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Introducao e Pratica Hipopressivos
Introducao e Pratica Hipopressivos
OS DIFERENCIAIS
O grande diferencial do método está na melhora do tônus de base (ou tônus de
repouso) que significa a firmeza do seu músculo quando você está relaxado. O
que se trabalha muito hoje em dia na musculação é o tônus de esforço, mais
conhecido como, treino de hipertrofia. Para os praticantes de musculação o
hipopressivo também funciona como um ótimo aliado na busca de uma
musculatura mais tonificada!
OS BENEFÍCIOS
Tirando que o hipopressivo vai ‘chapar’ sua barriga, o Pilates Hipopressivo tonifica
todos os músculos do corpo e, além disso, traz diversos benefícios para sua saúde
como, por exemplo, a melhora postural. Confira outros benefícios:
Tonifica o assoalho pélvico
A sucção do abdômen em apneia provoca uma contração involuntária de toda
musculatura do assoalho pélvico estimulando a musculatura mais interna da
mulher.
Melhora da postura
A técnica trabalha em uma maior estabilidade do CORE
Combate à insônia
O método trabalha e consegue reduzir a ansiedade
Figura 1
2. Princípios técnicos
Existe uma serie de sinais anatômicos associados a correta execução técnica e que
caracterizam o efeito hipopressivo são eles: abertura do arco costal, mobilização do
umbigo para dentro(figura2) e afundamento das fossas claviculares(figura3). Com o
aparecimento desses sinais anatômicos o efeito hipopressivo estará ativado
Auto alongamento: alongamento axial da coluna para provacar uma ativação dos
espinhais profundos e extensores das costas.
Queixo duplo: empurre o queixo levemente para trás que provoca tração da coroa da
cabeça para o teto crescendo na postura (figura4).
Figura 4
Figura 5
Respiração costal: respiração diafragmática com fase inspiratória e expiratória
pautada.
Apneia expiratória: fase de expiração total de ar e apneia mantida(entre dez e
vinte e cinco segundos, segundo o nível do praticante). Na fase de apneia se
adiciona uma abertura costal como simulando uma inspiração costal mas sem
aspiração de ar. Durante a fase de apneia expiratória se prova fechamento da
glotes; contração voluntaria do serrátil maiores e dos músculos elevadores da
caixa torácica(músculos das vias respiratórias superiores, intercostais,
escalenos, esternocleidomastóideo) o diafragma, durante a fase de apneia
expiratória, se relaxa e é aspirado como consequência da abertura costal e
elevação da caixa torácica.
O relaxamento tônico do diafragma(hodges, Heijnen e Gandevia, 2001)
consegue a diminuição da pressão torácica e abdominal (Caufriez, 2007).
Durante a execução do exercício hipopressivo se prova a contração voluntaria
dos serrateis maiores e dos músculos elevadores da caixa torácica, músculos
respiratórios que dependem dos centros respiratórios supraespinhais, os quais
influenciam no controle tônico postural e fásico dos músculos
respiratórios(músculos das vidas respiratórias superiores, intercostais,
escalenos, diafragma torácico, abdominais e assoalho pélvico).
Cada postura articular incluída nos exercícios foram desenhadas para facilitar a
ação hipopressiva e poder exercitar ao máximo as possibilidades articulares.
Este feito foi demonstrado por Caufriez, onde se mediu a pressão via retal
captada com manômetro conectado a sonda de pressão durante a execução
de diferentes posturas hipopressivas.
Serve de exemplo a posição dos braços em alguns exercícios onde se combina
rotação interna dos ombros, flexão dos cotovelos e flexão dorsal dos punhos
(figura 6) a repetição diária dos exercícios, devido a situação postural, cria a
longo prazo novos esquemas proprioceptivos. A repetitiva estimulação
proprioceptiva cria modificações no esquema corporal e nas respostas
antecipatórias diante de determinados gestos ou esforços.
Figura 6
Erros comuns.
os exercícios hipopressivos devem cumprir os fundamentos técnicos descritos
anteriormente.
Importante verificar para assegurar que realmente diminui a pressão e provoca os
efeitos posturais que se desejam. Os exercícios hipopressivos devem cumprir os
fundamentos técnicos descritos anteriormente, ou conforme foi instruída por seu
professor.
Figura 7 Figura 8
Exercício 1
A. Deitada, com as pernas flexionadas e os braços ao lado do corpo. Inspire.
B. Expire até esvaziar o pulmão e comprima o abdômen (veja quadro Como sugar o
abdômen). Segure o máximo que conseguir e relaxe. Repita de 3 a 5 vezes.
Exercício 2
A. Sentada com as pernas cruzadas e os braços ao lado do corpo. Inspire.
B. Expire até esvaziar o pulmão e comprima o abdômen, inclinando o tronco à frente e
levando os braços abertos e estendidos acima da cabeça, com a palma das mãos
voltada para a frente. Segure o máximo que conseguir e volte à posição inicial. Repita
de 3 a 5 vezes.
Exercício 3
A. Em quatro apoios, mantenha as costas alinhadas com a cabeça e o olhar para
baixo. Inspire.
B. Expire até esvaziar o pulmão e comprima o abdômen, arredondando as costas e
lançando o olhar para a barriga. Segure o máximo que conseguir e relaxe. Repita de 3
a 5 vezes.
Exercício 4
A. Em pé, com as pernas semiflexionadas e afastadas na largura dos quadris, as
mãos sobre os joelhos e o olhar para a frente. Inspire.
B. Expire até esvaziar o pulmão e comprima o abdômen. Segure o máximo que
conseguir e relaxe. Repita de 3 a 5 vezes.
Exercício 5
A. Em pé, com as pernas afastadas na largura dos quadris, as mãos ao lado do corpo
e o olhar para a frente. Inspire.
B. Expire até esvaziar o pulmão e comprima o abdômen, enquanto dá um passo à
frente e leva os braços abertos e estendidos acima da cabeça, com a palma das mãos
para a frente. Segure o máximo que conseguir e volte à posição inicial. Repita de 3 a 5
vezes com cada perna à frente, de forma alternada.