Fundamentos de Vibracao e Analise Modal

Webnar: Fundamentos de Vibração e Análise Modal.
Palestrante: Marcelo Cavaglieri
Unrestricted © Siemens AG 2014 All rights reserved. Smarter decisions, better products.
Porque identificar ressonâncias de estruturas?
Durabilidade Desempenho/Percepção de qualidade Segurança
Sintomas
Problemas de Ruido &

Falha em campo Certificação de produtos
Vibrações
- Crescimento das falhas; - Vibração da direcão; - Integridade da estrutura;

- Quebra componente - Desconforto do ascento; - Ground Vibration Testing;
- Falha do equipamento - Ruído chegando nos ouvidos - Redução da dose de vibração;
O que?
- Falta de precisão dos ocupantes; - Fenômeno (Flutter);

- Qualidade inconsistente … …
…
Problemas de Vibração excessiva

Unrestricted © Siemens AG 2014 All rights reserved.
Page 2 Siemens PLM Software
Responder as seguintes perguntas:
• Quanto vibra?
• Porque vibra?
• Como vibra?
Fundamentos
Acelerômetro.

Dimensões de sinais alternados.
Y - amplitude
> >
X - tempo

Dimensões de sinais alternados.
• Amplitude: RMS, pico e pico a pico;
• Periodo: Tempo de um evento (segundos);
• Frequência: Inverso do período / quantas vezes

o evento acontece por tempo (Hertz – Hz).

Unidades de medida de vibração.
Deslocamento: mm
D = Xp . sen( t+ )
Velocidade: m/s
D’ = V = Xp . cos( t+ )
Aceleração: m/s²
D’’ = V’ = A = Xp . cos( t+ )
g = aceleração / 9.8 m/s²
Transformada de Fourier.
Teoria de Fourier: Qualquer sinal no tempo pode ser expresso por uma
soma de senos Amplitude
Amplitude
Amplitude
Frequência
Tempo
(Hz)
(segundos)
Transformada rápida de Fourier (FFT)
Sinal no tempo Espectro: Domínio da frequência
FFT
tempo frequência
Processamento Digital de Sinais (DSP) => Resolução e faixa de frequência.

Dinâmina estrutural básica
Structural Dynamics Natural Frequency FRFs
Técnicas de análise modal
The Basics Boundary Excitation Data Verification

f(t) Conditions Techniques
x(t)
m
k c
ground

Dinâmica estrutural básica
Frequência Natural
Frequência natural is é a frequência na qual um dado sistema vibra quando

submetido a um movimento forçado!
f(t)
Sistema de um grau de liberdade x(t)

(Single Degree of Freedom System)
m
k c
ground
k
n natural frequency (rad/sec)
m
Frequência de ressonância
Ressonância é o grande acúmulo de amplitude que ocorre quando uma estrutura é
excitada na sua frequência natural.
Amplitude
f= 0.4 f= 1.01 f =1.6 Frequency
n= 1.0
Mesmo sistema submetido a 3 diferentes
Page 14 frequências Siemens PLM Software
Amortecimento estrutural (Damping)
Amortecimento é qualquer efeito que reduza as oscilações de um sistema.
c
2
d n 1 2 km
Amortecimento estrutural (Damping)
Amortecimento é qualquer efeito que reduza as oscilações de um sistema.
2
c
d n 1
2 km
Fator de Qualidade
Q-factor descreve quanto drástico ou suave um sistema é amortecido. 1
Q
2
fo
Q
f2 f1
Half Unrestricted
Power ©(3Siemens
dB) AG
Method
2014 All rights reserved.
Frequency Response Functions
Frequency Response Functions
Frequency Response Functions (FRFs) mede a vibração entregue por um
sistema em resposta a um estímulo de entrada conhecido.
output
FRF
input
RESPONSE
FORCE

O que a FRF pode nos dizer?
Freq. ressonância;
Amortecimento;
Modo de Vibrar;
Requer múltiplas FRFs.

