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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO


DIRETORIA DE PESQUISA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PIBIC/UFPA, PIBIC/UFPA CAMPI DO


INTERIOR, PIBIC/UFPA EBTT, PIBIC-AF/UFPA, PIBIC-UFPA/PcD, PIBIC/CNPq, PIBIC-AF/CNPq,
PIBITI/CNPq, PIBIC-EM, PIVIC, PRODOUTOR e PRODOUTOR RENOVAÇÃO.
PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIVIC

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO FINAL

Período: JANEIRO /2018 a JULHO / 2018

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Título do Projeto de Pesquisa (ao qual está vinculado o Plano de Trabalho): PRO1229-2014 -
Subsídios urbanísticos para a construção de Plano Metropolitano de drenagem urbana, Região
Metropolitana de Belém, Pará.
Nome do Orientador: Juliano Pamblona Ximenes Ponte
Titulação do Orientador: Doutor
Faculdade: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Instituto/Núcleo: Instituto de Tecnologia
Laboratório: Laboratório Cidades na Amazônia
Título do Plano de Trabalho: Planejamento ambiental urbano em bacias hidrográficas da Região
Metropolitana de Belém
Nome do Bolsista: Wallace de Miranda Avelar
Tipo de Bolsa:

( ) PIBIC/UFPA
( ) PIBIC/UFPA CAMPI DO INTERIOR
( ) PIBIC/UFPA EBTT
(X) PIBIC-AF/UFPA
( ) PIBIC-UFPA/PcD
( ) PIBIC/CNPq
( ) PIBIC-AF/CNPq
( ) PIBITI/CNPq
( ) PIBIC-EM
( ) PIVIC
( ) PRODOUTOR
( ) PRODOUTOR RENOVAÇÃO

Atenção: No relatório, aborde diretamente os pontos essenciais, a partir dos quais será avaliado o desenvolvimento do
projeto. O relatório não deverá ultrapassar 10 MB ou conter mais de vinte (20) páginas.

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1. INTRODUÇÃO:

A região Metropolitana de Belém foi criada pela lei complementar nº 014/1973, juntamente com a
criação das outras oito primeiras regiões Metropolitanas brasileiras, motivada por decisões políticas e de
ordenamento do território, uma vez que a conurbação entre Belém e Ananindeua era ainda embrionária, e
as ações associadas às políticas urbanas clássicas (saneamento, habitação, controle e uso do solo,
mobilidade, dentre outros serviços urbanos) eram majoritariamente localizadas no município de Belém,
capital do estado (CARDOSO et al., 2014). Posteriormente, foram incorporados os demais municípios à
RMB, em 1995 (Lei complementar estadual n°27/1995), no caso, os municípios de Marituba, Benevides e
Santa Bárbara e, mais recentemente, através das Leis Complementares Estaduais de n°72/2010 e
n°76/2011, os municípios, respectivamente, Santa Izabel do Pará e Castanhal.
O processo de ocupação da região iniciou-se pelo município de Belém, após sua fundação em
1616, tendo como marco inicial onde hoje é o forte do Presépio. A ocupação do território de Belém (e
posteriormente dos municípios que fazem conurbação com o mesmo) ocorreu sem maior emprego direto
de técnicas de planificação, como de resto era comum a cidades do período colonial, embora houvesse um
padrão geral a ser observado (SANTOS, 2001). As terras na parte mais alta, e secas, foram sendo
comercializadas e ocupadas pela população de maior poder aquisitivo e por instituições públicas e desta
forma, a área de várzea localizada ao centro da cidade constituía-se opção de moradia informal para a
população de baixa renda, sobretudo a partir do século XIX e, de modo mais evidentemente ligado ao que
hoje chamamos de assentamentos precários, a partir dos anos 1930. O crescimento da cidade de Belém se
deu em torno de áreas alagadas, onde as áreas mais próximas ao núcleo urbano central eram drenadas,
aterradas, niveladas e tubuladas para uso do homem, sempre que possível (MOREIRA, 1966). Após a
ocupação da atual área mais central, temos o processo de ocupação de dois eixos de expansão, o da
Augusto Montenegro e da Br-316 que é o elo entre todos os Municípios da RMB. Tais eixos encontram,
também, coincidência com os chamados tesos, divisores topográficos de águas (PENTEADO, 1968). E
foi através desse processo permeado por interesses econômicos que resultou a atual mancha urbana do
RMB, com alta precariedade em suas redes de infraestrutura básica, no período ligado à urbanização do
século XX, e sem cuidado com a preservação de recursos ambientais e hídricos.
Mesmo com seu discurso de criação da RMB, infelizmente nos dias de hoje vemos um cenário
cada vez mais intenso de periferização (PONTE, 2010), localmente e nacionalmente, onde 38% dos
domicílios urbanos do território brasileiro são considerados como precários. No caso da Região
Metropolitana de Belém, a precariedade habitacional e a deficiência infraestrutural convivem com a
irregularidade urbanística e fundiária, em locais caracterizados pelo IBGE pela irregularidade, falta de
infraestrutura básica e habitações precárias (conhecidos como favelas, invasões, grotas, baixadas,
comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros). Ao todo são mais de 1,1 milhão de
habitantes; os residentes em aglomerados são 52,5% representam dos domicílios da RMB e alojam 54%
da população metropolitana, distribuídas em mais de 225 mil domicílios (IBGE, 2010), mas
principalmente concentrados em Belém, Ananindeua e Marituba. Marituba é o município metropolitano
brasileiro com o maior contingente de domicílios situados em aglomerados subnormais do Censo
Demográfico 2010; 77% da população seria residente pela precariedade nestes termos.
A bacia hidrográfica, neste estudo, é uma referência espacial e, ao mesmo tempo, um recurso
teórico-metodológico. Se faz uma importante ferramenta de planejamento do espaço geográfico, pois
permite avaliar de forma integrada os elementos e fatores impactantes dos canais urbanos. Os problemas
decorrentes da falta de infraestrutura sanitária, principalmente nas grandes cidades, agravam problemas
como: processos erosivos, aumento do escoamento superficial e inundações, que se tornam mais
evidentes nas margens dos rios, ocasionando diversos problemas às pessoas residentes nessas áreas. Sua
característica territorial urbana tem no seu estudo a importância de ser analítica e estruturadora não só de
projeto de drenagem e esgoto, mas também um método de análise territorial de como se comportam as
malhas urbanas, como elas evoluem e qual a necessidade de controle e reorganização. Devem-se

