Você está na página 1de 66
Any Raquel Carvalho | CONTRAPONTO MODAL Manual pratico 6 ( uwn & o>»? 4 ‘ we & s bch ie aM NOVAK © de Any Raquel Carvalho ei, 2000, ites eservados para a lngun portuguese: =dtoraSagraluzzatto i fd Ale, 8 ~ Cidade ica NOVAK sb 20-owts Alege ARYAK ‘gue ets 0800 51-2505 Rus Prudent de Mors, 284 one (1) 227-5222 Fan 227-4838 91550170 Pro Alegre, RS sev: sage za cam br Fone (51) 328.8191, tendimenio@sagreteaatocombt novakiaperoweh come evn Sein Were! arte es ue Novak drs Nance Caos Aero Cavin Dados nteracionais de Catalogagio ma Publica (CIP) (Camara Brasilia do Liv, SP, Bras) ara, Ay Rage ontop md: maa ic Any Rage! Cao to Alege Eton Sag tenn Novak Meni 200 ISBN Ee 2iic2.0 1. Conrpant L Tae is cp-ra.286 {Indices para eto stein: |r eh Miser TH 386 proibid« reprodugio total ow parcial desta obra ma préviaautorizagao das Faitoras. ‘Avs meus fies, Rorrigo e Roberto get 0 ai wim do CO ys Cpemiac eateroe mre creer ‘gg a Yodo Sr Let aa ‘isdn ‘and 0 Dr Er Ent pls Sumario ‘Apresentaco /9 TietRODUGAO 11 “Plowucdo po conraAPoNTO/15, TMi QUE ESTUDAR CONTRAPONTO? 27 (SS MoDOS ECLESIASTICOS / 95 "CONTRAPONTO MODAL A DUAS VOZES: AS CINCO ESPECIES /49 ‘Giovanni Pili Pelestina 9 Considers prlminares para esd das cinco xpécs/ 50 {Prima epic: nota contra ola / 57 2 Sogn rpc: acon ot / 60 | Tvs epee quatro ota conta uma 76 4 Quatarapicesncopede 87 $5; alain apie: ome Mie conn 23 Colocagio de texto! 105 xeiplos da Hleratura musical / 109 1 firmi para exercicios prticos /120 sto (121 [ibtiografia comentada / 123 Releréncias bibliogréticns/131 Can APHESENTACAO, +O estudo de contraponto ¢ essencal na formagao do mse. (.) 0 conttaponto desenwolve o owvido intemo, a capacidade de identifier vo- tos e a percepgio musical, auxliando na compreensao do discurso musical Sendo ainda indispenssvel & composigio e anélise musica”. Assim e Dra ‘Any Raquel Carvalho respande a pergunta auto formulada, ‘por que ester ‘ontraponto modal”. E af est, com toda a objetividade, a toe da queso. ‘Em um tempo em que se reloma a tempos passados para fat los nnossos ainda uma vee, 0 contraponto vai deixando 0 terreno dos conheci- Inentos allamente eruditos para integrar aquele conjunto de saberes que ga- stem a hoa relagio do ouvinte, do compositor, do analist, com a mist tc Agu neste Contrapanto Modal: um manual prt, a Dra. Any Raquel Carvalho oferoce a esséncia dessa arte rediviva, ‘Apoiando-se em extensa bibiograia e ern pesquisas que s50 frutos do trabalho prtico em sala de aula, a autora revela ~ sempre com pratici- ‘dade e sem meandtos excessivos ~ os segredes dessa arte com a qual 05 tenascentistas definivam a sua época e com a qual muito da mtsica do pés- ‘modemismo também ~ se define. Através das discussbes histricas, das ‘onsiderac6es préticas e da minuciosa descricéo dos principlos norteadores| {lo contraponto made, o que pederia ser apenas um conheeimento areano ‘adquite 0 imedatismo das cosas necessiias, Esta 6a maior contibuigao deste Contraponto Modal: um manual pr tico: acer para perto de nés, oferecendo-nes inchusive a chance do exer cio e da pratica, es prineipios do contraponto modal que séo 0s préprios alcerces de multo da mesica que nos redeia, Celso Lourelro Chaves Margo de 2000 Introdugao Desde 1992, venho desenvolvendo pesquisas relacionadas 20 ensine de contraponto. No pameo trabalho Publicado, O ensino de contropont wes universidades bresivras reali um levantamento histrico do desen- Tokimento do eontraponto e questionei anecessidade de estudar harmonia Stes dete. Concha que, apesar de ainda nao haver ur consenso geval $0 bre a melhor forma de estudar enntraponio, esta cssplina é essencial & formacso do misico, Portanto, deve ocupar uma posiqao a0 lado de ha rmonia ¢ analse nos curculos de qraduagao em misc. “Como existe uma locana de bibliografia sobre 0 ensino de conte ‘ponte em portugues, especcimente sob um enfoque didatco, o presente fhao pretende preencher esa falha, com uma abordagem histéica‘eénica besten de contraponto modal, Apés extersa enalse bibiogrtica sobre 0 a8- Pinto, alada A minha propria experéncia de onze ancs em sala de aula, Shegue! 8 conelusdo de que a formn mais rida e fier de ensinar contra pponto model, em grupo, é alravés do uso das cineo expécies introduridas For Johann Fux em seu Gradus od Pamossum (1725), como forma sist Pratice Ge eprendizegem, por nBo exigit conhecimentos prévios de harrno- Tia. Ex sstematien poderd ser aplceda 20 ensino de conepanto em ape hos um semesie, uma vez que, em muitas universidades, esta discipina fda ndo oeupe um lugar de igualdade, ao lado da harmonia, toria © anélize musica Exstem opinides diversas sobre estudar ot no contraponto modal devido a0 fato de que n6s, no século XX, foros edueados com ouvidos onal, sto ¢, nosso parimetto releencal€0 sistema tonal, que qucta ‘mos quer nao, 0 que nos distancia do “som” modal No entanto dieealo ‘om 08 autores que desconsieram 0 estudo do sistema modal por ate ‘motivo. Segundo este pensamenio,entao, munca haveriamoe de. cekele owos antecedenteshisricos porque estamos vivende no seculo NOS & verdale que o alm de hole ndo conhece audivementeo seme medal, a 8&0 se aiavés de alguns simples solejos,realzades em aulas de leet, {avando muito. No entanto, seu estido poderd dar margem A expanse de ), Primero velo a misica, mas tarde os pen cipios de sua eriagto, ou sja, suas regras e tects, Ainda no exis um Unico esto que tenha conseguido cemandar todos os aepectos da ténica ‘musica. Em geral, cada estilo histxco ou escola concentrase em alguns Problemas fundamentais, enquanio