Um pouco de matemática…

DEMONSTRATION: Test.Lab Cursor Calculations

FRFs determinam as formas de vibrar (Mode shapes).
modo de flexão
(Bending Mode)
Parte imaginária das FRFs.

FRFs determinam as formas de vibrar (Mode shapes).
modo de torsão
(Torsional Mode)
Parte imaginária das FRFs.

Dinâmina estrutural básica
Structural Dynamics Natural Frequency Frequency Response

Functions
Técnicas de análise modal
The Basics Boundary Excitation Data Verification

f(t) Conditions Techniques
x(t)
m
k c
ground

The Basics
Análise Modal– Entendendo a dinâmica e
propriedades das estruturas.
Seat Vibration
Engine Wheel & Tire

Steering Wheel
Shake
Noise at Driver’s &
Passenger’s Ears
Turbomachinery Rearview mirror
Road
vibration
Gearbox and
Rotor Transmission Cabin comfort
Cockpit vibration &
Environmental noise
sources Structural Integrity
Accessories
Fonte X Trasmissor = Receptor

Sistematica de abordagem de Ruido e Vibração
“Fonte – Transmissor - Receptor”
Receptor
!
Resposta:
• Ruídos = = =
• Vibrações
Transmissor
Características do sistema:
• Estrutural
• Acústica X X X
Fonte
Cargas de operação:
• Estrutural
• Acústica
critical critical worst case
loads dynamics scenario

Análise Modal Experimental
Consiste no processo da identificação dos componentes dinâmicos de um sistema
(estrutura) nos termos de seus parâmetros modais.
Solução de problemas (Troubleshooting);

Parâmetros Modais Simulação e predição;
• Frequência; Optimização;
• Amortecimento; f(t) Diagnóstics e monitoramento das condições.
• Modo de vibrar. x(t)
m k
n
m
k c 2
d n 1
ground
Sistema de um grau de liberdade c

2 km
Análise Modal Experimental
- Técnicas de excitação e
processamento digital de sinais
(DSP – Digital Signal Processing);
- Obtenção de Funções de Resposta

em Frequência (FRFs) confiáveis;
- Ajuste de curva (Curve-fitting) /

(modal) Estimação de parâmetros;
Parâmetros modais:
- Validação dos parâmetros e dos Frequência;
ajustes. Amortecimento;
Modos de vibrar.

Processo de Análise Modal Experimental
24
20
Ajuste das curvas e estimação dos
16
parâmetros modais
(m/s2)/N
Amplitude
14
10
8
0
0 25 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Hz
Medir as FRFs
Response
Response Response
Frequência
Amortecimento
Input
Modos de vibrar
Input Unrestricted © Siemens AG 2014 All rights reserved.
Análise modal experimental: Exemplo de teste em aeronave
R e s po n se s
Entradas
G ro u n d V ib ra tio n T e s t
F3 (G V T ) S y ste m
Respostas
H 11 H 12 H 13 H 14
H 21 H 22 H 23 H 24
F4
H 31 H 32 H 33 H 34
F1
H 41 H 42 H 43 H 44
F2
F o rc e In p u ts 1 linha ou coluna é suficiente para

0 . 1 0 determinar os parâmetros modais.
(m/s )/N)
2
Log
(
1 8
0
0
. 0
. 0
0
0
Reciprocidade:
Phase
H H
°
- 1 8 0 . 0 0
0 . 0 0 H z 8 0 . 0 0 pq qp

Condições de contorno
Condições de contorno
Fixo (Fixed boundary conditions): Livre-Livre (Free-free suspension):
• Difícil de garantir totalmente; • Na prática: quase livre-livre;
• Flexibilidade da fixação; • Mola pouco rígida, cordas de elástico;
• Adiciona amortecimentos; • Colchão macio (ar ou espuma).
• “Ruído” do ambiente.
Modo de corpo rígido, frequência < 10 % do 1 modo flexível

Condições de contorno: Exemplos práticos.
± Livre-Livre (pneus macios)

Fixo - Livre
ATA Engineering, IMAC 05

Condições de contorno: Exemplos práticos.
Suspensão pneumática.
Courtesy Airbus France
Cordas elásticas. Condições de contorno operacionais.