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incorporar áreas consolidadas, periurbanas e áreas rurais da metrópole para melhor entender essa
dinâmica espacial que se desenvolve no seu território, isto determinará um apanhado mais abrangente e
integrado dos problemas, atores e soluções (BUENO, 2008).

2. OBJETIVOS:

Expandir a base cartográfica e estatística, para criação de base de dados capaz de apontar uma análise
de desempenho da ocupação e sua dimensão ambiental, onde a drenagem urbana se revela como método
de planejamento e não apenas como rede ou sistema técnico de infraestrutura urbana,
Ademais, pretende-se por em dinâmica esta cartografia e esse sistema de dados, permitindo que se pontue
incongruências ou possibilidades de planejamento urbanístico-ambiental concretamente alternativos, na
medida das condições específicas da RMB (pobreza, alta contiguidade, economia informal, precariedade
de infraestrutura e habitação, sítio plano, alto índice pluviométrico, supressão vegetal crescente).
.
3. METODOLOGIA:

Utilizando de base cartográfica de dados Demográficos do IBGE, 2010, deve-se extrair informações
quanto à população e as condições dos domicílios. As grandes áreas permeáveis foram geradas através do
desenho das poligonais no Google Earth (imagens de satélite – 2015/2016) e com auxílio de software de
geoprocessamento (GIS) para extração do desenho. O recorte territorial de bacias hidrográficas urbanas
utilizado neste estudo é aquele adotado pela concessionária estadual de água e esgoto do Estado do Pará,
as mesmas que já são usadas como referência para o planejamento de sistemas de saneamento básico e para
decisões de saneamento ambiental, com clara repercussão nas políticas e projetos urbanos . Estas bacias não
abrangem toda a região metropolitana de Belém, e por sua vez, houve necessidade de gerar novas bacias
para os municípios de Santa Isabel e Castanhal. As bacias foram geradas a partir de modelos digitais de
terreno (MDE) Topodata que foram disponibilizados gratuitamente no site do INPE (instituto de
Pesquisas Aeroespaciais), acessado em 2017, que posteriormente foram processadas no software livre de
geoprocessamento QuantunGIS, resultando assim em 16 novas bacias hidrográficas. Os bolsistas Juliane
Oliveira Santa Brígida e Celso Taynan Martins Vieira colaboraram no desenvolvimento e elaboração
desta base cartográfica em períodos anteriores de financiamento desta pesquisa. Obviamente o bolsista
produziu as presentes análises e cartografia no atual nível de desenvolvimento.

