I. O documento discute os tratados e convenções internacionais que regem a aviação civil no Brasil, especialmente aqueles definidos pela Organização das Nações Unidas.
II. Duas agências especializadas da ONU são destacadas: a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), que orienta a padronização dos procedimentos da aviação civil, e a Organização Meteorológica Mundial (OMM), que trabalha com a OACI para fornecer dados meteorológicos para a aviação.
III. A IATA, que represent
I. O documento discute os tratados e convenções internacionais que regem a aviação civil no Brasil, especialmente aqueles definidos pela Organização das Nações Unidas.
II. Duas agências especializadas da ONU são destacadas: a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), que orienta a padronização dos procedimentos da aviação civil, e a Organização Meteorológica Mundial (OMM), que trabalha com a OACI para fornecer dados meteorológicos para a aviação.
III. A IATA, que represent
I. O documento discute os tratados e convenções internacionais que regem a aviação civil no Brasil, especialmente aqueles definidos pela Organização das Nações Unidas.
II. Duas agências especializadas da ONU são destacadas: a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), que orienta a padronização dos procedimentos da aviação civil, e a Organização Meteorológica Mundial (OMM), que trabalha com a OACI para fornecer dados meteorológicos para a aviação.
III. A IATA, que represent
A Lei 7.565 de 19 de Dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica – dispõe, em seu
Art. 1º, que “Tratados, Convenções e Atos Internacionais” serão a base norteadora do Direito Aeronáutico em nosso País. Indica, também, que são submetidos “às normas, orientação, coordenação, controle e fiscalização” em legislação complementar: I – a Navegação Aérea; II – o Tráfego Aéreo; III – a Infraestrutura Aeronáutica; IV – a Aeronave; V – a Tripulação; VI – os Serviços, direta ou indiretamente relacionados ao voo. Neste sentido, o Brasil, como signatário da Declaração das Nações Unidas – promulgada pelo Decreto 19.841, 22 de Outubro de 1945, segue os Tratados e Convenções definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Assim, existem 15 agências especializadas no Conselho Econômico e Social da ONU, e podemos citar 2 delas com grande importância para a Aviação: Organização da Aviação Civil Internacional (OACI/ICAO) e Organização Meteorológica Mundial (OMM/WMO). A OACI é uma Agência que orienta todo ordenamento normativo para que a aviação civil seja segura e padronizada mundo a fora, de modo a garantir que os procedimentos sejam comuns a todos os signatários ou que sejam explicitadas suas diferenças. A OMM, por sua vez, em conjunto com a OACI tem um programa de Meteorologia Aeronáutica para proporcionar alta qualidade e lisura nos processos e produtos meteorológicos para a aviação. Na Aviação Civil Comercial é importante, ainda, salientar a existência da IATA (sigla em inglês para Associação Internacional de Transporte Aéreo), associação que tem por missão “representar, conduzir e servir a indústria de Linhas Aéreas”. A IATA atua em várias frentes e interessante ressaltar seus programas de Safety e Aviation Security que podem ser relacionados aos conhecimentos tratados pelo SMS e SGSO. No tocante à relação entre os Anexos da OACI e o conceito de Segurança Operacional temos: ANEXO I – Licença de Pessoal: contém padrões e práticas recomendadas adotadas pela OACI como padrão mínimo para licença de pessoal, tanto para tripulação quanto para prestadores de serviço. ANEXO II – Regras do Ar: contem procedimentos padronizados e práticas recomendadas para garantir a segurança do voo e a adequada provisão dos serviços de tráfego aéreo, incluindo sobre águas internacionais. ANEXO III – Serviço Meteorológico para Navegação Aérea Internacional: seu conteúdo trata dos códigos e formulários meteorológicos a serem disponibilizados à comunidade aeronáutica, e traz compatibilidade com as publicações apresentadas pela OMM. ANEXO IV – Cartas Aeronáuticas: apresenta à comunidade aeronáutica e Estados como serão apresentadas e publicadas as Cartas Aeronáuticas que orientam a navegação aérea. ANEXO V – Unidades de Medida a serem usadas em Operação no Ar e Solo: contém unidades de medida padronizadas e práticas recomendadas de modo a evitar confusões e diminuir a carga de trabalho nas conversões durante as operações em Ar ou Solo. ANEXO VI – Operação de Aeronaves: este anexo é dividido em 3 partes – 1º Aeronave Comercial Internacional; 2º Aeronaves; 3º Helicopteros – e tem por objetivo nortear a operação de aeronaves como padrões operacionais, manutenção, limite de performance e outros itens afetos à operação de aeronaves. ANEXO VII – Marcas de Nacionalidade e Matrícula de Aeronave: orienta e padroniza o que seria comparável à placa de um veículo automotor, desta forma ao se identificar uma aeronave por sua marca e matricula já se sabe seu Estado de origem. ANEXO VIII – Aeronavegabilidade de aeronaves: orienta sobre padrões e práticas recomendadas para certificação e garantia de aeronavegabilidade de uma aeronave. ANEXO IV – Facilitação: define padrões e práticas recomendadas para uso das facilidades por aeronaves como chegada e saída de aeronave, entrada e saída de carga e outros itens afetos à operação nas facilidades de um aeroporto. ANEXO X – Telecomunicações Aeronáuticas: define padrões referentes às capacidades de radioauxílios, navegação e comunicação, de acordo com a normas definidas por outra agência especializada da ONU, a International Telecommunication Union (ITU – União Internacional de Telecomunicações) o que garante menor chance de interferência nos equipamentos embarcados nas aeronaves. ANEXO XI – Serviços de Tráfego Aéreo: define padrões e práticas recomendadas para prestação dos serviços de tráfego aéreo, indicando os requisitos mínimos para que o serviço seja realizado a contento. ANEXO XII- Busca e Salvamento: orienta sobre padrões e práticas recomendadas para o bom andamento dos serviços de busca e salvamento de modo a salvaguardar as vidas e garantir a segurança da operação. ANEXO XII – Investigação de Acidente e Incidente Aeronáutico: contém padrões e práticas recomendas para análise e investigação de ocorrências aeronáuticas.