neglgenciam outs. O contrast fin ‘damental entre consonsnca ¢ dissonancia aparece mais caramente no es. to musical de Palestina (19392). Jeppesen defende o uso des especies ‘or serum sistema progressivo quanto ds suas difeuldades tenicas, revel ® importante welegéo das nolas ene se sua dependléncin no eantexto mur sca. Cemeger com um ritmo simples (notacentr-nota) permite 20 aluno concentacse primelramente nos elementos patamente meladices, So mente depois de aprender & maneiar uentemente a linha melidia se ge nh independénca nie, Sale ¢ Schachter (1969) adotarem o uso das cinco espécies por ‘ocrediiarem que ainda é a melhor ineducao & inguegem musical, No en ‘onto, utizam as espéces apenas camo ponto de pada, um moi, € nio lum tim. “A relagao do contraponto de espécies ax comporgocs de stiles vats deve ser mostrada e, mais imporiante, 9 ensino de eontaponto, ‘deve revel as possibilidades, que sem limites, para a transposgao ima, ‘insia dos elementes de conugso de voz no Todo da misica ie, se6 sie dosquin ou de Wagner” ip. i). Estes autores utlizam as espéces ‘mente no miskn tonal, por acediarem que contapento 6, fundementa- senso stud de condo de vos € 30 iilago de um esto mus ” Saker ¢ Schachter também descrovem a importincia do uso das ‘especies no aprimoramento da habildade de discerir relagoes musi ‘aie, no planejamento das melodias simultanzas, na organizegao e com trole do ideas musicals e, como base dos prinipios de condgao de wor es (pw, (© método de Fux aborda a continuldade musical Fux crow un sis- tema que ¢ bisico 20 contrapento de uma era intel, de vésios séculos. Por que os grandes meses dos séeulos XVIII ¢ XIX admicarem tanto o Gredus? Centamente a respesta deve estar gad ace prinetios isis de ‘ondugso de votes, imporante na misiea de qualquer pesado (pi). Stella Robers e van Fischer, em seu lvro A Handbook of Modal Counterpoint (1967), adotaram 0 uso do cantus firs e as cinco espécis, ‘uma ver que 0 cats frmus, apes de nd fazer mais parte da escita mu ‘cal no século XVI, ainda formave a base co método de aprendicager da ‘poca, conforms of tratados exsfenes, O uo das cinco especies fo adotn: do também por set um meio simples de alacar um problema rtmico de ‘cada ver ¢, para estaboleer a ulacdo ente consondrcas, dssonéncies, 0 acento a base harménica da propia técnica (1967). Depos de dominer ‘te sctera, é pessiveldescatéo, dando nio a composi ive. ‘Schoenberg ama que contraponto no uma teoria, mas sim, um dead de rtnamento (Stein, 1963: x). Ele segue o uso das einco expces conforme Fux, mas vat mutoalém, apresentando uma gama de problemas, fe stungbes mai amplas, ineluindo comenténos sobre o: extmplos apre “ertados ao final de eada sag, © eulor¢ agoroso a0 ensnar as posi dades do uso de dissondncins dentro de cers limits, cs quals poderao ser fumentados, na medida em que o auno adguira uma maior compreensso ‘destes possbiidades (1963: x). resultado final deste método € 2 equis- ‘io de uma ferementa que permite 20 alano analisar minaciosamente to dos os problemas que postam ocomes, dandorhe uma técnica segura que possoltaré encontarsokiges para a meioria dos problemas. Apesar dis- fo, Schoenberg acedia que o estudo de conttaponto modal &desnecesss- fo, devido asa distnela das ilas conterporaneas. Arma que "no hi petfeigdo maior na misica do que nas obres de J. S. Bach.” €, por iso, ‘orda o contaponto tonal (Sten, 1963). ‘Cherubini sem data), exereve que de dove inear 0 estudo de conte ‘onto através do uso do sistema tonal com as espéeie, e no cor 0 modal ‘Observado pelos compostares anges. Assim, o aluno poder se familia 2x com a ate de escever fags, que 0 ator considera a base da comps ‘ho. Per outo lado, A. Madeley Richardson (1936) afr que nao existe Sulko mein conhecido que 3 iginle baprendengem de eonaponta aaés a ‘das cspécis para 0 teinamento da habildade de “escrever 0 que se ouve intemamente,e cuvir intemamente 0 que se esreve” (1536. vi, Menkand ‘Thakar 6 de opinido de que a escoha do estudo de contapanto medal ot tonal depende apenas dos reads e objtves pretencidos. Hugo Kauder (1960: vi) referese 00 contaponto smplesments como uma leriva de ompor polfonicamente, sendo possvel ensinar seus elemenion basicos em ‘qualquer sstema (modal ou tonal), aplicando-osigualente © qualquer es- tH, No primeira parte de seu Kuro Counterpoint ond Harmony, Edward Boitstow (1949) apresenta apenas « harmonia uilizada no séeulo XVI Vi ‘os exemplos acompenam as negra, seguindo a erdem do conlaponto ‘de espécies com a harmonia existente neste pesado ¢ depot, 0 conta ponte ie com harmonia dlatnica ¢erométca, No entanto,o autor ape Senta exemplos tonals dede © ino, deixando para comentar epeciicn- mente sobre os modos apée a introdugio da primeira, segunda e quariaes- cis. Thomas Barjamin, em The Craft of Modal Coimterpant (1979), ‘arma que a ate de contaponto¢ essenciamente igual em qualquer mis. ‘a linear, seja de Machaut, Bach os Hindemith: ner Imes, contested textura¢ eoordenagao dot elementos vertinise horizentais. As dilerencas bsieas ene 0s dieses esos sao evidenciadas no ritmo, texture ¢ equi brio das tendéncias melédicase harmenicas.O autexesereve um Ba 50° be cada um dos dois tpos de contraponto, sendo que no primeico,esco- thu o esto de Palestrina como base, devido & sua clneza e conssiéncla, tum estlo que realmente relete wna patca da epoca, ncuindo elementos tutizados também por contemporéneos (1979: vi). Seu Hiro sobre conta [Ponto tonal (1985) versa sobre o estilo de Bach. Benjamin nao adotow o jo das cinco espécies em nenhum dos dos Wros, por eategor