4. RESULTADOS:

As áreas verdes assumem papel importante dentro de uma cidade, no que se refere à qualidade
do ambiente, pois servem de equilíbrio entre a vida urbana nas cidades quando esses espaços são
utilizados e preservados para este fim (CAVALHEIRO, 1999). A distribuição da vegetação na cidade está
relacionada com processos históricos ou até culturais, e muitas vezes fica restrita às decisões das
administrações públicas, tanto quanto à ampliação e manutenção, a fiscalização e descaso com esses
espaços. A vegetação urbana é um dos elementos que atestam a ideia da cidade como espaço de natureza
alterada, onde absolutamente todos os fenômenos ambientais existentes em ambientes florestais ou de
bosque podem ocorrer, ainda que com alterações de duração ou escala (SPIRN, 1998).
Em termos ambientais a relação entre o desenho urbano e o desempenho físico-ambiental e
socioambiental é relevante. Esta seria a premissa básica desta pesquisa. Uma das variáveis nesse sentido é
a permeabilidade superficial do solo. A permeabilidade superficial, ocorrendo em solo vegetado ou
descampado, porém com pavimento percolável (aterro, por exemplo), é uma variável importante para o
planejamento ambiental urbano, por sua relação com as redes de infraestrutura (sobretudo a drenagem
urbana) (MASCARÓ, 2008). Os espaços permeáveis de uma cidade correspondem às áreas vegetadas,
bosques, parques áreas que possuem cobertura vegetal, que são responsáveis pela estabilidade do solo,

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retardamento do escoamento das águas pluviais e sua infiltração e contenção. Segundo Araujo et al
(2008), os índices de permeabilidade de uma bacia hidrográfica devem ser em torno de 25% mínimos,
preferencialmente, para que o fluxo de escoamento das águas em direção às áreas mais baixas da cidade
seja absorvido pelo solo permeável, evitando alagamentos maiores a jusante. Níveis de permeabilidade
por bacia hidrográfica urbana acima de 50% seriam desejáveis, porém frequentemente identificados com
cidades de pequeno ou médio porte e, portanto, difíceis de se atingir em assentamentos urbanos
metropolitanos.
Belém é um município com declividades muito baixas, chegando em algumas áreas a serem
virtualmente planas (mapa 2), com declividades abaixo de 1,50%. O sítio natural de Belém sempre foi
intensamente pontuado por cursos d´água ou, como outros, corpos hídricos; como igarapés e brejos e
zonas inundáveis (áreas de baixada) logo, a população de maior poder aquisitivo e instituições públicas
iniciaram o processo de ocupação nas partes com maiores cotas topográficas, e que ainda hoje,
configuram-se como os bairros mais bem servidos de infraestrutura e mais consolidados. As baixas
declividades de sítio da RMB, que se alteram ligeiramente quanto maior o deslocamento a Nordeste (em
direção a Castanhal), refletem o caráter recente da formação geológica desta região, lavada constante e
intensamente por chuvas e recortada por malha hidrográfica de médio e grande porte.
As porções de terra remanescente deste processo de ocupação configuram-se como terrenos
baixos e mais propícios e sensíveis a alagamentos ocasionados pela variação das marés juntamente com a
baixa declividade encontrada nestas áreas, sendo localmente conhecidas em nossa região como
“baixadas”. As áreas formadas por planícies de inundação e terras alagáveis da Primeira Légua
Patrimonial foram designadas de baixadas pelo setor público a partir do relatório técnico localmente
conhecido por Monografia das Baixadas de Belém (SUDAM; DNOS; Pará, 1976). Esta era, entretanto,
uma denominação popular localmente existente desde os anos 1960, no mínimo. O termo designa áreas
abaixo da cota altimétrica entre 4,0 e 4,5 m como áreas sensíveis a alagamento. Esta seria uma faixa
média de variação do nível da lâmina d´água, localmente, porém sabe-se que a variação da mancha de
alagamento na RMB ocorre em bacias hidrográficas em direção a cotas com 18 m de altimetria, não raro.
Este termo faz referência não só aos aspectos físicos do relevo, mas também associados ao local de
moradia de população pobre, com problemas de saneamento e de situação informal, e não exclusivamente
abaixo da cota de 4 m. Essas áreas correspondem, em grande parte, às mesmas identificadas pelo IBGE
(2010) como aglomerados subnormais (mapa 4)
A expansão urbana de Belém pode ser dividida, segundo Moreira (1966), em três fases. A
primeira compreendida entre sua fundação à meados do século XVIII, chamada de “Periférica”, a
segunda fase entre XVII e XIX correspondendo à fase de “penetração ou interiorização” e por último a
fase que vai de meados do século XIX até os anos 1960, chamada de “continentalização”. A Ferrovia
Belém-Bragança foi constituída onde hoje está a Av. Almirante Barroso, Augusto Montenegro e BR-316,
justamente nas porções de terra onde era relativamente mais alta. Esse mesmo eixo que hoje corresponde
ao vetor de expansão da Região. Nesse eixo correspondente a Av. Alm. Barroso, Augusto Montenegro e
BR-316 é que encontramos as bacias hidrográficas com maior capilaridade viária (mapa 3).

