseguiu: ria. No meio da oficina, um meni- ção mais típica: a de caça e de homens, vai aumentar, cons-
WMoreiras- O agrônomo deu e.x.-
plicaçõcs á meninada e cuntinuou Esse preparo prévio facilita-- no de 14 anos colocava os últimos pesca que lhe foi transmitida tantemente, sujeito a tremeu- K\
culturais parafusos num forno de uns tres
conversando; rá ainda os trabalhos metros de altura. - pelos»indios. das especulações comerciais. I-

tomará o terreno
— No âmbito du campÔ-éscór posteriores, Sob essa ocupação, sob o es- Alem do precário abastecimento
mais permeável ao ar, a agua da — Para qu»; serve esse forno'.
la estão compreendidos os traba- chuva será melhor retida e arma- liem? pirito dessa economia primitiva e da carestia dos gêneros há a
lhos de agricultura e de criação üe zenaüa no solo e o terreno terá é que devemos surpreender o organização de luta contra a
Tínhamos na escola tres
pequeno porte. i\a secção agri- maior capacidade de absorção dos caboclo, observar-lhe a vida e os malária, dos serviços regulares
cola, praticamos trabalhos relati • fertilizantes que se tornarem ne- tambores de óleo e estávamos
vos ao preparo do solo, demarca- eessarios. E quando houver mu> precisando muito de um novo costumes, suas lutas e fraque- de transporte e de comunica-
Cões, irrigação e drenagem. se- tos tocos no terreno? É íacil. forno de fundição. zas, sua lenta valorização social ções, a necessidade do prévio
meaduras, tratos das sementes, -—Então vocês fizeram ess» explicada pelos próprios erros preparo técnico na extração
preparo de mudas, tratos cultu- Como sabem, esses tocos difieul- forno perfeito? com a cul"
nascidos ao contacto mais racional da borracha nos
rais, adubaçõis, podas diversas, tam a aração. Sendo possivel faz-
colheitas, embalagem e conserva- se um risco de arado. Sendo d« Com o auxilio do nosso mes- tura adiantada. Essa mesma seringais mais distantes.
(;ão dos produtos, preparo da3 todo impossível, abrem-se covas tre, transformamos os Ires tam- cultura que desde o saque e a As reservas de serin*gais são,
20 ou 2 5 ctms. üe bores inúteis nessa pequena peça domi-
forra gens, trabalhos de seleção que terão uns
Uo que, logo mais entrará em ativi-
matança dos índios até a efetivamente, notáveis. Para
de sementes, etc. Na secção Uu profundidade. No momento
nação dos seringais, castanhais utilizá-las tornam-se indispen-
criação de pequeno porte, traba- plantio, as covas serão entupidas dade...
lhos relati.os á avicultura, scri com a terra da superfície, que 6 e florestas não fez da Amazô- sáveis não somente homens e
Num outro pavimento funciona
cultura, cunicultura, piscicultura, mais fértil. Tratando-se de plan- a. Carpintaria Agrícola. Um cabo- nia mais do que um mercado mercadorias mas poderosos ca-
«tc.. Esse campo serve ainda para ta da se colhem muitas fo- clinho moreno ágil, limpa o suor colonial, uma fonte de lucros
qual pitais e uma racionalização de
aplicação das seguintes matérias: lhas e mesmo galhos, com as pf da testa e conta ao jornalista. imediatos, de fantásticas aven- trabalho que permita melhores
português (relatórios, pedidos de das, é' necessário fazer uma boa
Aqui nús aprendemos a fa- turas comerciais. oportunidades de bem estar ao
material); matemática (cálculos adubação. zer pequenas construções rurais.
relativos a áreas, produção, nu- E explicou com palavras sing*- Um bom lavrador precisa saber As
seringueiro e -piores o-portunr
perspectivas da borra-
mero de plantas nos diversos sis- las: concertar as sua carroça, pôr em dades de mal estar aos comer-
temas de plantio, cálculos de fl- ordem as máquinas agrícolas e cha, Ford, 50.000 ciantes e seringalistas ganan-
geométricas); contabili- A adubação pode ser com seu
puras até mesmo, ás vezes fazer o toneladas ciosos e sem escrúpulos.
dade (trabalhos diversos sobre a estéreos de curral bem curtido, rancho, a sua casinha.
nao
escrituração do campo) agrimeh- uns 10 quilos por pé. Caso E vocês já sabem? Sobre as perspectivas de E com isso a industrialização
de estéreo de
sura (alinhamento, demarcações haja possibilidade
por croquis. previamente elabora- curral, pode-se usar a
adubação Fez sim eom a cabeça,. E mos- uma iiAensa produção da bor- de borracha no próprio vale,
dos, levantamento de áreas, con- verde. trou uma carroça quc, depois de racha amazônica, não há erro montando usinas, formando,
"croquis" e pequenos rodar durante dois anos, através nenhum em afirmar que a va-
fecção de Como é que faz? proletariado, criando campos
mapas com aplicação de escalas, de estradas e atalhos ruins, ficou
lorização desse produto não im- esperimentais de plantações da
etc); ciências físicas e natu- Consiste em plantar em fins estragada. Os raios das rodas es-
rais (observações relativas á g^er- de agosto o íeijão-de-porco e en- tavam quebrados, ura dos varais porta em valorizar permanente- seringueira, á maneira de Bel-
minação,- desenvolvimento das terrá-lo quando aparecerem as partidos, a pintura corroída.'..: pe',,0 : ' ..inente .
os .seringais nativos e terra e Boa Vista organizadoR
"~"%nr 'WPPrP'Py.
plantas, estrutura dos org"ã.os ,v« priite^"^'"^*"' disso é r«<v f empo,. Py
'.yy-,'.''.'¦.<...'.'¦•'•'.• . abandonados e autfíetttar: opa- ;peía; Companhia vi^rtltX- ¥¦ fi-0^ ¦
¦¦,',_. ¦

geiais, •obsei'vagões zoológicas nos ^comeiid^%r*S':'apNi»çÍçãó, cada doi*:


_¦ ,

i~ Sabe comu vai fit$ar depois drão dè vida ¦- riá , Amazônia;':' dá um péqnenô' exemplo de que":
animais criados, etc'.); quiniica, áhôs,PôèZ 200."a.- 30*. ¦ ¦ cfaiios cie fari-
agrícola: e fitof»átologia (cal-' nha-de-ossos por hectare. de reformada? Nem. mesmo sob a pressão de tudo é possivel na Amazônia,
culos de adubação, reconhecimen-
Abriu a porta e mostrou-nos providências
mais vigorosas é ;e houver uma técnica adianta-
to de tipos de solos e de perfis, AMPLIANDO A ESCOLA
uma carroça nova, toda pintada possivel aumentar para ein- da capaz de amaparar e desen-
reconhecimento e combate de pra-
A Escola Profissional Agrícola de A-erde, encostada ao pé de um quenta mil toneladas a produ- volver os meios de trabalho
gas vegetais, etc). "Conego José Ben- muro. Logo mais estaria en£Ulin-
-— ]£ os alunos internos?
e Industrial
to", que possue no momento mais do distancias entre a escola e a
ção de borracha em curto espa- humano. Só assim o domínio da
outra ço de tempo. Não é com
um terra amazônica pelo homem
•— As turmas que estão no re- de 2S0 alunos, está sendo conside- cidade. Estaria na ativa se locali-
ravelmente ampliada. O governo vez. passe de mágica que começará a ter novo sentido.
gime de internato são escaladas
de véspera para os trabalhos.
-rt»
Essa escala consta de uma ficha
coletiva e uma para registo indi-
Vldual. Todos os trabalhos são
assistidos pelo professor da cadeí-
ra.
AS POSSIBILIDADES DO
BICHO DA SEDA
A direção da Escola resolveu-
promover, este ano, em coopera-
ção com a 3.* Secção Técnica do
Departamento de Industria Ani-
mal, uma campanha em prol da ap"'¦ ,';
'M:
«ericicultura. A agrônomo Cassio
Pirato César de
"de orientou o plantio
milhares pés de amoreira, rea- FARÁ QUE ÊLE VENÇA AS TAREFAS ESCOLARES COM FACILIDADE
llzando palestras instrutivas en- i._k.
¦ Si-'
tre os alunos. Uma pequena fian-
deira foi instalada a-fim-de mos- ,f.
trar como se processa o arrovei-
tamento dos casulos e se faz sua crianças que estavam fracas e anêmicas, como
transformação em fios de seda. O MUITAS o seu pequeno, ficaram boas com lofoscal e não pre-
professor reuniu os estudantes* cisaram repetir o ano, na escola. lofoscal é, pois, o forti-
num galpão amplo, batido de sol, ficante insubstituível para as crianças em idade escolar, por-
e forneceu-lhes instruções ao que é composto à base de iodo, fósforo c cálcio, facilmente
plantio racional de amoreira»: assimiláveis pelo organismo infantil — daí os seus efeitos rá-
O nosso clima é otimò, um pidos e surpreendentes. Lembre-se de que um dia de atrazo
poderá trazer graves prejuízos para a saúde de seu filho.
dos melhores do mundo para o Comece a dar-lhe lofoscal hoje mesmo. Ele ganhará, rápida-
desenvolvimento da amoreira. mente, saúde e vigor mental. Assim, terá êxito nos seus
Ela atinge grandes dimensões, em estudos. lofoscal é de gosto agradável e não contém álcool.
pouco tempo.
Êstes são momentos perigosos para seu filho:
Um brasíleirinho, filho de japo- _. - Ao no lar que êlo come pouco, não quer brincar «
neses radicados ha bastante tem- não aprendo diroito as cousas — dê-lhe lofoscal.
2. » So êlo irrilar-so por qualquer cousa ou mostrar-se
po na zona norte, desejou saber tímido e indeciso — dê-lhe lofoscal.
ee o nosso solo era bom. 3. • Nas convalescenças, para restituir ao organismo os
elementos consumidos na doença — dÊ-lh« lofoscal.
¦— Não sendo exigente e, peio 4. - So, enfim, êle fôr fraco, anêmico, raquítico e ner»
contrario, um tanto rústica, a voso — dê-lhe Ioíoscol.
amoreira adata-se a qualquer so-
lo, exceto úmido. No entan-
to, é preferível plantar amorelras
noi terenos silico-argilosos, dado
que a planta não se -dá lá muito
N.° 1
bem nos agilosos muito duros.
E a localização? — desejou
saber outro aluno.
0 FORTIFÍCANTE
?
É de grande conveniência,
a-fim-de se tornar rápido o
transporte das folhas e facilitar a

