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Sumário

Princípios do Direito Administrativo 03

Apresentação do Professor
Olá aluno!
Meu nome é Leonardo Torres, sou advogado, especialista em
Direito Público e leciono o Direito Administrativo há mais de 15 anos
para cursos preparatórios e Exame de Ordem. Para que você possa
alcançar seu objetivo de aprovação, desenvolvemos um guia de estudos
diferenciado, sintetizando apenas o conteúdo que cai na prova, de modo
direto e simplificado, com dicas, comentários, questões, posicionamentos
específicos da banca e principais tendências.
Com este material e acompanhando as videoaulas, você vai se
preparar muito melhor para o concurso dos seus sonhos!
Prepare-se. Tem muito conteúdo para estudar! Vamos fazer da
sua experiência de preparação algo agradável, não se preocupe! Tenha
muita paciência, dedicação e, principalmente, confiança!
Direito Administrativo
Príncipios do
Direito Administrativo
Prof: Leonardo Torres

Princípios do Direito Administrativo


Em face da organização do Estado, e pelo fato deste assumir funções primordiais à
coletividade, no interesse desta, fez-se necessário criar e aperfeiçoar um sistema jurídico
que fosse capaz de regrar e viabilizar a execução de tais funções, buscando atingir da
melhor maneira possível o interesse público visado. Devido à natureza desses interesses,
são conferidos à Administração direitos e obrigações que não se estendem aos particulares.
Logo, a Administração encontra-se numa posição de superioridade em relação a estes. A
Administração Pública, na maioria de suas relações, possui um regime jurídico diferenciado.
Para que possa exercer, de forma eficaz, as funções a ela determinadas, o interesse público está
sobreposto a interesses particulares. Tal regime denomina-se Regime Jurídico Administrativo.
Os princípios da Administração Pública são regras que surgem como parâmetros para a
interpretação das demais normas jurídicas. Têm a função de oferecer coerência e harmonia
para o ordenamento jurídico. Quando houver mais de uma norma, deve-se seguir aquela
que mais se compatibiliza com os princípios elencados na Constituição Federal, ou seja,
interpreta-se, sempre, consoante os ditames da Constituição.
Os princípios que a Administração deverá seguir estão dispostos no art. 37, caput, da
CF/88. O disposto no referido artigo constitucional é rol meramente exemplificativo; logo,
existem outros princípios que poderão ser invocados pela Administração, como o princípio
da supremacia do interesse público sobre o particular, o princípio da isonomia, entre outros.
Com relação à sua abrangência, os princípios básicos da Administração alcançam a
Administração Pública direta e indireta de quaisquer dos poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios (art. 37 da CF/88), possuindo, portanto, amplo alcance.
São cinco os princípios da Administração Pública previstos no Artigo 37, caput, da
Constituição Federal. Além destes princípios, há os previstos em legislações esparsas e os
definidos pelos doutrinadores.
Dispõe o Artigo 37, caput, da Constituição Federal:
Artigo 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e também ao seguinte:(…)
Moralidade: a atuação do administrador deve obedecer a padrões éticos e justos
de probidade e decoro. O princípio trata de tudo que está relacionado à moral e bons
costumes, ou seja, deve sempre reger-se de princípios e preceitos morais. Tendo como
objetivos não apenas cumprir as leis, mas sim o benefício da sociedade com determinado
ato, não podendo ser prejudicial ao bem comum, e buscar os melhores resultados para a
administração. ¹

¹https://jus.com.br/artigos/65618/principios-do-direito-administrativo
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Direito Administrativo
Príncipios do
Direito Administrativo
Prof: Leonardo Torres

Impessoalidade: o mérito dos atos pertence à Administração e não às autoridades


que as executam. Pode aparecer associado (ou utilizado como sinônimo) ao termo finalidade.
Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello: “a impessoalidade funda-se no postulado da
isonomia e tem desdobramentos explícitos em variados dispositivos constitucionais como o
artigo 37, II, que exige concurso público para ingresso em cargo ou emprego público”.

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