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Suplemento

de projetos
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Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


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254 Capítulo 1

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O Projeto 1 é recomendado no capítulo 4. Trabalhe aqui a ideia da camuflagem de insetos como um fator de
seleção natural. Os insetos mais visíveis têm maior probabilidade de serem devorados por seus predadores e são
Projeto

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desfavorecidos no processo de seleção natural dos indivíduos mais adaptados ao ambiente. Uma alternativa para
este projeto é utilizar os pequenos anúncios classificados de jornais. Quando eles são recortados e jogados sobre
uma folha de classificados, passam despercebidos. Por outro lado, se recortarmos papéis coloridos ou com outro
tipo de texto e os jogarmos sobre a folha de classificados, eles serão mais facilmente localizados sobre a folha. ATIVIDADE
EM GRUPO

Camuflagem e seleção natural


Objetivo: Averiguar a eficiência da camuflagem
em insetos.
Vocês vão precisar de:
• gramado
• pedacinhos de mesmo tamanho de papéis de
diversas cores (sugerem-se azul-claro, azul-escuro,
amarelo, laranja, rosa, vermelho, verde-claro,
verde-escuro, preto, marrom, bege, roxo, branco)
Procedimento:
1. Cada grupo deve espalhar os papéis coloridos
na grama, numa mesma região.
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2. Uma pessoa de cada grupo (que não viu onde


os papéis foram espalhados) deve se aproximar
dessa região. A cada passo, deve parar e dizer
se consegue ver algum dos papéis coloridos.
3. Anotem a ordem em que as diferentes cores são
descobertas pela pessoa.
4. Repitam o procedimento com as outras pessoas
do grupo.
5. Que cores são vistas com mais facilidade? E quais
são mais difíceis de se ver?

ilustrações: diogo viegas

Vá além:
• Pode-se dizer que essas observações relacionam-se com camuflagem? E com
adaptação, evolução e seleção natural? Expliquem isso em um pequeno texto.

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Este projeto pode ser realizado após a discussão das diferenças entre os peixes de esqueleto ósseo

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Projeto

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e os de esqueleto cartilaginoso no capítulo 5.
O projeto pretende, com base na observação da coluna vertebral de um peixe ósseo, demonstrar a importância
dessa estrutura de sustentação como fator de distinção entre vertebrados e invertebrados.
A observação será valorizada e poderá ser ampliada se você pedir aos alunos que façam um desenho do ATIVIDADE
material analisado. Com sua ajuda, eles poderão identificar e nomear alguns órgãos. EM GRUPO

A coluna vertebral
Objetivo: Observar a coluna vertebral de um peixe com
esqueleto ósseo.
Vocês vão precisar de:
• pedaço de papel-alumínio • lupa

Paulo Manzi
• esqueleto de um peixe fresco • luva
Procedimento:
1. Peçam a um adulto que retire o esqueleto do peixe
tendo o cuidado de não quebrá-lo.
Atenção!
2. Coloquem o papel-alumínio em uma mesa e ponham
o esqueleto do peixe sobre o papel. Protejam as mãos com
luvas ao manusear o peixe.
3. Passem o dedo pelos ossos que formam uma fileira

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no esqueleto do peixe, com cuidado para não se ferir.
4. Utilizando a lupa, examinem os ossos detalha­damente. Observem a coluna vertebral (“espinha
dorsal”), as vértebras e a cartilagem (substância mole, parecida com os ossos, que fica entre
as vértebras).
Vá além:
• Qual é a função da coluna vertebral no corpo do peixe? Seria possível executar
essa função caso não existisse cartilagem na coluna vertebral do peixe? Por quê?

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Projeto Os Projetos 3 a 8 são recomendados no capítulo 9.

13 Geotropismo
ATIVIDADE
EM GRUPO

Geotropismo é o crescimento de uma parte (órgão) da planta — raiz ou


caule — em resposta a estímulo provocado pela força da gravidade.
O tema — junto com o do fototropismo — pode ser aproveitado para a
Objetivo: Observar o geotropismo. compreensão de que a imobilidade das plantas não é real, devendo ser
Vocês vão precisar de: reconsiderada por alguns alunos.

