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Tese Proteção PDF
Tese Proteção PDF
CIRCUITO DUPLO
Aprovada por:
_________________________________________
Prof. Sebastião Ércules Melo de Oliveira, D. Sc.
__________________________________________
Prof. Sandoval Carneiro Júnior, Ph. D.
__________________________________________
Prof. Marco Antônio Macciola Rodrigues, D. Sc.
ii
DEDICATÓRIA
iii
AGRADECIMENTO
Agradeço aos meus pais por toda orientação, apoio e incentivo compartilhados nas
longas jornadas desta vida.
Agradeço aos meus irmãos por todo apoio e compreensão em todos os momentos.
Agradeço ao meu noivo por toda atenção, solicitude e incentivo nesta bela
caminhada.
iv
Resumo da Dissertação apresentada a COPPE/UFRJ como parte dos requisitos necessários
para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.)
Setembro/2007
v
Abstract of Dissertation presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.)
September/2007
The work describes the results of performance analysis of the distance protection
system for double circuit transmission lines, when currents in the parallel circuit induce a
mutual coupling effect that causes changes in the conventional distance protection system
response of the faulted circuit.
The evolution of the fault loop impedance as seen by the relay in the R – X plane
during different types of short circuits is presented, as well as the effect of more adequate
settings for the conventional relay, in the context of the application to parallel transmission
lines, with inclusion of the effect of the zero sequence currents from the other circuit. The
objective is to reduce the effects of under and over-reach, what it could result in
inappropriate performance of the protection system.
vi
ÍNDICE
1 Introdução .................................................................................................. 01
1.1 Histórico ...................................................................................................... 04
1.2 Objetivo ....................................................................................................... 9
1.3 Estrutura do Texto ....................................................................................... 10
Bibliografia.................................................................................................. 93
Apêndice A.................................................................................................. 95
vii
PRINCIPAIS SÍMBOLOS E VARIÁVEIS
CA = Corrente Alternada
CC = Corrente Contínua
TC = Transformador de corrente
TP = Transformador de potencial
viii
F1 , F2 = Fontes equivalentes para o Sistema de Transmissão CA
'
i PV = Corrente no primário do TP referida ao secundário
ix
Lm = Indutância de magnetização do transformador de corrente
x
RSV = Resistência do enrolamento secundário do TP
dutor do DCP
xi
INTRODUÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Para que um sistema elétrico seja provido de proteção adequada, esta deve
apresentar características importantes, tais como confiabilidade, seletividade e veloci-
dade de atuação. Por confiabilidade devemos entender que a proteção deve permitir que
o sistema elétrico funcione com segurança e corretamente, sob todas as circunstâncias.
Por seletividade entendemos que o sistema de proteção deve apresentar as propriedades
de reconhecimento e seleção das condições em que deve operar, a fim de evitar
operações desnecessárias. O sistema de proteção deve também apresentar velocidade
adequada que possibilite o desligamento do trecho ou equipamento defeituoso no menor
tempo possível. Assim, para que a proteção do sistema elétrico se realize de forma
apropriada, esquemas de proteção eficientes, confiáveis e rápidos devem ser especifica-
dos.
Assim, o relé deve ser capaz de estabelecer uma lógica entre os parâmetros de
entrada do sistema elétrico e entre os sinais de tensão e corrente provenientes dos
transdutores, e tomar a decisão correta de abertura do circuito sob falta. Dentre estes
aspectos, o sistema de proteção envia um sinal de “trip” para os disjuntores, a fim de
isolar a menor porção possível do sistema sob falta.
1
INTRODUÇÃO
2
INTRODUÇÃO
3
INTRODUÇÃO
1.1 HISTÓRICO
4
INTRODUÇÃO
Na referência [4], um novo filtro digital recursivo para determinação das impe-
dâncias da trajetória de falta é apresentado, de forma que a partir das amostras dos sinais
de tensão e correntes medidos no ponto de localização da proteção, com ênfase nas
componentes fundamental e harmônicas dos sinais e na componente CC, um observador
espectral é construído para determinação recursiva dos coeficientes de Fourier. O
algoritmo proposto foi testado utilizando dados de oscilografia do sistema da empresa
Saskatchewan Power com resultados de desempenho satisfatório do sistema de prote-
ção.
5
INTRODUÇÃO
6
INTRODUÇÃO
Os autores ressaltam ainda que uma outra abordagem para redução do número
de elementos direcionais seria a utilização de "grandezas transformadas", ao invés da
utilização das grandezas reais do “loop” de falta, através da transformação mais
comumente usada, a transformação em componentes simétricos (seqüência positiva,
seqüência negativa e seqüência zero). Com isso, reduz-se o número de elementos de
polarização de 6(seis) para 3(três). A direção da falta é determinada pelo ângulo entre a
corrente de falta e a tensão de falta, a corrente de falta sempre levando a tensão de falta
de 0º até aproximadamente 90º graus nas faltas diretas e de 180º até 90º graus nas faltas
reversas. Isto somente é verdadeiro se nenhuma compensação de série é aplicada na
linha próxima ao relé. Para definição da direcionalidade, então os ângulos entre as
correntes e tensões de seqüências são utilizadas para determinar a direção da falta.
7
INTRODUÇÃO
8
INTRODUÇÃO
transdução com TP’s e TC´s não foi avaliada e uma taxa reduzida para aquisição de
dados foi considerada. A distância de falta é determinada usando a teoria modal, de
forma que o método pode igualmente ser aplicado a linhas multi-fase balanceadas ou
desbalanceadas, de circuito simples ou de circuito duplo.
1.2 OBJETIVO
9
INTRODUÇÃO
10
INTRODUÇÃO
11
A IMPORTÂNCIA DA FUNÇÃO DE PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS
__________________________________________________________________________________________________________
2.1 INTRODUÇÃO
O sistema de proteção dos sistemas elétricos, como o seu próprio nome sugere,
protege o sistema elétrico de falhas que podem ocorrer internamente ou externamente ao
circuito protegido, garantindo a continuidade de alimentação dos usuários de energia
elétrica que se encontram fora do sistema sob falta e assegurando uma vida razoável às
instalações e equipamentos elétricos.
12
A IMPORTÂNCIA DA FUNÇÃO DE PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS
__________________________________________________________________________________________________________
13
A IMPORTÂNCIA DA FUNÇÃO DE PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS
__________________________________________________________________________________________________________
Estes relés têm uma faixa de ajuste que os torna adaptáveis a uma larga faixa de
circunstâncias possíveis. Há normalmente dois ajustes: ajustes de corrente e ajustes de
tempo. Embora esses ajustes sejam feitos independentemente, a interdependência destes é
apresentada nas curvas tempo-corrente, fornecidas no catálogo dos fabricantes.