¦ *
** .
nwmmWtÍ>l-;a*i *•*,'.--.*,<.,. tU

PAGINA 18 D1KETRIZES 6/8/1 «9>42

swaldo Cruz, o precursor Conselhos Mo Brasil ainda não so apreu-


de Alimentação
k nossa principal refeição á tar-
deu a comer: abusa-se ás de deve compor-se de: car-
refeições de muito líquido, do r.e ou peixe ou frango ou ovos;
PHOCION SERPA ,sal, de comidas pesadas) como o legumes e verduras; manteiga;
bacalhau, a carne seca, a fei- pão, arroz, batata ou macarrão;

dls,Ps- /
O DR. PHOCION SERPA, ilustre sanitarista e conhecido ho-
joada, de molhos picantes, do frutas e leite, as outras, a car-
mem dc letras, atendeu muito gentilmente ao nosso (le*?ejo de doces, de pratos gordurosos. ne, o peixe e os ovos podem se
it. homenagear o grande Oswaldo Cruz, cujo nascimento ocorreu a Tudo a fazer mal, num clima substituir por um prato do
5 de «gosto- de 1874. como o nosso. aveia, cangica de milho ou ou-
*
trps cereais.
O artigo de hoje, gravado pela Secretaria Geral de Educação
e Cultura da Prefeitura do Distrito Federal, nos foi cedido
pelo
k alimentação simples, natural,
sem muito tempero nem grau
fi leite, os legumes e verduras,
* mMmmmsm
Dr. Phocion Serpa, conhecedor profundo da vida e d» obra des preparos, é a mais couve-
do niente nos climas quentes as frutas e os ovos são os me- r>e duas maneiras podem-se co-
grande Mestre, sobre quem escreveu, eutre muitos outros estudos * lhores reconstituiutes: fornecem zirihár a carne e os legumes:1
de real valor, esplendido livro que obteve um sucesso invulgar. Mão há saúde perfeita sem ali- cálcio, fósforo, ferro e outros pondo os alimentos em agua já
elementos. Faça da mesa sua fervendo ou em agua fria. No
. mentação escolhida e varia-
da. Em qualquer regime ó in- farmácia. primeiro caso, os alimentos guar-
-.
* dam quase todo o valor nutri-
dispensável o uso de frutas
cruas, verduras e legumes ires- gyara combater a palidez, nada tivo; do outro modo, os ali-
* mentos se empobrecem, ficando,
os seres infinitamente mesquinhos; as coisas imprecisas cos. Coma laranja, banana, ma- como a vida ao ar livre, o
gó e mão, abacate, manga, espinafre, exercicio, os alimentos ricos de ao contrario, o caldo mais subs*
vagas • os indivíduos medíocres ou inexpressivos, demandam tancial. >..
alface, couve, bertalha, chico- ferro o de cobro. Espinafre, • ... i> .
torturadas definições, para serem, afinal, mais ou rea, tomate, cenoura, couve-florl alface, fígado, rim, gema de ovo
menos, com-
preendidos _pela inteligência humana. e ostras são dos melhores neste A aproveitamento das substaa-
Mais do que á pobreza, a má particular. Valem muito mais -cias nutritivas dos alimen-
¦ Homens há,
porem, que se assemelham ás primorosas cons- nutriqão é devida á ignoran- e são mais baratos que os for- tos depende, em grande parte,,-
truções da natureza ! — o ar ou a luz, a agua e cia. Aproveite o dinheiro, reser- tificantes das farmácias. do modo de cozinhá-los. Os
o pão; uma só
palavra os define, uma simples interjeição vado aos alimentos, adquirindo legumes, assim como a batata'
basta para ada-
má-los. 03 que são verdadeiramente úteis o aipim, o cará, para não per*

Os homens de gênio, os homens ilustres, os


ao organismo. Gaste menos em NCTICIÂR1© derem na agua os minerais qua
varões repre- carne, arroz, feijão, farinha, ba- contêm, devem sempre ser co-
sentatiyqs, em suma, dispensam acessórios e adornos tata e doces, para comprar mala zidos com casca. Quando não,
de em- ALIMENTAÇÃO NO BRASIL
leite, legumes, verduras, frutas convém aproveitar a agua do
préstimo; conquistando, sem esforço, o nosso entendimento, ar- O I). N. S., por intermédio
e ovos. . ¦-. ,. ¦.'•:. das Delegacias Federais de cozimento para sopas e caldos.;
rebatando o nosso entusiasmo, movendo o respeito *
das turbas, Saúde, dará início a um in-
iluminando a alma de um povo com a mesma quérito preliminar sobre dife-. arranjo bem feito dos pra-
graça maravilhosa, rentes aspectos do problema {|
de um raio límpido e luminoso, atravessando alimentar em todos os estados tos desperta o apetite e agra-
as facetas<M;&
de um
'-prtetnúl-ZMhiiiào. - '••• .
."
'(.-.' daí Brasil. : r '. da ao paladar. Vegetais fre»-
. ¦

VtU&Pl CULTURA ;E CLINI CA : cos, alface, cenoura, beterraba,


7 . .- .-...}• -L / f.i

Vede esta palavra mágica: Jesus 1 E' síntese ¦'V PEDIÂTRICÀ : rabanetes, agrião, brocoli... ©tL
do tempo,
: Índice de futuros íeitam òs pratos e completam a
milênios a se multiplicarem na consumação Teve início a 3 do corrente.
dos séculos em que acreditamos, oi curso de extensão universi- alimentação; A combinação dof
por antecipação. tária sobre Puericultura e Clí- alimentos é uma ciência, mag «3
0 divino e o humano, ás vezes, se associam nos nica Pediátriea, a cargo dos também uma arte.
seres privi-
legiados, nessas criaturas de tempera heróica, Drs., Álvaro Aguiar e Luiz Tòr-
que iluminam, res Barbosa. Este curso terá
aqui e ali, os estádios da perfeição terrena, a duração de 4 meses e será
como afemérides
monumentais, do tempo útil e fecundo, da humanidade
e do
realizado na Policlinica do Bo-
tafogo,
§| cUòZhaçc&tâ
mundo. HIGIENE E EDUCAÇAÇ)/
Oswaldo Cruz representa para nós, do Brasil FÍSICA
e da Améri- ReaJEzar-se-S, a- 12 de agosto
ca, ura desses símbolos. Foi
ponto de partida, foi realização, próximo, no Instituto de Educa-
é ação sem descontinuidade, sementeira ção, rnais uma palestra da
prodigiosa que floriu serie -subordinada ao título
uma vez e para sempre, perpetuando-se na sementeira J DNÍÉO supra, a cargo do Prof. Carlos
que não ^NUTRITIVO Acioli ¦ de Sá, que dissertará
•se extingue. Já estamos habituados aos
ÉSÍlMÜtANÍE; sobre;o tema "Trabalho Mus-
Foi útil á pátria, ao continente e á civilização eular"i*i cochiles literários, Mas, esse
americana, roRTIFlCANtfe de Oliveira Martins a poucos
e quanto mais o repartimos, tanto mais ele pode ser comparado. ¦'¦ , ,.
avulta e cresce
*£-*
diante, do nosso entusiasmo e do nosso orgulho. O austero é opulento his to-
RESUMO BIOESTATÍSTICO DAS CONDIÇÕES SA- riador português- "Mele
Qual teria sido, porventura, a maior e a melhor de Iosopho"' para os filhos phi- do
obras ? Não nos enganaremos, foi ele mesmo
suas NITÃRIAS DO DISTRITO FEDERAL NA SEMANA Eça, ..estudando a perf)onaii-
! Ele próprio DE 19 Â 25 DE JULHO DE 1942 dade de D. João II concluiu
que se desdobrou e difundiu, em Carlos Chagas, Cardoso pela definitiva inlf ucnciá de
Fon-
tes, Gaspar Viana, Artur Neiva, Miguel Osório, Aragão, Maquiávcl, autor de "O prin-
Oswino cipe", em todos: os atos de
Pena ou Evandro Chagas . . . isto é : Manguinhos
onde consu- Fatos vitais Total da Sua Majestade.
mm o cérebro e onde fixaria, para sempre a sua alma e Orn. o Dr Afranio pejxoto
o seu
patriotismo. semana vem agora provar o lamen-
A lista de suas obras vivas é inestinguivel, será eterna taveí eugan0 em que incorreu
e o ilustrado,, homem de história.
perpétua, imagem do tempo e da pátria, porque Oswaldo Cruz Nascidos vivos De fato: D. João II nasceu
não escreveu no papel nem no bronze, mas nas almas,
801
acen- Nascidos mortos em 1455 e faleceu aos 50 anos
dendo dentro delas o fogo sa'grado de sua 69 de idade; em 1495, portanto,
própria inspiração Óbitos de menores de 1 ano E "O Príncipe" de Maquiarei
Subindo e descendo, há 28 anos, a caudal brutesca e impo- 123
Total de óbitos foi escrito em 15f3... o, en>-
nente, do Amazonas, Oswaldo Cruz adivinhou o futuro,
pene-
706 bora alguns afirmem que a
trando, clarividentemente, o mistério do nosso destino publicação se fez n0 mesmo
político.
Era indispensável, advertiu desde logo, incorporar toda Principais causas de óbito em or- | ano, nenhuma biblioteca pos-
sue edição anterior a 1532 ü!
esta grandeza esquecida e vilipendiada, aos destinos da civi- dem decrescentes .
lização brasileira, e lançou o desafio que ficaria sem resposta iy —- Doenças do coração 128 Distrações c*Omo essa, oft
até agora, proclamando : "Está nas mãos do linda outras mais extraordi-
governo realizar 2) — Tuberculoses 123 nárias, seriam compreensível»*
esse feito".
3)—• Broncop. e pneumonias 91 nos dias do hoje, quand0 0s
intelectuais — como os homens
Agora, felizmente, um governo á altura de compreendê-lo, 4)" — Diarréa e ent, (ab« 2
quer que se concretize em realidade, o sonho do sábio.
| 3e negócios — são principal-
anos)' 71 mente atacados pela falta de
Acudindo ao vaticinio e á profecia de Oswaldo Cruz, o 5) — Gripe atenção e cansaço celebrai.
Brasil prestará á sua memória, na sua inteligência e no seu
43 AHás, atualmente, estes fatos
sõ não acontecem àqueles
patriotismo, a mais alta e benemérita das homenagens, por- ; fazem uso do remédio iudi-que
oue, engrandecendo a obra do grande cidadão e á própria Dados fornecidos peio Serviço Federal de Bio, cado para tal fim: a KOLA
América, a nós mesmos nos dignificamos. FOSFATADA WERNECK
estatística.