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Mapa 1- Áreas permeáveis e delimitação de novas bacias para o município de Santa Isabel e Castanhal, além das já delimitadas
pela COSANPA. Fonte: IBGE (2010); IDESP-PA (2014); LABCAM (2017)

Mapa 2 - Declividades RMB com delimitação dos municípios e bacias hidrográficas. Fonte: Imagens MDE Earth Explore,
IBGE (2010); IDESP-PA (2014); LABCAM (2017)

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Mapa 3 - Capilaridade viária RMB com delimitação dos municípios e bacias hidrográficas. Fonte: Imagens MDE Earth
Explore, IBGE (2010); IDESP-PA (2014);

Mapa 4- Aglomerados Subnormais (2010) presentes nas bacias. IBGE (2010);

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Tabela 1 - Bacias hidrográficas da RMB, com percentual de permeabilidade.
Bacia Área (ha) Permeabilidade (%) Localização Permeabilidade

Estrada Nova 936 3.27 Crista

Magalhães Barata 87 5.79 Talude


Tamandaré 230 3.40 Talude
Reduto 230 2.08 Vale
Una 3607 18.66 Crista
Tucunduba 1168 22.59 Vale
Arari 3727 31.02 Talude
Cajé 223 38.29 Crista
Maguari Açu 3173 36.46 Vale
Paracuri 1824 24.33 Vale
Val-de-Cães 1081 42.80 Vale
Mata Fome 559 24.69 Crista
Outeiro 852 47.54 Vale
Macajatuba 5687 42.13 Crista
Murutucum 3508 51.74 Talude
Ananin 916 66.71 Crista
Cajueiro 508 58.13 Talude
Maguarizinho 739 68.58 Vale
Itatiteua 1386 69.08 Talude
Murubira 5712 77.51 Talude
Irapara 594 74.02 Talude
Benfica 721 94.39 Generalizada
Carananduba 768 65.62 Talude
Tucum 1770 79.02 Generalizada
Água Boa 795 56.03 Talude
Aurá 2118 76.31 Talude
Jacarequara 1570 92.10 Generalizada
Taiaçuí 8919 94.49 Generalizada
Baiacu 9533 96.58 Generalizada
Das Marinhas 1891 86.27 Generalizada
Ipixuna 429 85.39 Generalizada
Pau Grande 5887 95.38 Generalizada
Paricatuba 10169 99.7 Generalizada
Outeiro Oeste 381 87.25 Generalizada
Outeiro Norte 837 85.87 Generalizada
Mosqueiro Oeste 2237 92.7 Generalizada
Santana 2057 98 Generalizada
Marimari 7745 92 Generalizada
Ilhas Menores 749 99.8 Generalizada
Castanhal Centro – Norte 15695 92,9 Generalizada
Castanhal Centro - Oeste 16405 86,4 Generalizada
Castanhal Centro - Sul 10118 85,5 Generalizada
Castanhal Norte 1 8746 99,5 Generalizada
Castanhal Norte 2 16082 99,7 Generalizada
Castanhal Norte 3 4869 99 Generalizada
Castanhal Norte 4 10067 99 Generalizada
Castanhal Sul 1 18100 99,2 Generalizada
Castanhal Sul 2 7859 99,5 Generalizada
Castanhal Sul 3 4625 99,7 Generalizada
Castanhal Sul 4 11531 99,0 Generalizada
Santa Isabel Leste 11128 99,5 Generalizada
Santa Isabel Leste 2 487 99,2 Generalizada
Santa Isabel Oeste 20193 95,3 Generalizada
Santa Isabel Sul 14503 99,6 Generalizada
Santa Isabel Sul 2 7632 99,7 Generalizada

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Para o presente relatório, foram analisadas 57 bacias para a RMB, descritas partindo de
características como: processo de formação histórica, malha viária, densidade populacional, declividade,
permeabilidade e áreas vegetadas.