São aqueles que reagem em função da tensão do circuito elétrico que eles guardam
tendo, portanto, um funcionamento muito semelhante aos relés de corrente, exceto pelo fato
de que são, mais usualmente, não-temporizados.
14
A IMPORTÂNCIA DA FUNÇÃO DE PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS
__________________________________________________________________________________________________________
15
CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ANALISADO
__________________________________________________________________________________________________________
Devido a variações nos sistemas de potência, tais como saídas de geração e linha e
variações em carga e geração, o desempenho de um relé de distância pode variar.
Como a corrente de seqüência zero do circuito paralelo não pode ser diretamente
medida, um fator de correção é introduzido, contendo toda a informação necessária sobre o
estado do sistema de potência, tanto da linha sob falta como da linha saudável. O fator de
correção introduzido é ajustado de forma adaptativa de acordo com o estado atual do
sistema de potência. Deste modo, o ajuste apropriado da proteção é provido, em relação ao
estado atual do sistema de potência.
16
CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ANALISADO
__________________________________________________________________________________________________________
Onde:
Uma linha a circuito duplo, transposta pode ser descrita por sua matriz de
impedância:
ZS ZP ZP Zm Zm Zm
ZP ZS ZP Zm Zm Zm
ZP ZP ZS Zm Zm Zm (3.1)
( Z abc ) =
Zm Zm Zm ZS ZP ZP
Zm Zm Zm ZP ZS ZP
Zm Zm Zm ZP ZP ZS
Definindo-se:
Z P : impedância mútua entre duas fases de um mesmo circuito trifásico por unidade
de comprimento.
17
CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ANALISADO
__________________________________________________________________________________________________________
Z0 0 0 Z m0 0 0
0 Z1 0 0 0 0 (3.2)
0 0 Z1 0 0 0
( Z 012 ) =
Z m0 0 0 Z0 0 0
0 0 0 0 Z1 0
0 0 0 0 0 Z1
Onde:
Z 1 = Z1G = Z 1H = Z SG − Z PG = Z SH − Z PH = Z S − Z P (3.2.a)
Z 0 = Z 0G = Z 0 H = Z SG + 2Z PG = Z SH + 2 Z PH = Z S + 2 Z P (3.2.b)
3Z m = Z m 0 (3.2.c)
3Z P = Z 0 − Z1 Z P = ( Z 0 − Z1 ) / 3 (3.2.d)
18
CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ANALISADO
__________________________________________________________________________________________________________
3Z S = Z 0 + 2 Z1 Z S = ( Z 0 + 2Z 1 ) / 3 (3.2.e)
VGa = Z S I Ga + Z P ( I Gb + I Gc ) + Z m ( I Ha + I Hb + I Hc )
VGa = ( Z S − Z P ) I Ga + Z P ( I Ga + I Gb + I Gc ) + Z m ( I Ha + I Hb + I Hc )
VGa = Z1 I Ga + [( Z 0 − Z1 ) / 3]. 3I G 0 + Z m . 3I H 0
VGa = Z 1 I Ga + ( Z 0 − Z1 ) . I G 0 + Z m 0 . I H 0 (3.2.f)
VR = VGa = n L( Z1 I Ga + ( Z 0 − Z1 ) . I G 0 + Z m 0 . I H 0 ) (3.3)
Onde:
VGa – tensão da fase sob falta (neste caso, a fase a do circuito g) vista pela
proteção.
19
CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ANALISADO
__________________________________________________________________________________________________________
A distância ao ponto de falta pode ser determinada medindo uma impedância que é
proporcional à distância de falta:
Z R = VR / I R = n L Z1 (3.5)
I R = { I Ga } + { [( Z 0 − Z1 ) / Z1 ]. I G 0 } + { ( Z m 0 / Z1 ) . I H 0 } (3.6)
I R = { I Ga } + { [( Z 0 − Z1 ) / Z1 ]. I G 0 } + { ( Z m 0 / Z1 ) . I H 0 }
I Rnow = I Ga + [( Z 0 − Z1 ) / Z1 ]. I G 0 (3.7)
20
CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ANALISADO
__________________________________________________________________________________________________________
Onde:
α = ( I Ga + I G 0 ( Z 0 − Z1 ) / Z 1 + I H 0 Z m 0 / Z 1 ) /( I Ga + I G 0 ( Z 0 − Z 1 ) / Z 0 )
e:
Z m0 I H 0
Z1 I G0
α = 1+ (3.8)
I Ga Z 0 − Z 1
I G0 Z 0
Z R = V R / I Rnow = (V R / I R ) . ( I R / I Rnow ) = n . L . Z 1 .α
Portanto:
Z R = α . n . L . Z1 (3.9)
21
CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ANALISADO
__________________________________________________________________________________________________________
(a) G
(b) G
(c) G
(d) G
(e) G
22
CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ANALISADO
__________________________________________________________________________________________________________
Quando o circuito H está ligado às mesmas barras que o circuito G, como indicado
pela configuração 3.1(e),então I H 0 pode ser calculado a partir de (ver Figura 3.2):
IF /3
I H0 Z0 - Zm0
IF /3
Figura 3.2 – Rede de seqüência zero do sistema de potência para linha em circuito duplo
com ambos os circuitos em operação.
23
CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ANALISADO
__________________________________________________________________________________________________________
IF/3
IG0 nZ (1-n) Z0
0
ZSA0 ZSB0
n Zm0 Z0 (1-n) Z m0
I H0
IF/3
Figura 3.3 – Rede de seqüência zero do sistema de potência para linha em circuito duplo
com um só circuito em operação.
Onde:
Trip – sinal de “trip” produzido pelo relé (saída binária: true ou false);
24
CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ANALISADO
__________________________________________________________________________________________________________
Em outras palavras, o relé não calcula a distância real de falta, mas somente
determina se o curto está dentro ou fora da zona protegida:
Z R ≤ Z SET , se n ≤ n Z
(3.13)
Z R > Z SET , se n > n Z
Z SET = α Z . n Z . L . Z 1 (3.14)
Onde:
25
CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ANALISADO
__________________________________________________________________________________________________________
podem ser calculadas, então α Z pode ser determinado. Com α Z , será possível fixar o
alcance do relé de distância para a zona a ser protegida, de forma que um relé mais seletivo
é especificado.