las como “ndosmusceis”e “inefcients" ‘Nesla mesma linha de pensameato encontamos Robert Gaudin, 0 ‘qual, em seu iro sobre contraponto modal (1985), tamibém nao uta © siema das expécies, actediando que ete méodo requer muito tempo para set spreventado @ assimlado e aprendendo-se, em geal, 0 centiar onto modal para at és vooes, quando na verdad, 2 norma da paca 0 uso de quatro a cinco vores. Discrdamos del, neste sentico, pois a Aerenga entte compor para és cw mais vezes € minima e quate iele- 1 fato da dlscpina de contiaponto no possir gar garantido € ‘brigtério em todos os cumteuls de mésica nat univeridades brass? sre ume fcunn no consent gab do alo, taro a ca da com "eens dos process hte, canto Ga anise msl des Patias Terps ¢ comes im mute cman eta dca nao re Cthe'a mesma stengao qe 9 hemona > sndie, em outs, ax pate ‘Segre dles mas no ¢ emidadsoldaente [Na verdad 0 ms mportarie€ que contaponto cnsva pat in tegrated ures Ge cos sperores de mise O Vea sora extdar ‘hmero contmponte moda ¢ depos o tna, no #6 para mater of [Ke eronolgen doe acontecentos hss ae tmbenparamahor ‘ermpeeese os proses tomposcionais que encima hisea até o¢ Se hoje, Cana oeaia permt, sera mato Tn vonijoro 0 eco Go contaponto moval pane, anes reo de mars tm £060 de ‘armonl,sogdo plo onaponte toma swnlanesmerie com ham ta Se cup fo pert 0 exsco de contaporto pr mas do ave i somes no ope we elo corteponto tna, lances a tema ta devoid por Fun 7 utleno da sletica das cinco eps de conrpont ainda ¢ a mane mais seas rica elie como metadoloaia pare ee est pots revela'8 mportrie ragSo das nls eit sk a foc das nots ‘Miminones, e sn dependéneso conto. Akio de Fux € tomar a Shrendeage o ais fc pose incondo seca exp com ime {omo, ce fomn que o aun se concent, pret, spenss no asec tml. Sem too ano que nunen eon compas, por exo, tee dieadnde em entender qual a meor maneta deus noe ‘Atvents, qin eurstines onde pos econ e porque User cea combines ies Os Modos Eclesiasticos Deserever como fora utleados os modes na antgdidade & uma ta ela df uma vez que nba existe vesigios desta musea. "Modo" signifi ‘a Yazdo", lo €, uma media forme que nos faz agi com moveracso, ‘Os antgce poetae misicaschamavam suas composcGes de mods, expric rmindo em palaeras urna gama de assuntes acompanhadls por ritmos ou ities diferentes e hermonias diversas, resultando na eessicagao dos ‘modos em tes lasses cu géners, de acardo com seus textos ertmo, Zar. lino, em seu tatado Le lettin’ harmoniche (1558),' menciona que "os homes dos meds eram gerados de acordo com © nome do seu inventor, (Uma vez que cada mode possuia algo intnseco na sua melodia e era acompanhado por ios divesos, alguns medos denominavann-se grave e ‘severo, outs beeanal eselvagem, alguns honest e raliioso, ou ainda os- ciwo ¢ beliceso. Por este motivo, tomavam grandes culdados a0 juntar Iharmenia com iiino, acrescetando-ye verss confonne a natura do 28 ‘nto em quest" (Zatino, 1983.2). ‘Os medos antiges erm expresses nfo s6 voralmente, mas acompa: nnhados por harmonia gered por algum instrumerto, como a ctara ou a lira Havia uma grande dferenga entre o: modios, pois 0 powo de cada pro- vinta i2ava uma forma de verso e instrumento caractersicos. (© miimero de modos antigos dfere de ecordo com o autor da épore. Por exemplo, Platso prope o ws de ses medos; stax uiza guinze mors, senda cinco pinepais e dex coatera,acrscentando se 03 pelos hypo e hiper aos origina. Ptolemy prope sete modos, enquonto Arstides Quinton, ses (Zatllno, 1983:14). Mutos teéeos achavem que os mo- dos ecesastcos terlam derivado destes madosutzades pelos grgos enti ‘05, No enfant, o tednico medieval nao compreendeu bem o ster te. ‘0, aaretando diferengassigaeaivas ene eles (Amine, 1972-68) Ape ‘as alguns dos nomes dos modes aram iguais aos dor modos eclesisticos, © escaes enfias ram das come descendentes, 20 canto das medie- [Na realidade, 0 numero de medos uizedos pelos antgos ¢ seus no- mes nao tém grande importincia. E importante apenas reconbecer qu. conforme o seu uso por miscos modems, fa , de acordo com a patien de colacar os modos en uma das sete expéces como dipasao diviido hhormenica e artmeticamente (Zaina, 1983.36), exiler dose modes, in Ldependente do nimero preclamado pelos misicos antigo, A rao desta alamagio € que as sete espécis do dlapasdo podem eer divididas de doze formas e nao mais. Seis desias dives cram 95 ses prinespais modes: d+ eo, go, ilo, mili, e6loe ono, ‘© sitema modal nada mais ¢ do que ura forma de organiza e clas: slcar as melodias de cantochao, qual também gerou uma nova forma de composigio. Os modos eclsésios, formados por quatto medos até ‘0s € quatro meds plagals, cram escalas azcendentes. Nos modos eaten ‘on, de numeragao ipa & primeira nota da excl ecebeu o nome finals (Esemplo 11). © quinto grau da excala deneminou-se confnais (ou domk ante? Os mods autenticos eram utiizados em ocasioes festivas Gevido 20 seu caéter mais forte. A conjnals era usada como nota rectante, prin- jxpalmente nos salmos, onde a mesma nota é entoada pora uma grande parte do texto, voando-se 8 finals, descendenterente, 20 término do texto. Somente no modo frig ® confinas desobecece esta eat, ume Wet ‘que 0 quinto gran cai na noa s, sero esta, entéo, elevada para a nota 6. Isto ocome para evlar que a nota roellante eefa si (a “dominante” do modo), eitando, assim, 2 quinta fas” (quinta dminuta) entre as notes si ‘fe tamivém porque 0 si er varavel (sou bemel) endo ecito como dominant, sf cnn wane om toh “nin” ee {exomple I~ Ce Poder Ett Dede até sigan of edo log com mumerto pas, decorate, blnaos