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Parte I Página
Deslocamento...............................................................2
O Deadweight...............................................................4
Peso para imergir um centímetro..................................6
Flutuabilidade................................................................8
Borda Livre....................................................................9
Cálculo do deslocamento em função do volume
Da carena e da densidade...........................................10
Parte II
Estabilidade estática.....................................................11
Posição do centro de gravidade de um peso................11
Parte III
Curvas de estabilidade estática....................................15
Parte IV
Estabilidade inicial.........................................................18
Parte V
Movimento do centro de gravidade...............................25
Parte VI
Angulo de banda permanente.......................................29
Parte VII
Movimento de G causado pela elevação de pesos......30
Parte VIII
Movimento de G causado pela presença de líquidos
Efeito da superfície livre................................................34
Parte IX
Alteração da estabilidade durante a viagem................36
Parte X
Trim e Compasso..........................................................37
Parte XI
Esforços estruturais.......................................................40
PARTE l
DESLOCAMENTO
"Todo corpo, total ou parcialmente imerso num fluido, recebe desse fluido, de baixo para cima, um empuxo igual ao peso do
fluido deslocado". (Princípio de Arquimedes)
Em um navio, a água exerce pressão em todas as direções que se encontram em uma direção vertical atuando de baixo
para cima, tendo como valor o peso do volume d'água deslocada. Essa força é denominada de força de empuxo.
Para que o navio flutue é necessário que haja um equilíbrio entre o peso do navio e o empuxo, isto é, que o peso do navio
seja igual ao peso da água deslocada. Esta é a razão de designarmos o peso do navio cor deslocamento, representado pela
letra D (Figura 1).
Onde:
Como o deslocamento do navio é igual ao peso da água deslocada, ao variarmos o peso do navio, o peso da água
deslocada se altera do mesmo valor.
O deslocamento é expresso em toneladas de 1000 quilos nos paises de sistema métrico decimal, e em toneladas longas
(2240 libras ou 1016 quilos) nos países que adotam o sistema inglês de medidas.
Podemos fazer uma análise gráfica do deslocamento em função do calado médio de um navio.
Ex.: Se o navio fosse uma barcaça retangular não teríamos uma curva no gráfico, mas sim uma reta semelhante â figura
abaixo. (Figura 2}
Como a área de flutuação do navio não é proporcional em todas as suas medidas de calado, o gráfico se apresenta como
uma curva mais acentuada, como vemos na figura abaixo. (Figura 3)
2 — qual o peso a ser embarcado para que o calado médio passe de 1,0m para 2,0m?
O DEADWEIGHT
Chama-se deadweight, ou porte bruto, à diferença entre os deslocamentos do navio completamente carregado e
completamente leve, ou seja, a soma de todos os pesos móveis que se podem embarcar ou desembarcar.
PB = Dmax - DL
D = Deslocamento leve
L
Chama-se porte líquido (PL) ao peso da carga que a embarcação pode transportar em determinada condição de
carregamento.
O valor do deadweight e do deslocamento do navio em diferentes calados pode ser obtido na tabela de deadweight.
Ex.: Consultando a tabela de deadweight determinar o deslocamento (D) e o deadweight (PB) para um calado de 2,0m.
Suponhamos dois planos de flutuação separados pela distância de um centímetro, como na figura acima. O volume que a
carena, parte mergulhada do navio, aumenta ao imergir um centímetro será:
V = AF . 0,01
V = volume
AF = área de flutuação
Como peso é volume vezes densidade, para variar o calado em um centímetro é necessário o seguinte TPC:
TPC = 0,01 . d . A
F
Onde:
d = densidade da água
AF = área de flutuação
E como vimos, a TPC varia de acordo com a área de flutuação, mas esta varia em função do calado, porque o navio não é
totalmente uniforme.
Resp.: 3,0 T
As TPCs obtidas de uma tabela de "deadweight" podem ser utilizadas a fim de se obter:
Ex.: Qual a variação do calado médio de 2,5m ao se desembarcar uma carga de 6 toneladas?
