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Preservativo

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Preservativo

Preservativo de látex

Informação

Tipo Barreira

Primeiro uso 1995 (poliuretano)


1912 (látex)
1855 (borracha)
Antiguidade (outros materiais)

Taxas de falha (ano, látex)

Uso perfeito 2%

Uso típico 10-18%

Utilização

Reversibilidade sim

Notas Verifique se a embalagem não foi violada


de alguma forma, como pequenas
perfurações, assim como a data de
validade do produto.

Vantagens e desvantagens

Proteção contra IST sim

Benefícios não há a necessidade de medicamentos


externos ou visitas ao médico

Riscos Pode ser danificado pelos lubrificantes à


base de óleo

Preservativo é um contraceptivo de barreira usado durante uma relação


sexualpara diminuir a probabilidade de ocorrência de uma gravidez e de
transmissão de infeções sexualmente transmissíveis.[1] A utilização de
preservativo diminui drasticamente o risco de
contrair VIH/SIDA, gonorreia, clamídia, tricomoníase e hepatite B.[1] Os
preservativos oferecem também proteção contra a transmissão de herpes
genital, vírus do papiloma humano (VPH) e sífilis.[1] Existem preservativos
masculinos e preservativos femininos.[2] O preservativo masculino tem a
vantagem de ser barato, de fácil utilização e estar associado a muito poucos
efeitos secundários, oferecendo ainda protecção acrescida contra doenças
sexualmente transmissíveis.[1]

O preservativo masculino é desenrolado no pénis erecto do homem antes da


relação sexual e forma uma barreira física, impedindo o sémen ejaculado de
entrar em contacto com o corpo do parceiro sexual. [3][1] Atualmente, a maioria
dos preservativos masculinos é fabricada em látex. Para pessoas com alergia
ao látex estão disponíveis preservativos de poliuretano ou borracha sintética.
[1]
 Os preservativos femininos são geralmente fabricados em poliuretano e
podem ser usados várias vezes.[3] Quando usado em todas as relações sexuais,
a taxa de gravidez entre as mulheres cujo parceiro sexual usa preservativo
masculino é de 2% por ano para uma utilização perfeita e 18% por ano para
uma utilização típica.[1][4] Os preservativos são também usados para recolha de
sémen em tratamentos de infertilidade. Uma vez que os preservativos são à
prova de água, elásticos e duráveis, são ainda utilizados para diversas
finalidades sem propósitos sexuais.

Desde o século XIX que os preservativos são um dos mais comuns métodos


contraceptivos em todo o mundo. A utilização de preservativos enquanto forma
de prevenir a transmissão de IST remonta pelo menos a 1564. [1] Em 1855
apareceram no mercado os primeiros preservativos de borracha, seguidos
pelos de látex na década de 1920.[5][6] Em todo o mundo, o preservativo é
o método contracetivo de eleição de cerca de 10% das pessoas que usam
algum tipo de contraceção.[7] A taxa de utilização é maior nos países
desenvolvidos.[7] Anualmente são vendidos entre seis a nove mil milhões de
preservativos.[8] Embora amplamente aceites na sociedade contemporânea, a
sua utilização gera ainda alguns focos de controvérsia. Os preservativos fazem
parte da lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial de Saúde,
uma lista com os medicamentos mais eficazes e seguros imprescindíveis
num sistema de saúde.[9]

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