• dois vasos com plantas do mesmo tipo (molhe-os antes de iniciar o experi­­mento e
sempre que necessário)
Procedimento:
1. Deitem um dos vasos sobre uma superfície plana. Mantenham o outro vaso em pé,
ao lado do primeiro, conforme a figura. O vaso em pé será o elemento de controle.
2. Observem a posição de troncos e folhas após uma semana.
3. O que aconteceu com o caule e com as folhas da planta
Paulo Manzi

que ficou deitada? E com os da planta de controle? Qual


é a explicação para o que ocorreu?

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Fototropismo é o crescimento de uma parte (órgão) da planta — raiz ou caule — em resposta à posição rimen
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da fonte de luz. Esse tema, tanto quanto o do geotropismo, pode proporcionar debate sobre a mobilidade das

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Projeto

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plantas com os alunos.

ATIVIDADE
EM GRUPO

Fototropismo
Objetivo: Observar o fototropismo.
Vocês vão precisar de:
• caixa de sapato com tampa • copo com água
• dois retângulos de cartolina ou papelão • semente de feijão
• tesoura de pontas arredondadas • fita adesiva
• vaso pequeno com terra adubada
Procedimento:
1. Cortem os retângulos de papelão do tamanho da face menor da caixa de sapato
e façam uma pequena “janela” na extremidade de cada retângulo.
2. Recortem uma “janela” larga na face menor da caixa de sapato (Figura A).
3. Plantem a semente no vaso e reguem-no.
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4. Encaixem um dos cartões na parte interna da caixa de sapato. Coloquem o vaso


na caixa (Figura B).
5. Tampem a caixa e coloquem-na em local iluminado.
6. Coloquem o segundo cartão alguns dias depois, quando a planta já estiver em
desenvolvimento (Figura C). Disponham os cartões de maneira que as “janelas”
fiquem posicionadas em lados diferentes. Se houver necessidade, reguem o
vaso. Fechem a caixa e aguardem a planta crescer até atravessar a “janela” da
caixa de sapato.
7. Abram a caixa e observem. Façam um relatório explicando o que ocorreu.
Janela larga
Retângulo do
tamanho da face
menor da caixa

Janela
Paulo Manzi

pequena

Figura A

Figura B Figura C

Vá além:
• Qual a vantagem adaptativa do comportamento observado?

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Os Projetos 5 e 6 têm por finalidade demonstrar a importância do gás etileno no amadurecimento de frutos.
(A fórmula molecular do etileno, ou eteno, é C2H4.) Vários órgãos da planta podem produzi-lo, por meio de uma rimen
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série de reações enzimáticas. A intenção não é entrar em detalhes sobre fisiologia vegetal, mas evidenciar o

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processo diferenciado de amadurecimento nas situações propostas.

Amadurecimento dos ATIVIDADE


EM GRUPO

frutos – 1a parte
Objetivo: Acompanhar a velocidade de amadurecimento de um fruto (banana).
Vocês vão precisar de:
• duas bananas não maduras com cores parecidas

Paulo Manzi
• saco plástico ou de papel
Procedimento:
1. Coloquem uma das bananas no saco, fechem-no
e deixem-no sobre uma mesa. Coloquem a outra
banana sobre a mesma mesa.
2. Diariamente, observem a cor de cada banana,
por exemplo: “metade verde”, “toda amarela”,
“um quarto escura”. Anotem no caderno. Não se esqueçam de fechar o saco após

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cada observação.
3. Qual banana amadureceu e ficou escura mais rapidamente? Tentem explicar o ocorrido,
sabendo que a banana libera um gás que induz o seu próprio amadurecimento.

No Projeto 5, a banana colocada no saco amadurece mais rapidamente porque o gás liberado fica aprisionado no
interior do saco e sua alta concentração antecipa o amadurecimento. No Projeto 6, a banana madura apresenta uma boa rimen
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taxa de produção de etileno, acelerando assim o amadurecimento do tomate no frasco. Fruticultores podem acelerar o

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Projeto

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amadurecimento de frutos verdes, submetendo-os a um ambiente com gás etileno, antes de enviá-los ao mercado.