Na prática atual, Z SET é determinado por estudos off-line, com cálculos dos estudos
dos piores casos. A influência do estado do sistema de potência é compensada pelas
margens de segurança nos ajustes dos relés. Quando relés microprocessados são aplicados é
possível adaptar Z SET ao estado atual do sistema de potência através do uso de α Z
(cálculos adaptativos).
26
CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ANALISADO
__________________________________________________________________________________________________________
27
MODELAGEM DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
__________________________________________________________________________________________________________
As faltas a serem analisadas serão aplicadas somente no trecho AB, onde não há
compensação por capacitores série, para se evitar as perturbações que estes podem gerar na
detecção da falta, já que o foco é o estudo sobre o acoplamento mútuo existente entre linhas
de transmissão paralelas em circuito duplo.
28
MODELAGEM DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
__________________________________________________________________________________________________________
29
MODELAGEM DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
__________________________________________________________________________________________________________
Considerando que as correntes de curto são bem menores que o limite de 20 vezes a
corrente nominal, o critério da corrente nominal prevalece, como indicado a seguir.
Considerando os parâmetros do sistema elétrico indicado no Apêndice A e que a corrente
nominal fica limitada pelos parâmetros dos 3 transformadores elevadores de 400MVA
cada, 13,8/500kV, impedância 8%, a montante do sistema de proteção da linha AB
indicado na Figura 4.1, temos então:
= 3(400)
N nom
I nom = = 1,40kA
3V nom 3 (500)
RTC = 1500
5
30
MODELAGEM DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
__________________________________________________________________________________________________________
v p ( nom ) 1
C
= 500000 5,21
C + C 2 115 = 176,61
128,26
1
RTP = '
v 0 p ( nom )
31
MODELAGEM DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
__________________________________________________________________________________________________________
RF LF
vin CF vout
RF
32
MODELAGEM DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
__________________________________________________________________________________________________________
As grandezas das entradas aplicadas a um relé digital de proteção, durante uma falta
ou outros distúrbios, apresentam componentes indesejáveis que precisam ser eliminadas.
Os sinais vistos pelos relés de proteção normalmente não são senoides puras. As
frequências harmônicas contidas nos sinais de tensão e corrente observados pelos relés são
variantes no tempo. É importante conhecer a natureza destes sinais de frequência não
fundamental para o bom desempenho dos algoritmos de proteção.
O algoritmo Coseno tem sido utilizado por alguns fabricantes de relés de proteção.
Este filtra até dez vezes mais o nível CC, tornando-se mais eficiente na redução da
amplitude deste nível nos sinais de corrente.
2 N
VX =
N
∑W
j =1
X,j v j , onde W X , j = cos(2πj / N ) (4.1)
2 N
VY =
N
∑W
j = `1
Y,j v j − 4 , onde WY , j = cos(2π ( j − 4) / N ) (4.2)
33
MODELAGEM DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
__________________________________________________________________________________________________________
θ1 = ℘tan(VY / V X ) (4.4)
34
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
5.1 INTRODUÇÃO
Os modos de operação das linhas de transmissão que são analisados a frente, são:
35
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
200 Zab
Zbc
150
Reatância (Ω )
Zca
100 ← ab
← ca
50
←a
0
←c ←b
-50
-100
-150
36
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Figura 5.1 – Trajetórias das impedâncias de falta vistas pelos relés de terra e de fase
para curto monofásico a 5% do barramento A após o TC.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=0 MW, sem resistência de falta
500
ZaC
0 ← a-C
-500
Reatância (Ω )
-1000
-1500
-2000
-2500
-3000
-200 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800
Resistência(Ω )
Figura 5.2 – Impedância vista pelo relé de fase A para curto monofásico,
sem fator de correção.
37
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=0 MW, sem resistência de falta, com correção
500
ZaC
0 ← a-C
-500
Reatância (Ω )
-1000
-1500
-2000
-2500
-3000
-200 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800
Resistência(Ω )
Figura 5.3 – Impedância vista pelo relé de fase A para curto monofásico,
com fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=0 MW, sem resistência de falta
ZaC
15
10
Reatância (Ω )
-5
-10
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
Resistência(Ω )
Figura 5.4 – Visualização detalhada da impedância vista pelo relé de fase A para curto
monofásico, sem fator de correção.
38
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=0 MW, sem resistência de falta, com correção
20 ZaC
15
10
Reatância (Ω )
-5
-10
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10
Resistência(Ω )
Figura 5.5 – Visualização detalhada da impedância vista pelo relé de fase A para curto
monofásico, com fator de correção.
39
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=+900 MW, sem resistência de falta
100
ZaC
80
60
40
Reatância (Ω )
20
← a-C
0
-20
-40
-60
-80
-50 0 50 100 150 200 250 300 350 400
Resistência(Ω )
Figura 5.6 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica e com
carregamento igual a 900MW, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=+900 MW, sem resistência de falta, com correção
100
ZaC
80
60
40
Reatância (Ω )
20
← a-C
0
-20
-40
-60
-80
-50 0 50 100 150 200 250 300 350 400
Resistência(Ω )
Figura 5.7 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica e com
carregamento igual a 900MW, com fator de correção.
40
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=+900 MW, sem resistência de falta
20
ZaC
15
← a-C
10
Reatância (Ω )
-5
-10
-15
-20 -10 0 10 20 30
Resistência(Ω )
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=+900 MW, sem resistência de falta, com correção
ZaC
15 ← a-C
10
Reatância (Ω )
-5
-10
-30 -20 -10 0 10 20 30
Resistência(Ω )
41
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
dividida, em três trechos iguais, para efetivação da transposição, dada pela seqüência
ABC no primeiro trecho, CAB no segundo trecho e BCA no último. Assim, o defeito
aplicado a 5% da extensão da linha, foi aplicado no trecho assimétrico abc. Nota-se,
como indicado antes, uma tendência do algoritmo de correção para um valor um pouco
acima do valor sem correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=-900 MW, sem resistência de falta
600
ZaC
500
400
Reatância (Ω )
300
200
100
← a-C
0
-100
-700 -600 -500 -400 -300 -200 -100 0 100
Resistência(Ω )
Figura 5.10 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a -900MW, sem fator de correção.