1
G/&/V942 s^rsmrs^ PÁ&INX 19.
r~ "-""" "" ~~~ '—' '.'.: , Yi Vv.— _—— ^^
I

Chama-se Sérgio Correia da AFIRMA" O -JOVEM HISTORIÃBOK SÉRGIO COR- que o elevou á categoria1 dé'rei- cação, da forma mai*, dramáti,.
Costa o mais jovem historiador np-unido ao de Portugal e Al-
brasileiro: com pouco mais de KÊA DA COSTA — FANTASIAS E INVERDADES — garyes. Não apenas por ter
ca e convincente. E ó justa-
mente esse D. Pedro dos cam-
20 anos, publicou um livro em
"As O ARQUIVO MORTO — RETIFICAÇÕES INDIS- transformado realmente, em dez pos de batalha europeus que en-
certo sentido revolucionário: anos, com a sua presença e a che a maior parte das páginas
Quatro Coroas de D. Pedro I", PENSÁVEÍS —- A 5,a COLUNA NO RIO EM 1828 —- sua atividade, a obscura colo- -do livro a que me referi. E vem
prefaciado pelo ministro Osval-
O título intrigou
UMÁ REVOLTA DE ALEMÃES —- TENTATIVAS nia em uma grande pátria, pro-
rendo ao seu progresso intelec-
a propósito hábito tão enraiza-
do Aranha. do" de se enclausurar a Histo-
muita gente: por que quatro co- DE RAPTO DO IMPERADOR ^ D, PEDRO I NO tual e acutilando, com faina in- ria do Brasil nos fatos passados
roas? Os compêndios nsida in-» CINEMA AMERICANO — UMA .GUERRA cansavel, todos os impecilhos ao rigorosamente dentro das nos-
formam a respeito. Porem mui- seu desenvolvimento econômico. sas fronteiras. E' um livro com
to mais importante do que as MAOMETÀNA NA BAÍA Mas, principalmente, pela com- janelas abertas para o resto do
revelações sobre o nosso primei- preensão do momento histórico mundo. E que procura situar
ro • imperador, é a conclusão a brasileiro nos anos de 1821 e os fatos da Historia Pátria den-
ca consultaram' os arquivos do tuguêsa, Mas tambem um'a quan 1S22.
Que se chega com a leitura do Itamarati. tidade «enorme de papéis refe- tro da Historia Universal.
livro de Sérgio Correia da Cos- Isso mesmo. O* número de Sua correspondência com' o fl- Qual a orientação dos seus
rentes a outros assuntos, como,
ta: a historia do Brasil, em lho, nosso período, hoje perfei- estudos históricos no momento?
vem sendo arqui- consulentes é ridículo. De 1936 por exemplo, levantamentos geo-
grande parte, tamente divulgada, mostra, a Dois temas me absorvem,
tetada á margem do documento para cá, uma media de dois por gráficos, reparação de estradas,
ano. E quase sempre para con- limites ©ntre Portugal e Espa- sociedade, que D. Pedro I não presentemente, da maneira mais
original. fez sinão seguir á risca as ins- completa: O primeiro, é a re-
Não é pois de admirar que sultas superficiais. nha, arrecadação de impostos,
Pode citar alguns desses etc. truçSés paternas. volução alemã no Iiio de Ja-
erros tremendos se vennam re- neiro, em junho de 1S28, arti-
' eventuais visitantes do arquivo? Qual o processo que suge- Poi apenas o Instrumento
I petindo servilmonte. Pois não. O visconde de re para se regular a permuta oportuno de um homem provi- culada com as autoridades de
Dirão: issos é fácil de dizer, dencial. E de todos os episódios
Carnaxide, por exemplo, recolheu desses documentos? Buenos Aires, então em guerra
mas, e as provas? da marcha para o sete de se- com o Brasil.
Pode-se responder com' outra aqui muito material para o seu Uma ©omissão mista luso-bra-
substancioso volume sobre Pom- sileira poderia ser encarregada tembro, prestou contas ao pai. Durante três dias, o Rio foi
pergunta: — E' incrível que se O que aparentemente significa- transformado em verdadeiro
bai. O dr. Braz do Amaral, pa- de inventariar as coleções de
pense em escrever a historia de ra seu trabalho sobre o Con- va rebeldia não passava de sub- campo d© batalha, tendo toma-
um país civilizado sem uma con- manuscritos existentes nos dois
gresso de Viena. O dr. Luiz paises © negociar as trocas con- missão aos repetidos conselhos do parte ativa na luta, alem
sulta aos seus arquivos diploma- do lerdo e pacato D. João. E' das tropas regulares, cerca de
ticos? Norton de Matos, o embaixador venientes, dentro de um. largo
Afonso-Reyes, o dr. José Ma- espírito dè cooperação. Teria- a tese que procuro defender com 1.00 0 paisanos armados, entre
A respbsta só pode ser: abundante documentação no IA
ria dos Santos, o dr. Paulo de mos, assim, ao nosso alcance, os quais 50 frades de diversas
Não!
Medeyros e mais uma mingua- elementos que nos permitiriam capítulo das "Qualro Coroas de congregações e mais de 100 pa-
Contudo, é o que sucede com D. Pedro".
da meia dúzia de consulentes. suprir ae inúmeras laonnas das dres e estudantes. Não obstan-
sl grande maioria dos nossos his- Como explica esse desin- te o vulto do acontecimento, a
torladores. Os arquivos do Ita- nossas obras históricas.. B os E cumpre acentuar que esta
terêsse por documentações tão portugueses, com igual provei- redução do grito do Ipiranga ¦ imensa maioria dos historiado-
marati, riquíssimos em documen-
preciosas? to, se desintegrariam na posse um simples gesto simbólico que res tem teimado em ignorá-la.
tos de grande valor histórico,
Muito simplesmente. do qu© lhes diz respeito, ofuscou os historiadores tão so- Na segunda edição de "As
permaneoem ató hoje, em sua Unia investigação apro- coroas de D. Pedro",
maior parte, virgens de pesqui- Não basta gritar aos historio- mente pela sua teatralidade — quatro
gratos: fundada nesses arquivos traria não diminue o enorme mereci-' • publiquei a íntegra do tratado
sas, "Itumo aos arquivos1." — Se- alterações sensíveis aò Juizo que mento de D. Pedro I e de José secreto firmado pelo governo ar-
ÜM GRANDE PRO- rá preciso, antes de tudo, resol- fazemos ©obre certas figuras Bonifácio, figuras capitaneas dé gen tino com os representantes
ver o problema inicial, que é o Sem dúvida. As retifica- nossa historia. dòs regimentos alemães aquar-
BLEMA da organização dos arquivos. históricas a fazer são imen- telados no Rio de Janeiro. Es-
ções E quanto a D. Pdro I?
Significa isso improbidade de Documentos preciosos de na- suravels. Ag deformações con- te tratado previa o levante dos
.nossos historiadores? Poucas figuras no Brasil ins-
da valem se inacessíveis — Ca- sagrada» nos compêndios de cer- alemães em favor da Argenti-
Não, é a resposta do jovem dastrar, fichar e classificar os piraram tão.copiosa bibliografia. na e..p desmembramento do ter-
¦.eonsul Sérgio Correia da Costa tas figuras precisam «©£ des- Alem dos estudos históricos uniu
papéia- que se atulham no iun- truídas «era ¦•'4jj^.pra;»; infinidade r.dô romances, í^tèçàs
ritório. nacional. Típica mán^'
a quem fomos procurar no dò dos arcazes e baús, eis, por- bra /',qu>ihía-cc>Iü>
V:, ]&,.7 VI, por exemplo, eif dè •-•téâtrii,. üm 'aúedotariolS^es-.' „_ >
Departamento Jurídico do IW- tanto, ò primeiro 'passo. l»ásso tematicameníe caricaturado co^ iS2S. .; •¦¦'"¦".¦¦m*-'- -..
gòtávêli . .Acha nue lhe fbi fei-
^marati.
No Brasil, em qúeèstã sendo dado brilhante- rao im aparvalhado «©ínédor de ta justiça histórica? ¦;V Tive a felicidade de encon-
geral, eo' ã.*» mente pelo ArquiTo do Itama- frangos, merece Ocupar © lugar Não, responde categórica- trar novos e valiosos elementos
pode ser historiador, nas horas ratí.
vagas. Do contrario, como *-« E quanto ao ensino de His- .que lh© compete na galeria dos mente o sr. Sérgio Correia da em torno desse episódio e pvf-
iria viver? maiores Cultos da nosso Histo- Costa. D. Pedro, por sua ve/, tendo, por isso, brevemente, en-
toria do Brasil, adotado recen- ria.
Quem não tiver fortuna pes- temente em nossos cursos? merece integral reconstituição caixá-los em volume. Esses ele-
eoal que não se aventure a fa- A recente inclusão da His- Mais úo que nenhum outro, histórica. Seus defeitos eram mentos dizem respeito, princi-
zer historia, exclusivamente, E, toria do Brasil como cadeira faz jüs ao título de *pai da pa- enormes. Porem, não tão gran- palmente, ás tentativas de rap-
a propósito, vocô conhece os ar- autônimo nos corrículos escola- r.ria", Não somente por ter pro- des como as suas Qualidades. to do imperador, ocorridas na
quívos do Itamarati? res, dando atualidade e eviden- clamado a Independência do Bra Qualidades que ele demonstra- mesma época
Respondemos que não e acei- cia aos fatos e figuras do nosso sil, em dezembro de 1-815, data ria na Europa, depois da abdi- (CoiicJúe na página)*
tamos, com prazer, o convite passado, despertará, por certo,
para um passeio até lá. E toca entre a mocidade, numerosas e jmmmÊ'Êm'Ê^^ '' .^¦-'^*^5B^^
..a, atravessar salas e corredores e autênticas vocações historiográ-
a eubir escadas. Finalmente, ficas,
chegamos no chamado "Arquivo
Morto". Prateleiras e mais pra- UM GRANDE PRO-
teleiras. Tudo de aço. O chão
tambem de aço. BLEMA
Em longos meses de trabalho, E prossegue o nosso entrevis-
Informou^nos o amável "ciceru- tado:
ne", só consegui por a vista nu- -- Manuel JMurias, há pouco,
ma ínfima parte desse arquivo. dando conta das novas arruma-
O bastante para afirmar: yões feitas ho Arquivo Históri-
E' preciso passar a limpo a
Historia do Brasil. Purificá-la
de uma serie de inverdades, fan-
co Colonial, de Lisboa, de que ó
diretor, avisou aos pesquisado-
res que «já estavam sistemática-
CON OMiCA
tasias e preconceitos que se fo- xnente acomodados os elementos FEDERAI tem DE PERNAMBUCO
ram perpetuando de geração em necessários ao "esclarecimento
geração e ganhando, assim, fo- dos problemas fundamentais e
ros de verdades incontestáveis.)
Infelizmente, a maioria dos nos-
até dos problemas menores da
historia brasileira até a sepa-
onde ©s depósitos são garantidos pelo Governo Federai
eos historiadores tem-se limita- ração".
do a reproduzir velhas historias Essa declaração traz á baila
com palavras novas. E nâo pou- um' problema que deve ser en-
cos descambaram para o comer- curado objetivamente e com a A CAM ECONÔMICA faz empréstimos sobre penhor de
cio de mentiras e escândalos his- máxima seriedade: o da per-
tóricos.
As pesquisas, e"i gerai, uão
muta de documentos brasileiros,
e portuguesas.
jóias,, apólices, mercadorias, consignações de vencimentos
• O acervo de documentos de
vão alem das fontes impressas.
Tanto é assim que continuam interesse exclusivamente portu-
e sob garantia hipotecária e financiamento de construções.
praticamente virgens secções in- gues, existente em nossos ar-
teiras dos arquivos do Brasil e quivos, é verdadeiramente mo-
de Portugal. aumentai.
k— Pode dar--nos algum exem-- - Poderia citar, alem do proces-
so dos Távora e de numerosas
etiicla M&rai£ês dé Olinda"; 9 207
pio? áà
Não precisamos ir longe. outras peças inestimáveis para o
"Ar- Em il Ob
O Arquivo Histórico do Itaina- país irmão, opuléntíssimo
ratí é um exemplo típico. Até quívo Militar de Lisboa", con-
poucos anos atrás, com o nome sêrvado no Itamarati. Adquiri
de "Arquivo Morto", esteve qua-
se intacto. Milhares de documen-
do pelo governo português ao
espolio do conde de Lippe, o or- AGÊNCIAS: Sto. Antomo - Encruzilhada - Afogados
i tos", dos mais interessantes, es- ganizador do exército lusitano
clarecedores, muitos deles, de no .fim do século XVIII, foi in- -FILIAIS: Limoeiro - Nazaré -- Caruaru
pontos duvidosos da nossa his- corporado aó Arquivo Militar de
toria, aqui se encontram á dis- Lisboa. São 42 pacotes de va-
posição dos estudiosos que os lor inestimável. Trasladados em
procurarem, satisfeitas as exi- 18OS para o Rio dè Janeiro com
gencias regulamentares, pois, a bagagem da corte portuguesa,
como você sabe, o nos* o Arqui- aqui ficaram, em 1S21, quando
to não é público, e está sujeito da volta de D. João VI para
*6. uma serie de restrições. Portugal. E esses pacotes não
Quer dizer que os nossos conteem, apenas, documentos re-
mais' famosos historiadores nun- lativos á historia militar por-