2. o peso da carga a ser carregada ou descarregada para produzir uma mudança desejada de calados.
Ex.: Qual a carga a ser embarcada a fim de variar o calado médio de 2,50m para 2,53?
FLUTUABILIDADE
Como vimos, anteriormente, para que o navio flutue é necessário que exista um equilíbrio entre a força de empuxo e o
deslocamento.
A flutuação é considerada positiva quando o volume de todos os espaços fechados e estanques do navio é maior que o
volume de carena, como nos mostra a figura n? 6. A parte tracejada é denominada de reserva de flutuação. Então, a reserva
de flutuação é a soma de todos os espaços fechados e estanques acima da linha d'água, ou seja, é uma flutuação
suplementar; a reserva de flutuação pode ser indicada em volume ou em peso, mas geralmente é apresentada em
percentagem de deslocamento.
O valor da reserva de flutuação (ou flutuabilidade) é muito importante pelo que se refere às qualidades náuticas do navio e,
sobretudo, ao seu comportamento em caso de alagamento.
BORDA LIVRE
Para segurança dos navios mercantes, durante a navegação, torna-se absolutamente necessário que seja estabelecida uma
linha a partir da qual não seja permitido carregar mais o navio, isto é, uma linha de carga máxima.
Essa linha, que corresponderá a uma imersão máxima, é definida como borda livre, que é a distância vertical entre o plano
de flutuação para a imersão máxima permitida e a intersecção da face superior do convés com a superfície exterior do
casco, no plano transversal a meio navio.
As linhas de carga são indicadas no costado a meio navio por meio de uma marca denominada marca de Plimsoll.(Plimsoll
foi um membro do parlamento inglês que promoveu a aprovação dessas marcas).
a) O navio deve ter uma reserva de flutuabilidade para resistir a uma avaria.
c) O navio não pode ser carregado de forma a reduzir a sua margem de segurança.
Podemos usar a tabela de "deadweíght" para obter a borda livre nos vários calados médios dados.
Ex.: Usando a tabela da fig. 4, qual a borda livre para um calado de 2,5m?
— Entra-se com o calado e lê-se diretamente o valor da borda livre em suas linhas correspondentes.
Resp.: 0,38m
O deslocamento é o peso do navio, que é igual ao peso do volume da água deslocada pela carena.
O peso do volume da água deslocada é igual ao volume de carena vezes a densidade do meio flutuante, ou seja:
D = V.d onde
D = deslocamento
V = volume
d = densidade
Observando essa equação, verificamos que o volume de carena do navio varia de acordo com a densidade do meio
flutuante, e portanto, o seu calado também varia. Essa ó a razão pela qual, quando o navio passa da água doce para
salgada, seu calado diminui, e da água salgada para doce seu calado aumenta.
Para fins de estudo, a densidade da água salgada é 1,025 e 1, para a água doce.
PARTE II
ESTABILIDADE ESTÁTICA
onde
→ →
P = força peso g = aceleração da gravidade
A resultante de todos os pesos em um corpo passa obrigatoriamente por seu centro de gravidade.
Em um navio, como não poderia deixar de ser, a resultante de todos os pesos tem seu ponto de aplicação num ponto
denominado centro de gravidade (notação G), que sempre atua na vertical e para baixo.
Da mesma forma, a parte mergulhada do navio, conhecida pelo nome de carena, recebe o efeito das forças de empuxo,
concentradas em um ponto de aplicação denominado centro de carena (notação B), que sempre atuam na vertical e para
cima.
A representação das forças que atuam em um navio adriçado (que está na condição de equilíbrio e não possui inclinação),
fica assim:
A posição do centro de carena (B) é alterada quando alteramos a forma do volume imerso, ou do volume de carena.
Observando as figuras 11 e 12, verificamos que o centro de carena B mudou a sua posição quando variamos o calado da
embarcação e quando ocorre inclinação.