nos nies de penance. Sa ne IBS eg rl do mot atrenCrmgod. Pe templar dor moo inca pedo ere. A conolsnos mo she nis pr eto ln eneontse nn erg an on conf sex modo sun, xt uno sin na hot sh nete cna 6 ib UNko por db, Pan eventos» amie do mode Mpc, por a ‘exemplo, 6 necessiro saber a confnalis do modo déico (la, uma quinta scima da finals v6). Uma terga aban desta encontresse corfinals do modo hipodsrico: 8. Podemos resus dados desasexcalne na seguint tabela. ‘Tabata 1 - Oe med eet, semplo 18 LU 1028, 2 hee a ——— ; —— a =e ae ese ‘Uma melodia pertenci ao modo auténtice quando sua extenséo es- ‘ava conta (ou quaze toda conta) entre as nots de sua escala. O mes- ‘mo ecorta €om os mods plagns, sendo que eles eram obrigados a tori nat a fnalls do seu modo autentco conespondente, finals determina se melodia pectenee a um des medos deco, hii, lidio ou mixaidio. Po. rem, nd especifca qual des modes, se autintco ou plagal. No Exerplo 12, veitado do Liber Usual (LU, uma imporiante colegio de melodia regonanas), a melodia pertence 20 modo dético, pols temina na nota No Exerplo 13 (LU 1083), 0 medo é evidentamente dio, pot finda na nota Exempla 12 L059 Exempla 15-1065, fw ee ee A ldentiicagio do modo somente pela finals © extensio, is vezes torase df, Neste caso, 0 fator determinants é a confnal: Nes Exerns los 13 ¢ 14, ambas as melodias taminam na nota, portant caracte Zam o modo ido, No enfant, a primela cnfatiza 8 confnals dé, iden «zndo @ modo come lidio; na segunda melodia a nota mais ened ¢ Id. \efnindo coramente o medo hipolidio. Compare se a Exempio 12 com 0 Exomplo 15. A extensbo utlzada nos dos neches nao ulvapasse una ‘ina: em ambos» finals é a mesma (8). A Menficagbo do modo neces Satiamente ser feta pela confna. No modo autenteo dérico, « confinais i, portant, a segunda noia de maioeImportncia nese moto (Exemplo 12), No modo hipadxico, modo plagal, confnali &« nota [a vita como nota enfatizada no Exemplo 15. Conchimas, enlao, que os modos ece siesteas sto cassficados conforme an fina, confinals «ented, Os medos também so determinacos pela sua etutura inewvela, ‘lstinin em cada modo, A dsposigo e a ordem dos tons e semilons ¢ res. PPonsivel pela caractersca peculiar de cada modo. Analise 9 dsposigao ‘dos tons esertons nas ot esalas do Exemplo 11 Com 0 desenvolvimento da menofonia na Kade Médko, anavés do ‘organum e cscanto, ao chegar na polifonia da renascenga, iso €. com o ‘acréscimo de cutras meledias similaneas & melodia exierte, a disineas «nire meds auténticas e plage perdeu sua importincia (Reberss& Fs. & 1) Neo ¢ perio ata ecersnte ‘erp devomnna) Cryo 80 Exemple 8 Wie, comers ne topo fae 2° | Da sos etm eda oso pion BD uintase citavas paraieas: 9 Aemeae rtm rep ins dns Caps ‘c880 contrévio so consideracas pavalelas, a 1) sant spa por apenas 5 smi een ma can (egy Enampl 86 3234 @156| Om bseropdo, As S* oprmeints no Exes 87 no so comin ats ur nio ht raceneno CE, aueea scone gor ovinenta sols (BD Sou & ocutas: no so permis aduas vous (Exemplos 88 e 9). comple 88 ss Fsampla 89 [EXERCICIOS PRATI i ena 0 eontaponto de era epee ara cada cnt rms dodo abaixo, a Quarra EsPéciE ‘SincoPaDo HB Comecar sempre com pausa de minima; teminar com uma breve em casas vores (Exempla 90) : amt a ——rs | | (* 4 BD Urntsono & pei: ( snes term (nnn opin ire cm {G} Rotana hacedenzyra en auuar cue compen (sem) (5 ¢ 8 precisam estar separadas por 2 minimas {como na segunda ‘pice. Neste caso no sho consideradas paalelas (Exemplo 92), dem estar seperadas por epenas uma minima: «onde, ambas fetso no tempo forte (de minima}, € ambus esto ligadas (Exemplo 58), hslamanle © contiino do. que ocore na sequnda expéce, porlano, ndo poriem oconer no tempo fraco (Exemplo 94), a emote 98 Cr Lise donk: eco cara apa er wes mt zi ‘pa minima seglnte jer tempo frecol. A dissonéncis proc ocorrer no tempo Exempla 97 GO pro tempo cada comms (com exes do I ino ‘cempassos) pode se: 9 Uno comondncl; cop epi: (0) Borel pam ou coment fem 95, compas 3 (2) Por gnu comune pre cute “nonanca (Exarplo 2 compan 2 gus SSoneoh or te "Rips wc a meu tne rea ks No (9) Px gu cons pra urs disoénca em temp fc, come nots de So Sorate upc arwss orgma cram reno ‘saa como septs pce amps carga 3) Miami wolseine cnc denetne vanes soe | A Supenso tem tb ewes Eure 9 697 1) Ree seme eeostare [2 tupac sre un dics (8) Aechgo.sempe ur coronas pert Hesoluges permldan paras eespente: “Como Ca ver miro 7a 3 sem 96) ‘Como Cra seeaipecr 28-970 seep 7 il Obsereio: A eho sempre pea sr pa i consninc inp one Quando a nota ligada de um tempo fnco (de minima) para um tempo forte ndo formar uma dssondnca, mas sim, una consontinel, no & suspensio, mas apenas ura earsondneteigaca (CL Exemplos 91,92. 98, 94 95). Nese caso, a nota que feat igada é sempre consonant e logo apés, pode haver salto [para outa consendnca) ou ser seguida por grat conjunto em qualquer diterdo (se fermar uma dssonancia. esta 96 pote ser uma nota de passagem, como na segunda expel, PPortanto a dferenga ene um suspensio o uma consonfncin igoda se da no tempo fore da note kgeda, isto é na suspensto forma ine lesondneia que necessta ser rexchida por atau confunto descentente a eonsondnia ligoda & obviamente ‘uma censondncia, podenio set Sequida por sito ou por rau conjunto. Como esa especie se carateriza pelo uso de nots ligadas formando a sineope, sempre que pessivdl, dave-se usta, Quando nfo lor possi, Dorie-se uso a segunda espécie(duas consonincins segues ern iad Bora quebrar © vso exclusive de quart expécie ~ mas, iso deve ecoret ‘moderadamente (Exempla 90, compasso 3; Exempko 91, compass 