i-f &% f\
PAGINA 20
D.IRE.TRIZES 6/8/1942
(Conclusão cia 5.» página)
simpatia as ievo a submetei* gra.
ti nica. e real divisão entre nós
baseia-se no caráter, e não na pos inteiros da povos só porqua
não são seus semelhantes física-
cor da pela. Há homens bous
mente.
e homens maus, altruístas o guerra
egoístas, honestos e deshonestos para o Japão, bem como mos uma Por que motivo nega o homem
a continua oportunidade única que sua independência faz vér- br-anco, tão deliberadamente,
— sob todas as peles. Mas, -en- exclusão dos chino- para destruir uma
ses àe nossos boa porção dadeiramente parte do progra- igualdade ao homem negro?
quanto for a cor da pele, e não dadãos — portos e como ci- da barreira que separa negros e ma dos Aliados, Não
o caráter, o que decidir do des- e este • seria um mo- brancos — aqui, em uosso poderemos mo- quero dizer que o homem bran-
país. bilizar nosso lado os mi- co soja caracteristicamente mau,
tino de um homem, será ocioso mento singularmente apropria- A lealdade dos americanos de lhões para o
do para modificarmos de homens da Coréia. e o homem* negro característica-
recusar-nos a ver as barreiras nossas cor e a retidão de seu caráter Quem, com mais
leis a respeito. Temos não eloqüência do ment© bom. Os caracteres indU
que separam as raças.. Enquan. so- como individuos a respeito de que eles, poderá falar
to os homens brancos, na Amé- mente leis de exclusão contra humilhantes desvantagens, são tirania japonesa ?
á Ásia da viduais variam do mesmo modo
os chineses, mas • também leis emocionantes para
rica, não se sentarem num veí- quem os con- E agora, o grande "trunfo" da em ambos os grupos. Não, o lio-
culo em que viagem homens ne- que impedem um'chinês: de cou- templa com olhos livres de ar- Rússia, mem branco conseguiu o poder,
seguir certas classes de empro- nação parte oriental, em
gros; enquanto na índia, um gps, exceto gueiros. parte odicental, nação cuja vida grande parte, graças ás suaa
pouco de sanguo indico tornar ciai, demorada com permissão espe- descobertas científicas.
fundamenta-se no princípio da .grandes
um homem "de cor", e üft» bran obter. e nada fácil d» A ÍNDIA
igualdade racial — permanecerá A ciência tem sido a sua especia-
co; enquanto o simples fato tle
' V
Não podemos fechar os Temos um "trunfo" no povo »ela ao lado dos povos do Oci- lidade, e agora poderá ser a cau-
ser chinês impossibilitar mn olhos da índia, também. Não é acerta- dento si estes não aceitarem a sa da sua mina. Porque a força
marinheiro de ancorar livremen- lambem, a certas coisas como' •do do seus conhecimentos científi-
dizermos, hoje, que a índia igualdade entre qs homens Si cos está sendo
te no porto de Nova York; — por exemplo, a ignorância dá foge á esfera da nossa formos honestos, devemos dirigida, princi-
enquanto tudo isso perdurar alguns oficiais de nosso porto, guns americanos curtos ação. Al- tir que estamos estragando admi- palmente, para o' setor matéria-
devemos concordar em que a da qual resultou, há pouco, em dizem de vista essas
que "a índia
á reservas, na maior parte, quando lista o bélico. Mas os povos da
questão da raça é mais impor- Nova York, um insulto a' um Inglaterra, pertence
tante do que todas as outras. oficial superior chinês que em aliada, a Inglaterra é nossa teimamos em manter nossos pon- Oriente, ao mesmo tempo, esta-
logo, é tolice tocar na tos firmados quanto á superio- vam desenvolvendo seus conhe-
Os exemplos mais evidentes nos cumprimento cie suas obriga- questão indiana". Tolice no lidade cio homem branco no cimentos sobre as relações entra
.provam que essa questão é a ções, fazia um inquérito entre sento atualíssinio, pre-
talvez, mas mundo. Não sabemos o que tem os homens e o ódio á guerra. E'
inaior barreira que se ergue en- compatriotas seus que haviam co?8a de
muita sabedoria si pen- acontecido entre os povos de cor atualmente mais importante, pa-
tre o Ocidente e. o Oriente. Ne- testemunhado o assassinato úe
sarmos no futuro. A verdade é durante o tempo em que desfru- ra o homem oriental, descobrir a
gá-lo é perder-se em sub.terfu- um marinheiro chinês por um que a turnos as condições de superio- fórmula de viver amigavelmente -
gios. capitão inglês. Não devemos es- questão indiana tornou-se
uma questão atiuente aos Alia- ridade, nem o que já aconteceu, com seu vizinho do qua descobrir
Pode esta barreira ser des- quecer que em Mississipi, e tal- a fórmula de um revolver com.
dos, e não apenas a um único alem de revoltas.
truida vez em outros Estados também, o mate. Os pontos extremo»
país. Nossos soldados americanos que
as crianças não podem frequeu- MUDANÇA
UM FUTURO SOMBRIO tar as escolas juntamente com' estão sendo enviados para lá em DE do Oriente e do Ocidente podem
número desconhecido. ser assim
Mas a como soldado» de império ou sol- ATITUDE
Se tal coisa não for possível, os filhos dos brancos. Podem ir esquematisados : de,
devemos, então, prepar-nos pa- lista dos fatos um lado, ura homem que pensa
.não deve- dados de liberdade —
ra um futuro de lutas e guer- mos esquecer iriaque são estas Em tais circunstancias, pois, mais na vida e no modo de ine-
ras numa escala imaginável, par longe. Devemos ainda muito as duas alternativas. Se não
pu- poderá ser lhor vivê-la; do outro lado, um:.* ! •
estar certos de dermos derrubada a barreira
ticularmente no que diz respei- que tais fatos provar ã índia que nos- que se levanta entre Oriente e homem que pensa mai3 na guer-'•»
to ao homem branco. Teremos fidos na Ásia, são bem conhe- sos soldados estão sendo envia- Ocidente? Si as ra e no melhor modo de desen-;;
mesmo que não dos com espírito liberal, atitudes, perma-
que compensar nossa inferiori- o sejam em nosso então, a necerem como estão, posso afir--- cadeá-la. 03 dois extremos são,
dade numérica pelo preparo mi- — e neutralizam próprio país índia acreditará que vão com es- mar que não; a barreira não sô talvez, igualmente impraticáveis, i
para nós, em pirito imperialista.
litar da mais bárbara e gigan- parte, as boas
graças ria China será derrubada, como ainda crês- Ura revolver é ura bom objeto,
tesca espécie. Teremos que Será isso agir de maneira an- cera mais e mais,
pre- o fim será em certas ocasiões; mas a vida 4>
ti-britanica? Não, no mais ver- uma guerra entre e
parar super-armas, teremos que 3S INGLESES Oriente e Oci- inútil quando destruída.
empregar sem' escrúpulos a guer dadeiro sentido, isso é agir pró- dente, te*
guerra em que não tere'-
ra química em massa, dever»- E os nossos aliados ingleses Inglaterra, porque mesmo neste mos .os chineses a nosso lado. A INTENSA ESPEC-
mos estar decididos a destruir precisam saber, país há muita gente que pensa Ásia está decidida a conquistar
toda civilização, mesmo a nos- não estão,
também, qUe assim e pede com urgência a sua liberdade.
TATIVA
como nós, usande
sa própria civilização, para quo convenientemente execução das medidas indicadas. Pôde nossa atitude transfor- Mas o homem oriental está dei- ;
o trunfo que
possamos vencer os povos de cor, a China representa Quando nós, na América, fala- mav-se? Sim, mas somente xando seu ponto extremo ,está -
que -são em número . enorme- Farei menção apenas para nós. ... mos de justiça e honestidade pa- meiro, pri- começando
a empunhar um,.>ô-Bl
"a a dois fa- i'a.com procurando informações
teàfírjuneriores nós e nos- tos Vqjxe tiveram sérios s efeitos a índia, não falamos m>: não eivadas de preconceitos, volver também. E ê, tambom,
que j
:; Ru &^-.. W 1 ¦ ^^(p^^Sr
"teliêf o .Miiuatie e in- '..a em\ Bii.m.i..;:Soldtio* deserto; vozes-inglesas ' eatãonfò-,: .lancem luz sobre nossa geral ijjjfj: mais do qué tempo para quo *M
ãcia. - ®,uei;ra
Será este o): futuro dos Wimeses; foVam detidos " Tpiueiando ®t£ mesmaJBfclavras honiem ocidental abandone seu.,:
que qualquer sêr humano- dese- ranté nvuiío teinpo :ná du- muda eom jdfe-ior 'íèryofrsbes^o' norancia acerca ' da Ásia-; depois, õxtremo. e
frontei- pela firme determinação .. de çomébe a pensai; em
je ver? ra chinesa, impacientes apenas chamar a atenção pára orientar nossa marcha termos büihanos. Ém suma, si a,.
Não posso admitir que o sn* tar em Burma, mas por lu- "The: pára o ;¦
não obtive- revistas inglesas como New f uturo~não de acordo com as se- homem branco deixa, agora, dé
ja. Entretanto, é .um futuro pos- ram permissão para cruzar Slatesinan", por exemplo, e es- digas ideologias
sivel. E pode mesmo ser, pen- nha e tomar a li- de "raça" e "im- salvàr-se a si mesmo descobria-
parte na luta an- pecialmente para o número de 2 8 pério", mas ao longo de novas do que todos os homens nasceu*
so eu, um futuro muito prova- tes de cair -Rangoon de Fevereiro do corrente ano. linhas de humanismo
vel, ao menos que tomemos to- se patente e tornar- comum e realmente livres e iguais, não
que os ingleses so- para mostrar como há ingleses igualdade cooperativa. poderá salvar-se no fim. Por-»,
das as providencias necessárias zinhos não Jl
poderiam sustentar o que pensam que a índia poderá Como poderá isso ser feito ? que os homens de cor estão co-
para evitá-lo. Não se trata do terreno. Ainda, logo ser um fator para a nossa vitó- Somente si o
velho grito de "Perigo Amare- neral Stihveli foi que o ge- ria povo americano de- meçando a insistir sobre essa li-
indicado si soubermos tratá-la com sa- cidir-se a conhecer nor si
lo!" Haverá perigo enquanto os chefiar os exércitos para mes- herdade e essa igualdade.
chineses, um bedoria. Mas estamos perdendo mo o povo da Ásia, o que ele de- O aspecto trágico d© toda a
povos que acreditam na liber- general inglês foi colocado nossas melhores oportunidades seja, e
dade e na igualdade dos sêrès posto superior. em por que o deseja. Deve questão ó que a barreira entra
Não pretendo quando encorajamos atitudes que haver uma mútua determinação Oriente e Ocidente á unia
humanos forem barrei-
ameaçados de saber as razões militares que chamam as atenções unicamente de estabelecer igualdade eutre os ra artificial. Si o
perdê-las. Porque poderá, afinal determinarram tal fato. para os pontos de vista imperia- homens, e a base para o seu es- cista preconceito ra-.
de contas, existir um Perigo Ne- que seu efeito Mas sei puder ser afastado, e si o
sobre nossos alia- listas, niesmo modificados e es- tabelecimento consiste em afãs- homem
gro. um Perigo de Erosão do dos chineses foi contraproducen- clarecidos, como os de sir Staf- tar-se a puder olhar o homem na
Solo, um Perigo de Epidemia, ie. Muito questão das raças. base de simples humanismo, ea-
ou outra qualquer poderá ser dito, um ford Cripps, e quando negamos Atirei intencionalmente a tão não haverá mais barreiras.
espécie de dia, sobro as retiradas aliadas atenção aos lideres indianos que maior
perigo no mundo, se não tomar- na China, Malaya e Burma, expõem o ponto de vista da In- parte dá responsabilidade Os ;|iovos da índia e da Chiaa
mas nesta transformação sobre o Oci- assim, e olham para a *
mos providencias para prevenir aqui pode ser
dito que os chi- dia. Estamos perdendo nossas dente porque, como sabem todos penfÀhu América com intensa espectati-
perigos. Mas, antes de conside- neses não estão sendo usados melhores oportunidades quando os que viveram intimamente en- va. Poderá
rarmos -as medidas, considere- como poderiam a América aperceber-
ser em «nossa damos atenção aos tolos comen-
mos nossos trunfos nesta guer- guerra do Pacífico. tários de ignorantes "speakers" tre os povos da Ásia, os precou- se da potencialidade deste mo-
ra de povos. ceitos racistas, não existem na mento ? Uma declaração
Esclarecer nossa ignorância de rádio e jornalistas e os deixa- Ásia sol) a forma discriminató- alem que vá
O primeiro e maior c!p nosos quanto a lais fatos mos sem resposta —¦ comenta- ria dos simples tratados, uta
. deve ser por que são encontrados no ato prático que prove nossa creu-
trunfos reside no fato de que uma dsa rios, por exemplo, que amon-
primeiras providencias Ocidente. E' natural que, em.
temos os chineses a nosso lado' para que possamos tirar na igualdade humana e nossa
da nos- toam num só grupo todos os qualquer parte do mundo, as ça
porque estamos lutando contra sa aliada China tudo o maometanos, muito embora o convicção na necessidade de 11-
que ela
o Japão. nos pode dar. E' a China, ape- Congresso Indiano não represen- pessoas tenham mais simpatia berdade como um direito, para
Precisamos fazer de cada chi- nas, quem por outras de sua própria espé- ledos, e o Oriente formará
nês um aliado, porque sua sim- gancia
contradiz a propu- to os maometanos e o próprio cie, mas não é natural hoje
japonesa, que afirma que presidente do Congresso não so-' que tal mesmo ao lado do Ocidente.
pies presença a nosso lado •< a Inglaterra e a América
uma ponte lançada sobre o pe- mais cooperarão com ja- ja maometano, e comentários
"pacifis-
as raças quo denigrem o pseudo
rigoso desfiladeiro que separa de cor. Devemos cpneeder á Chi- mo" da índia, que n'ão é afinal
as raças. Teremos nós como na todas as vantagens; é mais pacifismo, mas a brava resolução
aliada a maior parte da China? valiosa para nós, nesse
momen- temada por um povo de resistir íi!
Não. certamente que não a te- to. do que o seu
mos. Basta mencionar uns pòn
cos fatos para provar o que aci-- algum dia. o único
peso em ouro ao Japão do modo que melhor
no mercado fu.uro. Poderá ser, Hie parece, já que não lhe que-
país que po.- rem dar armas. Nossa ignorância
RÁDIOS ^n„
bo de afirmar. dera impedir a guerra entre o a respeito da Iudia ó jogo nas
Os americanos não devem es- Oriente e Ocidente. Mas
a Chi- mãos dos japoneses e nas de seu "MUROS
quecer o envio de materiais dc na necessita quo se lhe assegu- parceiro Hitler. Devemos, para
re, e rapidamente, igualdade nossa própria salvação, procurar
humana no espírito do homem compreender a índia agora. Con-
EtETRICOSj tf v
branco. deuar sem compreender é muito
INJEÇÃO' lii 11—
Temos outro "trunfo" — a perigoso para nós,
ANTIBLENOR- população negra dos Estados" OUTROS
ALIADOS
1$estingJiòiisà W
RÁGICA Unidos. Nós, americanos, somoí,