Estabilidade é a propriedade que um navio tem de retornar à posição inicial de equilíbrio, após ter sido inclinado por uma
força externa.
Como foi explicado anteriormente, quando o navio aderna, o centro de carena (B) movimenta-se para o bordo em que o
navio adernou. As duas forças continuam atuando:
Fica formado um binário, cujo braço de alavanca, ou seja, a menor distância entre as duas forças, é GZ (figura 13). A esse
braço dá-se o nome particular de braço de estabilidade.
A estabilidade depende do comprimento de GZ, e ao efeito da forca do empuxo aplicada no braço de alavanca GZ denomina-
se momento de estabilidade, que é expresso pela equação:
D . GZ
PARTE III
Se um navio, devido a um motivo qualquer, aderna para BE, por exemplo, B sai de sua posição na mesma vertical de G e vai
para o bordo da banda, criando um binário restaurador. Continuando a adernar, os valores de GZ vão crescendo até chegar
a um ponto máximo, a partir do qual vão diminuindo até tornar-se igual a zero, quando dizemos que foi alcançado o limite de
estabilidade.
Isto pode ser demonstrado graficamente. No gráfico da figura 14, podemos ver os valores assumidos pelos GZ, para os
diversos ângulos de inclinação.
Como a variação do centro de carena (B) ocorre com a variação do calado, ou do deslocamento, para cada valor de calado
ou deslocamento para um navio, teremos diferentes curvas de estabilidade. (Ver figura 15).
Como podemos verificar através da figura acima, o GZ aumenta quando a sua posição é abaixada, ou seja, conforme
baixamos o centro de gravidade (G).
Sabemos que, aumentando o GZ (braço de estabilidade), aumentamos a nossa estabilidade; no entanto, não podemos
baixar muito o centro de gravidade (G), porque poderíamos reduzir muito a nossa borda livre, reduzindo, assim, a nossa
estabilidade.
A IMO (Organização Marítima Internacional)n, para fins de segurança determina valores mínimos dos braços de
estabilidade (GZ) para ângulos de inclinação correspondentes, que devem ser respeitados pelos governos.
PARTE IV
ESTABILIDADE INICIAL
ê um procedimento comum descrever a estabilidade de uma embarcação pela sua resposta à inclinação de pequenos
ângulos (até aproximadamente 7° a 10°). Se o movimento de balanço da embarcação é muito lento, dizemos que a
embarcação está com pouca estabilidade, como veremos a seguir.
Vejamos, agora, os pontos notáveis da estabilidade. Já conhecemos 2: o centro de gravidade (G) e o centro de carena (B).
O centro de carena, ao adernar o navio, descreve uma curva, BB'. O centro dessa curva, descrita pelas posições sucessivas
do centro de carena, chama-se metacentro, que é representado pela letra M.
A distância vertical entre o centro de gravidade e o metacentro tem o nome de altura metacêntrica representada pelas letras
GM.
Um navio possui estabilidade quando GZ e GM forem positivas. Nos pequenos ângulos, a distância GM varia na mesma e
exata propor-ção que G Z.
Para GM = 0 temos equilíbrio indiferente (ou neutro). O navio ficará adernado em qualquer posição da faixa de estabilidade
inicial.
Nesta condição de equilíbrio instável (figura 23), se a distância GM for pequena, o navio pode adernar para um bordo
qualquer, e encontrar uma posição de equilíbrio indiferente, ou estável. Se a GM for grande, o navio continuará a adernar até
emborcar.
Como dissemos no início, podemos verificar a estabilidade de uma embarcação através do seu comportamento em relação
aos balanços. Navios com GM pequeno, têm GZ pequenos, que ocasionam balanços lentos. Navios com GM grande, têm
GZ grande, ocasionando balanços rápidos.
O valor do posicionamento do metacentro em relação à quilha (KM) é obtido através de uma leitura feita na tabela de curvas
hidrostáticas. A tabela de curvas hidrostáticas nos dá diversos dados da estabilidade do navio. Um desses dados é a curva
de metacentros em função do calado médio do navio. (Ver figura 25).
