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ERA VARGAS

Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 1883 em São Borja no Rio


Grande do Sul, se formou em direito e com o golpe de 30 se tornou
presidente da República. Como tal ficou conhecido por ser o “pai dos
pobres” e a “mãe dos ricos”, o que demonstra o seu populismo e
paternalismo como político. Esses títulos que lhe foram dados evidenciam
essas características já que mostra como conseguiu estabelecer um contato
direto entre as massas urbanas e conseguiu conciliar interesses de classes
distintas através do carisma e do clientelismo, que caracteriza o líder
populista. Ao governar, Getúlio tomava decisões que protegiam a
população, mas ao mesmo tempo impunha seu poder sob essa de forma
que a deixava dependente de sua pessoa, impedindo que seus atos fossem
questionados, ou seja, transmite afeto mas de forma autoritária, como um
pai manda em seu filho. Essa relação paternalista marcou Vargas e as
massas populares durante a Era.

O golpe que coloca Vargas no poder, no ano de 1930, é responsável


por dar fim à hegemonia da oligarquia cafeeira e por destruir o arranjo
político da velha República, que estava desgastada pelo localismo e pelo
coronelismo. Essa visão da sociedade brasileira fragmentada dominada por
“clãs feudais”, que provocou um país de mandos e autoridades e que
impedia uma reforma política e uma sociedade verdadeiramente
democrática irá acabar com a liderança de Getúlio. O novo presidente acaba
com o federalismo descentralizado, tirando a autonomia política dos Estados
e colocando o poder em suas mãos. Surge, portanto, um Estado
centralizador, nacionalista e paternalista. A ideia de defender as culturas
nacionais marcaram esse período da história brasileira.

Embora tenha assumido dia 3 de novembro de 1930 com caráter


provisório, seu mandato se estenderá por longos 15 anos que ficaram
conhecidos por Era Vargas. Essa irá se dividir em três fases, o governo
provisório, que irá de 1930 até 1934, o governo constitucional, que irá de
1934 até 1937 e o Estado Novo, que irá de 1937 até 1945.

Um dos seus principais problemas no início foi buscar uma forma de


contemplar sua difusa base de apoio. Muitos diferentes grupos apoiaram a
sua chegada ao poder, esses foram os militares, as oligarquias dissidentes,
o empresariado industrial e as classes médias urbanas. Os militares
representavam o tenentismo dos anos 20, as oligarquias dissidentes que
queriam as oligarquias paulistas fora de cena, o empresariado industrial
desejava uma maior variedade de produtos exportados e as classes medias
urbanas pediam por uma alternância de poder, cansados dos mesmos de
sempre.

O governo provisório se inicia com uma série de ações autoritárias,


sendo essas: o fechamento do congresso, legislativos estaduais e
municipais, suspendendo a constituição e dando fim a partidos políticos.
Depôs todos os governadores e nomeou interventores federais nos estados.
Houve um cuidado em nomear um interventor para São Paulo, que não
fosse nem paulista nem civil, esse era João Alberto. E então a população
paulista que já estava descontente com a posse de Getúlio, pois defendiam
Julio Prestes que havia sido deposto, ficaram furiosos com a tal nomeação.
Para eles, que estavam acostumados com o poder que tinham na fase da
república oligárquica, ficaram humilhados com a decisão do presidente.
Essa situação desencadeou em um conflito armado entre as forças paulistas
e as do governo que ficará conhecido por Revolução Constitucional de 1932.
Mesmo com a tentativa de apagar as chamas da revolta nomeando Pedro
Toledo como interventor, civil e paulista, o fogo já estava posto. Os dois
partidos rivais paulista, PD-SP e PRP (Partido republicano paulista), se
uniram contra o autoritarismo de Vargas defendendo as eleições para a
constituinte, que deu o nome a revolução. Após a morte de quatro
estudantes em uma das manifestações contra o governo (MMDC), a revolta
eclodiu. A guerra durou três meses, de julho à outubro, com oito mil
paulistas versus vinte mil soldados do Estado, resultando na rendição dos
rebeldes com cerca de mil mortos. Embora Vargas tenha sido o vencedor se
analisarmos do ponto de vista militar do conflito, politicamente quem saiu
vencedor foi São Paulo. Em 33, Getúlio se vê obrigado a convocar uma
constituinte e em 34 essa promulgou a nova constituição, que misturava
características liberais, democráticas e nacionalistas.