lil
singularmente felizes por ter- Nossa causa tem ainda outros
mos dez por cento de nossa po- aliados nos filipinos. Pode muito
pulação integrados por gente de bem acontecer que, um dia, duas .'-' B\^.-**;•.'< ¦.¦-%:•" -B-:< '" :x>: :.K*af--X'y.^'B.j--'.
imss^i.rj^i.ísmmm .-¦' ¦'¦¦ .'¦¦' -- *?-
* A
* cor. Isso dá aos americanos um'a vozes se levantem a favor do lio-
ml oportunidade para se prepara- mem branco,
pois este os
BB It rem para o futuro. Se puder- tratou com bondade que e lhes pro-
mos estabelecer um sistema de meteu liberdade, marcando mes- D I ST M B e I O O R E S
Suprime
a dor, não
cooperação,
entre brancos
em termos iguais, mo a data em que a teriam.
e negros, podere-
mos estar mais bem preparados povo longa e cruelmente subju-
Temos ainda os corranos, um Pauí J. Chr istoph Company
manclia a oiwviílsi s.joser.83
para enfrentar o futuro do que gado pelos japoneses, e que es- S. BENTO* S9J'
-se nossa populaqão de cor vi- pera avidamente RIO
roupa, a liberdade, ». PAULO
vesse tão afastada da nós, co- quando a vitória da causa
aliada
mo, por exemplo, vive a índia tornar-se uina realidade.
Si pu-
com' relação á Inglaterra. Te- dermos fazeg cota,
gas saibam m . j m ' ju. ¦ijj.jw .uu-._i.jipi

e:B.
I 1/8/1942
Diretrizes
&URÉLIO BUAROUE PAGINA
7®& HOLANDA
BuaiW de Hilanda
II Lf *r^°
P^^^te a soa cs-
M, rf
Fnoiica-.ao do seu primeiro
| li- de Ramalho Ortigãó
e outra de 'O segredo do
Eç<* -lo Queiroz, a
.':'Í ' |
Dr. .Kildare";
sobre homens e coisas
ftacfn a competênciaprimeira do
con- Ruby
Ayres — "Seguindo do Rio
E DECORAÇÕES
berto Freyre e a segunda sr. Gil- miragem" à
Grande do Sul, a saber -
entro- c de Faith Baldxcin 1) «o
rapsodò bárbaro" GOSTO INCONFUNDÍVEL
gue a dois dos nossos mais m-cs- "Uma (Simões Lo-
* ".*-» "f».>í«.
ll*?10SO«õ eçistas"It.'» pequena corajosa".
pes Neto e o regionalismo PREÇOS
, os srs. «.
Alva gau- MÓDICOS
ro Lms c Viana Moog. cho); 2) -Caminhos do
BFUSIUANA
COLEÇÃO EXCELSIOR
_
Próximos romances
da Cole-
A Brasiliana, essa
Çao Excelsior. que vem sen(]ü onoteca que vem sendo,
grande hi- simbolismo" (Alceu
Moder-
nismo"; 3) "0 cisne branco
Wamosv
do '^^íKSíi™
.,rj(ÍMll , ,
TZ ,
s,1ü:l'^íô^;;;"-' i;f.mm:nte peIa Com^h••a) "Dois ***** tôsèm
editada '-VPaisagem simbolista do suM •