Amadurecimento dos ATIVIDADE


EM GRUPO

frutos – 2a parte
Objetivo: Comparar a velocidade de amadurecimento de um fruto
(tomate) em duas condições diferentes.
Vocês vão precisar de:
• banana madura
• dois tomates verdes
• dois frascos de vidro com tampas
Procedimento:
Paulo Manzi

1. Em cada frasco coloquem um tomate


e, em um dos frascos, coloquem tam-
bém a banana. Tampem os frascos.
2. Mantenham os frascos em um local
escuro, à temperatura ambiente.
Aguardem um ou dois dias.
3. Expliquem o que aconteceu com os
tomates.

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A transpiração das plantas é um processo importante, que pode ser relacionado com pelo menos três con- p e r i m e n
teúdos do capítulo 9: sistema de circulação de seiva; circulação de água no cravo branco; verificação de trocas

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Projeto

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gasosas em folhas.
Este projeto possibilita a observação de gotículas de água líquida provenientes da condensação do vapor-d’água
perdido por uma folha “ligada” a uma porção de água líquida. A perda de água por uma planta relaciona-se
com a circulação de seiva em seu interior. O controle eficiente da perda de água por uma planta é conseguido ATIVIDADE
EM GRUPO

A transpiração das plantas


por meio da abertura e fechamento dos
estômatos. É oportuno estabelecer uma
relação entre esta atividade, o ciclo da
água e a necessidade de irrigação do solo
nas lavouras.
Objetivo: Evidenciar a transpiração de uma folha de planta.
Vocês vão precisar de:
• dois copos de vidro • pedaço quadrado de papelão ou cartolina dura,
• massa de modelar um pouco maior que o diâmetro do copo
• lápis bem apontado • folha espessa com pecíolo (“haste”) firme
• água (por exemplo: filodendro, hibisco ou laranjeira)
Procedimento:
1. Usem a ponta do lápis e, com cuidado, façam um pequeno orifício no centro do cartão
(Figura A). Empurrem o pecíolo através do orifício (cerca de 4 a 5 centímetros abaixo do
cartão) evitando encostar a folha no cartão. Peguem um pouco de massa de modelar
e pressionem contra o cartão, em volta do pecíolo, para fixá-lo (Figura B).
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2. Encham um dos copos com água e posicionem o cartão com a folha no topo do
copo, de modo que o pecíolo fique mergulhado na água (Figura C).
3. Coloquem o copo vazio sobre o cartão, de modo a cobrir a folha. Deixem o conjunto
sob iluminação natural por algumas horas. Observem o copo de cima (Figura D).
4. Tentem explicar o que vocês observaram no copo de cima. Comparem a sua ex-
plicação com a dos outros grupos.

ilustrações: paulo manzi


Pecíolo

Figura A Figura B

Figura C Figura D
Vá além:
• Qual a relação entre o que se observou e o ciclo da água?

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Para realizar esse projeto, é necessária uma geladeira. Por isso, pode-se programar para que ele seja feito em casa.
Feijões não se desenvolvem no refrigerador. As sementes só germinam sob temperaturas mais altas do que a do
interior desse aparelho. O plantio de sementes é uma atividade das mais importantes para os alunos aprenderem a
valorizar o conhecimento milenar acumulado pela espécie humana na produção agrícola (seleção de sementes, uso ATIVIDADE
EM GRUPO

Época certa para plantar do solo e técnica agrícola). Pretende-se


também favorecer o entendimento de
que a natureza tem suas regularidades,
e que podemos conseguir resultados
Objetivo: Observar o efeito da temperatura no crescimento da semente. interessantes a partir desse entendi-
mento; por exemplo, fazer associação
Vocês vão precisar de: entre safras agrícolas satisfatórias e as
estações do ano.
• oito sementes de feijão Bolinhas de
papel-toalha
• papel-toalha
• dois copos de vidro
• água

Paulo Manzi
Procedimento:
1. Procedam da mesma forma com os Sementes
de feijão
dois copos. Peguem um pedaço de
papel-toalha e, com ele, envolvam o
lado interno do copo (Figura A).