Mapa 5- Bacia Tamandaré Mapa 6- Bacia Magalhães Barata Mapa 7- Bacia Reduto

A bacia do canal da Tamandaré (mapa 1) está localizada na região central de Belém, juntamente
com as bacias da Magalhães Barata, Una, Reduto, Magalhães Barata e Estrada Nova, que estão inseridas
na primeira légua patrimonial de Belém, área que corresponde aos primeiros núcleos de ocupação da
cidade. Conforme os dados exibidos, existe uma baixa permeabilidade para as bacias mencionadas, uma
vez que fora a primeira área ocupada da cidade resultando um intenso processo de impermeabilização do
solo, dado o atual nível de consolidação.
A área permeável desta área está em torno de 3,4% e está localizada na região de cotas médias.
Essa baixa permeabilidade é justificável pelo processo de ocupação da malha urbana com ruas estreitas e
máximo ocupação dos lotes, não possuindo recuos frontais ou laterais em sua grande maioria. A bacia em
questão possui baixa declividade, com 1,32%, e baixas cotas altimétricas que variam de 2m a 6m.
A bacia Magalhães barata possui uma declividade de 1,76% e permeabilidade de 5,79% localizada
nas cotas mais baixas, essa alta impermeabilidade é decorrente pela formação histórica de configuração
industrial. É a menor bacia da RMB, com 88 ha.
A bacia do igarapé do Reduto contrapõe-se à bacia do Canal da Magalhães Barata, que, assim
como ela, possui uma boa infraestrutura nos bairros que a compõe, mas diferenciam-se no que diz
respeito ao processo de verticalização que vem ocorrendo nela. A declividade da bacia é de 1,32% e sua
permeabilidade é de 3,40%, disposta pelo vale.

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Mapa 8- Bacia Estrada Nova Mapa 9- Bacia Tucunduba

A bacia da Estrada Nova é a bacia de estado mais crítico da RMB, possuindo apenas 3,27% de
permeabilidade, apontando a necessidade de recomposição de área permeável e vegetada, para evitar
maiores impactos ambientais negativos na bacia. É a bacia mais adensada da RMB, com 296 hab/ha e
possui uma baixa declividade (0,70%). A forma de ocupação extensiva e precária desta área
predominantemente alagável resultou em deficiências generalizadas na bacia.
A bacia do Tucunduba possui uma declividade de 0,66% e 22% de área permeável que estão
localizadas principalmente nas cotas mais baixas. Por outro lado, grande parte dessas áreas permeáveis e
vegetadas se encontra dentro de áreas de instituições federais (UFPA, UFRA). Assim como na bacia da
Estrada Nova, esta bacia apresenta a precariedade semelhante, sendo composta em grande parte por
aglomerados subnormais localizadas no vale da bacia.
A bacia do Una possui é uma das mais extensas da RMB e uma das mais populosas, com cerca de
500.000 habitantes (IBGE 2010) e 3.507,77 ha, resultando em 140 hab/ha. Possui uma declividade de
1,80% e aproximadamente 19% de área permeável, dispostas na parte mais alta da bacia. Existem grandes
projetos de macrodrenagem que visam ações melhorias no sistema viário e saneamento de 9 bairros.
Na bacia Val-de-Cans encontramos nas cotas mais baixas uma taxa de permeabilidade de 42,8% e
uma declividade de 0,62%. É nesta região onde se encontra o aeroporto internacional de Belém, e que por
este motivo há restrições tanto nas edificações e gabarito, como estabelece uma faixa de área verde no seu
entorno.

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Mapa 10- Bacia Una Mapa 11- Bacia Val-de-Cães Mapa 12- Bacia Mata-Fome

A bacia do Igarapé do Mata-Fome possui 25% de área permeável localizada na crista e uma
declividade de 2,90% e uma densidade populacional de 62 hab/ha, relativamente baixa em comparação
com as demais bacias. Grande parte da bacia é composta por áreas portuárias e industrias de pequeno e
médio porte, voltados para a Baía do Guajará.

Mapa 13- Bacia Cajé Mapa 14- Bacia Paracuri Mapa 15- Bacia Arari

A bacia do Cajé possui uma permeabilidade de cerca de 38% disposta pela região da Crista, e uma
declividade de 0,61%. A malha reticulada da bacia resguarda características curiosas, uma vez que não
são delimitados por muros ou obstáculos verticais em sua maioria. A mancha verde presente no interior
da quadra são quintais dos lotes que até o momento resistem ao processo de impermeabilização.
A bacia do Paracuri possui cerca de 24% de área permeável localizada na região do vale, que se
encontra no centro da bacia, formando uma mancha verde que segue em paralelo ao corpo d´água. Possui
uma declividade de 2,30% e uma densidade populacional urbana baixa, com 73,8 hab/ha. As áreas mais

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consolidadas estão na parte norte, sul e no eixo leste com uma conformação em espinha de peixe ao longo
da Rodovia Augusto Montenegro.
A bacia do rio Arari encontra-se entre os municípios de Belém e Ananindeua, possuindo uma
densidade populacional de 69 hab/ha. Nela encontramos 31% de área permeável localizadas nas cotas
médias. Essas áreas permeáveis estão dispostas principalmente ao longo do corpo d´água que a corta no
sentindo norte/sul. A declividade de extremamente baixa nesta bacia, com apenas 0,16%, dificulta o
escoamento superficial da água, gerando pontos de alagamento e retenção de fluxo de drenagem em geral.