"Recordações Nacional, SUCESSORA DE


tos"; Prospcr
da Casa dos Mo;- fÜItora promete para (Gaspar Silveira Martins e Ju-
Prosner Mérimõe
M^rim^ - „>__¦¦-*,. brevee os tomostomha seguintes
ao«n,;v,+^„ :. Me-
n/r_ lír> de
lio rio Castilhos);
n^cttvi \ -\ .._ MAPPIN STORES
ipmha"; Jane Austén —«A 5) "Santo
«ia de Nortluinger" aba. nezes Drummond "História herói das tabas" PRAIA DE
© "Mans- Breve (Sepé Tiaraju BOTAFOGO, 360
field Parlt"; Alexandre da Independência" • nos Sete Povos das Missões);
•—- Dumas:
O Salteador"; Théoplí-üe George Gardner — -yiagèn-s 6) "Tradições
Gautior — "0 romance e Símbolos"
da mu- no Brasil"; "Correspondência
""a ; (conferência feita em 1940 e
Eduardo Gutierrez — política de Mauá no através de livros e de uma
¦Juan Moreira"; Hohoré Rio da que constituiu a promessa do li- cons-
zac — "Um caso tenebroso"; de Bal- tante atuação nos jornais,
c Prata" — prefácio e notas de vro), "Símbolos Bárbaros" belas
de Stendhal -\ r,n„i„ , es- e importantes páginas de
de Lídia Eesouchet; -Conselheiro tá sendo aguardado, em nossos pesqui-
Párma" cartucha zas históricas
Albino José Barbosa de Oliveira meios literários, e folclóricas.
como mais
HISTÓRIA DO *-- ''Memórias uma esplêndida afirmação Quando de sua estadia no Esta-
de um magistrado do do de Sergipe, o sociólogo
/ro de contos, intitulado "Dois
BRASIL do ••impório"; Rodrigo talento multiforme de Manoe- Gil-
Otávio berto Freyre teve
Mundos", a ser lança'do p^lo edi- E: n matéria de historia, "Os lino de Ornellas. palavr-as de
selvagens americano;.
tor José Olímpio. iMa verdade?, o te louvor para o jovem historiador
!!"l0s Í»ú}hf:™ miiito breve mais perante o direito": "Catálogo- sergipano, elogiando seu trabalho
nome desse escritor já é bastai.- índice da Brasiliana", A R A G A ,| 17
t© conhecido e admirado em nos- ^B^^J^»™?^ Toíld honest e dedicado.
«os círculos literários. Os con- i- .->-,- «teve a,i -.'U,n. Acaba de ser distribuída
tos de Aurélio Buarque de Ho- Valverde, o qne certamente Walter Spalding.' por
i iodas as livrarias do A monografia de José Calazans
¦tenda aparecidos nas revistas,* to recomenda país, nuMa
0 livreiro natricio * elegante edição da Livraria Regi- não se limita somente a uma ava-
firmaram de há muito o con- ROMAlVrir * SÍMBOLOS
1> A« a na da capital sergipana, a mono- Ilação histórica de Aracaju, cida-
«feito em que é tido: um dos nos- iX^iriAi>^E PARA
Sfcos autênticos valores literários. MOCAS BÁRBAROS graíia "Aracaju", tese que José de nova e hoje moderna, mas
íO "conteur" de "Dois Mun-
"espírito n^i-*"" Calazans apresentou-se no se estende tambem em considera-
p0^ sm Vv ° editor Jo^ con-
4os\> não é apenas um A Livraria do Globo ánnncia
imaginoso* e brilhante, mas tam- 0hm^ W* no Rio, iniciou mais curso á cadeira de Historia Cões de grande sabor pitoresco,
um livro de M*noell?p do
Mon, T ,
bem um estilista, conhecedor da mais uma coleção de livros dy Brasil e de Sergipe da Escola o que vem dar ao trabalho, ao
lingua que maneja com graça "0 para OrnelHs II
° , escritor Normal "Rui Pm* do seu
moças, romance vara VnZ" Mhante Barbosa". interesse histórico,
«om segurança. O livro <le An- 0s\r'ês '^^ autor
treS ^imeiros
m,hJ,Zlv de tant°« traba- José Calazans é um dos nomes uma graça e delicadeza que ús
jelio Buarque de Holanda re- ;? livros quegaUCh°' já lhos de merecimento
•firmará, por eerto, as qualida- se encontram Tnritnia mais prestigiados e vezes chega a se confundir com
cm circulação, são se -Símbolo, i T •> l conhecidos
áes do escritor,
Úea «Kcritor principalmente
nrj»*^»,^. o.? .<?*„„-•,,.„„ ;. Max
os seguintes **_ ¦ n*Ui'_*uu se òtmboios Bárbaros'. E ne- i.a moderna geração de escritores o lirismo de ficção. Com o seu
Brand - [e 0 ieitor
do estilista. encontrará ensaios sergipanos, tendo novo livro, José Calazans afirma
"Dois Mundos"
será apie.cn- já nos dado,
mais uma vez as suas apreciáveis
[tado ao público numa edição to- & -¦
ú» ilustrada, com desenhos de
quatro grandes desenhistas: San.
ta Rosa, Augusto
LrH:o:N;TLlTESÁRlO qualidades de pesquizador cons-
ciente e de escritor de largos re-
"**niz Rodrigues, cursos.
Jardiin e o húngaro Arnad
«-tecoes.. o aparecimento do pri-
«iro volume do Aurélio Buar-
•>¦• d© Holanda marcará, sem
esja cie Wtuga e do 1INSTITUTO NACIONAL
S %Mx %y £
.'iâSj.j.ujia acontecimento na , ÀO
mo, me teve um Mario de:S*i
DO LIVRO :. ¦'..
cta .literarí&.dO país. ..__._.. . ; * tf ,;_.j., '7*. M"«*.as dejum estuda «. Carneiro e-^
j!Jí;'jV.......
\su~-¦¦''--mm"¦¦'¦''¦ * -'.,."'
bêih!: J-'-;J>^vV'apâ''';':.*Os^>;r|t-eígx0 /em. mmm - ¦¦ A.Jpp.V
LIVRO PORTUGUÊS '¦ '' "'
novamente
nov^e^^f^ ¦ Nô! btàméi^^i7^^^'' ^'iblfo,,,,,,-,, ,¦
IO BRASIL no decantado intercâmbio «»*,;^ da 1asil6íros- amda nao temos um bóm Dias"
,. nossa
cultural ' estudo belo trabalho de pt0Hl..
poesia moderna. Nem da poe-
O editor português Souza centar para prevenir possíveis equ'ívocos, ó sia nem da prosa. Conheço apenas sa literária que se deve ao es-
coi- balhos que se aproximam, de um' modo dois tra-
Tgi]ito vai começar a publicar as so velha, coisa de ontem.
¦'JK Acho pirito paciente o escrupuloso do
ias antologias de grandes es- começou com a carta de Caminha. mesmo «u* dos objetivos atingidos plenamente geral
livri'-
EÍTuüS nho de José Regio/Refiro-me pelo sr, M. Nogueira da Silva, o
«tores portugueses, precedidas cou mais.intensamente no Século aos estudos so-
^de estudos da autoria de escri- a idéia Gulosa XVIII com bre o romance e sobre a música Instituto Nacional do Livro edi-
da Confederação Euso-Brasi- brasileiras,
i tores brasileiros. O primeiro des- leira a Que mais tarde aderiram eScritores confiados o primeiro ao sr. Prudente de Mo- tara ainda este ano a "Biblio-
Lfies livros será, a "Antologia de Drasiieiros e portugueses, com o. Medeiros rais neto e o segundo, ao sr.
Mario de An- grafia de Capistrano de Abreu',
& Al- drade, imaativa do
li «Sonetos do Antero de Quental", buquerque, Graça Aranna, João do Kio, Ministério
(êom um amplo e minudente es- da Barros, Alberto drOiiveira, Afrânio Peixo-
Joãc* Exteriores, mas que infelizmente das Relações do sr. J. A. Pinto do Carmo,
tiv«un cir-
culacao interna ou foram remetidos
j tudo o sr. Manuel Bandeira.
"Antologia
to e mais proximamente o sr. Antônio
'"Estados Ferro fados numeogra- a Bibliografia das Bibliografias
(_E_m seguida, virá a com o seu Unidos da Saudade" o ás diversas embaixadas e legacões dn Brasileiras , do sr. Antônio Si-
dos Gaios de Fialho de Almei- velho João Ribeiro, com a sua malícia Brasil no estrangeiro, não sei bem. "Bibliogra-
da", trabalho que foi entregue pre, gostava de brincar com o intercâmbio. de sem- de contas, como diria o poeta Abgar Ao cabo mões dos Reis e a
Renault lia de 1940-41",
(ao sr. José Lins do Kego. Alem O mestre das "Cartas Devolvidas" não via na o nosso trabalho de divulgação cultural
nesse*
I desses volumes, o editor Souza realidade, nenhuma precisão do sentido, poderia começar com a
ele cha- publicação,
ÍJRmto no.» dará unia antologia mava, com muito espírito, aliás, que "progra- em larga escala, desses dois excelentes O I. N. L. pretende iniciar,
um dos estu-
de Prudente e Mario. Depois,
ma de intensificação desnecessária de relações pensaria- tambem, neste ano de 1942, a
mos imediatamente na feitura de
que nao cessaram nunca de existir". E o
gran- um estudo publicação das "Obras Comple-
de João, logo adiante observava o seguinte: sobre a poesia moderna n0 Brasil.
"Se a Aposto tas" de José Bonifácio, estando
qualquer dos dois paises coubesse o de- que existe muita gente por aí disposta a
acei- em impressão
ver de incitar aproximações intelectuais, ao
tar esta amável e útil incumbência as "Poesias" e aa
Brasil é que Os editores em geral, não '"Orações
importaria tomar a iniciativa. gostam de cs- Acadêmicos" e mais a
Nao somos conhecidos em Portugal. Na sua tudinhos do gênero do de José Regio. O n-- edição das "Obras Completas"
imprensa, nas suas livrarias' e nos seus sócio, para falar com franquesa, não
catálo- é nada cie Junqueira Freire, em três
gos bibliográficos, não há vestigigios da cultura . rendoso. Livros a três mil ou três mil e pou- vo-
brasileira". Isso dizia João Ribeiro, co (desculpe o leitor a linguagem lumes, com anotações e comeu-
vol- comercial).
ta de 1926, num livro que foi, é curiosopor assina-
nao interessam, 0 que é umà
pena. As anto- tários do si . Homero Pires
A&r, editado no Porto, pela Livraria Chardron. logias de poesia brasileira
(romântica e par- Na "Coleção Popular Brasilei-
& verdade que a situação hoje em dia ó um nasiana), organizadas por Manuel
Bandeira foi
o Ministério
pouco diferente. Mas não m'uito. Os escrito- ~ honra seja feita
da Erucação quem as editou e ra', que se destina a divulga-
res brasileiros, os nossos ao sr. Gustavo Capanema Ção de obras antigos, o Institu-
Êssine DIRETRIZES ou grandes romancistas d© hoje,grandes poetas e
são inteiramen-
•— por um
preço muito barato. "A Nova Li- to Naciona]
do Livro lançara,
teratura Brasileira", do sr. Andrade
Mttros jornais e revistas tede desconhecidos em Portugal.
alguns, é claro. E ó preciso não esquecer
Com exceção Muricy, brevemente,
os livros adianto
^^ meU0S aCc^sivel, creio
oíe ao 12?500,
ÍJ??nna isso f
}&t intermédio da ECLÉ- que as exceções confirmam a regra. que
sa particular em 1936. Fosse
porque editada por empre- nvencionados: "Vida de An chie-
Propaganda gio Voltando a vaca fria, o estudo de José Re-
me fez lembrar na publicação de dida no mínimo a 25§000. Convenhamos ven-
hoje, seria ta". do Padre Simões de Va*-
peque- os concelos; "Viagens
e Venda nas edições populares sobre a arte e literatu- e Expedi-
^'ecisam> *ão M outra
ra brasileiras. Por quo" não se divulgam aquém ÍÍlernn!ev?a ^^
CI1'CUla1r.P°1, ções" de Lacerda de Almeida;
avulsa de revistas Pre£0 barato, afim de "Vários
ou alem mar livros baratos dando noticias dos attoSS^S- Se"S ob^etlV0s: Estudos", de Alexandre
vlZfn- á mais ampla di-
estrangeiras. movimentos culturais brasileiros e vulgaçao possível. Do contrario, representa
portugue- um fracasso. Feitos de Gusmão e. a edição facsími-
TJrabam°s c!essa natureza seriam muito para ensinar acabam não
Empresa presa de de Publicidade
Publicidade mais f!? úteis ao conhecimento ensinando nada porque os "Primaveras",
^ECLÉTICA" ' Ltda. — publicação dos artigos dos dois paises que a dei nao teem dinheiro que Precisam api-eíi- lada das de Ca-
do sr. Jorge de Lima para comprá-los simiro de Abreu, com um pre-
Sao Paulo - Rua São Ben- tosobro Jesiis Cristo nos jornais de Lisboa. Ci-
apenas um caso, sem a presunção de'pre- nhn. WS!m0S'
nhos
P0is' na P^u'éasaò de Iivrín- facio
baratos que contem o do acadêmico Afrânio Pei-
que temos feito em
to, 299 — Caixa, 539 e tender ditar normas de conduta a quem quer TOm'™ce> dQ P°esia. ^ música, de xoto e notas do professor Sou-
que seja, muito menos ao afabilísshno sr vis- SStn?/
Pintuia,_ L
de escultura, de arquitetura. Pense- za da Silveira, este último, eomo
«o Rio de Janeiro —• c°n<le de Carnaxide. Mas como ia dizendo, o mos principalmente, nnm estudo
te rt sobre-a poe-' se sabe, uma das grandes ati-
¦-..Traça Getllho Vargas, 2 estudo de José Regio dá-nos, em menos de cem mesmo espírit0 tIesse de José
'V rLo^hque %n°
uegio, toridades em questões
andar -, Caixa, 2592 poi ntJ fla poesia tando
tao grande interesse vem despor- que se
TSÍ.S^1
tuguêsa do f™ npanof?m'a
tempo de Garrett ao modernis- no Brasil. ««--pei. prendem ao período romântico
F. A. li. na.-literal ura brasileira.
B í bL1». *í