42
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=-900 MW, sem resistência de falta, com correção
600
ZaC
500
400
Reatância (Ω )
300
200
100
← a-C
0
-100
-600 -500 -400 -300 -200 -100 0 100
Resistência(Ω )
Figura 5.11 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a -900MW, com fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=-900 MW, sem resistência de falta
25 ZaC
20 ← a-C
15
10
Reatância (Ω )
-5
-10
-15
Figura 5.12 – Visualização detalhada da impedância vista pelo relé de fase A para curto
monofásico, com fator de correção, para carregamento -900MW.
43
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=-900 MW, sem resistência de falta, com correção
25 ZaC
20 ← a-C
15
10
Reatância (Ω )
-5
-10
-15
Figura 5.13 – Visualização detalhada da impedância vista pelo relé de fase A para curto
monofásico, com fator de correção, para carregamento -900MW.
Os casos que se seguem são relativos a curto circuito no meio da linha AB. Na
Figura 5.14 podemos visualizar as trajetórias de impedância do loop de falta até a
condição final de curto monofásico, aplicado no meio da linha, no trecho entre os
barramentos A e B, como vistas pelos relés de fase e de terra, olhando na direção AB. A
inspeção desta Figura mostra a operação apenas da proteção do relé de terra A para o
ponto representativo da falta. Os demais relés não apresentam tendência de operação.
44
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedâncias Vistas pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=0 MW, com 2 circuitos fechdos
← ca
300
200
Reatância (Ω )
←a
100
-100
←b
←c
-200
Figura 5.14 – Impedâncias vistas pelos relés de terra e de fase para curto monofásico
no meio da linha do trecho entre os barramentos A e B.
45
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=0 MW, sem resistência de falta
2000
ZaC
1500
1000
500
0 ← a-C
Reatância (Ω )
-500
-1000
-1500
-2000
-2500
-3000
-1000 -500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Resistência(Ω )
Figura 5.15 – Impedância vista pelo relé de fase A para curto monofásico, aplicado no
meio da linha, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=0 MW, sem resistência de falta, com correção
2000
ZaC
1500
1000
500
0 ← a-C
Reatância (Ω )
-500
-1000
-1500
-2000
-2500
-3000
-1000 -500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Resistência(Ω )
Figura 5.16 – Impedância vista pelo relé de fase A para curto monofásico, aplicado no
meio da linha, com fator de correção.
46
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=0 MW, sem resistência de falta
60 ZaC
55
50
Reatância (Ω )
45
40
35
30
-5 0 5 10
Resistência(Ω )
Figura 5.17 – Vista detalhada referente à Figura 5.15, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=0 MW, sem resistência de falta, com correção
70
ZaC
65
60
55
Reatância (Ω )
50
45
40
35
30
25
20
-15 -10 -5 0 5 10 15 20
Resistência(Ω )
Figura 5.18 – Vista detalhada referente à Figura 5.16, com fator de correção.
Como pode ser visto nas Figuras 5.17 e 5.18, para a falta aplicada no meio da
linha, na condição dos dois circuitos em operação, já é possível notar que o relé de terra
A, na situação sem correção, enxerga com sobre-alcance de 7% em relação ao meio da
linha, onde o curto realmente ocorreu. Com a aplicação do fator de correção, resulta em
47
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
localização melhor da falta, agora apenas um pouco acima do ponto que indica o meio
da linha no círculo MHO de alcance 100%. Neste ponto, portanto, o esquema de
transposição já apresenta melhores resultados e a localização com a correção do efeito
mútuo de seqüência zero entre linhas já mostra seu benefício.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=+900 MW, sem resistência de falta
120
ZaC
100
← a-C
80
60
Reatância (Ω )
40
20
-20
-40
-50 0 50 100 150 200 250 300 350 400
Resistência(Ω )
Figura 5.19 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a 900MW, sem fator de correção.
48
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=+900 MW, sem resistência de falta, com correção
120
ZaC
100 ← a-C
80
60
Reatância (Ω )
40
20
-20
-40
-50 0 50 100 150 200 250 300 350 400
Resistência(Ω )
Figura 5.20 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a 900MW, com fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=+900 MW, sem resistência de falta
ZaC
55
50
Reatância (Ω )
45
40
35
Figura 5.21 – Vista detalhada referente à Figura 5.19, sem fator de correção.
49
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=+900 MW, sem resistência de falta, com correção
ZaC
55
Reatância (Ω ) 50
45
40
35
50
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=-900 MW, sem resistência de falta
300
ZaC
250
Reatância (Ω ) 200
150
100
← a-C
50
-50
-450 -400 -350 -300 -250 -200 -150 -100 -50 0 50
Resistência(Ω )
Figura 5.23 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a -900MW, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=-900 MW, sem resistência de falta, com correção
300
ZaC
250
200
Reatância (Ω )
150
100
← a-C
50
-50
-450 -400 -350 -300 -250 -200 -150 -100 -50 0 50
Resistência(Ω )
Figura 5.24 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a -900MW, com fator de correção.
51
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=-900 MW, sem resistência de falta
ZaC
60
55
Reatância (Ω ) 50
45
40
35
30
25
-5 0 5 10 15 20
Resistência(Ω )
Figura 5.25 – Vista detalhada referente à Figura 5.23, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=-900 MW, sem resistência de falta, com correção
ZaC
60
55
Reatância (Ω )
50
45
40
35
-10 -5 0 5 10 15
Resistência(Ω )
Figura 5.26 – Vista detalhada referente à Figura 5.24, com fator de correção.
52
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
barramentos A e B, vistos pelos relés de fase e de terra, olhando na direção AB, para o
caso em que os dois circuitos estão em operação. Apenas o relé de fase A mostra
tendência de operação.
Impedâncias Vistas pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=0 MW, 2 circuitos fechados
1000
800
← ab ← ca
600
400
Reatância (Ω )
←a
200 Za
Zb
0
Zc
-200 Zab
Zbc
-400 ←c ←b
Zca
-600
-800 -600 -400 -200 0 200 400 600 800 1000
Resistência(Ω )
Figura 5.27 – Impedâncias vistas pelos relés de terra e de fase para curto monofásico
a 95% do barramento A, do trecho entre os barramentos A e B.
53
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=0 MW, sem resistência de falta
6000
ZaC
5000
4000
3000
2000
Reatância (Ω )
1000
← a-C
0
-1000
-2000
-3000
-4000
-6000 -4000 -2000 0 2000 4000 6000
Resistência(Ω )
Figura 5.28 – Impedância vista pelo relé de terra A, para curto monofásico aplicado
próximo ao fim da linha, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=0 MW, sem resistência de falta, com correção
4000
ZaC
3000
2000
1000
Reatância (Ω )
← a-C
0
-1000
-2000
-3000
-4000
-3000 -2000 -1000 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Resistência(Ω )
Figura 5.29 – Impedância vista pelo relé de terra A, para curto monofásico aplicado
próximo ao fim da linha, com fator de correção.