Mapa 16- Bacia Ananin Mapa 17- Bacia Outeiro Mapa 18 - Bacia Murutucum

Ananin possui 66% de permeabilidade localizada na Crista e a bacia do Outeiro 47% de


permeabilidade localizada nas cotas mais baixas. As declividades destas bacias, respectivamente, seriam
de 0,45% e 0,65%. A bacia dos rios Ananin e do Outeiro apresentam uma configuração semelhantes
quanto ao vetor de expansão urbana que foi condicionada pelo eixo da Rod. Augusto Montenegro para o
interior do território, com as áreas permeáveis dispostas em sua maioria para o rio Maguari. Outeiro
possui uma densidade de 43 hab/ha, superior a da bacia de Ananin, que conta com 28 hab./ha.
A bacia do rio Murutucum é uma bacia de bastante interesse de preservação visto que nela se
encontra o principal lago responsável pelo abastecimento da cidade. Possui uma área permeável de 50%
disposta pelas áreas centrais até o sul da bacia, onde faz limite com o rio Guamá. Possui uma densidade
de 27 hab./ha, essa população encontra-se ao norte da bacia, no eixo da Av. Almirante Barroso.

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Mapa 19- Bacia Aurá Mapa 20- Bacia Macajatuba Mapa 21- Maguarizinho, Maguari-Açu

A bacia do Aurá possui 76% de área permeável e baixa declividade com 0,33. Apenas parte da
porção norte da bacia é urbanizada, desta forma, a densidade alcança apenas 13 hab/ha.
A bacia do Macajatuba possui 42% de área permeável disposta pela crista. O interior da bacia
apresenta grande impermeabilização e é cortada pelo eixo da Br-316. Está disposta entre os municípios de
Ananindeua e Marituba, e apresenta uma densidade de 35 hab/ha e declividade baixa com 0,39%.
As bacias de Maguarizinho e Maguari-Açu detêm 68% e 36% respectivamente de áreas
permeáveis, dispostas próximo a orla com o furo do rio Maguari, concentrando a permeabilidade nas
cotas baixas. Nas bacias observa-se a expansão de bairros do município de Ananindeua, como Cidade
Nova, Icuí e Icuí-Guajara. A densidade demográfica dessas bacias são 64 hab/há para Maguari-Açu e 61
hab/há para Maguarizinho.

Mapa 22- Bacia Pau Grande Mapa 23- Bacia Benfica e Taiaçuí Mapa 24- Tauá, Baicu, Paricatuba, Das
Marinhas

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A bacia do igarapé do Pau Grande fica localizada ao sul do município de Marituba, em uma zona
já considerada como não urbana. Quase todo seu território é composto por áreas permeáveis,
correspondendo a cerca de 95%, com declividade de 0,24% e uma densidade de 0,28 hab/ha. Estudos de
projeção populacional (GHPS-UFPA; COSANPA, 2009) apontaram a Bacia do Pau Grande como a bacia
hidrográfica de maior crescimento populacional da Região Metropolitana de Belém, fato que se deve
majoritariamente à ocupação urbana precária. Os municípios de Marituba e Benevides vêm recebendo,
desde a década de 2000, numerosas ocupações irregulares e precárias em seu território, tanto nas áreas
formalmente urbanas quanto na zona rural, o que indica maior grau de isolamento de suas populações.
Fazendo limite com a bacia de Pau Grande, temos a bacia do igarapé Oriboquinha, semelhantes
por serem quase que em sua totalidade formadas por áreas permeáveis (99%) e baixa densidade com 0,9
hab/ha.
A bacia de Benfica e Taiaçuí são limítrofes, inseridas no município de Benevides, onde a sua sede
fica ao Sul da bacia Benfica e ao Norte da bacia Taiaçuí. Apresentam alta permeabilidade, com 95% em
ambas e baixa densidade onde Taiaçuí apresenta 1,89 hab/há e Benfica 3,5 hab/ha.
As bacias Paricatuba, das Marinhas, Baiacu e Tauá pertencem aos municípios de Marituba,
Benevides e Santa Isabel, possuindo características de áreas rurais. Desta forma, possuem grandes áreas
permeáveis que seriam, respectivamente, 99%, 79%, 86%, 96% e 96% com declividades baixas com uma
média de 0,35%.
A bacia Ilhas menores compreende a junção de ilhas que ficam entre Mosqueiro e Outeiro. Tem
quase 100% composta por áreas vegetadas.