PÁGINA 22 DIRETRIZES

Fn
{Conclusão d» 9* pãgim») vestiu grandes figuras do Iiapa*
Assucar-Cpistaes Gnanfinas Qefmados-Decuana rio, fundadores da República «
caudilhos poderosos como Pi-
recinto da Câmara, por ocasião

combustível nacional da assinatura da lei que liberta-


va os escravos : "Vou mandar es-
ta flor para meu país, afim da
nheiro Machado. Foi íntimo dai
muitos homens de prestigio na
política brasileira num, período»1
de mais d& meio século. Hoje,'
que vejam que aqui se fez com com 7 4 anos de idade etí3 do tra-:
aa rosas o que lá só se conseguiu balho ininterrupto, depois de ha*t
com rios de sangue".
ver lutado, nos "meetings" doi
rua e nas barricadas, pela Abo-1
ÍNTIMO DE FLORIAM lição e pela consolidação da Ro*'
pública, vive pobre, entre seu$
Muitas vezes, conduzindo sua velhos moveis, recordando o pas-
ata métrica, seu pedaço de giz e sado, cioao de suas lionrariasj
seu caderno de notas, o velho al- militares. Elo conserva, guarda-
faiate hoje instalado no edifício da, a farda de major. E quan*
do "Jornal do Comércio" cruzou do folheia o seu livro, revendo
os portões do Itamarati para ser- páginas que a ação do tempq
vir ao seu freguês, o marechal não conseguiu apagar, aponta,'
\Jj\i lQ'kjcI (?'Uíuf iQ^AlOiCjOdS Floriano. Floriano era uin ho-
mem extremamente modesto. E
com orgulho: tenente Fulano/
um fraque, dois coletes brancos
1LJ aquelas suas calças de brim par- e um'a calça do fantasia. Mor-
do que passaram á história como reu como general, dizem que o!
SOCIEDADE ANOMYMA uma das pecas insubstituíveis da filho já é capitão.
E ao se despedir:
indumentária do bravo soldado — Meu amigo, o senhor fo.^
alagoano eram feitas pelo alfaia-
te Antônio Joaquim da Silva Te- o primeiro jornalista que con-J
les. Recorda-se o antigo alfaiate seguiu de mim um "interview'*!
de Floriano de que uma vez, ex- (ei© dix a palavra em inglês,
____________^^___________._____________. »*^«^-—
il —*Xfc—IW-i.mlIi '¦^¦¦«¦¦¦¦¦¦W__«_ÉWW_ai|BWWWW<M,|Mww^^^^M_1__-—^^
como Eça ou Machado de Assis)*
perimentando uraa roupa do ea- Daí mesmo do "Jornal do 'Co*
tão presidente da República, o mercio^' (e aponta para baixo)',t
botão da camisa de Floriano não
SM _. ______
'¦ ¦'__#•". ! -: L.
segurava, pois a casa estava ras- já Vieram' muitas vezes alguns j
I _M V» ií H colegas seus procurar-mo para
gada, Floriano, sem s© dar por esse fim, mas nunca mo eueon-
achado, recomendou á sua senho- traiam disposto. O senhor açor-''
ra: "Sinhá, muda esta camisa". tou com um dia em que eu esh
(Conclusão da s« página) sa>-'rie Alencar, que pam mim — Mas quem é que está fa- E como que justificando, perante tava disposto a falar.
o alfaiate, aquele ambienta de Ao descermos, quase todos os
. paises em guerra, isto é, os pai- ele é ° nmÍS Perfeifo SPIKEEB laudo? ¦ simplicidade: escritórios já estavam fechados/
ses do Eixo, que são os critica- ãa Amên™ do Sul. Caboclo, minlia única alo- e 03 corredores do velho edift^í
dos no programa. UM AMIGO DO RÁDIO —¦ Diz ou não diz quem está gria é a familia. cio pareciam mais soturnos.
Outra carta, no mesmo gene- CLUBE falando. Se não diz, desligo. Floriano gracejava com o al- O vagaroso elevador, pesa-'
DO BKASíL dão, pintado de preto'/ arrastou*
ro, é a que o diretor e proprie- nxvi« ,. +~ i_' na . Desligou. faiate, que sabia ser brasileiro.
+ . de „ . „ recebeu Como
, \«"A* Buzina" estas, ha gaveta E toda vez que, durante as pro- se conosco até ao térreo. Nai
tario de . . ,, , -A O suor encharcando a testa,
«tt
"Um • ^ Ratfio
r, ,¦ Clube
™ , do ._, contra" de Lauro ^Borges de- vas, chegava um criado com uma
Avenida, que Pereira Passos ras*
amigo do , 'cartas, . ^s Silvino Neto, indubitavelmen- gou a tiros de dinamite o gol-"
bandeja, o presidente dizia, diri-
Brasil". Assim- 2enas de outras. Sao fans
te, não está em condições .de giudo-se ao sr. Teles :
pes de picareta, movimenta-se*/
'^Lauro Borges. apressada,
aue comeSam elogiando a inte- dar uma entrevista. Limitamo- Toma café, português. 'dificil, em busca da condução
a multidão de hoje, quo
Saudações. „íigência do humorista, dizendo nos a fazer já não usa fraques, nem coletes
"Iá em casa esta0 derreti- perguntas rápida». Para documentar suas remi-
Espero que esta vá lhe en- que Explicamos que desejamos uma niscências o velho alafaite nos brancos, nem calças de fantasia'
contrar em perfeito estado de nhos por você"' mas 3ue aca" entrevista Nazismo, mostrou, em seu livro, uma nota e que ouve, com um sorriso de*
politica. mofa,, do tempo em que unif
saude. Escrevo-lhe esta para fe- bam liCjT. fazer a restriçãozinha Hitler, coisa assim.
curiosa. E' a seguinte anotação, cabelo de barba era documentou
"Por <iüa falar mal da guerra, 0 escrita em tinta já bem pálida :
licitá-lo na sua magnífica in- inocente- homem levantou-se da cadeira, "Marechal Floriano Peixoto, 2
terpretação: no programa que ^ohre ^e^é do Eixo? Não é soltou a negativa: calças de brim pardo" *m -# ¦;.
.i:Svv;;y bom as
Renato Murce '";ái-idealizou., Prevenir-se? E conse:
' - "=--¦«¦£.cje
;:' (Pia-
•ii;- ^eia'-?: Jsso.- . veladamente,
jftL. JfcifciÜB $
>— Nãp •¦ pede ser.
•Ti Afim a fíTh^AéoU.
explicai .4S::^.01JPAS E-.OS;iNv ,
_£M£_£>
IHH&ra'
em-yeucltar vi-—- y^;^!»^'
-^c/^ti^cmtes corno o impagável ^ú'à ~aráá
pétala de lii¥o bx^^y _4KS
muita explicação rsízóavel,! pu-
':#OCÁ . sai a íimpe,,
(Conciusílo da"Í9*f^i_oa>i_'
Co-ronèl Fagundes, não havia60' A conversa é de lirio, más
tras sem motivo ;..._¦. . "¦'' U. — Falou em dois teíua^LH»Sí||f>W,,
cutro é de puro-manda- de ser. —- Q segundo objeto dos ' »#?f-V;i :'
melhor que ele rpara a ^tenção Mas você As roupas daquela m*
pode dar sua corda época, re-
esse papel de comediante para cãru' o antigo alafaiate, estudos atuais é à^guerra" ma**!
eram de
fazer outro rir. HUMORISMO E
opinião particular sobre Hitler.
Não custa nada.
confecção mais dificil. Os moldes metama que estalou na Baía, ei
1335, a qual jã mereceu int
m\
A Da. Ana Maria como Tete- FÍGADO não estavam aperfeiçoados como
Bem, isso hoje, principalmente do ponto da ressante-trabalho do sr, G-ut
ca está impagável, posso. tavo Barroso. O plano consistüjl
representa üm humorista nos dá sempre Pausa. Acendeu um cigarro. vista anatômico. As calças entra- em libertar
muito bem e sabe falar comex- a idéia de um cavalheiro vam muito nas trazeiras e os fre- formar os escravos e tran»-,i
con- Para mim, Hitler é o gueses reclamavam aquela província em Mo-j
pressão; Antônio Nobre, como fortavel, bem alimentado, com cangaceiro da Europa. esse incon- narquia
Eu e mi- veniente. Alem disso, a austerí- Profeta. sob a bandeira verde dô^
Létege, está muito bem, mas vm eterno sorriso bailando nos nha turma
não fala o português carrega- lábios. A vida lhe corre ás mil queremos ver a ca- dade da época obrigava' as pes- Os negros pertencente ás
beca dele espetada num páu. soas respeitáveis ao uso de rou- bus maometanas da Africa, tri-
do como só o Ferramenta sabe maravilhas, dai ter ele coisas pas escuras e chapéus altos, em- civilização superior, da!.
Como Lampeão. bora o calor carioca fosse o mes- para o Brasil trouxeram,'
falar com grande perfeição. engraçadas e felizes para con- Depois Silvino Neto começou mo 4e hoje. Os elegantes sõ a sua religião e a
O Dr. Leão da Metro inter tar. Mas a realidade é esta ? a contar po- sua cultura. E preparam', mi-»
suas amarguras. Que diam recorrer ás calças d© brim. nuciosamente, o
pretado por Renato Murce está Não, não é. Há humoristas - é vida! Os paletós tinham que ser mesmo garantiria a liberdade. golp© qu© IheMJ
regular, devia ter outra opor- a História de pesados e quentes tecidos eu-
que nos conta - que Tenho que fazer três
pro- ropeus. E os chapéus, verdadei-
tvnidade muito melhor, apesar sofrem do figado, criaturas en-
gramas diários. Trabalho aqui, ras chaminés de fábricas. Os
NO CINEMA AME-
de ser o autor desse programa venenadas, incapazes de sorrir
em cima desta máquina velhia- granfinos de mil oitocentos e no- KICANO
não soube aproveitar a melhor com a mais "provocante das ane-
sima. Os programas de amanhã. venta e tantos só não usavam Vimos, uo recente livro Aa
parte que os outros. dotas. mais freqüentemente calças de Bertila Harding, referencias
eu os tenho que escrever hoje, casimira
Nãg_Jalo da Tia Pulqueria Talvez esse não seja o esta- por causa de certos iu- sua cooperação. Pode dizer-noí
"porcaria, para efeito de controle inter-. cômodos provocados pelos calo- algo a respeito?
porque está uma não do dalma constante de Silvino no. Ganho dinheiro, — Pois não. Quando
sabe é verdade. res excessivos. a famo-
interpretar o seu papel Neto, o criador da Pimpinela, sa escritora americana
Mas acho que não compensa. — Felizmente há a lei das Rio visitou oíí-í
com a mesma perfeição dos de- do Anestesio, seu Acacio e d© Janeiro, afim de colher 1
Ja- Oh! vida besta. compensações — observa o sr. material
mais artistas. nuario. De maneira, Teles. Sofria-se muito çonv as tive a incumbência para o seu trabalho,.Í
qualquer Depois, informou que não de fornecer-] í
Quanto á Buzina eu acho que recebendo-nos na Radio Tupi, metia grossas casimiras inglesas, mas lhe os elementos
a guerra nos seus pro- uma necessários Ót
o amigo deve ter mais um pou- depois de uma longa discussão garrafa de viuho francês confecção do mesmo. Julguei
gramas. Pelo motivo seguinte, custava §240 e um litro de fei- meu dever do l
co de cuidado com as suas cri- pei0 telefone com uma fan in- preveni-la contra cerJI
ticas. Eu lhe aviso como amigo transigente, ele resume
muito sentimental e muito iló> jão três vinténs. Nos melhores tos livros sobre o
para gico:
restaurantes do Rio almoçava-se da Independência, proclamadorl
muito bem, com vinho Medoc, toresco, talvez, de sabor, pt-í
I
e fan, porque acho que o amigo nós toda sua biografia, moral Acho que é impossível e pelo mas
e preço realmente não mui- nmvo valor histórico. sem o mü-j
maltrata muito os paises do ei- fisica, numa frase curta e to Mas a mtJ
pre- deshonesto fazer humorismõ exagerado da 1$200. nha querida % particular amü
xo e isso pode lhe causar algum cisa: Entra um freguez. Nosso en- ga,.que é a autora do argumeu-*'
com a guerra, mesma se tra-
desgosto o que seria desagra- — Sou um cavalheiro cha- treyistado interrompe sua ani- to do célebre filme "Juarez"^'
tando do inimigo.
davel. teado! mada palestra, não, propriamen- sempre fiel ao seu estilo cine*
Mais telefone. Silvino Neto te para
Eu quero apenas que conti- De repente, nova telefonema. atendê-lo, mas para matográfico, á moda d© Hollyv
grita para a telefonista, lá na apresentá-lo. Diz o nome e acres- wood, acabou reeditando em in*/
nue com a sua bossa âe garoto Sou eu, sim. centa:
sala da frente: glês, algumas das curiosas fan*
levado, como o Manduquinha. Diz que faleci! — E' parente do sr. Washi- tasias que por aí pululam sobra
Lembranças ai ao pessoal e Mas, minha senhora... ington Luiz. o fogoso príncipe © suas anian*
Outro cigarro: tes. Trata-se, no entanto, dí
espero que todos continuem com Oh! Vida besta. A casa mautem as tradições
servindo sempre a pessoas liga* uma obra admirável. Segundei
esse Mas quem é que está fa-
gozadissimo programa, Pediu licença e foi embora, das, diretamente ou indiretamen- informações que recebi, será
Piadas do Manduca. lando? te, transplantada para a tela. B' ú
pois tinha um número num dos aoa poderes públicos.
Um abraço de amigo no Gr O major da Guarda Nacional cinema internacional que val
cassinos. Antônio Joaquim da Silva Teles tomando conta do nosso incomí- 5I il
paravel D. Pedro,.,

i,9_ür
«- w'.»*'MW"|ll'IIHJWJIl»