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2. Amassem vários pedaços de papel-
-toalha e coloquem-nos dentro do
copo. Quando sentirem que o papel Figura A Figura B
que envolve o interior do copo está
firme, peguem quatro sementes de feijão e coloquem-nas entre o papel e o vidro.
Procurem fixá-las na metade da altura do copo.
Observem a distância entre as sementes (Figura B).
3. Umedeçam o papel-toalha sem encharcá-lo.
4. Coloquem um copo na geladeira e mantenham o outro em temperatura ambiente.
5. Conservem o papel dos copos umedecido.
6. Observem os copos por uma semana e elaborem um relatório com os resultados.
Comparem suas anotações com as dos outros grupos.
diogo viegas

Vá além:
• O que os resultados obtidos têm a ver com o título deste projeto?

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O Projeto 9 é recomendado no capítulo 10. Nesta atividade os alunos poderão comparar o apodrecimento de

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Projeto

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uma rodela de banana na ausência e na presença de leveduras Saccharomyces cerevisae. A meta é dar significado
à ideia da atuação dos fungos como seres decompositores nos ambientes.

Acompanhando a ATIVIDADE
EM GRUPO

decomposição da banana
Objetivo: Acompanhar a decomposição da banana na presença e na ausência de
fermento biológico.
Vocês vão precisar de:
• dois sacos plásticos transparentes (sem furos)
• duas rodelas de banana cortadas na hora
• fita adesiva
• caneta
• 2 etiquetas
• a quarta parte de um tablete de 15 gramas de fermento biológico para pão

as
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paulo manzi
Fermento

Rodelas
Procedimento: de banana

1. Coloquem uma rodela de banana em cada saco


plástico.
2. Esfarelem o fermento e despejem-no sobre uma
das rodelas.
3. Fechem os sacos com fita adesiva. Apliquem em
cada um deles uma etiqueta com a identificação
do conteúdo, a fim de saber qual tem, ou não,
fermento.
4. Observem os sacos por cinco dias. Anotem dia­
riamente as alterações no aspecto das rodelas.
diogo viegas

5. Em qual dos casos o alimento se decompõe


mais rapidamente? Redijam um texto com uma
explicação para o que aconteceu.

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Projeto Esta atividade pode ser desenvolvida no capítulo 16.


1
10 Simulando a formação
de fósseis
ATIVIDADE
EM GRUPO

Objetivo: Ter noção de como se formam alguns tipos de fósseis.


Vocês vão precisar de:
• massa de modelar • gesso em pó • água • copo
• concha marinha • óleo de cozinha • colher de sopa • prato
Procedimento:
1. Lambuzem a parte externa da concha com um pouco de óleo.
2. Coloquem massa de modelar no centro do prato e pressionem a concha sobre
ela. Retirem-na delicadamente, de modo que a forma da concha fique marcada
na massa de modelar. Vocês farão, assim, um molde (Figura A).
3. Coloquem no copo cinco colheres de gesso em pó e três colheres de água. Mistu-

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rem bem e despejem essa mistura dentro do molde de massa de modelar. Vejam
a figura B.
4. Esperem o gesso endurecer e separem a massa de modelar do objeto de gesso.
5. Pesquisem e respondam: o que esse experimento tem a ver com a formação
dos fósseis? A massa de modelar representa uma camada de rocha sedimentar, e o gesso, uma camada
mais recente, depositada sobre ela. Entre ambas, ficou o registro fóssil da concha.

Mistura
Concha de gesso
e água

Molde de
Prato
massa de
modelar
Massa de
modelar
Paulo Manzi

Figura A Figura B

Vá além:
• Usem a criatividade e modifiquem esse experimento. Vocês podem usar outras
partes duras de animais e plantas no lugar da concha. Podem também usar outros
materiais no lugar do gesso (argila, por exemplo).

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Projeto

111 Este projeto é recomendado no capítulo 18. Aborda-se neste projeto a ideia de que, mudando
as características de uma lente, alteramos as imagens produzidas por ela.

Uma lente de garrafa plástica


ATIVIDADE
EM GRUPO

Objetivo: Construir uma lente e investigar seu poder de ampliação de imagens.


Vocês vão precisar de:
• garrafa plástica transparente, com tampa de rosca, • toalha
sem rótulo e com as laterais lisas (recomendam-se • água
as descartáveis de refrigerante) • folha de jornal
Procedimento:
1. Encham completamente a garrafa com água. Fechem-na bem e enxuguem-na com
a toalha.
2. Coloquem a garrafa deitada sobre a folha de jornal, como mostra a figura abaixo.
Se houver bolhas de ar, é porque vocês não encheram a garrafa completamente.
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Nesse caso, repitam o item 1 deste procedimento.