2) (0s sllos perides sao 08 mesmos da segunda espe EXENcicios Paaricos Resa o contraponta de quanta espécie para cada cantus firs dal abaixo: Leese Quinta EsréciE, Florio - Ritmo Livae CONTRA 0 CF BB es, am ut epic menor ec are CObvervgio: As iscns seme incam com velba rnbs tang & ‘gasunnente oe ocsano Exampl we LNp ns wo #63 |aztae ba] 764-9 [3 BB Consderand se a minima como unidade de tempo, devese comegar ‘uso a serinims Ne temp nc a mins no moneno cent [empl 98 emp 2) 1) Ro lero oe tact 98, eompes 2) 0 Foo (Exarplo 2) damien 0 tric ene Exempla 98 ow bos 87 [67866 dex €f. 98 ‘eum ao om momar can (xo 10) 0 mand sen pa oo Uma ver incieco © movimento de seminimas, deve contnuar set 10 até prcxime tempo forte de minima Se @ movimento nia se ro primeiro tempo do compasso, ou na parte faca do segundo tempo (Exemplo 98, compzsso 2), podese usar apenas quatfo seinimas, rocando se, depos, para outa especie xeon: Nese dio co, qunio 0 movinnto de seminnas pt no tmp {fac daira, eon toa deve eer gna » rn neh ao corpse, femand uns suprsio mu une conta lan Eno 8s cone 3 Esenpio 102) Pole ab, wor sez seinens sepa ease tesa suis ens enc tao de nem cone ve ee Eee 9,1 En @) Neto exagere no nimero de seminimas sequides usedas. Como a corectarsica desta epécie € justarente combinagao das uta ‘nro espcles, tents var as especies acacia compas, an ser tna lercira expécie onde, as vezes, @necessério usa Gols COmpasSO8 sequidos da mesma, , (Beas seminimas nao deve estar isoladas 1 lugar de uma minim, ‘1 sen. apenas dias seminimas no devem aparecer ene valores Fimicos maiores, E necesito acrescetar seminimas antes ou depois destas(Exemphos 103, 104 e 10) samplo 102 ine ce empl 108 - Cores Ssemininas emp 104 Co énnines i oer = 96 -Excegdo: Some par nas. tia pla do contre pe een ‘um ofa de eter, owen na praso 12 Come ewesharoe Sas 202 torah Omer: Roar a mine peruas, i 4 ws pce pan ono tempo de eminma soi se ome cn dap ora een (remot Ie 13). Exemplo 118 B® Dissonancia ©) Quando a rinina acme depts duns contents dss pores rack mands ters de opie nin png ere) 1) © mesmo cco com a serine depot de uma minima pots cw nt Sone, pet er ura Getondne te tase cor nee pn nda nenr, cnfame teem epee (espe 108 118) ©) Nerdadus sperr pode corer mas somerset dev min (Ese Mo) ex sens (Expo 7 4) Contin mn cata 22 nota seme uma semi desman fc some 18 + Sen nt ora ima, pr abl se, pesado conten Porro conocer iuardo CF ern ase) or a ‘rata quando. en, pers ng eens Ena 118) + $0.2 9 nop for ums sense, comeriemenie 4 tabs, end por ot mii or gr cnr aan omg 1) reuges: No owas, a Guns sien, no tp fe de iin, pe a) em sep amin eda sero 1 1) umes dis as smmann (n tempo ate rnin) evr ada ‘tnt Ese 107) Lambrese gua. mets do cts, ot dias seni peer cco mo ‘enee foe Se min, Evempto 106 == FE ora Exempla 107 padi > cr [G_ Nesta espécie& pemitdo usar cleheias nas eeguintescondicoes 2) Sore gm ps eo ns de ein Esso 08) orn om ean Se % | 1) Sot uno prec «see or au an, camo nls {de prsem ou binds ever Exar 103} Example 109. Cane. PND ow oy Fasasss [a asere see 3 ae GB Nas tr: scope, restate da uta epi, poe sr eda Confome as reas er ems 1 Not ats co mero eer reme: snot de manor valor gue pe oma ‘rw comonanea hone. ovina nepero, €-« mama (emma com ‘itm pds (xomyss 111 « 12} Paani, pales ia semen ‘omsembreeo mma com mis. + Naa ds de vl as donc & pss ear ots de eres Tiros deers quando a pop mea fo de 2. Exon meni ae ‘osbiinks srabeve ce ar, eum com sennne Exemples 13 sn) 100 BD cosncis A pone cmamaniada (om dane cold) ese sr woud somente mo {ale a Ergo 120) fe elmo pers exer no wn ao de ‘Shirin rested spo se dS omen aps ins as, 1) Un serine pe serintica asda akin pens: mse as {ie stra etic uo sreonc som © ov ‘oni poa skis de ssp Exerp20, Exemplo 121 GD Aneciagdo: ¢ uma seminima, no tempo fraco de seminima, que antec mesma ola no peximo tempo forte, Dore somente na ‘eadénea finale, como 6 inttoduaa por aru conjunto descendent, ' sense! precea estar no CF. Pode ser dssonante ou nao (Exemplo 122). {BB A cistancia entre duas quintas ou duas oltavas segue 26 regras de Cala xpécie conforme seu valor rmico. Em geal, conta squat tempos ile seminima) ene elas. excegdes seguem a regras de cada expécie, Veja, 0 Exemplo 115: existem apenas das notas Separando as qoinlas. Porém, estao separaas por 4 tempos de seminimas. No caso do uio de colchcis, a regra nto € to rigida Exencicios PRATICOS: (Esempo 108, compasso 2) Esempto 122 React 0 contoponto de quinta espécie para cada cantus frmus dado abaine Oberg: Ones deo 8 pod ser repo som cr sonido una ‘908 pra smrte quando ozone sem raserea cena oC tems, ermpazo dun vr gue omormerts kgs 102 08 CoLocagao po TExTO ‘As regras para a colocagio de texto ne contrapento, formulas no séeulo XVI por Vicetino (€. 