«I

®IKETR1£E'S
PÁGINA 23

y m leito
Do interior de g Paulo
FALSOS CIDADÃO S
1®lXSSTAS »E CURITIBA
BRASILEIROS
faj-ta politica integralista no in
Sanco Comércio w
'Awwsm W& S1*
eaorovem¦'t* ^cnuneiandn
-».i-um,i<inoo ai mano-
m,ín S aatt»a¦»«- ASSANHADOS
•(•navTT.-nA» terior da Baía'. Em seu roman
Ihra de suditos japoneses
intotem por aí munidos S falsos
diplomas de cidadania brLileira §g;
que 1TA*DAM
**
"f?'
«Tf*
T* «^ta-colunlatas
efervescência
de
ce, Camilo de Jesus Lima foca-
lisa tipos de brasileiros partida-
rios do sigma em plena atividade
tria de Pe
Para isso esses elementos suspéi- CuntIba- R ° <lue n°s denuncia,
qi intn-colunista. AVENIDA RIO BRANCO, N°. 155
tos se valem de vário* processos V" °* ?' um leit0r Parana^se* RECIFE
Vra deles é comparecer como tes-' °S ini^leros da democracia e da
temunhas falsas em cartório, de- política pan-americana do gover-
eiarando o nascimento de filhos no passaram
vieram Paraná, uma
a demonstrar
atividade desusada.
no Aguerra em minha... Endereço Tele£rü/Íco — CASAFORTE Cai.va
Tels.: <3|RENGIA 9024. CONTADORIA 0558.
Postal n.o 444
GERAI, 9085
nue do Japão. Outras ve- (Conclu.sa» da lí'
*ea esses japoneses registam seus São elementos ligados â colônia jiátjtna) FAZ TODAS AS OPERAÇÕES DO RAMO BANCÁRIO,
°U brawlfr°s <l«e, orabora RECENDO AS MELHORES TAXAS DO MERCADOOFE- —
filhos como nascidos aqui, ale-' \ \ rosto quadrado eJ ff a_ ACEITA DEPÓSITOS EM .* — CONTAS
pando não os haverem registado ^^s a **» a camisa ver- ces páq]idas fi ^jgp ^ CORRENTES DE
MOVIMENTO, CONTAS CORRENTES LIMITADAS
«O devido tempo, valendo-se .pa- a alma de quis-
!, W^ni m dos. Trabalha dezhoras por
ra isso do liberalismo de nossas b0atOS <le''r°tis- dia num* fábrica de aviões - Depósitos Populares, c/juros de 6 % a. a. e talões
^JT de cbe
leia que visam no caso facilitar ^f.. 5°"hílm * com esmagadoras nove milhas de distancia. An- ques grátis. • DEPÓSITOS A PRAZO FIXO E PRE-AVISO
* registro de nascimento de pes- ^g de tes de sair para o trabalho de Taxas especiais. SERVIÇO EFICIENTE DE ADMINISTRA-
¦voas nascidas ggggj ^Propalam f*m que
anteriormente' b"1fha ^.undiais; patrulha, jantara ás pressas.
«erâ dominada por ÇaO DE BENS — Cobrança de aluguéis, juros de Apólices,
não registradas por ignorância *Arsentina Perguntei-lhe, certa noite, se etc. — ORDENA PAGAMENGOS POR VIA TELEGRÁFICA
-i, ««¦-*» Urn movimento° falaneiata ^Peista. f1e an- ali-
âos pais. a denuncia que chegou „„„,„,„ -„ os cidadãos da cidade obede- MARÍTIMA OU AÉREA — EMITE CHEQUES SOBRE
fes nossas mãos veio acompanha- Tn^lT *
Lf ciam de boa vontade aos seus
^peranQas, TODAS AS PRAÇAS DO PAÍS.
da de uma nota sobre a entrada -" " °S Ca éS" 0nde pr05la" pedidos e instruções. (Os ame-
«-. -n. -, *. ^**>ia^ rnain que as ordens de Hitler um
«O Brasil de toda uma familia de aía rrcanos. c°mo os brasileiros, co-
Japoneses que depois aparece ro Brasil
coniPr>nr.-0 a' sc- cumpridas
mumente discutem com os po-
PROGRESSÃO DO MOVIMENTO DO BANCO :
jcojn nomes abrasileirados. o de- n^TrrrjnA, liciais). Disse-me ele que, an-
,-.,.» Dezembro de
fttmdaate sugere que chamemos > tes de 7 de dezembro, muita 19 36 Rs. • B • 11.146:93*4-1338
fÍscisÍa Dezembro de
uHome naGuard''
CaS° a daS aUt°" N0SSO c0!^a ^ imprensa Ca- gente cidade considerava a 10 37 Ks. 17.817:063$479
KSL° fte?Câ° ^ C,Ua-ÍS ni!l° de Jesü* ^ «ue é tam- uma instituição Dezembro de 1938 Rs.
Í li ?P fazer r'68' uma revisão tem escritor, • •» « • 23.631:408$S92
-W Nm poderiam tola e desnecessária. Hoje. já
c°rtr0lar **«?!#* com
não é assim. ' E acrescentou:
tendo publicado dè
Laudionor Brasil, 0
Dezembro de 1939 Rs. 34.425:958?301
USJS^ de *'íS?d?
í10"' cidadania "Acho que o Dezembro de 19*10 Rs.
registro de certos ]Jvro de versos "As trevas
da povo nos obedece 43.166:739?770
«ttteüelros'» descendentes de ja- ncité estão
passando"
mais do que aos policiais. Tal-
escreve- Dezembro de 1941 Rs. 56.874:395.Ç400
iPOUCfies. Tal medida é muito n0s anunciando w o . próximo vez Porque sabem que nâo so-
.„.,.,..„., apa
,.,., J u n li o
agora, ™0f de 194 2 Rs 61.S88:G84$400
fortuna, quando Ee trata recimento de um romance «Âs pag0S por isso- Um Poli~
¦d* resguardar O país contra as tristes memórias do professor , e ,pSg0 pelos cidadãos, e iw*w******m**WÊmmmMtÊm***WLm
';BPírf,Ai.vi, manobras
-.-.i-,,*,.,!.,.o dos
.,, quinta-
, ;. ,.Mamede Campeio" eles acham que teem o direito
^aiçoeiras ,i& 'vitórJa
obra que fo de discutir com os mesmos. A <*araÍP a tj0^ l^r toda a cida- Passaram muitos
^colunistas. c?vlífa efGmera da ne mim,
por exemplo, sabem de-, ü chele oa Home Guard" ga; alguns trens trens de
de car-
,. que passagei-
1 •*-.*v-»mí»«vj uuu>vUl *^Ll'
trabalin»i
trabalhei o<-. dia di.-i +^r?n
todo na.,.. fábri,.; ordenou a todos os homens res. Finalmente, depois
ca, e que nesse outro trabalho 150 ao todo — que compare- de quatro horas'dapouco manhã
nada recebo. cessem imediatamente ao seu trem de passageiros atraves*ru um
A "Home Guard" lugar de reunião. Fazia.frio velozmente a cidade, completa- U:
"passado","me"ses
foi for
mada no verãoí" S?!™g T^^^lri^^ Tnte áS esCura8' DeP°is ^Q
«Home Guard"
antes do ataque japonês a Pearl wl? Í?a20deiXar5m.SUf passou, a
Harbour. Os deveres e o res- e a festa d° ele
y0%™ á c3sa-
AnT^J^1*™
'oí.' '»' ; peito da cidade por ela aumen- Ma? thih-.m «;^n .tó™,^ ?° 3?a manha seguinte, tinha
ficou
(Conclusão da 4.a página) taram, desde então. De vez em r^itllÚ ?íi P01*
S fí ÉSS?W-' fabindoa vj> ^rrea, q«e patru-
quando, recebem incumbências E^TS ía extensão
^^f^T' hado. naquela noi-
mensagens de paz, com o platonismo das. nossas idéias, com que . não entendem. da linha te :fria. Os jornais: anunciaram
• KSJ que
férrea, 1 atrave-0""^ a cida- oue Winqf-on rh-w»iii>i i-.o-.v4
08 ^"vf68; da resistência .pass' J.;; Nossq Mmigo é cego,, iló- wBgfm****
yyy. ...

« 30-3BB «vre» . •««.»


Í'«VfflíaS&o . . ta*-» «e»W-'
•We«S encont,»a-Se, «ora, «M os ite ^1—* °™
mal,' »"»* ™"
I M>a pal,ão . com toda a revolta, ^ GUERRA"
I breve abertura da segun
ihttes e mais tanks para a mais é o titulo do artigo de Flòreri-
Horn que publicaremos em
i da frente.
V.
j íjtno número.
I I^1»^ S^e. ofpé"°fr^ e nro^dos. -.^
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^^i#:fi^-i^:£^.:i:::p-^^
f CÍVÍ KSF WM 0U£ MCOBUA
!í%;

y FAZER ESSA ECONOMIA ?


' ÊmtíQUlO DINHEIRO SOBRA!

GILLETTE E UMA BOA FADA' [


FAZ UMA BARBVGMN-FM'
"BOLADA
E AIHDA POUPA UMA
:-/: P'RA 0 C/NEMA E A GtíSOUM^
¦MtBfc'y-*$**1SSSfâ^%'' ,;^a Wí SIMPLES: NÂÕPEmmP&
i;»;'S
1P\NS\' sf^ííh JÈÈÈ ^
J^^^^mii
''"i '
ií IW Pt i -» ri0
Hss
casa, cedo ou tarde
Aqueles que não se barbeiam em despesa: barbea -se
se surpreendem com o exagero da mais econômico!-
Sm Gillette é, no mínimo, cinco vezes maior comedida-
E além de economia, Gillette oferece evita
Aé raoidez conforto, e sobretudo higiene, porque navais
opeZle SÊèm Pele. transmitidas um por
b^^^^wí»-^^^^^BÍSp rosto. Adquira aparelho
que passam de rosto ema
¦ . -
«i"*',
^HBB**\*¥%í&$$®^^
' (*V ,*'l' y r .
¦ Í^S
Gillette Tech e passe *r^ • 11
áí"^^-^
usá-lo diariamente com @B _ft J|S%? i^ 1^^
as leáítitnas e ínsuperá-
veisWÊ* Gillette Lui. c. PoS<a/ mi - nio o* J*n*,ro lA-G-m
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