Técnicas de excitação.
Equipamento de teste estrutural.
Excitação:
• Shakers ou martelos;
• Células de força.
Respostas:
• Acelerômetros;
• LDV (laser).

Medidas de FRFs com teste de Impacto.
Vantagens Tempo Frequência
Equipamento pequeno;
Resposta Entrada
Fácil e rápido;
Baixo custo.
Excelente para solução de problemas
(troubleshooting)
Desvantagens
Relação sinal/ruído baixa;
Ruim para estruturas FRF
não lineares;
Sujeito a impactos duplos;
Underload / overload da
faixa dinâmica do conversor AD.
Tipica: Acelerômetros fixos

- variando local de impacto.
Teste de Impacto: Ponteiras do martelo.
Spectro de força
Coerência Ponteira macia
FRF
“Borracha”
Ponteira dura
“Metal”
Ponteria certa
“plástica”

Medindo FRFs: Excitadores de vibração (Shakers)
Tempo Frequência
Fast & reliable
Entrada
Best ratio quality/time
Better energy distribution over structure
Excellent for trouble shooting & modification
Resposta
simulation
Typically fixed excitation point, multiple
response points - measured in batches
FRF
Only way to characterize non-linearities
LMS International - 2008

Excitados de Vibração: Instrumentação necessária.
O excitador é conectado à estrutura usando-se uma aste
(“stinger”)
• A aste deve ter características especiais que garanta
excitação apenas longitudinal:
• Alta rigidez axial;
• Baixa rigidez transversal e de flexão.
Multiplos excitadores podem ser usados:
• Todas as respostas estão acima do ruído de fundo;
• Excitar partes diferentes da estrutura (asa e cauda de
um avião).
• Excitar uma estrutura em diferentest direções (X,Y,Z)
• Multiplos modos;
• Menor risco de perder modos.

Tipos de sinais de excitação
Random
Burst Random
Stepped Sine
Normal mode excitation
Chirp
Swept Sine

Verificação dos dados
Verificação dos dados
Espectro da excitação;
FRFs do ponto de excitação;
Reciprocidade;
Linearidade;
Coerências;
Excitação 1 Excitação 2
Asa direita Parte traseira fuselagem

Pontos de excitação
Seleção de um bom ponto de excitação (Driving Point):

• Todos os modos presentes na FRF?
• Presença alternada de resonâncias e anti-resonâncias;
• Valores de fase entre 0-180°
Bad quality driving

point FRF = Bad
quality modal model !

Cuidados com a montagem (Reciprocidade)
Alinhamento da aste – Célula de força – acelerômetro.

Linearidade das FRFs
X H F
3 níveis diferentes de excitação X H F

Coerências
A Coerência é diferente de 1 quando:

• Não há linearidade;
• Vazamento (Leakage);
• Fontes desconhecidas de
excitação;
• Outros ruídos.

Sumário do curso
Frequência Funções de
Dinâmica de natural Resposta em
estruturas Frequência
Condições de Verificação
Técnicas de
Contorno dos dados
Excitação

Muito Obrigado!
marcelo.cavaglieri@siemens.com

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• Amplitude: RMS, pico e pico a pico;

• Periodo: Tempo de um evento (segundos);

• Frequência: Inverso do período / quantas vezes

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Sinal no tempo Espectro: Domínio da frequência

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Frequência natural is é a frequência na qual um dado sistema vibra quando

Sistema de um grau de liberdade x(t)

Amortecimento é qualquer efeito que reduza as oscilações de um sistema.

Amortecimento é qualquer efeito que reduza as oscilações de um sistema.

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Parte imaginária das FRFs.

Parte imaginária das FRFs.

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Solução de problemas (Troubleshooting);

Sistema de um grau de liberdade c

- Obtenção de Funções de Resposta

- Ajuste de curva (Curve-fitting) /

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± Livre-Livre (pneus macios)

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Tipica: Acelerômetros fixos

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LMS International - 2008

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Seleção de um bom ponto de excitação (Driving Point):

Bad quality driving

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