54
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=0 MW, sem resistência de falta
140
ZaC
130
120
110
Reatância (Ω )
100
90
80
70
60
-40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50
Resistência(Ω )
Figura 5.30 – Vista detalhada referente à Figura 5.28, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=0 MW, sem resistência de falta, com correção
110
ZaC
100
90
Reatância (Ω )
80
70
60
50
Figura 5.31 – Vista detalhada referente à Figura 5.29, com fator de correção.
55
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Figura 5.32 – Impedâncias vistas pelos relés de terra e de fase para curto monofásico
a 95% do barramento A, do trecho entre os barramentos A e B, considerando
resistência de falta e sem fator de correção.
56
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
As Figuras 5.34 e 5.35 mostram que não há alteração na percepção da falta pelo
relé, proporcionada pelo fator de correção, quando há acréscimo da resistência de falta
aplica a 95% da barra A. Na Figura 5.35 se nota um pequeno deslocamento à direita do
“loop” de falta, no eixo da resistência.
Figura 5.34 – Impedâncias vistas pelos relés de terra e de fase para curto monofásico
a 95% do barramento A, do trecho entre os barramentos A e B, considerando
resistência de falta e com fator de correção.
57
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Figura 5.35 – Vista detalhada da Figura 5.34, referente à falta com fator de
58
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=+900 MW, sem resistência de falta
200
ZaC
← a-C
150
100
Reatância (Ω )
50
-50
-50 0 50 100 150 200 250 300 350 400
Resistência(Ω )
Figura 5.36 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a 900MW, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=+900 MW, sem resistência de falta, com correção
200
ZaC
← a-C
150
100
Reatância (Ω )
50
-50
-50 0 50 100 150 200 250 300 350 400
Resistência(Ω )
Figura 5.37 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a 900MW, com fator de correção.
59
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=+900 MW, sem resistência de falta
140
ZaC
130
120
110
Reatância (Ω )
100
90
80
70
60
50
Figura 5.38 – Vista detalhada referente à Figura 5.36, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=+900 MW, sem resistência de falta, com correção
ZaC
110
100
90
Reatância (Ω )
80
70
60
50
40
-40 -20 0 20 40 60
Resistência(Ω )
Figura 5.39 – Vista detalhada referente à Figura 5.40, com fator de correção.
Como visto nos casos anteriores o carregamento na linha igual a 900MW não
interfere na percepção do relé, nem quanto ao efeito de sobre-alcance, nem mesmo
quanto à correção aplicada para que o relé atue corretamente.
60
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Figura 5.40 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a 900MW, sem fator de correção e com resistência de falta.
61
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Figura 5.41 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a 900MW, com fator de correção e com resistência de falta.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=-900 MW, sem resistência de falta
300
ZaC
250
200
← a-C
Reatância (Ω )
150
100
50
-50
-400 -350 -300 -250 -200 -150 -100 -50 0 50
Resistência(Ω )
Figura 5.42 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a -900MW, sem fator de correção.
62
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=-900 MW, sem resistência de falta, com correção
300
ZaC
250
Reatância (Ω ) 200
150
← a-C
100
50
-50
-400 -350 -300 -250 -200 -150 -100 -50 0 50
Resistência(Ω )
Figura 5.43 - Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a -900MW, com fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=-900 MW, sem resistência de falta
ZaC
130
120
110
Reatância (Ω )
100
90
80
70
60
-40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40
Resistência(Ω )
Figura 5.44 – Vista detalhada referente à Figura 5.42, sem fator de correção.
63
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=-900 MW, sem resistência de falta, com correção
ZaC
110
100
90
Reatância (Ω )
80
70
60
50
-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30
Resistência(Ω )
Figura 5.45 – Vista detalhada referente à Figura 5.43, com fator de correção.
Foi visto no item 5.2.1 que, para a condição pré-falta de operação com 2
circuitos, o carregamento da linha sob falta e o sentido do fluxo de potência não
interferem na percepção do relé, nem quando não há contribuição do fator de correção,
nem quando o fator de correção foi aplicado. Assim, apresentamos a seguir os casos
64
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
executados para carregamento nulo na linha e mais alguns, com carregamento na linha,
apenas para verificação do efeito desprezível verificado anteriormente.
Impedâncias Vistas pelo Relé, falta AT a 5% da barra A, P=0 MW, 1 circutio aterrado
100
← ab
← ca
50
Reatância (Ω )
←a
Za
0
Zb
Zc
←b
Zab
-50 ←c Zbc
Zca
Figura 5.46 – Impedâncias vistas pelos relés de terra e de fase para curto monofásico a
5% do barramento A após o TC, com o outro circuito aterrado em ambos os terminais.
65
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=0 MW, sem resistência de falta, 1 circuito aterrado
1000
ZaC
500
0 ← a-C
Reatância (Ω )
-500
-1000
-1500
-2000
-2500
-200 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
Resistência(Ω )
Figura 5.47 – Impedância vista pelo relé de fase A para curto monofásico, com um
circuito aterrado, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 5% da barra A, P=0 MW, sem resistência de falta, 1 circ. aterrado, com correção
1000
ZaC
500
0 ← a-C
Reatância (Ω )
-500
-1000
-1500
-2000
-2500
-200 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800
Resistência(Ω )
Figura 5.48 – Impedância vista pelo relé de fase A para curto monofásico, com um
circuito aterrado, com fator de correção.
66
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=0 MW, sem resistência de falta, 1 circuito aterrado
20 ZaC
15
10
Reatância (Ω )
-5
-10
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8
Resistência(Ω )
Figura 5.49 – Vista detalhada referente à Figura 5.47, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 5% da barra A, P=0 MW, sem resistência de falta, 1 circ. aterrado, com correção
15 ZaC
10
Reatância (Ω )
-5
-10
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
Resistência(Ω )
Figura 5.50 – Vista detalhada referente à Figura 5.48, com fator de correção.
67
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedâncias Vistas pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=0 MW, 1 circuito aterrado
400
← ab
← ca
300
200
Reatância (Ω )
←a
100
Za
0
Zb
Zc
-100
Zab
←b
Zbc
←c
-200
Zca
Figura 5.51 – Impedâncias vistas pelos relés de terra e de fase para curto monofásico no
meio do trecho entre os barramentos A e B, com um dos circuitos aterrados em ambos
os terminais.