1811-1572) e Zatino (1517-1590), foram ‘adotadas por seus contomporances, inclusive por Palestina (c. 1525-1594). ‘As princpas verat,basdadas na prtica da epoca, seréo epresentarias a seguir (Toca nota de velor mator do que a seminima pode receber uma slaba, [BD Una seminima pode receber uma stabo somente se ocorrer depots de uma minima pontieda e, se for seguila de uma minima ou nota {de malo valor (Exemplo 123) Nese caso, ¢ prefesvel que cada nola receba uma sfaba (3 nots, 3 slebes). Esemplo 128 BB Nenhuma nota de valor menor de que a seminima pode receber uma sfaba, porianto, clcheias nao podem receber slabas. sree seminimas eequdas podem receber uma dni slaba (mov rmento acendente ou descendents), mas a proxima slave sé pede ‘comer depots de uma minima (ou nota de mor val). [BI 0 mento stabico texto) deve coincidr com a acentuagdo metica (amisica). A acentungao do texto seria como base para © sino na, Indica sacra vocel” Como a bana de compasso no exis, a ‘acentiagao do texto poderin ser alcancada através de um slo, aps ‘ries notes por rau conjunto, por exemplo, cu com notas loans Imais agudes, sodas por movimento descendente, em notas de menor valor. A primela.slaba era colocada na pameira nota (geraimente longa). Os molkmas eram colocrios sempre sobre a labo acentuadae, nol teptidas necestavam uma aba por nota 105, (GD » 10 setae muta Se sabe cap de nas de voles menses do ue & ‘ea, ure ves questo ann ecco mas scl Carpe ex Ese 124 e125" Nee chino, ono ooo ta Punime maa do rome Compas sats" dave cara au nh dae cms eee voc Exemplo 128 Cora 1 Nio se deve mule de sab depo de aa inn pntds, «nh es ‘gan score ara ot 2 lair) O Expo 126s eb conto 26 ‘shou eau ti not coo eome ne Exempl 2 Exempla 126- Increo 6 AA slabe final deve coincdir com a nota final no tempo forte (Exemplo 128). Tambim ere caactersico da epoca (mas mens Frege's), ler ume figodura no primeiro tempo do élieno compasso, ‘mas aitima slaba coincide com a note final [Exerplo 123) Exemple 128 Coro [No uso de imitagio, a calocagio do texto devera ser mantida igi mente em toes es entradas imtais do tema ‘A repeticéo de notas requer sempre uma nova slaba (Exemplo 130). 107 LEXERCICIOS Préricos é Segue algames frases para exareiie de eolocago de texte 4) ous Des quits peocata mun i: mise-g- nobis 5) Lauda-bo no-men De G)ALtehi-a 7).B-men Soderlund sugere que a colocagdo de texto deve ser eplicada primei= mente a uma tnica linha meiédca, “Néo excteva a melodin primer, tentando colocar texto scbre a mesma. Comece com a primeita pela, Drojete a meledia na decao ceseada,e coloque os acento corretamente 3 medida em que se desenvolve @ obra *(SODERLLIND, sem det). EXEMPLOS DALITERATURAMUSICAL 1. Canto GreGontano / Monos ECLESIAsTICos GME Frisio ——sietosntts epaqs STAD 10 Fr EXEMPLOS DA LITERATURA MUSICAL II, Moretos De ORLANDUS LAssus = Cantiones Duarum Vocum uz ng na 16 Datipep iat Street FERGIE - Futgebunt Justi Sicut Latium G.cdiewe vais fe pote = us a EXEMPLOS Da LITERATURA MUSICAL, (CANTUS FinMI PARA Exencios PRATICOS GLossARio Antecippto: wna ron dscnaie ii vite dan commons, em tempo fo, ‘recpenco © ronda concntace.E wbodusés por peu comme deena ‘acini el er aun epee icity: corps do seo YU, cee predic vos, onde mils vse ca vaz (dora or nevus, ordadura nero: & wna. dscns em weno fac, GUE YEE BUEN sma fle mene naar consol po ga corpo se Camb: eae canon do corto (2) quando o cr ra x a ‘Beso eames trp ee er ta conconane: ease a dco or njrio cenenderte qual & sega or a desenfente€ do ah ‘jie evcendnte (2) guano oe frm esr mar sip cma tovenoo fate com se stuondns seo tims drone ora enh ‘ens eps € sepia Por es ascent td ns conan de Cantus Frmus (eat oo una msl pest (2 es lind caro ede composi polos abmss do ants decease Independant pono set asta. Aprece com mn equ nav oo ‘sce anarete om tas eran O too pase rma ants 1500, Claus conponige harass egal ma 80 ata em ro re ‘par wan sm tim enna eral do cnscho On eae lo emir fon cams, clam pens ds cu pers Conducta comes mada pm we aes vzes. po bceds em mei “inet (at oma} Qua Ns mas de wen oe en se ower om ns (pas 08, bomolocanen CContraponte: 9 ate de conta dias ou OS nas melas _indpendones “Frulstcea de acne un se de vegas spon seuo UL atte dscanto: gare ont exe io ar plfoinvlecor-cin 0 mano tee ea was pan ambos as vat clea abo vt Go oer Pinal: feo pie ota do ade, aque 3 0 ome Homefona: tan pla onde a ves mone ste nas ( {fess side simian. capone goa ape © coop ‘Pecalgn mt arvons cumin nerds nto grate steno nce ‘Cen Neeru oma ns sete Gab compan em een» Se ‘Shen snd congentons See pes sean cane ena biogas LJEPPESEN, Kaud. CounterpolnThe Poiphonle Vocel Sil of the Sistecnth: “Contry, ‘Translated by Glen Hasdn. New Jersey: Prentice al, 1998 Ia nod dave hn, o mar anc gue an dea no sbee 0 eth ‘ea olfincs do cua 107, amen seeara tm equa ene o peblonas (con ttn © nem meta alien © sedans Age 0 a} ‘Novo no nested por fy pouns w ta Horode os Se thre lecn a eta defn oro tte. O ator afma qo bss St {tious de Pass, © sete nas ops setartzaes ot Pox FPamere supa rca, depo tegen © ead de Sonor esr bso ‘base Posna ouce 3', Bch, depended do pow de par. po alton [sm nioce de Pear o codes enenisda nts reso man ‘Senay sre sme de um ackgeanbamoce ed eae deve com ie Indepentten ee ‘he Sie of Palestrina and the Dissonance. Tramlated by Margot werk London Onlord Uaivraty Pres, 1946, era do dscnosa na ob de Plena emia 0 wide do uns leno» Senor qu cotter aa seu etl gee eran aca vt ries ‘Sa meena oe pctoon pcos sue forme m be da compoio mal O ‘Sisss ¢corceto sme do pont do ie rtrcs. © au ano lr de Fin (Grataad Frm) for ndamerinds no repane contapeistco tan ov eacon HV XU ovo allo yropramanie do de Palatino. Apes de Fx ter sserwionds prendand isto fz corto, tan shy {ise ee oom loncn dot de nena «ae cats pecans 1 Des com Lon os Ge, nn api in pce cin de at atStemiseen tng ndhe cease Pam KRAFT, Leo, Gradus An Inicratel Approach 10 Harmony, Counterpoht, ond Anciyts: Book L New Var’ WW. Norton & Compan, 1976, A presto do suo & mos como oa soe so enlace de foma coer ma inca im tte, mado ma cba Apo tue pave dos Peleg Ine etnies canoe dts pam cds ayers Gr tases hemor enwspon, anise, |, mas 0 mines ropimri, dia rr toy es ‘Specs Pe ocr ato sbordan door spec de fome bac ‘ein de ar esd de ines pc hos Se pot nga ead (2i8 pono ¢ cerita com hecho de cs maa acm cee sb ‘pcos soe wtteoe O contaponts ianado nese leon