Essa nova constituição de 34 definia o voto como secreto para


homens e mulheres alfabetizados e maiores de 18. Previa uma justiça
eleitoral com eleições para todos os cargos do Poder Legislativo e do Poder
Executivo, criava deputados classistas (deputados que eram representantes
de sindicatos e associações patronais), a liberdade de pensamento, religiosa
e política. Além disso, é a primeira que incorpora direitos trabalhistas com a
criação da justiça do trabalho, os direitos incluídos foram: salário mínimo,
jornada de trabalho de oito horas, descanso semanal, férias anuais e
remuneradas e a proteção da mulher e do menor. Também incorporou a
liberdade de organização sindical, ensino primário, gratuito e obrigatório, a
nacionalização de riquezas do solo e do subsolo (medidas estatizantes e de
caráter nacionalista) e o mandato de quatro anos sem reeleição. Outro
aspecto importante foi a definição de que a primeira eleição para a
presidência da república seria feita pela própria Assembleia Constituinte.

As principais medidas de seu governo provisório, além de nomear


interventores para os Estados, foram: a criação dos ministérios do trabalho,
indústria, comércio, educação e saúde. Além da criação do instituto
brasileiro do café (IBC) que cuidava da compra e queima de estoques,
levando a queda nas exportações, criação do instituto do cacau da Bahia, do
açúcar, do álcool e por fim, a industrialização por substituição de
importação. Essa última medida será a principal responsável pela
urbanização e migrações internas. Durante o governo provisório, milhares
de empregos foram gerados com a criação de órgãos que fortaleciam o
Estado.

A partir de 1934, Getúlio não governa mais de forma provisória, mas


sim constitucionalmente, dando início a nova fase de sua Era, é eleito de
forma indireta. Os anos anteriores haviam sido marcados por uma enorme
crise econômica mundial, nos anos 20 como consequência dos efeitos da
primeira guerra mundial, e em 29, com a crise americana. Mas além disso,
havia uma grande tensão social e política gerada pela ascensão de forças
antagônicas, o comunismo e o nazifascismo, no Brasil não seria diferente. A
enorme polarização política no país foi representada pelo surgimento de
dois partidos: a Aliança Nacional Libertadora (ANL) e a Ação Integralista
Brasileira (AIB). A AIB, criado por Plínio Salgado, foi o partido que tinha
uma clara orientação fascista, representou a extrema-direita. A organização
adaptou vários fatores da estética nazista. Eram antidemocráticos,
defendiam o Estado integral, nacionalista e autoritário. Em seu programa
defendiam a criação de um Estado único, com único chefe e um único
partido. Possuíam o lema “Deus, Pátria e Família” (obs: opa, o mesmo lema
dos deputados que defenderam o golpe de 2016 no Brasil kkkkk),
defendiam a rígida disciplina e hierarquia nos moldes militares. Vestiam
camisas verdes, que tinham a letra grega sigma e tinham como grito de
guerra a expressão “anauê”. O partido foi um sucesso eleitoral. Por outro
lado, a ANL era uma ampla frente antifascista. Essa oposição tinha como
líder Luís Carlos Prestes, da comuna Prestes e que em 27 aderiu a União
Soviética, ele era um “presidente de honra”. Ficou conhecido por cavaleiro
da esperança. Essa aliança de centro-esquerda reuniu socialistas,
comunistas, sindicalistas, estudantes, tenentes e liberais antifascistas. A
pauta do partido era baseada na suspensão do pagamento da dívida
externa, na nacionalização das indústrias estrangeiras, numa reforma
agraria dentro das regras do capitalismo, nas liberdades civis e em um
governo popular. Suas ideias foram apoiadas por muitos também na época.

Prestes, o líder da ANL, retorna ao Brasil em 1935 com Olga Benário


e os dois conquistam cada vez mais espaço na cena política. Em julho de
1935, durante um comício no Rio de Janeiro, Prestes realiza um discurso
atacando diretamente Getúlio e grita “todo o poder à ANL”, como resposta
foi decretado o fechamento do partido da prisão dos líderes comunistas.
Com a proibição da aliança nacional libertadora, seus membros passam a
atuar na ilegalidade, um plano de revolução começa a ser criado e em 23 de
novembro de 1935 a revolta começa. Ficou conhecida por “Intentona
Comunista” por ter sido uma tentativa insensata de tomar o poder, os
comunistas a chamaram de “Revolta Vermelha”. Essa não teve um grande
apoio popular e a reação do governo foi rápida, derrubando o movimento
com uma violenta repressão. O resultado é a prisão do líder, Luís Carlos
Prestes e dos demais rebeldes, além do envio de Olga Benário, judia e
grávida, à Alemanha nazista.