As Figuras 5.52 a 5.53 são relativas a curto circuito no meio da linha AB. Na
Figura 5.14 podemos visualizar as trajetórias de impedância do loop de falta até a
68
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=0 MW, sem resistência de falta, 1 circuito aterrado
1500
ZaC
1000
500
0
← a-C
Reatância (Ω )
-500
-1000
-1500
-2000
-2500
-1000 -500 0 500 1000 1500 2000 2500
Resistência(Ω )
Figura 5.52 – Impedância vista pelo relé de fase A para curto monofásico, no meio da
linha, com um circuito aterrado, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=0 MW, sem resistência de falta, 1 circ. aterrado, com correção
2000
ZaC
1500
1000
500
Reatância (Ω )
← a-C
0
-500
-1000
-1500
-2000
-2500
-1000 -500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500
Resistência(Ω )
Figura 5.53 – Impedância vista pelo relé de fase A para curto monofásico, no meio da
linha, com um circuito aterrado, com fator de correção.
69
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=0 MW, sem resistência de falta, 1 circuito aterrado
55
ZaC
50
Reatância (Ω )
45
40
35
-10 -5 0 5 10 15
Resistência(Ω )
Figura 5.54 – Vista detalhada referente à Figura 5.52, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=0 MW, sem resistência de falta, 1 circ. aterrado, com correção
ZaC
55
50
Reatância (Ω )
45
40
35
-6 -4 -2 0 2 4 6 8 10
Resistência(Ω )
Figura 5.55 – Vista detalhada referente à Figura 5.53, com fator de correção.
Conforme visto nas Figuras 5.54 e 5.55, observarmos que o relé enxerga a falta
com sub-alcance de 9% em relação ao local onde a falta foi aplicada. Ao se aplicar o
fator de correção, passa a existir uma percepção de sobre-alcance de 7%, próximo ao
sobre-alcance que o relé enxerga quando a falta é aplicada também no meio da linha,
mas com os dois circuitos em operação.
70
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=+900 MW, sem resistência de falta, 1 circuito aterrado
55
ZaC
50
45
Reatância (Ω )
40
35
30
-30 -20 -10 0 10 20 30 40
Resistência(Ω )
Figura 5.56 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a 900MW, com um circuito aterrado, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=+900 MW, sem resistência de falta, 1 circ. aterrado, com correção
60
ZaC
55
50
Reatância (Ω )
45
40
35
-10 -5 0 5 10 15
Resistência(Ω )
Figura 5.57 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a 900MW, com um circuito aterrado, com fator de correção.
71
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=-900 MW, sem resistência de falta, 1 circuito aterrado
ZaC
50
45
Reatância (Ω )
40
35
30
-10 -5 0 5 10 15
Resistência(Ω )
Figura 5.58 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a -900MW, com um circuito aterrado, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT no meio da linha, P=-900 MW, sem resistência de falta, 1 circ. aterrado, com correção
65 ZaC
60
55
Reatância (Ω )
50
45
40
35
30
-10 -5 0 5 10 15 20
Resistência(Ω )
Figura 5.59 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a -900MW, com um circuito aterrado, com fator de correção.
72
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=0 MW, sem resistência de falta, 1 circuito aterrado
2000
ZaC
1500
1000
500
Reatância (Ω )
← a-C
0
-500
-1000
-1500
-2000
-2500
-2000 -1000 0 1000 2000 3000 4000
Resistência(Ω )
Figura 5.60 – Impedância vista pelo relé de fase A para curto monofásico, a 95% do
barramento A, com um circuito aterrado, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=0 MW, sem resistência de falta, 1 circ. aterrado, com correção
5000
ZaC
4000
3000
2000
Reatância (Ω )
1000
0
← a-C
-1000
-2000
-3000
-4000 -3000 -2000 -1000 0 1000 2000 3000 4000 5000
Resistência(Ω )
Figura 5.61 – Impedância vista pelo relé de fase A para curto monofásico, a 95% do
barramento A, com um circuito aterrado, com fator de correção.
73
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=0 MW, sem resistência de falta, 1 circuito aterrado
100
ZaC
90
80
70
Reatância (Ω )
60
50
40
30
20
-30 -20 -10 0 10 20 30
Resistência(Ω )
Figura 5.62 – Vista detalhada referente à Figura 5.60, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=0 MW, sem resistência de falta, 1 circ. aterrado, com correção
ZaC
130
120
110
Reatância (Ω )
100
90
80
70
60
-40 -20 0 20 40 60 80
Resistência(Ω )
Figura 5.63 – Vista detalhada referente à Figura 5.61, com fator de correção.
Observamos agora, através das Figuras 5.62, uma efetiva redução da impedância
vista pelo relé da fase A, quando a correção do efeito mútuo não é incorporada. Isto já
era esperado em razão do efeito de indução mútua ocorrer praticamente com as mesmas
correntes de seqüência zero aplicadas e induzidas no circuito aterrado praticamente em
74
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
toda a extensão dos mesmos. Isto resultou na alteração da impedância esperada de 0.95
* 88 = 83.6 ohms para o valor verificado de 59 ohms, aproximadamente.
Na Figura 5.63, por sua vez, observamos a resposta do relé da fase A, com a
correção associada ao efeito mútuo de seqüência zero entre circuitos. Há uma indicação
de impedância de valor de 95 ohms, ao invés dos 88 ohms esperados, portanto com
sobrealcance de 12%, o que resultaria na operação do relé, neste caso.
A Figura 5.64 apresenta o “loop” das impedâncias vistas pelos relés de terra e de
fase considerando uma resistência de falta de 2,0Ω, sem considerar o fator de correção.
Figura 5.64 – Impedância vista pelos relés de terra e de fase, tendo um circuito aterrado,
para falta monofásica com carregamento igual 0MW,
75
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Figura 5.65 – Vista detalhada da Figura 5.64, para falta monofásica com carregamento
igual a 0MW, sem fator de correção e com resistência de falta.
76
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Figura 5.66 – Impedância vista pelos relés de terra e de fase, tendo um circuito aterrado,
para falta monofásica com carregamento igual a 0MW, com fator de correção
Figura 5.67 – Vista detalhada do relé de terra A, Figura 5.66, para falta monofásica
com carregamento igual a 0MW, com fator de correção e com resistência de falta.