RENEK, Es Modal Caunerot Inthe Sil ofthe Séteenh Cente London: Boosey & Hawkes, Inc, 1959. ae onion (rept dete mami rearido¢ amen dando a polewces ¢ snes ave ‘sey maa wpe pir to eos eta O io omens imemee wnahan Oca stdin’ Gees au er pene on ee Scan uso pete a aque Selma Orta eda ss «tne pod de ee rch pec et ana serine dae MANN, Aro rns ed. The Study of Counterpotn from Johann Joseph Px ‘Grd od Porvoo New Vonks WW, Norton, 1931. Fix comer que 0 chico de contaonto pode sr cenpareds 20 eto de pocpetie Ans wfsem 0 sears do pesomero ralmentona ie ones Sei emainerioe ta mis de Paton ¢ de cca hos mes pas ‘ee nee 46 npn doa ss 2 Pa comp as ‘Stomiicn'e din. Ea trol eta na foma eae trae 0 pole (ops, wlio se Pat) ea seuss Joe [MERIOMAN, Margie A Now Lok ot 16-Centry Counepabi. Washing, IC" Uninet Press of eine 1388. ee soe thee pe he we le ee, Fede mas wees imo hoo spre. Goma gue oer de corpo Seco da Reason como dep, ura cntaparas sen pre feeds seio 1 Como ste ie” efarza 9 tga seas ent meimcand 8 {imo ena meno mas pmo daca do va Ok do que compen tio tm scares do paedo bares, A composi nto penis nents de rosa. Appar nas assets om compere & ura at ¢ mot esa se ta eumete pre sr pareane Oca ses aoe "erode erty vr 20 ko XU Gum ees ln mle a ‘is, pont, lio bam aaieo wat cen etd ler petra Se leur‘. 0 eo de Pann cn Fa in coment 126 eb dee madeplaas, pbs sus aude. O auor mio pene, com ate Ivo, ‘Spend eteaincor encodes por leprzs, Mars, Sodsan tos, a a ‘sree de ota oe. Ow es pcs bs abendcono por aio ptr (Theor sano apende vcoer eo quse sauaneomaci cons propia Compose dean ersoms [MERRIT, Achar Tilman Siceenh Contry Polyphony. Cambedg, Mans Harv Unive Pres, 1989. pit dia «a se cn ie mn vo tmstal Se ms nino op ce de cxbepere,O eur ete ue i et tied uh co ss i ahr gun ran al doco a ‘OWEN, Hood. Mode and Tonal Counterpoint rom Josgut 0 Strainshy. New "Voie Schiomer Sooke, 1992 (en cones que hoje 0 estilo de contopoto € dio apenas em ch medi, eo eo de Pals o Bch. Como, ro nao Dees 0 um eiuo conpreensio do deren eontagente wi dn Festi come wat, por enema tes coms de Moreverd Sout, Puree Becher, ends « Bros. Por to, oro @ aoa desde sé 1 tie apnea nto do eso XK odo nce ince lta. Roo Se {ads captao emotes exes cto « pets pra dees Ow Ne ‘omo autge, eco wanal dv seco Sugme oar A eo ROBERTS, Seta and Irvin Pacer. A Homibok of Bfodel Counterpoint, New (r are date i sholam ot fndunentewciee do to do séo XV de fer esata rao ahne qu 1 dena eam ote aout pla Frc 2 ot tssado oo do on frma onde pcs atau er rn Se ste St i pene a pr, mand 0 6 ae (Soo ue oie nce remeron alge nd eps 6 fies coatcecar ¢ oqo eore cononstcs, dorancar © sero Sis Faenéncn ds prep tea. Ao apn ett sta, ¢ pose! decal ¢ doy Unb componras tne Rocoream 2 eto no mini, um one de hari cone pereaae SSALZER, Folic and Cast Schachter. Counterpoint In Compontion. New Yor ‘McGraw Hil Book Compan, 1989 fue Too 6 8 renege eeortod cots mtr nes Jo th) wi sino Poa, suger © ao dew pce kina compeeiv i cpa tran es amb en caso ie poe do Seen usa Sige o dt Bo a pr do seo ts de anaconda tet concmeros tes de toa Os me casein Lams a es ‘Soke dus eh vies Spurn dl apse gue meso 9 ONO eae [roemeron contention Cee omen en Hi um eps se nes Fa denon o uo d condi Se mses seo po cae coins de {Bote O ho ern com wt cap malic duo danas hres Sobre tiene sarap, SCHENKER, Hinich. Comte 1910. Book: Cantus Frm end Tue: ote Coumtrpon. Tranatd by Joba Rothe Sage. Rew ‘York: Schirmer Books, 1987, i ‘pt ds le cr eo ents ns Hamann De a clercx um holamento ssi soe pictpor conan de we) Witado asic spchs orga do Fn, math Sno cent nova emnyies ‘es ips, eos pe maa ves Son wep wen ote ley ‘4 cts por Fido dass ohan sntean davas Sos aten eae ‘nompashan cain pastel contigo "e.tonsno”sialotn come ‘cst. O objet de eben ode ame wor encom pre {ena cortopote em gin ctl atx epcia, ar vim. de wena ¢ ‘sar oo miskal Cnraporo thu ee mcr aca el f Pese erpinment pedo ds corps ara que pv cr pmomont dere ‘SMITH, Chanote Manual of SitcendhCentery Contapuntal Si, Cranbury, TN Associated University Preven Ines 1989, © mrpseto date lo ¢ deserves we corgreento dos rnp de contpoto ‘dondao XU esi como ag eee prose do eo oat pasate omer do [eaten vole pcos henson tar nae smu carpets de epee pot ‘eho mito vedo, mas mar seu pnp. co 0 in # deme Soonarmnc ato wale Ves carpe ce Pac, Lai, Visor ee Sodan G. Dirct Aproneh to Countrpo 16th Cony Sipe. New ‘Yonc Appleton Canty Crt, ona Com ts brat de Plein, ee to aborts a Were peg do do ‘onrpontites do scads XV" 0) str chem Gano onno de contents (nla ceo equ) tm ido Sofia 20 ara endo Sonkpents eas, pirenaant crane por Fs so Gran a Pose 7) Ne Swial, oor docorda dn spay de Fux de ques tea band tar Fass contepntsts ce Parma com a aden 40 cana foe eh mows dt ‘hs mor uns fobs ma seo XV A eich don aden eno ‘tn como vant nen cong Se vos Pau a 128 ‘ado bovnte ale etitcamets ante a pa de conpento wag ‘Se: Pov eae motes o sur caloy Ses soem go sognda mete do seals 2 ar sun tnt de cnanca deren paelandomera.O alo norte eve tans ena or Prarie. Se our, Esampn 13 Gregor Cot snd Wars by Orandi Last Goon Dia Palate end More Ars igre Seve rx otto com et de mono tote a nm mui, @ a exn 9 ws de toneponts amy era ee ‘enpe com expt de apo his coms rous TENNEY, James. A History of “Cononence” and “Disonance”. New York ‘celair Music Publishing Compen 1988. te ocala a nec enc asda pos de aco com segho Itc co isn dee Puss estonens a areas eHarmfols, © aor a ‘or connor dense de comnteen © dmendoca equ cod cone ‘ctorado com ratesmuses or um long prods wats fom pale ‘Nima cis on como prmanser oe Boe ene mone 