3. Comparem as letras do jornal quando vistas diretamente ou quando vistas através
da garrafa com água.

diogo viegas

Vá além:
• Usem a criatividade e modifiquem esse experimento.
• Coloquem a garrafa sobre papel pautado de caderno e, usando as linhas como
referência, tentem avaliar (não é necessário precisão absoluta) qual é o poder de
ampliação da lente que vocês construíram, isto é, quantas vezes ela aumenta a
imagem. Descartem a água (em um jardim, por exemplo), providenciem outra garrafa
(bem lavada e seca) e encham com óleo de cozinha. Verifiquem se o óleo afeta o
poder de aumento da lente.
• Usem garrafas de diferentes tamanhos preenchidas com água. Investiguem se isso
afeta o poder de aumento da lente.

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O tema desta atividade, recomendada no capítulo 18, não poderia estar ausente de um livro de 7o ano:
o uso do microscópio.
ATIVIDADE
Aqui são apresentadas noções gerais do seu uso. As lâminas serão fornecidas por você, que deve usar o que
EM GRUPO
tem à mão para prepará-las, dependendo da realidade local de sua escola. Algumas lâminas de preparação

O uso do microscópio bastante simples são mostradas na seção Apro-


fundamento ao professor do capítulo 18, no
suplemento para o professor.
Objetivo: Conhecer as partes principais de um microscópio de luz e adquirir
noções sobre seu uso.
Vocês vão precisar de:
• um microscópio de luz • uma ou mais lâminas já preparadas
• uma fonte de luz artificial e entregues pelo professor

Atenção!
O microscópio é um instrumento caro e delicado.
Tome cuidado ao manuseá-lo.

Procedimento:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


1. Os microscópios podem variar em aparência, complexidade e poder de ampliação
de imagens. Todos, porém, têm alguns componentes básicos. Observem o micros-
cópio que o professor colocou sobre a mesa e comparem-no com o do desenho
abaixo. Não mexam nele por enquanto. Apenas identifiquem suas partes.
1  raço – Por onde devemos pegar o microscópio
B
ao transportá-lo.
3
2 Base – Deve ser colocada sobre superfície horizontal
e regular para que o instrumento não balance.
3 O  cular – É por onde olhamos para ver as imagens
ampliadas. Contém uma lente (ou conjunto de-
las) e é responsável por parte da ampliação.
4 Objetiva – Lente (ou conjunto delas) respon- 5
sável por parte da ampliação. Normalmente há
mais de uma objetiva, cada qual com diferente 6
poder de ampliação.
5 Canhão – Parte móvel que pode subir ou des-
7
cer, a fim de se obter uma imagem nítida do
4
objeto. 9
6 Parafuso macrométrico – Usado para movimen- 1 8
tar o canhão.
7 Parafuso micrométrico – Permite pequeninos
movimentos do canhão para melhorar a imagem. 10
Ausente nos microscópios mais simples.
8 Mesa – Onde se coloca a lâmina de vidro que
contém o objeto a ser ampliado.
9 Clipes (são dois) – Usados para prender a
Paulo Manzi

lâmina à mesa. 2
10 Espelho – Reflete a luz (de abajur, luminária etc.)
para dentro do canhão. Em alguns microscópios ■ Fonte: G. Stehli. The microscope and how to use it.
há uma lâmpada no lugar desse espelho. New York: Dover, 1960, p. 8, 11.