77
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=+900 MW, sem resistência de falta, 1 circuito aterrado
120 ZaC
110
100
90
Reatância (Ω )
← a-C
80
70
60
50
40
30
-40 -20 0 20 40 60
Resistência(Ω )
Figura 5.68 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a 900MW, com um circuito aterrado, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=+900 MW, sem resistência de falta, 1 circ. aterrado, com correção
120 ZaC
110
100
Reatância (Ω )
90
80
70
60
Figura 5.69 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a 900MW, com um circuito aterrado, com fator de correção.
78
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=-900 MW, sem resistência de falta, 1 circuito aterrado
90 ZaC
80
70
Reatância (Ω )
60
50
40
30
-20 -10 0 10 20 30 40
Resistência(Ω )
Figura 5.70 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a -900MW, com um circuito aterrado, sem fator de correção.
Impedância Vista pelo Relé, falta AT a 95% da barra A, P=-900 MW, sem resistência de falta, 1 circ. aterrado, com correção
120 ZaC
110
100
Reatância (Ω )
90
80
70
60
Figura 5.71 – Impedância vista pelo relé de terra A, para falta monofásica com
carregamento igual a -900MW, com um circuito aterrado, com fator de correção.
79
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
As Figuras 5.62 a 5.71 indicam a atuação correta do relé de fase BC, bem como
a indicação correta da localização da falta, indicada pela seta bc.
Impedâncias Vistas pelo Relé,falta BCT na barra A após o TC, P=0 MW, 2 circuitos fechados, sem correção
90 Za Zb Zc Zab Zbc Zca
80 ← ca
70
60
50
Reatância (Ω )
40
30
20
←b
←c
10
← bc
0
-10
Figura 5.72 – Impedâncias vistas pelos relés de fase e de terra para aplicação de
80
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedâncias Vistas pelo Relé,falta BCT na barra A após o TC, P=0 MW, 2 circuitos fechados, sem correção
5.5
5
Reatância (Ω )
4.5
3.5
2.5
Figura 5.73 – Vista detalhada referente à Figura 5.72 demonstrando que mesmo sem a
correção o relé enxerga a falta corretamente.
Impedâncias Vistas pelo Relé, falta BCT no meio da linha, P=0 MW, 2 circuitos fechados, sem correção
Za
300
Zb
200
← ca
Zc
Zab
100 ←b
c bc
←← Zbc
Reatância (Ω )
0 Zca
← ab
-100
-200
-300
←a
-400
Figura 5.74 – Impedâncias vistas pelos relés de fase e de terra para aplicação de
81
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedâncias Vistas pelo Relé, falta BCT no meio da linha, P=0 MW, 2 circuitos fechados, sem correção
100
90
Reatância (Ω )
←c
80
70
←b
← bc
60
50
40
-20 0 20 40 60 80
Resistência(Ω )
Figura 5.75 – Vista detalhada referente à Figura 5.74 demonstrando que mesmo sem a
correção o relé de fase BC enxerga a falta corretamente.
Impedâncias Vistas pelo Relé, falta BCT a 95% da barra A, P=0 MW, 2 circuitos fechados, sem correção
Za
600
Zb
← ca
400 Zc
Zab
200 Zbc
← c ← bc ← b
Reatância (Ω )
Zca
0
← ab
-200
-400
-600
←a
-800
-300 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600
Resistência(Ω )
Figura 5.76 – Impedâncias vistas pelos relés de fase e de terra para aplicação de
82
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedâncias Vistas pelo Relé, falta BCT a 95% da barra A, P=0 MW, 2 circuitos fechados, sem correção
180
160
Reatância (Ω )
140
←c
120 ← bc
←b
100
80
60
40
Figura 5.77 – Vista detalhada referente à Figura 5.76 demonstrando que mesmo sem a
correção o relé de fase BC enxerga a falta corretamente.
Impedâncias Vistas pelo Relé, falta BCT a 5% da barra A, P=0 MW, 1 circuito aterrado, sem correção
← ca
90 Za Zb Zc Zab Zbc Zca
80
70
60
Reatância (Ω )
50
40
←b
30
← bc
20 ←c
10
0
-40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50
Resistência(Ω )
Figura 5.78 – Impedâncias vistas pelos relés de fase e de terra para aplicação de
83
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedâncias Vistas pelo Relé, falta BCT a 5% da barra A, P=0 MW, 1 circuito aterrado, sem correção
5.5
Reatância (Ω )
4.5
3.5
Figura 5.79 – Vista detalhada referente à Figura 5.78 demonstrando que mesmo sem a
correção o relé de fase BC enxerga a falta corretamente.
Impedâncias Vistas pelo Relé, falta BCT no meio da linha, P=0 MW, 1 circuito aterrado, sem correção
400
Za Zb Zc Zab Zbc Zca
300
200
← ca
Reatância (Ω )
100
←b
← c← bc
0
← ab
-100
Figura 5.80 – Impedâncias vistas pelos relés de fase e de terra para aplicação de falta
bifásica no meio da linha entre os barramentos A e B, com um circuito aterrado em
ambos os terminais.
84
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedâncias Vistas pelo Relé, falta BCT no meio da linha, P=0 MW, 1 circuito aterrado, sem correção
80 ←c
Za Zb Zc Zab Zbc Zca
← bc
70
60
Reatância (Ω )
50
40
30
20
10
Figura 5.81 – Vista detalhada referente à Figura 5.80 demonstrando que mesmo sem a
correção o relé de fase BC enxerga a falta corretamente.
As Figuras 5.82 a 5.85 indicam a atuação correta dos relés de fase AB, BC e CA,
bem como a indicação correta da localização da falta. Para estes relés, não há necessida-
de de correção, já que suas formas de polarização já eliminar qualquer efeito associado
à seqüência zero.
85
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedâncias Vistas pelo Relé, falta ABC no meio da linha, P=0 MW, 2 circuitos fechados, sem correção
200
Reatância (Ω )
150 ← ab
←a
← ca
100
←c ←b
← bc
50
0
-50 0 50 100 150
Resistência(Ω )
Figura 5.82 – Impedâncias vistas pelos relés de fase e de terra para aplicação de
Impedâncias Vistas pelo Relé, falta ABC no meio da linha, P=0 MW, 2 circuitos fechados, sem correção
90
Za Zb Zc Zab Zbc Zca
←c
80
← bc
70
Reatância (Ω )
60
50
40
30
20
-20 -10 0 10 20 30 40 50 60
Resistência(Ω )
Figura 5.83 – Vista detalhada referente à Figura 5.82 demonstrando que mesmo sem a
correção o relé de fase ABC enxerga a falta corretamente.