2c ‘TRYTHALL, H. Gibert Sixteenth Cemury Comterpont.Duboqus, lows: Brown '2 Benchmark obabers, 1998 (ao een ardia aus 2 msi de Palestina oma wn bom conegs pts © [nd nnd conopens Sev ro dtm ne prs "Na pea, eta fomis ncn som dno e eps tae poem companies, mle Cha"winc costa ca anahe mol” Tone! opines mak, envencoon raza ou rrr Got" (p28)'A agunde ported com mmpongss fe undo compcopse dab ts vas adeess, maa © ‘himenis dap, scans coo are © compen de obo ween abe 9 ZARLINO, Glove. The Art of Comierpint. Part Thee of Le toitatont Harmeniehe, 1998. Translated by Guy A. Marco and Cine Palisa, New Yorke WW: Norton & Company nc 1968. _s aunt pated atone hamorch to dais dosnt oma: Pre ‘Sitetcens nog in de td ohm Pat sabre conkopen, puso ‘a eate de1068 ean soe cx mess (985, A Ss ar pres tim 0 Prepon de eur © hited neo 9 aga mse gc fran Op ‘Tale conkmporarets inc dn rene do sso UU dos nar! dst ‘omotnde rice disndo qe oso de cxtapont Noe conta sen en 8 Dimes mo cosa do macs c compose como na Gpoca de Zain, Zr fo 0 ‘nw ed «pees exports do seao HU « a or moet Le feta Hermorice mare a bdo nu si ey. A pte sos dt cpl, see ‘Str, ei eyatnds tend an esse Zain. © air ‘Seren de wenn © cc opto ron, Ayan, nampa» dah, {rove qbo ser omapote du volts Mie, ey 130 (nthe Modes. Pot Four of Le eetiont Harmoniche, 1588, Translated ' Vered Coen New Haven: Yale Oniveneity Pres, 1983, ‘Pate IV emase pensar d pists pmsamero © pags de Ztno. Be stra que omer de con Ss igs Neo impor, ee cia de forms dew Oto cape ao ston a ue so Nae ceo ton ‘sim popredods e najra osdoe ron aap l,i, he. "do tote os des muses pepe pcs me REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ADHAN, Jak ‘Padonoacal Spesting: On Studie Space Coumsrpint Baie ‘Suing eng” Io Thecry On we 8, Number Aug 9K p. 152. [ALDUALL, E and SCHACHTER. S. Horry and Voce Led, 2 vo. New Yor Hacout Bee oreo, 1938, ‘AEL, Wal, Hered Dion f Me, dn ed Conbrde Me: The Babap Pro Naar en Pros, 198 BARSTOW, Earl C Cousot and Herma, Lorn Macon en Co, 1969, BAUER, Joba Mase Theory Trough Lew, ol 1. New Joy Pres h 165, ASSET. Lee, Mona of Seer Gentry Courant New Yk: Arica Cent ‘ote 1667 [BENIAYAN, That. Th Cf of Mod Comer New You Scare Bock, 179 [BOYDEN. Dv. A Man of Coumerpor Bos on ScenthCemay Pace No Yat Cal ater e983, [BUDGE Fedeck Coumepoint Boson Ole Diton Comps 878 CARVALHO, Any Ragu. O Eno de Corns no Unio Srmicros. Poo ‘Nee Gono Ge Pr radar om Mussa Moreadse DavrodstUPROS eke alos ena, 1985. DDAWS, Ferdinand ond LYSBERT, Deval. The Emons of Coutopait Ckishom ‘Uneerityof Okshore Ps, 1968 DOUBLEDI len, Counerpon rsh Ses), Boon Branden Pe, 167 LGAULDIY Raber. Pra! AsproechtaStseoth Coy Counterpart Now JERSEY Pei e 1985 CGLEASON,Hacld. Mae Lisi Quine. Sees 1 Mas nthe Hille Aes on Romnesnc, ew Yon Lave Mure Sons, 1954 (GROUT, Dons av A Hoy of Wan Mh, Br od Now York W. W. Nexon & ‘Comper 1980 HAYDON, Glen. Mase Remark and Mode) Comin, Youtbok of the Mase "clo Monel Conterar, 2h yar, 1584 p 217 222 HOP hod H, ett Mase New Ye: WN. Ror & Comp, 1978 LEDPESEN, nud, CourtaontTAe Poliphanic Vo! Sie of the Siteen.Ceney, "Temi by Gln ayn Ne Sony. Bote 190, __ The Sie of Pls nd the Dosonnce Tareas by Marcu Haman, [nde Oster Une es 16, IFT, Leo, Gadus, An Intel Apyrach fo Hormoy, Couerpng nd Anshl, Bock Now Ve WW Raton & Congr, 1978 RENEK et. Mode Courter nth Se of be Sateen Cent Landon: Booey ‘ase, oe 1959 LYTLE Ver Vaughn. The Thao) and Pat of Set Counc. Padi ter Dison Copan 190, MAY, Ato re & ed The Stay of Couto rs dar op Fas Cae ‘ou armam Rew ork WU Novo, 197 MERRIAN, Magara. & New Loot a 16h Cony Countapobt. Watton, DC: ‘Une Fes of ne 2 MERA, tr Tan, Seah Cty Poyhory Combi Mass: Haron Unsty 1999 DILLER, Horace Aen Moc! Tron Mader Mave: Las Ange: in Del Ott Pros, Toa NOLL Hugh Hey of Make. Now Yt: Bares & Noble Boke, 2972 [MORRS, RO. rodsciono Courerpant Naw ors Odd Unters Pi 194, NORDEN. Huo. Funcmens Cuneo Baton: Cee Ping Co, 16, (OWEN, Har. Mel ard Tan Counter fom Jou to Sein, Naw Yorke ‘Sheer Backs 1992 RICHARDSON. A. Mideey Fendarentd Countepar Mew York Ameran Book [ROBERTS Sela nd FBCHER, lvin. A Handbook of Model Count Nau Yode "Fe Pre 1957 SALZER Fete Toney in Ey Made! Polo: Toward a Hier of Tony, The ‘Moi Foran Va, 1967p. 3598. SALZEK Fete and SCHACHT Cos. Count a Compton New on: Meine SCHENKER, Hench, Compt, 1910. Book Cant Fras ond, Tun ke Comer Tse! ty tobe Rete sd gen Ty Nev Yate Scher 132 SMITH, Chon. A Maral ef Sheesh Cemry Corecputa Sle Casha, Ni acted Une Press, ne 1982 SODERLUND, G et Approach to Countrpatt 16H Cenuy Sie, Now Yo TrpionContuny Crd rode Comp. Exp of Groton Charen Works by Ord Laan OP Tara an Mare inten greg, ide ow Yk Apa: Cory Cts he, 16 ‘STOLDA, K Mare The Deaeprent of Western Mase Histo. Dabugu, A Win. © “Broun Pusan, 1990, “TENNEY, snes Hiv of "Conoraceand"Detnane. Nau Yok: Eso Mose Paling Compony, “THARAR, Nota. Counter - Firdarent of Manic Mog. New Hnsen ole (snes Pres, 1950. TRYINALL, H. Giber. Sie Conary Cousepemt, Dubus, loss: Brom & Bench Lbs, 1998, ULRICH, Horr and ISK, Pal A.A My of Mac ard Mans Se New Yok ret Bae Jono Ie. 1963. .WESTROP, Jock ond HARIRSON. FL. Cats Ene of Mase London: Vt Cols Sons & Conpary Ls, 1976 WILSON, Davi Fenwick Mine of te Mile Age «Sle and Seuctre. New York ‘Shimer Bock 98, ZAMACOIS,Josgan. Trade Amoi, 3 vk Sarna, Exanha Edna Labor ik 189 108,196 ZARLINO, Gite The At of Counterpoint. Pan Te Lan Harmihe, 1558 “red ty €a/ A Mace and Cand Plea New Vat WME. Naan & Compa nee Cn the Modes. Pac Four ce tations Hamociche, 158, Tere by Vee ‘Cer. av Hoven, Yale Uns ae, 1988 138

Você também pode gostar