Esse levante, embora tenha sido um imenso fracasso, serviu de


oportunidade para Vargas declarar Estado de Sítio até 1937, sob pretexto
de uma falsa ameaça de uma revolução comunista. No ano de 1936, será
reforçada a aplicação a lei de segurança nacional, que definia crimes contra
a ordem política e social, com a criação do tribunal de segurança nacional.

Em 1937, na campanha eleitoral, foi apresentado o plano Cohen pelo


general Góes Monteiro (30/09/1937), que era um documento que mostrava
que haveria uma invasão comunista no Brasil através de uma luta armada
para tomada o poder e implantação do comunismo. Apesar de o texto ser
falso, na época as pessoas não sabiam disso e ele serviu de desculpa para o
fechamento do congresso e para o cancelamento das eleições presidenciais,
pois era necessário salvar o país da ameaça vermelha.

Através de um golpe no dia 10 de novembro de 1937, que fecha o


congresso nacional, Getúlio permanece no poder até 1945, período que
ficou conhecido por Estado Novo. Sua primeira medida é outorgar a quarta
constituição brasileira. Essa nova constituição redigida por Francisco
Campos, expressava uma forte centralização política, dando plenos poderes
a Getúlio, com um executivo extremamente forte, extinguindo o legislativo
e subordinando o judiciário ao presidente. Ademais, as indicações dos
governadores de Estado seriam feitas pelo presidente da república e foi
prevista a suspensão dos direitos individuais. Sob essa nova fase de
governo houve uma grande intervenção estatal na economia e se
estabeleceu o sindicalismo corporativista.

A nova fase proíbe a existência de partidos políticos, causando um


enorme descontentamento aos integralistas. Soma-se a isso a nomeação de
Plinio Salgado a ministro da educação, um ministério que na épica não era
de muito prestígio. Esses fatores levam a uma intentona integralista em
1938, essa fortemente reprimida com o uso da violência e de prisões.

Durante o Estado Novo, uma série de medidas intervencionistas e


nacionalistas foram empregadas na economia brasileira. O setor industrial
teve um crescimento de 125% durante os anos 30. Vargas criou nessa fase
três órgãos governamentais para a regulamentação e controle dos setores
produtivos, esses eram: o Instituto Nacional do Mate, do Sal e do Pinho.
Também criou empresas com capital estatal, investindo fortemente nas de
base. A mais importante de todas criada durante o período foi a CSN,
companhia siderúrgica nacional. Outras indústrias que se destacaram
foram: a Companhia Vale do Rio Doce, a Fábrica Nacional dos Motores e a
Fábrica Nacional dos Álcalis. No setor energético criou nossa primeira
hidrelétrica, a de Paulo Afonso do rio São Francisco.

Com relação a política interna, houve um grande controle dessa,


manifestações e oposição ao governo eram coisas proibidas. Nessa fase
ditatorial da Era Vargas, mecanismos de poder e propagando foram criados
através de instituições. O rádio foi o principal meio de divulgação de seu
governo e o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) foi um órgão
essencial. Esse departamento era responsável pela divulgação de atos
governamentais e de exaltação pública do governo e da figura de Getúlio. O
Brasil nesse período passava pela Era do Rádio, que se caracterizou o auge
do rádio como instrumento de comunicação e o governo aproveitou disso. O
DIP não só era responsável por realizar propagandas, também atuou como
serviço de censura. Outro departamento era o DASP (Departamento
Administrativo do Serviço Público), criado para organizar o funcionalismo
público. Nessa fase, a polícia atuou como instrumento de repressão política,
para isso foi criada a Polícia Especial, responsável por realizar torturas,
prisões políticas, tratar do desaparecimento de pessoas da oposição e de
assassinatos.

Em termos sociais, Getúlio entrega nosso código de trabalho, a CLT


(consolidação das leis do trabalho). Ela consiste na reunião das leis
trabalhistas, a carteira de trabalho, o imposto sindical, valendo apenas para
trabalhadores urbanos. Na educação, houve uma tentativa de padronização
nacional do ensino público primário.

Com a segunda Guerra Mundial eclodindo, o Brasil deveria tomar um


lado, ou o do eixo ou o dos aliados. Nosso ministro de guerra, o General
Eurico Gaspar Dutra, defendia que deveríamos estar com o eixo, pelo fato
de nosso país se assemelhar mais com a política exercida na Alemanha e na
Itália. Os que apoiavam o eixo ficaram conhecidos por Germanófilos e os
que apoiavam os aliados eram os Americanófilos. Esse segundo grupo era
apoiado pelo nosso ministro de relações exteriores, o Osvaldo de Aranha.
Há, portanto, uma oscilação em escolher um lado pela parte Getúlio, essa
também justificada por acordos comerciais que haviam sido feitos com a
Alemanha, e apenas tomará partido após ser comprado pelos EUA. Os
Estados Unidos da América irão financiar a construção para a CSN (1940) e
partir de então forma permitidas a instalação de bases americanas no
Nordeste. Meramente tomaremos posição em 1942 quando navios
brasileiros torpedeados por alemães, que levará a declaração de guerra ao
eixo. Entre 44 e 45, a FEB (Força Expedicionária Brasileira) e a FAB (Força
Aérea Brasileira), com cerca de vinte cinco mil soldados brasileiros, foram
combater na Itália.