Mapa 25- Bacias da ilha de Mosqueiro Mapa 26- Bacias ilha de Outeiro e Ilhas Menores.

A ilha de Mosqueiro é a maior do município de Belém, e se divide em 9 bacias. Marimari,


Murubira, Jacarequara, Santana, Ipixuna e Mosqueiro Oeste são as bacias que concentram cerca de 80%
de permeabilidade cada, encontrada de forma generalizada nas bacias. As bacias Murubira, Cajueiro,
Carananduba possuem áreas permeáveis nas cotas médias e áreas urbanizadas e impermeabilizadas nas

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cotas mais baixas. As demais bacias contam com 75% de área permeável, no caso a Irapará, Cajueiro
conta com 58% e Carananduba com 65%
A ilha do Outeiro é composta por 4 bacias: Itaiteua, Água boa, Outeiro Norte e Outeiro Oeste. As
duas ultimas contam com mais de 80% de área permeável distribuída de forma generalizada pela bacia.
Itaiteua conta com 69% de áreas permeáveis e Água Boa com 56%. Nessas duas bacias é onde há maior
grau de urbanização e impermeabilização justamente nas cotas mais baixas da ilha.

Mapa 27- Bacias do município de Santa Isabel Mapa 28- Bacias Município de Castanhal

Devido à dificuldade de encontrar em documentos e bibliografias, os nomes dos principais rios que
deveriam levar o nome da bacia, as mesmas acabaram por ser denominadas pela posição geográfica em
relação do município em que faz parte. Outro fato que vale salientarmos é que as bacias não acompanham
os limites administrativo dos municípios, e por conta disso apresentam-se ultrapassando as delimitações
oficiais e adentrando os demais municípios vizinhos.
Foram geradas novas bacias para os municípios de Santa Isabel e Castanhal. Foram geradas a
partir de modelos digitais de terreno (MDE) Topodata e processadas no software livre de
geoprocessamento QuantunGIS, resultando assim em 16 novas bacias hidrográficas, 5 para o município
de Santa Isabel, composta por Santa Isabel Oeste, Santa Isabel Leste, Santa Isabel Leste 2, Santa Isabel
Sul, Santa Isabel 2.
A bacia hidrográfica em que está inserido a mancha urbana de Santa Isabel fora denominada
como “Santa Isabel Oeste”. Segundos os dados retirados por agregados por setor do IBGE 2010, essa
bacia possuiria cerca de 42 mil habitantes distribuídos em 11 mil domicílios particulares permanentes,
com uma área total da bacia de 20.192 ha, o que resultaria em uma densidade de 2,3 habitantes/ hectare.
A taxa das grandes áreas permeáveis nessa bacia fica em torno de 95,3%. As demais bacias hidrográficas
geradas para este município apresentam formadas quase por sua totalidade por grandes áreas permeáveis,

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espalhada de forma generalizada pela bacia. Existem cerca de 6 mil habitantes nessas bacias,
representando uma densidade, por bacia, que não ultrapassa 0,1 habitantes/hectare.
Em Castanhal, a mancha urbana do município está inserida dentro dos limites de três bacias,
denominas como “Castanhal Centro – Norte, Sul e Oeste”, de acordo com suas posições geográficas. A
Bacia “Castanhal Centro – Sul” apresenta a maior concentração de população dentre as três, com 65 mil
habitantes, distribuídos em cerca de 17 mil domicílios. Esses domicílios construídos geram maior taxa de
impermeabilização do solo, juntamente com as ruas impermeabilizadas em sua grande maioria por
camada de asfalto, acabam resultando no menor índice de permeabilidade, dentre as bacias analisadas,
com cerca de 85%. Essa área também possui uma densidade de 5,66 (hab./ha), caracterizando-se como a
mais adensada dentre as novas bacias delimitadas para ente estudo. A bacia “Castanhal Centro – Oeste”,
por sua vez, teria índices aproximados a da bacia anteriormente mencionada, com 86% de
permeabilidade, cerca de 48 mil moradores, distribuídos em aproximadamente 13 mil domicílios. Sua
densidade estaria em torno de 2,7 (hab./ha). A “Castanhal Centro – Norte” caracteriza-se como mais
adensada que a anterior, com 3 (hab./ha), um índice de permeabilidade em torno de 93%, população
aproximada de 52 mil moradores, distribuídos em cerca de 13 mil domicílios.
As demais bacias deste município possuem uma população dispersa em pequenas vilas e
comunidades, que juntas somam 10.444 moradores, com densidade que não ultrapassa 0,1 (hab./ha). Um
grande ponto importante a ser mencionado sobre dessas novas bacias debilitadas, é visto a importância de
não somente haver áreas permeáveis, mas que elas estejam protegidas por camada vegetal também, pois o
enriquecimento do solo com manta viva ou húmus e a cobertura por vegetação auxiliam nos processos de
infiltração da água da chuva e reduzem o escoamento superficial (MASCARÓ, 2008) que podem de
forma não estrutural auxiliar e combater alagamentos ocasionados pelas chuvas fortes.