86
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Impedâncias Vistas pelo Relé, falta ABC a 95% da barra A, P=0 MW, 2 circuitos fechados, sem correção
400
350
300 ← ab
Reatância (Ω )
←a
250
200 ← ca
←c ←b
150 ← bc
100
50
0
-200 -100 0 100 200 300
Resistência(Ω )
Figura 5.84 – Impedâncias vistas pelos relés de fase e de terra para aplicação de
Impedâncias Vistas pelo Relé, falta ABC a 95% da barra A, P=0 MW, 2 circuitos fechados, sem correção
95
Reatância (Ω )
90
85
80
75
-5 0 5 10 15 20 25 30
Resistência(Ω )
Figura 5.85 – Vista detalhada referente à Figura 5.84 demonstrando que mesmo sem a
correção o relé de fase ABC enxerga a falta corretamente.
87
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Nas Figuras 5.86 a 5.91 podemos visualizar as curvas indicativas das variáveis de
maior interesse, quais sejam, as tensões e correntes primárias, na entrada do TC e do TP
da fase A referidas ao secundário, bem como os mesmos sinais após o processamento
analógico dos filtros de Butterworth. A inspeção das saídas dos filtros dos canais de
tensão e corrente indicam grandezas praticamente livres dos harmônicos de alta
freqüência e o mesmo atraso de fase em relação às grandezas de entrada. O mesmo
atraso de fase indica que não haverá qualquer efeito danoso sobre o cálculo das partes
resistiva e reativa das impedâncias de falta no plano R – X. As Figuras 5.76 a 5.78 se
referem à condição de operação com os dois circuitos em operação normal antes da
falta. As Figuras 5.79 a 5.81 se referem à condição de operação pré-falta com o segundo
circuito aterrado em ambos os terminais.
São considerados, como em todo este capítulo, curtos nos pontos 5%, 50% e 95%
da extensão da linha.
Tensão v a, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=0 MW, sem resistência de falta
1 vp voutv
0.5
Tensão(pu)
-0.5
-1
1.6 1.62 1.64 1.66 1.68 1.7 1.72 1.74 1.76 1.78 1.8
Tempo(s)
Corrente ia, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=0 MW, sem resistência de falta
40
i´p is iexc vouti
20
Corrente(A)
-20
-40
1.6 1.62 1.64 1.66 1.68 1.7 1.72 1.74 1.76 1.78 1.8
Tempo(s)
Figura 5.86 – Tensão e corrente da fase A, sob falta a 5% do barramento A, após o TC,
com os dois circuitos em operação.
88
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
1 vp voutv
0.5
Tensão(pu)
0
-0.5
-1
1.6 1.62 1.64 1.66 1.68 1.7 1.72 1.74 1.76 1.78 1.8
Tempo(s)
Corrente ia, falta AT no meio da linha, P=0 MW, sem resistência de falta
-10
1.6 1.62 1.64 1.66 1.68 1.7 1.72 1.74 1.76 1.78 1.8
Tempo(s)
Figura 5.87 – Tensão e corrente da fase A, sob falta aplicada no meio da linha, com os
dois circuitos em operação.
1 vp voutv
0.5
Tensão(pu)
-0.5
-1
1.6 1.62 1.64 1.66 1.68 1.7 1.72 1.74 1.76 1.78 1.8
Tempo(s)
Corrente ia, falta AT a 95% da barra A, P=0 MW, sem resistência de falta
10
i´p is iexc vouti
5
Corrente(A)
-5
-10
1.6 1.62 1.64 1.66 1.68 1.7 1.72 1.74 1.76 1.78 1.8
Tempo(s)
Figura 5.88 – Tensão e corrente da fase A, sob falta a 95% do barramento A, com os
dois circuitos em operação.
89
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Tensão v a, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=0 MW, sem resistência de falta
1
vp voutv
0.5
Tensão(pu)
-0.5
-1
1.6 1.62 1.64 1.66 1.68 1.7 1.72 1.74 1.76 1.78 1.8
Tempo(s)
Corrente ia, falta AT a 5% da barra A após o TC, P=0 MW, sem resistência de falta
40
i´p is iexc vouti
20
Corrente(A)
-20
-40
1.6 1.62 1.64 1.66 1.68 1.7 1.72 1.74 1.76 1.78 1.8
Tempo(s)
Figura 5.89 – Tensão e corrente da fase A, sob falta a 5% do barramento A, após o TC,
com um circuito aterrado em ambos os terminais.
1 vp voutv
0.5
Tensão(pu)
-0.5
-1
1.6 1.62 1.64 1.66 1.68 1.7 1.72 1.74 1.76 1.78 1.8
Tempo(s)
Corrente ia, falta AT no meio da linha, P=0 MW, sem resistência de falta
20
i´p is iexc vouti
10
Corrente(A)
-10
-20
1.6 1.62 1.64 1.66 1.68 1.7 1.72 1.74 1.76 1.78 1.8
Tempo(s)
Figura 5.90 – Tensão e corrente da fase A, sob falta no meio da linha, com um circuito
aterrado em ambos os terminais.
90
SIMULAÇÕES PARA ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
1
vp voutv
0.5
Tensão(pu)
0
-0.5
-1
1.6 1.62 1.64 1.66 1.68 1.7 1.72 1.74 1.76 1.78 1.8
Tempo(s)
Corrente ia, falta AT a 95% da barra A, P=0 MW, sem resistência de falta
-10
1.6 1.62 1.64 1.66 1.68 1.7 1.72 1.74 1.76 1.78 1.8
Tempo(s)
Figura 5.91 – Tensão e corrente da fase A, sob falta a 95% do barramento A, com um
circuito aterrado em ambos os terminais.
91
CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
Dado que as conclusões não podem ser consideradas como de caráter geral, a
recomendação é para a utilização de ferramental computacional similar para a análise do
problema apresentado no trabalho quando outras configurações sistêmicas forem
especificadas.
92
BIBLIOGRAFIA
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Modeling, IEEE Transactions on Power Delivery, Vol. 6, nº. 1, pp. 96 – 101,
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Vol. 17, nº. 1, pp.105 – 110, January 2002.
94
APÊNDICE A
APÊNDICE A
Freqüência: 60Hz
95
APÊNDICE A
Geometria da linha:
96
APÊNDICE A
97
APÊNDICE A
98