Essa situação em que o Brasil se coloca de ir lutar contra as ditaduras


na Europa, mas tendo uma ditadura no próprio país acabou gerando uma
grande discussão interna. Em 1943, haverá um manifesto dos mineiros, que
exigiam o retorno da democracia, da constituinte e o fim da censura e da
repressão, além da anistia dos presos políticos. As pressões fazem com que
Getúlio prometa eleições presidenciais em 1945, sem a sua participação,
uma manobra política para que a redemocratização fosse feita por ele e não
contra ele.

Como prometido, se dá a reorganização partidária no Brasil, se


destacando quatro partidos principais: o UDN, PCB, PSD e PTB. O UDN
(União Democrática Nacional) era a oposição à Vargas, possuía integrantes
empresários, esses sendo os liberais, da classe média urbana e setores
militares. O PCB (Partido Comunista Brasileiro) renasce, com a liderança de
Luis Carlos Prestes. O PSD (Partido Social Democrático) era varguista,
composto por banqueiros, industriais e oligarquias agrarias, apoiavam
Getúlio por ter feito um governo que sabia conter as classes médias sem
retirar seus privilégios, eram estatistas. E por fim o PTB (Partido Trabalhista
Brasileiro), também varguista, porém com lideranças sindicais, “pai dos
pobres”. Em 1945, o PTB inicia o movimento “Queremista”, que defendia
Getúlio e queria sua permanência.

Sob suspeita de dar um novo golpe, Vargas é deposto em 1945 por


sua própria cúpula militar, assumindo como presidente interino o presidente
do STF até as eleições. Esse golpe branco põe fim a extensa Era Vargas,
todavia esse voltará como presidente do país nas eleições de 50.
PRINCIPAIS QUESTÕES SOBRE A ERA VARGAS
01. Quais foram os períodos da Era Vargas?

1930 a 1934 – governo provisório

1934-1937 – governo constitucional

1937-1945 – Estado Novo

02. Qual foi o contexto econômico da Era Vargas?

Não entendi, interno ou externo?

Externo, o contexto era de crise, marcada pela devastação que a primeira guerra causou nos
anos 20 e pela crise de 29.

Interno, o contexto era a enfrentar a crise da falta de divisas (dinheiro) para pagar
importações e aumentar a independência do brasil. Também se buscava desenvolver o país,
a fim de que houvesse uma indústria forte com condições de garantir sua
soberania/independência. Produzir aqui significava não depender de outros países.

03. O que foi a Revolução Constitucionalista de 1932?

A revolução constitucionalista de 32 foi o descontentamento do Estado de São Paulo com a


tomada de poder de Vargas e a nomeação de um interventor que não era nem civil, nem
paulista para o Estado. Além disso, era exigido uma constituinte. A revolta eclodiu com a
morte de quatro estudantes (MMDC) em uma manifestação contra o governo.

Embora a nobre causa para a Revolução fosse exigir uma constituinte para o país, na
verdade o que une os partidos opostos e todo o estado paulista foi o sentimento de
humilhação geral de uma região que estava acostumada com o poder durante toda a fase da
república oligárquica.

04. Qual era o programa da Aliança Nacional Libertadora?

O programa do partido era baseado na suspensão do pagamento da dívida externa, na


nacionalização das indústrias estrangeiras, numa reforma agraria dentro das regras do
capitalismo, nas liberdades civis e em um governo popular.

05. O que foi a Intentona Comunista e quais suas consequências?

Um plano de revolução começa a ser criado pela ANL após a proibição do partido e em 23 de
novembro de 1935 a revolta começa. Ficou conhecida por “Intentona Comunista” por ter sido
uma tentativa insensata de tomar o poder, os comunistas a chamaram de “Revolta
Vermelha”. Essa não teve um grande apoio popular e a reação do governo foi rápida,
derrubando o movimento com uma violência repressão. O resultado é a prisão do líder, Luís
Carlos Prestes e dos demais rebeldes, além do envio de Olga Benário, judia e grávida, à
Alemanha nazista.