Resp.: 2,85m
G M = altura metacêntrica
KM = altura do metacentro
em relação à quilha
KG = altura do centro de
Exemplo: utilizando a curva de metacentros transversais dada, calcular a GM para um calado de 1,4m e um KG de 2,0m.
A GM também pode ser verificada, experimentalmente, por duas experiências em águas tranqüilas:
1 — movendo pesos transversalmente no convés, de modo a inclinar o navio, e anotando-se o ângulo de inclinação.
PARTE V
Dentre as informações de estabilidade fornecida ao navio, temos a altura do centro de gravidade acima da quilha (KG) para
condições típi-cas de carregamento, a saber:
— todas as condições de serviço, na chegada, totalmente carregado (incluindo carga de convés, se apropriado).
O centro de gravidade (G) do navio se move quando movimentamos, embarcamos ou desembarcamos pesos no navio.
O centro de gravidade do navio movimenta-se no mesmo sentido do centro de gravidade dos pesos embarcados.
O centro de gravidade movimenta-se no sentido oposto ao do centro de gravidade dos pesos desembarcados.
O centro de gravidade movimenta-se paralelamente ao movimento de pesos existentes a bordo. (Ver figuras 31 e 32).
Quando necessário, o cálculo do movimento do centro de gravidade, quando pesos são embarcados ou desembarcados, é
feito através da seguinte equação:
EXERCÍCIOS
— Determinar o movimento do centro de gravidade, quando um peso de 100t é movido transversalmente na distância de 5m,
sabendo-se que o deslocamento do navio é de 5.000t.
Resp:0,1m
- Em um navio com KG = 7,0m e 9.500t de deslocamento, é embarcado um peso de 500t com centro de gravidade a 5,0m
em relação à quilha. Determinar o movimento do centro de gravidade.
Resp.: 0.1m
PARTE VI
Como vimos na parte IV, quando estudamos as condições de equilíbrio indiferente ou estável, verificamos que, se o "G"
elevar-se demasiadamente, o "GZ" torna-se negativo e o navio pode não permanecer adriçado.
Quando o "GZ" for negativo, o navio poderá adernar para um bordo ou outro e até emborcar, ou, alternativamente, ficar
estável com um certo ângulo de inclinação (banda). Esse ângulo é conhecido como ângulo de banda permanente. ( figura
34).
Quando o navio atinge um ângulo de banda permanente, a sua estabilidade se torna potencialmente perigosa, pois o navio
tenderá a emborcar facilmente sob a ação de forças externas, tais como ação de vagas ou vento. Essa banda permanente
pode ser demonstrada graficamente, assumindo valores para os "GZ", em diversos ângulos de inclinação.
PARTE VIl
Quando uma carga é içada através de um pau-de-carga ou guindaste do navio, a distância KG é aumentada no instante em
que a carga é içada (depois da perda de contato com o piso do porão) como verificamos na figura 36. Esta distância
permanecerá maior até o peso ser recolocado no ponto de origem.
Da mesma forma, se o ponto de içamento é elevado ou baixado, o centro de gravidade do navio também é elevado ou
baixado.
PARTE VIII
Se um tanque de um navio está totalmente cheio, seu efeito sobre o centro de gravidade do navio é o mesmo de um sólido
Figura 38. Movimento do centro de gravidade causado por um tanque completamente cheio de Iíquido
Se um tanque possuir uma superfície livre ou espaço vazio, a distância KG é aumentada de um valor significativo.
Figura 39. Movimento aparente do centro de gravidade causado por um tanque parcialmente cheio de líquido
O aumento do KG é afetado, principalmente, pela boca do tanque com superfície livre, e por essa razão os tanques dos
navios são construídos com compartimentos capazes de reduzir a boca da superfície livre: são compartimentos subdivididos.