5. PERSPECTIVAS:
O aluno pretende ingressar no Programa de Pós-graduação de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade Federal do Pará em 2019.

6. DIFICULDADES:
Carência de dados cartográficos atualizados; carência de séries históricas e dados de vazão de
canais de drenagem dos municípios; dificuldade de acesso a projetos de urbanização e drenagem
urbana das Prefeituras Municipais.

7. CONCLUSÕES:

O processo de ocupação extensiva da RMB, principalmente em Belém, acabou por ocasionar


inúmeros problemas sociais e ambientais. A formação urbana consolidada e histórica de Belém possui
menores taxas de permeabilidade do solo, decorrência da retirada da cobertura vegetal para construir
estradas, casas e equipamentos públicos sem planejar os espaços que estão sendo alterados, muitas vezes
em locais inapropriados, ou mesmo sem os cuidados mínimos quanto ao relevo, aos corpos d’águas e
nascentes. Esta forma de ocupação associada à pobreza e precariedade modificou a cobertura vegetal,
provocando vários efeitos que alteram os componentes hidrológicos naturais, acarretando impactos
urbanístico-ambientais inadequados para a qualificação do solo para ocupação urbana. Deve ser notado
que, de acordo com o padrão morfológico e tecnológico convencional de hoje, os assentamentos urbanos
dotados de infraestrutura completa tenderiam a apresentar desempenho ambiental insuficiente ou
deficiente, principalmente com a tendência à crescente impermeabilização de solo e ausência de
vegetação (SPIRN, 1998). O mau desempenho urbanístico-ambiental de microbacias hidrográficas
urbanas não seria, portanto, um atributo da pobreza, embora obviamente apresente particularidades em
caso de assentamentos precários. A substituição da cobertura vegetal e de áreas permeáveis por coberturas
que dificultam o processo de absorção das águas pluviais, como o asfalto e concreto, agregam potencial

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riscos contaminação do escoamento superficial, além de contribuir diretamente com o ganho significativo
de carga térmica. Outro fator importante a ser mencionado é quanto à colaboração da vegetação para
redução do impacto e proteção do solo da água direta da chuva e seu escorrimento superficial.
Segundo parâmetros de Araujo; Almeida; Guerra (2008), permeabilidades a partir de cerca de
20% - 25% em bacias hidrográficas urbanas ainda constituiriam, em urbanizações de grande/médio porte,
situação tolerável em termos dos impactos urbanístico-ambientais do regime de drenagem. Neste sentido,
apesar do intenso nível de precariedade da moradia e deficiência infraestrutura, algumas bacias ainda
apresentam possibilidades de trabalho de requalificação urbana e ambiental.
Contrariamente em aceitar soluções de engenharia urbana que levam ao
enterramento/retificação/tamponamento compulsórios dos córregos e nascentes, técnicas de drenagem
sustentável possuem o objetivo de melhorar a capacidade de infiltração de águas pluviais no solo,
reduzindo o escoamento, ajudando a prevenir enchentes e inundações causadas pela alta
impermeabilidade (BUENO, 2009). Enquanto que nas bacias menos densas seria necessária uma
combinação de soluções estruturais e não-estruturais de forma mais notória como sistemas de
macrodrenagem que possam auxiliar as medidas não-estruturais principalmente em áreas mais precárias e
de risco densas que são periféricas á grandes áreas permeáveis.

8. BIBLIOGRAFIA:

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World Scientific, 2015, v. 1, p. 358-371.

PARECER DO ORIENTADOR: Manifestação do orientador sobre o desenvolvimento das atividades


do aluno (o parecer deve ser cadastrado no SIGAA).

DATA: 28/08/2018

(Dispensado em caso de envio via SIGAA)


_________________________________________
ASSINATURA DO ORIENTADOR

(Dispensado em caso de envio via SIGAA)


____________________________________________
ASSINATURA DO ALUNO

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