06. O que defendia a Ação Integralista Brasileira?

Eram antidemocráticos, defendiam o Estado integral, nacionalista e autoritário. Em seu


programa defendiam a criação de um Estado único, com único chefe e um único partido.
07. O que foi o Plano Cohen?

O plano Cohen era um documento que mostrava que haveria uma invasão comunista no
Brasil através de uma luta armada para tomada o poder e implantação do comunismo.

08. O que foi a Lei de Segurança Nacional de 1936?

A lei de segurança nacional definia crimes contra a ordem política e social.

09. Compare as constituições de 1934 e 1937.

Em 34, a constituição foi promulgada, enquanto em 37, outorgada. Em 34, em geral, a


constituição garantia a liberdade individual dos cidadãos e permitia a existência de partido
políticos, na de 37 não.

10. Explique os mecanismos de controle social do Estado Novo.

DIP, departamento de imprensa e propagando, responsável por exaltar o governo e a figura


de getulio através de propagandas no rádio e também cuidava da censura.

DASP Departamento Administrativo do serviço Público, criado para organizar o


funcionalismo

Policia Especial, polícia política, criada para reprimir a oposição

11. Como se deu a industrialização e qual foi o papel do Estado nesta?

A industrialização se deu por substituição de importação, o papel do Estado foi investir em


indústria de base, como com a criação da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).

12. Explique qual foi a posição inicial do Brasil na segunda guerra.

Inicialmente, o Brasil simpatizava com o Eixo, embora não tenha de fato assumido partido,
tendo até enviado alguns judeus para Alemanha Nazista.

13. Explique a política externa pendular de Vargas.

Fica oscilando entre apoiar os Estados Unidos e apoiar a Alemanha nazista.

14. Relacione a política cultural do Estado Novo e o projeto de Vargas.

O projeto político do Vargas, de modernização conservadora e autoritária incentivava nas


artes e na cultura visões nacionalistas da realidade brasileira. Ao mesmo tempo,
principalmente a partir do Estado Novo, passou a censurar e co0ntrolar manifestações
culturais que desagradasse ao governo, nesse aspecto o Vargas defendia uma visão Ufanista
da sociedade brasileira, e esse ufanismo buscava conter os contrastes e os conflitos
existentes dentro da sociedade, não apenas os de classe como os raciais. A política cultural
incentivava uma visão de harmonia entre as classes, de que esse povo brasileiro vivia
harmoniosamente pelo desenvolvimento do país. Interesses entre os diversos povos tentava
ser moldado por Vargas, uma união nacional tentou ser imposta como política cultural. Eram
incentivados artistas e autores que compartilhassem da mesma visão de pais. Usou a cultura
como forma de afirmação de seu governo e da visão que esse governo tinha da sociedade
brasileira e das classes sociais. Essa visão que buscava a modernização de forma
conservadora, que não ameaçasse no campo o domínio do latifúndio e na cidade o domínio
da burguesia urbana, dos capitalistas.

15. Explique porque a entrada do Brasil na Segunda Guerra representava uma contradição.

Contradição, pois lutava contra regimes autoritários mesmo sendo um.

16. Quais medidas de abertura do Estado Novo Vargas tomou em 1945?

Permitiu a criação de partidos políticos.

17. Quais partidos políticos se organizaram após tal abertura? Cite seus nomes e sua posição
em relação a Vargas.
PCB- Partido Comunista Brasileiro

PSD- Partido Social Democrata

PTB- Partido dos Trabalhadores Brasileiros

UDN- União Democrática Nacional

18. Explique como o “Queremismo” foi essencial para o fim do Estado Novo.

Foi essencial para o fim do governo, pois gerou uma incerteza sobra a saída de Getúlio, com
medo de um novo golpe, esse será deposto por sua cúpula militar.

19. Em que contexto surgiu o populismo?

O populismo surge no contexto em que a elite que detêm o poder nos governos latino-
americanos percebe que precisa do apoio das massas urbanas para poderem continuar no
poder e manter seus privilégios.

20. Explique quais os objetivos principais do populismo, citando características do estado


populista.

To cansada vai

21. Como é a relação do populismo com as elites?

O populismo mantém os privilégios da elite, mas contendo as massas com migalhas.

22. Quais as principais características de um líder populista? Cite o nome de dois líderes
populistas, explicitando o país que governaram.

A mano cansei

Mas sei la

Carisma

Contato direto com as massas urbanas

A mano eu falei ai vai

Conciliação de duas classes distintas

Agir não necessariamente de forma a ser melhor para o país, mas sim de forma que
receberá maior apoio

Forte figura politica

FOODASE NÃO SEI

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