Durante uma viagem, as superfícies livres podem ser mantidas em valores mínimos, mas, para isso, devem ser tomados
cuidados, como:
PARTE IX
Durante a viagem, o navio sofre variações em sua estabilidade, devido ao consumo de água, provisões, ou óleo, que
ocasionam a mudança da cota do metacentro, e principalmente a mudança do centro de gravidade, que ocasiona uma nova
altura metacêntrica, como podemos verificar na figura abaixo.
Figura 42. Efeito sobre a estabilidade do consumo normal durante uma viagem
PARTE X
TRIM OU COMPASSO
Quando o calado à ré é maior que o calado à vante o compasso é positivo e diz-se que o navio está "derrabado" ou
"apopado". Quando o calado à vante é maior que o calado à ré, o compasso é negativo e diz-se que o navio está "embicado"
ou "afocinhado".
O compasso varia quando movimentamos pesos longitudinalmente, quando embarcamos ou desembarcamos peso, etc. A
diferença entre dois compassos sucessivos é denominada variação de compasso.
Todo o peso embarcado, desembarcado ou movimentado a bordo no sentido longitudinal gera uma variação de calado. Essa
variação de calado é gerada por um momento conhecido como Momento Trimador de Compasso (MTC), que é o produto do
peso embarcado ou desembarcado pela distância á vante ou á ré do meio-navio; ou para pesos já existentes a bordo, como
o produto do peso movimentado pela distância percorrida para vante ou para ré.
O momento necessário para variar o Trim 1cm, representado por MTC nas tabelas de "deadweight" e curvas hidrostáticas, é
utilizado a bordo para fins de cálculo de variação de compasso.
Nesse estudo, faremos todos os cálculos como para navios pequenos, onde o centro de flutuação ou o centro da Trimagem
possa ser tomado como a meio-navio.
VT = --------------
MTC
d — distância
diminui o calado AV
O cálculo do novo calado em função do embarque, desembarque ou remoção de peso no sentido longitudinal é feito da
seguinte maneira:
2 — com o calado médio entra-se no plano de curvas hidrostáticas ou escala de porte e obtém-se o valor do MTC;
VT = T2 – T1
A principal finalidade do cálculo do Trim é evitar um efeito prejudicial na estabilidade do navio e ter noção de toda
estabilidade longitudinal do navio.
Exemplo: usando a tabela de "deadweight" (figura 4) determine a variação de compasso quando um peso de 2,0 toneladas é
movido longitudinalmente 7 metros para ré em um calado de 1,2m. = 220t
VT = 2,0 x 7 / 7 = 2,0 cm
PARTE XI
ESFORÇOS ESTRUTURAIS
Todo navio é solicitado em cada ponto pelo excesso do peso ou pelo excesso de empuxo, e pode haver em uma grande
extensão no sentido do comprimento, um desequilíbrio entre o peso do navio e o empuxo da água deslocada. Esses
esforços de flexão no sentido do comprimento tendem a estabelecer, no casco, deformações chamadas alquebra-mento e
tosamento ou contra-alquebramento.
Quando estão sob efeito do alquebramento, as chapas do fundo ficam comprimidas e as chapas do convés tracionadas.
Quando estão sob efeito do tosamento, ou contra-alquebramento, as chapas do fundo ficam tensionadas, e as chapas do
convés comprimidas.
Por essa razão é que as chapas do convés e do fundo do navio são reforçadas, por serem as principais resistências aos
esforços longitudinais.
O aço do qual é construído o navio é um material elástico, até um certo nível de esforço. Isto faz com que o navio altere suas
formas, de acordo com o carregamento e a variação do calado.
Por isso é que se deve ter atenção com o carregamento, quando alguns compartimentos estão cheios e outros vazios, pois a
combinação do carregamento desigual com a força de empuxo pode causar forças excessivas.
Os esforços longitudinais podem ser críticos, devido a uma possível má distribuição de pesos no sentido longitudinal; devido
ao mau estado do mar, ou, acidentalmente, por estar o navio parcialmente preso por encalhe.