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2. Vamos conhecer alguns cuidados básicos que vocês devem ter com o microscópio.
• Quando forem transportá-lo, utilizem as duas mãos. Uma segura o braço do
microscópio e a outra deve ser colocada sob a base.
• O microscópio deve ser colocado numa mesa firme e longe da beirada, para que
não caia.
• Nunca encostem os dedos diretamente nas lentes ocular e objetiva, pois a gordura
— presente nas mãos — deixaria manchas difíceis de remover.
• Nunca usem luz solar como fonte de iluminação. Ela pode causar danos à sua
visão. Além disso, a luz solar é tão forte que impede a visualização de alguns
detalhes da imagem e pode, por causa do calor, matar pequenos seres vivos em
observação.
3. Agora vocês vão examinar uma lâmina entregue pelo professor. No centro dessa
lâmina de vidro está o objeto a ser visualizado. Ele está coberto por uma lâmina
mais fina de vidro, denominada lamínula.
Lamínula de vidro Objeto a ser visto
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Paulo Manzi
Lâmina de vidro

4. Comecem a observação com a objetiva de menor poder de aumento. Posicionem a


fonte de luz e o espelho de modo que vejam, pela ocular, um círculo bem claro.
5. Suspendam totalmente o canhão usando o parafuso macrométrico. Prendam a
lâmina nos clipes.
6. Usando o parafuso macrométrico, movimentem cuidadosamente o canhão até sua
posição mais baixa. Cuidado para a objetiva não tocar na lamínula, que pode se
quebrar.
7. Olhem pela ocular e, usando o parafuso macrométrico, suspendam o canhão
lentamente até conseguirem visualizar o objeto. Melhorem a imagem fazendo
pequenos ajustes com o parafuso micrométrico. Movimentem também o espelho,
pois pequenas variações de iluminação podem melhorar a imagem.
8. Vamos agora ampliar determinada parte da imagem. Primeiramente posicionem-
-na no centro do círculo, movendo a lâmina. Percebam que, para mover a imagem
para baixo, é preciso movimentar a lâmina para cima. Para mover a imagem para
a direita, é necessário movimentar a lâmina para a esquerda.
9. Mudem para a objetiva seguinte, de poder de ampliação maior que a anterior.
10. Abaixem o canhão, usando o parafuso macrométrico, até próximo da lamínula.
Cuidado para não quebrá-la.
11. Olhem pela ocular e, usando o parafuso macrométrico, suspendam o canhão
lentamente até conseguir visualizar o objeto. Melhorem a imagem fazendo pe-
quenos ajustes com o parafuso micrométrico. Movimentem também o espelho,
pois pequenas variações de iluminação podem melhorar a imagem.
12. Repitam os itens 8 ao 11 com a(s) próxima(s) objetiva(s), de maior poder de
ampliação.
13. Para observar outra lâmina, repitam este procedimento a partir do item 3.

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Este projeto, recomendado no capítulo 19, é sobre o parafuso de Arquimedes, invenção que apresenta várias
aplicações práticas, como, por exemplo, nas máquinas de colher grãos. Veja informações sobre o parafuso de ATIVIDADE
Arquimedes na seção Aprofundamento ao professor do capítulo 19, no suplemento para o professor.

O parafuso de Arquimedes
EM GRUPO

Objetivo: Verificar na prática como o parafuso, uma máquina simples, permite


levantar grãos.
Vocês vão precisar de:
• garrafa plástica descartável de 2 litros • caneta
• tesoura de pontas arredondadas • fita adesiva
• vareta cilíndrica de madeira • tigela
• cartolina • 1 quilograma de feijão cru
Procedimento:
1. Cortem ambas as extremidades da garrafa plástica de modo que obtenham um
cilindro de plástico (Figura A).
2. Desenhem, com auxílio do cilindro, seis círculos na cartolina, como mostra a

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


figura B.

ilustrações: Paulo MAnzi


Figura A Figura B

3. Com auxílio da vareta, desenhem um círculo menor no centro dos círculos grandes.
Recortem o contorno do círculo interno e do externo. Façam um corte unindo o
círculo interno ao externo, conforme a figura C.
4. Prendam os círculos com fita adesiva para fazer um parafuso, como mostra a
figura D.

Vareta de madeira
Fita adesiva

Figura C Figura D

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5. Colem com fita adesiva esse parafuso na vareta de madeira. Coloquem esse con-
junto dentro do cilindro de plástico; vejam a figura E. O que vocês montaram é
um parafuso de Arquimedes.
6. Verifiquem o princípio de funcionamento dessa invenção, usando-a para retirar
grãos de feijão de uma tigela, conforme a figura F.

paulo Manzi
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Figura E Figura F

Vá além:
• Pesquisem exemplos de utilidades práticas do parafuso de Arquimedes.

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